• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 7
  • Tagged with
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Avaliação laríngea e vocal em indivíduos com deficiência isolada do hormônio de crescimento (DIGH) / Laryngeal and vocal evaluation in isolated growth hormone deficiency (IGHD) individuals.

Barreto, Valéria Maria Prado 04 May 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The voice on congenital isolated growth hormone deficiency (IGHD) is commonly refered high pitched voice . However, vocal and laryngeal data are rare within literature. In Itabaianinha County, Northeast Brazil, it had been described the most extend kindred with severe IGHD due to a GH-realising hormone receptor (GHRHR) gene mutation. The aim of this descriptive transversal study was to evaluate vocal and laryngeal affections in this group. 23 subjects with IGHD were studied, being 6 males and 17 females They were submitted to an otorhinolaryngological evaluation and strobovideolaryngoscopic exam. Besides, a speech evaluation like hearing perception analysis (GRBAS scale) and objective voice evaluation (maximum phonatory time, s/z ratio and acoustic analysis) were also used. The results were performed using qui-square, exact Fisher and unpaired t test (p<0,05). The main vocal complaints were vocal fatigue (36,36%), hoarsenesses (31,81%), sore throat (27,27%), neckache (27,27%), phonatory pain (22,72%) and aphonia (18,18%). No male presented any complaint. Based on findings, vocal abuse (72,72%), etilism (45,45%) and smoking (36,36%) were considered like nocive habits to normal voice. 72,7% of the subjects presented abnormal voice and 27,3% were the normal ones. Amongst the abnormal voice, the mild/moderate grade was prevalent, with the presence of roughness, breathiness and strain. The strobovideoalaryngoscopic exam in 21 subjects showed laryngopharyngeal reflux signs (66,66%), functional dysphonia (52,38%), vocal nodules (23,80%) and vocal cysts (9,52%). There was significant association between vocal complaints and grade of abnormal voice. There weren t association between abnormal voice and laryngeal diseases; nocive habits and abnormal voice; nocive habits and laryngeal diseases; laryngopharyngeal reflux signs and functional dysphonia; vocal complaint and laryngeal diseases. The maximum phonatory time was lower than 10s and s/z ratio was 1,19. In acoustic analysis, fundamental frequency was 221,06 Hz in females and 204,67 Hz in males. There wasn t statistical dependency between genders showing high pitch and dominance IGHD effect above gender. There wasn t statistical dependency between normal and abnormal voice in acoustic analysis neither. Conclusions: Voice presents high pitch in both genders and the most commonly abnormalities were roughness, breathiness and strain. The mild/moderate grade was prevalent. Laryngopharyngeal reflux signs and functional dysphonia were the most reached diagnostics using strobovideolaryngoscopic exam. / A voz na deficiência isolada do hormônio de crescimento (DIGH) de início na infância é comumente referida como voz de caráter agudo, porém dados laríngeos e vocais são escassos na literatura. Na cidade de Itabaianinha-SE, no nordeste brasileiro, foi descrito o maior agrupamento familiar com DIGH severa, devido a uma mutação no gene do receptor do hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRHR). O objetivo do presente estudo foi avaliar alterações laríngeas e vocais nessa população, realizando-se um estudo transversal descritivo. Foram, então, estudados 23 indivíduos com DIGH, sendo 6 do sexo masculino e 17 do sexo feminino. Eles foram submetidos à avaliação otorrinolaringológica geral por entrevista e exame videolaringoestroboscópico. Avaliou-se também o grau de alteração na qualidade vocal, através da análise perceptivo-auditiva (escala GRBAS) e avaliação objetiva da voz (tempo máximo de fonação, relação s/z e análise acústica). Para comparação entre os achados, utilizou-se teste do quiquadrado e exato de Fisher (p<0,05) e entre os sexos, na análise acústica, teste t para amostras independentes (p<0,05). As principais queixas vocais relatadas foram cansaço vocal (36,36%), rouquidão (31,81%), pigarro (27,27%), dor cervical (27,27%), dor à fonação (22,72%) e perda da voz (18,18%). Nenhum indivíduo do sexo masculino apresentou queixa. Os principais hábitos nocivos à saúde vocal foram abuso vocal (72,72%), etilismo (45,45%), tabagismo (36,36%). Foram detectadas 72,7% de vozes alteradas e 27,3% de vozes normais. Dentre as alteradas, o grau leve/moderado foi preponderante, com presença de rouquidão/aspereza, soprosidade e tensão. A videolaringoestroboscopia foi realizada em 21 sujeitos e evidenciou sinais sugestivos de refluxo laringo-faríngeo (66,66%), disfonia funcional (52,38%), nódulos (23,80%) e cisto (9,52%). Houve também associação significativa entre queixas vocais e grau de alteração vocal. Porém, não houve associação significativa entre tipo de voz e doenças detectadas; hábitos nocivos e tipo de voz; hábitos nocivos e doenças detectadas; sinais sugestivos de refluxo laringofaríngeo e disfonia funcional; queixa vocal e doença. Na avaliação objetiva da voz, o tempo máximo de fonação foi abaixo de 10s em todas as variáveis e relação s/z de 1,19 . Na análise acústica, a freqüência fundamental foi 221,06 Hz, em mulheres, e 204,67 Hz, nos homens, sem diferença estatística, caracterizando um patamar agudo e um efeito dominante da DIGH sobre o sexo, nesta variável. Também não houve diferença estatística entre tipo de voz alterada e normal, nas variáveis da análise acústica. Conclusões: a voz foi aguda em ambos os sexos, sendo as alterações vocais mais freqüentes rouquidão/aspereza, soprosidade e tensão, grau leve/moderado. Os sinais sugestivos de refluxo laringo-faríngeo e disfonia funcional foram os achados mais comuns na videolaringoestroboscopia.
2

Qualidade de vida na deficiência isolada e genética do hormônio de crescimento (GH). Efeitos da terapia de reposição com o GH

Barbosa, Jorge Antônio Rodrigues 09 November 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Reduction in the quality of life (QOL) is commonly described in the growth hormone (GH) deficiency, with reports of benefits of GH replacement therapy in QOL. In most of the descriptions, GH deficiency is not isolated, of adult onset type and has multiple causes with its respective treatments that by themselves can influence QOL. In the present work we evaluated (QOL) by the questionnaire Questions on Life Satisfaction Hypopituitarism Module (QLS-H) in 20 adult with isolated deficiency of GH (IGHD) due to a mutation in the GH releasing hormone receptor gene (IGHD, 10 men) comparing with 20 controls (CO, 10 men). Additionally IGHD group was evaluated after 6 months of treatment with long acting GH (Nutropin Depot®, Genentech ) given subcutaneously every 15 days ( pGH) and after 12 months of its interruption (12M). There was not difference in the total score of QOL (TSQOL) among the groups IGHD and CO, 90(50,25) and 93 (79,25) respectively, median (interquartile range) and nor in any of the nine categories that composes the TSQOL. Similar results were obtained when data were analyzed by sex. Despite modest but significant trough serum insulin like growth factor I (IGF-I) increase GH treatment didn't influence TSQOL in pGH 100(51) and 12M 93(38). Only the score of perception of the satisfaction with the physical resistance increased (p=0,01) in the time pGH. In conclusion, genetic and lifelong DIGH doesn't reduce the QOL and the treatment with long-acting GH for 6 months didn't also influence it, in spite of the improvement of the perception of the satisfaction with the physical resistance, obtained with the treatment. / Redução na qualidade de vida (QV) é comumente descrita na deficiência do hormônio do crescimento (GH) com relatos de benefícios de terapia de reposição com o GH sobre a mesma. Na maioria das descrições, a deficiência do GH não é isolada, tem início na idade adulta e comporta múltiplas etiologias com seus respectivos tratamentos, os quais por si próprios podem influenciar a QV. No presente trabalho avaliamos a QV através do questionário Questions on Life Satisfaction Hypopituitarism Module (QLS-H) de 20 indivíduos adultos com deficiência isolada do GH devido a uma mutação no gene do receptor do hormônio liberador do GH (DIGH, 10 homens) comparando com 20 controles (CO, 10 homens). Adicionalmente o grupo DIGH foi avaliado após 6 meses de tratamento com GH de depósito ministrado subcutâneo a cada 15 dias (após GH) e após 12 meses da sua interrupção (12M). Não houve diferença no escore total de qualidade de vida (ETQV) entre os grupos DIGH e CO, 90(50,25) e 93 (79,25), respectivamente, mediana (distância interquartilica) e nem em alguma das nove categorias que compõem o ETQV. Resultado semelhante foi obtido quando analisado por sexo. Apesar de modesto, mas significante aumento dos níveis de vale do fator de crescimento semelhante a insulina tipo I (IGF-I), o tratamento com GH não influenciou o ETQV após GH 100(51) e 12M 93(38). Apenas o escore de percepção da satisfação com a resistência física aumentou (p=0,01) no tempo após GH. Em conclusão, DIGH genética e vitalícia não reduz a qualidade de vida e o tratamento com GH de depósito durante 6 meses também não a influenciou, apesar da melhora na percepção da satisfação com a resistência física obtida com o tratamento.
3

Morfologia e função tireoideanas na deficiência isolada de hormônio do crescimento / MORPHOLOGY AND FUNCTION THYROID IN HORMONE THE ISOLATED DEFICIENCY OF THE GROWTH

Alcântara, Marta Regina Silva de 25 July 2005 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / There are complex relationships between GH system and hypothalamic-pituitarythyroid axis. Thyroid hormones play a fundamental role in the initiation and maintenance of somatic growth and are important in the regulation of several growth factors. The relationship between goiter and acromegaly is well known, but the unique study of thyroid volume in the growth hormone deficiency has shown reduced thyroid volume in hypopituity patients. The aim of this study was to asses the morphology and thyroid function in adults patients with isolated growth homone deficiency (IGHD) due to a mutation in the receptor of growth hormone releasing hormone (GHRH) of Itabaianinha. MATERIAL AND METHODS: 3 groups were studied: Group 1 - 24 individuals with IGHD ( MT/MT; 9M/15F, 43,7±15,8anos); Group 2 18 individuals heterozygous (WT/MT; 8M/10F, 51,1±16,5anos); Group 3 18 normal homozygous (WT/WT; 7M/11F, 41,8±15anos). The subjects have done thyroid ultrassonography, avaliation of body composition, thyroid hormones (T3, T4, free T4, TSH), AAM and IGF-I. Statical analysis was made using ANOVA and spearmam correlation index. RESULTS: The group 1 (IGHD) had reduced weight, height, sds h/a, body surface, IGF-I and fat free mass with higher fat mass percent than groups 2 and 3. Group 1 (IGHD) had smaller T3 than group 3 (1,12 ± 0,23 x 1,43 ± 0,2; p < 0,05) (normal control) and higher free T4 than groups 2 (1,2 ± 0,25 x 0,94 ± 0,18; p<0,05) and 3 (1,2 ± 0,25 x 1,01 ± 0,22; p< 0,05) with tendency of higher TSH than group 3. The group 2 had smaller sds h/a (-2,44 ± 1,19 x -1,51 ± 1,2, p<0,05) and IGF-I than group 3 (138,2 ng/ml ± 122,3 x 290,2 ± 160,7; p <0,05). The thyroid volume was smaller in the group 1 (3,59 mL ± 2,09) than group 2 (5,9 mL ± 2,3; p<0,003 ) and 3 (9,24 mL ± 3,12; p<0,0001). The group 2 (heterozygous) had smaller thyroid volume than group 3 (normal homozygous) (p<0,003). When thyroid volume was corrected for body surface, the difference between thyroid volume in groups 1 (3,16 ml ± 1,69) and 2 (3,97 ml ± 1,68) dissapeared. The thyroid volume had positive correlation with IGF-I (r=677; p<0,0001), weight (r= 0,688; p<0,0001), body surface (r=0,678; p=0,000), fat free mass (r=0,717; p<0,0001) e height (r=0,748; p<0,0001) and negative correlation with free T4 (r = -0,278; p < 0,04 )and fat mass percentual (r = -0,631; p < 0,0001) when analysed the total of 46 individuals. When analysed only the IGHD individuals the positive correlation had persisted with fat free mass (r=0,432; p<0,05), height (r=0,489;p<0,02) and body surface (r=0,625; p=<0,02). CONCLUSION: The finding of smaller thyroid volume in GHD and in heterozygous subjects, and its correlation with height and serum IGF-1 indicate a critical role of GH in the determination of the volume of the thyroid gland. / Há complexas relações entre o sistema GH-IGF-I e o eixo hipotalâmico-pituitáriotireoideano. Os hormônios tireoideanos são importantes na iniciação e manutenção do crescimento somático e na regulação de vários fatores de crescimento. A relação entre bócio e acromegalia é bem conhecida, mas o único estudo de volume tireoideano na deficiência de hormônio do crescimento mostrou volume tireoideano reduzido em pacientes com hipopituitarismo. O objetivo deste estudo é avaliar a morfologia e função tireoideanas em adultos afetados com DIGH devido a mutação no receptor do GHRH de Itabaianinha e em heterozigotos para a mesma mutação. Casuística e Métodos: Foram estudados 3 grupos: Grupo 1 - 24 indivíduos com DIGH (MT/MT; 9M/15F, 43,7±15,8anos); Grupo 2 18 indivíduos heterozigotos (WT/MT; 8M/10F,51,1 ±16,5anos); Grupo 3 18 homozigotos normais (WT/WT; 7M/11F, 41,8±15anos). Os indivíduos realizaram ultrassonografia da tireóide, avaliação da composição corporal, hormônios tireoideanos (T3, T4, T4 livre), TSH, AAM e IGF-I. comparação entre os grupos foi feita através de Anova e correlações através do coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: O grupo 1 (DIGH) apresentaram menor peso, altura, edp a/i, superfície corpórea, IGF-I e massa magra, além de maior porcentagem de massa gorda em comparação com os grupos 2 e 3. O Grupo 1 apresentou também menores níveis de T3 que o grupo 3 (1,12 ± 0,23 x 1,43 ± 0,2; p < 0,05) e maiores níveis de T4 livre que os grupos 2 (1,2 ± 0,25 x 0,94 ± 0,18; p<0,05) e 3 (1,2 ± 0,25 x 1,01 ± 0,22; p< 0,05), com tendência a maiores concentrações de TSH em relação ao grupo 3. O grupo 2 apresentou menor edp a/i (-2,44 ± 1,19 x -1,51 ± 1,2, p<0,05) e IGF-I em relação ao grupo 3 (138,2 ng/ml ± 122,3 x 290,2 ± 160,7; p <0,05). O volume tireoideano foi menor no grupo 1 (3,59 mL ± 2,09) em comparação ao grupo 2 (5,9 mL ± 2,3; p<0,003) e 3 (9,24 mL ± 3,12; p<0,0001). O gropo 2 (heterozigotos) apresentou menor volume tireoideano que o grupo 3 (homozigotos normais) (p<0,003). Quando o volume tireoideano foi corrigido por superfície corpórea, a diferença do volume tireoideano entre os homozigotos afetados (3,16 ml ± 1,69) e heterozigotos (3,97 ml ± 1,68) desapareceu. O volume tireoideano apresentou correlação positiva com o IGF-I 1 3 (r=677; p<0,0001), peso (r= 0,688; p<0,0001), superfície corpórea (r=0,678; p<0,0001), massa magra (r=0,717; p<0,0001) e altura (r=0,748; p<0,0001) e correlação negativa com percentual de massa gorda (r = -0,631; p < 0,0001) e T4 livre (r = -0,278; p < 0,04 ) quando analisados o total de 46 indivíduos. Quando analisados apenas o grupo 1, persiste as correlações positivas com massa magra (r=0,432; p<0,05), altura (r=0,489;p<0,02) e superfície corpórea (r=0,625; p=<0,02). CONCLUSÃO: O achado de menor volume tireoideano nos indivíduos com DIGH e heterozigotos e suas correlações com altura e IGF-I indicam um papel crítico do GH na determinação do volume da glândula tireoideana.
4

Avaliação dos picos de hormônio do crescimento nos testes de estímulo com insulina e clonidina em pacientes com diagnóstico de baixa estatura

PINTO, Carlliane Lima e Lins 28 December 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-06-06T15:05:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AvaliacaoPicosHormonio.pdf: 2169494 bytes, checksum: 0e4cd9b130002323eb3e56d35597841a (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-12T13:22:25Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AvaliacaoPicosHormonio.pdf: 2169494 bytes, checksum: 0e4cd9b130002323eb3e56d35597841a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-12T13:22:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AvaliacaoPicosHormonio.pdf: 2169494 bytes, checksum: 0e4cd9b130002323eb3e56d35597841a (MD5) Previous issue date: 2016-12-28 / A baixa estatura (BE) é uma importante causa de encaminhamento para avaliação na endocrinologia pediátrica. A deficiência do hormônio do crescimento (DGH) precisa ser considerada quando outras causas de BE são excluídas, porém há limitações quanto ao estabelecimento de seu diagnóstico definitivo, sendo assunto de vários debates e controvérsias. Apesar de muito questionados, os testes de estímulo de GH ainda são considerados o padrão para a confirmação diagnóstica de DGH. O presente estudo objetivou avaliar a sensibilidade, especificidade e acurácia dos diferentes pontos de corte de pico de GH utilizados para o diagnóstico de DGH, sob o estímulo do teste de tolerância à insulina (TTI) e do teste da clonidina, além de identificar o melhor nivel de pico de GH para confirmar o diagnóstico por meio da abordagem da curva ROC (Receiver Operating Characteristics). Para este fim, foi realizado um estudo retrospectivo e de caráter observacional, a partir da coleta de dados clínicos e laboratoriais de 62 pacientes do serviço de endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). O padrão-ouro considerado para análise de desempenho dos pontos de corte em ambos os testes de estímulo de GH foi a resposta terapêutica. Assim, 26 pacientes que obtiveram acréscimo de altura de pelo menos 0,3 desvio-padrão ao final de um ano de tratamento com o GH recombinante humano (rhGH) foram classificados como DGH. Os pacientes que não obtiveram esse ganho foram classificados como não-DGH. Ambos os grupos partiram de estaturas médias semelhantes (p = 0,8155) e obtiverem ganho de estatura ao final do acompanhamento, porém esse ganho foi maior no grupo DGH em comparação ao não-DGH (20,5 ± 14,8 cm vs. 9,2 ± 6,7 cm, respectivamente; p = 0,0064). O grupo DGH apresentou pico mediano de GH significativamente menor em relação ao grupo não-DGH em ambos os testes (p < 0,0001). Foram definidas sensibilidade, especificidade e acurácia dos pontos de corte 3, 5, 7 e 10 ng/mL no TTI e no teste da clonidina, não sendo observada superioridade de um teste sobre o outro. Adicionalmente, foram encontrados os pontos de corte 7,92 ng/mL e 6,78 ng/mL para o TTI e teste da clonidina, respectivamente, a partir da construção da curva ROC, representando os níveis de pico de GH mais sensíveis e específicos para o diagnóstico de DGH. Concluímos que os pontos de corte encontrados neste estudo poderão representar uma ferramenta emergente na seleção de pacientes que provavelmente se beneficiariam do tratamento com rhGH, sendo eles DGH por uma causa conhecida ou mesmo DGHI. / Short stature (SS) is an important referral cause for evaluation in pediatric endocrinology. Growth hormone deficiency (GHD) needs to be considered when other causes of BE are excluded, but there are limitations in establishing its definitive diagnosis, being the subject of several debates and controversies. Although highly questioned, GH stimulation tests are still considered the standard for the diagnostic confirmation of GHD. The present study aimed to evaluate the sensitivity, specificity and accuracy of the different GH peak cut-off points for diagnosis of GHD, in response to stimulus by insulin tolerance test (ITT) and clonidine test, in addition to identifying the best GH peak level to confirm diagnosis using a Receiver Operating Characteristics (ROC) curve analysis. For this purpose, a retrospective and observational study was carried out. Clinical and laboratory data from 62 patients at the endocrinology department of the Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) were collected. The gold standard considered for performance analysis of cut-off points in both GH stimulation tests was the therapeutic response. Thus, 26 patients who achieved a height increase of at least 0,3 standard-deviation at the end of one year of treatment with recombinant human GH (rhGH) were classified as GHD. The remaining patients who did not obtain this gain formed the group called non-GHD. Both groups had similar mean height (p = 0,8155) and gained height at the end of follow-up, but this gain was higher in the GHD group compared to the non-GHG group (20,5 ± 14,8 cm vs. 9,2 ± 6,7 cm, respectively, p = 0,0064). GHD group had a significantly lower meddle GH peak than the non-GHG group in both tests (p <0,0001). Sensitivity, specificity and accuracy of cut-off points 3, 5, 7 and 10 ng/mL were defined in the TTI and in the clonidine test, and there was no superiority of one test over the other. In addition, the cut-off points found were 7,92 ng/mL and 6,78 ng/mL in the TTI and clonidine test, respectively, based on the construction of the ROC curve, representing the most sensitive and specific GH peak levels for the diagnosis of GHD. We conclude that the cut-off points found in this study may represent an emerging tool in the selection of patients who would probably benefit from treatment with rhGH, both in cases of GHD for a known cause and in cases of IGHD.
5

Avaliação do climatério nas mulheres com deficiência isolada do hormônio de crescimento em Itabaianinha-SE

Menezes, Menilson 28 July 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The impact of isolated growth hormone deficiency (IGHD) in physiology and clinical presentation of climateric it s not known. Climateric state in normal persons, presents hormonal profile alteration, principally increase in FSH and estradiol decrease, characterizing a hypergonadotrophic and hypoestrogenic state, due to the ovarian follicular decrease. IGHD limits linear growth, but overcoat to accented diminution of insuline like growth factor (IGF1) and consequently promote alteration in muscle, bone, fat, glucosis metabolism and corporal mass index. Our objectives are evaluating intensity of climateric symptoms, hormonal alterations, and metabolic alterations and identify morbidity on this period. It was realized transversal cut study in two groups. Goup 1 with 7 persons with isolated growth hormone deficiency in Itabaianinha-SE city , homozygots to growth hormone receptor s mutation. Group 2, with 13 persons with normal growth hormone. All persons with age between 40 and 65 years old and FSH above 20mUI/ml. It was utilized clinical card, Kupperman s menopause index, blood dosage of FSH, LH, prolactin, estradiol, total cholesterol, LDL, HDL, triglycerides and glycemia. Oncotic colpocytology and image exams like pelvic ultra-sound, mammography and mammary ultra-sound. Statistical analyses were provided by hypotheses comparation utilizing SPSS software, version 12. To comparate variables media, T-Student, Mann-Witney and frequency test x2 was utilized, with p<0.05. Results presented antropometric data, like weight and high, IGHD (36.41kg ± 7.29 and 117cm ± 4.08) and control (62.26kg ± 11.42 and 154.12cm ± 6.38) with p<0.05. Kupperman s menopause index in IGHD and control groups had small intensity (13.20 ± 9.30 and 16.00 ± 10.50). In climateric symptoms proportion of insomnia in IGHD and control groups (57% and 46%) with p=0.053. Reproductive aspects in IGHD and control groups presented, in menarche age (17 and 13 years old, with p<0.05), first sexual relationship age (28 and 19 years old, with p=0.065), gestation number (2 and 5, with p<0.05). Hormonal profile characteristic for climateric, just prolactin in IGHD and control groups (3.90ng ± 1.90 and 6.60ng ± 3.26) p<0.05. On metabolic profile, glycemia in IGHD and control groups (105.90mg/dl ± 13.40 and 91.43mg/dl ± 13.18) with p<0.05, showing IGHD group biologically being the group probally disglycemic. Uterus volume in IGHD and control groups (42.30cm3 ± 9.78 and 88.68cm3 ± 63.13) were normal, but IGHD group presented this volume in minumum limit of normality. In IGHD and control groups, endometrial volume (0.64cm ± 0.14 and 0.67cm ± 0.30) and ovary volume (3.13cm3 ± 1.52 and 4.00cm3 ± 2.85) had not significance. Mammography in IGHD group 85,2% BI-RADS 1 normal breast and 61.5% in control group. Oncotic colpocytology in IGHD group presented inflammatory process 42.9% and in control group 61.5%. Conclusion: Climateric in IGHD patients had not presented differences in clinical aspects and hormonal profile. However, morbidity in IGHD group was benign with breast cysts, vaginal inflammation, tendency to a small hypertension and disglycemia. / O impacto da deficiência isolada do hormônio de crescimento na fisiologia e na apresentação clínica do climatério não é conhecido. O climatério em indivíduos normais apresenta alteração do perfil hormonal, principalmente elevação do FSH e diminuição do estradiol, caracterizando um estado hipergonadotrófico e hipoestrogênico, decorrência da diminuição folicular ovariana. A deficiência isolada do hormônio de crescimento tem como pressuposto a limitação do crescimento linear, mas, sobretudo leva diminuição acentuada do fator de crescimento semelhantes à insulina (IGFI) e como conseqüência promove alteração no metabolismo muscular, ósseo, da gordura, do hidrato de carbono e do índice de massa corpórea. O nosso objetivo é avaliar a intensidade da sintomatologia do climatério, as alterações hormonais, metabólicas e identificar morbidade própria deste período. Foi realizado um estudo de corte transversal em dois grupos. O grupo 1 com 7 indivíduos com deficiência isolada do hormônio de crescimento da cidade de Itabaianinha-SE, homozigotos para mutação do receptor do hormônio de crescimento (GHRH-R) e o grupo 2 com 13 indivíduos com GH normal. Todos com idade dos 40 aos 65 anos e FSH acima de 20mUI/ml. Foram utilizados ficha clínica, índice de menopausa de Kupperman, dosagem sérica de FSH, LH, Prolactina, estradiol, colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeos e glicemia. Colpocitologia oncótica e exames de imagem como ultra-sonografia pélvica, mamografia e ultra-som mamário. Análise estatística através de teste de comparação de hipóteses utilizando programa estatístico SPSS versão 12. Para comparação das medias das variáveis, T-Student, Mann-Whitney e teste de freqüência x2. O valor do p<0,05 foi estatisticamente significante. Os resultados apresentaram os dados antropométricos, como peso e altura, DIGH (36,41 kg ±7,29 e 117 cm ± 4,08) e controle (62,26kg ± 11,42 e 154,12 cm ± 6,38) com p<0,05 e a pressão sistólica foi discretamente elevada no DIGH e controle (131,43 ± 19,52 e 129,23 ± 12,56) embora não significante. Índice de Kupperman no grupo DIGH e controle (13,20 ± 9,30 e 16,00 ± 10,50) intensidade leve. Nos sintomas climatéricos a proporção insônia nos grupos DIGH e controle (57% e 46%) com p = 0,053. Os aspectos reprodutivos no grupo DIGH e controle apresentaram a idade da menarca (17 anos e 13 anos com p < 0,05), a idade da primeira relação sexual (28 anos e 19 anos com p = 0,065), número de gestação (2 e 5 gestações com p<0,05), número de parto (2 e 5 partos com p<0,05). O perfil hormonal típico do climatério, apenas a prolactina nos grupos DIGH e controle (3,90 ng ± 1,90 e 6,60 ng ± 3,26) p<0,05 foi significante. No perfil metabólico a glicemia nos grupos DIGH e controle (105,90mg/dl ± 13,40 e 91,43mg/dl ± 13,18) com p<0,05, sendo o grupo DIGH parcialmente disglicêmico. O volume do útero no grupo DIGH e controle (42,30 cm³± 9,78 e 88,68 cm³± 63,13) embora volume normais, o grupo DIGH apresentou volume no limite inferior de normalidade com p<0.05. No grupo DIGH e controle o volume endometrial (0,64 cm ± 014 e 0,67cm ± 0,30) e o volume dos ovários (3,13 cm³± 1,52 e 4,00 cm³± 2,85) não foram significativos. A mamografia no grupo DIGH 85,2% BI-RADS 1 mamas normais e no grupo controle foi de 69,24%. A colpocitologia oncótica no grupo DIGH apresentou processo inflamatório 42,9% e no grupo controle 61,5%. Conclusão: o climatério de portadoras de DIGH não apresentou diferenças nos aspectos clínicos e no perfil hormonal. Entretanto, a morbidade no grupo DIGH foi de caráter benigno como cisto mamário, vaginite, tendência à hipertensão leve e disglicemia.
6

Efeito do tratamento com hormônio de crescimento na baixa estatura idiopática com deficiência moderada do GH ou insensibilidade parcial ao GH / Effect of the treatment with growth hormone in idiopathic short stature with moderate GH deficiency or partial GH insensitivity

Cardoso, Daniela Felix 01 June 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Idiopathic Short Stature is a heterogeneous set of conditions without obvious hormonal changes or defined etiologies. It may include the partial insensitivity to GH (PGHI) and the moderate GH deficiency (MGHD), both of them with low concentrations of growth factor like insulin type I (IGF-I) and hyper or sub-answer of GH on tests of stimulation, respectively. The objective of this study is to assess the response to treatment with GH in PGHI and MGHD, comparing them twith the results obtained in a group with severe GH deficiency (SGHD). It was studied in PGHI (GH peak ≥18 ng/ml) 20 individuals (14 boys), 12.07 (2.57-year-old); in MGHD (GH peak between 5 and 10 ng/ml) 12 (7 boys), 10.73 (1.79-year-old); and in SGHD (GH peak lower than 5 ng/ml) 19 (10 boys), 10.90-(3.51) yearold, treated with GH for one to ten years. The initial and present GH doses were, respectively, 43.33(10.00) and 49.61 (12.90) μg/kg/day in SGHD, 50.27 (11.76) and 57.27 (15.83) μg/kg/day in MGHD; and50.18 (6.99) and 55.66 (9.61) μg/kg/day in PGHI. The standard deviation score (SDS) of initial height of the SGHD group was lower than MGHD group (p< 0.01) and PGHI group (p <0.001).The SDS of initial IGF-I of SGHD was similar to MGHD and lower than PGHI group (p<0.0001).The initial bone age (BA) in SGHD group was similar to MGHD and lower than PGHI group GH (p < 0.01). GH treatment has brought about a lower increase in the height SSD and in the IGF-I SSD (both, p < 0.05) and in the bone age (p< 0.01) in the PGHI group than in the SGHD group, probably due to the more accentuated height deficit in the SGHD group and lower IGF-I increase in the PGHI group. Treatment response was similar in MGHD and SGHD groups. The lowest height gain in the PGHI suggests that the partial GH insensitivity needs higher GH doses to be effective. / A baixa estatura idiopática é um conjunto heterogêneo de condições sem evidentes alterações hormonais ou etiologias definidas. Pode incluir a insensibilidade parcial ao GH (IPGH) e a deficiência moderada de GH (DMGH), ambas com concentrações baixas de fator de crescimento semelhante à insulina tipo I (IGF-I) e hiper ou sub-resposta do GH aos testes de estímulo, respectivamente. O objetivo do presente trabalho é avaliar a resposta ao tratamento com GH na IPGH e DMGH, comparando-as com os resultados obtidos na deficiência grave de GH (DGGH). Foram estudados no grupo IPGH (pico de GH ≥18 ng/ml), 20 indivíduos (14 meninos), com 12,0 (2,57) anos de idade; no grupo DMGH (pico de GH entre 5 e 10 ng/ml), 12 (sete meninos), com 10,73 (1,79) anos; e no DGGH (pico de GH < 5 ng/ml), 19 (10 meninos), com 10,90 (3,51) anos, tratados com GH por um a dez anos. As doses de GH iniciais e atuais foram, respectivamente, 43,33 (10,00) e 49,61 (12,90) μg/kg/dia no DGGH; 50,27 (11,76) e 57,27 (15,83) μg/kg/dia no DMGH; e 50,18 (6,99) e 55,66 (9,61) μg/kg/dia no IPGH. O escore de desvio-padrão (EDP) da altura inicial do grupo DGGH foi menor do que no DMGH (p< 0,01) e no IPGH (p <0, 001). O EDP do IGF-I inicial do grupo DGGH foi similar ao DMGH e menor do que o do IPGH (p< 0, 0001). A idade óssea inicial no grupo DGGH foi similar ao DMGH e menor do que a do grupo IPGH (p < 0,01). O tratamento com GH propiciou um menor incremento no EDP da altura e no EDP do IGF-I (ambos, p < 0,05) e na IO (p< 0,01) no grupo IPGH do que no DGGH, provavelmente refletindo o maior déficit estatural no grupo com DGGH e menor aumento do IGF-I no grupo IPGH. A resposta ao tratamento nos grupos DMGH e DGGH foi semelhante. O ganho estatural menor no grupo IPGH sugere que a insensibilidade parcial ao GH necessitaria de doses mais altas de GH para ser vencida.
7

Proteína C reativa na deficiência isolada monogênica do hormônio de crescimento

Marques-santos, Celi 12 September 2006 (has links)
The present research has the objective to determinate the seric PCR concentrations in the monogenic isolated deficiency of the growth hormone (DIGH), test the hypothesis that DIGH is associated to the exacerbation of the inflammatory profile, identify the PCR elevation predictors, and evaluate the existence of an association between PCR and premature atherosclerosis. The growth hormone (GH) has as its main function the post-natal longitudinal growth; it interferes in the bone apposition, muscle mass growth, opposes to the action of insulin in the carbohydrates and lipids metabolism, and, in the cardiovascular system, helps the vascular and myocardial remodeling. IGF-I, GH primary mediator, plays a fundamental role in the growth regulation, cellular apoptosis and differentiation. The GH/IGF-I axis acts in the resistance to insulin and phenotypical expression of cardiovascular risk factors, associated to metabolic syndrome. IGF-I avoids the endothelial dysfunction, causes the increase of sensitivity to insulin, and avoids post-prandial dyslipidemia, besides presenting anti-inflammatory and anti-apoptotic activities. The decrease of IGF-I is associated to premature atherosclerosis and high cardiovascular risk. IGF-I role is controversial and its increase is related to the premature atherosclerosis in carotids. The deficiency of GH is associated to the increase of cardiovascular and brain vascular mortality. The inflammation plays an essential role in the atherosclerosis physiopathology from its initial phase up to atherotrombotic events in acute coronary syndromes. C - reactive protein, acute phase reagent of the inflammation, is produced by the liver, due mainly to the interleukin-6 stimulus. As a predictor and a mediator of atherosclerosis, among all circulating inflammatory markers, it is the most stable, the most studied and the one which presented the most constant relationship to future cardiovascular risk in various clinical situations, including asymptomatic individuals. In Itabaininha, Sergipe state we described a population with DIGH, with extremely low levels of IGF-I, high LDL-c and systolic arterial pressure and central obesity, a cluster of risk factors, highly susceptible to atherosclerosis ideal to this research. From this population, eighteen individuals were studied, eight male and ten female, with an average age of 45, compared to a control group composed of twenty individuals of the same region. After the clinical and metabolic characteristics were analyzed, the most relevant results were: PCR showed a meaningful difference between the groups (4,9 mg/l (4,7) vs 1,4 mg/l (2,2)); and IGF-I extremely low (1,0 ng/ml (1,0) vs 164,0 ng/ml (135,0)). The group predicts that PCR is independent from the other metabolic variables (R² = 0, 42), and that IGF-I is the main responsible for the increase of PCR in the DIGH. No association between PCR and the intimatemedia thickness of the carotids could be observed. Conclusion: it was demonstrated that the DIGH present high levels of PCR when compared to the control group; the variable group predicts this variation and IGF-I is the main responsible for the PCR variability. High PCR is not associated to premature atherosclerosis in this high risk differentiated group. / Esta pesquisa demonstra de forma original o grau de inflamação relacionado à deficiência isolada monogênica do hormônio de crescimento (DIGH) através da determinação das concentrações plasmáticas da proteína C reativa (PCR), testa a hipótese de a DIGH estar associada à exacerbação do perfil inflamatório, identifica os preditores da elevação da PCR e avalia a associação de inflamação com aterosclerose precoce. O hormônio de crescimento (GH) tem como função principal, o crescimento longitudinal pós-natal; interfere na aposição óssea, crescimento da massa muscular, opõe-se à ação da insulina no metabolismo dos carboidratos e lipídios e, no aparelho cardiovascular, atua no remodelamento miocárdico e vascular. A sua deficiência está associada ao aumento de mortalidade por doenças cardio e cérebro vasculares. O IGF-I, mediador primário do GH, desempenha papel fundamental na regulação do crescimento, diferenciação e apoptose celular. O eixo GH/IGF-I interfere quanto à resistência à insulina e na expressão fenotípica dos fatores de risco cardiovasculares, associados à síndrome metabólica. O IGF-I evita a disfunção endotelial, promove o aumento da sensibilidade à insulina previne a dislipidemia pós-prandial, além de possuir atividade anti-inflamatória e antiapoptótica. A diminuição do IGF-I está associada à aterosclerose prematura e elevado risco cardiovascular. O papel do IGF-I é controverso e o seu aumento está associado ao aparecimento precoce de aterosclerose em carótidas. A inflamação exerce papel fundamental na fisiopatologia da aterosclerose. A PCR, reagente de fase aguda da inflamação é produzida pelo fígado, em decorrência principalmente do estímulo da interleucina-6. Entre os marcadores inflamatórios circulantes, é a mais estável, a mais estudada e a que apresentou relação mais constante com o risco cardiovascular futuro em diversas situações clínicas, incluindo indivíduos assintomáticos; A PCR é considerada preditora e mediadora da aterosclerose. Em Itabaianinha, Sergipe, foi descrita uma população com DIGH, níveis extremamente baixos de IGF-I, LDL e pressão arterial sistólica elevados, obesidade central, portanto, uma população com múltiplos fatores de risco, altamente susceptível à aterosclerose. Este estudo inseriu 18 indivíduos DIGH, oito do sexo masculino e dez do feminino, idade média de 45 anos, e 20 controles (CO) da mesma região. Analisadas as características clínicas e metabólicas, o grupo DIGH apresentou PCR de (4,9 mg/l (4,7) vs controles (CO) 1,4 mg/l (2,2) com importante diferença significativa (p<0,0001); o IGF-I dos DIGH foi extremamente baixo, 1,0 ng/ml (1,0) vs 164,0 ng/ml (135,0) dos CO, p< 0,0001. O grupo é que prediz ser a PCR independente das outras variáveis metabólicas (R2 = 0,42) e o IGF- I é o principal responsável pelo aumento da PCR nos DIGH. Não houve nenhuma relação de associação entre a PCR e a espessura média-íntima das carótidas do DIGH. Conclusão: ficou demonstrado que os DIGH apresentam níveis muito elevados de PCR que denota um perfil inflamatório exacerbado; o grupo é que prediz esta variação e, o IGF-I é o principal responsável pelo variabilidade da PCR. A PCR elevada na DIGH não está associada à aterosclerose precoce.

Page generated in 0.5461 seconds