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Metáfora e analogia no processo de formação de conceitos : um estudo sobre aproximações semânticas verbais em crianças pré-escolares

Tonietto, Lauren January 2005 (has links)
A compreensão e a produção de metáforas são consideradas habilidades necessárias para o desenvolvimento inicial do léxico e para a formação de conceitos. As teorias da metáfora conceitual de Lakoff e Johnson (1980; 2002) e das metáforas verbais como aproximações semânticas de Duvignau (2003) demonstram a importância das metáforas para o desenvolvimento do pensamento e da linguagem. O objetivo deste estudo é verificar o processo de analogia envolvido na formação de conceitos verbais em crianças no período inicial de aquisição da linguagem oral, através da tarefa de denominação de ações de vídeo. Utilizou-se um delineamento transversal, quasi-experimental, de grupos contrastantes. Comparando um grupo de 80 crianças de 2 a 4 anos com um grupo de 75 adultos universitários com idades entre 17 e 34 anos, constatou-se a presença da analogia nos dois grupos. Os dados foram analisados através do teste não-paramétrico U de Wilcoxon-Mann-Whitney (WMW) e do coeficiente de correlação para postos de Spearman. Os resultados foram estatisticamente diferentes para quase todas as variáveis estudadas. As crianças mostraram maior capacidade analógica nas primeiras respostas aos filmetes. Este resultado revelou que, quando não dispõem do léxico convencional para nomear uma ação, as crianças se utilizam de uma estratégia de aproximação semântica por analogia para expressar uma idéia. Os adultos, ao contrário, apresentaram um léxico altamente convencional. No entanto, quando solicitados a fornecer uma segunda alternativa de resposta aos filmetes, também apresentam aproximações semânticas por analogia. As aproximações podem ser do tipo intradomínio (sinonímia) e extradomínio (metáfora). O mesmo grupo de 80 crianças foi dividido em dois grupos com idades de 2 a 3 anos e de 3,1 a 4,4 anos, que foram comparados entre si. Os resultados mostraram diferenças estatisticamente significativas, demonstrando que as aproximações semânticas diminuem de freqüência conforme a idade avança, dando lugar a um léxico mais convencional e específico. O grupo de crianças brasileiras foi comparado com um grupo de crianças francesas da mesma faixa etária, sugerindo que há uma universalidade no uso das aproximações semânticas. Encontrou-se um percentual em torno de 35% de aproximações semânticas na faixa etária dos 2 aos 3 anos e 24% na faixa etária dos 3 aos 4 anos. A análise dos estímulos, realizada através da análise de agrupamento (cluster), demonstrou semelhanças e diferenças nos tipos de respostas aos filmetes. Os dados deste estudo são discutidos dentro da abordagem da psicolingüística cognitiva.
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Afeto e transferência na constituição do sujeito

Santos, David Almeida dos 16 October 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2015. / Submitted by Leandro Henrique Silva Pinheiro (pinheiroleandro2@gmail.com) on 2015-11-26T20:14:03Z No. of bitstreams: 1 2015_DavidAlmeidadosSantos.pdf: 2988024 bytes, checksum: cb547b12f2edc430575febbfadc5e7b1 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-11-27T17:35:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_DavidAlmeidadosSantos.pdf: 2988024 bytes, checksum: cb547b12f2edc430575febbfadc5e7b1 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-27T17:35:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_DavidAlmeidadosSantos.pdf: 2988024 bytes, checksum: cb547b12f2edc430575febbfadc5e7b1 (MD5) / Esta dissertação de mestrado teve como objetivo geral: compreender a relação afetivo-relacional entre professor e aluno a partir do conceito psicanalítico da transferência. Nesse sentido, nossos objetivos específicos pretenderam discutir sobre a dimensão do ―afeto‖ e a sua possível implicação no processo transferencial da relação professor-aluno, ao levar em consideração que as práticas geradas pelo professor na sua relação com o aluno podem provocar possíveis efeitos em sala de aula, bem como investigar como o professor compreende e ―lida‖ com a transferência atravessada pelo afeto, com alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A pesquisa foi realizada em uma escola da rede pública de ensino do Distrito Federal, por meio de um curso de extensão proposto, aprovado pela Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação (EAPE) da SEEDF, do qual participaram professores que atuam nos anos iniciais do Ensino fundamental. A escolha metodológica foi de abordagem qualitativa sustentada, teoricamente, pela Psicanálise, utilizando, como dispositivo de pesquisa, a memória educativa dos professores e a entrevista semiestruturada. Tendo como base a narrativa de suas vivências e experiências escolares, visamos, principalmente, a esclarecer que o afeto não apenas se encontra presente, quanto atravessa todo o desenvolvimento emocional e cognitivo do aluno. Após a finalização das investigações e discussão dos dados, por meio da análise de conteúdo, vislumbramos que, no cenário escolar, as questões transferenciais permeiam e atravessam as relações, em especial, no encontro de professor(a) e aluno(a) em sala de aula que se afetam reciprocamente provocando "efeitos", em especial, da ordem de identificação na constituição do sujeito como pessoa e profissional. / This Master's paper aims at understanding the teacher-student affective relationship as of a psychoanalysis concept of transference. In this realm, the specific objective intend on debating over the dimension of the 'affection' and its possible influence or implication on the process of transferring in the teacher-student relationship, in terms of that the practices derived from the teacher in its relationship with the student may cause possible effects on the classroom. Another specific objective centers in comprehending how the teacher understands and 'deals' with crossed transference from affection concerning students from initial years of pre-school. The research was conducted at a public school from the Federal District, in Brazil via a extension course, proposed and approved by the School for Education Professionals Improvement (EAPE), a branch of the Federal District Education Secretary (SEDF). For this review, there was the participation of teachers from initial years of pre-school. The methodology applied was the quality approach supported – theoretically – by Psychoanalysis with the usage, as a research device, teacher's educational memory and semi-structured interview. Having teacher's experiences with school bounds as the narrative basis, there is also the objective of clear that it is not just a mention, but a fact the goes through the entire cognitive and emotional development of students. The survey and data processing, via content analysis, resulted in that the school scenery encompasses relationship transference, specially the ones between teacher and students in classroom environment and that such transference affects both teacher as student provoking special 'effects' in the identification order in building both professional and personal being.
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Interaçao social e tomada de consciencia no jogo "Nunca dez"

Zoia, Elvenice Tatiana 24 October 2013 (has links)
No description available.
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Estratégias utilizadas por crianças, adolescentes e adultos na resolução de problemas cognitivos: um estudo da EJA

Farinaccio, Mônica [UNESP] 14 March 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:24:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-03-14Bitstream added on 2014-06-13T20:31:27Z : No. of bitstreams: 1 farinaccio_m_me_rcla.pdf: 507294 bytes, checksum: c9e83d67a08b9ede27935e09f0f6c7da (MD5) / Os objetivos do presente trabalho foram: buscar compreender, utilizando-se de provas piagetianas e da apresentação de outros problemas relativos à leitura de imagem, cálculo de distância e interpretação de fábula, quais estratégias e artifícios, crianças, adolescentes e adultos pouco escolarizados utilizam para equacionar os problemas que lhes são propostos; comparar os dados coletados entre esses três grupos e analisar se as diferenças entre eles são significativas. Conscientes das dificuldades enfrentadas pelos jovens e adultos nas classes de alfabetização, optamos pela realização de um trabalho que pudesse auxiliar os profissionais dessa modalidade de ensino, possibilitando uma maior reflexão sobre a influência da escolarização no desenvolvimento cognitivo. A análise dos resultados revelou que é baixo o nível cognitivo dos alunos da EJA, segundo as provas piagetianas aplicadas, além de demonstrar que o grupo de adolescentes se sobressaiu aos demais grupos na resolução dos problemas que exigiam abstração. Também revelou que as estratégias utilizadas pelos sujeitos foram influenciadas pelas características dos estádios cognitivos a que pertenciam e por suas experiências cotidianas, mas estas não se mostraram como elementos suficientes para que resolvessem satisfatoriamente os problemas propostos. Concluímos que a escola pode ter contribuído para um maior desenvolvimento dos níveis de abstração dos sujeitos, colaborando para que os adolescentes obtivessem os melhores resultados na resolução dos problemas. / The aims of our current work was: to seek understanding by using the piagetianas` test and other problems on which are related to image, distance calculations and the interpretation of myths where specific and regular children, teens, and adults with poor education succeed or not on solving problems that were presented to them; compare all datas acquired, with the three different kinds of groups which will be analyzed in order to see if the discrepancies found are of significance. Knowing the difficulties of youth and adults when facing alphabetization classes, we choose to do a work which could to assist the professionals of this teach moddalitie, making it possibile for a better understanding concerning influences of alphabetization on cognitive developed. The result s analysis showed a low cognitive level of the EJA students, according to piagetian tasks, and yet, it has shown that the youth group was superior to the remaining groups on the problems resolutions, when analyzing abstraction problems. The analysis has also revealed that the strategies used by the characters were bias towards theirs characteristics of their present cognitive stage and way of life. However, these were not sufficient to prove and support the pre-disposed problems. In conclusion we found that the school could have contributed for a better developed abstraction level of the students, helping those obtaining better results when solving the problems presented.
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On the relationship between exploratory activities and metacognition

Sperb, Tania Mara January 1989 (has links)
The basic mechanisms of metacognition are examined within a framework that considers motivation and cognition as integrated constructs. The role of exploration in this process is emphasized. The conceptualizations of metacognition and exploration adopted in the study are discussed and their assessment problems and developmental questions considered in the light of studies reviewed. An approach to exploration as a behavioural system is proposed. A series of three cross-sectional pilot studies with sample sizes, respectively. of 20, 54 and 37 subjects were carried out with children 4.8 to 6.4 years of age and these are described in detail. The aim of these studies was to select measures for the assessment of metacognition and exploration as well as for the assessment of their leveI of relationship. Further issues. such as the replicability of results of previous studies and manageability in the school setting were taken into account for the final selection of tasks. Various methodological issues involving longitudinal designs are theoretically examined. The procedures for the description and explanation of change are emphasized. The exploratory nature of the longitudinal study involving 30 subjects seen at three different occasions is set out in full. An analysis of the descriptive characteristics of the longitudinal sample as well as of the three control crosssectional samples involved in the study set the features for the central analysis of the longitudinal sample that is carried out at two levels. At the descriptive level. ANOVA repeated measures and correlational analyses plus qualitative analyses are implemented. At the explanatory leveI. the relationship between selected exploratory activity measures and metacognitive measures is analysed with the LISREL VI (J8reskog and S8rborn, 1986) package of software that is employed to assess a path-analysis model. The main results are: different types of exploration change in different ways; change occurs in the understanding of mental states: conceptual exploration tasks, Oŋ the first occasion of the longitudinal study, predict metacognitive performance Oŋ the two subsequent occasions; manipulatory exploration has a weak and unstable predictive pattern for metacognitive tasks; exploratory activities. in general. loose their predictive power for metacognitive tasks with time. The two major conclusions draw~ frcim the study are: 1 ) that the importance of exploratory activities for metacognition lie in the preschool years; 2) that they help with the development of metacognitive knowledge rather than with executive control processes. such as monitoring.
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Metáfora e analogia no processo de formação de conceitos : um estudo sobre aproximações semânticas verbais em crianças pré-escolares

Tonietto, Lauren January 2005 (has links)
A compreensão e a produção de metáforas são consideradas habilidades necessárias para o desenvolvimento inicial do léxico e para a formação de conceitos. As teorias da metáfora conceitual de Lakoff e Johnson (1980; 2002) e das metáforas verbais como aproximações semânticas de Duvignau (2003) demonstram a importância das metáforas para o desenvolvimento do pensamento e da linguagem. O objetivo deste estudo é verificar o processo de analogia envolvido na formação de conceitos verbais em crianças no período inicial de aquisição da linguagem oral, através da tarefa de denominação de ações de vídeo. Utilizou-se um delineamento transversal, quasi-experimental, de grupos contrastantes. Comparando um grupo de 80 crianças de 2 a 4 anos com um grupo de 75 adultos universitários com idades entre 17 e 34 anos, constatou-se a presença da analogia nos dois grupos. Os dados foram analisados através do teste não-paramétrico U de Wilcoxon-Mann-Whitney (WMW) e do coeficiente de correlação para postos de Spearman. Os resultados foram estatisticamente diferentes para quase todas as variáveis estudadas. As crianças mostraram maior capacidade analógica nas primeiras respostas aos filmetes. Este resultado revelou que, quando não dispõem do léxico convencional para nomear uma ação, as crianças se utilizam de uma estratégia de aproximação semântica por analogia para expressar uma idéia. Os adultos, ao contrário, apresentaram um léxico altamente convencional. No entanto, quando solicitados a fornecer uma segunda alternativa de resposta aos filmetes, também apresentam aproximações semânticas por analogia. As aproximações podem ser do tipo intradomínio (sinonímia) e extradomínio (metáfora). O mesmo grupo de 80 crianças foi dividido em dois grupos com idades de 2 a 3 anos e de 3,1 a 4,4 anos, que foram comparados entre si. Os resultados mostraram diferenças estatisticamente significativas, demonstrando que as aproximações semânticas diminuem de freqüência conforme a idade avança, dando lugar a um léxico mais convencional e específico. O grupo de crianças brasileiras foi comparado com um grupo de crianças francesas da mesma faixa etária, sugerindo que há uma universalidade no uso das aproximações semânticas. Encontrou-se um percentual em torno de 35% de aproximações semânticas na faixa etária dos 2 aos 3 anos e 24% na faixa etária dos 3 aos 4 anos. A análise dos estímulos, realizada através da análise de agrupamento (cluster), demonstrou semelhanças e diferenças nos tipos de respostas aos filmetes. Os dados deste estudo são discutidos dentro da abordagem da psicolingüística cognitiva.
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On the relationship between exploratory activities and metacognition

Sperb, Tania Mara January 1989 (has links)
The basic mechanisms of metacognition are examined within a framework that considers motivation and cognition as integrated constructs. The role of exploration in this process is emphasized. The conceptualizations of metacognition and exploration adopted in the study are discussed and their assessment problems and developmental questions considered in the light of studies reviewed. An approach to exploration as a behavioural system is proposed. A series of three cross-sectional pilot studies with sample sizes, respectively. of 20, 54 and 37 subjects were carried out with children 4.8 to 6.4 years of age and these are described in detail. The aim of these studies was to select measures for the assessment of metacognition and exploration as well as for the assessment of their leveI of relationship. Further issues. such as the replicability of results of previous studies and manageability in the school setting were taken into account for the final selection of tasks. Various methodological issues involving longitudinal designs are theoretically examined. The procedures for the description and explanation of change are emphasized. The exploratory nature of the longitudinal study involving 30 subjects seen at three different occasions is set out in full. An analysis of the descriptive characteristics of the longitudinal sample as well as of the three control crosssectional samples involved in the study set the features for the central analysis of the longitudinal sample that is carried out at two levels. At the descriptive level. ANOVA repeated measures and correlational analyses plus qualitative analyses are implemented. At the explanatory leveI. the relationship between selected exploratory activity measures and metacognitive measures is analysed with the LISREL VI (J8reskog and S8rborn, 1986) package of software that is employed to assess a path-analysis model. The main results are: different types of exploration change in different ways; change occurs in the understanding of mental states: conceptual exploration tasks, Oŋ the first occasion of the longitudinal study, predict metacognitive performance Oŋ the two subsequent occasions; manipulatory exploration has a weak and unstable predictive pattern for metacognitive tasks; exploratory activities. in general. loose their predictive power for metacognitive tasks with time. The two major conclusions draw~ frcim the study are: 1 ) that the importance of exploratory activities for metacognition lie in the preschool years; 2) that they help with the development of metacognitive knowledge rather than with executive control processes. such as monitoring.
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Práticas pedagógicas e trocas sócio-cognitivas em EAD : um estudo de caso

Ribeiro, Carolina Carrion Mendes January 2007 (has links)
O presente trabalho investiga as práticas pedagógicas e as trocas sócio-cognitivas, realizadas durante uma das disciplinas do curso de Especialização em Gestão de Negócios Financeiros, modalidade de ensino a distância, da Escola de Administração da UFRGS, para saber em que medida elas contribuíram para um efetivo processo de aprendizagem, no qual a construção de conhecimento se dê, principalmente, como estrutura, não só como conteúdo. Buscamos, no estudo, compreender a postura do aluno frente ao seu processo de aprendizagem, a postura do professor no decorrer do processo de ensino e a influência das trocas na formação do aluno. A fundamentação teórica apóia-se na apreensão crítica de diferentes concepções epistemológicas; no processo de construção do conhecimento embasado na Epistemologia Genética; na importância das relações cooperativas; na influência das trocas para a formação dos alunos e na concepção da prática construtivista, com sua contribuição para a formação de sujeitos ativos, participativos e reflexivos, capazes de responder aos desafios do mundo contemporâneo. Nosso propósito foi de explorar, de forma qualitativa, um caso específico, por meio da realização de um estudo de caso, a fim de auxiliar instituições de ensino que se proponham ao desenvolvimento de ambientes de aprendizagem a distância. Os resultados indicam que o fator mais importante para a construção do conhecimento do aluno é a forma como ele se posiciona perante seu processo de construção, pois é através de sua ação que ele se torna capaz de estabelecer relações com os conteúdos para reconstruí-los internamente. O tipo de aprendizagem que se realizou está diretamente vinculado à relação que se estabeleceu. Concluímos, portanto, que para que se obtivesse a realização de um efetivo processo de aprendizagem, além das ações docentes e da estrutura da disciplina terem que priorizar a construção de estruturas cognitivas, os alunos também precisariam ter se disponibilizado a participar ativamente da prática pedagógica. Estabeleceriam, assim, relações com os conteúdos propostos ao buscar a compreensão de seu fazer, exercitando sua capacidade reflexiva.
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A metarrepresentação na brincadeira de faz-de-conta : uma investigação da teoria da mente

Carraro, Luciane January 2003 (has links)
A Teoria da Mente é uma área de estudo que investiga a compreensão da mente pelas crianças pequenas. Uma das questões centrais nesta investigação refere-se a quando a criança começa a entender a mente em sua dimensão metarrepresentativa. Neste estudo, examinou-se o status metarrepresentativo da brincadeira de faz-de-conta, considerada como uma das atividades que indicam a presença de uma teoria da mente, e a sua relação com o nível representativo apresentado nas tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, e no emprego de termos mentais. Os dados foram obtidos através de testagem, entrevista e de uma sessão de observação, em que cada um dos sete participantes, com seis anos de idade, foi observado por vinte minutos. As crianças foram filmadas interagindo com colegas e brinquedos e suas falas gravadas, utilizando-se um microfone de lapela. Os resultados mostraram que todas as crianças do estudo resolveram as tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, indicando a presença de uma teoria da mente e da capacidade de metarrepresentação. Quanto à brincadeira de faz-de-conta, houve predomínio de episódios categorisados como de brinquedo não-metarrepresentativo, apesar de seis crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo. Quanto ao uso de termos mentais, cinco crianças, em suas conversações, empregaram termos mentais considerados metarrepresentativos. Apesar das crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo, de resolverem corretamente as tarefas e de empregarem termos mentais que requerem metarrepresentação para serem compreendidos, não parece haver uma relação linear entre esses indicadores. Os resultados confirmam a hipótese de alguns autores de que a brincadeira de faz-de-conta metarrepresentativa ocorre mais tardiamente no desenvolvimento, estando estreitamente relacionada à compreensão da sintaxe do termo mental fazer de conta.
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Desenvolvimento de um instrumento multidimensional para avaliação de dor em crianças a partir de descritores observados em narrativas infantis

PEREIRA, Luciana Moraes Studart 24 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-26T17:28:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Luciana Moraes Studart Pereira.pdf: 6324187 bytes, checksum: 84f69493ea2ee4f2aeb75a660a56cf77 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T17:28:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Luciana Moraes Studart Pereira.pdf: 6324187 bytes, checksum: 84f69493ea2ee4f2aeb75a660a56cf77 (MD5) Previous issue date: 2015-02-24 / CNPQ / A dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos. Por ser um fenômeno de difícil avaliação, é importante se buscar instrumentos que auxiliem a interpretação do processo doloroso pelo profissional de saúde, visto que o correto diagnóstico direcionará a terapêutica. No tocante às crianças, um desafio adicional passa a ser a adaptação dos instrumentos de avaliação à capacidade cognitiva e psicomotora dos pacientes. O objetivo desta tese foi desenvolver um instrumento multidimensional para avaliação de dor em crianças que se encontrem em estágio do desenvolvimento cognitivo anterior ao das operações formais, a partir de descritores observados em narrativas infantis. O estudo teve uma abordagem quanti-qualitativa e foi realizado em cinco fases. A primeira fase destinou-se à coleta da descrição de aspectos relativos à localização, intensidade e qualidade da dor em crianças e familiares, obtidas por meio de entrevista semiestruturada. Participaram dessa etapa 26 crianças, de ambos os sexos, com idades variando entre dois anos e cinco meses a doze anos e um mês, em tratamento oncológico e seus respectivos responsáveis, perfazendo o total de 52 participantes. Foi realizada análise de conteúdo para a identificação de descritores de dor presentes nas narrativas das crianças. Constatou-se que as palavras que qualificam a dor demonstraram grande semelhança com os descritores categorizados por McGill e que há utilização de reforços figurativos na comunicação oral como apoio para descrição da dor. Realizou-se, também, uma análise multidimensional (Similarity Structure Analysis [SSA]) e o método das variáveis externas como pontos. Os resultados revelaram dificuldades na descrição dos aspectos qualitativos da dor e divergências existentes entre crianças e seus responsáveis, no que se refere à descrição da dor e fatores interferentes como a idade, sexo, ocorrência, frequência e nota da dor. Observou-se, ainda, que o contexto em que vivem as crianças, relacionado à presença de dor em familiares parece exercer peso nas respostas à dor e que há correlacão entre dor na realização de exames com a histórico de internações. A segunda fase investigou a representação gráfica dos descritores de dor. Participaram 40 crianças, com idade média de onze anos e dois meses de uma escola de ensino fundamental. A coleta foi realizada seguindo uma adaptação do Procedimento de Classificações Múltiplas (PCM) e buscou colher as representações das crianças sobre os descritores de dor. Os resultados foram organizados em quadros de frequência e analisados descritivamente. Selecionou-se três ―ideias gráficas‖ mais frequentes para cada um dos 24 descritores de dor. A terceira fase tratou da confecção dos Cartões de Dor. Foram realizadas buscas por figuras na internet que mais se assemelhassem aos desenhos e descrição das crianças da fase anterior. Confeccionou-se 120 cartões, sendo 78 representantes das ―ideias gráficas‖ mais frequentes e 48 de imagens aleatórias. A quarta fase tratou da apresentação dos cartões a 34 crianças, com idades variando entre quatro anos e cinco meses e sete anos e quatro meses, que realizaram o julgamento dos cartões. A análise dos dados foi realizada por meio de análise de frequência e os resultados indicaram alta significância para os cartões de dor selecionados para a maioria dos descritores, com exceção de: ―esmagamento‖, ―que incomoda‖ e ―insuportável‖. A quinta fase destinou-se à apresentação do Instrumento Multidimensional para Avaliação da Dor em Crianças Pequenas (IMADCP) e a proposta de aplicação. Conclui-se que o instrumento desenvolvido permite a avaliação de quatro componentes da dor: localização, intensidade, frequência e qualidade e, apresenta, como inovação, os Cartões de Dor, elaborados a partir da narrativa de crianças, para avaliação do componente qualitativo, propiciando a representação gráfica dos descritores de dor. / Pain is an unpleasant sensory and emotional experience related to real or potential tissue injury. As it is a difficult phenomenon to evaluate, it is important to seek tools that help in the interpretation of pain during a procedure, since the correct diagnosis will direct therapy. Regarding children, an additional challenge is to adapt the assessment tools to their cognitive and psychomotor ability. The objective of this thesis was to develop a multidimensional instrument for the assessment of pain in children, who are at a certain stage of cognitive development before formal operations, with descriptors produced from infant narratives. The study took a quantitative-qualitative approach and was carried out in five phases. The first phase involved collecting descriptions of the location, pain intensity and quality in children and their family. This was obtained through semi-structured interviews. 26 cancer patient children, of both sexes, aged between two years and five months to twelve years and one month, participated in this step along with their respective guardians, totalling 52 participants. A content analysis for the identification of pain descriptors present in the narratives of children was made. It was found that the words that qualify the pain showed great similarity to the descriptors categorized by McGill. There was also use of figurative reinforcements in oral communication as support for the description of the pain. A multi-dimensional analysis (Similarity Structure Analysis [SAS]) was carried out, and the method of external variables was used as reference points. The results revealed difficulties in describing qualitative aspects of pain and differences between children and their parents regarding the description of pain and interfering factors such as age, gender, occurrence, frequency and pain score. There was also the context in which children live, related to the presence of pain in the family which seems to have a bearing in the responses to pain and there is a correlation between pain in examinations with the history of hospitalizations. The second phase investigated the imaging of pain descriptors. 40 children participated in this stage with a mean age of eleven years and two months and all in primary school. The collection was made following an adaptation of the Multiple Classifications Procedure (MCP) and was aimed at collecting the children’s representations of the pain descriptors. The results were organized into frequency tables and analyzed descriptively. We selected three "graphic ideas" frequently used for each of the 24 pain descriptors. The third phase dealt with the preparation of Pain Cards. The internet was searched for more figures resembling the drawings and the descriptions of the children from the previous stage. 120 cards were produced, 78 representatives of most of the "graphic ideas" and 48 random images. The fourth phase dealt with the presentation of cards to 34 children, aged between four years and five months and seven years and four months, who participated in the trial with the cards. Data analysis was performed using frequency analysis and the results showed high significance for the selected pain card for the majority of descriptors, with the exception of: "crushing", "that bothers" and "unbearable". The fifth phase involved presenting the instrument for Multidimensional Pain Assessment in Young Children (IMADCP) and proposing their appropriation. In conclusion, the instrument developed allows evaluation of four pain components: location, intensity, frequency and quality. The Pain Cards, prepared from a child’s narrative, are innovative when assessing the qualitative component providing the graphical representation of pain descriptors.

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