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O efeito do tubo T e da pressão suporte sobre variaveis cardiorrespiratórias e variabilidade da freqüencia cardíaca durante o desmame da ventilação mecânica

Güntzel, Adriana Meira January 2007 (has links)
Introdução: A descontinuação da ventilação mecânica (VM) e a restituição da ventilação espontânea podem acarretar importantes alterações cardiovasculares devido a modificações da pressão intratorácica. O comportamento da modulação autonômica avaliada através da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) durante o desmame da VM e ainda não está bem esclarecido, assim como sua repercussão nas variáveis cardiorrespiratórias. Objetivo: Verificar o efeito do tubo T (TT) e da ventilação com pressão suporte (PSV), durante o desmame da VM, sobre variáveis cardiorrespiratórias e variabilidade da freqüência cardíaca. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 30 pacientes, em VM por ≥ 48 horas, que preencheram os critérios para desmame. Os pacientes foram submetidos aos dois modos de desmame com randomização para a escolha de uma das seqüências (basal, PSV, repouso, TT; ou, basal, TT, repouso, PSV). A VFC foi avaliada por análise espectral da freqüência cardíaca em VM, PSV, TT, com 30 minutos de duração cada uma e 30 minutos de repouso entre as intervenções. Foram analisadas no final de cada período as seguintes variáveis cardiorrespiratórias: freqüência respiratória (f), volume minuto (VE), volume corrente (VT), índice de respiração rápida e superficial (f/VT), saturação periférica de oxigênio (SpO2), freqüência cardíaca (FC) e a pressão arterial. Na VFC foi calculada a potência espectral total (PT), os componentes de baixa freqüência (BF), de alta freqüência (AF) e a razão entre os componentes de baixa/alta freqüência (BF/AF). Resultados: Durante o método TT, comparando com o período basal, ocorreu um aumento da ƒ (19 ± 4 vs 25 ± 5 rpm), f/VT (37 ± 16 vs 55 ± 23) e FC (92 ± 18 vs 98 ± 16 bpm), com redução da SpO2 (97 ± 1.7 vs 95 ± 3.1 %). Quando reduzido os valores da PSV, as variáveis cardiorrespiratórias foram semelhantes aos valores basais. Os índices da VFC não foram alterados durante o desmame da VM, independentemente do método de desmame utilizado. Conclusão: Nossos resultados sugerem que o uso de PSV durante o desmame da VM não afeta as variáveis cardiorrespiratórias estudadas, mas o uso do método TT causou alterações cardiorrespiratórias, provavelmente devido ao aumento do trabalho respiratório. A VFC permaneceu a mesma durante o desmame e o aumento da FC durante o TT provavelmente ocorreu através de mecanismos não autonômicos. / Introduction: The discontinuation of mechanical ventilation (MV) and the recovery of spontaneous breathing can lead to important cardiovascular alterations due to changes in the intrathoracic pressure. The autonomic modulation assessed through heart rate variability (HRV) during weaning from MV and its impact on cardiorespiratory variables has not been well elucidated yet. Objective: To evaluate the effect of T-tube (TT) and pressure support ventilation (PSV) during weaning from MV on cardiorespiratory variables and heart rate variability. Patients and Methods: Thirty patients who had received MV for ≥ 48 hours and who met the criteria for weaning were assessed. Two different weaning methods were used and randomization was performed to choose one of the following sequences (baseline, PSV, rest, TT; or baseline, TT, rest, PSV). HRV was assessed by heart rate spectral analysis during MV, PSV, and TT. Each intervention lasted 30 minutes and there was a 30-minute rest period between the interventions. At the end of each period of time, the following cardiorespiratory variables were analyzed: respiratory rate (f), minute ventilation (VE), tidal volume (VT), rapid shallow breathing index (f/VT), peripheral oxygen saturation (SpO2), heart rate (HR) and blood pressure. In the HRV, the total spectral power (TP), the low frequency (LF) and the high frequency (HF) components, and the ratio between the low/high frequency (LF/HF) components were calculated. Results: During TT ventilation, regarding the baseline period, there was an increase in ƒ (19 ± 4 vs 25 ± 5 breaths.min), f/VT (37 ± 16 vs 55 ± 23) and HR (92 ± 18 vs 98 ± 16 beats.min), with decrease in the SpO2 (97 ± 1.7 vs 95 ± 3.1 %). When the PSV values dropped, the cardiorespiratory variables were similar to the baseline values. The HRV values did not change during weaning from MV, regardless the weaning methods used. Conclusion: Our results suggest that using PSV during weaning from MV does not affect the cardiorespiratory variables studied, but use of TT method caused cardiorespiratory alterations, probably due to an increase in the respiratory workload. Heart rate variability remained the same during weaning and the increase in HR during TT, probably occurred through nonautonomic mechanisms.
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Efeitos do esteróide anabolizante associado à fisioterapia no desmame da ventilação mecânica em crianças

Franz, Flávia January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000436101-Texto+Completo-0.pdf: 715852 bytes, checksum: cec11c8b78ad67a1905aa37a388ce6a0 (MD5) Previous issue date: 2011 / AIM: To verify the effects of an anabolic steroid (nandrolone decanoate) associated to physical therapy in prolonged mechanical ventilation weaning in children. METHODS: This is a historical observational cohort study. Twenty nine children with difficult weaning or that showed high numbers of extubation failure needing repeated ventilatory support were included in the study. As they showed two or more dysfunctions they were classified according to the score: systemic (characterized by malnutrition), respiratory, cardiac, neurologic and musculoskeletal dysfunctions. All children were submitted to respiratory and motor therapy 2 to 3 times a day. Parameters as time and ventilation weaning, extubation failures, weight gain, length of hospitalization and survival were evaluated. RESULTS: The length of mechanical ventilation before and after the use of anabolic steroid was similar (p=0. 758). The number of failures before the use of AS was significant higher when compared to after AS (P<0. 001). After the use of the drug 20 children (69%) did not show any failure at the moment of mechanical ventilation removal. Twenty six children (89. 7%) showed success in weaning and three did not respond to the treatment. After the first dose of AS until mechanical ventilation removal and hospital release the patients showed significant weight gain (p<0. 05). Tracheostomized children showed higher length of mechanical ventilation (p<0. 001) however, this result did not interfere in mortality rate. After one year of treatment, 73. 1% survived. After twenty months the survival probability was of 50. 3% and after this period no modifications were observed. All death occurred in this 20 months interval. CONCLUSION: the use of AS associated to a MV weaning protocol can facilitate MV weaning and improve strength and resistance performance of children who stayed for long periods in MV. It promotes weight gain and reduces the number of MV extubation failure and it is efficient in children showing malnutrition with multiple dysfunctions and critically sick. It is not associated to the increase of mortality. / OBJETIVO: Verificar os efeitos de um esteróide anabolizante (decanoato de nandrolona) associado a um protocolo de desmame da ventilação mecânica prolongada em crianças.MÉTODO: Estudo de coorte histórico observacional. Vinte e nove crianças em desmame difícil ou que apresentaram um grande número de falhas de extubação, necessitando de suporte ventilatório repetidos foram incluídas no estudo. Como apresentavam duas ou mais disfunções, foram classificadas conforme escore: disfunções sistêmicas (caracterizada pela desnutrição), respiratórias, cardíacas, neurológicas e musculoesqueléticas. Todas as crianças do estudo realizavam fisioterapia respiratória e motora de 2 a 3 vezes ao dia. Foram avaliados parâmetros de tempo e desmame da ventilação, falhas de extubação, ganho de peso, tempo de internação e sobrevida. RESULTADOS: Os tempos de VM pré e pós EA foram semelhantes (p=0,758). O número de falhas pré EA foi significativamente maior que os pós EA (p<0,001). Após o uso da droga, 20 crianças (69%) não tiveram mais falhas na saída da VM. Vinte e seis crianças (90%) obtiveram sucesso no desmame e 3 não responderam ao tratamento. Após a primeira dose do EA até a saída da VM e alta, os pacientes apresentaram significativo ganho de peso (p<0,05). As crianças traqueostomizadas tiveram um maior tempo de VM (p<0,001), entretanto isto não interferiu na mortalidade. Após um ano do tratamento 73,1% do total da amostra sobreviveram. Após os 20 meses a probabilidade de sobrevida foi de 50,3% e após esse período não se observou modificação. Todos os óbitos ocorreram neste intervalo de 20 meses. CONCLUSÃO: O uso do EA associado a um protocolo de desmame da VM pode facilitar o desmame, e o desempenho de força e resistência de crianças que permanecem longo tempo em VM. Promove incremento de peso, reduz número de falhas na saída da VM e mostra-se eficaz, na reabilitação de crianças desnutridas, com múltiplas disfunções e criticamente doentes. Sem associação com aumento de mortalidade.
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Associação da ventilação mecânica e seu desmame com estresse oxidativo / Association of mechanical ventilation and its weaning to oxidative stress

Verona, Cléber January 2013 (has links)
Introdução: O estresse oxidativo é um dos processos envolvidos na disfunção da musculatura respiratória induzidas pela ventilação mecânica (VM), esta disfunção pode acarretar em dificuldades no desmame da ventilação destes pacientes. Estudos evidenciam que quanto maior o tempo de permanência de pacientes em VM, maior é a sua permanência em unidades de terapia intensiva (UTI), maior é a incidência de pneumonia associada a ventilação PAV, maiores são os gastos do sistema de saúde e maior é a mortalidade. Encontrar evidências de estresse oxidativo no sangue de pacientes submetidos à VM durante o teste de ventilação espontânea, poderá nos auxiliar no desenvolvimento de terapêuticas que reduzam o tempo de VM e suas complicações. Objetivos: Analisar a influência da VM e seu desmame na produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio e nas defesas antioxidantes em sangue de pacientes. Material e Métodos: As coletas iniciaram em março de 2009 e foram finalizadas em outubro de 2010. Os pacientes incluídos no estudo estavam internados na UTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e se encontravam em VM por tempo maior ou igual há 72 horas; foram excluídos os pacientes: menores de 18 anos idade; em suplementação de antioxidantes ou de ferro; que tivessem recebido transfusão sanguínea até 72h antes da coleta de dados, que tivessem diagnóstico de doenças oncológicas ou doenças neurodegenerativas (Parkinson e Alzheimer); ou que não concordassem em fazer parte do estudo. Os pacientes foram submetidos à coleta de sangue venoso em três momentos: 1 - momento em que eram iniciados os testes de ventilação espontânea; 2 - momento em que o paciente apresentava falha no teste de ventilação espontânea, ou obtivesse sucesso; 3 - após 6 horas do sucesso ou falha no teste de ventilação espontânea. O estudo contemplou 34 pacientes subdivididos em dois grupos: os que obtiveram sucesso (n = 21) e os que apresentaram falha (n = 13). Os pacientes possuíam idade média de 65 anos de idade, 52% eram do sexo masculino, e estavam sob terapia de VM em média há 7,7 dias. Foram analisadas as defesas enzimáticas: superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx) e as defesas não enzimáticas: glutationa total (GSSG), glutationa reduzida (GSH) e a quantificação de nitritos, nitratos e Vitamina C. Realizou-se também a mensuração de danos à proteínas (carbonilação) e em lipídeos através do malondialdeído (MDA). Resultados: Verificou-se que 38% dos pacientes falharam no teste de ventilação espontânea. Este grupo, antes mesmo do início do teste, apresentava no plasma maior dano oxidativo em lipídeos (malondialdeído: 0.39 µmol/L no grupo falha vs. 0.16 µmol/L no grupo sucesso); maior concentração de antioxidante (Vitamina C: 1.78 µmol/L no grupo falha vs. 0.81 µmol/L no grupo sucesso); e diminuição na concentração de óxido nítrico (nitratos: 1.66 mmol NaNO2/g proteína no grupo falha vs. 2.29 mmol NaNO2/g proteína no grupo sucesso). As diferenças entre o grupo sucesso e falha mantiveram-se nos demais momentos (durante e após) o teste de ventilação espontânea. Conclusão: Danos lipídicos elevados, quantidades aumentadas de vitamina C, bem como baixas concentrações de óxido nítrico no plasma estão relacionados com a falha no desmame da ventilação mecãnica. / Introduction: Oxidative stress is one of the processes involved in respiratory muscle dysfunction induced by MV, this dysfunction can lead to difficulties in weaning from these patients. Studies show that the longer the duration of stay of patients on MV, the greater their ICU stay, the greater the incidence of PAV, the higher costs of health care and higher mortality. Finding evidence of oxidative stress in the blood of patients undergoing MV during spontaneous breathing test may assist us in the development of therapies that reduce the duration of mechanical ventilation and its complications. Objective: Analyze the influence of mechanical ventilation and weaning in its production of reactive oxygen and nitrogen species, and antioxidant defenses. Material and Methods: The collection began in March 2009 and were completed in October 2010. Patients included in the study were admitted to the ICU of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre and in MV for time greater than or equal 72 hours ago, we excluded patients: children under 18 years old, in supplementation of antioxidants or iron, which had received blood transfusion within 72 hours prior to data collection, which had a diagnosis of oncological diseases and neurodegenerative diseases (Parkinson's and Alzheimer's), or who refused to join the study. Patients underwent venous blood was collected at three time points: 1 - the moment in which the tests were started spontaneous breathing; 2 - when the patient had failed spontaneous breathing trial, or were successfully; 3 - after 6 hours the success or failure of spontaneous breathing trial. The study included 34 patients divided into two groups: those who were successful (n = 21) and those that failed (n = 13). Patients had a mean age of 65 years old, 52% were male, and were under VM therapy for an average of 7.7 days. We analyzed the enzymatic defenses: superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx) and non-enzymatic defense: total glutathione (GSSG), reduced glutathione (GSH) and the measurement of nitrites, nitrates and Vitamin C. We also conducted to measure damage to proteins (carbonylation) and lipids as malonaldehyde (MDA). Results: It was found that 38% of weaning failure. Before spontaneus breathing trial, these weaning failure patients already present, in the plasma, higher oxidative damage in lipids (molondialdehyde: 0.39 µmol/L in weaning failure vs. 0.16 µmol/L in weaning success); higher antioxidant level (Vitamin C: 1.78 µmol/L in weanin failure vs. 0.81 µmol/L in weaning success); and decreased nitric oxide concentration (nitrite: 1.66 mmol NaNO2/g protein in weaning failure vs. 2.29 mmol NaNO2/g protein in weaning success). The differences between weaning failure and weaning success patients remained during and after weaning trial. Conclusion: Plasmatic higher lipid oxidative damage and higher Vitamin C as well as lower nitric oxide concentration are related to weaning failure from mechanical ventilation.
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Estudo dos indicadores durante o desmame da ventilação mecânica em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca / Study the indicators during weaning from mechanical ventilation in cardiac patients

Thiago Martins Lara 25 July 2013 (has links)
Introdução: Desmame da ventilação mecânica representa um importante desafio no ambiente de terapia intensiva. Os preditores ao desmame têm se mostrado pouco sensíveis e a falência na extubação pode determinar prolongada ventilação mecânica, aumento do tempo de permanência na UTI, na internação hospitalar, com consequentemente aumento nos custos hospitalares e aumento da morbidade e mortalidade. O objetivo do estudo foi verificar se novos indicadores: BNP (peptídeo natriurético Tipo-B), CPO (cardiac power out put) e VeRT (tempo de recuperação do volume minuto), são mais sensíveis em comparação aos preditores já utilizado para o desmame ventilatório. Método: Foram prospectivamente avaliados 101 pacientes no pós-operatório de Revascularização do Miocárdio. As variáveis respiratórias analisadas foram: freqüência respiratória, volume corrente, volume minuto, índice de respiração rápida e superficial, complacência estática, índice de oxigenação (PaO2/FiO2). As variáveis hemodinâmicas e metabólicas foram: FC, PAM, PVC, PCP, DC, IC, Lactato, SvO2, ERO2, D(a-v)O2, DO2 e VO2. Foram também testados os novos indicadores CPO, BNP e VeRT. Consideramos aptos para extubação os pacientes que apresentaram nível de consciência adequado e critérios positivos para o desmame corriqueiramente utilizados em U.T.I. Resultados: No total de 713 pacientes observados, 105 pacientes foram incluídos no estudo, desses pacientes quatro não foram extubados por desconforto respiratório, dos 101 pacientes acompanhados, 88 (88%) evoluíram com sucesso ao desmame e 12 (12%) evoluíram com insucesso. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, no que diz respeito aos dados antropométricos. As variáveis: freqüência respiratória, volume corrente, volume minuto, índice de respiração rápida e superficial, complacência estática, PaO2/FiO2, FC, PAM, PVC, PCP, DC, IC, DO2, VO2, Lactato e os novos indicadores CPO e VeRT, não foram sensíveis como preditores de sucesso ao desmame. Na análise multivariada o grupo sucesso apresentou até o momento pré-extubação, um menor tempo de permanência de U.T.I. (3,9 x 10,33, p=0, 024), menor tempo de internação hospitalar (11,29 x 16,08, p=0,047), menor necessidade de inotrópico dobutamina (12,90 x 16,67, p=0,049), uma maior SVO2 (69,18 x 61,67, p 0,002), menor ERO2 (0,45 x 0,62, p=0,03), menor D(a-v)O2 (4,34 x 5,10, p=0,039), e um menor nível de BNP (98,94 x 303,33, p=0,020), quando comparado com grupo insucesso, nesta ultima variável BNP à análise da curva ROC, mostrou uma sensibilidade de 83% e especificidade 87%. Conclusão: A prevalência de insucesso ao desmame ventilatório no pósoperatório de cirurgia cardíaca foi de 12%, os pacientes que evoluíram com insucesso apresentaram maior tempo de U.T.I., maior tempo de internação hospitalar e maior necessidade de inotrópico. No momento pré-extubação altos níveis de BNP, D(a-v)O2, ERO2 e baixo valores de SvO2, são preditores de sucesso ao desmame. Com isso a adequada otimização hemodinâmica prévia a extubação deve ser alcançada nessa população para se conseguir um seguro e precoce desmame da ventilação mecânica / Introduction: Weaning from mechanical ventilation represents a major challenge in the intensive care setting. The weaning predictors have shown little sensitivity and extubation failure may determine prolonged mechanical ventilation, prolonged ICU stay and prolonged hospitalization, with a consequent increase in hospital costs and increased morbidity and mortality. The objective of this study was to determine whether new indicators (BNP, CPO and VeRT), are more sensitive compared with predictors already used for weaning. Method: We prospectively evaluated 101 patients in post-operation stage of Myocardial Revascularization. Respiratory variables were analyzed: respiratory rate, tidal volume, minute volume, index of rapid shallow breathing, static compliance, oxygenation index (PaO2/FiO2). The hemodynamic and metabolic variables were: HR, MAP, CVP, PCWP, DC, IC, Lactate, SvO2, ERO2, D(a-v)O2, DO2 and VO2. We also tested the new indicators CPO, BNP and VeRT. We considered suitable for extubation patients that had appropriate levels of awareness and positive criteria for weaning routinely used in ICU. Results: From a total of 713 patients observed, 105 patients were included in the study; from these patients 4 were not extubated because of respiratory distress. From the 101 patients enrolled, 89 (88%) had successful weaning and 12 (12%) developed failure. There was no statistically significant difference between groups with respect to demographics. The variables: respiratory rate, tidal volume, minute volume, index of rapid shallow breathing, static compliance, PaO2/FiO2, HR, MAP, CVP, PCWP, DC, CI, DO2, VO2, lactate and new indicators CPO and VeRT were not as sensitive predictors of successful weaning. In multivariate analysis the group that had success until the pre-extubation stage a shorter length of stay in ICU (3.9 x 10.33, p = 0 024), shorter hospital stay (11.29 x 16.08, p = 0.047), less need for inotropic dobutamine (12.90 x 16.67, p = 0.049) greater SVO2 (69.18 x 61.67, p <0.002), lower ERO2 (0.45 x 0.62, p = 0.03), lower D(a-v)O2 (4.34 x 5.10, p = 0.039), and a lower level of BNP (98.94 x 303.33, p = 0.020) when compared to the failure group; this last variable BNP, in the ROC curve analysis, showed a sensitivity of 83 % and specificity of 87%. Conclusion: The prevalence of failure in ventilatory weaning in post-operatory of cardiac surgery was 12%; patients who developed failure had longer ICU and hospital stay and greater need for inotropic medicine. Upon pre-extubation high levels of BNP, D(a-v)O2, ERO2 and low values of SvO2 are strong predictors of successful weaning. With that, adequate hemodynamic optimization prior to extubation in this population must be reached to achieve a safe and early weaning from mechanical ventilation
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Repercussão da substituição da infusão venosa de fentanil por metadona enteral sobre o tempo de desmame da ventilação mecânica em pacientes graves internados em unidades de terapia intensiva de adultos / Effect of substitution of intravenous infusion of fentanyl by enteral methadone on the time of weaning from mechanical ventilation in critically ill patients in intensive care units for adults

Raquel Wanzuita 11 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO:Pacientes em ventilação mecânica (VM) são freqüentemente submetidos ao uso prolongado e/ou a doses elevadas de opióides, que durante a retirada podem causar abstinência dificultando o desmame da VM. Objetivo: testar a hipótese de que a introdução da metadona enteral na fase de desmame da sedação e analgesia em pacientes adultos graves sob VM diminui o tempo de desmame da VM. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, controlado e duplo-cego, realizado entre abril de 2005 e outubro de 2009, em quatro Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de adultos de Joinville, SC. Foram randomizados 75 pacientes que apresentavam critérios para desmame da VM e estavam em uso de fentanil por mais de cinco dias consecutivos ou infusão ³ 5 g/kg/h por 12 horas. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: Grupo Metadona (GM) e Grupo Controle (GC). Nas primeiras 24 horas após a inclusão os dois grupos receberam 80% da dose original do fentanil. Ao GM administrou-se metadona via enteral (10 mg cada 6 horas), e ao GC administrou-se placebo via enteral. Após as primeiras 24 horas acrescentou-se infusão intravenosa de solução salina (placebo) no GM, enquanto o GC recebeu infusão de solução intravenosa de fentanil. Em ambos os grupos, a solução venosa foi reduzida em 20% a cada 24 horas. Episódios de intolerância à retirada de opióide foram medicados com suplementação de opióide. Os grupos foram comparados entre si avaliando-se o tempo de desmame da VM, tempo de VM, permanência na UTI e permanência hospitalar. RESULTADOS: Dos 75 pacientes randomizados, sete foram excluídos e 68 foram analisados: 37 no GM e 31 no GC. Entre o início do desmame e a extubação, observou-se maior probabilidade de antecipação da extubação no GM, porém a diferença não foi significativa (Hazard Ratio: 1,52 (IC 95% 0,87 a 2,64; p = 0,11). Analisando-se o intervalo entre a randomização e o quinto dia do desmame da VM, a probabilidade de sucesso de desmame foi significativamente maior no GM (Hazard Ratio: 2,64 (IC 95%: 1,22 a 5,69; p < 0,02). Dentre os 54 pacientes que completaram o desmame da VM (29 do GM e 25 do GC), o tempo de desmame da VM foi significativamente menor no GM (Hazard Ratio: 2.06; IC 95% 1.17 a 3.63; p < 0.004). Não houve diferença entre os grupos com relação ao tempo de VM, permanência na UTI e permanência hospitalar. CONCLUSÃO: a introdução da metadona enteral na fase de desmame da sedação e analgesia de pacientes adultos graves sob VM resultou na diminuição do tempo de desmame da VM / INTRODUCTION: Patients on mechanical ventilation (MV) are often subjected to prolonged use and / or high doses of opioids, which when removed can cause withdrawal syndrome and to difficult weaning from MV. Objective: to test the hypothesis that the introduction of enteral methadone in weaning from sedation and analgesia in critically ill adult patients on MV decreases the time of weaning from MV. METHODS: Prospective, randomized, controlled, double-blind trial, conducted between April 2005 and October 2009 in ICUs of four hospitals in Joinville, SC. We randomized 75 patients who met the criteria for weaning from MV and were using fentanyl for more than 5 consecutive days or infusion ³ 5 g/ kg / h for 12 hours. Patients were randomized into two groups: Methadone group (MG) and Control Group (CG). At first 24 hours both groups received 80% of the original dose of fentanyl and received, additionally, enteral methadone (10mg qid) or enteral placebo. After the first 24 hours, MG: received enteral methadone (10mg qid) and intravenous placebo. CG received enteral placebo and intravenous fentanyl. In both groups, the blinded intravenous solutions were reduced by 20% of the original dose, every 24 hours. Episodes of intolerance opioid withdrawal were treated with supplemental opioid. The groups were compared by evaluating the time of weaning from MV, duration of MV, ICU and hospital stay.RESULTS: Of 75 randomized patients, 7 were excluded and 68 were analyzed: 37 at MG and 31 in CG. Between the beggining of weaning and extubation, there was a greater probability of anticipation of extubation in the MG, but the difference was not significant. (Hazard Ratio: 1,52 (IC 95% 0,87 a 2,64; p = 0,11). Analyzing the interval between randomization and the fifth day of weaning from MV, the probability of successful weaning was significantly higher in GM (Hazard Ratio: 2,64 (IC 95%: 1,22 a 5,69; p < 0,02). Within the 54 patients who completed the weaning from MV (29 on the MG and 25 on the CG), weaning time from MV was significantly less in the MG (Hazard Ratio: 2.06; IC 95% 1.17 a 3.63; p < 0.004). There was no difference between the two groups with respect the duration of MV, length of ICU stay and hospital stay. CONCLUSÃO: the introduction of enteral methadone in weaning from sedation and analgesia of critically ill adult patients on MV decreased the time of weaning from MV
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O efeito do tubo T e da pressão suporte sobre variaveis cardiorrespiratórias e variabilidade da freqüencia cardíaca durante o desmame da ventilação mecânica

Güntzel, Adriana Meira January 2007 (has links)
Introdução: A descontinuação da ventilação mecânica (VM) e a restituição da ventilação espontânea podem acarretar importantes alterações cardiovasculares devido a modificações da pressão intratorácica. O comportamento da modulação autonômica avaliada através da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) durante o desmame da VM e ainda não está bem esclarecido, assim como sua repercussão nas variáveis cardiorrespiratórias. Objetivo: Verificar o efeito do tubo T (TT) e da ventilação com pressão suporte (PSV), durante o desmame da VM, sobre variáveis cardiorrespiratórias e variabilidade da freqüência cardíaca. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 30 pacientes, em VM por ≥ 48 horas, que preencheram os critérios para desmame. Os pacientes foram submetidos aos dois modos de desmame com randomização para a escolha de uma das seqüências (basal, PSV, repouso, TT; ou, basal, TT, repouso, PSV). A VFC foi avaliada por análise espectral da freqüência cardíaca em VM, PSV, TT, com 30 minutos de duração cada uma e 30 minutos de repouso entre as intervenções. Foram analisadas no final de cada período as seguintes variáveis cardiorrespiratórias: freqüência respiratória (f), volume minuto (VE), volume corrente (VT), índice de respiração rápida e superficial (f/VT), saturação periférica de oxigênio (SpO2), freqüência cardíaca (FC) e a pressão arterial. Na VFC foi calculada a potência espectral total (PT), os componentes de baixa freqüência (BF), de alta freqüência (AF) e a razão entre os componentes de baixa/alta freqüência (BF/AF). Resultados: Durante o método TT, comparando com o período basal, ocorreu um aumento da ƒ (19 ± 4 vs 25 ± 5 rpm), f/VT (37 ± 16 vs 55 ± 23) e FC (92 ± 18 vs 98 ± 16 bpm), com redução da SpO2 (97 ± 1.7 vs 95 ± 3.1 %). Quando reduzido os valores da PSV, as variáveis cardiorrespiratórias foram semelhantes aos valores basais. Os índices da VFC não foram alterados durante o desmame da VM, independentemente do método de desmame utilizado. Conclusão: Nossos resultados sugerem que o uso de PSV durante o desmame da VM não afeta as variáveis cardiorrespiratórias estudadas, mas o uso do método TT causou alterações cardiorrespiratórias, provavelmente devido ao aumento do trabalho respiratório. A VFC permaneceu a mesma durante o desmame e o aumento da FC durante o TT provavelmente ocorreu através de mecanismos não autonômicos. / Introduction: The discontinuation of mechanical ventilation (MV) and the recovery of spontaneous breathing can lead to important cardiovascular alterations due to changes in the intrathoracic pressure. The autonomic modulation assessed through heart rate variability (HRV) during weaning from MV and its impact on cardiorespiratory variables has not been well elucidated yet. Objective: To evaluate the effect of T-tube (TT) and pressure support ventilation (PSV) during weaning from MV on cardiorespiratory variables and heart rate variability. Patients and Methods: Thirty patients who had received MV for ≥ 48 hours and who met the criteria for weaning were assessed. Two different weaning methods were used and randomization was performed to choose one of the following sequences (baseline, PSV, rest, TT; or baseline, TT, rest, PSV). HRV was assessed by heart rate spectral analysis during MV, PSV, and TT. Each intervention lasted 30 minutes and there was a 30-minute rest period between the interventions. At the end of each period of time, the following cardiorespiratory variables were analyzed: respiratory rate (f), minute ventilation (VE), tidal volume (VT), rapid shallow breathing index (f/VT), peripheral oxygen saturation (SpO2), heart rate (HR) and blood pressure. In the HRV, the total spectral power (TP), the low frequency (LF) and the high frequency (HF) components, and the ratio between the low/high frequency (LF/HF) components were calculated. Results: During TT ventilation, regarding the baseline period, there was an increase in ƒ (19 ± 4 vs 25 ± 5 breaths.min), f/VT (37 ± 16 vs 55 ± 23) and HR (92 ± 18 vs 98 ± 16 beats.min), with decrease in the SpO2 (97 ± 1.7 vs 95 ± 3.1 %). When the PSV values dropped, the cardiorespiratory variables were similar to the baseline values. The HRV values did not change during weaning from MV, regardless the weaning methods used. Conclusion: Our results suggest that using PSV during weaning from MV does not affect the cardiorespiratory variables studied, but use of TT method caused cardiorespiratory alterations, probably due to an increase in the respiratory workload. Heart rate variability remained the same during weaning and the increase in HR during TT, probably occurred through nonautonomic mechanisms.
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Associação da ventilação mecânica e seu desmame com estresse oxidativo / Association of mechanical ventilation and its weaning to oxidative stress

Verona, Cléber January 2013 (has links)
Introdução: O estresse oxidativo é um dos processos envolvidos na disfunção da musculatura respiratória induzidas pela ventilação mecânica (VM), esta disfunção pode acarretar em dificuldades no desmame da ventilação destes pacientes. Estudos evidenciam que quanto maior o tempo de permanência de pacientes em VM, maior é a sua permanência em unidades de terapia intensiva (UTI), maior é a incidência de pneumonia associada a ventilação PAV, maiores são os gastos do sistema de saúde e maior é a mortalidade. Encontrar evidências de estresse oxidativo no sangue de pacientes submetidos à VM durante o teste de ventilação espontânea, poderá nos auxiliar no desenvolvimento de terapêuticas que reduzam o tempo de VM e suas complicações. Objetivos: Analisar a influência da VM e seu desmame na produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio e nas defesas antioxidantes em sangue de pacientes. Material e Métodos: As coletas iniciaram em março de 2009 e foram finalizadas em outubro de 2010. Os pacientes incluídos no estudo estavam internados na UTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e se encontravam em VM por tempo maior ou igual há 72 horas; foram excluídos os pacientes: menores de 18 anos idade; em suplementação de antioxidantes ou de ferro; que tivessem recebido transfusão sanguínea até 72h antes da coleta de dados, que tivessem diagnóstico de doenças oncológicas ou doenças neurodegenerativas (Parkinson e Alzheimer); ou que não concordassem em fazer parte do estudo. Os pacientes foram submetidos à coleta de sangue venoso em três momentos: 1 - momento em que eram iniciados os testes de ventilação espontânea; 2 - momento em que o paciente apresentava falha no teste de ventilação espontânea, ou obtivesse sucesso; 3 - após 6 horas do sucesso ou falha no teste de ventilação espontânea. O estudo contemplou 34 pacientes subdivididos em dois grupos: os que obtiveram sucesso (n = 21) e os que apresentaram falha (n = 13). Os pacientes possuíam idade média de 65 anos de idade, 52% eram do sexo masculino, e estavam sob terapia de VM em média há 7,7 dias. Foram analisadas as defesas enzimáticas: superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx) e as defesas não enzimáticas: glutationa total (GSSG), glutationa reduzida (GSH) e a quantificação de nitritos, nitratos e Vitamina C. Realizou-se também a mensuração de danos à proteínas (carbonilação) e em lipídeos através do malondialdeído (MDA). Resultados: Verificou-se que 38% dos pacientes falharam no teste de ventilação espontânea. Este grupo, antes mesmo do início do teste, apresentava no plasma maior dano oxidativo em lipídeos (malondialdeído: 0.39 µmol/L no grupo falha vs. 0.16 µmol/L no grupo sucesso); maior concentração de antioxidante (Vitamina C: 1.78 µmol/L no grupo falha vs. 0.81 µmol/L no grupo sucesso); e diminuição na concentração de óxido nítrico (nitratos: 1.66 mmol NaNO2/g proteína no grupo falha vs. 2.29 mmol NaNO2/g proteína no grupo sucesso). As diferenças entre o grupo sucesso e falha mantiveram-se nos demais momentos (durante e após) o teste de ventilação espontânea. Conclusão: Danos lipídicos elevados, quantidades aumentadas de vitamina C, bem como baixas concentrações de óxido nítrico no plasma estão relacionados com a falha no desmame da ventilação mecãnica. / Introduction: Oxidative stress is one of the processes involved in respiratory muscle dysfunction induced by MV, this dysfunction can lead to difficulties in weaning from these patients. Studies show that the longer the duration of stay of patients on MV, the greater their ICU stay, the greater the incidence of PAV, the higher costs of health care and higher mortality. Finding evidence of oxidative stress in the blood of patients undergoing MV during spontaneous breathing test may assist us in the development of therapies that reduce the duration of mechanical ventilation and its complications. Objective: Analyze the influence of mechanical ventilation and weaning in its production of reactive oxygen and nitrogen species, and antioxidant defenses. Material and Methods: The collection began in March 2009 and were completed in October 2010. Patients included in the study were admitted to the ICU of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre and in MV for time greater than or equal 72 hours ago, we excluded patients: children under 18 years old, in supplementation of antioxidants or iron, which had received blood transfusion within 72 hours prior to data collection, which had a diagnosis of oncological diseases and neurodegenerative diseases (Parkinson's and Alzheimer's), or who refused to join the study. Patients underwent venous blood was collected at three time points: 1 - the moment in which the tests were started spontaneous breathing; 2 - when the patient had failed spontaneous breathing trial, or were successfully; 3 - after 6 hours the success or failure of spontaneous breathing trial. The study included 34 patients divided into two groups: those who were successful (n = 21) and those that failed (n = 13). Patients had a mean age of 65 years old, 52% were male, and were under VM therapy for an average of 7.7 days. We analyzed the enzymatic defenses: superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx) and non-enzymatic defense: total glutathione (GSSG), reduced glutathione (GSH) and the measurement of nitrites, nitrates and Vitamin C. We also conducted to measure damage to proteins (carbonylation) and lipids as malonaldehyde (MDA). Results: It was found that 38% of weaning failure. Before spontaneus breathing trial, these weaning failure patients already present, in the plasma, higher oxidative damage in lipids (molondialdehyde: 0.39 µmol/L in weaning failure vs. 0.16 µmol/L in weaning success); higher antioxidant level (Vitamin C: 1.78 µmol/L in weanin failure vs. 0.81 µmol/L in weaning success); and decreased nitric oxide concentration (nitrite: 1.66 mmol NaNO2/g protein in weaning failure vs. 2.29 mmol NaNO2/g protein in weaning success). The differences between weaning failure and weaning success patients remained during and after weaning trial. Conclusion: Plasmatic higher lipid oxidative damage and higher Vitamin C as well as lower nitric oxide concentration are related to weaning failure from mechanical ventilation.
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Efeito da medida pré-operatória de força da musculatura respiratória no resultado do transplante de fígado / Effect of preoperative respiratory muscle strength on liver transplant outcome.

Machado, Carla da Silva 30 May 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes com doença hepática avançada, pode ocorrer diminuição das pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx), respectivamente. Nos pacientes submetidos a transplante de fígado (Tx) essas alterações são agravadas no pós-operatório imediato. Para nosso conhecimento, a importância da medida pré-operatória da força da musculatura respiratória na evolução pós-operatória ainda não foi investigada no Tx. OBJETIVO: Avaliar o efeito das medidas pré-operatórias de força da musculatura respiratória no resultado do Tx. MÉTODO: Foram estudados retrospectivamente 228 pacientes de ambos os sexos, sem limite de idade, submetidos a primeiro Tx eletivo, com enxerto proveniente de doador cadáver. As medidas de PImáx e PEmáx foram obtidas imediatamente antes do transplante a partir do volume residual (VR) e da capacidade pulmonar total (CPT), respectivamente. Os pacientes foram classificados conforme a ocorrência de valores absolutos de pressão respiratória menores ou iguais a 50 cm H2O. As variáveis estudadas foram o tempo de ventilação mecânica pós-operatório, a necessidade de re-intubação orotraqueal ou de ventilação mecânica não-invasiva, o tempo de internação e a sobrevida dos pacientes. RESULTADO: Os resultados mostraram que os valores observados de PImáx e PEmáx estavam abaixo de 50 cm H2O em 19,7% (45/228) e 14,5% (33/228) dos pacientes, respectivamente. A freqüência de óbito até 6 meses após o transplante foi de 26/183 (14,2%) nos pacientes com PImáx > 50 cm H2O e de 15/45 (33,3%) nos pacientes com PImáx mais baixa (p=0,003). A sobrevida de 1, 3 e 5 anos foi 84%, 77% e 71% no grupo com PImáx > 50 cm H2O e 57%, 50% e 50% no grupo com PImáx mais baixa (p=0,0024). Em relação à PEmáx, essas probabilidades foram 80%, 74% e 69% no grupo com valores maiores que 50 cm H2O e 66%, 59% e 51% nos pacientes com força expiratória menor (p=0,1039). Não houve diferença estatisticamente significante em relação às demais variáveis analisadas. CONCLUSÃO: Pacientes com PImáx baixa apresentam maior mortalidade após o transplante de fígado. Entretanto, não foram encontrados efeitos estatisticamente significantes da medida pré-operatória da força da musculatura respiratória nas variáveis de resposta mais diretamente relacionadas com alterações respiratórias. / INTRODUCTION: Maximal inspiratory pressure (PImax) and maximal expiratory pressure (PEmax) were reduced in most patients with end-stage liver disease. In recipients of orthotopic liver transplantation (OLT), respiratory muscle weakness is worsened in the immediate postoperative period. In patients undergoing coronary artery bypass grafting, respiratory muscle weakness is associated with prolonged postsurgical mechanical ventilation and higher incidence of pulmonary complications. However, to our knowledge, no study has evaluated the effect of preoperative respiratory muscle strength on the postoperative course of OLT. AIM: To evaluate the effect of preoperative respiratory muscle strength on OLT outcome. METHODS: We reviewed 228 deceased donors elective OLT performed between 28th December, 1994 and 30th July, 2001. PImax e PEmax were assessed at residual volume and total lung capacity, respectively, immediately before OLT. Patients were classified according to the occurrence of muscle strength absolute values equal or lower than 50 cm H2O. The following response variables were analyzed: duration of postoperative mechanical ventilation, incidence of tracheal reintubation and noninvasive positive pressure ventilation, length of hospital stay and patient survival. RESULTS: PImax e PEmax were equal or lower than 50 cm H2O in 19.7% (45/228) and 14.5% (33/228) of patients, respectively. Patient mortality up to 6 months after OLT was 14.2% (26/183) in the group with PImax > 50 cm H2O and 33.3% (15/45) in the group with lower values (p=0.003). The 1-, 3-, and 5-year patient survival was 84%, 77% and 71% for the group with PImax > 50 cm H2O and 57%, 50% and 50% for the group with lower values (p=0.0024). In relation to PEmax, these probabilities were 80%, 74% e 69% for the group with higher values and 66%, 59% e 51% for patients with respiratory muscle weakness (p=0.1039). There is no significant difference regarding the others variables analyzed. CONCLUSION: Patients with low PImax present higher mortality after OLT. However, there are no statistically significant effects of the preoperative respiratory muscle strength on the response variables more directly related to the pulmonary outcome.
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Análise dos critérios para ajuste do suporte ventilatório da ventilação mecânica / Analysis of criteria for ventilatory support adjustment of mechanical ventilation

Assunção, Renata Pletsch 22 November 2016 (has links)
Introdução: A assistência ventilatória adequada é imprescindível para o tratamento do paciente ventilado artificialmente. A busca por parâmetros para realizar o ajuste ótimo e que tenham aplicação fácil a beira leito como, por exemplo, métodos não-invasivos, são desejáveis. Objetivo: analisar a acurácia diagnóstica das variáveis do padrão respiratório, da P0.1 esofágica e traqueal, para o ajuste da assistência ventilatória em pressão de suporte. Métodos: Vinte e sete pacientes internados em unidade de terapia intensiva foram consecutivamente incluídos no estudo. Todos pacientes estavam no modo de pressão de suporte, que foi aumentada para 20 cmH2O e diminui em passos de 3 cmH2O, até 2 cmH2O ou antes se o paciente apresentasse sinais de desconforto respiratório. Os pacientes foram monitorizados com cateteres para medidas de pressão esofágica e gástrica, com uma peça proximal ao tubo para mensurar a pressão traqueal a partir da oclusão da via aérea e com um pneumotacógrafo para medidas de fluxo. Durante todos níveis de suporte, foram gravados os dados dos cateteres esofágicos, gástricos, da traquéia, dados hemodinâmicos e do padrão respiratório. O ajuste da assistência ventilatória foi classificado como adequado, insuficiente e excessivo de acordo com critérios pré-estabelecidos. Resultados: Foram analisados 210 períodos com diferentes pressões de suporte e em 49% destes períodos a assistência foi excessiva, enquanto em 3,8% a assistência foi insuficiente. No início do estudo, enquanto os pacientes ainda estavam com a assistência ventilatória ajustada pela equipe assistente, 48,2% apresentavam assistência ventilatória excessiva. Pela pequena incidência de períodos com assistência ventilatória insuficiente, não foi avaliado a acurácia das variáveis para diagnóstico de assistência insuficiente. Para diagnosticar assistência ventilatória excessiva, a variável do padrão respiratório que se mostrou mais acurada foi a frequência respiratória, com sensibilidade de 90% e especificidade de 88% quando a frequência respiratória foi menor que 17 incursões por minuto. Outras variáveis do padrão respiratório não mostraram elevada acurácia. Também para o diagnóstico de assistência excessiva, foi elevada a acurácia da P0.1 esofágica (sensibilidade de 81% e especificidade de 70% quando P0.1 <= 1,9) e da P0.1 traqueal (sensibilidade de 81% e especificidade de 70% quando P0.1 <= 2,1). Conclusão: A ocorrência de assistência ventilatória excessiva foi significativamente maior que a assistência ventilatória insuficiente. A frequência respiratória menor que 17 foi a variável do padrão respiratório com maior acurácia para diagnosticar assistência ventilatória excessiva. As P0.1 esofágica e traqueal também tiveram acurácia elevas, mas menores que a frequência respiratória . / Introdution: The adequate assistance is essential for the treatment of mechanically ventilated patient. The search of parameters to achieve the optimal adjustment and with easy application to bedside, for example, non-invasive methods. Objective: Analyze the diagnostic accuracy of the breathing pattern variables, esophageal and tracheal P0.1 for adjustment of mechanical ventilation in pressure support ventilation. Methods: Twenty-seven patients in intensive care unit were consecutively included in the study. All patients were in the pressure support mode, which was raised to 20 cmH2O and decreased in steps of 3 cmH2O up to 2 cmH2O or earlier if the patient had signs of respiratory distress. Patients were monitored with catheters for esophageal and gastric pressure measurements, with the T-piece was used close to the tube to measure tracheal pressure during an airway occlusion and a pneumotachograph for flow measurements. Data was recorded for all support levels to esophageal, gastric, and tracheal pressures, also hemodynamic data and ventilatory pattern. The adjustment of mechanical ventilation was classified as adequate assistance, overassistance and underassistance according to pre-established criteria. Results: Two hundred and ten periods were analyzed with different pressures of support and 49% of these periods were overassistance, while 3,8% these periods were underassistance. At baseline, while patients were still ventilatory assistance set by assistance staff, 48,2% had overassistance. Due to the low incidence of periods with underassistance, the variables accurancy has not been evaluated. The variable breathing pattern that was more accurate diagnosing overassistance was the respiratory rate (90% sensitivity and specificity of 88 % when the respiratory rate was less than 17 breaths per minute). Other variables of the breathing pattern did not show high accuracy although esophageal P0.1 (sensitivity 81 % and specificity of 70 % when P0.1 <= 1,9) and tracheal P0.1 (sensitivity 81 % and specificity of 70 % when P0.1 <= 2,1) were high accuracy diagnosing overassistance. Conclusion: The occurrence of overassistance was significantly higher than underassistance. The respiratory rate below 17 was the variable breathing pattern more accurate to predict overassistance. The esophageal and tracheal P0.1 also had high accuracy but lower than the respiratory rate
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Ventilação não invasiva pós extubação na prática clínica de um hospital terciário: um estudo de coorte / Noninvasive ventilation in postextubation outside clinical trials: cohort study

Figueirôa, Maise Cala 08 July 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A insuficiência respiratória pós-extubação é um evento comum após a descontinuação da ventilação mecânica, sendo a reintubação necessária em cerca de 10% (4-24%) dos casos. A ventilação não invasiva (VNI) tem sido considerada como uma terapia promissora para evitar a reintubação, sendo aplicada como um adjunto para extubação precoce, de forma preventiva ou em pacientes que desenvolveram insuficiência respiratória pós extubação. OBJETIVO: Comparar as características clínicas e os desfechos da população de estudo, de acordo com as três formas de aplicação da VNI no período pós extubação. MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo em 11 Unidades de Terapia Intensiva por um período de nove meses, onde todos os pacientes adultos submetidos à VNI dentro de 48h após a extubação foram avaliados. RESULTADOS: Um total de 174 pacientes foi incluído no estudo. A média(DP) de idade foi de 56 (18) anos e 55% eram do sexo masculino. A média (DP) do SAPS II foi de 42(14). As formas de aplicação da VNI foram: Insuficiência respiratória pós-extubação (G-IRpA) (26%), como adjunto no desmame precoce (G-PRECOCE) (10%) e como VNI preventiva (G-PREVENT) (64%). O tempo mediano de tempo de ventilação mecânica foi similar nos três grupos (66h), o tempo mediano entre a extubação e o inicio da VNI foi de 0h (0-16h), e o tempo mediano entre a extubação e a reintubação foi de 2 dias (0,7-4d). Apenas 3% dos pacientes tinham DPOC. A taxa de sucesso da VNI foi de 67% no G-IRpA, 70% no G-PRECOCE e 64% no G-PREVENT, com taxa de reintubação de 34%. A taxa de mortalidade na UTI foi de 27%. Pacientes com hipercapnia tiveram uma taxa de sucesso maior (81%), já os pacientes que necessitaram de aspiração de secreção e que passaram mais tempo na VNI foram mais susceptíveis a serem reintubados. CONCLUSÃO: A VNI pode reduzir as taxas de reintubação em pacientes que apresentaram insuficiência respiratória pós extubação, apresentar um sucesso moderado em pacientes heterogêneos que a utilizaram no desmame precoce e quando utilizada em uma população não seleta de forma preventiva, não reduz, significativamente, as taxas de mortalidade e de reintubação / BACKGROUND: Respiratory failure after extubation is a common event and reintubation occurs in 10% (4-24%) of patients. Studies suggests that noninvasive ventilation (NIV) may be successfully used to avoid reintubation, being applied as an adjunct to an early extubation, to prevent postextubation respiratory failure or in patients who developed postextubation respiratory failure. OBJECTIVE: Observe the outcomes from daily routine standard use of NIV in postextubation in its three different forms of application. METHODS: A prospective observational study in 11 Intensive Care Units (ICU), was conducted over a 9 months period, it was evaluated all adult patients submitted to NIV within 48hs after extubation. RESULTS: A total of 174 patients were included in this study. The mean (SD) age was 56 (18) years, and 55% were male. The mean (SD) SAPS II was 42 (14). NIV forms of application were: (G-IRpA) posextubation respiratory failure (26%), (G-PRECOCE) as an adjunct to an early extubation (10%) and (G-PREVENT) NIV preventive (64%). The median time of mechanical ventilation was similar in the 3 groups (66 h), the median time between extubation and beginning of NIV was 0h (0-16h), and the median time between extubation and need of reintubation was 2 days (0,7-4d). There were only 2,8% COPD patients. NIV success rate was 67% in G1, 70% in G2 and 64% in G3, with reintubation rate of 34%. Mortality rate in ICU was 27%. Patients with hypercapnia had a higher success rate (80,6%), yet patients that needed secretion aspiration and that spent more time in NIV were more susceptible to be reintubated. CONCLUSION: NIV may reduce the reintubation rate in patients with respiratory failure after extubation, present a moderate success in heterogeneous patients who used in early weaning and when used in a non selected population in a preventive way does not reduce mortality and reintubation rates

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