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Dieta hipocalórica durante a gestação e/ou lactação: repercussões sobre o crescimento somático, os parâmetros murinométricos e o perfil bioquímico de ratosCláudia Alheiros Lira, Maria 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / O objetivo deste estudo foi avaliar as repercussões de uma dieta hipocalórica sem restrição quantitativa, oferecida às ratas durante a gestação e/ou lactação, sobre o crescimento somático, os parâmetros murinométricos e o perfil bioquímico da prole. Ratas Wistar foram divididas em 4 grupos (n=5/cada), de acordo com o tipo de dieta recebida durante a gestação e/ou lactação: C (controle - dieta normocalórica durante a gestação e lactação), H-G (dieta hipocalórica durante a gestação e normocalórica durante a lactação), H-L (dieta normocalórica durante a gestação e hipocalórica durante a lactação), H-GL (dieta hipocalórica durante a gestação e lactação). Durante a lactação, os filhotes machos foram avaliados quanto ao crescimento somático, à maturação das características físicas, à ontogênese dos reflexos e à evolução ponderal. Após o desmame, os filhotes receberam dieta padrão. Aos 150 dias, avaliou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Relação Abdôme-Tórax (RAT). Após o sacrifício, alguns órgãos foram pesados e o sangue foi coletado para análise de níveis séricos de glicose, triglicerídeo, colesterol total, HDL-c e VLDL-c. Ao desmame, os filhotes dos 3 grupos experimentais mostraram menor peso corporal (CL=46,96±1,01; H-GL=44,04±1,68; H-LL=32,70±1,31; H-GLL=36,83±1,01) e crescimento somático, mas a ontogênese dos reflexos e a maturação física não foram alteradas. Na vida adulta, o grupo H-GLL apresentou mais diferenças em relação ao controle, como menor peso corporal (CL=417,24±11,21; H-GL=426,60±7,64; H-LL=405,76±11,37; H-GLL=376,44±9,00), peso relativo do fígado (CL=3,223±0,054; H-GL=2,805±0,048; H-LL=3,097±0,084; H-GLL=2,767±0,044) e menores valores de triglicerídeo (CL=80,88±6,94; H-GL=52,43±2,68; H-LL=113,57±4,18; H-GLL=60,00±1,86), VLDL-c (CL=16,18±1,39; H-GL=10,49±0,54; H-LL=22,71±0,84; H-GLL=12,00±0,37) e glicemia (CL=122,69±3,14; H-GL=121,25±3,91; H-LL=77,70±3,00; H-GLL=87,49±3,88). Este grupo também mostrou menor peso corporal, IMC (CL=0,67±0,01; H-GL=0,72±0,02; H-LL=0,66±0,01; H-GLL=0,67±0,01), glicemia e peso relativo da gordura (CL=2,533±0,187; H-GL=2,976±0,152; H-LL=2,766±0,259; H-GLL=2,120±0,095) do que o grupo H-GL. Os grupos H-GL e H-LL apresentaram maior recuperação dos parâmetros avaliados, diferindo apenas quanto à bioquímica do sangue. A dieta hipocalórica sem restrição quantitativa mostrou-se um modelo alternativo de desnutrição energética com repercussões mais brandas que os modelos existentes por restrição alimentar, uma vez que não acarreta as alterações decorrentes da privação alimentar por longos períodos do dia
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Efeitos das agressões nutricional e farmacológica sobre a estrutura do rim de ratos WistarMELO, Suzy Andress Pereira de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Estudos epidemiológicos têm mostrado que o baixo peso ao nascer está associado a um
aumento dos casos de hipertensão na vida adulta, sugerindo uma ligação entre a desnutrição
fetal e o aparecimento de doenças cardiovasculares e renais. O principal objetivo deste estudo
foi avaliar os efeitos da desnutrição e da manipulação serotoninérgica sobre a morfologia
renal. Oitenta ratos machos, albinos da linhagem Wistar foram divididos em quatro grupos
(n=20, cada): Nutrido Salina (NS); Nutrido Fluoxetina (NF); Desnutrido Salina (DS);
Desnutrido Fluoxetina (DF); sendo os mesmos pesados e eutanasiados aos 30º e 71º dias de
vida. Logo após os rins foram fixados em Carnoy e processados para a rotina histológica. Na
análise morfométrica um sistema semi-automático computadorizado foi utilizado. Os animais
do grupo NF (30 dias) apresentaram redução do peso corporal numa fase precoce da vida. A
desnutrição também acarretou déficit ponderal que persistiu até uma fase tardia do
desenvolvimento. No grupo DF foram observadas alterações histológicas como redução do
espaço urinário e da luz dos túbulos renais, hipercelularidade glomerular e acentuado
congestionamento vascular. A análise morfométrica mostrou que o número de corpúsculos
renais no grupo DS apresentou diferença significativa (ANOVA, Dunnett´s Method) quando
comparados ao grupo NS. O grupo tratado com fluoxetina (30 dias) apresentou aumento no
número de corpúsculos renais com relação ao controle. As médias das áreas dos glomérulos e
corpúsculos renais dos DS apresentaram p<0,05 quando comparadas ao controle. A diferença
das médias das áreas dos espaços urinários foi significativa dentro dos DS e NF. O presente
estudo demonstrou que as alterações histológicas observadas nos animais desnutridos foram
mais acentuadas naqueles tratados com fluoxetina, sugerindo um modelo de falha renal
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Efeito em longo prazo da desnutrição protéica pós-natal imediata sobre a função de macrófagos em ratosGomes da Silva Carvalho, Queliane 27 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Manipulações nutricionais em períodos críticos de desenvolvimento, que levam à desnutrição,
promovem consequências negativas em longo prazo no funcionamento do sistema
imunológico. O macrófago atua em diferentes momentos da resposta imune, participando
tanto da resposta inata quanto da resposta imune adaptativa, contudo, ainda são poucos os
estudos que se dedicam a esclarecer o comportamento desta célula em situações onde houve
privação de nutrientes em períodos precoces da vida. Tais informações poderiam ajudar a
esclarecer o comportamento do sistema imune submetido à privação nutricional bem como as
possíveis consequências destas mudanças na homeostase de um organismo. No artigo
Desnutrição pós-natal imediata altera a viabilidade e função dos macrófagos em ratos , o
impacto da manipulação nutricional no período pós-natal imediato em macrófagos alveolares
de ratos foi avaliado quanto à função, quantidade e viabilidade em animais adultos. Ratos
foram amamentados por mães alimentadas com uma dieta purificada deficiente em proteínas
ou por uma dieta multideficiente semelhante a consumido durante a década de 1960 pelas
populações desnutridas no nordeste do Brasil, chamada de Dieta Básica Regional (DBR).
Quando adultos foram avaliados quanto aos parâmetros hematológicos e suas células
broncoalveolares foram examinadas quanto a funcionalidade e viabilidade. O presente estudo
mostrou que não ocorreram modificações nos valores hematológicos das séries vermelha e
branca, bem como não alterou o numero de células totais no lavado broncoalveolar. O estudo
da cultura celular revelou que ambas, as manipulações da dieta indicaram diminuição da
viabilidade e da função da célula. Este último foi indicado pela redução da capacidade do
macrófago em produzir NO. Em conclusão, as manipulações dietéticas ocorrida do período
pós-natal imediato geram alterações permanentes nos macrófagos de ratos na vida adulta.
Novos estudos ajudarão a desvendar os mecanismos pelos quais a desnutrição em períodos
críticos de desenvolvimento prejudica o equilíbrio do sistema imune. O entendimento
aprofundado destes mecanismos poderá, quem sabe, no futuro, permitir a prevenção dos
efeitos deletérios da má nutrição no início da vida, quer seja por meio de intervenção
medicamentosa, nutricional ou com mudanças dos hábitos de vida
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Efeitos da gestação e da desnutrição perinatal sobre os ritmos circadianosOLIVEIRA, André de Sá Braga 29 October 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-12T12:01:04Z
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Tese de doutorado PDF - André Oliveira - BIBLIOTECA - FINAL.pdf: 2740688 bytes, checksum: 0e20c861826941b8e9247f2b85f35963 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-12T12:01:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2015-10-29 / CAPEs / Indivíduos que são expostos a uma deficiência nutricional durante o desenvolvimento perinatal tem, uma vez atingida a idade adulta, um aumento do risco de desenvolvimento de obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, quando comparado a indivíduos da mesma idade com nutrição balanceada. Aqui nós exploramos se a restrição proteica perinatal age na capacidade de sincronização de fibroblastos de ratas e suas respectivas proles. Dietas com baixo teor de proteínas (8 g%) e normoprotéica (20 g%) foram ofertadas a ratas durante a gestação e lactação. O ritmo circadiano de consumo alimentar e glicemia dos animais controles e desnutridos durante a gestação e lactação de mães desnutridas e controles foi registrado. A cultura de fibroblastos proveniente da cauda dessas ratas e suas respectivas proles foram submetidas a um choque sérico para reinduzir as oscilações dos transcritos bmal1, per1 e per2. A expressão gênica relativa desses transcritos foi analisada por PCRq. A curva dos níveis de glicose sanguínea total das mães desnutridas durante a gestação foi significativamente menor do que o período antes da gestação, sem apresentar, porém, alterações do ritmo de consumo alimentar. Os fibroblastos das mães desnutridas exibiram diferenças significativas nos níveis de expressão de bmal1 no ZT6 e ZT18 em relação aos controles. Em contrapartida, os fibroblastos dos embriões desnutridos foram afetados pela desnutrição proteica durante o período perinatal para o per1 no ZT0 e ZT24 e para o per2 no ZT24. Além disso, foi visto que as proles não possuíam os mesmos ritmos de expressão gênica desses transcritos em relação a suas mães, tanto durante o período embrionário como também após 14 dias do desmame, exceto para o gene per2, que apresentou oscilações semelhantes entre os embriões e suas respectivas mães. Nossos resultados mostram que estas respostas perinatais e pós-natais refletem a plasticidade do desenvolvimento e as "decisões" feitas pela prole para otimizar o seu próprio desenvolvimento, mas com consequências duradouras. / Les individus qui sont exposés à une carence nutritionnelle pendant le développement périnatal, présentent à l'âge adulte, un risque plus élevé de développer de l'obésité, un diabète de type 2 et des maladies cardiovasculaires par rapport aux personnes du même âge avec une alimentation équilibrée. Ici, nous étudions si une restriction protéique périnatale agit sur la capacité de synchronisation des fibroblastes de rates et sur leur descendance. Les régimes à faible teneur en protéines (8 g%) et à teneur normale (20 g%) ont été offerts à des rats femelles pendant la grossesse et l'allaitement. Le rythme circadien de la prise alimentaire et de la glycémie des animaux témoins et en restriction protéique pendant la grossesse et la lactation malnutrition des mères correspondantes ont été enregistrés. Des fibroblastes, provenant de l'extrémité caudale de ces rates et de leur progéniture ont été établis en culture primaire et soumis à un choc de sérum pour ré-induire les oscillations de la transcription de bmal1, per1 et per2. L'expression génique relative de ces transcrits a été analysée par Réaction en Chaîne par Polymérase quantitative (sigle anglais qPCR). La courbe des taux du glucose sanguin total des mères en restriction protéique pendant la grossesse était significativement inférieur à celui d'avant la grossesse, sans montrer, cependant, des altérations dans le rythme de la prise alimentaire. Les fibroblastes de mères en restriction protéique ont montré des différences significatives dans les niveaux d'expression de bmal1 à 6 après synchronisation (ZeitGeber Time6 ; ZT6) et à ZT18 par rapport aux témoins. En revanche, les fibroblastes des embryons en restriction protéique montraient des différences significatives pour la per1 à ZT0 et ZT24 et pour per2. Il a été également constaté que les fibroblastes de la progéniture n'avaient pas les mêmes rythmes de l'expression des gènes de ces transcriptions par rapport à leurs mères, à la fois pendant la période embryonnaire ainsi que après 14 jours de sevrage, sauf pour le gène de per2, qui présentait des oscillations similaires entre les embryons et de leurs mères. Nos résultats montrent que ces réponses périnatales et postnatales reflètent la plasticité du développement et des «décisions» des descendants de première génération afin d'optimiser leur propre développement, et ce, avec des conséquences durables.
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Efeito do treinamento físico moderado sobre a estrutura das artérias carótida comum esquerda e aorta horizontal em ratos desnutridos ou não no período perinatalMAUX, Danielle Augusta de Sá Xerita 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Avaliou-se o efeito do treinamento físico moderado sobre a estrutura das artérias carótida
comum esquerda e aorta horizontal em ratos submetidos à má-nutrição protéica no período
perinatal. Vinte e quatros ratos machos, wistar, foram divididos em 4 grupos com 6
animais: Grupo Nutrido Sedentário (GNS), Grupo Nutrido Treinado (GNT), Grupo
Desnutrido Sedentário (GDS) e Grupo Desnutrido Treinado (GDT). Os grupos recuperados
foram alimentados por nutrizes que receberam dieta hipoprotéica e os grupos nutridos
normoprotéica. Após desmame, todos os animais receberam dieta padrão. Aos 60 dias,
inicio-se o treinamento físico moderado, através da corrida em esteira, durante oito
semanas, cinco dias por semana, 60 minutos por dia. A espessura das paredes das artérias
foi mensurada a partir da média de quatro pontos e o diâmetro, da média de 2 diâmetros
desses pontos, através do programa Scion Image for Windows (Beta 4.0.2). A espessura
média (μm) da artéria carótida comum esquerda apresentou redução no grupo GDS (32,51
± 5,54) em relação ao grupo GNS (40,91± 3,56), diminuição no grupo GDT (33,81 ± 5,95)
em relação ao GNT (50,03 ± 9,85), aumento no grupo GNT (50,03 ± 9,85) em relação ao
GNS (40,91± 3,56). No diâmetro dessa artéria (μm), a desnutrição não provocou alteração
sobre esse vaso, porém o treinamento provocou aumento no diâmetro dos animais GDT
(724 ± 44,64) em relação aos GDS (630,73 ± 79,67). Na artéria aorta horizontal, os animais
GDS (0,11 ± 0,02) apresentaram uma menor espessura (mm) do que os GNS (0,15 ± 0,01).
Não foi observada diferença entre os grupos avaliados com relação ao diâmetro médio
dessa artéria. O treinamento implementado nesse estudo recuperou parcialmente as
alterações provocadas pela desnutrição nas fases gestacional e neonatal, uma vez que
apenas exerceu influência na estrutura da artéria carótida comum esquerda, não alterando, a
estrutura da artéria aorta horizontal
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Desnutrição pré-natal: repercussões sobre odesenvolvimento do sistema locomotor em ratosElisa Toscano Meneses da Silva, Ana 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nesta tese avaliamos as repercussões da desnutrição intra-uterina sobre o desenvolvimento do sistema locomotor em ratos. Foram utilizados ratos Wistar neonatos provenientes de mães que receberam dieta controle (Grupo Controle C, 17% de proteína) ou uma dieta hipoprotéica e isocalórica (Grupo Desnutrido D, 7,8% de proteína). Após o nascimento os animais receberam a dieta normoprotéica até as respectivas idades experimentais. Os componentes contráteis e elásticos em série e em paralelo foram estudados no soleus e extensor digitorum longus (EDL) aos 25 e 90 dias de vida. A analise histológica das fibras musculares foi também realizada. Do 1o ao 21o dia de vida, os animais foram avaliados quanto ao seu crescimento somático, maturação de características físicas e de reflexos. No 8o, 14o, 17o, 21o e 90o, a atividade locomotora e a trajetória desempenhada pelos animais foram analisadas. O Grupo D apresentou atrofia muscular e diminuição da força muscular no músculo aos 25 e 90 dias. Houve aumento na velocidade máxima de encurtamento no soleus e EDL aos 25 e 90 no grupo D. A rigidez do componente elástico em série nos desnutridos foi aumentada no soleus, enquanto que no EDL foi observada uma diminuição dessa rigidez aos 25 dias de vida. Houve aumento da rigidez dos elementos elásticos em paralelo em ambos nos músculos de desnutridos aos 25 dias. A análise das proporções dos tipos de fibras no grupo D aos 25 e 90 dias revela aumento nas fibras tipo IIa no soleus e aumento das fibras IIb e diminuição das fibras IIa no EDL. Houve redução do crescimento somático e retardo na maturação das características físicas e dos reflexos nos desnutridos. Na avaliação da atividade locomotora houve aumento da distância percorrida, da velocidade e da potência média no 14o e 17o dia de vida nos desnutridos. O tempo que o animal desnutrido permaneceu parado diminuiu do 14o ao 21o dia, aumentando o número de paradas e diminuindo a duração média em cada parada no 14o e 17o dia de vida. Na análise da trajetória desses animais observa-se que aos 14o e 17o dias os permanecem mais tempo nas áreas mais periféricas do campo e esse comportamento se inverte aos 90 dias de idade no grupo D. A persistência de certas alterações estruturais e funcionais revela que a adaptação intra-uterina do sistema músculo-esquelético, para enfrentar a desnutrição, tem conseqüências permanentes o que pode comprometer a locomoção do animal
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Efeitos do treinamento físico aeróbio moderado sobre o crescimento corporal e desenvolvimento cardíaco de ratos adultos submetidos à desnutrição protéica na gestação e lactaçãoNunes de Araújo, Tâmara 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Objetivos: Foram avaliados os efeitos do treinamento físico aeróbio moderado associado à dieta normoprotéica, após o desmame, no crescimento corporal e no desenvolvimento cardíaco de ratos adultos submetidos à desnutrição na gestação e lactação. Metodologia: Ratos machos wistar foram gerados e amamentados por nutrizes alimentadas com dieta normoprotéica (caseína 17%) e dieta hipoprotéica (caseína 8%), formando os grupos Nutridos (n=18) e Desnutridos (n=17) inicialmente e, após o desmame, foram submetidos à dieta normoprotéica padrão do biotério (Labina®, Purina). Aos 60 dias de vida, os animais foram subdivididos em quatro grupos: Nutrido Sedentário (N-S, n=9), Nutrido Treinado (N-T, n=7), Desnutrido na Gestação e Lactação Sedentário (DGL-S, n=8) e Desnutrido na Gestação e Lactação Treinado (DGL-T, n=9). O treinamento físico moderado foi realizado em esteira elétrica durante 8 semanas, 5 dias/ semana, 60 min./dia e os animais foram submetidos à eutanásia após o término do protocolo. Resultados: Observou-se menor peso corporal (g) nos grupos DGL-S (247,00 : 134,00 335,00) e DGL-T (245,00 : 166,00 324,50) comparados respectivamente, aos grupos N-S (303,75 : 176,00 372,00) e N-T (290,25 : 190,00 372,00) (p<0,05). O ganho de peso (%) corporal mostrou-se maior nos animais do grupo DGL-S (35,40 : -6,20 77,10) comparado ao N-S (24,30 : -7,50 44,30) (p<0,05) e ao DGL-T (20,50 : -2,30 59,00) (p<0,05), sendo semelhantes no grupo DGL-T (20,50 : -2,30 59,00) em relação ao N-T (22,70 : -1,31 70,64) (p>0,05). Quanto ao coração, o peso absoluto (g) mostrou-se menor no grupo DGL-S (1,12 ± 0,12) em relação ao N-S (1,49 ± 0,23) (p=0,001), sendo semelhantes nos animais do grupo DGL-T (1,26 ± 0,15) comparados ao N-T (1,46 ± 0,13) (p=0,107) e ao DGL-S (1,12 ± 0,12) (p=0,370). O peso relativo do coração (g/g x10-4) foi menor no grupo DGL-S (39,05 ± 3,46) em relação ao N-S (44,62 ± 3,61) (p=0,02) e ao DGL-T (45,06 ± 3,83) (p=0,011), não havendo diferenças entre DGL-T (45,06 ± 3,83) e N-T (44,09 ± 3,61) (p=0,952). Não houve diferenças entre os grupos quanto à espessura do septo interventricular (mm) e a área da cavidade do VE (mm2) (p>0,05), porém a espessura da parede do VE (mm) foi menor no grupo DGL-S (1,29 : 1,10 1,52) em relação ao N-S (1,49 : 1,25 - 2,12) (p=0,021), sendo semelhantes nos grupos N-T (1,29 : 1,20 1,49) x DGL-T (1,45 : 0,93 2,03) (p=0,606) e DGL-S (1,29 : 1,10 1,52) x DGL-T (1,45 : 0,93 2,03) (p=0,481). A densidade volumétrica (%) do mionúcleo cardíaco foi menor nos animais do grupo DGL-S (4,36) em relação ao N-S (5,27) (p=0,015), sendo semelhantes entre os grupos DGL-T (4,92) x N-T (5,10) (p=0,904) e DGL-S (4,36) x DGL-T (4,92) (p=0,199). Conclusão: O fornecimento de dieta normoprotéica, após o desmame, não foi suficiente para reverter os prejuízos no crescimento corporal e no desenvolvimento cardíaco de animais submetidos à desnutrição protéica nos períodos críticos do desenvolvimento. Porém quando o treinamento físico aeróbio moderado foi associado à dieta normoprotéica, observou-se um efeito benéfico na redução do ganho de peso e na reversão dos prejuízos no tecido cardíaco desses animais
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Desnutrição neonatal e desenvolvimento neuromuscular: avaliação da maturação da excitabilidade reflexa e da atividade locomotora em ratosRogério de Freitas Silva, Sebastião January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Foram averiguados os efeitos da desnutrição neonatal sobre o desenvolvimento da
excitabilidade reflexa (ER) e da atividade locomotora (AL) em ratos. Foram realizados três
estudos: 1- Efeitos da desnutrição sobre reflexo Hoffmann (H) e reflexo Tendinoso (T) ao
desmame. Observamos que a relação Hmax/Mmax foi menor em desnutridos. A relação
Tmax/Mmax foi menor nos tratados com dieta básica regional (DBR) que nos controles. 2-
A maturação reflexa é afetada pela desnutrição? Investigamos, entre o desmame e a idade
adulta, a maturação da ER. Nos desnutridos houve redução na latência do Reflexo H e no
índice de velocidade de condução nervosa, mas não da ER em todas as idades estudadas,
exceto do Reflexo T aos 21 dias. 3-Efeitos da suplementação protéica de dieta deficiente
sobre evolução da AL. Avaliamos a suplementação de dieta deficiente durante aleitamento.
Houve redução de peso nos desnutridos independentemente da suplementação protéica. Na
AL, observamos menor velocidade e percurso no 14° dia em desnutridos DBR, mas não
nos suplementados. A potência muscular aos 21 dias de idade foi menor nos desnutridos,
embora tenha sido maior naqueles suplementados. Concluímos que: A desnutrição afeta a
ER avaliada no desmame e parece não alterar de maneira permanente a ER em ratos
recuperados após o desmame; A suplementação protéica da DBR minimiza os efeitos
negativos desnutrição sobre o desenvolvimento somático e locomotor
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Ação do campo eletromagnético de 60 Hz, 3μT, emratas prenhas submetidas à Dieta Básica Regional :regulação hormonal e metabólica das ratas prenhas e maturação reflexa e somática da proleWanderley Ferreira Anselmo, Caroline January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O objetivo do presente estudo foi Investigar a ação do campo eletromagnético (CEM) de 60 Hz, senoidal, com intensidade de 3 μT, duas horas ao dia, durante vinte e um dias consecutivos, na regulação das concentrações hormonais e metabólicas em ratas prenhas, submetidas à dieta balanceada e ratas prenhas submetidas à Dieta Básica Regional (DBR), bem como o desenvolvimento reflexo e somático e evolução do crescimento corporal da prole. Foram constituídos quatro grupos de animais: dois grupos caseína (A e B), com 18% de caseína e dois grupos DBR (C e D), tratados com dieta contendo 8% de proteína mista, com ou sem exposição. As manipulações dietéticas ocorreram durante a gestação. Os parâmetros hormonais (insulina, cortisol , T3 e T4) e bioquímico (glicose) foram determinados no soro. Foram pesquisados, diariamente, entre 12:00 e 14:00 horas, os reflexos congênitos: preensão palmar (PP), recuperação do decúbito (RD), aversão ao precipício (AV), colocação pelas vibrissas (CV), geotaxia negativa (GN), resposta ao susto (RS) e recuperação do decúbito em queda livre (RDQL) e as características físicas: abertura do pavilhão (APA), do conduto auditivo (ACA), do olho (AO) e erupção dos dentes incisivos superiores (EDIS) e inferiores (EDII). Quanto aos parâmetros bioquímicos e hormonais: o grupo D apresentou concentração de glicose 113,09% maior em relação ao grupo C. O grupo C apresentou insulina e cortisol menores (77,5% e 54,67%) que o Grupo A, respectivamente. As concentrações séricas de T3, oscilaram em valores percentuais menores, (71,43%, 91,16% e 97,28%) nos grupos B, C e D respectivamente em relação ao A e 69,05% no C comparado ao B. As de T4, apresentaram 37,88%, 74% e 51,38% nos grupos B, C e D, respectivamente e 58,16% no C em relação a B. Quanto a maturação reflexa, o CEM associado a desnutrição (D) induziu retardo, em dias, no aparecimento ou desaparecimento dos reflexos RD, AP, CV, GN, RS, RQDL e PP em relação ao grupo A (caseína sem exposição ao CEM). Comparando-se a DBR à Caseína (D e B), ambos expostos ao CEM, o retardo ocorreu nos RD, CV, GN e AP e nos grupos (C e A), o efeito foi observado nos RD, AP, CV, GN, RS e PP. Quanto ao CEM, o grupo B diferiu do grupo A nos AP, RS, RDQL e PP e o grupo D diferiu do C apenas no reflexo PP. Considerando os indicadores de maturação somática, o grupo D apresentou retardo em relação ao grupo A, nos APA, ACA, AO, EDIS e EDII. Comparando-se a DBR à Caseína (D e B), os afetados foram APA e AO. Conclui-se que o CEM associado a desnutrição causou uma diminuição nas dosagens de T3 e T4 das ratas prenhas e retardo na maturação reflexa e somática da prole
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Aspectos histomorfométricos do osso longo de animais submetidos à desnutriçãoMaria de Vasconcelos Gouveia, Fabiana January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Analisamos o efeito da desnutrição com a Dieta Básica Regional (DBR) durante o
período neonatal sobre a formação do tecido ósseo compacto do osso longo de ratos.
Utilizamos 30 ratos machos Wistar com idades de 30 dias, divididos em grupo Nutrido
(GN) constituído por filhotes amamentados por nutrizes que receberam dieta
normoprotéica ( LABINA 23% de proteína) e o grupo Desnutrido (GD), constituído
por filhotes amamentados por nutrizes que receberam dieta hipoprotéica (DBR 8% de
proteína; TEODÓSIO et al., 1990) e mantidos com a mesma dieta até os 30 dias de
vida. Aos 30º dia de vida todos os animais foram pesados em balança digital,
anestesiados e realizada a eutanásia dos mesmos. Os fêmures foram desarticulados,
dissecados, pesados em balança digital, mensurados em toda a sua extensão com o
auxílio de um paquímetro e obtida a densidade através da aferição em balança
hidrostática. Foi aferido também o ângulo colo-diafisário com o auxílio de um
transferidor. Secções longitudinais da diáfise do fêmur (4μm) foram obtidas e coradas
com Hematoxilina-Eosina. O número de osteócitos foi estimado através da contagem,
em microscópio óptico com aumento de 400X, em 16 campos microscópicos aleatórios
por animal. O área das lacunas ósseas foi estimada a partir captura e análise de 10
campos aleatórios por animal, com os softwares Power VCRII e Scion Image for
Windows (Beta 4.0.2) respectivamente. A análise do peso corporal (g) (GN= 105 ±
5,11; GD = 23* ± 0,85), peso do fêmur (g) (GN= 0,342 ± 0,015; GD =0,092* ± 0,005),
do comprimento femoral (mm) (GN= 23,17 ± 0,27; GD = 15,37* ± 0,27), da densidade
do fêmur (g/cm3) (GN= 1,22 ± 0,02; GD = 1,11* ± 0,03), do ângulo colo-diafisário (º)
(GN= 136,73 ± 6,86; GD = 132,00* ± 3,61), do número de osteócitos (GN= 72,64 ±
11,01; GD = 14,78* ± 7,41) e da área das lacunas ósseas (μm2) (GN= 130,06 ± 15,27;
GD = 87,04* ± 9,33) demonstrou redução desses parâmetros nos animais desnutridos
(*p<0.05; teste t Student e Mann-Whitney). A desnutrição imposta pela Dieta Básica
Regional afetou os processos de desenvolvimento e crescimento ósseo do animal, e
sugere que a intensidade dessas desordens estaria relacionada com a qualidade e a
quantidade protéica da dieta, com a duração da deficiência protéica e com a idade do
animal em que a dieta foi implementada
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