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Avaliação da qualidade de vida e de indicadores assistenciais de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico

Morsch, Cássia Maria Frediani January 2002 (has links)
As medidas de qualidade de vida (QV) indicam o quanto a doença limita a capacidade de desempenhar um papel “normal”. Elas não substituem as medidas de resultados clínicos associados à doença, mas são complementares a elas. Inúmeros instrumentos têm sido utilizados para avaliar a QV em pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC), entre eles o Medical Outcome Study Short Form 36 – Item Health Survey (SF-36). Este trabalho tem como objetivo avaliar a percepção da QV de pacientes com IRC em tratamento hemodialítico através do SF-36 e sua relação com indicadores assistenciais – Kt/V, Hematócrito (Ht) e Albumina Sérica (As), e com o grau de morbidade, através do Índice de Severidade da Doença Renal (ISDR). Foram acompanhados 40 pacientes com IRC em hemodiálise há mais de três meses, durante 12 meses. Os pacientes foram avaliados em relação às características sócio-demográficas, etiologia da IRC, ISDR, indicadores assistenciais e percepção da QV no início e ao término do acompanhamento. A média de idade dos pacientes foi 50,5±17 anos, sendo que 37,5% apresentavam idade superior a 60 anos e 29% tinham Diabete Melito como causa da IRC. Durante o seguimento, seis (15%) pacientes foram a óbito e três (7,5%) foram submetidos a transplante renal. A média dos escores de ISDR dos sobreviventes foi menor que a dos que faleceram, assim como nos pacientes não diabéticos comparados aos diabéticos. A razão de chances de óbito para cada ponto do ISDR foi de 1,09 (IC 95% :1,02 – 1,18 - P = 0,0093) Os indicadores assistenciais não foram associados à mortalidade. Os homensapresentaram escores de QV maiores na maioria doscomponentesdo SF-36. Pacientes com mais de umano de tratamento tiveram melhores resultados em Estado Geral de Saúde (P=0,004), Aspectos Emocionais (P=0,033). Os pacientes com menor grau de escolaridade perceberam seu EstadoGeral de Saúde deforma mais positiva (P=0,048). Os pacientesque forama óbito e os diabéticos apresentaram uma percepção pior emrelação àCapacidade Funcional (P=0,05). Houve correlação de Capacidade Funcional com AS (r= 0,341, P<0,05) e com Ht (r= 0,317, P<0,05). O Kt/V não se relacionou com QV. O ISDR relacionou-se com Capacidade Funcional (r= -0,636, P<0,001), Aspectos Físicos (r= -0,467, P<0,005) e com Aspectos Emocionais (r= -0,352, P<0,05). A amostra estudada é constituída de um grande percentual de pacientes idosos, diabéticos e com escores elevados de ISDR. Os resultados referentes aos indicadores assistenciais não foram associados à mortalidade, possivelmente em função do tamanho da amostra. Tiveram melhores resultados em QV, os homens, os pacientes com baixa escolaridade, os com mais de um ano de tratamento e os não diabéticos. É importante considerar que há uma relação estreita entre QV e morbidade e mortalidade. Esta conexão parece óbvia porque muitos fatores, incluindo indicadores medidos na prática clínica, como Hematócrito e Albumina, influenciam esses parâmetros.
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Utilidade da ultra-sonografia e cintilografia da paratireóide no diagnóstico do hiperparatireoidismo secundário em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise

Karohl, Cristina January 1998 (has links)
A osteodistrofia renal é uma complicação comum da insuficiência renal crônica. A biópsia óssea continua sendo o melhor método para o diagnóstico das doenças ósseas metabólicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade da ultra-sonografia e da cintilografia com Tc-99m-sestamibi da paratireóide, como métodos diagnósticos não invasivos em pacientes com osteodistrofia renal em hemodiálise. Foram investigados 30 pacientes com insuficiência renal crônica, em tratamento com hemodiálise por no mínimo 6 meses, com sintomas e/ou com alterações bioquímicas sugestivas de doença óssea renal, sendo 19 mulheres e 11 homens, com média de idade de 43,9  9,17 anos. Quinze pacientes (50%) apresentaram diagnóstico de hiperparatireoidismo secundário, 5 (16,7%) de doença óssea mista, 3 (10%) de osteomalácia e 3 (10%) de doença óssea adinâmica. Glândulas aumentadas da paratireóide foram observadas em 12 (40%) pacientes na ultra-sonografia e em 15 (50%) na cintilografia com Tc-99m-sestamibi. O grupo de pacientes com glândulas aumentadas da paratireóide na ultra-sonografia, comparado com o grupo com glândulas não detectadas, apresentaram níveis séricos de PTHi aumentados (1536,6  881,8 x 811,7  705,5 pg/ml, p<0,05) e níveis séricos de albumina menores (3,690,24 x 4,030,44 g/dl, p<0,05). Todos os pacientes com níveis séricos de PTHi inferiores a 280 pg/ml apresentaram ecografias da paratireóide com resultados normais. Nove de 12 pacientes (83,3%), com ultra-sonografia com glândulas aumentadas da paratireóide, apresentavam níveis de PTHi superiores a 720 pg/ml. Ultra-sonografia mostrando glândulas aumentadas da paratireóide apresentou uma sensibilidade de 50%, uma especificidade de 66% e um valor preditivo positivo de 83% para o diagnóstico de doenças de alto remanejamento ósseo. Em relação aos resultados das cintilografias de paratireóide com Tc-99m-sestamibi, não houve diferenças nas médias dos níveis de PTHi entre os pacientes com ou sem glândulas aumentadas da paratireóide, assim como para os outros exames bioquímicos. Quando comparado aos níveis de PTHi, 2 pacientes apresentaram resultados positivos na cintilografia com PTHi inferior a 280 pg/ml e 8 (53,4%) acima de 720 pg/ml. Semelhante aos resultados das ultra-sonografias, a sensibilidade, a especificidade e o valor preditivo positivo da cintilografia para o diagnóstico das doenças de alto remodelamento ósseo foram baixos, 50%, 33% e 71%, respectivamente. Podemos concluir que a ultra-sonografia e a cintilografia com Tc-99m-sestamibi da paratireóide não foram bons métodos para o diagnóstico de doenças ósseas com alto remodelamento, no entanto, a ultra-sonografia da paratireóide foi superior a cintilografia com Tc-99m-sestamibi na detecção de glândulas aumentadas, sugerindo ser um marcador mais útil de gravidade em pacientes sintomáticos com hiperparatireoidismo secundário severo.
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Resposta cronotrópica ao exercício em pacientes com insuficiência renal crônica em programa de hemodiálise

Moreira, Paulo Ricardo January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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A evolução nutricional de pacientes em hemodiálise e os efeitos da intervenção nutricional sobre os desnutridos

Calegari, Adaiane January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação da qualidade de vida após alta hospitalar de pacientes com insuficiência renal aguda tratados com hemodiálise no centro de terapia intensiva

Morsch, Cássia Maria Frediani January 2010 (has links)
Introdução: A Insuficiência Renal Aguda é uma doença comum em pacientes criticamente enfermos (11-78%) e está associada a altas taxas de mortalidade (39- 71%). As taxas de recuperação da função renal chegam a 90-95%, mas em estudos de acompanhamento mais prolongado observou-se um aumento de 28 vezes no risco de desenvolver doença renal crônica estágios 4 e 5. Poucos estudos têm focado em uma perspectiva a longo prazo, além da recuperação da função renal, a qualidade de vida destes pacientes. Objetivos: Avaliar a sobrevida, a qualidade de vida e a dependência de diálise em pacientes criticamente enfermos com insuficiência renal aguda, ou insuficiência renal crônica agudizada, que realizaram tratamento dialítico em centro de terapia intensiva. Métodos: Estudo de coorte prospectivo na Centro de Tratamento Intensivo de um hospital universitário no sul do Brasil. Todos pacientes que necessitaram terapia renal substitutiva em um período de dois anos foram incluídos. Os sobreviventes foram seguidos, após alta hospitalar, por no mínimo 3 meses, mediana 256 dias. O questionário The Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (SF-36) foi utilizado para avaliar a qualidade de vida junto com outro instrumento que avaliou dados sócio demográficos e outras questões sobre a situação de vida dos pacientes, entre elas a dependência de diálise crônica. Resultados: Em um total de 408 pacientes, 11 % necessitaram diálise. As taxas de mortalidade cumulativasno Centro de Tratamento Intensivo, hospitalar e após alta hospitalar foram, respectivamente, 70%, 74% e 80%. Sessenta e oito pacientes foram entrevistados 256,5 dias (mediana) após alta hospitalar, oito (11,8%) estavam em programa regular de diálise. Não houve associação entre muitos indicadores de severidade da doença crítica (escore APACHE II, uso de vasopressores, ventilação mecânica), creatinina, número de diálises e escores do SF-36. Melhores escores de qualidade de vida foram associados a condições prévias, como ser jovem e não ter doença renal crônica, condições relacionadas à severidade da doença crítica, como não ter tido sepse, curto tempo de permanência na UTI e hospitalar; e a condições do paciente após alta, como estar reinserido no trabalho formal. Conclusões: Doença renal crônica prévia foi fortemente associada com permanência em diálise após um episódio de IRA e com menor qualidade de vida após alta hospitalar. Severidade da doença crítica não teve impacto importante na qualidade de vida, exceto ter tido sepse. Sobreviventes mais jovens, que ficaram internados por um período mais curto e que foram aptos a retornar ao trabalho relataram melhor qualidade de vida. / Background: Acute kidney injury is a common disorder in critical ill patients (11- 78%) and is associated with an enhanced mortality (39-71%). The majority of patients (90-95%) return to normal kidney function after acute kidney injury in intensive care unit, but in long term studies was shown that patients who suffered dialysis-dependent AKI during their hospitalization had a 28-fold increased risk of developing stage 4 CKD or end-stage renal disease. Few studies are focusing in a long-term perspective such as quality of life and functional recovery. Objectives: To evaluate health related quality of life and chronic dialysis dependence of critical ill patients with acute kidney injury stage 3, or acute on chronic kidney disease that need dialysis treatment on intensive care unit. Methods: Prospective cohort study in an intensive care unit of a school hospital in southern Brazil. All patients requiring renal replacement therapy over a 2-year enrollment period were included. Survivors were followed for at least 3 months, median 256 days, after discharge. The Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (SF-36) assessed quality of life together with patient status and dialysis dependence. Results: 408 patients (11 %) required dialysis. Intensive care unit, hospital and after-hospital cumulative fatality rates were 70%, 74% and 80% respectively. 68 patients were interviewed 256,5 days (median time) after hospital discharge, eight (11,8%) were in regular dialysis. There was no association between many indicators of severity of illness (APACHE II score, use of vasopressors, mechanical ventilation), creatinine, number of dialysis and SF- 36 scores. Better SF-36 scores were associated to previous conditions, as younger age and no chronic kidney disease; condition related to severity of acute illness as haven’t had sepsis, short length of stay in intensive care unit and hospital; and to conditions after discharge, as being working currently. Conclusions: Previous chronic kidney disease was strongly associated with permanence in dialysis after an episode of AKI stage 3 and with lower further quality of life. Severity of acute illness did not impact on quality of life. Younger survivors, that not had sepsis, with short hospital length of stay and able to back to their jobs after discharge have better quality of life.
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Qualidade de vida entre pacientes com doença renal crônica em hemodiálise: seguimento de dois anos / Quality of life among chronic kidney disease patients undergoing hemodialysis: A two-year follow-up

Santos, Paulo Roberto January 2009 (has links)
SANTOS, Paulo Roberto. Qualidade de vida entre pacientes com doença renal crônica em hemodiálise : seguimento de dois anos . 2009. 97 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-06T13:39:12Z No. of bitstreams: 1 2009_tese_prsantos.pdf: 252871 bytes, checksum: 0270be6d2c7373f4d622c0d769ce8517 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2011-10-07T12:20:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_tese_prsantos.pdf: 252871 bytes, checksum: 0270be6d2c7373f4d622c0d769ce8517 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-10-07T12:20:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_tese_prsantos.pdf: 252871 bytes, checksum: 0270be6d2c7373f4d622c0d769ce8517 (MD5) Previous issue date: 2009 / Kidney transplantation is the therapy that offers longest lifetime and best quality of life (QL) in patients with chronic kidney disease (CKD). However, worldwide there is lack of organs to transplant, causing the need for long-term dialysis therapy. Objectives: To identify changes in QL level and verify the association between variables and initial level and changes in QL in CKD patients undergoing hemodialysis (HD) during a follow-up of 24 months. Materials and methods: The sample consisted of patients undergoing regular HD in the only renal unit in the north of Ceará state, Brazil. We included those older than 18 years who never had kidney transplant and had been under dialysis at for least three months. Hundred and sixty-four patients were submitted to one evaluation and their data composed a transversal analysis. Ninety-two were submitted at least to two evaluations and were studied by longitudinal analysis. At baseline we collected demographic, clinical and laboratory data; classified the patients according to comorbidity by the Khan index; and submitted them to the SF-36 questionnaire in order to measure QL. Every year the patients were re-evaluated with laboratory tests and submitted again to the SF-36. Linear regression by the stepwise method was used to estimate the correlation between variables and initial level of QL. Change in QL level was detected by analysis of variance using co-variables (ANCOVA), considering the initial and final scores, and by the monthly variation rate (final minus initial score divided by number of months of follow-up). Continuous variables were tested for their association with change in QL by linear regression, and the categorical variables were stratified according to monthly variation rate into three groups: improving, worsening, and no change. Results: QL level improved with respect to Social functioning (63.8 vs. 75.0; p=0.001), Role-emotional (39.7 vs. 63.1; p<0.001) and Mental health (63.1 vs. 69.0; p=0.009). Among low comorbidity patients, besides improvement in these dimensions, there was improvement in Physical functioning (56.7 vs. 63.5; p=0.014) and Bodily pain (56.7 vs. 66.5; p=0.009). Age and albumin were strong correlators due to the initial QL level. Age was negatively associated with all eight QL dimensions: Physical functioning (r=-0,312; p<0,001), Role-physical (r=-0,262; p<0,001), Bodily pain (r=-0,157; p=0,049), General health (r=-0,232; p=0,003), Vitality (r=-0,298; p<0,001), Social functioning (r=-0,293; p=<0,001), Role-emotional (r=-0,260; p=0,001) and Mental health (r=-0,217; p=0,006). Albumin was positively associated with: Physical functioning (r=0,218; p=0,006), Bodily pain (r=0,276; p<0,001), General health (r=0,268; p<0,001), Vitality (r=0,270; p<0,001) and Social functioning (r=0,250; p=0,001). Age and creatinine level were associated with changes in QL estimated by monthly variation rate. Age was negatively associated with Bodily pain (r=-0,031; p=0,024), responsible for 9.0% of its variation, and creatinine was positively correlated with General health (r=0,096; p=0,040), responsible for 4.6% in its variation. More women than men worsened in Physical functioning [19 (50.0%) vs. 11 (21.2%); p=0.006]. Conclusions: There was improvement in mental aspects of QL among the patients. This improvement should be seen as a favorable factor to implement interventions aimed at the physical aspects of QL, with special attention to women and high-grade comorbidity patients. Ageing and low level of the laboratory markers related to nutritional status (albumin and creatinine) should be considered as risk markers of poorer QL level. / O transplante renal é a terapia que oferece maior sobrevida e melhor qualidade de vida (QV) para pacientes com doença renal crônica (DRC). Entretanto, mundialmente observa-se carência de órgãos para realização de transplantes ocasionando grande tempo de permanência dos pacientes em terapia dialítica. Objetivos: Identificar mudança de nível de QV e verificar associação de variáveis com nível inicial e mudança de QV em portadores de DRC submetidos à hemodiálise (HD) durante seguimento de 24 meses. Materiais e métodos: A amostra foi formada pelos pacientes em HD regular na única unidade de diálise da região norte do Ceará, Brasil. Foram incluídos maiores de 18 anos, nunca submetidos a transplante renal e com pelo menos três meses sob terapia dialítica. Cento e sessenta e quatro pacientes foram submetidos a uma avaliação e tiveram seus dados analisados de forma transversal. Noventa e dois foram submetidos a pelo menos duas avaliações e foram analisados longitudinalmente. Ao serem incluídos no estudo os pacientes tiveram seus dados demográficos, clínicos e laboratoriais coletados; foram classificados de acordo com grau de comorbidade pelo índice de Khan; e foram submetidos ao instrumento de medida de QV SF-36. Anualmente os pacientes eram re-avaliados laboratorialmente e submetidos à nova avaliação pelo instrumento SF-36. Regressão linear pelo método stepwise foi utilizada para estimar a correlação entre as variáveis e o nível inicial de QV. A mudança de nível de QV foi determinada pela análise de variância para medidas repetidas com uso de co-variáveis (ANCOVA) considerando pontuação inicial e final, e pelo cálculo da taxa de variação mensal (pontuação final menos pontuação inicial com divisão do resultado pelos meses de seguimento). As variáveis contínuas foram testadas quanto a sua associação com mudança de QV por regressão linear, e as variáveis categóricas pela estratificação da amostra de acordo com a taxa de variação mensal em três grupos: melhora, piora, e sem mudança. Resultados: O nível de QV apresentou melhora em relação às dimensões Aspectos sociais (63,8 vs. 75,0; p=0,001), Aspectos emocionais (39,7 vs. 63,1; p<0,001) e Saúde mental (63,1 vs. 69,0; p=0,009). Entre os pacientes com baixo grau de comorbidade, além das dimensões citadas, houve melhora das dimensões Capacidade funcional (56,7 versus 63,5; p=0,014) e Dor (56,7 vs. 66,5; p=0,009). Idade e albumina foram as principais variáveis correlacionadas com nível inicial de QV. A idade se associou negativamente com as oito dimensões de QV: Capacidade funcional (r=-0,312; p<0,001), Limitação por aspectos físicos (r=-0,262; p<0,001), Dor (r=-0,157; p=0,049), Estado geral de saúde (r=-0,232; p=0,003), Vitalidade (r=-0,298; p<0,001), Aspectos sociais (r=-0,293; p=<0,001), Limitação por aspectos emocionais (r=-0,260; p=0,001) e Saúde mental (r=-0,217; p=0,006). O nível de albumina se correlacionou positivamente com Capacidade funcional (r=0,218; p=0,006), Dor (r=0,276; p<0,001), Estado geral de saúde (r=0,268; p<0,001), Vitalidade (r=0,270; p<0,001) e Aspectos sociais (r=0,250; p=0,001). A idade e o nível de creatinina se correlacionaram com mudança do nível de QV estimada pela taxa de variação mensal. A idade se associou negativamente com Dor (r=-0,031; p=0,024), explicando 9,0% da variação, e creatinina se correlacionou positivamente com Estado geral de saúde (r=0,096; p=0,040), explicando 4,6% da variação. Mais mulheres do que homens evoluíram com piora da Capacidade Funcional [19 (50,0%) vs. 11 (21,2%); p=0,006]. Conclusões: Houve melhora dos aspectos mentais de qualidade de vida entre os pacientes. Essa melhora deve ser encarada como fator favorável para implementação de intervenções sobre os aspectos físicos de qualidade de vida, com especial atenção aos pacientes do sexo feminino e com maior grau de comorbidade. O avançar da idade e níveis baixos dos marcadores do estado nutricional (albumina e creatinina) devem ser considerados indicadores de risco para pior nível de QV.
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Qualidade de vida, depressão e modo de enfrentamento do cuidador principal de pessoas com doença renal crônica em hemodiálise / Quality of life , depression and coping mode caregiver home of people with chronic kidney disease in hemodialysis

Santos, Ítala Mônica de sales January 2016 (has links)
SANTOS, I. M. S. Qualidade de vida, depressão e modo de enfrentamento do cuidador principal de pessoas com doença renal crônica em hemodiálise. 2016. 122 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2016. / Submitted by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2016-08-18T00:41:40Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_imssantos.pdf: 2406648 bytes, checksum: a811e8237c95f826707cff01b851a0cd (MD5) / Approved for entry into archive by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2016-08-18T00:44:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_imssantos.pdf: 2406648 bytes, checksum: a811e8237c95f826707cff01b851a0cd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-18T00:44:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_imssantos.pdf: 2406648 bytes, checksum: a811e8237c95f826707cff01b851a0cd (MD5) Previous issue date: 2016 / Chronic kidney disease (CKD) is a public health problem, characterized by gradual and progressive loss of kidney function to critical levels, where the start of renal replacement therapy is needed to ensure the survival of the patient. One of these methods is hemodialysis, which process is performed on average of 3 times a week, and affects the life of the individual and the family dynamics, requiring many adaptations imposed by the chronic condition and treatment. It is known that the CKD patient has the worst quality of life among the patients with chronic diseases, and in this scenario the main role of caregiver to assist basic needs of life emerges. In this work the objective was to evaluate the level of quality of life, the prevalence of depression and coping way of caregivers of individuals with CKD on hemodialysis, and to verify the association between these variables and describe the sociodemographic and economic profile of the caregiver. Therefore, we performed an analytical, observational, cross-sectional and quantitative study in two dialysis centers, in Sobral, state of Ceará, northeast Brazil. In the set of the study, CKD patients by their own identified their main caregiver; on a second step, after saturation of spontaneous sample, we individually invited each caregiver to attend the hemodialysis service to be interviewed. The final sample included 107 participants caregivers. Data collection took place in the months from July to December 2015 through the SF-36 instrument to measure quality of life, CES-D scale to verify the presence of depression and Jalowiec coping scale to identify the coping strategies adopted. Data were analyzed using the SPSS statistical software with statistical significance set at p <0,05. The results pointed to a prevalence of female caregivers, comprising young adults, coming from municipalities near Sobral CE, from low social class without labor activity with predominance of family relationship: sons/daughters, spouses or parents. Quality of life was most affected in the social aspects. It was identified a high prevalence of depressive symptoms (71,9%); the use of emotion-oriented coping was quite prevalent and was validated as a predictor of depression, with risk increased by 20% for its occurrence. We observe the need for adequate health care for these caregivers, since when doing this role they become susceptible to major changes in their quality of life and health, especially mental / A doença renal crônica (DRC) é um problema de saúde pública, caracterizada pela perda gradual e progressiva da função renal até níveis críticos, onde o início de uma terapia renal substitutiva é necessário para garantir a sobrevida do paciente. Uma dessas modalidades é a hemodiálise, cujo processo é realizado em média 3 vezes por semana, e altera toda a vida do indivíduo e a dinâmica de sua família, exigindo muitas adaptações impostas pela condição crônica e tratamento. Sabe-se que o portador de DRC tem a pior qualidade de vida entre os doentes crônicos, e neste cenário surge o papel fundamental do cuidador para auxiliá-lo em suas necessidades básicas de vida. Neste trabalho o objetivo foi avaliar o nível de qualidade de vida, a prevalência de depressão e o modo de enfrentamento dos cuidadores de indivíduos com DRC em hemodiálise, bem como verificar a associação entre estas variáveis e descrever o perfil sociodemográfico e econômico do cuidador. Para tanto, realizou-se um estudo analítico, observacional, transversal e quantitativo nas duas clínicas de diálise de Sobral – CE. A partir do questionamento ao próprio portador de DRC identificamos o cuidador de cada um, que foi abordado no local de pesquisa; Em um segundo momento, após saturação da amostra espontânea, convidou-se individualmente cada cuidador a comparecer ao serviço de hemodiálise para ser entrevistado. A amostra final resultou em 107 cuidadores participantes. A coleta de dados deu-se nos meses de julho a dezembro de 2015 por meio dos instrumentos SF-36 para mensurar qualidade de vida, Escala CES-D para verificar presença de depressão e a Escala de coping de Jalowiec para identificar as estratégias de enfrentamento adotadas. Os dados foram analisados por meio do programa estatístico SPSS, com significância estatística estabelecida em p < 0,05. Os resultados apontam para um perfil de cuidadores do sexo feminino, na faixa etária de adultos jovens, procedentes de municípios próximos à Sobral- CE, com baixa classe social, sem atividade trabalhista, com relação de parentesco predominantes filhos, cônjuges ou pais. A qualidade de vida esteve mais afetada no domínio aspectos sociais. Identificou-se uma elevada prevalência de sintomas depressivos (71,9%); O uso do coping emocional foi bastante prevalente e se comportou como preditor de depressão, com risco aumentado em 20% para sua ocorrência. Vê-se a necessidade de uma assistência adequada à saúde destes cuidadores, uma vez que ao exercerem tal papel tornam-se susceptíveis a alterações importantes em sua qualidade de vida e saúde, principalmente a mental
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Efeito do treinamento muscular respiratório e periférico intradialítico na capacidade funcional de pacientes com doença renal crônica terminal

Pellizzaro, Cíntia Oliveira January 2011 (has links)
Introdução: Pacientes com doença renal crônica terminal (DRCT) em hemodiálise (HD) apresentam alterações na estrutura e função musculares, tendo redução da capacidade física e funcional. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento muscular respiratório (TMR) e periférico (TMP) intradialítico sobre parâmetros funcionais, eficiência da HD, estado inflamatório e qualidade de vida (QV) de pacientes com DRCT. Métodos: Ensaio clínico randomizado e controlado que incluiu 39 pacientes com DRCT em HD, divididos em três grupos: treinamento muscular respiratório (TMR, n= 11), periférico (TMP, n=14) e controle sem treinamento (C, n=14). Foram aplicados treinamentos de força durante a sessão de HD, por um período de 10 semanas, e feitas medidas no período basal e 70 dias de pressão inspiratória máxima (PImáx), pressão expiratória máxima (PEmáx), capacidade vital forçada (CVF), teste de caminhada de 6 minutos (TC6M), Kt/Vsp, parâmetros bioquímicos e estado inflamatório (PCRus). A variação (delta, Δ) das variáveis medidas foi calculada por Análise de Covariância (ANCOVA). Resultados: A média de idade foi 48,3±12 anos, e as medianas de tempo em HD foram 60 meses no grupo TMR e 54 meses nos grupo TMP e C (p=0,757). O ΔPImáx e o ΔPEmáx foram significativamente maiores nos grupos TMR (22,5±3,2 e 10,8±6,6 cmH2O) e TMP (9,1±2,9 e 9±3 cmH2O) em relação aos controles (-4,9±2,8 e -15,6±5,9 cmH2O); ΔPImáx: TMR e TMP vs. C, p<0,001 e ΔPEmáx: TMR vs. C, p=0,014 e TMP vs. C, p=0,09. O Δ da distância percorrida no TC6M também foi significativamente maior nos grupos TMR e TMP (65,5±9 e 30,8±8 metros) comparado ao C (-0,5±8,1 metros), p<0,001. Apesar das taxas de remoção de uréia, creatinina, fósforo e potássio terem aumentado após os treinamentos, os valores de 9 Kt/V não se modificaram. A PCR reduziu somente nos grupos TMR e TMP. Houve um aumento significativo dos escores de qualidade de vida nos grupos de treinamento (vs. C) nos domínios energia/fadiga (p=0,002), sono (p<0,001), dor (p<0,001) e lista de sintomas/problemas (p=0,014). Conclusões: O TMR e TMP aplicados por curto período durante a hemodiálise aumentaram significativamente a capacidade funcional destes pacientes, sendo o efeito do treinamento respiratório de maior magnitude que do periférico. O treinamento muscular não teve impacto sobre a eficiência da HD, e apesar de alguns marcadores bioquímicos e de inflamação terem melhorado, uma relação direta de causa e efeito não pode ser determinada pelo presente estudo.
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Promoção da saúde mental de adolescentes renais crônicos : a tecnologia leve no cuidado em enfermagem / Promoting adolescent mental health in chronic renal dialysis : a soft technology as nursing care

Ramos, Islane Costa January 2013 (has links)
RAMOS, Islane Costa. Promoção da saúde mental de adolescentes renais crônicas : a tecnologia leve no cuidado de enfermagem. 2013. 160 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-07-03T15:29:22Z No. of bitstreams: 1 2013_tese_icramos.pdf: 1549817 bytes, checksum: 0010deb8f3c4d093a763cec3eaf26fd9 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2013-07-04T11:49:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_tese_icramos.pdf: 1549817 bytes, checksum: 0010deb8f3c4d093a763cec3eaf26fd9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-04T11:49:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_tese_icramos.pdf: 1549817 bytes, checksum: 0010deb8f3c4d093a763cec3eaf26fd9 (MD5) Previous issue date: 2013 / Amid existing chronic diseases are chronic renal failure (CRF), a disease characterized as gradual installation, in which the affected individual develops dependence on continuous therapy, dialysis. This fact leads to changes in lifestyle and can affect the mental health and quality of life. The impact of a disease and its treatment is different from one individual to another, and studies that value the integral aspects of being human, so as to make allowance for directing the actions professionals, especially the nursing staff. Despite various technological innovations incorporated in care for people with chronic renal failure on hemodialysis realize that there is a different look for the promotion of mental health of these individuals and little emphasis is given to the use of light technology in this context, especially when the clientele researched is the teenager. This study aimed to evaluate the use of soft technology in promoting mental health and quality of life of adolescents with chronic renal failure. This is a convergent-care research conducted in a dialysis clinic, reference in adolescents with IRC, located in Fortaleza / Ceará, from December 2011 to April 2012. Participants were eight adolescents diagnosed with CRF undergoing hemodialysis. it is emphasized that the project was approved by the Ethics Committee of the Universidade Federal do Ceará. The production data was divided into two phases (pre-and post-development workshops), subdivided in the questionnaire on quality of life (QOL), a semistructured interview and structured observation. The QOL data were collected through a questionnaire WHOQOL Bref, consisting of 26 questions covering four domains: physical, psychological, social relationships and environment. To perform the analysis of the information collected used a process of structuring Morse and Field, presented by Trentini and Paim. The data collected through the WHOQOL Bref were analyzed according to the statistical model (SPSS-Statistical Package for the Social Sciences - version 15.0). Four categories emerged from analysis of prior experiential workshops - contextualizing the dynamic treatment of adolescents on hemodialysis; knowing adolescents on hemodialysis and its relationship with the illness; meaning of the experiences of adolescents with chronic kidney disease on hemodialysis and expectations of adolescents regarding the participation in workshops . Then we develop experiential workshops, using light technology in nursing care and subsequently, evaluation of strategy on the perception of the adolescent. In this step was unveiled three categories: considerations of adolescents concerning the workshops; repercussions on condition experienced and meanings of the meetings. Based on the results, it is considered that the use of technology as a lightweight nursing care favored the promotion of mental health and quality of life of adolescents on hemodialysis, thus becoming an important instrumental in assisting this clientele. / Em meio às doenças crônicas existentes está a Insuficiência Renal Crônica (IRC), caracterizada como uma patologia de instalação gradual, na qual o indivíduo acometido desenvolve dependência de uma terapêutica contínua, a diálise. Esse fato causa modificações no estilo de vida e pode repercutir na saúde mental e qualidade de vida. O impacto causado por uma doença e seu tratamento é diferente de um indivíduo para outro, sendo necessários estudos que valorizem os aspectos integrais do ser humano, de modo a se tornar subsídio para direcionar as ações profissionais, especialmente, as da equipe de enfermagem. Apesar das diversas inovações tecnológicas incorporadas no cuidado à pessoa com insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico percebemos que não existe um olhar diferenciado para a promoção da saúde mental desses sujeitos e pouca ênfase é dada ao uso da tecnologia leve neste contexto, principalmente, quando a clientela pesquisada é o adolescente. Este estudo teve como objetivo avaliar o uso da tecnologia leve na promoção da saúde mental e da qualidade de vida de adolescentes renais crônicos. Trata-se de uma investigação convergente-assistencial realizada em uma clínica de diálise, referência no atendimento de adolescentes com IRC, localizada em Fortaleza/Ceará, no período de dezembro de 2011 a abril de 2012. Participaram oito adolescentes com diagnóstico de IRC submetidos à hemodiálise. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará. A produção de dados foi realizada em duas fases (pré e pós desenvolvimento das oficinas vivenciais), compreendendo a aplicação do questionário sobre qualidade de vida (QV), entrevista semiestruturada e observação estruturada. Os dados sobre QV foram coletados por meio de um questionário WHOQOL Bref, constituído de 26 perguntas que abrangem quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Para realizar a análise das informações coletadas utilizamos um processo de estruturação de Morse e Field, apresentado por Trentini e Paim. Os dados coletados por meio do WHOQOL Bref foram analisados conforme modelo estatístico (SPSS- Statistical Package for the Social Sciences - versão 15.0). Com base nos dados produzidos antes da realização das oficinas, emergiram quatro categorias de análise: contextualizando a dinâmica de tratamento dos adolescentes em hemodiálise; conhecendo os adolescentes em hemodiálise e a sua relação com o adoecimento; significado da vivencia do adolescente renal crônico em hemodiálise; expectativas dos adolescentes quanto à participação nas oficinas. Em seguida desenvolvemos as oficinas vivenciais, utilizando a tecnologia leve no cuidado de enfermagem e, posteriormente, a avaliação da estratégia na percepção do adolescente. Nesta etapa foram desveladas três categorias: considerações dos adolescentes em relação às oficinas; repercussões na condição vivenciada e significados dos encontros. Com base nos resultados, consideramos que a utilização da tecnologia leve como cuidado de enfermagem favoreceu a promoção da saúde mental e da qualidade de vida dos adolescentes em tratamento hemodialítico, constituindo-se em um importante instrumental na assistência desta clientela.
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Atuação do farmacêutico em inspeções sanitárias nos serviços de diálise: elaboração de um guia norteador / Role of the pharmacist in health inspections in dialysis centers: elaboration of a guiding tab

Silva, Ana Maria Sacramento January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-07-08T12:28:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 1.pdf: 1829655 bytes, checksum: 513f2644610e625ae8aa7dae7e84a578 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde / Os serviços de terapia renal substitutiva (TRS) possuem alta complexidade, o que gera diferentes riscos e requer uma equipe multidisciplinar com capacitação específica. As inspeções nas clinicas de diálise são o principal instrumento utilizado pela Vigilância Sanitária para controlar o risco sanitário. No estado do Rio de Janeiro estão cadastrados na Superintendência de Vigilância Sanitária (SUVISA), em 2013, 89 serviços de diálise, correspondendo ao atendimento de 12.000 pacientes. Neste estudo exploratório foi realizado um levantamento de inadequações sanitárias referentes à atuação do farmacêutico entre 2010 a 2012. O objetivo principal foi identificar as atribuições do farmacêutico nos serviços de diálise e nas inspeções a fim de elaborar um guia para nortear o seu trabalho nessa área. De acordo com os relatórios da Superintendência de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, (SES-RJ/SUVISA), o número médio de inadequações na área farmacêutica foi de 1122, 34,4% do total de 3264 observadas nas inspeções nestes serviços. As inadequações foram divididos em seis categorias: a) armazenagem de medicamentos e insumos (29,6%), b) programa de gerenciamento de resíduos (21,4%), c) sistema de distribuição e tratamento de água para hemodiálise (17,5%), d) uso de produtos saneantes (17,5%), e) programa de controle e prevenção de infecção e eventos adversos (8,7%), f) controle de qualidade da água de hemodiálise (6,8%). Quanto ao risco sanitário das inadequações, 53% representam risco moderado, 37% risco elevado e 10% risco baixo. Na avaliação dos serviços de TRS, 88 % foram satisfatórios e o grau de risco foi moderado em 75% e baixo em 13% dos serviços. Apenas 10% tiveram avaliação insatisfatória e grau de risco elevado. Quanto às medidas adotadas, foram expedidos 86 termos de intimação, 82 autos de infração, 8 termos de ajuste de conduta e 4 interdições (2%)... / Renal substitutive therapy services have high complexity, which generates different risks and requires a multidisciplinary staff with specific capacities. The inspections in clinics of dialysis are the main instruments used by the Health Surveillance Department to control the sanitary risks. In the State of Rio de Janeiro 89 dialysis services related to the treatment of 12.000 patients are registered at the Superintendence of Sanitary Surveillance, in 2013. In this exploratory study, it was conducted a survey of sanitary inadequacies within the pharmacistic´s expertise area, from 2010 to 2012. The main objective was to identify the responsibilities of the pharmacist in the dialysis services and inspections with the aim to elaborate a manual to guide the work conducted by those professionals. According to the reports of Health Surveillance Department /SUVISA - RJ, the average number of inadequacies in the pharmaceutical area was 1122 (34.4%) out of 3264, scattered into six categories: (a) storage of medicines and supplies (29.6%), (b) waste management program (21.4%), (c) distribution and treatment system of water for hemodialysis (17.5%), (d) use of sanitizing products (17.5%), (e) control and prevention program of infection and adverse events (8.7%), (f) quality control of hemodialysis water (6.8%). Regarding the health risks of the inadequacies, 53% represent moderate risk, 37% high risk and 10% low risk. The evaluation of dialysis services indicated that 88% were satisfactory and that the degree of risk was moderate in 75% and low in 13% of the services. Only 10% had unsatisfactory evaluation and high degree of risk. In relation to the measures adopted, it was issued 86 summons, 82 notifications of infraction, 8 conduct adjustment terms and 4 bans (2%). Based on these data, it can be concluded that the absence of pharmacists in the dialysis service (2/87) may have contributed to the occurrence of inadequacies; their participation in the staff can improve the quality of the therapy provided to the patients; and that their presence in the inspection teams is essential for the detection and evaluation of irregularities within their area of competence.

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