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Ocorrência de disfunção sexual entre mulheres submetidas à laqueadura tubária no município de Ribeirão Preto (São Paulo - Brasil) / Occurrence of sexual dysfunction among sterilized women in Ribeirão Preto (São Paulo - Brazil)Pacagnella, Rodolfo de Carvalho 26 July 2007 (has links)
Introdução: Embora a contracepção seja bastante prevalente no Brasil (77%), apenas dois métodos predominam: o contraceptivo hormonal oral e a esterilização cirúrgica (LT). No entanto a LT não é inócua e pode trazer diversas conseqüências para a vida dessas mulheres que se submetem a ela. Dentre estas pode estar a deterioração da função sexual o que seria contraditório visto que a LT objetiva uma vida sexual melhor, menos atemorizada pelo medo da gravidez. O presente estudo teve como objetivo avaliar a função sexual de mulheres submetidas à LT. Métodos: Estudo transversal de 235 casos, representativos de 1826, com dados obtidos através de inquérito da função sexual entre as mulheres laqueadas pelo SUS em Ribeirão Preto(SP) entre 2000 e 2004, utilizando-se o Female Sexual Function Index (FSFI) adaptado para o contexto brasileiro. Resultados: As entrevistadas tinham em média 35,9 anos e foram esterilizadas em média aos 33,3 anos; 89,8% estavam em união marital, 57,9% declararam-se brancas e 66,8%, católicas, tinham em média 6,1 anos de estudo e 76,6% pertenciam às classes C e D; 93,4% referiram ter um bom relacionamento conjugal e 59,5% declararam que o relacionamento não mudou após o procedimento. A média de filhos vivos foi 3,2, resultaram aborto 8,8% das gestações, 71,2% resultaram partos vaginais e 28,8%, cesáreas; 52,3% usaram pílula 6 meses antes da cirurgia; 98,7% responderam estar satisfeita com a cirurgia e 6,8% referiram dor pélvica. Em geral, 32,5% das mulheres apresentaram escores de índice com risco para disfunção sexual medido pelo FSFI. Foi observada associação entre a variável disfunção sexual e categoria de escolaridade, renda per capita, dor pélvica, número de gravidezes, número de partos vaginais e de cesáreas. Observou-se correlação negativa entre o escore de função sexual e o número de filhos vivos e correlação positiva entre o escore e renda familiar, renda per capita e os valores de classificação econômica. Conclusão: A partir dos dados obtidos, pôde-se observar que dentre as mulheres laqueadas do estudo a presença de disfunção sexual estava associada à dor pélvica e maior número de cesarianas, assim como a situações ligadas à vulnerabilidade social (baixa renda e escolaridade e maior número de filhos). / Introduction: Although contraception is high prevalent in Brazil (77%), only two methods prevail: the hormonal pills and the surgical sterilization. However female sterilization is not innocuous and it can bring several consequences for those women\'s life. Among these consequences it can be to deterioration of the sexual function what is contradictory sees that the use of contraceptional methods aims at a better sexual life, less frightened by the fear of pregnancy. The present study had as objective evaluates the women\'s sexual function submitted to LT. Methods: prevalence study of 235 cases, representative of 1826, with data obtained through inquiry of the sexual function among the women sterilized by the public health system in Ribeirão Preto(SP) between 2000 and 2004. There has been used the Sexual Female Function Index (FSFI) adapted for the Brazilian context. Results: The interviewees were 35,9 years old on average and they were sterilized on average to the 33,3 years; 89,8% were in marital union, 57,9% pronounced white and 66,8%, catholic, they had on average of 6,1 years of study and 76,6% belonged to the classes C and D; 93,4% referred to have a good matrimonial relationship and 59,5% declared that the relationship didn\'t change after the procedure. The alive children\'s average was 3,2, 8,8% of the gestations resulted abortion, 71,2% resulted vaginal childbirths and 28,8%, cesarean; 52,3% used pill 6 months before the surgery; 98,7% answered to be satisfied with the surgery and 6,8% referred pelvic pain. In general, 32,5% of the women presented index scores with risk for sexual dysfunction measured by FSFI. Association was observed between the variable sexual dysfunction and education category, per capita income, pelvic pain, number of pregnancies, number of vaginal childbirths and of Cesarean. Negative correlation was observed between the score of sexual function and the number of alive children and positive correlation among the score and surrender family, per capita income and the values of economical classification. Conclusion: Starting from the obtained data, it could be observed that among the sterilized women the presence of sexual dysfunction was associated to the pelvic pain and larger number of cesarean operations, as well as linked situations to the social vulnerability (low income and education and larger number of children).
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Disfunções sexuais em mulheres de casais infertéis / Sexual disfunction in women infertile couplesMendonça, Carolina Rodrigues de 23 January 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-02-04T09:15:08Z
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Previous issue date: 2014-01-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Infertility, besides being a medical condition that deserves
medical attention and treatment, is a disturbing development, with
implications on various aspects of life of infertile couples and individuals
(personal, relational, social and sexual). The impact of infertility on women's
sexuality is not entirely clear. Studies that have investigated the topic
reported contradictory results and methodological limitation. Objectives: •
Review important aspects of female sexual function, including, in Brazil the
prevalence, diagnosis and treatment. • Establish the risk of female sexual
dysfunction in infertile couples. • Determine the prevalence of sexual
dysfunction among infertile and fertile women and among women undergoing
the techniques of low and high complexity. • Compare the dysfunctions in
fertile and infertile women and in women subjected to low and high technical
complexity. Methods: A literature review article, constructed from research
on PubMed/Medline and SciELO databases between 1985 and 2012 was
drafted. Then an original article where a study of the case-control was
developed with 278 infertile participants met at the Laboratory of Huma n
Reproduction, Hospital das Clínicas and fertile patients recruited at the Clinic
of Gynecology in the same hospital, from March 2012 to September 2013.
The case group consisted of 92 women with sexual dysfunction and a control
group of 186 women without sexual dysfunction. The questionnaire Female
Sexual Function Index (FSFI) Portuguese version, which assesses the
domains desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and pain, was
used. Data were collected through interviews after signing the WIC. Two
controls per case were randomly selected. The odds ratio (OR) was
calculated for chance of female sexual dysfunction in infertile couples (p ≤
0.05). Results: In the literature, it is observed that female sexual dysfunction
have a multifactorial etiology, prevalence ranged from 35.9 % to 49.0 % and
is rarely studied in the Brazilian population. Infertile and fertile women have
the same chance for sexual dysfunction (OR = 1.45, 95% CI 0.86 to 2.44, p =
0.20). The prevalence of sexual dysfunction in infertile women was 36.31 %,
and the fertile women was 28.18 %. In women undergoing low technical
complexity prevalence was 38.88 %, 34.37 % and high complexity. Desire
and arousal were significantly lower in infertile women. No significant
differences were observed in relation to sexual dysfunction in women
subjected to the techniques of low and high complexity. Conclusions: The
risk of infertile women experiencing sexual dysfunction is the same fertile
women. There was no statistical difference regarding the prevalence in
infertile women compared to fertile, and women undergoing fertilization of low
complexity when compared to high complexity. The desire and arousal
domains were the most affected in infertile women. No differences were
observed in the areas in relation to the techniques of low and high
complexity. / Introdução: A infertilidade, além de ser uma condição clínica que merece
atenção médica e tratamento, é um acontecimento perturbador, com
implicações em diversas dimensões da vida dos casais e indivíduos inférteis
(pessoal, relacional, social e sexual). O impacto da infertilidade na
sexualidade da mulher não está inteiramente claro. Os estudos que
investigaram o tema apresentam resultados contraditórios e limitações
metodológicas. Objetivos: • Revisar aspectos importantes sobre a função
sexual feminina, incluindo, prevalência no Brasil, diagnóstico e tratamento. •
Estabelecer o risco de disfunções sexuais femininas em casais inférteis. •
Determinar a prevalência de disfunção sexual entre mulheres inférteis e
férteis e entre mulheres submetidas às técnicas de baixa e alta
complexidade. • Comparar as disfunções em mulheres férteis e inférteis e
em mulheres submetidas às técnicas baixa e alta complexidade. Métodos:
Foi redigido um artigo de revisão da literatura, construído a partir de
pesquisa nas bases de dados PubMed/Medline e SciELO entre 1985 e 2012.
Em seguida um artigo original onde um estudo do tipo caso-controle foi
desenvolvido com 278 participantes inférteis atendidas no Laboratório de
Reprodução Humana do Hospital das Clínicas e pacientes férteis recrutadas
no Ambulatório de Ginecologia do mesmo hospital, no período de março de
2012 a setembro de 2013. O grupo caso foi composto por 92 mulheres com
disfunção sexual e o grupo controle por 186 mulheres sem disfunção sexual.
Foi utilizado o questionário Female Sexual Function Index (FSFI) versão em
português, que avalia os domínios desejo, excitação, lubrificação, orgasmo,
satisfação e dor. Os dados foram colhidos por entrevista após assinatura do
TCLE. Dois controles por caso foram selecionados aleatoriamente. Foi
calculado o odds ratio (OR) para chance de disfunção sexual feminina em
casais inférteis (p ≤0,05). Resultados: Na revisão da literatura, observa-se
que as disfunções sexuais femininas apresentam etiologia multifatorial, a
prevalência pode variar de 35,9% a 49,0% e é pouco estudada na população
brasileira. Mulheres inférteis e férteis apresentam a mesma chance para
disfunção sexual (OR= 1,45; IC 95% 0,86–2,44; p= 0,20). A prevalência de
disfunção sexual em mulheres inférteis foi de 36,31%, e nas mulheres férteis
foi de 28,18%. Em mulheres submetidas à técnica de baixa complexidade a
prevalência foi de 38,88%, e alta complexidade 34,37%. Desejo e excitação
foram significativamente inferiores em mulheres inférteis. Não foram
observadas diferenças significativas em relação às disfunções sexuais em
mulheres submetidas às técnicas de baixa e alta complexidade.
Conclusões: O risco de mulheres inférteis apresentarem disfunção sexual é
o mesmo de mulheres férteis. Não houve diferença estatística em relação à
prevalência em mulheres inférteis quando comparadas às férteis, e em
mulheres submetidas à fertilização de baixa complexidade quando
comparadas a alta complexidade. Os domínios desejo e excitação foram os
mais comprometidos em mulheres inférteis. Não foram observadas
diferenças nos domínios em relação às técnicas de baixa e alta
complexidade.
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Ocorrência de disfunção sexual entre mulheres submetidas à laqueadura tubária no município de Ribeirão Preto (São Paulo - Brasil) / Occurrence of sexual dysfunction among sterilized women in Ribeirão Preto (São Paulo - Brazil)Rodolfo de Carvalho Pacagnella 26 July 2007 (has links)
Introdução: Embora a contracepção seja bastante prevalente no Brasil (77%), apenas dois métodos predominam: o contraceptivo hormonal oral e a esterilização cirúrgica (LT). No entanto a LT não é inócua e pode trazer diversas conseqüências para a vida dessas mulheres que se submetem a ela. Dentre estas pode estar a deterioração da função sexual o que seria contraditório visto que a LT objetiva uma vida sexual melhor, menos atemorizada pelo medo da gravidez. O presente estudo teve como objetivo avaliar a função sexual de mulheres submetidas à LT. Métodos: Estudo transversal de 235 casos, representativos de 1826, com dados obtidos através de inquérito da função sexual entre as mulheres laqueadas pelo SUS em Ribeirão Preto(SP) entre 2000 e 2004, utilizando-se o Female Sexual Function Index (FSFI) adaptado para o contexto brasileiro. Resultados: As entrevistadas tinham em média 35,9 anos e foram esterilizadas em média aos 33,3 anos; 89,8% estavam em união marital, 57,9% declararam-se brancas e 66,8%, católicas, tinham em média 6,1 anos de estudo e 76,6% pertenciam às classes C e D; 93,4% referiram ter um bom relacionamento conjugal e 59,5% declararam que o relacionamento não mudou após o procedimento. A média de filhos vivos foi 3,2, resultaram aborto 8,8% das gestações, 71,2% resultaram partos vaginais e 28,8%, cesáreas; 52,3% usaram pílula 6 meses antes da cirurgia; 98,7% responderam estar satisfeita com a cirurgia e 6,8% referiram dor pélvica. Em geral, 32,5% das mulheres apresentaram escores de índice com risco para disfunção sexual medido pelo FSFI. Foi observada associação entre a variável disfunção sexual e categoria de escolaridade, renda per capita, dor pélvica, número de gravidezes, número de partos vaginais e de cesáreas. Observou-se correlação negativa entre o escore de função sexual e o número de filhos vivos e correlação positiva entre o escore e renda familiar, renda per capita e os valores de classificação econômica. Conclusão: A partir dos dados obtidos, pôde-se observar que dentre as mulheres laqueadas do estudo a presença de disfunção sexual estava associada à dor pélvica e maior número de cesarianas, assim como a situações ligadas à vulnerabilidade social (baixa renda e escolaridade e maior número de filhos). / Introduction: Although contraception is high prevalent in Brazil (77%), only two methods prevail: the hormonal pills and the surgical sterilization. However female sterilization is not innocuous and it can bring several consequences for those women\'s life. Among these consequences it can be to deterioration of the sexual function what is contradictory sees that the use of contraceptional methods aims at a better sexual life, less frightened by the fear of pregnancy. The present study had as objective evaluates the women\'s sexual function submitted to LT. Methods: prevalence study of 235 cases, representative of 1826, with data obtained through inquiry of the sexual function among the women sterilized by the public health system in Ribeirão Preto(SP) between 2000 and 2004. There has been used the Sexual Female Function Index (FSFI) adapted for the Brazilian context. Results: The interviewees were 35,9 years old on average and they were sterilized on average to the 33,3 years; 89,8% were in marital union, 57,9% pronounced white and 66,8%, catholic, they had on average of 6,1 years of study and 76,6% belonged to the classes C and D; 93,4% referred to have a good matrimonial relationship and 59,5% declared that the relationship didn\'t change after the procedure. The alive children\'s average was 3,2, 8,8% of the gestations resulted abortion, 71,2% resulted vaginal childbirths and 28,8%, cesarean; 52,3% used pill 6 months before the surgery; 98,7% answered to be satisfied with the surgery and 6,8% referred pelvic pain. In general, 32,5% of the women presented index scores with risk for sexual dysfunction measured by FSFI. Association was observed between the variable sexual dysfunction and education category, per capita income, pelvic pain, number of pregnancies, number of vaginal childbirths and of Cesarean. Negative correlation was observed between the score of sexual function and the number of alive children and positive correlation among the score and surrender family, per capita income and the values of economical classification. Conclusion: Starting from the obtained data, it could be observed that among the sterilized women the presence of sexual dysfunction was associated to the pelvic pain and larger number of cesarean operations, as well as linked situations to the social vulnerability (low income and education and larger number of children).
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Sexualidade e doenças inflamatórias intestinais / Sexuality and inflammatory bowel diseaseBarros, Jaqueline Ribeiro de [UNESP] 19 February 2016 (has links)
Submitted by JAQUELINE RIBEIRO DE BARROS null (jack_kbca@hotmail.com) on 2016-04-18T17:10:25Z
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Previous issue date: 2016-02-19 / Doença inflamatória intestinal (DII) é um termo amplo, usado para a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCUI), ambas caracterizadas pela inflamação crônica do intestino. A DII pode alterar permanentemente a qualidade de vida (QV) dos pacientes, sobretudo em seu período de exacerbação. Os sintomas apresentados pelos portadores da doença podem gerar mudanças de grande impacto nas atitudes e condutas, assim como nos aspectos emocionais, sociais, físicos e sexuais. Frente à escassez de estudos científicos, achamos oportuno estudar as consequências da DII sobre a sexualidade dos pacientes e a prevalência de disfunção sexual. Os objetivos foram avaliar a prevalência de disfunção sexual nos pacientes com DII e identificar os fatores clínicos e psicológicos associados com a disfunção sexual nos pacientes. Metodologia: foi realizado um estudo observacional, de corte transversal. Foram avaliados 99 pacientes com DII atendidos no Ambulatório DII do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e os resultados foram comparados com dados de 118 indivíduos não cônjuges que acompanhavam os pacientes no Ambulatório de DII e no Pronto Socorro Adulto. Foi utilizado um protoloco para obtenção de dados sociodemográficos, clínicos e de estilo de vida. A atividade da doença foi classificada através do Escore de Mayo (RCUI) e do Índice de atividade da Doença de Crohn (CDAI). Os instrumentos para avaliação da QV, sintomas pscicológicos e autoestima foram: Inflammatory Bowel Disease Questionnaire (IBDQ), The Medical Outcomes Study 36 item Short-Form Health Survey (SF-36), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) e Escala de Autoestima de Rosenberg. Para avaliar a disfunção sexual feminina foi utilizado o Female Sexual Function Index (FSFI) e para a disfunção erétil o International Index of Erectile Function (IIEF). Foi adotado um nível de significância estatístico de p<0,05. Resultados: Foram avaliados 56 pacientes com DC e 43 pacientes com RCUI. A idade média foi de 38,89 anos (±10,15) e houve predomínio do sexo feminino (56,57%). O grupo controle foi composto por 118 indivíduos com idade média de 38,13 (±10,18) anos e predomínio do sexo feminino (59,32%). Na análise da QV avaliada através do questionário IBDQ, notou-se que 27,27% dos pacientes apresentavam QV excelente, 38,38% QV boa, 28,28% QV regular e apenas 6,06% QV ruim. 47% dos pacientes e 36% dos controles foram classificados como ansiosos (p=0,096). 24% dos pacientes e 17% dos controles foram classificados como depressivos (p=0,23). 28% dos pacientes e 12,5% controles apresentaram disfunção erétil (DE) (p=0,11) A presença de DE no grupo paciente foi associada com a presença de perda de peso (p=0,0593), fadiga (p=0,0277) e fraqueza (p=0,0445), além de história de cirurgia perianal nos pacientes com DC (p=0,0009), presença de doença perianal (p=0,0078) e satisfação com a vida sexual (p<0,0001). A presença de depressão (OR:1,501; IC95%:1,106-2,037; p=0,0091) (R=-0,32180; p=0,0354) e baixa autoestima (OR:0,817; IC95%:0,709–0,942;p=0,0053) (R=0,43244; p=0,0038) foram associados com risco aumentado de DE. Com relação à QV, pacientes com maiores pontuações no questionário IBDQ (OR: 0,981; IC95%:0,963–0,999; p=0,0379) e no domínio aspectos físicos (OR: 0,984; IC95%:0,968 - 1; p=0,0476) e estado geral de saúde (OR: 0,958; IC95%:0,924-0,993; p=0,0177) do questionário SF-36 apresentaram risco diminuído de DE. Com relação às mulheres, 93% das pacientes e 96% controles apresentaram disfunção sexual (p=0,69). Apesar disso, mais de 70% delas relataram ter lubrificação vaginal e mais de 80% relataram estar satisfeitas com a vida sexual em geral. A presença de disfunção sexual feminina foi associada com a presença de dispareunia (p=0,0346), alta autoestima (R:-0,32924; p=0,0132), lubrificação vaginal durante o ato sexual (p=0,0046) e satisfação com a vida sexual (OR: 0,054; IC95%:0,005-0,625; p=0,0185). Conclusões: A disfunção sexual é frequente nos pacientes com DII. Os distúrbios do humor e os aspectos sociais apresentam um maior impacto na função sexual dos pacientes em detrimento aos fatores relacionados à doença. Os temas relacionados ao relacionamento interpessoal, intimidade sexual e emocional, auto-imagem e atividade sexual devem ser abordados com todos os pacientes. / Inflammatory bowel disease (IBD) is an ample term used for Crohn's disease (CD) and Ulcerative Colitis (UC), both characterized by chronic inflammation of the gastrointestinal tract. Inflammatory Bowel Disease can permanently change the quality of life (QOL) of these patients, especially during periods of exacerbation. The symptoms presented by patients with the disease can have strong effects of changes in attitudes and behaviors, as well as the emotional, social, physical and sexual. Faced by the shortage of scientific studies, we thought that was interesting to study the impact of IBD on sexuality of patients and the prevalence of sexual dysfunction. The aims were to assess the prevalence of sexual dysfunction in patients with IBD and to identify the clinical and psychological factors associated with sexual dysfunction in patients. Methodology: It was an observational study, of transversal cut, where 99 patients with IBD were evaluated and seen in the Inflamatory Bowel Diseases Ambulatory of the Medicine School’s Clinic Hospital of Botucatu and 118 controls paired by gender and age. A protocol was used to obtain demographic data, clinical and lifestyle Disease activity was classified by the score of Mayo (RCUI) and the DC Activity Index (CDAI). The instruments for evaluation of psychological symptoms and quality of life (QOL) were: Hospital Scale Anxiety and Depression (HAD), Inflammatory Bowel Disease Questionnaire (IBDQ) and The Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey (SF-36). To assess female sexual dysfunction we used the Female Sexual Function Index (FSFI) and erectile dysfunction the International Index of Erectile Function (IIEF). A level of statistical significance of p <0,05 was adopted. Results: We evaluated 56 patients with CD and 43 patients with UC. The average age was 38.89 years (±10.15) and there was a predominance of females (56.57%). The control group consisted of 118 individuals with an average age of 38.13 (±10.18) years and predominance of females (59.32%). In the analysis of QOL assessed by IBDQ questionnaire, it was noted that 27.27% of patients had excellent QOL, 38.38% good QOL, 28.28% regular QOL and only 6.06% poor QOL. 47% of patients and 36% of controls were classified as anxious (p=0.096). 24% of patients and 17% of controls were classified as depressed (p=0.23). 28% of patients and 12.5% had ED controls (p=0.11) The presence of ED in the group of patients was associated with the presence of weight loss (p=0.0593), fatigue (p=0.0277) and weakness (p=0.0445), and history of perianal surgery in CD patients (p=0.0009), presence of perianal disease (p=0.0078) and satisfaction with sex life (p<0.0001). The presence of depression (OR:1.501; 95% CI:1.106 to 2.037; p=0.0091) (R=-0.32180; p=0.0354) and low self-esteem (OR:0.817; 95% CI:0.709 to 0.942; p=0.0053) (R=0.43244; p=0.0038) were associated with increased risk of erectile dysfunction (ED). Regarding QOL, patients with higher scores on questionnaires IBDQ (OR:0.981; 95% CI:0.963 to 0.999; p=0.0379) and in the areas physical (OR:0.984; 95% CI:0.968 to 1; p=0.0476) and general health (OR:0.958; 95% CI:0.924 to 0.993; p=0.0177) of the SF-36 questionnaire showed decreased risk of ED. With regard to women, 93% of patients and 96% of controls reported sexual dysfunction (p=0.69). Nevertheless, over 70% of them reported having vaginal lubrication and over 80% reported being satisfied with their sex life in general. The presence of female sexual dysfunction has been associated with the presence of dyspareunia (p=0.0346), high self-esteem (R:-0.32924, p=0.0132), vaginal lubrication during sex (p=0.0046) and satisfaction with sex life (OR:0.054; 95% CI:0.005 to 0.625; p=0.0185). Conclusions: Sexual dysfunction is common in patients with IBD. Disorders of mood and social aspects have a greater impact on sexual function of patients over the factors related to the disease. Issues related to interpersonal relationships, sexual and emotional intimacy, self-image and sexual activity should be addressed with all patients.
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Sexualidade e doenças inflamatórias intestinaisBarros, Jaqueline Ribeiro de January 2016 (has links)
Orientador: Ligia Yukie Sassaki / Resumo: Doença inflamatória intestinal (DII) é um termo amplo, usado para a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCUI), ambas caracterizadas pela inflamação crônica do intestino. A DII pode alterar permanentemente a qualidade de vida (QV) dos pacientes, sobretudo em seu período de exacerbação. Os sintomas apresentados pelos portadores da doença podem gerar mudanças de grande impacto nas atitudes e condutas, assim como nos aspectos emocionais, sociais, físicos e sexuais. Frente à escassez de estudos científicos, achamos oportuno estudar as consequências da DII sobre a sexualidade dos pacientes e a prevalência de disfunção sexual. Os objetivos foram avaliar a prevalência de disfunção sexual nos pacientes com DII e identificar os fatores clínicos e psicológicos associados com a disfunção sexual nos pacientes. Metodologia: foi realizado um estudo observacional, de corte transversal. Foram avaliados 99 pacientes com DII atendidos no Ambulatório DII do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e os resultados foram comparados com dados de 118 indivíduos não cônjuges que acompanhavam os pacientes no Ambulatório de DII e no Pronto Socorro Adulto. Foi utilizado um protoloco para obtenção de dados sociodemográficos, clínicos e de estilo de vida. A atividade da doença foi classificada através do Escore de Mayo (RCUI) e do Índice de atividade da Doença de Crohn (CDAI). Os instrumentos para avaliação da QV, sintomas pscicológicos e autoestima foram: Inflammatory Bowel ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Inflammatory bowel disease (IBD) is an ample term used for Crohn's disease (CD) and Ulcerative Colitis (UC), both characterized by chronic inflammation of the gastrointestinal tract. Inflammatory Bowel Disease can permanently change the quality of life (QOL) of these patients, especially during periods of exacerbation. The symptoms presented by patients with the disease can have strong effects of changes in attitudes and behaviors, as well as the emotional, social, physical and sexual. Faced by the shortage of scientific studies, we thought that was interesting to study the impact of IBD on sexuality of patients and the prevalence of sexual dysfunction. The aims were to assess the prevalence of sexual dysfunction in patients with IBD and to identify the clinical and psychological factors associated with sexual dysfunction in patients. Methodology: It was an observational study, of transversal cut, where 99 patients with IBD were evaluated and seen in the Inflamatory Bowel Diseases Ambulatory of the Medicine School’s Clinic Hospital of Botucatu and 118 controls paired by gender and age. A protocol was used to obtain demographic data, clinical and lifestyle Disease activity was classified by the score of Mayo (RCUI) and the DC Activity Index (CDAI). The instruments for evaluation of psychological symptoms and quality of life (QOL) were: Hospital Scale Anxiety and Depression (HAD), Inflammatory Bowel Disease Questionnaire (IBDQ) and The Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Fatores associados à disfunção erétil em pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento conservador / Factors associated with erectile dysfunction in chronic kidney disease patients on conservative treatmentCosta, Márcio Rodrigues 20 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-20 / Objective: The objective of this study was to determine the prevalence, severity, factors associated and that influence erectile function in patients with chronic kidney disease on conservative treatment. Methods: This transversal study was developed between May 2013 and December 2015. Male volunteer patients, heterosexual, 18 years of age or older, carriers of chronic renal disease on conservative treatment participated of this study. The patients had follow up in the specific ambulatories of chronic renal disease in two hospitals of Goiânia. The erectile dysfunction of the patients was assessed using the six erectile function domain questions (questions numbers 1 to 5 and 15) of the International Index of Erectile Dysfunction. While the questions of the International Index of Erectile Dysfunction were applied, the researchers reviewed medical records and filled search forms containing lifestyle habits, clinical, laboratory and sociodemographic data. The factors associated with erectile dysfunction in patients with chronic renal disease in conservative treatment were determined by univariate and multivariate logistic regression analysis. The prevalence and degree of erectile dysfunction among patients with chronic renal disease in conservative treatment in stage III versus IV/V were compared with the application of chi-square test. The correlation between glomerular filtration rate and International Index of Erectile Dysfunction score was estimated by Pearson correlation coefficient. Results: Among 245 patients with chronic renal disease on conservative treatment in the study, 71.02% had erectile dysfunction and the sexual disorder was severe in 36.73%. Individual analysis of the variables in these patients, without excluding the influence of one over the other, pointed erectile dysfunction associated with the age more than 50 years, body mass index less than 25, diabetes mellitus, stage IV/V of chronic kidney disease, cardiac arrhythmias and conduction disorders, benign prostatic hyperplasia, present or prior cigarette use, cigarette use for 10 years or more, pack-year cigarette index greater or equal to 20, alcohol usage time equal to or greater than 10 years, albumin less than 3.5 g /100 mL and creatinine clearance levels between 15 and 29 mL/min/1.73 m2. The conjunct analysis of the variables studied in this same group of patients has showed an independent association of erectile dysfunction with diabetes mellitus (P = 0.015). A comparison of patients with chronic renal disease on conservative treatment stage III versus IV/V has demonstrated a higher prevalence of erectile dysfunction in more advanced stages of chronic renal disease (P = 0.001) and similar frequency of severe, moderate, moderate to mild and mild erectile dysfunctions. Glomerular filtration rate has showed a positive correlation with the score of the International Index of Erectile Dysfunction. Conclusions: The prevalence of erectile dysfunction in patients with chronic renal disease in conservative treatment is high. Many factors are associated with erectile dysfunction in chronic renal disease population on conservative treatment. The only factor associated with erectile dysfunction that is not subject to influence from other agents is diabetes mellitus. The prevalence of erectile dysfunction increases with the progression of chronic renal disease on conservative treatment. / Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência, gravidade e os fatores associados e influenciadores na função erétil de pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento conservador. Material e métodos: Este estudo transversal desenvolveu-se entre maio de 2013 a dezembro de 2015. Participaram do estudo pacientes masculinos, voluntários, heterossexuais, com 18 anos de idade ou mais, portadores de doença renal crônica em tratamento conservador. Os pacientes tinham seguimento em ambulatórios específicos de doença renal crônica de dois hospitais em Goiânia. A disfunção erétil dos pacientes foi avaliada com as seis perguntas do domínio de função erétil (questões números 1 a 5 e 15) do International Index of Erectile Dysfunction. Enquanto as questões do IIEF eram aplicadas, os pesquisadores revisavam prontuários e preenchiam os formulários de pesquisa, que continham hábitos de vida, dados clínicos, laboratoriais e sociodemográficos. Os fatores associados à disfunção erétil nos portadores de doença renal crônica em tratamento conservador foram determinados por análise de regressão logística uni e multivariada. Compararam-se a prevalência e o grau de disfunção erétil entre pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador em estágios III versus IV/V, com a aplicação do teste qui-quadrado. A correlação da taxa de filtração glomerular com o IIEF foi estimada pelo coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Dentre os 245 pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador que participaram do estudo, 71,02% tinham disfunção erétil e, em 36,73%, o distúrbio sexual era grave. A análise individual das variáveis estudadas nestes pacientes, sem excluir a influência de uma sobre a outra, apontou associação de disfunção erétil com idade superior a 50 anos, índice de massa corpórea inferior a 25, diabetes mellitus, estágios IV/V de doença renal crônica, arritmias cardíacas e distúrbios de condução, hiperplasia prostática benigna, uso atual ou prévio de cigarro, uso de cigarro por 10 anos ou mais, índice maço-ano de cigarro maior ou igual a 20, tempo do uso de álcool igual ou superior a 10 anos, albumina inferior a 3,5 g/100 mL e níveis de depuração da creatinina entre 15 e 29 mL/min/1,73 m2. A análise conjunta das variáveis estudadas nesse mesmo grupo de pacientes apontou associação independente de disfunção erétil com diabetes mellitus (P = 0,015). A comparação entre portadores de doença renal crônica em tratamento conservadores estágios III versus IV/V demonstrou maior prevalência de disfunção erétil nos graus mais avançados de doença renal crônica (P = 0,001) e frequência similar de disfunção erétil grave, moderada, moderada a leve e leve. A taxa de filtração glomerular demonstrou correlação positiva com a pontuação do IIEF. Conclusões: A prevalência de disfunção erétil em portadores de doença renal crônica em tratamento conservador é alta. Muitos fatores associam-se à disfunção erétil na população portadora de doença renal crônica em tratamento conservador. O único fator associado à
disfunção erétil que não está sujeito à influência de outros agentes é a diabetes mellitus. A prevalência de disfunção erétil aumenta com a progressão da doença renal crônica em tratamento conservador.
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Impacto e adaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes da prostatectomia radical / Impact and adaptation to urinary and sexual changes resulting from radical prostatectomyGeorgia Mayumi Aoki Iema 09 December 2015 (has links)
A prostatectomia radical é o método terapêutico mais utilizado no tratamento do câncer de próstata localizado. O objetivo deste estudo é avaliar a readaptação urinária e sexual no período pós- operatório. Método: Foram estudados 46 homens tratados por Prostatectomia Radical à quatro tempos: pré-cirurgia e após três meses; seis meses e um ano após cirurgia, através dos seguintes instrumentos: escala adaptativa operacionalizada redefinida- (EDAO-R); questionário de avaliação da disfunção sexual masculina - (QSM); questionário de incontinência urinária - (ICIQ-SF) e o questionário de comprometimento cognitivo - (MEEM). Em um ano de estudo a análise estatística avaliou quantitativamente a eficácia adaptativa em quatro setores, estruturados nos seguintes pressupostos: Afetivo-Relacional (A-R); Produtividade (Pr); Orgânico (Or) e Socio-Cultural (S-C). Resultados: Encontrou-se diferença significativa nos valores da adequação diagnóstica pela EDAO-R entre o momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) e o momento 4 (1 ano de PR: G1 8,7%, G2 17,4%; G3 23,9%, G4 19,6%; G5 30,4%) em relação ao momento 1(précirurgíco: G1 28,3%; G2 17,4%; G3 26,1%; G4 17,4%, G5 10,9%). E no momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) houve um aumento significativo em relação ao momento 2 (3 meses de PR: G1 10,9%; G2 17,4%; G3 37,0%; G4 17,4%; G5 17,4%). O ICIQ-SF diagnosticou diferenças significativas entre os todos os momentos (p < 0,001). O MEEM resultou no momento 2 (um ano de PR) com valores significativamente maiores que os apresentados no momento 1 pré-cirúrgico (p=0,001). O QS-M revelou no momento pré-cirúrgico que 80,5% dos pacientes se encontravam num escore de bom a excelente em relação ao desempenho sexual e que 19,5% se encontravam num escore de desfavorável a regular. No momento 4 (um ano de PR), os achados foram: 21,7% dos pacientes classificados na categoria de bom a excelente; 54,4%, na categoria de ruim a desfavorável e 23,9%, na categoria de nulo a ruim. Conclusão: Os homens submetidos à PR durante o período do estudo ficaram comprometidos na organização e na readaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes do tratamento / Radical prostatectomy (RP) is the most widely used therapeutic method in the treatment of localized prostate cancer. The aim of this study is to evaluate the urinary and sexual rehabilitation in the postoperative period. Methods: A study was done of 46 men treated with radical prostatectomy at four time intervals: pre-surgery, three months, six months and one year postsurgery. The following instruments were used: Revised Operational Adaptive Diagnostic Scale - (ROADS); questionnaire for the assessment of male sexual dysfunction - (QS -M); International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ -SF) and the cognitive impairment test (Mini-Mental State Examination - MMSE). In a year of study the statistical analysis quantitatively evaluated the adaptive efficacy in four sectors, structured in the following assumptions: Affective - relational (AR); Productivity (Pr); Organic (Or) and Socio-Cultural (S- C). Results: There was a significant difference in the values of diagnostic suitability for the ROADS between time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) and time interval 4 (1 year RP: G1 8.7%; G2 17.4%; G3 23.9%; G4, 19.6%; G5 30.4%) relative to time interval 1 (pre-surgical: G1 28.3%; G2 17.4%; G3 26.1%; G4 17.4%; G5 10.9%). Additionally at time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) there was a significant increase compared to the second time interval (RP 3 months: G1 10.9%; G2 17.4%; G3 37.0%; G4 17.4%; G5 17.4%). The ICIQ-SF diagnosed significant differences between all four time intervals (p < 0.001). The MMSE resulted in time interval 2 (1year os RP) having significantly higher values than those presented pre-surgery in time interval 1 (p = 0.001). The QS-M revealed that 80.5% of the patients were found to have a good to excellent score in relation to sexual performance and that 19.5% had an unfavorable to regular score prior to surgery. At time interval 4 (one year PR), the findings were: 21.7% of patients were classified as good to excellent; 54.4% were classified as bad to unfavorable and 23.9% were in the null to bad category. Conclusion: The men submitted to PR during the study period were committed to the organization and rehabilitation of the urinary and sexual changes due to treatment
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Efeito de um programa de exercícios cinesioterapêuticos sobre a contratilidade do assoalho pélvico de mulheres com disfunção de orgasmo = avaliação eletromiográfica / Effect of kinesiotherapy on the contractility of pelvic floor of women with orgasmic dysfunction : electromyographic evaluationLanza, Ana Helena Barbosa, 1958- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Cássio Luis Zannettini Riccetto, Simone Botelho Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T03:58:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivo. Avaliar o efeito de um programa supervisionado de cinesioterapia sobre a contratilidade do assoalho pélvico, e sua eventual correlação com a função orgásmica feminina. Sujeito e Métodos. Para este estudo clínico, prospectivo, randomizado, controlado e cego, foram inclusas 20 mulheres, com média de idade de 26,6 ± 6,1 anos, com queixa de falta de orgasmo durante a atividade sexual, as quais foram divididas aleatoriamente em dois grupos. Grupo 1 (G1): 10 mulheres; avaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular do assoalho pélvico; realizaram um protocolo de exercícios cinesioterapêuticos (12 sessões individuais, com duração de 30 minutos, duas vezes por semana), focado no fortalecimento muscular pélvico; e reavaliada quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular; Grupo 2 (G2): 10 mulheres; avaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular do assoalho pélvico; não realizaram o protocolo de exercícios cinesioterapêuticos; foram reavaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular simultaneamente às mulheres do G1, sendo denominado G2-Controle. Após uma semana, esse grupo realizou o mesmo protocolo de exercícios cinesioterapêuticos, foi reavaliado quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular, sendo denominado G2-Tratado. A função orgásmica foi avaliada por meio do domínio orgasmo do questionário validado para língua portuguesa Female Sexual Function Index (FSFI), e por meio do cálculo do Coeficiente de Capacidade Orgásmica (CCO). As avaliações da contratilidade muscular do assoalho pélvico foram realizadas por segundo pesquisador, o qual não tinha conhecimento do programa de tratamento, através de palpação digital (PD) e de eletromiografia de superficie (EMGs - com sensor intravaginal), enquanto que, o programa de exercícios cinesioterapêuticos foi elaborado e supervisionado por pesquisador, o qual não participou das avaliações da contratilidade muscular do assoalho pélvico. O questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire Short-Form, validado para a língua portuguesa, foi aplicado na avaliação inicial, no intuito de verificar a coexistência da incontinência urinária. Para análise estatística foram utilizados o Teste t de Student, o Teste de Correlação de Pearson, e o Teste Regressão Linear Simples, com nível de significância de 5%. Resultados. Em contraste com o grupo controle (G2-Controle), os grupos que realizaram o programa de exercícios cinesioterapêuticos proposto (G1 e G2-Tratado) apresentaram aumento significativo na contratilidade do assoalho pélvico, tanto a avaliada pela PD (p<0,001), quanto a mensurada pela EMGs (p<0,001), e este aumento de contratilidade se correlacionou de forma significativa com a melhora no escore do domínio orgasmo do FSFI (p<0,001), e no escore do Coeficiente de Capacidade Orgásmica (p=0,001). Conclusão. O programa de exercícios cinesioterapêuticos proposto promoveu aumento na contratilidade do assoalho pélvico, com concomitante melhora da função orgásmica, indicando que essa abordagem terapêutica possa ser adjuvante no tratamento da disfunção orgásmica feminina / Abstract: Objective. Evaluate the effect of a protocol supervised of the kinesiotherapy on the contractility of the pelvic floor, and its possible correlation with female orgasmic function. Subjects and methods. For this clinical, prospective, randomized, controlled, blind study, were included 20 women, mean age 26.6 ± 6.1 years, complaining of lack of orgasm during sexual activity, which were randomly divided into two groups. Group 1 (G1): 10 women, evaluated for orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, made a kinesiotherapy protocol (12 sessions, lasting 30 minutes, twice a week), focused on muscle strengthening, and reassessed as the orgasmic function and the contractility of the pelvic floor; Group 2 (G2): 10 women, evaluated for orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, did not realize the kinesiotherapy protocol, were reassessed on the orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor while the women in the G1, and called G2- Control. After one week, this group received the same kinesiotherapy protocol, was reassessed as the orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, and called G2- Treaty. Orgasmic function was assessed using the orgasm domain of the validated questionnaire to portuguese Female Sexual Function Index (FSFI), and by calculating the Coefficient of Orgasmic Capacity (COC). The assessments of the pelvic floor muscle contractility were performed by the second researcher, which was not aware of the treatment program, by digital palpation (DP) and surface electromyography (sEMG - with intravaginal sensor), while kinesiotherapy program was drafted and supervised by a researcher no involved in the assessments of contractility of the pelvic floor. The International Consultation on Incontinence Questionnaire, validated for the portuguese language was used in the initial assessment, in order to verify the coexistence of urinary incontinence. Statistical analysis was performed using the Student t Test, the Pearson Correlation Test, and the Simple Linear Regression Test, with a significance level of 5%. Results. In contrast to the control group xvi (G2-control), groups that performed kinesiotherapy (G1 and G2-Treaty) showed a significant increase in contractility of the pelvic floor, assessed by PD (p <0,001), and measured by EMG (p <0.001), and this increase in contractility was positively correlated with the improvement in the orgasm domain score of the FSFI (p <0,001), and the score of the Coefficient Orgasmic Capacity (p = 0,001). Conclusion. The kinesiotherapy exercises program promoted increase in contractility of the pelvic floor, with concomitant improvement in orgasmic function, indicating that this therapeutic approach could be an adjunct in the treatment of female orgasmic dysfunction / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências da Cirurgia
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Análise do Comportamento Aplicada em um Caso de Disfunção Sexual Feminina.Novato, Tayssa Andrade Batista 31 August 2015 (has links)
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Tayssa Andrade Batista Novato Machado.pdf: 1002749 bytes, checksum: fcfda75cce20c8e392a6858cdf2c5c06 (MD5)
Previous issue date: 2015-08-31 / The present study aimed at modifying difficult (awkward) actions related to sexual
behavior, such as comments related to dissatisfaction with the partner and the use
of artificial lubricants, through general and specific behavioral interventions. With
respect to general behavioral interventions we applied several techniques, like
instruct through information, provide feedback, prioritize tasks, and provide
models and instructions as positive reinforcement, while with specific behaviors
we included teaching discriminative training of bodily responses before and during
sexual intercourse. In addition, as a case study, it aimed to evaluate the
antecedents and consequences of sexual dysfunction reported by a participant
female of 26 years with a stable partner. The functional evaluation included
procedures through an interview and a questionnaire. Further, we also used
behavioral logging activity (self-monitoring). To demonstrate that interventions
(independent variable) had effect on the dependent variable we used the design of
alternating-type treatments (ABC) succeed by follow-up. The results showed
decrease in behaviors-problem and increase of skilled actions related to sexual
behavior, such as reports of satisfaction with the partner and vaginal lubrication
response. / O presente estudo objetivou a modificação de ações inábeis relacionadas ao
comportamento sexual, bem como dos relatos de insatisfação com o parceiro e
do uso de lubrificantes artificiais, por meio de intervenções comportamentais
gerais (instruir por meio de informações, fornecer feedbacks, hierarquizar tarefas,
fornecer modelos e instruções e instruir o uso do reforçamento positivo) e
específicas (ensinar o treino discriminativo das respostas corporais antes do coito
e ensinar o treino discriminativo das respostas corporais durante o coito). Ainda
objetivou avaliar os antecedentes e consequentes da disfunção sexual relatada
por uma participante do sexo feminino, de 26 anos e com parceiro fixo. A
avaliação funcional incluiu procedimentos indiretos por meio de uma entrevista e
de um questionário. Também utilizou-se de uma atividade de registro
comportamental (auto-observação). Para demonstração de que as intervenções
(variável independente) é que produziram efeito sobre a variável dependente, foi
empregado o delineamento de tratamentos alternados do tipo (ABC) seguido por
follow-up. Os resultados demonstraram diminuição dos comportamentosproblema
e aumento de ações hábeis relacionadas ao comportamento sexual, de
relatos de satisfação com o parceiro e da resposta de lubrificação vaginal.
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Adaptação, validade e reprodutibilidade do Female Sexual Function Index em forma de escala visual analógica e avaliação do comportamento de risco de universitárias / Adaptation, validity and reproducibility of the Female Sexual Function Index in the form of a visual analogue scale and assessment of risk behavior of universityWolpe, Raquel Eleine 08 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Métodos de investigação com questionários validados são considerados facilitadores internacionais para o avanço das pesquisas. O Female Sexual Function Index (FSFI) é um instrumento de avaliação da resposta sexual feminina utilizado universalmente. Sua forma original de resposta é a Likert, caracterizada como categórica, com respostas pré-estabelecidas. Outro tipo de formato de resposta é a Visual Analog Scale (VAS), a qual é contínua, oferece maior liberdade de resposta e permite o uso de estatísticas paramétricas. Analisando as vantagens da VAS, este estudo teve como objetivo geral avaliar o comportamento de risco, a validade e a reprodutibilidade do FSFI em forma de VAS em universitárias. E como objetivos específicos: adaptar, validar e testar a reprodutibilidade do FSFI aplicado no modelo VAS em universitárias; verificar a prevalência e a associação de disfunção sexual (DSF) em universitárias segundo o comportamento de risco e os fatores sociodemográficos, clínicos e ginecológicos. Para tal, a amostra do estudo foi composta por 246 mulheres universitárias. Estas responderam um questionário com dados sociodemográficos, clínicos e ginecológicos, o FSFI em seu formato original (FSFI-Likert) e o FSFI em forma de VAS (FSFI-VAS), adaptado por dois pesquisadores independentes e avaliado por um comitê de seis especialistas. Após 15 dias, as mesmas responderam novamente o FSFI-VAS e o National College Health Risk Behavior Survey. A análise de dados foi realizada com estatística descritiva e testes de correlação entre o FSFI-Likert e o FSFI-VAS (Spearman Rank), assim como entre o FSFI-VAS teste e reteste (Intraclass Correlation Coefficient). Adicionalmente, análises de associação e comparação (Qui-quadrado e U de Mann Whitney) foram realizadas entre a presença de disfunção sexual, gerada pelo escore total do FSFI, os dados sociodemográficos, clínicos, ginecológicos e o comportamento de risco. Como resultados, o teste Spearman Rank mostrou alta correlação entre os escores totais do FSFI-Likert e o FSFI-VAS (0.87). Todos os domínios alcançaram índices maiores que 0.70. O menor valor do Intraclass Correlation Coefficient foi 0.81. A maioria das mulheres eram sexualmente ativas (80,5%), dentre essas houve a prevalência de 23,7% de DSF. Os fatores associados à DSF foram: presença de infecção urinária (p=0,037), a frequência de relação sexual mensal (p=0,005) e uso de método contraceptivo oral (p=0,040). Concluiu-se que o FSFI-VAS é um instrumento válido e reprodutível e que o valor de prevalência intermediária de DSF em universitárias justificam a necessidade de elaboração de medidas de prevenção e promoção de saúde feminina.
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