• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 14
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 14
  • 11
  • 9
  • 8
  • 7
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A canção de Renato Russo : uma poética da utopia e da distopia /

Ozório, Elisângela Maria. January 2018 (has links)
Orientador: Susanna Busato / Banca: Lúcia Granja / Banca: Álvaro Luiz Hattnher / Banca: José Leonardo Tonus / Banca: Maria Rosa Duarte de Oliveira / Resumo: As letras das canções escritas por Renato Russo deflagram um olhar crítico e reflexivo para com a existência humana e a vida em sociedade. A voz poética capta os conflitos e mostra, em primeiro plano, a face imperfeita da sociedade e do ser humano: a desigualdade, a ganância, o egoísmo e a falta de liberdade. Como resultado, há o desajuste e a sensação de não pertencimento, gerando no sujeito desconforto. A face imperfeita representada na canção de Renato Russo constrói um tipo de real que se contrapõe à volição do eu poético, que confessa o desejo de edificar uma nova sociedade, na qual haja a reintegração da igualdade, da solidariedade, da compaixão e da liberdade. O desejo despertaria o amor, a partilha e o senso de coletividade e formaria o sonho de perfeição, onde o homem seria plenamente feliz, o que representaria o real perfeito. A partir dessas constatações sobre as canções de Renato Russo, podemos afirmar que as representações de um real imperfeito e de um sonho perfeito corresponderiam à imagem da distopia e à imagem da utopia, respectivamente. Para embasar nosso raciocínio, elegemos como fonte de pesquisa teórica sobre a imagem da utopia Thomas More (2015) e Beatriz Berrini (1997); e sobre a imagem da distopia Russel Jacoby (2007) e Martim Vasques da Cunha (2012). As leituras foram ampliadas com outros autores, como Nelson Levy (2012), Teixeira Coelho (1985), Miguel Abensour (1990) e Fredric Jameson (2005) que também ajudaram a perceber que tais conceitos - de... / Abstract: The lyrics written by Renato Russo deflagrate a critical and reflexive look to the human existence and life in society. The poetic voice captures conflicts and shows, in the first place, the imperfect face of society and human being: inequality, greed, egoism and lack of freedom. As a result, there is the misfitting and the feeling of not belonging, generating one's discomfort. The imperfect face represented on Renato Russo's songs build a type of real thing that counterposes against the volition of the poetic self, who confesses the desire of building a new society, where there is the reintegration of equality, solidarity, compassion and freedom. The desire would wake loving, sharing and collectivity sense and would form the dream of perfection, in which the man would be fully happy, what would represent the perfect real. From these findings about Renato Russo's songs, we can affirm that the representations of an imperfect real and of the perfect dream would correspond to the image of the dystopia and to image of the utopia, respectively. To support our reasoning, we chose as a source of theoretical research about the image of utopia Thomas More (2015) and Beatriz Berrini (1997); and about the image of dystopia Russel Jacoby (2007) and Martim Vasques da Cunha (2012). The readings have been enlarged with another writers, like Nelson Levy (2012), Teixeira Coelho (1985), Miguel Abensour (1990) and Fredric Jameson (2005) who also helped realizing that such concepts - utopia and ... / Doutor
2

A ilha dos hermafroditas : viagem a França especular de Henrique III

Ribeiro, Ana Claudia Romano 02 February 2005 (has links)
Orientador: Carlos Eduardo Ornelas Berriel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:35:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribeiro_AnaClaudiaRomano_M.pdf: 5070136 bytes, checksum: 05d1b5f943f628fdb1b2b8966418f6d5 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: O objetivo deste trabalho de mestrado é traduzir e estudar A Ilha dos Hermafroditas, obra em geral classificada junto a panfletos e à literatura polêmica, que, segundo Claude-Gilbert Dubois, inaugura o gênero utópico na França e, ao mesmo tempo, contém em si a primeira anti-utopia francesa. Artus Thomas, seu provável autor, não segue a estrutura paradigmática do texto de Thomas Morus, apresentando em um mesmo texto três partes distintas: uma anti-utopia de teor satírico, um poema panfletário e um discurso apologético, - a utopia propriamente dita. Para Pierre Bayle, trata-se de uma sátira engenhosa da corte de Henrique III, o último Valois, rei que se vestia de modo efeminado e vivia cercado de mignons com quem tinha uma relação confidencial. O alcance deste texto, de grande riqueza simbólica, vai, porém, além do tema sexual. Sua principal chave de leitura é a figura do hermafrodita, que, saído da área da teratologia médica, toma valor simbólico e pode ser transposto a diferentes áreas, especialmente à ideologia e à política, designando uma forma de oportunismo moral, econômico, filosófico e político, encoberto por uma ambigüidade de conduta e de discurso. Há neste libelo uma crítica ao estetismo maneirista derivado do naturalismo renascentista, em que o autor procura descobrir os vícios da natureza denunciando, ao mesmo tempo, as dissonâncias causadas pela subordinação dos princípios éticos à lei estética do interesse e do prazer. / Abstract: Not informed. / Mestrado / Historia e Historiografia Literaria / Mestre em Teoria e História Literária
3

O paraíso extraviado : elementos neo-utópicos e distópicos em Pessach, a travessia, A festa e A terceira margem /

Sarmento-Pantoja, Tânia. January 2005 (has links)
Orientador: Maria Célia de Moraes Leonel / Co-orientador: Renato Bueno Franco / Banca: TâniaPellegrini / Banca: Maria Lúcia Outeiro Fernandes / Banca: Alcmeno Bastos / Banca: : José Antônio Segatto / Resumo: Esta pesquisa se baseia, essencialmente, na ideia de que todo objeto de cultura é também um objeto da barbárie, conforme pensa Walter Benjamin. Desse modo, o corpus analisado, composto pelos romances Pessach, a Travessia, A Festa e A Terceira Margem, são entendidos como narrativas pós-ditatoriais que testemunham permanentes violações, expressadas de variadas formas, além de dialogarem intertextualmente com referências históricas marcadas pela violência, especialmente a violência resultante da repressão produzida pelo estado de exceção. A governabilidade do estado de exceção e seu caráter repressor é uma formulação importante para a compreensão da economia narrativa dos três romances analisados. Esses romances são também profundamente marcados por uma mudança na experiência com o próprio tempo e, portanto, na dimensão estética: no trabalho com a representação. Essa dimensão estética acompanha os amplos deslocamentos das energias utópicas que os compõem. Energias que se decompõem ou progridem para energias distópicas e/ou neo-utópicas. Ao considerar esses aspectos levantamos a seguinte tese: se a distopia é um elemento narrativo importante com função narratológica e também estética de dar ênfase à violação, em função de um regime de governabilidade autoritário, que se mostra presente nas três narrativas, com base no diálogo intertextual com a historiografia e com a cultura relacionada ao estado de exceção, de que modo a integração dos elementos distópicos - e, por oposição, os utópicos - penetram as transformações sofridas pelo romance pós-ditatorial brasileiro? Para demonstrar esta tese produzimos uma análise do corpus, baseada em estudo de caso, em associação com investigações realizadas por historiadores, especialmente aqueles elaborados por Marcelo Ridenti (2000) e Carlos Fico (1997; 2004); com teorias sobre a utopia, a distopia e a neo-utopia; e com o corpus... / Abstract: This research is essentially based on the idea that every object of culture is also an object of barbarism, as Walter Benjamin thinks. In this way, the analyzed corpus, composed by the novels Pessach, a Travessia, A Festa and A Terceira Margem, are understood as narratives that testify permanent violations, expressed in various forms, in addition to dialoguing intertextually with historical references marked by violence, especially violence resulting from repression produced by the exception state. The governability of the state of exception and its repressive character is an important formulation for the understanding of the narrative economy of the three novels analyzed. These novels are also profoundly marked by a change in experience with time itself and thus in the aesthetic dimension: in working with representation. This aesthetic dimension accompanies the broad dislocations of the utopian energies that compose them. Energies that decompose or progress to dystopian and / or neo-utopian energies. In considering these aspects we raise the following thesis: if dystopia is an important narrative element with narratological and also aesthetic function of emphasizing the violation, due to an authoritarian regime of governability, which is present in the three narratives, based on the dialogue intertextual with historiography and with the culture related to the state of exception, how the integration of the dystopic elements - and, on the contrary, the utopian elements - penetrate the transformations undergone by the postdictatorial Brazilian novel? In order to demonstrate this thesis we produced a corpus analysis, based on a case study, in association with investigations carried out by historians, especially those elaborated by Marcelo Ridenti (2000) and Carlos Fico (1997; 2004) with theories about utopia, dystopia and neo-utopia; and with the corpus of studies of literary criticism on Brazilian fiction, which questioned the state... / Resumen: Esta investigación se basa esencialmente en la idea de que todo objeto de cultura es también un objeto de la barbarie, como piensa Walter Benjamin. De este modo, el corpus analizado, compuesto por las novelas Pessach, a Travessia, A Festa y A Terceira Margem, son entendidos como narrativas que testimonian permanentes violaciones, expresadas de variadas formas, además de dialogar intertextualmente con referencias históricas marcadas por la violencia, especialmente la violencia resultante de la represión producida por el estado de excepción. La gobernabilidad del estado de excepción y su carácter represor es una formulación importante para la comprensión de la economía narrativa de las tres novelas analizadas. Estas romances también están profundamente marcados por un cambio en la experiencia con el propio tiempo y, por lo tanto, en la dimensión estética: en el trabajo con la representación. Esta dimensión estética acompaña los amplios desplazamientos de las energías utópicas que los componen. Energías que se descomponen o progresan hacia energías distópicas y / o neo-utópicas. Al considerar estos aspectos planteamos la siguiente tesis: si la distopía es un elemento narrativo importante con función narratológica y también estética de dar énfasis a la violación, en función de un régimen de gobernabilidad autoritario, que se muestra presente en las tres narrativas, con base en el diálogo intertextual con la historiografía y con la cultura relacionada al estado de excepción, de qué modo la integración de los elementos distópicos - y, por oposición, los utópicos - penetran las transformaciones sufridas por la novela post-dictatorial brasileña? Para demostrar esta tesis producimos un análisis del corpus, basado en un estudio de caso, en asociación con investigaciones realizadas por historiadores, especialmente aquellos elaborados por Marcelo Ridenti (2000) y Carlos Fico (1997; 2004); con teorías... / Doutor
4

Divergência, insurgência e convergência: uma análise da trilogia Divergente sob a luz das distopias modernas e contemporâneas

Pereira, Ânderson Martins 23 February 2017 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-06-01T19:23:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação Ânderson Martins Pereira.pdf: 2096376 bytes, checksum: c8d534d84766ab57170b657519498fe1 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-06-01T19:34:44Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação Ânderson Martins Pereira.pdf: 2096376 bytes, checksum: c8d534d84766ab57170b657519498fe1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T19:34:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação Ânderson Martins Pereira.pdf: 2096376 bytes, checksum: c8d534d84766ab57170b657519498fe1 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS / Na contemporaneidade, o corpo tem sido largamente discutido e industrializado. As distopias contemporâneas têm tornado mais agudas as problemáticas do corpo em suas narrativas, uma vez que o gênero distopia é extremamente arraigado à sociedade que o concebe, transpondo para a história os temores dessa coletividade de forma pungente e em narrativas que em geral se projetam para o futuro da humanidade. Estabelecida a relação direta entre distopia e sociedade, este trabalho baseia-se na concepção de Eduardo Marks de Marques, na qual existem três vertentes na constituição do gênero. A fase atual ou terceira fase distópica tem sido vigente nos últimos trinta anos e tem por característica elementar a discussão de corpos erigidos a partir de um ideal capitalista de perfeição. Sob esta perspectiva, os romances Divergente (2012), Insurgente (2013) e Convergente (2014), escritos por Veronica Roth, se apropriam de elementos distópicos de obras clássicas. Entre estes elementos pode-se listar o apagamento da história, soros para contenção e identificação social e criação de uma nova sociedade dentro de outra já estabelecida. Neste viés, pretende-se estabelecer uma comparação entre os romances da trilogia Divergente, que se enfocam na transfiguração do corpo, e alguns romances distópicos clássicos que são centradas em uma crítica às políticas sociais. A partir das conexões com estes dois momentos do gênero e também a partir de algumas utopias, este trabalho pretende verificar como elementos sociais são traduzidos na narrativa de Veronica Roth, tendo em vista a troca da problemática política para a do corpo transfigurado. / In the contemporaneity, the body has been widely discussed and industrialized. The contemporary dystopias have made more acute the issues of body in their narratives, since the genre dystopia is extremely ingrained to the society that conceives it by transposing into a story the fears of this collectivity in a pungent way and in narratives that generally project themselves to the future of humankind. Having established the direct relationship between dystopia and society, this work is based on the conception of Eduardo Marks de Marques, in which there are three strands in the constitution of the genre. The present phase or third dystopian turn has been in force for the last thirty years and has, as an elementary characteristic, the discussion of bodies erected from a capitalist ideal of perfection. In this perspective, the novels Divergent (2012), Insurgent (2013) and Convergent (2014), by Veronica Roth, update dystopian elements from classic works. Among the elements there can be enlisted the history erasing, the sera for containment and social identification and the creation of a new society within another already established. In this bias, we seek to establish a comparison between the novels of the Divergent Trilogy, which focuses on the transfiguration of the body, and some classic novels that are centered on a critique of social policies. From the connections with these two moments of the genre and also from another classic utopias, this work aims to verify how social elements are translated in the narrative of Veronica Roth, in view of the exchange of the political problematic for a transfigured body.
5

A visão distópica de Sebastiano Vassali em 3012 l’anno del profeta

Rosa, Paulo Fernando Zaganin [UNESP] 15 December 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-12-15Bitstream added on 2014-06-13T19:14:14Z : No. of bitstreams: 1 rosa_pfz_me_assis.pdf: 290059 bytes, checksum: ca2f5127616acb23f04832644b6fef07 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Una delle caratteristiche del ventesimo secolo è stata la proliferazione d’opere distopistiche che confrontano l’idealismo utopistico e altri precedenti storici con una visione pessimistica dell’attuale condizione umana. Nel panorama della letteratura italiana contemporanea, si distacca come opera di carattere distopistico 3012 L’anno del Profeta (1995), di Sebastiano Vassalli, un romanzo storico di fantascienza politica, che si passa nel futuro: nel 5000, l’autore descrive l’anno 3012, così come la sensazione di divario e disordine che avrebbe sommerso l’umanità negli prossimi tre mileni. Comunque, il presente lavoro ha l’intenzione d’esaminare la visione distopistica di Sebastiano Vassalli nel romanzo sopracitato, cercando di stabilire l’importanza dell’opera all’interno della letteratura contemporanea in genere e, in particolare, della letteratura italiana. / Uma das características do século XX foi a proliferação de obras distópicas que confrontam o idealismo utópico e outros precedentes históricos com uma visão pessimista da atual condição humana. No panorama da literatura italiana contemporânea, destaca-se como obra de caráter distópico 3012 L’anno del Profeta (1995), de Sebastiano Vassalli, romance histórico de ficção científica e política, que se passa no futuro: no ano 5000, o autor descreve o ano 3012, bem como a sensação de desvario e desordem que teria submergido a humanidade nos próximos três milênios. Dessa forma, o presente trabalho pretende examinar a visão distópica de Sebastiano Vassalli no romance citado, visando apontar a relevância da obra dentro da literatura contemporânea em geral e, particularmente, da literatura italiana.
6

A prosa de Chico Buarque em Fazenda modelo /

Essencio, Sandro Viana. January 2013 (has links)
Orientador: Benedito Antunes / Banca: Sylvia Helena Telarolli de Almeida Leite / Banca: Sandra Aparecida Ferreira / Resumo: Este trabalho de crítica literária se ocupa da obra Fazenda Modelo - novela pecuária, de Chico Buarque. Publicada em 1974 e sendo muito bem recebida pelo público leitor, somente nos últimos anos esta obra tem sido alvo da crítica, recebendo um exame mais profundo, situando-a no interior do projeto estético do autor. Conhecido como compositor e por sua produção teatral, Chico Buarque esboça nessa obra muitos aspectos que continuaria a desenvolver ao longo de sua produção em prosa posterior, considerando-se aí Estorvo, Benjamim, Budapeste e Leite Derramado. Essa obra estabelece uma relação satírica e paródica com a literatura distópica de George Orwell e Aldous Huxley, mas problematiza essa mesma tradição imprimindo-lhe uma cor local que a diferencia dos textos com os quais dialoga. É na esteira do pensamento do Círculo de Bakhtin que esta pesquisa busca filiar-se, tentando compreender as transformações da arte e da vida social de forma entrelaçada e dialética. Pautado também em formulações de outros pensadores da cultura - como Georg Lukács, Walter Benjamin, Antonio Candido, Roberto Schwarz, entre outros - este trabalho investiga em que medida a literatura de Chico Buarque estabelece diálogos com o pensamento científico e social, incorporando muitos desses aspectos à estrutura do texto. Destacamos o aspecto da "malandragem" como o elemento unificador da prosa do autor, por meio do qual um dado da realidade social do país ganha acabamento estético e verificável como permanente no tempo. O ponto de vista concernente a essa ética (e estética) da malandragem está relacionado à dialética entre a ordem e a desordem, entre o oficial e o não-oficial, aspecto encontrável tanto na sociedade quanto na literatura brasileira. Dessa característica maior, vemos um desdobramento na obra de Chico Buarque que se configura como uma relação... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This dissertation on literary criticism focuses the book Fazenda Modelo - novela pecuária, written by Chico Buarque. Published in 1974, it was very well received by the readers, but only in the last few years this work has been the subject of criticism, getting a deeper examination, placing it inside the author's aesthetic project. Known as a composer and his theatrical production, in Fazenda Modelo Chico Buarque outlines many aspects that would continue to develop throughout his later prose production, considering this Estorvo, Benjamin, Budapeste and Leite derramado. This work establishes a satirical and parodic relation with the dystopian literature of George Orwell and Aldous Huxley, but discusses this same tradition by printing a local color that sets it apart from the texts which it dialogues with. It is in the thought of Bakhtin's Circle that this research tries to understand the transformations of art and social life so intertwined and dialectic. Based also on formulations of other authors - such as Georg Lukács, Walter Benjamin, Antonio Candido, Roberto Schwarz, among others - this work investigates how the literature of Chico Buarque dialogues with the scientific and social thinking, incorporating many of these aspects to the structure of the text. We highlight the aspect of the "malandragem" as the unifying element of the author's prose, where a given social reality of the country earns aesthetic and verifiable as permanent in time. The point of view concerning this Ethics (and aesthetics) of trickery is related to the dialectic between the order and disorder, between the official and the unofficial, findable aspect both in society and in Brazilian literature. In this feature, we see an offshoot in the work of Chico Buarque that is configured as an ambivalent relationship between construction and dissolution, producing... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
7

A ficção cientifica como derivação da utopia : a inteligencia artificial / The science fiction as derivation of the utopia, the artificial intelligence

Baldessin, Marceli Giglioli Stoppa 14 August 2006 (has links)
Orientador: Carlos Eduardo Ornelas Berriel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-07T07:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Baldessin_MarceliGiglioliStoppa_M.pdf: 1322277 bytes, checksum: c3503c6fcb2cadf8ad2be56e5978c99d (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A ficção científica é um gênero literário derivado da utopia, e sua consolidação ocorreu no século XIX. O homem como figura representativa do gênero teve seu processo de desenvolvimento iniciado no período clássico. A noção da essência humana adquirida pelo homem antigo culminou na evolução do indivíduo que emerge no Renascimento, caminhando para o individualismo do mundo moderno. As tragédias gregas representaram um homem em ebulição tentando conquistar seu espaço no aspecto universal, e como homem de estado. No Renascimento, surge o homem virtú: o fecundador do mundo, aquele que se descobre como indivíduo, portanto volta-se à coletividade, projetando a arquitetura das cidades, e planejando a organização social. O Renascimento foi um período áureo em que o desenvolvimento e a liberdade de construção auxiliavam sem negar valores morais. Na literatura surgem as utopias, projeções de mundos perfeitos, paralelos ao real. Com a proibição do erro pelas utopias, as sociedades perfeitas se corrompem em função da negação da individualidade, e de outras condições básicas humanas, aparecendo as distopias: sociedades massificadas e infelizes. A ficção científica funciona como um alerta para as conseqüências advindas dos excessos tecnológicos, como exemplo, cidades super-populosas, catástrofes naturais, e o enfraquecimento das noções éticas. Enquanto a técnica e a ciência deram suporte ao homem, o mundo esteve equilibrado. A partir do momento que o homem se corrompe pelo poder do conhecimento, situações grotescas invadem as narrativas de ficção científica. Diante do poder de imitação à natureza, o homem cria seres artificiais, sem dar conta do motivo ou das proporções de sua criação. O presente trabalho traz algumas eminentes figuras representativas da emulação com a natureza como Frankenstein, Golem e Pinocchio para tratar a questão da inteligência artificial na ficção, voltando olhar para o mundo moderno repleto de golems. O desejo de se igualar à natureza é característica imanente do homem, e o desenvolvimento técnico-científico, o qual propiciou eminentes descobertas, apenas facilitou e forneceu meios para uma reprodução da natureza. O foco está no homem, e na maneira como conduz seu poder diante da informação, envolvendo questões éticas e filosoficas / Abstract: The science fiction is a derived literary gender of the Utopia, and its consolidation happened in the century XIX. The man as representative illustration of the gender had his process of initiate development in the classic period. The notion of the acquired human essence for the old man culminated in the individual's evolution that emerges in Renaissance, walking for the individualism of the modern world. The Greek tragedies represented a man in ebullition trying to conquer his space in the universal aspect, and as state man. In Renaissance, the man virtú appears: the creative of the his world, that discovered himself as individual, therefore he returns to the collectivity, projecting the architecture of the cities, and planning the social organization. Renaissance was a very important period in that the development and the construction freedom aided without denying moral values. In the literature the Utopia appear, projections of perfect worlds, parallel to the real. With the prohibition of the mistake for the Utopia, the perfect societies are corrupted in function of the denial of the individuality, and of other human basic conditions, appearing the distopias: societies of masses and unhappy. The science fiction works as an alert for the consequences happened of the technological excesses, as example, super-populous cities, natural catastrophes, and the weakness of the ethical notions. While the technique and the science gave support to the man, the world was balanced. Starting from the moment that the man is corrupted by the power of the knowledge, grotesque situations invade the science fiction narratives. Before the imitation power to the nature, the man creates artificial beings, without justify the reason or the proportions of his creation. The present work brings some eminent representative illustrations of the emulation with the nature as Frankenstein, Golem and Pinocchio to treat the subject of the artificial intelligence in the fiction, returning to look for the replete modern world of golems. The desire to equal to the nature is characteristic immanent of the man, and the technician-scientific development, which propitiated eminent discoveries, just facilitated and it supplied means for a reproduction of the nature. The focus is in the man, and in the way as it drives his power before the information, involving ethical and philosophical subjects / Mestrado / Teoria e Critica Literaria / Mestre em Teoria e História Literária
8

VIDEOGAMES E FICÇÃO CIENTÍFICA: REPRESENTAÇÕES DO FUTURO CAÓTICO NAS SÉRIES HALF-LIFE E METAL GEAR SOLID

Paula, Cássio Remus de 24 February 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:49:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cassio Remus de Paula.pdf: 3599048 bytes, checksum: c2a5798d4f2ef0461b5f36e8d87a4099 (MD5) Previous issue date: 2017-02-24 / The current thesis seeks to demonstrate the relations of dystopias and scientific fiction notions with the virtual game series Half-Life and Metal Gear Solid, in addiction to understanding significant game titles in their influence. Such notions are problematized from the historical research of the scientific fictions, derived from literature and cinema, such as the own science conceptions during the 19th and 20th centuries. Therefore, theoretical-methodological sources referred to the ludism, cinema and representation are used in order to establish the notions of dystopia presented in the specified games, in a link with the concepts of the pessimistic future existed in the scientific and artistic imaginary. / A presente dissertação procura demonstrar as relações das noções de distopias e ficção científica com as séries de jogos virtuais Half-Life e Metal Gear Solid, além de compreender títulos significativos de games na influência dos mesmos. Tais noções são problematizadas a partir do estudo histórico das ficções científicas, provenientes da literatura e do cinema, assim como das próprias concepções de ciência dos séculos XIX e XX. Para tanto, utilizam-se fontes teórico-metodológicas referentes ao estudo do ludismo, cinema e representação, a fim de estabelecer as noções de distopia apresentados nos jogos em específico em vínculo com as concepções de futuro de maneira pessimista, presentes no imaginário tanto científico quanto artístico.
9

A prosa de Chico Buarque em Fazenda modelo

Essencio, Sandro Viana [UNESP] 28 June 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-06-28Bitstream added on 2014-06-13T18:30:45Z : No. of bitstreams: 1 essencio_sv_me_assis.pdf: 777896 bytes, checksum: 265ff22065ca268958b1d09ad72bc4d1 (MD5) / Este trabalho de crítica literária se ocupa da obra Fazenda Modelo – novela pecuária, de Chico Buarque. Publicada em 1974 e sendo muito bem recebida pelo público leitor, somente nos últimos anos esta obra tem sido alvo da crítica, recebendo um exame mais profundo, situando-a no interior do projeto estético do autor. Conhecido como compositor e por sua produção teatral, Chico Buarque esboça nessa obra muitos aspectos que continuaria a desenvolver ao longo de sua produção em prosa posterior, considerando-se aí Estorvo, Benjamim, Budapeste e Leite Derramado. Essa obra estabelece uma relação satírica e paródica com a literatura distópica de George Orwell e Aldous Huxley, mas problematiza essa mesma tradição imprimindo-lhe uma cor local que a diferencia dos textos com os quais dialoga. É na esteira do pensamento do Círculo de Bakhtin que esta pesquisa busca filiar-se, tentando compreender as transformações da arte e da vida social de forma entrelaçada e dialética. Pautado também em formulações de outros pensadores da cultura – como Georg Lukács, Walter Benjamin, Antonio Candido, Roberto Schwarz, entre outros – este trabalho investiga em que medida a literatura de Chico Buarque estabelece diálogos com o pensamento científico e social, incorporando muitos desses aspectos à estrutura do texto. Destacamos o aspecto da “malandragem” como o elemento unificador da prosa do autor, por meio do qual um dado da realidade social do país ganha acabamento estético e verificável como permanente no tempo. O ponto de vista concernente a essa ética (e estética) da malandragem está relacionado à dialética entre a ordem e a desordem, entre o oficial e o não-oficial, aspecto encontrável tanto na sociedade quanto na literatura brasileira. Dessa característica maior, vemos um desdobramento na obra de Chico Buarque que se configura como uma relação... / This dissertation on literary criticism focuses the book Fazenda Modelo – novela pecuária, written by Chico Buarque. Published in 1974, it was very well received by the readers, but only in the last few years this work has been the subject of criticism, getting a deeper examination, placing it inside the author's aesthetic project. Known as a composer and his theatrical production, in Fazenda Modelo Chico Buarque outlines many aspects that would continue to develop throughout his later prose production, considering this Estorvo, Benjamin, Budapeste and Leite derramado. This work establishes a satirical and parodic relation with the dystopian literature of George Orwell and Aldous Huxley, but discusses this same tradition by printing a local color that sets it apart from the texts which it dialogues with. It is in the thought of Bakhtin's Circle that this research tries to understand the transformations of art and social life so intertwined and dialectic. Based also on formulations of other authors – such as Georg Lukács, Walter Benjamin, Antonio Candido, Roberto Schwarz, among others – this work investigates how the literature of Chico Buarque dialogues with the scientific and social thinking, incorporating many of these aspects to the structure of the text. We highlight the aspect of the malandragem as the unifying element of the author's prose, where a given social reality of the country earns aesthetic and verifiable as permanent in time. The point of view concerning this Ethics (and aesthetics) of trickery is related to the dialectic between the order and disorder, between the official and the unofficial, findable aspect both in society and in Brazilian literature. In this feature, we see an offshoot in the work of Chico Buarque that is configured as an ambivalent relationship between construction and dissolution, producing... (Complete abstract click electronic access below)
10

Sons de um futuro impreciso: a utopia dos Ensaios de José Saramago / Sounds of an inaccurate future: the utopia of Ensaios by José Saramago

Cavalcante, Francisco Wilton Lima January 2015 (has links)
CAVALCANTE, Francisco Wilton Lima. Sons de um futuro impreciso: a utopia dos Ensaios de José Saramago. 2015. 136f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-05-16T14:58:26Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_fwlcavalcante.pdf: 3020634 bytes, checksum: 28984450fbf18e5dd54bce86311843b1 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-05-16T15:12:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_fwlcavalcante.pdf: 3020634 bytes, checksum: 28984450fbf18e5dd54bce86311843b1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-16T15:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_fwlcavalcante.pdf: 3020634 bytes, checksum: 28984450fbf18e5dd54bce86311843b1 (MD5) Previous issue date: 2015 / As discussões sobre utopia, costumeiramente, partem da obra que deu origem a essa palavra: Utopia, de Thomas More, no mesmo molde de enredo d’A cidade do sol, de Tommaso Campanella, e Nova Atlântida, de Francis Bacon – o relato de viagem a uma ilha “perfeita”. A esse debate junta-se o da distopia, termo criado nas primeiras décadas do século XX, pelo editor J. Max Patrick, que seria o oposto da utopia. Os estudos sobre o tema, no entanto, vão muito além dessas obras, e permitem diálogo com a literatura distópica, incluindo os gêneros a ela relacionados, como a ficção científica e a pós-apocalíptica, agregando narrativas que fogem ao enredo do relato de viagem, comumente apontado como o gênero literário utópico por excelência. Assim, o estudo das concepções de utopia, e das representações utópicas ou distópicas, incluindo as literárias, é possível em narrativas as mais distintas. Nesta pesquisa, propomos uma análise dos romances Ensaio sobre a cegueira (1995) e Ensaio sobre a lucidez (2004), do escritor português José Saramago (1922-2010), a partir da utopia. O Ensaio sobre a cegueira defende a organização como uma experiência ainda não vivida – essa é sua utopia; é a personagem “mulher do médico” que permite os deslocamentos dessa busca. Nesse romance, as personagens são desafiadas a imaginar outro mundo, o qual se contrapõe radicalmente ao mundo conhecido. Nos dois livros, são apresentados os valores fundamentais da nova sociedade. Esses romances dialogam muitas vezes, quando questionam a suposta organização e os modelos supostamente democráticos em que vivemos, mostrando que ainda não nos organizamos e que ainda não vivenciamos a democracia, pois, no Ensaio sobre a lucidez, essa sociedade “democrática” é representada como uma distopia. Ao negar-se a imaginar um novo mundo como fizeram os utopistas projetistas, que desenhavam milimetricamente suas propostas de sociedade, Saramago não tinha outra saída senão escutar, e converter para nós em suas ficções, os sons imprecisos do futuro.

Page generated in 0.0349 seconds