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Saberes dos concludentes do curso de Pedagogia UFC (2013.2) sobre dislexia. / Connaissance des cours de pÃdagogie concluante - UFC (2013.2 ) sur la dyslexieJuliana Silva Santana 28 July 2014 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A pesquisa tem como objetivo geral investigar os saberes sobre dislexia das concludentes em Pedagogia diurno â UFC (2013.2) e objetivos especÃficos; averiguar como as discentes entendem os processos de aquisiÃÃo e desenvolvimento da lÃngua escrita; identificar quais seus saberes sobre dislexia; investigar a que fonte de conhecimento elas atribuem esses saberes e compreender se/como o curso de Pedagogia â UFC aborda a temÃtica dislexia. O suporte teÃrico compreende, dentre outros, contribuiÃÃes de Pimenta (2012) e Tardif (2007) sobre formaÃÃo de professores, saberes docentes e identidade profissional; Vygotsky (1991), Ferreiro e Teberosky (1999), Mortatti (2006) e Soares (2012) sobre aprendizagem da lÃngua escrita; Scoz (2011), Fonseca (1995), Sampaio (2011, 2010), Shaywitz (2006) e Massi (2007) sobre dificuldades de aprendizagem e dislexia. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa realizada no campus da FACED/UFC com dez concludentes do curso de Pedagogia, diurno, semestre 2013.2. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados documentos (Projeto PolÃtico PedagÃgico â PPP do curso e ementas das disciplinas), questionÃrios e entrevistas. Os principais achados da pesquisa revelam que os saberes das concludentes sobre a aquisiÃÃo e desenvolvimento da lÃngua sÃo, sobretudo, de perspectiva construtivista, visto que a abordagem psicogenÃtica de alfabetizaÃÃo tem sido priorizada educacionalmente em esfera nacional e tambÃm nesta graduaÃÃo e, ainda, que esta concepÃÃo, atà entÃo, nÃo se reverte em prÃtica quando as concludentes sÃo estimuladas a pensar como alfabetizarÃo crianÃas. Apresentam incipiÃncia e consequente inconsistÃncia em seus conhecimentos sobre dislexia, embora caracterizem-na de forma diversificada (dificuldade na leitura e escrita, trocas ou omissÃes de letras, espelhamento, erros persistentes, entre outros). O curso de Pedagogia contribuiu com um seminÃrio sobre o tema, apresentado pelos prÃprios alunos no inÃcio da graduaÃÃo e com um filme que narra a trajetÃria de uma crianÃa com dislexia na escola. Leituras de revistas, reportagens televisivas e pesquisas na internet foram utilizadas entre a aplicaÃÃo do questionÃrio e da entrevista enquanto busca das prÃprias concludentes, sem a intervenÃÃo da pesquisadora, e configuram-se como fontes diversificadas de conhecimento. No currÃculo cursado pelas pesquisadas (vigente desde 2007.1), consta a disciplina optativa âAprendizagem: processos e problemasâ, cuja caracterizaÃÃo remete-se Ãs discussÃes sobre dislexia, dentre outras dificuldades na aprendizagem. Contudo, esta nÃo fora ofertada por todo o perÃodo em que os sujeitos eram graduandos. Por tratar-se de uma formaÃÃo inicial, à comum que os saberes ainda sejam incipientes, considerando que as teorias articuladas Ãs prÃticas, num futuro, terÃo mais forÃa e significado atravÃs, dentre outros, de formaÃÃes continuadas. Essa pesquisa mostrou que as concludentes pesquisadas tÃm noÃÃes gerais do que seja dislexia, contudo a incipiÃncia desses saberes pode dificultar a prÃtica docente inclusiva. O curso de Pedagogia âUFC, embora nÃo sistematicamente, colaborou para tais saberes, todavia destaca-se a relevÃncia de mais discussÃes que aproximem a formaÃÃo teÃrica das necessidades prÃticas de ensino para alunos que apresentam dificuldades especÃficas de leitura â dislexia.
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O tratamento da heterogeneidade de conhecimentos dos alunos sobre a leitura e a escrita: saberes e práticas de professoras alfabetizadorasSilva, Nayanne Nayara Torres da 04 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-04 / FACEPE / O presente estudo buscou investigar os saberes e as práticas de professoras alfabetizadoras do 1º ano do ensino fundamental quanto ao tratamento da heterogeneidade de conhecimentos dos aprendizes sobre a leitura e a escrita. Nesse sentido, buscamos analisar os esquemas mobilizados nas práticas dessas docentes que revelavam uma atenção a esse fenômeno. Para isso, tecemos uma discussão acerca das concepções e das práticas “tradicionais” de alfabetização e de suas implicações no tratamento da heterogeneidade, como também de perspectivas “mais recentes” nessa área e de sua maneira de perceber os diferentes conhecimentos no espaço da sala de aula. Além disso, propomos uma discussão sobre os saberes e as práticas docentes. Participaram da pesquisa duas professoras do 1º ano do ensino fundamental, que lecionavam em escolas públicas municipais da cidade de Caruaru - Pernambuco, as quais serão denominadas de “Professora A” e “Professora B”. Como procedimentos metodológicos, recorremos a duas técnicas de produção de dados: observações participantes (10 dias de aulas em cada turma) e entrevistas semiestruturadas, que foram realizadas tanto no decorrer das observações, quanto ao término delas. Para analisar os dados, adotamos a análise temática de conteúdo. A análise dos dados revelou alguns saberes e práticas que atentavam para o fenômeno da heterogeneidade de conhecimentos sobre a leitura e a escrita dos aprendizes. No caso da professora A, os resultados evidenciaram o movimento que a mesma realizava para dar conta do coletivo da sala de aula, como também dos alunos que apresentavam dificuldades. Nessa direção, elencamos os monitoramentos e as interações professora-alunos como esquemas que buscavam atender ao macro da sala, e os agrupamentos, as intervenções junto aos aprendizes com dificuldades e a realização de atividades diferenciadas, ou então adaptadas, com alguns alunos, como os que pretendiam atender às crianças com dificuldades. Quanto aos saberes e práticas da professora B, que se ancoravam, principalmente, em uma perspectiva mais tradicional, a análise permitiu elencar dois esquemas que se destacaram em suas ações: as intervenções diferenciadas junto aos aprendizes que apresentavam dificuldades de leitura e escrita, que aconteciam em meio às situações de trabalho coletivo e a realização de atividades diferenciadas. Ao mobilizar esses dispositivos, essa professora também buscava atender ao macro e ao micro da sala de aula, atentando, em certa medida, para a heterogeneidade de conhecimentos dos alunos. Diante disso, foi possível perceber a multiplicidade de saberes e práticas que essas professoras têm mobilizado em seu cotidiano, assim como os tateamentos que vêm sendo testados em seu ofício diário, com vistas a estabelecer práticas de ensino que melhor se adequem ao contexto da sua sala de aula.
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construção de saberes docentes para a inclusão das pessoas com deficiência: um estudo a partir dos professores do curso de pedagogia do Sertão pernambucanoCOUTINHO, Marta Callou Barros 30 July 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-04-14T14:57:36Z
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Previous issue date: 2013-07-30 / O presente artigo teve como objetivo compreender como os professores do curso
de Pedagogia têm construído saberes para atuar com alunos com deficiência. A
metodologia utilizada foi de cunho qualitativo, com base na abordagem da pesquisa
narrativa, por entendermos que, a partir das narrativas dos docentes do ensino
superior, poderíamos identificar e caracterizar os saberes construídos pelos
professores do curso de pedagogia, bem como a origem desses saberes quando do
trabalho com os alunos com deficiência, considerando todas as possibilidades e
movimentos que envolvem esse processo. Tivemos como campo de investigação a
Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central – FACHUSC, na Cidade de
Salgueiro/PE. Constituíram-se sujeitos desse estudo seis docentes do Curso de
Pedagogia que trabalham com alunos com deficiência em suas salas de aula. Sobre
o procedimento de coleta de dados, foi utilizada a entrevista narrativa, posto que esta
permite que o professor seja simultaneamente sujeito e objeto de estudo, trazendo-o
para o centro das investigações. Ou seja, ao narrar as suas experiências como
formador, o professor externa sua subjetividade e o conhecimento que tem de si. Os
dados coletados foram tratados, organizados e analisados através dos procedimentos da
análise temática. Os resultados da pesquisa apontam que, embora os educadores não
tenham uma formação voltada para a educação inclusiva, eles apresentam saberes
construídos na própria prática pedagógica voltados para a inclusão educacional.
Identificamos um total de dezenove saberes inclusivos, os quais foram classificados
em quatro categorias analíticas: o saber central, os saberes estruturantes, os
saberes periféricos e os saberes isolados. Quanto à origem desses saberes, o
estudo revelou que eles advêm de vários contextos: contexto formativo do ensino
superior, contexto formativo da educação básica e contextos formativos da formação
de professores. Isto nos indica que os saberes, em sua maioria, foram construídos
na aprendizagem da docência com os pares, com os intérpretes de libras, brailistas,
professores da sala de atendimento educacional especializado, alunos, entre outros.
As narrativas dos professores revelam, portanto, que os conhecimentos específicos
e teóricos, relacionados à inclusão educacional, são, minimamente, construídos
durante a sua formação inicial e continuada. Essa realidade reforça que, apesar das
experiências vividas em sala de aula e nos diversos contextos educacionais
contribuírem significativamente para a construção, mobilização e articulação de
saberes docentes para a inclusão de todo e qualquer alunado, é necessário um
maior investimento das políticas públicas no ensino superior, no sentido de
proporcionar espaços formativos para todos da comunidade acadêmica (docentes,
discentes, gestores e técnicos administrativos), a fim de possibilitar a construção de
saberes que promovam práticas pedagógicas que assegurem o direito de acesso e
permanência de todos os alunos nesta modalidade do ensino.
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Avaliação da aprendizagem na educação a distância online: um estudo sobre as concepções docentesOLIVEIRA, Valéria do Carmo 24 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / O estudo analisou as concepções docentes sobre avaliação da aprendizagem na Educação a Distância Online, com o intuito de conhecer os modelos de avaliação da aprendizagem presentes na EAD online, identificar os pressupostos teóricos e metodológicos da avaliação que orientam o fazer docente na EaD online. Tivemos Como referência, no campo teórico da avaliação da aprendizagem, os estudos de Perrenoud (1999), Mendez (2002), Silva (2004), Esteban (2008), e como aporte teórico no campo da Educação a Distância e Tecnologias Moran (2003), Kenski (2006), Silva e Santos (2006), entre outros autores. Os dados foram construídos em três etapas distintas e complementares, inseridas em uma abordagem qualitativa de pesquisa, na qual foram utilizados: um questionário eletrônico relativo aos dados cadastrais dos participantes, grupos focais online e entrevistas semi-estruturadas. A análise dos dados orientou-se pelos pressupostos da análise de conteúdo, tal como propõe Bardin (1977). Os resultados evidenciaram que embora os docentes tenha incorporado ao seu repertório as expressões e termos ligados a uma avaliação formativa, as suas concepções sobre avaliação da aprendizagem na EaD ainda são pautadas numa educação conservadora, na qual a avaliação ainda é vista como instrumento de controle e de poder, a despeito de todo avanço teórico no campo da avaliação da aprendizagem, e do debate sobre as potencialidades oferecidas pela modalidade a distância. Ficou evidente que os docentes vivenciam um conflito conceitual quanto às mudanças nas suas concepções de avaliação da aprendizagem, pois ao mesmo tempo em que reconhecem a função formativa da avaliação, sobrevalorizam os elementos quantitativos e atribuem ao sistema a culpa por não poderem realizar uma avaliação qualitativa; o peso da prova presencial, e a configuração hierárquica das atuações docentes na EaD são citados pelos participantes como impasses que interferem significativamente no processo avaliativo
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O acaso, o provável, o determinístico: concepções e conhecimentos probabilísticos de professores do ensino fundamentalRenata Moraes de Santana, Michaelle 04 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A formação básica em probabilidade torna-se indispensável ao cidadão nos dias de hoje e em tempos futuros, pois a sociedade contemporânea requer habilidades que permitam uma leitura ampla da realidade e capacidades de intervenção nas ações sociais. Baseando-se nessas ideias, a presente pesquisa teve como objetivo refletir sobre o ensino proposto desta temática com objetivo de identificar como professores do Ensino Fundamental de escolas públicas concebem o ensino de probabilidade. O quadro teórico de nosso trabalho foi composto da análise de diversas pesquisas, identificando as diferentes tendências quanto às noções básicas de probabilidade a serem abordadas no Ensino Fundamental. Para compreender como se dá a construção de um conceito nos fundamentamos na Teoria dos Campos Conceituais proposta por Vergnaud, nos possibilitando observar que ao tratarmos de um conteúdo como a Probabilidade, estão envolvidos uma diversidade de outros conteúdos como, por exemplo, os conceitos de fração, razão, porcentagem, chance, acaso, entre outros. Utilizamos como procedimento metodológico a entrevista semi-estruturada, realizada com oito professores, quatro dos anos iniciais e quatro dos anos finais, que responderam ao nosso instrumento de pesquisa relacionado a concepções probabilísticas. Com isso, pudemos obter informações referentes às concepções dos professores, relacionado-as com suas formações iniciais. A pesquisa revelou que ao menos para estes participantes, professores do Ensino Fundamental exploram muito pouco os conceitos probabilísticos em suas salas de aula e que durante suas formações iniciais não foram oferecidos elementos formativos que incorporassem saberes e práticas que permitissem o desenvolvimento de abordagens educativas que orientasse o ensino das noções básicas de probabilidade em sala de aula. Em relação às noções probabilísticas, verificamos que os professores apresentam dificuldades na própria compreensão do conceito de probabilidade. Nomenclaturas como fenômeno aleatório, espaço amostral, acaso e evento, necessárias na formalização do conceito de probabilidade não foram evidenciadas pelos professores entrevistados. De um modo geral, pode-se afirmar que há indícios de que a formação inicial influencia na construção de concepções quanto ao ensino de probabilidade e de que se faz necessário possibilitar, durante o processo de formação de professores, discussões referentes à probabilidade, de forma que os docentes adquiram autonomia para trabalhar com esse conceito, favorecendo uma aprendizagem significativa dos seus alunos. Conclui-se que há uma complexidade em compreender as noções probabilísticas, reforçando a necessidade de pesquisas acadêmicas relacionadas ao ensino de probabilidade e suas noções básicas e a instrumentalização dos cursos de formação inicial e continuada na construção de estratégias que fomentem o trabalho com o aleatório para a introdução ao conceito de probabilidade
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Um olhar sobre a prática pedagógica do professor do curso de administração no contexto de sala de aulaPEREIRA, Lourdes Fátima Gonçalves 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Nas últimas décadas estamos vivenciando no Brasil um movimento e um debate em
expansão, em torno da docência universitária, especificamente a formação pedagógica e
profissional do docente do ensino superior. Tentando contribuir com tal movimento este
estudo visa compreender como os(as) professores(as) do curso de Administração -
UFPE desenvolvem sua prática pedagógica docente, tendo como cenário o contexto da
sala de aula. Nesse sentido, procura responder a seguinte questão: Como os professores
do curso de Administração - UFPE desenvolvem sua prática docente e que saberes são
mobilizados por eles no contexto de sala, de modo a promover o aprendizado dos (as)
alunos (as)? Teve como objetivos: investigar como os professores organizam a sua
prática pedagógica no contexto de sala de aula, analisar a concepção que o professor
tem da sua prática docente e identificar que saberes são mobilizados na sala de aula de
modo a promover o aprendizado do(a) aluno(a). Como categorias estruturadoras foram
selecionadas: a prática pedagógica docente, identificada como prática social, e os
saberes, ponderando que o saber docente é um saber social, plural e temporal e
subcategorias, como: planejamento, relação professor-aluno-saber, avaliação e saberes
disciplinares, profissionais, experienciais e curriculares. Tais categorias são assim
compreendidas a partir dos estudos de Giroux (1992; 1997; 1999), McLaren (1997),
Freire (1992; 1986; 1987; 2007), Behrens (1998; 2005), Cunha (1997; 1998; 1999;
2005), Tardif (2005), Pimenta e Anastasiou (2005), Masetto (2003; 2006), entre outros.
A metodologia adotada priorizou a abordagem qualitativa utilizando-se observações
presenciais na sala de aula, entrevista semi-estruturada e análise de documentos dos
professores como: planos de disciplina, controle e textos em complementação a
bibliografia na disciplina de marketing 1 e 2. Os sujeitos escolhidos foram três
professores do Curso de Administração da Universidade Federal de Pernambuco. A
partir dos resultados pode-se constatar que os sujeitos pesquisados, ao mesmo tempo em
que demonstram uma relação professor-aluno-saber baseada na dialogicidade e na busca
da produção dos saberes, valorizam os conhecimentos prévios dos alunos, planejam as
aulas, considerando as necessidades dos(as) alunos(as) e interagem com eles,
favorecendo a construção do conhecimento. Por outro lado, apresentam carência no
processo de elaboração do planejamento e na avaliação da aprendizagem. No estudo dos
documentos, o plano da disciplina não apresenta mudanças significativas, ou seja, não
explicita em detalhes o que será realizado, mas, consiste a princípio na exigência das
normas legais. As reflexões aqui apresentadas apontam o professor do curso de
administração UFPE como articulador no processo de ensinar e aprender na
universidade, sendo que este processo de ensinar e aprender ainda transita entre o antigo
e novo paradigma, embora os professores manifestem na sua prática docente, novas
alternativas de ensino-aprendizagem
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Educação planetária: o que sabem e pensam os professores das séries finais do ensino fundamental das escolas estaduais de Pernambucode Figueirêdo Barbosa, Clarissa January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Este trabalho tem como objetivo pesquisar o que sabem e pensam os professores sobre a
educação planetária. Definimos os conceitos de cidadania planetária, educação planetária e
saberes docentes para compreensão desse objetivo. Para discutirmos o primeiro conceito nos
apoiamos, principalmente, nas idéias de Vieira (2001) e Gadotti (2000). Quanto ao segundo
termo, o da educação planetária, tomamos como referência as idéias de Gadotti (2000) e
Boaventura (2001). E, em relação aos saberes docentes, Pimenta (2005) e Larossa (2002)
serviram como nosso aporte teórico, contudo, demos maior ênfase aos estudos de Tardif
(2002). Tivemos como sujeitos da nossa investigação seis professores do ensino fundamental
da rede estadual de Pernambuco, lotados em sala de aula. Nosso campo de pesquisa foram as
escolas em que localizamos os sujeitos, de acordo com os critérios estabelecidos (duas escolas
da GERE Sul e uma da Metro Norte). Para respondermos aos nossos objetivos percorremos os
caminhos da análise qualitativa e utilizamos os seguintes instrumentos: entrevista semiestruturada
e questionário. Recorremos à Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977) para
tratarmos as informações obtidas. Constatamos que a maioria dos professores tem um
conhecimento muito genérico sobre educação planetária e demonstra dificuldade de
compreender o seu conceito. A cidadania planetária foi um termo que os professores
discorreram com mais facilidade associando-o ao respeito às diferenças, às outras culturas, ao
meio ambiente. Vimos que as diferentes formações dos docentes - escolar, inicial e continuada
-, não contemplam discussões planetárias. Verificamos que o que professores sabem é
decorrente de sua cultura pessoal, de práticas sociais, em movimentos, em ONG(s), em
pastorais (TARDIF, 2002) e também de suas leituras como ser no mundo (FREIRE, 1983).
Os professores que responderam de forma mais elaborada às nossas perguntas foram os
docentes que participavam de alguma ONG, pastoral, movimento social. A falta de perspectiva, associada à falta de estrutura familiar e da sociedade em geral, constitui-se como
desafio apontado pelos professores, de forma recorrente, para educar em uma perspectiva
planetária. Percebemos, no entanto, a ausência de outras questões que envolvam a
compreensão planetária. Entre os saberes que os entrevistados julgam necessários para educar
nessa perspectiva destacam-se: conhecer os conteúdos das disciplinas, estar informado, estar
aberto a esta discussão, ter alguma atuação social, saber escutar, saber falar, saber chegar ao
aluno e ser humilde. Os resultados dessa pesquisa nos levam a pensar que a educação
planetária exige saberes específicos e, por sua vez, a articulação entre conhecimentos de suas
disciplinas e conhecimentos do local e do global. Consideramos, por exemplo, o professor de
geografia como o que responde de forma mais consistente às nossas questões, supostamente
pelos elementos conteudísticos de sua disciplina muito se aproximam da discussão planetária.
É importante ressaltar que a educação planetária é uma proposta transversal e não,
propriamente, de uma disciplina
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A identidade docente no ensino técnico : as marcas do saber-ser, do saber-tornar-se professorMércia Ferreira Paiva de Barros Lima, Cantaluce January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Neste trabalho objetivamos compreender como os professores do ensino
técnico constituem a sua identidade docente, articulando os conhecimentos
adquiridos na formação inicial com os saberes docentes no exercício da docência
no âmbito da escola. A pesquisa foi realizada com professores de Educação
Profissional, no ensino técnico federal, em que por meio de questionário,
identificamos o perfil profissional. Através do método autobiográfico, realizamos as
entrevistas de histórias de vida e pudemos apreender a dinâmica construtiva do
modo de ser, sentir-se e tornar-se professor ao longo das trajetórias de vida
pessoal e profissional, considerando a abordagem dialética do processo identitário
individual e social, ou seja, a dimensão do eu pessoal e do eu profissional no
desenvolvimento dos docentes. A análise de conteúdo dos dados da pesquisa
revelou que a constituição da identidade docente está imbricada aos processos de
socialização primária e secundária vivenciados nas experiências na família, na
escola, nas referências pessoais e sociais, nas atividades pré-profissionais, e, de
modo significativo e determinante, no exercício da docência no CEFET, no qual
expressam uma identidade afirmadora como professor , realçada na certeza e
consolidação da atuação profissional na carreira do magistério
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Os saberes docentes dos professores iniciantes do ensino Superior: um estudo na universidade federal de PernambucoCosta Lima Corrêa de Araújo, Kátia January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Neste estudo, procuramos compreender o processo de construção dos saberes
docentes dos professores universitários em início de carreira sob as influências
dos contextos institucional e social. Para isso, analisamos as dificuldades e
aprendizagens vivenciadas pelos professores nos primeiros anos da carreira
docente, bem como buscamos identificar que saberes são produzidos,
mobilizados e articulados na ação pedagógica. O estudo teve como campo de
investigação a Universidade Federal de Pernambuco e como sujeitos
participantes os professores universitários em início de carreira. A pesquisa foi
realizada a partir da utilização de diferentes procedimentos metodológicos,
como a análise documental, o questionário, a observação de sala de aula e a
entrevista semi-estruturada, o que nos permitiu uma aproximação com a
realidade investigada. Procedemos à análise e interpretação dos dados numa
perspectiva qualitativa de pesquisa, considerando o fenômeno estudado em
suas relações com o contexto institucional e social mais amplo. O estudo
revelou que os professores constroem os saberes da docência universitária ao
longo de suas trajetórias pessoais/profissionais, nas experiências do mundo
social vivido, nas relações com os alunos, com o meio socioprofissional e nas
relações didático-pedagógicas no contexto das situações de ensinoaprendizagem.
Esses saberes se configuram a partir das demandas da prática
educativa e do contexto sócio-institucional, orientando e fundamentando a
prática docente, constituindo a especificidade de ser professor
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A construção dos saberes docentes no ensino médio: influências da cultura escolarRoberta Torres, Alda January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O estudo investiga a construção dos saberes docentes no Ensino Médio e as
influências da cultura escolar. Procuramos analisar os saber construídos pelos
professores/professoras para lidar com as exigências dos vestibulares e
processos seletivos, o Ensino Médio e suas funções formais e informais
vivenciadas pelas escolas, e o processo de seleção dos conteúdos de ensino
para este nível de escolaridade. Assim, ao estudar a categorial central o saber
docente trabalhamos com os aportes teórico de Zeichner (1993), Freire
(1999), Charlot (2000) e Tardif (2002), compreendendo este saber como
profissional, plural, social, não-analítico e temporal. E, incursionamos no
conceito de cultura escolar, como um espaço aberto e flexível e resultado das
variadas influências sofridas e exercidas pela escola. Para tanto, trabalhamos
com os/as docentes das turmas de 3os anos de duas escolas públicas estaduais
e uma escola da rede privada de ensino, no qual o percurso de investigação foi
mediatizado pela abordagem teórico-epistemológica da pesquisa qualitativa
com enfoque crítico-dialético, a partir dos quais a metodologia se integrou e o
tratamento dos dados aconteceu na perspectiva da análise de conteúdo. Na
realidade pesquisada revelou-se que os saberes são, principalmente,
originados na prática e na experiência, nas quais os/as docentes deparam-se
com situações diversas no espaço escolar, sendo chamados/chamadas a lidar
com a gestão da sala de aula, a mediatização dos conteúdos de ensino e as
pressões internas e externas para o cumprimento dos programas desses
conteúdos, que cerceam sua autonomia e processo identitário
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