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Utilização de farinha de quinoa no desenvolvimento de pães sem glúten /

Nobre, Ana Rita Melo Oliveira January 2015 (has links)
Orientador: José Francisco Lopes Filho / Banca: Ana Carolina Conti e Silva / Banca: João Tomaz da Silva Borges / Resumo: A doença celíaca é caracterizada pela intolerância permanente ao glúten e seu único tratamento consiste na exclusão definitiva deste complexo protéico da dieta. Entretanto, a adesão a este tipo de alimentação causa grande impacto na vida dos celíacos, uma vez que a oferta de produtos isentos de glúten é restrita e sensorialmente limitada. A elaboração de produtos sem glúten, em especial pães, é um grande desafio tecnológico, dado o importante papel desta proteína na estrutura física dos produtos de panificação. A quinoa (Chenopodium quinoa Willd) é um pseudocereal isento de glúten com destacado valor nutricional. Assim, o presente estudo objetivou desenvolver pães sem glúten com diferentes teores de farinha de quinoa, avaliar suas características físico-químicas e sensoriais e determinar as possibilidades de uso deste pseudocereal na elaboração de pães sem glúten. Os produtos foram formulados a partir de misturas de farinha de arroz, fécula de batata e farinha de quinoa, modeladas através de um delineamento centróide-simplex. Análises de volume, firmeza do miolo e coloração permitiram selecionar formulações com teores de quinoa de 17% e 33% que apresentaram características físicas adequadas. Tais formulações foram analisadas sensorialmente, assim como um pão sem glúten padrão (isento de pseudocereal) e um pão sem glúten comercial, a fim de comparar a aceitabilidade dos diferentes produtos. A incorporação de quinoa em teor de 33 % da mistura prejudicou o sabor e a aceitação global dos pães em relação à formulação padrão. Já os produtos contendo 17% de farinha de quinoa, 66% de fécula de batata e 17% de farinha de arroz se mostraram similares ao produto padrão e foram, de forma global, preferidos pelos provadores. A análise da composição centesimal desta formulação revelou incremento de 44% no teor de fibra alimentar total em comparação... / Abstract: Celiac disease is characterized by permanent intolerance to gluten and its only definitive treatment is the exclusion of this protein complex of the diet. However, adherence to this type of diet has a great impact on celiac's lives, since the availability of gluten-free products is restricted and limited sensory. The formulation of gluten-free products, especially bread, is a technological challenge, due to the important role of this protein in the physical structure of the baked goods. Quinoa (Chenopodium quinoa Willd) is a pseudo-cereal with outstanding nutritional value. Thus, this study aimed to develop gluten-free breads with different levels of quinoa flour, to evaluate physical-chemical and sensory characteristics and to determine the possible uses of this pseudo-cereal in preparing gluten-free breads. The breads were formulated from mixtures of rice flour, potato starch and quinoa flour, modeled through a simplex-centroid design. Analysis of volume, crumb firmness and color were performed and allowed the selection of formulations with quinoa flour content between 17% and 33% that showed suitable physical characteristics. Sensory analyzes of these formulations, of the standard formulation of gluten-free bread made without the addition of pseudo-cereal and of a commercial gluten-free bread were conducted in order to compare the acceptability of these different products. The inclusion of 33% of quinoa in the mixture decreased bread's flavour and overall acceptability in comparison to the standard bread. The bread containing 17% of quinoa flour was similar to the standard product and it was preferred by tasters. Analysis of the chemical composition of this formulation has shown a 44% increase in total dietary fiber content compared to the conventional product. Significant increase in the mineral content was also observed. It can be seen, therefore, the viability of production of gluten-free... / Mestre
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Densidade mineral óssea em crianças e adolescentes com doença celíaca

Blum, Gislaine Strapasson 06 February 2012 (has links)
Resumo: Nos últimos anos é crescente a preocupação com o fato de que a doença celíaca (DC) predispõe a anormalidades ósseas com consequentes fraturas patológicas. Existem muitos estudos de metabolismo ósseo na DC em adultos, e a maioria demonstra que a dieta isenta de glúten (DIG) não é o único fator determinante da recuperação da densidade mineral óssea (DMO) nesses pacientes. Há poucos estudos de metabolismo ósseo na população pediátrica com DC, tendo resultados conflitantes. O objetivo deste estudo constituiu em comparar a DMO de crianças e adolescentes celíacos com um grupo controle hígido e determinar os possíveis fatores responsáveis pela alteração de massa óssea na DC. Além disso, o estudo procurou correlacionar a DMO com o resultado de provas laboratoriais de metabolismo ósseo em celíacos. Foi realizado estudo com 40 pacientes celíacos atendidos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), de ambos os sexos, com idade entre 4 e 21 anos, com diagnóstico de DC há pelo menos um ano, e um grupo controle composto por 21 pacientes hígidos, irmãos dos pacientes do grupo de estudo, com idade variando entre 4,3 e 20,2 anos. Foram realizados densitometria óssea duo energética (DXA), Raio-X de mão e punho para a avaliação da idade óssea, exames laboratoriais relacionados ao metabolismo ósseo, avaliação antropométrica e avaliação do consumo de cálcio e vitamina D por meio de cardápio recordatório de 24 horas, tanto no grupo de celíacos quanto nos controles. Na avaliação nutricional dos grupos houve diferença significativa (p=0,02) no Z escore de estatura para idade entre celíacos (-1,1) e controles (-0,48). Observou-se diferença estatística significativa no Z-escore de coluna e corpo total entre celíacos e controles, e essa diferença se manteve quando corrigidos os valores de densitometria para a idade óssea. No grupo de pacientes celíacos verificou-se "baixa DMO para a idade cronológica" em coluna e (ou) corpo total (Z-escore <-2) em seis pacientes. Avaliando as possíveis variáveis que poderiam explicar essa diferença de massa óssea entre os grupos, observou-se que o diagnóstico tardio de DC, a presença de comorbidades, a não adesão à DIG e o baixo consumo de cálcio tiveram influência negativa na massa óssea.
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Prevalência dos genes HLA-DQ2 e DQ8, predisponentes para doença celíaca, em recém-nascidos do Distrito Federal

Almeida, Fernanda Coutinho de 03 February 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2014. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-05-26T13:03:22Z No. of bitstreams: 1 2014_FernandaCoutinhodeAlmeida.pdf: 1469747 bytes, checksum: 5ae1caa6e961a509c5101fa2738e9f6a (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-05-26T14:09:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_FernandaCoutinhodeAlmeida.pdf: 1469747 bytes, checksum: 5ae1caa6e961a509c5101fa2738e9f6a (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-26T14:09:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_FernandaCoutinhodeAlmeida.pdf: 1469747 bytes, checksum: 5ae1caa6e961a509c5101fa2738e9f6a (MD5) / A doença celíaca (DC) é uma enteropatia imuno-mediada caracterizada por inflamação crônica do intestino delgado, que resulta em atrofia das vilosidades intestinais, hiperplasia de criptas e infiltração linfocitária. A doença ocorre em indivíduos geneticamente predispostos pela presença dos genes do sistema HLA DQ2 e/ou DQ8. Esses genes codificam as moléculas MHC de classe II presentes nas células apresentadoras de antígenos, que fazem apresentação antigênica aos linfócitos T, iniciando a resposta imunitária inflamatória presente na DC. Os genes HLA DQ2 e DQ8 são responsáveis por 40% da suscetibilidade genética da doença celíaca (DC), sua prevalência tem mostrado variações em diferentes regiões do mundo, e até o momento não foi determinada na população brasileira. Com base nestes dados, o presente estudo pretende estimar a frequência dos alelos HLA predisponentes para DC em um grupo populacional de recém-nascidos brasileiros. Os genes HLA-DQ2 e DQ8 foram tipados em 329 recém-nascidos pela técnica qPCR e os resultados foram confirmados por um kit comercial que utiliza a metodologia PCR-SSP. Os resultados revelaram uma prevalência de 33,44% para os heterodímeros DQ2 e DQ8, semelhante aos obtidos em estudos realizados nos países europeus. Em uma segunda análise dos dados, quando a presença de pelo menos um dos alelos predisponentes para DC foi considerado, observamos uma porcentagem aumentada dos alelos de alto risco para desenvolvimento de DC nos recém-nascidos brasileiros. Diante destes achados é possível concluir que os dados encontrados na população brasileira são semelhantes aos encontrados nos países europeus, embora as características populacionais sejam distintas, e que a metodologia empregada, e que foi validada e confirmada é confiável e poderá ser reproduzida facilmente em novos estudos. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Celiac disease (DC) is an immune-mediated enteropathy characterized by chronic inflammation of the small bowel which results in intestinal villi atrophy, crypt hyperplasia and lymphocyte infiltration. This disease only affects genetic susceptible individuals who carry the genes that integrate the HLA DQ2 and/or DQ8 system. These genes code for MHC class II molecules present in antigen-presenting cells, which will interact with T-lymphocytes leading to the characteristic inflammatory response of DC. Forty percent of the genetic susceptibility to DC is associated with class II HLA-DQ2 and -DQ8 genotypes. The prevalence of these genes has shown significant variations among different world regions and has not been previously determined among the Brazilian population. The aim of this study was to estimate the prevalence of celiac disease HLA-predisposing alleles in Brazilian newborns. DQ2 and DQ8 genes were typed in 329 newborns using qPCR and the results were confirmed by a PCR-SSP commercial kit. The prevalence of DQ2 and/or DQ8 heterodimers was 33.44%, which is similar to the results obtained in European screening studies. However, if only considering the presence of at least one of the CD predisposing alleles, an increased percentage of high-risk alleles could be observed among the Brazilian newborns. Analyzing our results, we could conclude that, the prevalence of DQ2 and/or DQ8 heterodimers in our population is similar to that observed in European population screening studies although the characteristics of both populations highly differ and that the applied technic proved to be reliable and can be easily reproduced in further studies.
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Prevalência de doença celíaca em pacientes com doenças desmielinizantes do sistema nervoso central

Oliveira, Pérola de 31 January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-05-07T14:33:04Z No. of bitstreams: 1 2014_PerolaOliveira.pdf: 1195383 bytes, checksum: 4a98f936c74babeb72de17f0574f4866 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-05-13T13:21:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_PerolaOliveira.pdf: 1195383 bytes, checksum: 4a98f936c74babeb72de17f0574f4866 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-13T13:21:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_PerolaOliveira.pdf: 1195383 bytes, checksum: 4a98f936c74babeb72de17f0574f4866 (MD5) / Esclerose múltipla, neuromielite óptica ou doença de Devic e mielites são desordens inflamatórias, autoimunes e neurodegenerativas que envolvem o sistema nervoso central. A doença celíaca é uma afecção imunomediada caracterizada por intolerância permanente a proteínas contidas no glúten que, em indivíduos geneticamente susceptíveis, resulta em progressivas e graves lesões da mucosa entérica. A coexistência entre doença celíaca e doença desmielinizante do sistema nervoso central é sugerida desde a década de 1960, contudo há poucos trabalhos publicados e os resultados encontrados são conflitantes. O objetivo do presente estudo foi ddeterminar a prevalência de doença celíaca em pacientes com diagnóstico de doença desmielinizante do sistema nervoso central, especificamente, esclerose múltipla, neuromielite óptica e mielites de causa não determinada. Foi realizado estudo de prevalência com pacientes assistidos na Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação com idade igual ou superior a 16 anos, de ambos os sexos, em acompanhamento médico regular no período compreendido entre março de 2012 e setembro de 2013, com diagnóstico de esclerose múltipla, neuromielite óptica ou mielite idiopática. Foi realizada pesquisa sérica para anticorpos antitransglutaminase tissular (IgA-tTG) e antiendomísio (IgA-EMA). Os resultados obtidos foram comparados com a literatura sobre prevalência da doença celíaca na população brasileira. Foram avaliados 379 pacientes com diagnóstico de doença desmielinizante do sistema nervoso central. Deste total, 249 (65,70%) pacientes tinham diagnóstico de esclerose múltipla, 37 (9,56%) de neuromielite óptica e 96 (24,54%) de mielites idiopáticas. Dois pacientes (0,53%) apresentaram IgA-tTG e IgA-EMA positivos, sendo um com diagnóstico de esclerose múltipla e outro de mielite. A prevalência de doença celíaca encontrada entre os pacientes com doenças desmielinizantes do SNC (0,53%) foi maior que a prevalência de doença celíaca na população brasileira obtida em estudo de 2003 com 2371 adultos em região geográfica semelhante ao estudo atual e que foi de 0,21%. Estes dados reforçam a suspeita de que a doença celíaca seja mais frequente em pacientes com doença desmielinizante do sistema nervoso central (SNC). Outros estudos são necessários para confirmar estes achados. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Multiple sclerosis, neuromyelitis optica or Devic's disease and myelitis are inflammatory, autoimmune and neurodegenerative disorders involving the central nervous system. The celiac disease is an immune-mediated condition characterized by a permanent intolerance to the gluten protein in genetically susceptible individuals, leading to in progressive, severe enteric mucosal lesions. The coexistence between celiac disease and demyelinating illness of central nervous system is suggested since the 1960s; however, there are few published studies and the results are controversial. Objective: Determining the prevalence of celiac disease in patients diagnosed with demyelinating disease of the central nervous system, specifically multiple sclerosis, neuromyelitis optica and myelitis of undetermined etiology. Methods: A prevalence study was conducted with patients assisted in the Sarah Network of Rehabilitation Hospitals, minimum age of 16 years, of both gender, in regular medical monitoring between March 2012 and September 2013, with a diagnosis of multiple sclerosis, neuromyelitis optica and myelitis of unknown etiology. It was performed a laboratory serum research for anti-tissue transglutaminase and antiendomysium antibodies. The results were compared with the literature about the prevalence of celiac disease in Brazilian population. Results: We evaluated 379 patients with a diagnosis of demyelinating disease of the central nervous system. From the total, 249 (65.70%) individuals were diagnosed with multiple sclerosis, 37 (9.56%) with neuromyelitis optica and 96 (24.54%) with idiopathic myelitis. Two patients (0.53 %) presented positive IgA - tTG and IgA –EMA; one of them was diagnosed with multiple sclerosis, and the other with myelitis. Discussion: The prevalence of celiac disease found among patients with demyelinating diseases of the CNS, 0.53 %, was higher than the prevalence of celiac disease in Brazilian population obtained in the 2003 study with 2371 adults in a similar geographic region to the current study and that it was 0.21%. Conclusion: These data reinforce the suspicion that celiac disease is more frequent in patients with demyelinating disease of the central nervous system (CNS). Other population studies are necessary to confirm these findings.
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Diagnóstico de doença celíaca ao longo da investigação de enfermidades hepáticas / Diagnosis of celiac disease (CD) in the course of the investigation of liver diseases

Maíra Solange Camara dos Santos 16 May 2007 (has links)
Introdução: O envolvimento hepático na doença celíaca (DC) é amplamente reconhecido e atualmente é uma das manifestações extra-intestinais mais freqüentes. Com o advento de marcadores sorológicos de elevada especificidade e sensibilidade, sobretudo o anticorpo antiendomísio (EMA), a DC tem sido descrita em associação a várias hepatopatias. Objetivos: caracterizar as formas de triagem de DC em portadores de hepatopatia crônica; caracterizar e estudar os pacientes cujo diagnóstico de DC foi realizado durante a investigação de uma doença hepática; pesquisar a reatividade do antiendomísio em pacientes com hepatite auto-imune, cirrose biliar primária, colangite esclerosante primária e hipertensão portal não cirrótica; avaliar o comportamento da doença hepática na vigência de dieta sem glúten. Métodos: Os pacientes foram triados pela detecção dos anticorpos anti-reticulina e anticorpo antimatriz extracelular durante a rotina de imunofluorescência de pesquisa dos auto-anticorpos hepáticos; pela presença de manifestações de DC em hepatopatas crônicos, pelo aspecto endoscópico sugestivo de DC e pela pesquisa sistemática do EMA nas patologias referidas anteriormente. Todos os pacientes foram submetidos à pesquisa do EMA, anti-reticulina IgG ou antimatriz de fibroblastos IgG na presença de deficiência de IgA. Em caso de positividade desses marcadores, foram submetidos à endoscopia digestiva alta para biópsia intestinal e caracterizados do ponto de vista clínico, laboratorial e histopatológico. A evolução desses dados permitiu a caracterização da evolução da doença hepática e da doença celíaca a partir da introdução da dieta sem glúten. Resultados: Foram identificados 43 pacientes com auto-anticorpos relacionados à DC (em 42 o EMA IgA e em um o antimatriz extracelular IgG em associação com deficiência de IgA). A rotina de pesquisa de auto-anticorpos hepáticos identificou 31 pacientes; seis apresentavam hepatopatia crônica e manifestação de DC; em três o exame endoscópico foi sugestivo de DC e a pesquisa sistemática do EMA foi positiva em três casos. O diagnóstico de DC foi confirmado em 37 de 40 pacientes (92,5%) em que a biópsia intestinal foi realizada. A idade dos pacientes variou de 2 a 68 anos, com mediana de 35 anos. Houve maior prevalência de acometimento no sexo feminino (65%). A DC foi mais prevalente na raça branca (87%), mais foi identificada em quatro mulatos e um negro. As doenças hepáticas mais freqüentes foram hipertransaminasemia criptogênica, hepatite auto-imune, hiperplasia nodular regenerativa e hepatite pelo vírus C. Conclusões: 1) A reatividade do anti-reticulina, a presença de diarréia inexplicada e a análise endoscópica da mucosa duodenal foram as formas de seleção mais efetivas de se identificar a DC em hepatopatas crônicos. 2) A ausência de manifestações clínicas de DC nesse grupo de pacientes foi bastante expressiva. 3) A pesquisa sistemática do EMA em cirrose biliar primaria, hepatite auto-imune, colangite esclerosante primária não contribuiu para o diagnóstico de DC em um número significativo de pacientes, ao contrário do observado no grupo de hipertensão portal não cirrótica, especialmente hiperplasia nodular regenerativa 4) As doenças hepáticas em que mais freqüentemente foi diagnosticada a DC foram a hiperplasia nodular regenerativa, hepatite auto-imune, hipertransaminasemia criptogênica, hepatite pelo vírus C e cirrose biliar primária antimitocôndria negativo. 5) A retirada do glúten da dieta contribuiu de maneira efetiva para normalização das enzimas hepáticas nos casos de hipertransaminasemia criptogênica. Nos grupos de hiperplasia nodular regenerativa, hepatite B e C, cirrose biliar primária, álcool e hepatite auto-imune, o papel da dieta foi de difícil avaliação em razão da interferência da instituição do tratamento específico e da evolução natural da doença hepática de base. / Introduction: The hepatic involvement in Celiac Disease (CD) is well known and widely regarded as a frequent extra-intestinal manifestation. With the advent of highly specific and sensitive serological markers, especially the antiendomysial antibody (EMA), CD has been described in association with several liver conditions. Objectives: To characterize ways for screening patients with chronic liver conditions in order to diagnose CD, to characterize and study patients whose CD diagnoses were performed when investigating hepatic diseases, to test the reactivity of EMA in patients with autoimmune hepatitis, primary biliary cirrhosis, primary sclerosing cholangitis and non-cirrhotic portal hypertension, to evaluate the course of the hepatic disease in gluten-free diet. Methods: Patients were selected by the detection of antireticulin and anti-extracellular matrix antibodies during routine immunoflourescence determination for hepatic autoantibodies, by the presence of CD manifestations in chronic patients with liver diseases, by the endoscopic aspects suggestive of CD and by systematic search for EMA in the above mentioned pathologies. All patients were submitted to tests for EMA, antireticulin IgG or antimatrix of IgG fibroblasts in IgA deficiency. When testing positive for these markers, patients were submitted to upper digestive endoscopy for intestinal biopsy, and were also characterized from the clinical, laboratorial and histological point of view. The assessment of these data enabled the characterization of the hepatic condition as well as the CD from the onset of a gluten-free diet. Results: 43 patients with autoantibodies related to CD were identified (42 tested positive for IgA EMA and 1 for IgG extracellular antimatrix in the presence of IgA deficiency). Routine determination of hepatic autoantibodies identified 31 patients. Of those, 6 presented chronic liver diseases and CD manifestations. In 3 patients, the endoscopic exam was suggestive of CD; systematic EMA determination was positive in all three cases. The CD diagnosis was confirmed in 37 out of 40 patients (92.5%) that performed intestinal biopsy. Patients aged between 2 and 68 years (median: 35 years). Female patients were most affected (65%). CD was more prevalent in white patients (87%), but was also found in four mulattoes and 1 black person. The most common liver disorders were cryptogenic hypertransaminasemia, autoimmune hepatitis, nodular regenerative hyperplasia and chronic hepatitis C. Conclusions: 1) The reactivity of antireticulin, the presence of unexplained diarrhea and the endoscopic analysis of the duodenal mucous were the most effective ways to identify CD in chronic liver diseases. 2) The absence of CD clinical manifestations in this group of patients was impressive. 3) Contrary to what was observed in the group with non-cirrhotic portal hypertension, especially regenerative nodular hyperplasia, the systematic determination of EMA in primary biliary cirrhosis, autoimmune hepatitis and primary sclerosing cholangitis did not contribute to CD diagnosis in a significant number of patients. 4) CD was most frequently diagnosed in the following liver diseases: cryptogenic hypertransaminasemia, autoimmune hepatitis, nodular regenerative hyperplasia and chronic hepatitis C and negative antimitochondrial primary biliary cirrhosis. 5) The removal of gluten from the diet contributed effectively to bring the hepatic enzymes levels back to normal in cases of cryptogenic hypertransaminasemia. However, the role of diet was difficult to evaluate in nodular regenerative hyperplasia, autoimmune hepatitis, alcohol disease and primary biliary cirrhosis groups due to the nature of the specific treatments and the natural course of the hepatic conditions.
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"Pesquisa do anticorpo antitransglutaminase tissular avaliando as interações da transglutaminase com a fibronectina e comparação com os resultados de dois ensaios comerciais" / Standardization of anti-tissue transglutaminase antibody detection and assessment of transglutaminase interactions with fibronectin : comparison of the results with two commercially available essays

Clarice Pires Abrantes Lemos 24 August 2005 (has links)
Os objetivos desse estudo foram: 1) Padronizar a pesquisa do anti-tTg, comparando-o com o anticorpo antiendomísio (AAE) e 2) Avaliar as interações da tTg com a fibronectina. 49 celíacos e 124 controles com AAE negativo foram avaliados. O AAE foi pesquisado por imunofluorescência indireta e a reatividade contra a tTg e a fibronectina por ELISA in house e com kits comerciais. O antitTg foi positivo em 46,9% e 100% dos celíacos com o ELISA in house e com kits comerciais, respectivamente. A adição de fibronectina não melhorou a sensibilidade do ELISA. Em conclusão: a detecção do antitTg por ELISA apresenta percentual elevado de falso-positivos, não podendo substituir a pesquisa do AAE / The aims of the current study were: to standardize the detection of anti-tTg antibodies, comparing them with antiendomysial antibodies (EMA) and to assess the interaction of tTg with fibronectin. 49 celiac patients and 124 controls were enrolled. EMA was detected by indirect immunofluorescence reaction and tTg and fibronectin reactivity by in house ELISA and with commercially available kits. Seropositivity to anti-tTG was found in 46.9% and 100% of patients by the in house technique and by commercial kits, respectively. Fibronectin addition did not improve the ELISA sensibility. In conclusion, ELISA for anti-tTG detection has a high rate of false positive results and does not replace EMA
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Prevalência de doença celíaca em crianças pertencentes a grupos de risco com baixa estatura ou com diabetes mellitus

Zanini, Carlos Alberto 25 June 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-07-26T13:26:39Z No. of bitstreams: 1 carlosalbertozanini.pdf: 684996 bytes, checksum: 3de33d6a07e18efb62fbd9b5038b0ea3 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-07-26T13:43:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 carlosalbertozanini.pdf: 684996 bytes, checksum: 3de33d6a07e18efb62fbd9b5038b0ea3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-26T13:43:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carlosalbertozanini.pdf: 684996 bytes, checksum: 3de33d6a07e18efb62fbd9b5038b0ea3 (MD5) Previous issue date: 2018-06-25 / A prevalência da doença celíaca (DC) vem aumentando globalmente nas últimas décadas. Indivíduos pertencentes aos chamados grupos de risco, como diabéticos tipo 1 e crianças com baixa estatura, possuem uma probabilidade maior de manifestarem esta doença autoimune do trato intestinal, muitas vezes de forma assintomática, mas que pode evoluir com complicações crônicas, como osteoporose e neoplasias intestinais malignas, se não diagnosticados e tratados de forma precoce. Neste estudo, avaliou-se a prevalência da doença celíaca em crianças com diabetes mellitus tipo I (DM1) ou com baixa estatura (BE), em ambulatório especializado de endocrinologia e em clínica privada pediátrica, em Juiz de Fora, MG. Trata-se de um estudo observacional, transversal, realizado entre janeiro de 2012 e abril de 2016. Um total de 225 pacientes, entre 2 e 16 anos de idade, foram convidados a participar: 104 eram saudáveis (grupo controle - GC), enquanto 58 apresentavam DMl e 63 tinham BE. Desse total, 126 (56%) compareceram para dosagem do anticorpo antitransglutaminase tecidual IgA (TTG IgA) e IgA sérica. Neste grupo, 60 (47,6%) eram do GC, 39 tinham BE (30,9%) e 27 DMl (21,4%). Os casos soropositivos foram encaminhados para biópsia intestinal por endoscopia digestiva alta. Dos 126 pacientes, 6 (4,8%) apresentaram anticorpo TTG IgA positivo, dos quais 1 (1,7%) pertencia ao GC e 5 (7,6%) ao grupo com DMl ou BE (analisados em conjunto). Todos os pacientes com TTG IgA positivo tiveram histopatologia compatível com DC. Pacientes com DMl e BE apresentaram um odds ratio (OR) de 7,37 e 3,18, respectivamente, para DC. A prevalência de DC na população pediátrica com BE ou DMl foi 4,5 vezes maior que na população geral. Este achado sugere que o screening para DC deva ser implementado rotineiramente em pacientes pediátricos com DMl ou BE. / The prevalence of celiac disease (CD) is increasing globally in recent decades. Individuals belonging to the so-called groups at risk, such as diabetic type 1 and children with short stature, have a higher probability to express this autoimmune disease of the intestinal tract, often under an asymptomatic form, although can evolve with chronic complications such as osteoporosis and intestinal malignant neoplasms, if not diagnosed and treated early. This study evaluates the prevalence of celiac disease in children belonging to groups at risk, with type 1 diabetes mellitus (DM1) or with short stature (SS), based on a research carried out at a specialized endocrinology unit and at a private pediatric clinic, in Juiz de Fora, MG. This is an observational and cross-sectional study, conducted since January 2012 through April 2016. A total of 225 patients, between 2 and 16 years of age, were invited to participate: 104 were healthy (control group - CG), while 58 were DMl and 63 had SS. Of this total, 126 (56%) attended for the dosage of the tissue anti-transglutaminase antibody IgA (tTG-IgA) and serum IgA. In this group, 60 (47.6%) were CG, 39 had SS (30.9%) and 27 (21.4%) DM1. The HIV-positive cases were submitted to an intestinal biopsy by upper gastrointestinal endoscopy. Among 126 patients, 6 (4.8%) showed positive IgA-tTG antibody, of which 1 (1.7%) belonged to the CG and 5 (7.6%) to the DMl or SS group (considered together). All the patients with tTG-IgA positive had histopathology compatible with CD. Patients with DMl and SS presented an odds ratio (OR) of 7.37 and 3.18, respectively, for CD. The prevalence of CD in the pediatric population with SS or DMl was 4.5 times higher than in the general population. This finding suggests that the screening for CD should be implemented routinely in pediatric patients with DMl or SS.
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Avaliação química, nutricional, biológica e reológica das farinhas de trigo sarraceno (Fagopyrum esculentum) com e sem prolamina e viabilidade de seu emprego na alimentação de pessoas portadoras de doença celíaca / not available

Marcia de Lourdes Pereira de Francischi 16 December 1991 (has links)
Foram estudadas as caracteristicas quimicas nutricionais e tecnologicas das farinhas de trigo sarraceno e de trigo sarraceno sem prolamina em comparacao com o trigo comum para sua utilizacao por pessoas portadoras de doenca celiaca. Realizaram-se analises bromatologicas do perfil de aminoacidos de fatores antinutricionais, eletroforese dos extratos etanolicos do trigo sarraceno e do trigo comum, analises reologicas e teste imunologico. A qualidade da proteina da farinha de trigo sarraceno foi melhorada atraves de complementacoes com farinha de peixe e castanha do para e farinha de milho opaco-2 e de peixe, avaliadas atraves de ensaio biologico / not available
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Detecção e quantificação de glúten em alimentos industrializados por técnica de ELISA / Detection and quantification of gluten in processed food by ELISA

Silva, Rafael Plaza da 10 November 2010 (has links)
A doença celíaca (DC) é uma doença inflamatória induzida pela ingestão de glúten em indivíduos geneticamente predispostos e seu tratamento é baseado em uma dieta sem glúten por toda a vida. A doença celíaca refratária é um problema comum que afeta de 10% a 19% dos pacientes célicos tratados. Provavelmente, a contaminação da dieta por glúten é uma das razões principais para a persistência de sintomas em pacientes celíacos tratados, assim como a ingestão inadvertida de glúten, devido a rotulagem incorreta. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a confiabilidade dos rótulos dos alimentos brasileiros processados, através de testes de contaminação de glúten nos seguintes grupos (a) produtos \"livres de glúten\" - preparados especificamente para a população celíaca; (b) produtos \"naturalmente sem glúten\" feitos com arroz, milho, soja e mandioca, utilizados por toda a população e (c) produtos rotulados com \"contém glúten\", mas que não apresentam glúten em sua composição no rótulo. Foram analisados 213 produtos alimentícios agrupados em: 115 produtos do grupo \"sem glúten\"; 86 produtos do grupo \"naturalmente sem glúten\" e 12 produtos do grupo rotulados com \"contém glúten\". O teor de glúten foi detectado e quantificado por ELISA-R5 (Ridascreen®gliadin) e os resultados foram expressos em ppm e mg/100 g de alimento. A linha de corte foi estabelecida em 20 ppm para a contaminação de glúten. Todas as contaminações por glúten foram confirmadas por Western-blotting. Resultados: (a) alimentos livres de glúten 15 das 115 (13%) apresentaram contaminação por glúten (20 ppm), (b) grupo de alimentos naturalmente sem glúten - 8 de 86 (9,3%) apresentaram contaminação por glúten (20 ppm); (c) grupo de alimentos rotulados com contem glúten - somente 2 de 12 (16,7%) apresentaram contaminação por glúten (20 ppm). A análise de Western-blotting confirmou 36 das 38 (95%) contaminações encontradas no ELISA-R5. CONCLUSÕES: Ambos os grupos de alimentos \"sem glúten\" e \"naturalmente sem glúten\" comercializados no Brasil apresentaram razoável porcentagem de contaminação por glúten, o que dificulta a realização de uma dieta adequada ao paciente celíaco. O grupo de alimentos rotulado \"com glúten\" não apresentou 100% de contaminação, o que revela que a rotulagem desses produtos deve ser feita como uma medida preventiva. Uma maior chance de contaminação pelo glúten foi observada para os produtos a base de arroz (13,6x), soja (13,3x) e milho (9,3x), mas não naqueles à base de mandioca. Em média, encontramos 10,8% (23 de 213) de contaminação de glúten para os alimentos analisados, um panorama positivo para a população brasileira celíaca, principalmente devido ao uso da mandioca, uma alternativa para a farinha de trigo. No entanto, a contaminação de glúten encontrada mostra a importância da quantificação de glúten em todos os alimentos industrializados. / Celiac disease (CD) is an inflammatory disorder induced by ingestion of gluten in genetically predisposed individuals and its treatment is based on a life-time gluten-free diet. Nonresponsive celiac disease is a common problem affecting from 10% to 19% of treated celiac patients. Probably a gluten contamination in diet is one of the major reasons for symptoms persistence in celiac patients as well as an inadvertent gluten intake due to a misleading nutritional label. The aim of this study was to evaluate the reliability of Brazilian processed food labels by testing gluten contamination in (a) gluten-free products - prepared specifically for the celiac population; (b) in naturally gluten-free products made with rice, corn, soy bean and cassava and used by all population and (c) in not gluten-free products labeled to contain gluten but not having it in their composition. We analyzed 213 food samples grouped accordingly to its type: 115 samples of \"gluten-free food, 86 samples of \"naturally gluten-free food and 12 samples of not-gluten free labeled products. The gluten content was detected and quantified by ELISA-R5 (Ridascreen® Gliadin) and the results were expressed in ppm and mg/100 g of food. A cut-off line was established in 20 ppm for gluten contamination. All gluten contaminations were confirmed by Western-blotting. Results: (a) Gluten-free foods - we found 100 of 115 samples (87%) with no contamination (< 20 ppm) and 15 of 115 (13%) showed gluten contamination 20 ppm; (b) Naturally Gluten-free foods - we found 78 of 86 samples (90,7%) showing no contamination (< 20 ppm) and 8 of 86 (9,3%) with gluten levels 20 ppm; (c) Not gluten-free foods - we found 10 of 12 samples (83,3%) showing no contamination (< 20 ppm) and 2 of 12 (16,7%) with gluten contamination 20 ppm. The Western-blotting analysis confirmed 36 of 38 (95%) contaminations found in the ELISA-R5. CONCLUSIONS: Both \"gluten-free and \"naturally gluten-free foods commercialized in Brazil have presented some gluten contamination making a restricted gluten-free diet hard to be achieved by the celiac population. Unexpectedly the not gluten-free group was not entirely contaminated showing a preventive measure in labeling by food companies. A higher odds ratio for gluten contamination was observed for products made with rice (13.6), soy bean (13.3) and corn (9.3) but not to cassava products (not significant). In general, we found a 10.8% (23 of 213) of gluten contamination for all food products analyzed, a positive panorama for the Brazilian celiac population mainly due to cassava products, an alternative for wheat starch. Nevertheless the gluten contamination found here leads us to the importance for a gluten quantification in all industrialized food to guarantee an appropriated diet to the Brazilian celiac group
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Doença celíaca: repercussões bucais e estudo do esmalte dental como marcador da doença / Celiac disease: oral impact and study of dental enamel as a marker of the disease

Carvalho, Fabricio Kitazono de 14 March 2012 (has links)
A doença celíaca é uma desordem autoimune caracterizada pela intolerância ao glúten, provavelmente subdiagnosticada devido ao amplo espectro de apresentação clínica, e que se não tratada pode ocasionar graves complicações. Considerando o fato de que certas manifestações bucais podem ser indicativas da doença celíaca, os cirurgiões-dentistas podem desempenhar um importante papel na diagnose desta condição. Neste estudo, 52 celíacos entre 2 e 23 anos, além de um grupo controle composto por 52 indivíduos pareados por sexo e idade, foram sistematicamente avaliados quanto à presença de estomatite aftosa recorrente, defeitos do esmalte dental e ocorrência de cárie dental tanto na dentição decídua quanto na permanente, tendo também sido submetidos a análise salivar (pH, fluxo e capacidade tampão). Paralelamente, 10 molares decíduos de pacientes celíacos e 10 provenientes de um grupo controle sem a doença tiveram a composição química de seu esmalte analisada através da Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier e Espectroscopia por Energia Dispersiva de Raios-X. E, finalmente, 27 crianças com defeitos de formação no esmalte dental foram submetidas ao diagnóstico sorológico da doença celíaca. Foi observado que os defeitos específicos do esmalte dental são mais comuns entre os celíacos que em controles (57,7% vs 13,46%), bem como a estomatite aftosa recorrente (40,38% vs 17,31%). Contrariamente, uma menor frequência de lesões de cáries dentais foi observada no grupo de doentes celíacos (2,11 vs 3,9). A análise salivar mostrou maior ocorrência de baixo fluxo no grupo celíaco (36% vs 12%), enquanto o pH e a capacidade tampão foram estatisticamente semelhantes em ambos os grupos. A composição química, apesar de não apresentarem diferenças nas concentrações de cálcio e fósforo entre os grupos, revelou uma menor proporção Ca/P nos dentes decíduos dos celíacos (1,35 vs 1,58). E por fim, os testes sorológicos (anti-tTG IgA) não evidenciaram doença celíaca nas crianças portadoras de defeitos específicos do esmalte dental. / Celiac disease is an autoimmune disorder characterized by gluten intolerance, believed to be underdiagnosed owing to its wide spectrum of clinical presentation, and if untreated it can lead to severe complications. Considering that particular oral manifestations might be indicative of celiac disease, dentists could play a pivotal role in helping the diagnosis of this condition. In this study, a group of 52 Brazilian celiac patients aged 2 to 23 years, along with an age and sex-matched control group of 52 individuals, were systematically evaluated for the presence of recurrent aphthous stomatitis, dental enamel defects and caries in both deciduous and permanent dentition, and were also subjected to salivary analysis pH, stimulated saliva flow and buffering capacity. Concurrently, 10 deciduous molar teeth from celiac patients and 10 from a non-celiac control group had their enamel chemically analyzed using Fourier Transform Infrared Spectroscopy and Energy Dispersive X-ray analysis. Finally, 27 healthy children with specific dental enamel defects underwent serologic screening for celiac disease. Specific dental enamel defects were found to be more common among celiac patients than in controls (57,7% vs 13,46%), as well as recurrent aphthous stomatitis (40,38% vs 17,31%). Conversely, a smaller frequency of dental caries was observed in the disease group (2,11 vs 3,9). Salivary analysis showed a higher frequency of reduced flow in the celiac group (36% vs 12%), while saliva consistency, pH and buffering capacity were statistically similar in both groups. Chemical composition, although presenting no statistical differences in calcium and phosphorus concentrations between the groups, revealed a lower proportion Ca/P in the deciduous teeth of celiac individuals (1,35 vs 1,58). Lastly, after serological testing (anti-tTG IgA), no celiac disease was found among the children with specific dental enamel defects.

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