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Revisão bibliográfica dos estudos de validação do "Questionário das Vias Aéreas 20" (Airways Questionnaire 20)

Valle, Pedro Gabriel das Vestes de Miranda January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-28T12:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 pedro_valle_icict_mest_2013.pdf: 2053668 bytes, checksum: ea837a342ecf7838e40d7ca4c8f2c06a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-04-14 / Introdução: A qualidade de vida é um tema que tem voltado paulatinamente às discussões acadêmicas, tanto de forma mais abrangente, quanto de forma específica, como no caso dos pacientes portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Estima-se que essa doença será a terceira causa de morte ao redor do mundo nos próximos anos. Devido a este fato, foram criados diversos instrumentos capazes de medir a qualidade de vida dos portadores dessa condição patológica. Objetivo: A proposta deste estudo é a revisão dos estudos de avaliação psicométrica do Questionário de Vias Aéreas 20 (AQ20) para identificação das principais características das investigações sobre a qualidade de vida e situação de saúde dos pacientes portadores de DPOC. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica dos artigos científicos de validação do AQ20 publicados em periódicos indexados nacionais e internacionais Resultados: foram selecionados 18 artigos que preenchiam os critérios de seleção para esta análise. O tamanho das amostras dos estudos avaliados variou de 30 a 4574 participantes, sendo que metade deles (50%) comparou o AQ20 a outro instrumento específico (SGRQ). Nove estudos (50%) foram conduzidos com pacientes portadores de DPOC, seis (33%) usaram amostra com pacientes portadores de ASMA e três (17%) estudos tinham amostras heterogêneas (Asma e DPOC). Apenas dois estudos incluíram em suas amostras pacientes portadores de bronquiolite e bronquiectasia. O valor de correlação de Spearman neste caso específico variou entre r=0.75 e r=0.83 (p<0.001). Conclusões: o AQ20 apresentou boa correlação (Spearman) quando comparado a outros instrumentos doença-específicos para avaliação da qualidade de vida em portadores de DPOC. Suas propriedades psicométricas estão garantidas, apesar ser constituído de um número reduzido de questões. A versão brasileira dele demonstrou ser estável e válida, porém seus valores de normalidade ainda não foram determinados na literatura / Quality of life is a theme that has gradually returned to academic discussions, both in general and specific , as in the case of patients with COPD. It ́s estimated that t his disease will be the third leading cause of death around the world in coming years. Due to this fact several instruments have been created to measure quality of li fe in this pathological condition. Objective: This study is a review of studies assessing the psychometric Airway Questionnaire 20 (AQ20) to identify the main features of the investigations about the quality of life and health status of patients with COPD. Methods: A bibliographic review of scientific articles of AQ20 validation studies was performed in international and national indexed journals. Results: were selected 18 articles that met the selection criteria for this analysis. The sample size of the s tudies reviewed ranged 30 - 4574 participants, half of them (50%) compared to AQ20 other instrument specific (SGRQ). Nine studies (50%) were conducted with COPD patients, six (33%) used sample ASTHMA patients and three (17%) studies were heterogeneous sample s (Asthma and COPD). Only two studies included in their sample of patients with bronchiolitis and bronchiectasis. The Spearman correlation value in this particular case ranging between r = 0.75 and r = 0.83 (p <0.001). Conclusions: The AQ20 showed a good correlation (Spearman) when compared to other disease - specific instruments to assess quality of life in COPD patients. Its psychometric properties are guaranteed, despite being made up of a small number of issues. The Brazilian ve rsion of it proved to be stable and valid, however their normal values have not been determined in the literature
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Comportamento de parâmetros metabólicos e mecânicos da caminhada de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica

Sanseverino, Marcela Alves, Bona, Renata Luisa January 2016 (has links)
Introdução. Os pacientes com DPOC apresentam capacidade de exercício reduzida e limitação funcional para realização de suas atividades diárias, impactando a qualidade de vida desses indivíduos. Além disso, foi demonstrado para esses indivíduos um maior risco de queda em comparação a indivíduos saudáveis da mesma idade. Contudo, não se sabe o papel da intolerância ao exercício em variáveis relacionadas a locomoção dos pacientes com DPOC como o custo de transporte (C), a velocidade autosselecionada (VAS) e a estabilidade dinâmica, que podem auxiliar na dimensão da influência dessa intolerância na vida diária desses indivíduos. Objetivo. O presente estudo se propôs a investigar o comportamento do C, da eficiência ventilatória, do conforto ventilatório e da estabilidade dinâmica em diferentes velocidades de caminhada de indivíduos com DPOC e comparar com indivíduos sem a doença, além de verificar a possível correspondência entre a VAS e a velocidade ótima. Materiais e Métodos. Onze participantes com DPOC fizeram parte desse estudo e foram comparados com onze controles pareados por sexo e idade. Eles foram primeiramente submetidos a um teste de exercício cardiopulmonar e, em um segundo momento, a uma avaliação do C. No protocolo submáximo, os participantes caminharam em cinco velocidades diferentes, sendo uma a VAS e outras quatro ±20% e ±40% da VAS. Além disso, os participantes foram avaliados em uma velocidade pré-determinada igual a todos (isovelocidade). Para todas as velocidades do protocolo os participantes caminharam durante cinco minutos. A partir dos valores de consumo de oxigênio (VO2) obtidos, foram calculados os valores de C. Simultaneamente, foram realizados registro de vídeos dos participantes para posterior análise cinemática da marcha. Foram calculados a frequência de passada (FP), o comprimento de passada (CP) e o coeficiente de variação (CoV) referente a FP, como medida da estabilidade dinâmica. Resultados. Não houve diferença do C dos pacientes com DPOC em relação aos controles, nem mesmo quando caminhavam em isovelocidade (p=0,623). Em todas as velocidades, os pacientes demonstraram menor eficiência ventilatória. A VAS dos pacientes foi menor, no entanto observou-se menor valor de C nas velocidades mais altas de caminhada. Apesar de os indivíduos com DPOC apresentarem menor FP e CP, a estabilidade dinâmica não demonstrou-se prejudicada na amostra estudada. Conclusão. Pacientes com DPOC caminham em velocidades reduzidas, em relação aos controles, especialmente devido à dispneia acompanhada de uma menor eficiência ventilatória. Embora o C seja semelhante ao de indivíduos saudáveis, os participantes com DPOC apresentaram o índice de reabilitação inferior, sugerindo, portanto, que o mecanismo pendular não esteja otimizado na VAS. Além de não encontrar diferenças na economia de caminhada, foram observadas alterações mínimas na estabilidade dinâmica da marcha destes indivíduos. Terapias que tratem do conforto ventilatório são potenciais ferramentas para a melhora da locomoção de pacientes com DPOC. / Background. Subjects with COPD present reduced exercise capacity and functional limitation to perform daily activities, which affects their quality of life. Furthermore, it is known that this population has increased risk of falls when compared to health subjects. However, it is still unknown the role of exercise intolerance on important variables to assess locomotion, as the cost of transport (C), the self-selected speed (VAS) and the dynamic stability, which might be able to help to dimension the exercise intolerance on their daily life. Objective. To investigate the behaviour of C ventilatory efficiency, ventilatory comfort and dynamic stability at different walking speeds in COPD subjects and compare them to healthy controls, as well as to verify the possible correspondence of VAS and optimal speed. Methods and Materials. 11 patients with COPD participated in this study and were matched with 11 control subjects in terms of gender and age. They underwent a cardiopulmonary exercise test and an evaluation of C. In this last evaluation, participants walked at five different walking speeds, among them VAS and the others ±20% and ±40% of the VAS. There was also a sixth predetermined walking speed (isovelocity). The participants walked during five minutes in each speed. The C values were calculated from the oxygen consumption (VO2) values. Simultaneously, the subjects were filmed for later analysis of gait kinematics. The stride frequency (FP), stride length (CP) and the coefficient of variation (CoV) from FP as a measure of dynamic stability, were calculated. Results. There was no significant difference between the C of participants with COPD and control subjects, not even when walking at isovelocity (p=0,623). For all speeds investigated, the ventilatory efficiency of COPD subjects was impaired when compared to healthy individuals. The participants in COPD group walked at a slower VAS, but the lower value of C was found during faster walking speeds. Even though the COPD group had less FP and shorter strides, their dynamic stability showed minimal impairment. Conclusion. The patients with COPD walked at a reduced walking speed when compared to control subjects, specially caused by dyspnea and a lower ventilatory efficiency. In spite of a similar C between groups, the COPD subjects presented an inferior rehabilitation index, therefore suggesting that their pendulum-like mechanism is not optimal at VAS. Furthermore, besides a walking economy with no differences between groups, minimal impairments were found for dynamic stability in COPD group. Therapies that treat ventilatory comfort are a potential tool to improve locomotion of COPD subjects.
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Novas evidências para doença pulmonar obstrutiva crônica : efeito do treinamento de força, muscular respiratório e da eletroestimulação neuromuscular

Vieira, Paulo José Cardoso January 2015 (has links)
Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam uma função muscular alterada com prejuízo na capacidade de exercício. Na tentativa de reverter esse quadro, tem-se recomendado o uso de treinamento de força, de musculatura respiratória e mais recentemente da utilização de estimulação elétrica neuromuscular (EEN). No entanto, os estudos não demonstraram, o efeito sobre a hiperinsuflação dinâmica (HD) e qual a relação entre a presença do componente de fraqueza muscular respiratória e periférica na intolerância ao exercício. Métodos: Um programa de treinamento muscular respiratório (TMR, n = 51), treinamento de força (TF, n = 53) ou controle (n = 50), foi instituído. Função pulmonar, força muscular respiratória (PImax e PEmax), consumo de oxigênio (VO2pico), teste de caminhada de 6 minutos (TC6’), torque do músculo quadríceps (TMQ) e resistência (RMQ) foram avaliados. Em outro estudo com EEN (n = 11) e controles (n = 9). Foram avaliados, tolerância ao exercício (Tlim), função pulmonar, fator de necrose tumoral (TNF-α) e níveis de β-endorfina. Principais achados: O VEF1, CVF e VEF1/CVF aumentaram significativamente no TF. PImax (P <0,001) e TC6’ (P <0,01) aumentaram nos grupos TMR e TF. PEmax (P <0,001) foi maior no grupo TF vs. TMR. VO2pico (P <0,001) aumentou nos 2 grupos (TMR e TF) vs. controles. TMQ e RMQ (P <0,01) aumentou significativamente no grupo TF vs. TMR. O grupo EEN aumentou o VEF1, VEF1 /CVF, TC6’ e Tlim (P <0,01) e reduziu os valores na escala de Borg (P <0,01). Além disso, o Tlim foi positivamente correlacionado com melhorias no VEF1 (rho = 0,48; P <0,01), reduzindo os níveis de TNF-α e aumentando β-endorfina, em comparação com o grupo controle (P <0,001) Conclusão: O TMR e TF melhoram o desempenho do músculo esquelético periférico e respiratório em pacientes com DPOC. A EEN reduziu a dispnéia durante o exercício, acompanhado por melhorias no VEF1, tolerância ao exercício e HD.
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Relação da proteína C-reativa e disfunção muscular na doença pulmonar obstrutiva crônica

Egert, Daniela Faccin January 2012 (has links)
Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões com consequências sistêmicas. A espirometria parece não ser suficiente para acompanhamento das alterações sistêmicas, que pode ser auxiliada por marcadores sanguíneos de inflamação. Não há consenso sobre a participação da proteína Creativa (PCR) nesse processo. Objetivo: Nosso objetivo foi verificar a relação entre a PCR, como marcador inflamatório, e as alterações musculares sistêmicas da doença: qualidade de vida, capacidade funcional, força muscular respiratória e periférica em pacientes portadores de DPOC. Métodos: Foram avaliados sessenta e dois pacientes não internados com doença pulmonar obstrutiva crônica estável, mediante a determinação da pressão inspiratória máxima (PI máx.), pressão expiratória máxima (PE máx.), teste de caminhada de seis minutos (TC6), dinamometria de membros superiores, função pulmonar à espirometria, manovacuometria, questionário de qualidade de vida do Hospital Saint George (SGRQ) e PCR. Resultados: Para avaliar a associação entre as variáveis contínuas, foram aplicados os coeficientes de correlação de Pearson (r) ou Spearman (rs), sendo encontrada correlação da PCR com as seguintes variáveis: item de domínio “sintomas” (SG), rs= - 0,410 e p= 0,003 e idade dos pacientes, rs= 0,318 e p= 0,042 para p<0,05. Conclusão: Concluímos que a proteína C-reativa correlaciona-se com o item de domínio “sintomas” do SGRQ e com a idade em portadores de DPOC, quando não incluídos em episódio agudo dos sintomas e que passe a ser considerada para a avaliação do fator inflamação sistêmica, em permanência nesses pacientes. / Introduction: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is associated with an abnormal inflammatory response of the lungs with systemic consequences. Spirometry is not sufficient to monitor systemic changes that might be aided by blood markers of inflammation. There is no consensus on the involvement of C-reactive protein (CRP) in the process. Objective: Our objective was to assess the relationship between CRP as an inflammatory marker and systemic muscular changes of CPOD: quality of life, functional capacity, peripheral muscle strength and respiratory muscle strength. Methods: Were assessed 62 outpatients with stable chronic obstructive pulmonary disease, by determining the maximum inspiratory pressure (PI max.), maximum expiratory pressure (PE max.), six-minute walk test (6MWT), grip strength test using dynamometer, lung function with spirometry, manovacuometry, Saint George Respiratory Questionnaire (SGRQ) and CRP. Results: To assess the correlation between continuous variables, we applied the Pearson correlation coefficient (r) or Spearman coefficient (rs). We found correlation of PCR with the following variables: "symptoms" domain item (SG), rs= - 0,410 and p = 0.003, and patient age, rs= 0,318 and p = 0.042 with p <0.05. Conclusion: We conclude that C-reactive protein correlates itself with the "symptoms" domain item of the SGRQ and with age in patients with COPD, when not included in symptoms acute episodes. We suggest that PCR starts to be considered for the evaluation of systemic inflammation factor, always present in these patients.
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Comparação entre testes de ventilação espontânea através de pressão de suporte ou tubo-T na descontinuação da ventilação mecânica em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica : um ensaio clínico randomizado

Pellegrini, José Augusto Santos January 2017 (has links)
Fundamentação: A melhor estratégia para descontinuação da VM em pacientes portadores de DPOC não está estabelecida. Os Testes de Ventilação Espontânea (TVEs) são parte essencial deste processo. Objetivo: Comparar os TVEs em Tubo “T” com PSV em pacientes portadores de DPOC. Métodos: Realizou-se extensa revisão da literatura, além de duas revisões sistemáticas com metanálise acerca do tema, e um ensaio clínico incluindo portadores de DPOC randomizados para TVE de 30 minutos em Tubo “T” ou PSV de 10cmH2O. Os desfechos primários do experimento foram o tempo total de VM e o tempo de VM após o TVE. Resultados: A literatura acerca do tema é vasta entretanto ainda inconsistente; os TVEs podem apresentar desempenho diferente de acordo com o perfil do paciente. Quanto ao ensaio clínico, 190 pacientes foram randomizados para TVE em Tubo-T (n = 99) ou TVE em PSV (n = 91). Houve 29,5% de falha de extubação em 48h no grupo Tubo-T e 24,2% no grupo PSV (p = 0,508). O tempo médio total de VM foi de 10,82 ± 9,1 dias para Tubo-T e 7,31 ± 4,9 para PSV (p < 0,001); entretanto, o tempo pré-TVE também diferiu entre os grupos (7,35 ± 3,9 e 5,84 ± 3,3 respectivamente [p = 0,002]). O tempo pós-TVE foi de 8,36 ± 11,04 dias para Tubo-T e 4,06 ± 4,94 dias para o grupo PSV (Razão de Médias = 2.06 [1.29 - 3.27]; p = 0,002), para os pacientes em desmame difícil. O TVE em Tubo-T foi independentemente associado com o tempo pós-TVE neste subgrupo, mesmo quando ajustado para potenciais confundidores. Conclusão: Para pacientes portadores de DPOC em desmame difícil, o TVE em Tubo-T foi independentemente associado com um maior tempo de VM após o TVE.
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Análise da sobrevida e fatores associados à mortalidade em pacientes hipoxêmicos portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica do programa de oxigenoterapia domiciliar prolongada do Hospital Nossa Senhora da Conceição

Leite, Maurício Mello Roux January 2005 (has links)
A oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP) aumenta a sobrevida em pacientes hipoxêmicos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Este estudo foi realizado para determinar o tempo de sobrevida e detectar os fatores associados com a sobrevida em pacientes com DPOC em ODP. Foram estudados 158 pacientes consecutivos, hipoxêmicos com DPOC (95 mulheres e 63 homens, com média de idade de 65 ± 11 anos), admitidos em um programa de ODP em um hospital geral. A prescrição de oxigênio variou de 16 a 24 horas ao dia. O impacto da ODP no número e duração das hospitalizações foi analisado comparando-se as internações dos pacientes com pelo menos um ano de acompanhamento com as que ocorreram no ano anterior ao início da ODP. A ODP reduziu o tempo de internação (28,29 ± 25,92 dias versus 17,04 ± 21,91 dias; p< 0,001), mas não o número de hospitalizações. No momento da análise, 82 pacientes faleceram e 76 pacientes estavam vivos. A maioria dos óbitos que ocorreram no HNSC foi por infecção respiratória. O acompanhamento médio foi de 2,8 anos, com sobrevida mediana de 2,1 anos. A taxa de sobrevida em 2 anos foi de 50,2% e em 5 anos de 20,5%. Em análise univariada, a corticoterapia oral de manutenção e o índice de massa corporal (IMC) foram os maiores preditores de sobrevida (usuários de corticóide oral e pacientes com IMC ≤ 18,5 kg/m2 apresentaram menor sobrevida). Sexo, PaCO2, hematrócrito, achados eletrocardiográficos e ecocardiográficos não alteraram significativamente a sobrevida. Utilizando análise múltipla, os fatores prognósticos foram a idade, a hipoxemia, o IMC reduzido e o uso de corticoterapia oral. Em conclusão, a maioria dos óbitos de pacientes hipoxêmicos com DPOC no HNSC esteve associada à infecção respiratória. Este estudo identificou a idade, a hipoxemia, a depleção nutricional e a corticoterapia oral de manutenção como fatores de risco para pacientes com DPOC em ODP. A ODP reduziu o tempo de internação mas não o número de internações em pacientes hipoxêmicos com DPOC. / Long-term oxygen therapy (LTOT) improves survival in patients with hypoxemic chronic obstructive pulmonary disease (COPD). This study was performed to determine survival time and to detect factors associated with survival in patients with COPD in LTOT. We studied 158 consecutive hypoxemic COPD patients (95 women, 63 men; age 65 ± 11 years), included in a LTOT program of a general hospital. Current prescription of LTOT was 16-24 h/day. The impact of LTOT on number and duration of hospitalizations was studied comparing hospitalizations of patients with follow-up of at least one year with the hospitalizations that occurred in the year before these patients received LTOT. LTOT reduced the length (28.29 ± 25.92 days vs. 17.04 ± 21.92 days; p< 0.001) but did not change the number of hospitalizations. At the date of analysis 82 patients had died and 76 patients were alive. Mean follow-up duration was 2.8 years, and overall median survival was 2.1 years. Respiratory infection was the cause of death of most COPD patients in LTOT that died at HNSC. The 2-year survival rate was 50.2% and the 5-year survival rate was 20.5%. In a univariate study, treatment with oral corticosteroid and body mass index (BMI) were the most powerful predictors of survival (patients taking oral corticosteroid and patients with BMI < 18,5 kg/m2 had lower survival time). Gender, PaCO2, hematrocrit, electrocardiographic and heart ultrasonographic findings did not change significantly survival. Using a multivariate analysis, the prognostic factors remaining besides age were hypoxemia, low BMI and therapy with oral corticosteroid. This study showed that age, hypoxemia, nutritional depletion and systemic corticosteroid therapy are risk factors for COPD patients treated with LTOT. LTOT decreased significantly the length of hospitalizations but did not change the frequency of hospitalizations in hypoxemic COPD patients.
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Avaliacao do uso da mistura de helio e oxigenio no estudo da ventilacao de criancas com doenca pulmonar obstrutiva cronica

Piva, Jefferson Pedro January 1999 (has links)
Objetivo: estudar a distribuição do radioaerossol 99m-Tc-DTPA quando o Heliox é utilizado como veículo de nebulização na cintilografia pulmonar ventilatória de crianças e adolescentes com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica. Tipo de estudo: ensaio clínico randomizado e controlado. Material e métodos: entre março de 1996 e setembro de 1998, foram incluídos neste estudo todas as crianças e adolescentes, entre 5 e 18 anos, em acompanhamento pela Unidade de Pneumologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica e que necessitassem realizar cintilografia pulmonar ventilatória. Concomitante ao estudo cintilográfico foi realizado o estudo da função pulmonar (espirometria). Neste estudo, foi definido como obstrução ao fluxo aéreo quando os pacientes apresentassem um Coeficiente Expiratório Forçado no 1° segundo (CEF1) inferior a 0,75, e um índice no Fluxo Expiratório Forçado a 75% sobre a Capacidade Vital Forçada (FEF15/ CVF) inferior a 0,25. Os pacientes foram alocados de forma aleatória em dois grupos: Heliox (Hélio 80% e Oxigênio 20%), ou Oxigênio, de acordo com veículo utilizado na nebulização do radioaerossol 99mTc-DTPA na cintilografia pulmonar ventilatória. Os resultados da cintilografia foram expressos através do slope, ou inclinação da curva de aquisição cumulativa de radioatividade pulmonar, e pela concentração cumulativa máxima de radioatividade obtida nos campos pulmonares. Foi determinado, ainda, por difração de raios laser, o tamanho médio das partículas de 99mTcDTPA geradas quando se utilizou Heliox e Oxigênio como veículos da nebulização. Os grupos foram comparados entre si, elegendo-se como di ferença significativa um valor de "p" inferior a 0,05. As variáveis contínuas foram expressas através das médias e desviospadrão (±DP), e comparadas através do teste T de Student. As variáveis categóricas foram expressas em percentagem (%) ou sob a forma descritiva e comparadas pelo teste Quiquadrado, usando a correção de Yates ou teste exato de Fischer, quando necessário. Resultados: foram alocados dez pacientes em cada grupo, não havendo diferença entre eles no que se refere à distribuição de sexo, diagnósticos etiológicos e presença de desnutrição. As médias de peso, altura, superfície corpórea, assim como os resultados da espirometria nos grupos Heliox e Oxigênio, também não apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p>0,05). Dos 20 pacientes participantes do estudo, dez apresentavam na espirometria uma redução do CEF1 e do FEF15/ CVF, definidos como tendo obstrução ao fluxo aéreo. Destes, 6 estavam no grupo do Heliox, e 4 no grupo do Oxigênio. O grupo Heliox apresentou uma média dos slopes de 5.039 (±1.652), que foi significativamente maior (p=0,018) que a média dos slopes do grupo do Oxigênio (3.410 ± 1.1 00). Os pacientes do grupo Heliox com redução do CEF 1 e do FEF1sl CVF apresentaram uma concentração cumulativa de radiação nos campos pulmonares (2.755.891 ±.80 1.859 contagens) significativamente maior (p<0,05) do que a obtida pelos pacientes do mesmo grupo, sem evidências de obstrução ao fluxo aéreo na espirometria (1.598.075 ±675.310). Os pacientes do grupo Heliox com redução do CEF 1 e do FEF7sl CVF apresentaram um slope médio (5.697 ±. 1.365) significativamente maior (p=0,017) do que o slope médio nos pacientes do grupo Oxigênio com evidências de obstrução ao fluxo aéreo na espirometria (3.467 ±.651). Os pacientes do grupo Oxigênio, com e sem evidências de obstrução ao fluxo aéreo na espirometria, não apresentaram diferenças significativas nas médias dos slopes (p=0,903), e tampouco da concentração cumulativa de irradiação pulmonar (p=0,960). Os pacientes dos grupos do Heliox e do Oxigênio, sem evidências de obstrução ao fluxo aéreo na espirometria, não apresentaram diferenças significativas nas médias dos slopes (p= 0,507), e tampouco na concentração cumulativa de irradiação pulmonar (p--ü,795). O diâmetro médio das partículas do radioaerossol 99mTecnécio DTPA geradas tendo o Heliox como veículo a um fluxo de dez litros por minuto, apresentaram diâmetro médio de 2,13 (±0,62J..L), que é significativamente maior (p=0,004) do que aquelas geradas quando o Oxigênio é utilizado como veículo da nebulização do radioaerossol (0,88 ±0,99 J.L) . Conclusões: o Heliox, em função de suas propriedades fisico-químicas, ao ser utilizado como veículo para nebulizar as partículas de 99mTc-DTPA na cintilografia pulmonar ventilatória de crianças e adolescentes com doença pulmonar obstrutiva crônica, promove uma melhor dispersão e distribuição do radioaerossol, do que a obtida quando é utilizado o Oxigênio como veículo. Para efeitos de nebulização de partículas, os beneficios do Heliox, em relação ao Oxigênio, tomam-se mais evidentes em presença de obstrução das vias aéreas inferiores. Na ausência de obstrução ao fluxo aéreo, não observa-se diferenças na dispersão e distribuição de radioaerossol, quando se utiliza Heliox ou Oxigênio. O diâmetros médios das partículas de 99mTc-DTP A, geradas pelo Heliox e pelo Oxigênio, apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Entretanto, o diâmetro médio em ambos os grupos encontram-se dentro da amplitude recomendada (entre 1 e 5 u de diâmetro médio). Portanto, as possíveis diferenças entre elas não podem ser aventadas como justificativa para os efeitos demonstrados pelo Heliox neste estudo. / Objective: To study the distribution of the radioaerosol of 99mTc-DTPA when the Heliox gas is used as an inhalation vehicle during the Pulmonary Ventilatory Scintigraphy in children and adolescents with chronic obstructive lung disease. Design: Clinicai randomized and controlled trial. Material and methods: The data for this study were collected between March, 1996 and September, 1998. The subjects included all the children and adolescent (from 5 to 18 years old) under treatment at the Pediatric Pulmonology Unit of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCP A) who had chronic obstructive lung disease and had to be submitted to a Pulmonary Scintigraphic study. At the same time of the Scintigraphic study a Pulmonary Function Study was conducted. In our investigation, we defined a patient as having obstruction ofthe lower airway when the Forced Expiratory Coefficient at 1 second (CEF1) was below 0.75, and the Forced Expiratory Flow at 75% over the Forced Vital Capacity index (FEF1sl CVF) was below 0.25. The patients were randomized in two groups: Heliox (Helium 80% and Oxygen 20%) o r Oxygen, according to the gas used as a vehicle to nebulize the parti eles o f 99rnTc-DTP A during the Scintigraphic study. The results of the Scintigraphic study were expressed by the slope of the curve (the inclination of the curve of cumulative pulmonary radioactivity) and by the maximal cumulative radioactivity achieved in the lungs areas. The mean diameter of the 99rnTc-DTP A particles generated by Heliox and Oxygen when they were used as a vehicle in the Scintigraphic study were measured by laser difraction. To detect any statistical difference between the two groups it was defined that the "p" value would be less than 0.05. The continuous data were expressed by mean values and standard deviation (SD), and the Student T test was used to compare these data. The categorical data were expressed in percentage or in a descriptive way, and were compared using the Chi Square test, with the Yates correction or the Exact Fischer test, if necessary. Results: Ten patients were allocated in each group, without any statistical difference m respect to gender, main diagnosis and signs of undemutrition. The mean values of weight, height, body area and the results of the pulmonary function study in both groups (Helium and Oxygen) did not show any statistical difference (p>0.05). Of the 20 patients included in the study, 10 had reduction in the CEF1 and in the FEF75/ CVF index ofthe pulmonary function study, and were classified as having airway obstruction flow. Six ofthem were in the Heliox group and 4 in the Oxygen group. The mean slope in the Heliox group was 5,039 (±.1,652), with a significant difference (p=0.018) when compared to the mean slope ofthe Oxygen group (3,410 ±1,100). The patients with reduction at the CEF1 and FEF75/ CVF index in the Heliox group obtained a mean cumulative radiation in the lung fields of 2,755,891 ±801,859 counts, and showed a significant difference (p<0.05) when compared to the patients of the same group without reduction at the CEF 1 and FEF1sl CVF index (1,598,075 ±675,310 counts). The patients with reduction at the CEF, and FEF1sl CVF index in the Heliox group obtained a mean slope of 5.697 ±1.365, and showed a significant difference (p=0.017) when compared to the mean slope ofthe patients with reduction at the CEF1 and FEF75/ CVF index in the Oxygen group (3,467 ±651). The patients of the Oxygen group with and without airway obstruction flow in the pulmonary function study did not show any difference when they were compared on the basis of either the means of the slopes (p=0.903) or the means ofthe cumulative radiation in the lung fields (p=0.960). The patients o f the Heliox group and Oxygen group without airway obstruction flow at the pulmonary function study did not show any statistical difference when the were compared on the basis of either the means of the slopes (p= 0.507) or the means of the cumulative radiation in the lung fields (p=O. 795). The mean diameter of the parti eles o f 99mTc- DTP A generated when Heliox was used at a flow of 10 liters by minute as a vehicle of the scintigraphic study was 2.13 (±0.62J..L), with a statistical difference (p=0.004) when compared with the mean diameter o f the parti eles generated when Oxygen was used as a vehicle (0,88 ±0,99 J.l). Conclusions: When Heliox was used as a vehicle of radioaresol of 99mTc-DTP~ in the Scintigraphic study of children and adolescents with chronic obstructive lung disease, it showed a better distribution o f the 99mTc-DTPA and in the radiation activity into the lungs than that obtained when Oxygen was used. The benefits of Heliox over Oxygen in the capacity of inhaling parti eles are more evident in the presence of lower airway obstruction flow. When Oxygen and Heliox were used as a vehicle to inhale radioactive particles in patients without airway obstruction we could not demonstrate any difference in the distribution and in the radiation activity into the lungs. The mean diameters ofthe particles o f 99mTc-DTPA generated by Heliox and Oxygen showed a significant difference. In spite of this, the mean diameters observed in both groups were included in the recornmended range (between I and 5 u). Therefore, the observed differences between the particles generated by both gases could notjustify the effects ofHeliox demonstrated in this study.
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Perfil dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica exacerbada internados em um hospital de referência

Jacques, Maria Angélica January 2011 (has links)
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, tanto em termos de morbidade como de mortalidade Objetivos: Caracterizar o perfil dos portadores de DPOC internados em um hospital de referência em pneumologia no período de 1 (um) ano; avaliar o papel prognóstico de fatores como idade, sexo, tabagismo, presença de comorbidades, e internação na unidade de terapia intensiva. Métodos: Foram avaliados todos os pacientes internados no Pavilhão Pereira Filho (PPF) - Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, entre janeiro/2008 e janeiro/2009, que apresentaram como principal motivo da internação a exacerbação da DPOC. Foram realizadas entrevista com o paciente ou com o familiar responsável e pesquisa no prontuário para preenchimento da ficha e questionário de avaliação. Foram analisados os primeiros exames de imagem e laboratoriais realizados na hospitalização. O Airway Questionnaire 20 (AQ20) foi utilizado para avaliação da qualidade de vida e deveria ser respondido somente pelo paciente. Os programas Excel e PASW 18.0 foram utilizados para armazenamento e tratamento estatístico dos dados. O nível de significância adotado foi de 5,0%. Resultados: Estudaram-se 142 pacientes, com média de 1,84 internações por paciente. A principal causa da exacerbação foi infecção respiratória (86,6%). A idade dos pacientes foi de 70,4 ± 9,9 anos; 51,4% eram homens, 53,6% tinham nível de escolaridade baixo, 33,1% eram do lar, e a maioria morava em casas de bairros residenciais de Porto Alegre ou em sua região metropolitana. Quanto ao hábito tabágico, 71,8% eram ex-tabagistas e 18,3% tabagistas ativos. As comorbidades estiveram presentes em 88,0% dos pacientes, especialmente hipertensão arterial sistêmica e Diabetes mellitus, e 76,8% apresentavam história prévia de alguma outra doença pulmonar, como asma ou pneumonia. A mediana de tempo de diagnóstico da DPOC foi de 6,5 anos. O oxigênio domiciliar era usado por 28,9% dos pacientes, a fisioterapia no domicílio era realizada por 15,5% deles, e apenas 3,5% participavam ou já haviam participado de algum programa de reabilitação pulmonar. Responderam o AQ20 130 pacientes. Quando perguntados se sentiam falta de ar ao subir escadas, 76,8% responderam afirmativamente. Além disso, 70,4% sentiam-se freqüentemente cansados, 69,7% tinham piora dos sintomas quando se incomodavam e 61,3% referiam não conseguir aproveitar sua vida devido à doença pulmonar. Durante a internação, 85,2% dos pacientes usaram oxigênio, 95.1% utilizaram broncodilatadores inalatórios, 74.6% corticoides sistêmicos, 72.5% antibióticos, 86.6% realizaram fisioterapia, e 16,9% necessitaram de internação em UTI. Foram a óbito 5 (3,5%) pacientes durante a primeira hospitalização e um total de 19 (13,4%) óbitos ocorreram durante o ano do estudo. Pacientes com comorbidades permaneceram mais tempo internados. A internação em UTI relacionou-se com o tempo de internação hospitalar e número de óbitos. Conclusões: As principais conclusões do estudo foram: infecção respiratória mostrou-se como causa mais freqüente da exacerbação; cada paciente internou cerca de duas vezes no período analisado; a média de idade da amostra foi relativamente alta; o nível de escolaridade foi baixo; história de tabagismo esteve presente na grande maioria (90,0%) dos pacientes; o tempo de diagnóstico de DPOC foi relativamente curto se considerada a idade dos indivíduos; uma pequena proporção de pacientes fazia uso de oxigênio domiciliar e/ou ventilação mecânica não-invasiva; poucos realizavam fisioterapia domiciliar ou participavam de um programa de reabilitação pulmonar. Durante a hospitalização, oxigenoterapia, broncodilatadores inalatórios, corticóides sistêmicos e antibióticos, bem como fisioterapia, foram as medidas terapêuticas mais vezes empregadas. Em relação à qualidade de vida, os indivíduos analisados apresentavam sintomas respiratórios que afetavam as atividades diárias (AVD’s). A necessidade de internação em UTI, bem como o gênero masculino dos indivíduos tiveram relação significativa com o número de óbitos. O tempo de internação hospitalar foi maior nos indivíduos que apresentavam comorbidades e naqueles que necessitaram de internação na unidade de terapia intensiva. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD), in morbidity as well in mortality, is one of the major public health problems in the world. Objectives: To evaluate the profile of patients with COPD hospitalized in the pneumology reference hospital, in the period of one (1) year and to evaluate the prognostic role factors such as age, sex, smoking, comorbidities and hospitalization in intensive treatment unit. Methods: All patients admitted to PPF between 2008 and 2009, that showed COPD exacerbation as reason of hospitalization, were evaluated. Interviews with the patient or family responsible and research in the medical record were did to the completed questionnaire and assessment. The first laboratory and imaging exams were collected. The Airway Questionnaire 20 (AQ20) was used to assess quality of life and should be answered only by the patient. Excel and PASW 18.0 programs were used for storage and processing data. The level of significance was 5.0%. Results: The number of patients examined was 142, with an average of 1.84 hospitalizations per patient. The main exacerbation cause of COPD was respiratory infection (86,6%). Patients had a mean age of 70.4 ± 9.9 years, 51.4% were men, 53.6 had low education level, 33.1% were housewives, and the majority lived in residential homes Porto Alegre and its metropolitan area. As for smoking, 71.8% were former smokers and 18.3% were smokers. Comorbidities were present in 88% of patients, mainly arterial hypertension and diabetes, and 76.8% had a history of a previous other pulmonary disease, as asthma or pneumonia. The average time of COPD diagnosis was 6.5 years. The home oxygen therapy was used for 28.9% of patients and physical therapy at home was performed by only 15.5% of them, as only 3.5% was involved in some pulmonary rehabilitation program. Only 130 patients were able to answer the AQ20. When asked if they feel short of breath when climbing stairs, 76.8% answered affirmatively. Furthermore, 70.4% feel tired frequently due to pulmonary disease, 69.7% have worsening symptoms when they get bored, 61.3% report can not enjoy their life due to lung disease. During hospitalization, 95.1% used inhaled bronchodilators, 74.6% systemic steroids, 72,5% antibiotics, 85,2% oxygen and 86.6% held physiotherapy and 16.9% of subjects required intensive care unit (ICU) admission. In the year studied, a total of 19 (13.4%) deaths was registered and 3.5% of patients died during analyzed hospitalization. Patients with comorbidities and those admitted in ICU remained longer in hospital. Conclusions: The main conclusions of this study were: respiratory infection was the major cause of exacerbation, each patient was admitted in hospital almost twice during the year studied, the average age of the sample was relatively high and the educational level was low, smoking was decisive in the disease history of these individuals, the time of diagnosis of COPD was relatively short, is considered the age of individuals; a small proportion of patients used home oxygen therapy and / or non-invasive mechanical ventilation, few individuals received physiotherapy at home or attended a pulmonary rehabilitation program. During hospitalization, oxygen therapy, inhaled bronchodilators, systemic steroids and antibiotics, as well as physical therapy treatments have been used in large proportion. In relation to quality of life, individuals examined had respiratory symptoms that affected activities of daily living (ADLs). The need for ICU admission, as well as gender of the subjects had significant relation with the number of deaths. The hospital length of stay was higher in individuals with comorbidities and those who required admission to the intensive care unit.
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Comorbidades e mortalidade na doença pulmonar obstrutiva crônica

Bottega, Tiago Spiazzi January 2014 (has links)
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é um importante problema de saúde pública, que apresenta morbimortalidade considerável. Objetivos: Identificar as principais comorbidades e causas de morte e estudar os fatores preditores de mortalidade na DPOC. Métodos: Estudo de coorte com inclusão de pacientes ambulatoriais com DPOC. Foram coletados dados antropométricos, clínicos e funcionais. As comorbidades foram avaliadas através de um índice elaborado somando-se um ponto para cada comorbidade que o paciente apresentasse e através do índice de Charlson. O método de regressão de Cox foi utilizado para estudar os fatores associados à mortalidade. Resultados: Dos 520 pacientes 303 (58,3%) eram homens, a idade foi de 65,1±9,6 anos e o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foi de 1,18±0,57 l, 44,6±17,9% do previsto. Dezesseis pacientes (3,1%) não apresentavam comorbidades e 354 (68,1%) tinham três ou mais comorbidades, sendo a média de 3,63±1,95. O índice de Charlson foi 4,26±2,52. As principais comorbidades foram hipertensão arterial sistêmica (HAS; 46,5%), seguida por doença cardíaca (31,2%), dislipidemia (24,4%), diabetes mellitus (23,3%), obesidade (21,3%), desnutrição (21,3%), osteopenia/osteoporose (21,2%) e câncer (17,3%). Durante o tempo de seguimento de 38,3±20,8 meses 116 pacientes (22,3%) morreram. As principais causas de óbito foram respiratória (52,3%), câncer (22,4%), cardiovascular (10,3%) e abdominal (9,5%). Os fatores associados com a mortalidade na análise univariada foram idade, número de comorbidades, índice de Charlson, intensidade da dispneia, escore BODE (Body mass index, airway Obstruction, Dyspnea, and Exercise capacity), história de câncer, VEF1 (% do previsto) e distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos (p<0,05). Na análise multivariada apenas o escore BODE e o índice de comorbidades de Charlson permaneceram significativos. Um escore de BODE de 5 apresentou uma hazard ratio (HR) de 2,96 (intervalo de confiança - IC 95% 1,54-5,68; p=0,0001) e um índice de Charlson de 4 uma HR de 1,78 (IC 95% 1,04-3,04; p=0,01). Conclusões: Comorbidades foram frequentes em pacientes com DPOC e a principal causa de morte foi respiratória. Tanto o escore de BODE como o índice de Charlson foram fatores preditores independentes de mortalidade. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a major public health problem involving considerable morbidity and mortality. Objectives: To identify major comorbidities and causes of death and to study the predictors of mortality in COPD. Methods: Cohort study including outpatients with COPD. Anthropometric, clinical and functional data were collected. Comorbidities were assessed through an index calculated by adding one point for each comorbidity the patient presented and using the Charlson index. The Cox regression method was used to study the factors associated with mortality. Results: Of the 520 patients 303 (58.3 %) were men, age was 65.1 ± 9.6 years and forced expiratory volume in one second (FEV1), was 1.18 ± 0.57 L, 44.6 ± 17.9 % of predicted. Sixteen patients (3.1 %) had no comorbidities and 354 (68.1 %) had three or more comorbidities, with an average of 3.63 ± 1.95. The Charlson index was 4.26 ± 2.52. The most common comorbidities were systemic arterial hypertension (46.5 %), followed by heart disease (31.2 %), dyslipidemia (24.4%), diabetes mellitus (23.3 %), obesity (21.3 %), low body weight (21.3%), osteopenia/osteoporosis (21.2 %) and cancer (17.3%). During the follow-up time of 38.3 ± 20.8 months 116 patients (22.3 %) died. The main causes of death were respiratory (52.3 %), cancer (22.4 %), cardiovascular (10.3%) and abdominal (9.5%). Factors associated with mortality in the univariate analysis were age, number of comorbidities, Charlson index, intensity of dyspnea, BODE score, history of cancer, FEV1 (% predicted) and distance on the six-minute walk test (p<0.05). In the multivariate analysis only the BODE score (Body mass index, airway Obstruction, Dyspnea, and Exercise capacity) and Charlson comorbidity index remained significant. A BODE score of 5 was associated with an hazard ratio (HR) of 2.96 (95% CI 1.54 to 5.68, p=0.0001) and a Charlson index of 4 with an HR of 1.78 (95% CI 1, 04 to 3.04, p=0.01). Conclusions: Comorbidities were common in patients with COPD and the main cause of death was respiratory. Both the BODE score and the Charlson index were independent predictors of mortality.
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Avaliação do conhecimento dos enfermeiros da rede de atenção à saúde do município de Botucatu sobre DPOC / Evaluation of the nurses Knowledge from Botucatu’s health care network about COPD

Nogueira, Duelene Ludimila [UNESP] 04 March 2016 (has links)
Submitted by DUELENE LUDIMILA NOGUEIRA null (ludinogueira@hotmail.com) on 2016-04-27T13:20:32Z No. of bitstreams: 1 dissertação Duelene Ludimila Nogueira.pdf: 2289657 bytes, checksum: f8d6c7e586ffed9e3c5313cb951e2ff4 (MD5) / Rejected by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: O arquivo submetido está sem a ficha catalográfica. A versão submetida por você é considerada a versão final da dissertação/tese, portanto não poderá ocorrer qualquer alteração em seu conteúdo após a aprovação. Corrija esta informação e realize uma nova submissão contendo o arquivo correto. Agradecemos a compreensão. on 2016-04-29T18:49:58Z (GMT) / Submitted by DUELENE LUDIMILA NOGUEIRA null (ludinogueira@hotmail.com) on 2016-05-03T12:03:08Z No. of bitstreams: 1 dissertação Duelene Ludimila Nogueira com fc.pdf: 1479864 bytes, checksum: 903ecc7b36bfa4a9b13fd25e79aa5eff (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-05-05T14:11:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nogueira_dl_me_bot.pdf: 1479864 bytes, checksum: 903ecc7b36bfa4a9b13fd25e79aa5eff (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-05T14:11:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nogueira_dl_me_bot.pdf: 1479864 bytes, checksum: 903ecc7b36bfa4a9b13fd25e79aa5eff (MD5) Previous issue date: 2016-03-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) por ser uma enfermidade crônica e progressiva é frequentemente agravada por episódios de exacerbação trazendo prejuízo físico, emocional e funcional ao paciente. O enfermeiro desempenha função importante no processo de avaliar as condições do paciente no autocuidado e proporciona condições para que ele ou sua família desempenhem esse papel. Para isso é fundamental avaliar o conhecimento e desenvolver atividades educacionais no gerenciamento da DPOC a fim de melhorar a assistência prestada. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos enfermeiros da rede de atenção à saúde sobre doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Métodos: Tratase de estudo quantitativo com delineamento transversal, descritivo e analítico. Foram convidados para participar do estudo 243 enfermeiros que prestavam assistência nas unidades de atenção primária e rede hospitalar de um município do interior do estado de São Paulo. Os dados foram coletados no período de maio a julho de 2015. Resultados: Os resultados desse estudo sugerem falta de conhecimento sobre a DPOC. Conclui-se que os enfermeiros não estão habilitados para: definir DPOC, identificar fatores de risco, auxiliar no diagnóstico, manejar a DPOC estável ou exacerbação, orientar e supervisionar o tratamento da DPOC, em destaque os medicamentos inalatórios, vacinas e Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada, orientar fluxo de atendimento e realizar educação continuada dos profissionais de enfermagem e atividades de educação em saúde para os pacientes com DPOC e seus familiares. Conclusões: Os enfermeiros reconhecem que seu conhecimento não é suficiente; entretanto, expressam o desejo de serem treinados e orientados para prevenção e gerenciamento eficaz da DPOC. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) as a chronic and progressive disease is often complicated by episodes of exacerbation, bringing physical, emotional and functional damage to the patient. The nurse performs an important purpose in the process of assessing the condition of the patient in self-care and provide conditions so that he or his family can perform this role. For this it is essential to evaluate the knowledge and develop educational activities in the COPD management in order to improve health care delivery. Objective: To evaluate the nurses of knowledge from the health care network about COPD. Methods: It is a quantitative study with cross-sectional, descriptive and analytical design. Two hundred and forty-three nurses from primary care and hospital care of a city in the interior of São Paulo were invited to participate of study. The data were collected between May to July 2015. Results: The results of this study suggest a lack of knowledge about COPD. It concludes that nurses are not entitled to: define COPD, identify risk factors, help in diagnose, manage stable or exacerbation COPD, guide and supervise the treatment of COPD, highlighted inhaled drugs, vaccines and Long-Term Oxygen Therapy, direct flow of care and conduct continuing education of nurses and health education activities for patients with COPD and their families. Conclusions: Nurses recognize that their knowledge is not enough; however, they express the desire to be trained and oriented to effective prevention and management of COPD.

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