Spelling suggestions: "subject:"doenças óssea"" "subject:"oenças óssea""
31 |
Impacto da remodelação óssea sobre a transferência da massa de cálcio durante a hemodiálise: estudo em pacientes com hiperparatireoidismo pré e pós paratireoidectomia / Effects of bone remodelling on calcium mass transfer during hemodialysis: study of patients with hyperparathyroidism pre and post parathyroidectomyGoldenstein, Patricia Taschner 03 September 2015 (has links)
Distúrbios do metabolismo mineral e ósseo são altamente prevalentes e considerados como causa relevante da morbidade e mortalidade dos pacientes com doença renal crônica. Diversas estratégias diagnósticas e terapêuticas têm sido estudadas nesses doentes; entretanto, pouco valor é dado ao cálcio do dialisato, apesar do impacto que possa exercer sobre o balanço de cálcio durante a hemodiálise. Os fatores determinantes da transferência de cálcio durante o procedimento são ainda controversos. Nesse estudo prospectivo, avaliamos a influência da remodelação óssea sobre o balanço de cálcio em dez pacientes dialíticos em três situações consecutivas: hiperparatireoidismo grave (Pré paratireoidectomia), durante a \"síndrome de fome óssea\" (Fome óssea) imediatamente após a paratireoidectomia e após estabilização clínica (Paratireoidectomia tardia). Durante cada fase os participantes foram submetidos a três sessões randômicas de hemodiálise com diferentes concentrações de cálcio no dialisato: 2,5; 3,0 e 3,5 mEq/L. Todos os pacientes foram submetidos à biópsia óssea para análise histomorfométrica e quantificação de proteínas ósseas no início do estudo. A transferência de cálcio variou grandemente entre os pacientes em cada fase do estudo mesmo usando o mesmo cálcio no dialisato, com valores negativos de medianas no Pré paratireoidectomia e Fome óssea (-161mg e -218mg, respectivamente) e discretamente positivo no Paratireoidectomia tardio (39mg; p < 0,05 versus Pré paratireoidectomia e Fome óssea). Análise de regressão multivariada mostrou que o gradiente de cálcio entre o cálcio iônico sérico inicial e o cálcio do dialisato, a diferença entre o cálcio iônico sérico final e o inicial e a forma não carboxilada da osteocalcina foram preditores independentes da transferencia de cálcio (R2=0.48; p < 0.05). Pelo fato da remodelação óssea também influenciar os níveis séricos de cálcio iônico e suas variações durante a diálise, nesse estudo demonstramos que o esqueleto tem papel fundamental no balanço de cálcio e essas variáveis devem ser consideradas na individualização do cálcio do dialisato de nossos pacientes / Disturbances in mineral and bone metabolism are highly prevalent and are a major cause of morbidity and mortality in chronic kidney disease patients. Different diagnostic and therapeutic strategies have been studied in these patients. However, little attention is paid to the calcium concentration in the dialysate, despite the impact it could exert over calcium balance during dialysis. The variables that determine calcium transfer during hemodialysis are still controversial. In this study, we have prospectively investigated the influence of bone remodeling on calcium balance in ten dialysis patients in three consecutive situations: severe hyperparathyroidism (Pre parathyroidectomy), during \"hungry bone syndrome\" (Hungry bone) right after surgery and after stabilization of clinical status (Late parathyroidectomy). During each phase participants were submitted to 3 random hemodialysis sessions, with different dialysate calcium: 2.5, 3.0 and 3.5 mEq/L. Bone biopsy for hystomorphometric analysis and bone proteins quantification were performed in all patients at baseline. Calcium mass transfer varied widely among patients in each study phase even using the same dialysis calcium with negative median values in Pre parathyroidectomy and Hungry Bone (-161 and -218mg, respectively) and slightly positive in Late parathyroidectomy (39mg; p<0.05 versus Pre parathyroidectomy and Hungry Bone). Multiple regression analysis showed that calcium gradient between initial serum ionic calcium and the dialysate calcium, the difference between final and initial serum ionic calcium and serum undercarboxylated form of osteocalcin were independent predictors of calcium mass transfer (R2=0.48; p<0.05). As bone remodeling also influences the serum levels of ionic calcium and its variance during dialysis, in this study we have added new data by demonstrating that the skeleton plays a key role on calcium balance and these variables must be considered when individualizing calcium dialysate for our patients
|
32 |
Doença óssea em pacientes com nefrite lúpica: aspectos inflamatórios / Bone disease in lupus nephritis patients: inflammatory aspectsResende, Aline Lázara 09 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento ósseo em pacientes portadoras de nefrite lúpica é comum e multifatorial. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuição do componente inflamatório para o comprometimento ósseo destas pacientes. MÉTODOS: Foram estudadas 15 pacientes do sexo feminino (no menacme) com diagnóstico recente (<= 2 meses) de Lupus Eritematoso Sistêmico e Nefrite Lúpica (NL). Foram excluídos pacientes com história/evidência de doença renal ou óssea prévia. A avaliação laboratorial incluiu a dosagem de 25-hidroxivitamina D3 ([25(OH)D] e de citocinas inflamatórias associadas a fisiopatologia do lupus [Interleucina-6, Fator de necrose tumoral ? e Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Além disso, as pacientes foram submetidas a biópsia óssea, com análise histomorfométrica, imunohistoquímica e cultura celular (estudo da proliferação e citometria de fluxo). RESULTADOS: As pacientes lúpicas apresentavam em média 29,5±10 anos, com uma proteinúria de 4,7±2,9 g/dia, e uma taxa de filtração glomerular estimada de 37(31-87) ml/min/1,73m², e estavam em uso de glicocorticóide por 34±12 dias. Todas as pacientes apresentavam níveis insuficientes de vitamina D (9,9±4,4ng/ml, variando de 4 a 20 ng/ml). Os níveis de 25(OH)D se correlacionaram negativamente com os de todas as citocinas inflamatórias estudadas. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25(OH)D (r= -0,53, p=0,003) e positivamente com os de deoxipiridinolina (r=0,53, p=0,004). Não observamos diferença significativa entre pacientes e controles na proliferação de osteoblastos medida pela incorporação pela timidina (82,22±8,43 vs 56,06±23,73 contagem por minuto, p=0,21). Os osteoblastos provenientes dos fragmentos ósseos das pacientes lúpicas apresentaram uma maior expressão de MCP-1, medida pela intensidade média de fluorescência (32,0±9,1 vs 22,9±5,3, p=0,01). Quando comparadas a controles, as pacientes portadoras de nefrite lúpica apresentaram valores significativamente inferiores de dois parâmetros de formação óssea (volume e espessura osteoide). Além disso, detectamos também uma redução em dois parâmetros de mineralização óssea (superfície mineralizante e taxa de formação óssea). Por fim, as pacientes lúpicas apresentaram um aumento significativo da reabsorção óssea e da superfície osteoclástica. Com relação a imunohistoquímica, as pacientes lúpicas apresentaram uma menor expressão de osteoprotegerina (0,61±0,82 vs 1,08±0,50, p=0,003) e uma maior expressão do receptor ativador do fator nuclear-?B ligante (RANKL) (1,76±0,92 vs 0,41±0,28, p<0,001) quando comparadas aos controles. CONCLUSÕES: Pacientes com diagnóstico recente de nefrite lúpica, submetidas a um reduzido tempo de exposição e carga cumulativa de corticóide, apresentam um significativo comprometimento ósseo, caracterizado por uma redução da formação e mineralização óssea, associada a um aumento da reabsorção óssea. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25-hidroxivitamina D3 e positivamente com os de deoxipiridinolina, sugerindo que fatores inflamatórios possam contribuir para a insuficiência de vitamina D e a reabsorção óssea. A expressão óssea aumentada de RANKL e reduzida de OPG, assim como o aumento da expressão de MCP-1 pelas células ósseas das pacientes lúpicas, reiteram a hipótese de que a inflamação per se possa influenciar a reabsorção óssea observada nestas pacientes / INTRODUCTION: Bone disease in lupus nephritis patients is common and multifactorial. The aim of this study was evaluate the contribution of inflammatory factors to the bone disorder observed in these patients. METHODS: We studied 15 female pre-menopausal patients with <= 2 months of diagnosed Systemic Erythematosus Lupus and Lupus Nephritis (LN). Subjects with prior kidney or bone disease were excluded. We measured the levels of 25-hydroxyvitamin D3 [25(OH)D] and cytokines involved in LN physiopathology [Interleucin-6, Tumor Necrosis Factor ?, and Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Patients were submitted to bone biopsy, followed by osteoblast culture (cell proliferation and flow cytometry), histomorphometric and immunohistochemistry analysis. RESULTS: LN patients presented a mean age of 29.5±10 years, a proteinuria of 4.7±2.9 g/day and an estimated glomerular filtration rate of 37(31-87) ml/min/1,73m². They were on glucocorticoid therapy for 34±12 days. All patients presented vitamin D insufficiency (9.9±4.4 ng/ml, range 4-20). Vitamin D levels were negatively correlated with all inflammatory cytokines. Urinary MCP-1 correlated negatively with 25-hydroxyvitamin D3 (r= -0.53, p=0.003) and positively with serum deoxypyridinoline (r=0.53, p=0.004). There were no differences between NL patients and controls in osteoblast proliferation measured by incorporation of thymidine (82.22±48.43 vs 56.07±23.73 counts per minute, respectively, p=0.21). Osteoblasts isolated from LN patients presented a significantly higher expression of MCP-1, as measured by mean fluorescence intensities (32.0±9.1 vs 22.9±5.3, p=0.01). LN patients presented a significantly reduction in two formation parameters (osteoid volume and osteoid thickness). They also presented a decrease in mineralization surface and bone formation rate, associated with an increased eroded surface and osteoclast surface. Patient\'s bone specimens demonstrated a reduced immunostaining for osteoprotegerin (0.61±0.82 vs 1.08±0.50%, p=0.003), and an increased expression of Receptor Activator of NF-kB ligand (RANKL) (1.76±0.92 vs 0.41±0.28%, p < 0.001) when compared to controls. CONCLUSION: Newly diagnosed lupus nephritis patients, submitted to a limited time of exposure and to a low cumulative dose of glucocorticoids, presented a significant disturbance in bone metabolism, characterized by an impaired bone formation and mineralization, associated with an increase in resorption parameters. The levels of urinary MCP-1 were negatively correlated to 25-hydroxyvitamin D3 and positively correlated to serum deoxypyridinoline, suggesting that inflammation may contribute to vitamin D insufficiency and bone resorption. Bone tissue overexpression of RANKL and underexpression of osteoprotegerin, as well as increased expression of MCP-1 by cultured bone explants cells reinforces inflammatory background contributing to bone resorption in LN bone disease
|
33 |
Análise da expressão gênica e de proteínas reguladoras do fósforo e da remodelação óssea: efeitos do transplante renal e do ácido zoledrônico / Gene expression and bone remodeling proteins: kidney transplant and zoledronic acid effectsAraújo, Maria Júlia Correia Lima Nepomuceno 25 August 2017 (has links)
A maior parte dos distúrbios metabólicos da doença renal crônica (DRC) é revertida após um transplante renal bem-sucedido. Porém, alterações do metabolismo ósseo podem permanecer e estão associadas ao aumento de fraturas, calcificação vascular, perda de enxerto e mortalidade. A expressão óssea de proteínas osteocíticas está alterada na DRC e parece contribuir negativamente para a homeostase óssea. Há relatos de aumento da expressão óssea de FGF-23 e esclerostina em crianças que receberam transplante de órgãos sólidos em comparação com voluntários normais. Entretanto, análise da expressão destas proteínas em receptores adultos ainda não foi realizada. Avaliação de biopsia óssea em 31 pacientes uma semana antes e 1 ano após o transplante renal. Realizada histomorfometria óssea e avaliação das proteínas ósseas através de imunohistoquimica, multiplex e expressão gênica. Na avaliação das biópsias antes do transplante, houve concordância entre os achados de imunohistoquimica e multiplex para esclerostina e FGF-23. Um ano após o transplante renal bem-sucedido, observamos diminuição dos níveis séricos do PTH, TRAP5b, fosfatase alcalina óssea, FGF-23, OPG e esclerostina. Apesar da diminuição da esclerostina sérica, houve aumento de seu conteúdo ósseo pela imunohistoquimica, multiplex e expressão gênica. Também foi observado aumento do conteúdo proteico e da expressão gênica da beta-catenina fosforilada, confirmando a inibição da via Wnt. Esta inibição foi acompanhada do aumento do conteúdo ósseo de RANKL e diminuição da OPG. Em relação ao FGF-23, houve concordância entre níveis séricos e conteúdo proteico, confirmando sua menor síntese pelos osteócitos, e portanto, menor nível sérico, após o transplante renal. A recuperação da função renal após o transplante é acompanhada de mudanças nas proteínas séricas e ósseas. A esclerostina óssea aumentou, apesar da diminuição do nível sérico, acompanhada de mudanças em outras proteínas que confirmam a inibição da via Wnt. Esse achado pode ajudar a desvendar a fisiopatologia da doença óssea pós transplante e guiar a busca por novas terapias / Most of the metabolic disorders of chronic kidney disease (CKD) improve after kidney transplantation, although bone metabolism might remain compromised, which is evidenced by high rates of bone loss, fractures and vascular calcification. Osteocytic bone protein expression is altered in CKD, and this seems to contribute negatively to bone health in these patients. It has been described that FGF-23 and sclerostin expression is increased in children after solid organ transplantation. However, little is known about bone-related proteins expression in adult recipients, which were analyzed prospectively in this study. Transiliac bone biopsies were obtained from 31 adult patients one week before and one year after transplantation. Bone fragments were used for histomorphometric analysis, as well as for bone proteins expression, measured by immunohistochemistry (IH) and multiplex. At baseline, we observed a significant correlation between IH expression and multiplex concentrations for sclerostin and FGF-23. After a successful transplant, there was a decrease in PTH, TRAP5b, bone alkaline phosphatase, FGF-23, OPG and sclerostin. Although serum sclerostin decreased after the transplant, bone content of this protein increased through immunohistochemistry, multiplex and gene expression. We also observed an increase in the bone content and bone expression of phosphorylated beta-catenin, confirming the Wnt pathway inhibition, which was accompanied by RANKL increase and OPG decrease in the bone. A significant decrease in FGF-23 bone concentration was also seen, compatible with the serum decrease. Kidney function recovery after transplant is accompanied by significant changes in many bone proteins expression. Contradictory to the decrease in levels of serum sclerostin, its bone expression, actually, has increased, accompanied by the change of other proteins that confirm the Wnt pathway inhbition. This findings could help to unveil the patophysiology of post transplant bone disease and help to guide the search to new therapies
|
34 |
Determinação dos níveis séricos de vitamina D em uma amostra de indivíduos saudáveis da população brasileira / Determination of the vitamin D levels in healthful individuals of the Brazilian populationUnger, Marianna Durante 01 April 2010 (has links)
A insuficiência de vitamina D (25(OH)D < 30 ng/ml) é frequentemente subdiagnosticada, especialmente em paises onde a radiação solar é considerada suficiente. A diminuição desse hormônio está relacionada ao desenvolvimento de alterações ósteo-metabólicas, hiperparatireoidismo secundário (HPTS) e maior risco de doenças crônicas. OBJETIVO: Determinar os níveis de 25(OH)D e sua relação com o metabolismo mineral em uma amostra de voluntários clinicamente estáveis imediatamente após o inverno e verão. MÉTODO: Corte transversal em São Paulo, 603 voluntários (118M e 485F) entre 18-90 anos (47,8 + 13,4) selecionados no Hospital Universitário- USP em setembro e outubro de 2006. Posteriormente, no período de março e abril de 2007, foram reconvocados para coleta de sangue 209 voluntários (31M e 178F) entre 18-81 anos (47,4 + 11,5). Hipovitaminose D foi considerada quando <30 ng/ml e HPTS quando <87 pg/ml. RESULTADOS: Após o inverno o valor médio de 25(OH)D foi de 21,4 (16,2 - 28,7) ng/ml e 77,4% dos indivíduos apresentaram hipovitaminose D. Os negros apresentaram níveis de 25(OH)D reduzidos quando comparados aos brancos (p = 0.019). A vitamina D se associou a idade (b = -0,07, p = 0,03) e a cor da pele (b = 2,16, p = 0,02). A insuficiência de vitamina D foi associada ao paratormônio (b = 0,014, p = 0,011). Foi verificado aumento significativo nos níveis de 25(OH)D após o verão [22,0 (16,6 28,8) vs. 34,0 (26,1 43,5), p < 0.001], com conseqüente redução no PTH. As prevalências de hipovitaminose D e HPTS foram menores após o verão. A normalização dos níveis séricos de vitamina D na segunda análise foi dependente da idade (b = -0,049, p = 0,03). O HPTS foi associado ao clearance de creatinina (b = 0,20, p < 0,001). Uma menor prevalência da HPTS foi demonstrada quando 25(OH)D > 40 ng/mL (p = 0,027). CONCLUSÃO: Foi verificada maior prevalência de hipovitaminose D e HPTS após o inverno. Esta prevalência foi reduzida, mas não sanada após o verão. Níveis > 40 ng/mL estão associados à menor prevalência de HPTS. Nossos dados sugerem a necessidade de implantação de políticas públicas de monitorização da deficiência da vitamina D nas populações sob maior risco e suplementação nos casos em que isto seja necessário / Vitamin D insufficiency (25(OH)D <30 ng/mL) is frequently under-diagnosed, mainly in countries where solar radiation is abundant. The reduction of this hormone is related to the development of bone metabolic alterations, secondary hyperparathyroidism (SHPT) and greater risk of chronic illnesses. OBJECTIVE: To evaluate the status of vitamin D and the relationship of circulating 25(OH)D with serum parameters of mineral metabolism in the cohort of healthy volunteers after the winter and summer. METHODS: Cohort study in São Paulo (SP), 603 volunteers (118M and 485W), between 18-90 years (47.8 + 13.4) selected in the University Hospital in September and October of 2006. Later, in the period of March and April of 2007, they had been contacted for new blood collection, 209 volunteers (31M and 178F) between 18-81 years (47.4 + 11.5). Hypovitaminosis D was when 25(OH)D < 30ng/mL and SHPT was considered when PTH > 87pg/mL. RESULTS: After the winter, the average value of 25(OH)D was 21.4 ng/mL (16.2 28.7) and 77.4% of the individuals had presented vitamin D deficiency. The afro-Americans presented levels of 25(OH)D reduced when compared with the Caucasians (p = 0.019). Vitamin D was dependent on age (b = -0.07, p = 0.03) and the color of the skin (b = 2.16, p = 0.02). Vitamin deficiency D was associated with PTH (b = 0.014, p = 0.011). Significant increase in the levels of 25(OH)D was observed after summer [22.0 (16.6 28.8) vs. 34.0 (26.1 43.5), p<0.001] with consequent reduction in the PTH. The prevalence of hypovitaminosis D and SHPT decreased after summer. The normalization of the vitamin D levels in the second analysis was dependent on age (b = -0.049, p = 0.03). The SHPT was associated to creatinine clearance (b = 0.20, p < 0.001). Lower prevalence of the SHPT was demonstrated when 25(OH)D > 40ng/mL (p = 0.027). CONCLUSION: In SP, after winter, a significant prevalence of hypovitaminosis D and SHPT was observed. This prevalence was reduced, but not solved after summer. Levels > 40 ng/mL were associated with a lower prevalence of HPTS. Our data suggest that our country needs to establish a permanent monitoring of serum vitamin D in selected populations and treat those who are at a higher risk of hypovitaminosis D
|
35 |
Avaliação das anormalidades do metabolismo mineral ósseo em pacientes portadores de lipodistrofia e HIV positivosOLIVEIRA, Danielle Lima de 21 March 2012 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-17T13:32:39Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_AvaliacaoAnormalidadesMetabolismo.pdf: 1558304 bytes, checksum: c78a097fa0c6fe3de9a1e804ab541b3e (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-10-26T14:31:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_AvaliacaoAnormalidadesMetabolismo.pdf: 1558304 bytes, checksum: c78a097fa0c6fe3de9a1e804ab541b3e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-26T14:31:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_AvaliacaoAnormalidadesMetabolismo.pdf: 1558304 bytes, checksum: c78a097fa0c6fe3de9a1e804ab541b3e (MD5)
Previous issue date: 2012-03-21 / Os avanços na terapia antirretroviral (TARV) suprimiram marcadamente a atividade virótica e aumentaram a longevidade daqueles que vivem com HIV/SIDA; entretanto, uma variedade de anormalidades metabólicas relacionadas ao tratamento foi descrita após a introdução da TARV combinada. Entre estas complicações, as alterações da densidade mineral óssea merecem destaque, não só por suas implicações em longo prazo, mas também pelos dados conflitantes disponíveis na literatura atualmente. OBJETIVO: avaliar as alterações das densidade mineral óssea, e correlacioná-las ao sexo, idade, índice de massa corpórea, tipos de lipodistrofia, níveis laboratoriais de cálcio sérico, paratormônio e vitamina D e perfil hormonal. METODOLOGIA: neste estudo transversal foram analisados 77 pacientes HIV positivos com síndrome lipodistrófica em tratamento com a terapia antirretroviral altamente ativa (TARV), e inscritos no ambulatório de lipodistrofia do Hospital Universitário João de Barros Barreto. O exame clínico dos pacientes envolveu a medida do peso, altura e circunferência abdominal. Os exames laboratoriais realizados incluíram a medida de cálcio sérico, vitamina D, paratormônio, estradiol (mulheres e homens), testosterona (homens). Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com a forma de lipodistrofia: mista, atrófica e hipertrófica. RESULTADOS: a maioria dos pacientes era do sexo masculino, e a forma de lipodistrofia predominante foi a mista. O tempo médio de infecção após o diagnóstico do HIV foi de 10,98±6,03 anos. A prevalência de osteopenia foi 61,03% e osteoporose foi 25,97%. Os pacientes do sexo masculino apresentaram com maior freqüência osteoporose em colo femoral e as pacientes do sexo feminino, em coluna lombar. A osteoporose em coluna lombar foi mais prevalente na forma mista de lipodistrofia e em colo femoral e demonstrou ser semelhante entre as formas mistas e atrófica de lipodistrofia. E a frequência de osteoporose ocorreu em todas as sequências de idade no sexo masculino, sendo no feminino apenas após os 50 anos. CONCLUSÃO: a prevalência de osteoporose aumenta de acordo com a idade no sexo feminino. Não houve associação entre DMO e a forma de lipodistrofia. / The advances in antirretroviral therapy (HAART) markedly suppressed viral activity and increased longevity of those living with HIV / AIDS, however, a variety of metabolic abnormalities related to treatment was reported after the introduction of HAART combined among these complications, changes in bone mineral density arouse special attention, not only for its long-term implications, but also by the conflicting data available in the literature. OBJECTIVES: to evaluate changes in bone mineral density, and correlate them with sex, age, body mass index body, types of lipodystrophy, laboratory levels of serum calcium, parathyroid hormone and vitamin D and hormonal profile. METHODS: in this cross-sectional study 77 HIV patients with lipodystrophy syndrome treated with highly active antirretroviral therapy (HAART), and enrolled in the clinic lipodystrophy of the João de Barros Barreto University Hospital. The clinical examination of patients involved the measurement of weight, height and waist circumference. Laboratory tests performed included measurement of serum calcium, vitamin D, parathyroid hormone, estradiol, testosterone.Patients were divided into three groups according to the form of lipodystrophy: mixed, atrophic and hypertrophic. RESULTS: most patients were male, and the predominant form of lipodystrophy was mixed form. The mean time of infection after HIV diagnosis was 10.98 ± 6.03 years. The prevalence of osteopenia was 61.03% and osteoporosis was 25.97%. The male patients presented more frequently osteoporosis in femoral neck and the female patients in the lumbar spine. Osteoporosis in the lumbar spine was more prevalent in the mixed form of lipodystrophy and the femoral neck and shown to be similar between the atrophic and mixed forms of lipodystrophy. And the frequency of osteoporosis was present in all sequences of age in males and in females only after 50 years. CONCLUSIONS: the prevalence of osteoporosis increases with age in females. There was no association between BMD and the form of lipodystrophy.
|
36 |
Determinação dos níveis séricos de vitamina D em uma amostra de indivíduos saudáveis da população brasileira / Determination of the vitamin D levels in healthful individuals of the Brazilian populationMarianna Durante Unger 01 April 2010 (has links)
A insuficiência de vitamina D (25(OH)D < 30 ng/ml) é frequentemente subdiagnosticada, especialmente em paises onde a radiação solar é considerada suficiente. A diminuição desse hormônio está relacionada ao desenvolvimento de alterações ósteo-metabólicas, hiperparatireoidismo secundário (HPTS) e maior risco de doenças crônicas. OBJETIVO: Determinar os níveis de 25(OH)D e sua relação com o metabolismo mineral em uma amostra de voluntários clinicamente estáveis imediatamente após o inverno e verão. MÉTODO: Corte transversal em São Paulo, 603 voluntários (118M e 485F) entre 18-90 anos (47,8 + 13,4) selecionados no Hospital Universitário- USP em setembro e outubro de 2006. Posteriormente, no período de março e abril de 2007, foram reconvocados para coleta de sangue 209 voluntários (31M e 178F) entre 18-81 anos (47,4 + 11,5). Hipovitaminose D foi considerada quando <30 ng/ml e HPTS quando <87 pg/ml. RESULTADOS: Após o inverno o valor médio de 25(OH)D foi de 21,4 (16,2 - 28,7) ng/ml e 77,4% dos indivíduos apresentaram hipovitaminose D. Os negros apresentaram níveis de 25(OH)D reduzidos quando comparados aos brancos (p = 0.019). A vitamina D se associou a idade (b = -0,07, p = 0,03) e a cor da pele (b = 2,16, p = 0,02). A insuficiência de vitamina D foi associada ao paratormônio (b = 0,014, p = 0,011). Foi verificado aumento significativo nos níveis de 25(OH)D após o verão [22,0 (16,6 28,8) vs. 34,0 (26,1 43,5), p < 0.001], com conseqüente redução no PTH. As prevalências de hipovitaminose D e HPTS foram menores após o verão. A normalização dos níveis séricos de vitamina D na segunda análise foi dependente da idade (b = -0,049, p = 0,03). O HPTS foi associado ao clearance de creatinina (b = 0,20, p < 0,001). Uma menor prevalência da HPTS foi demonstrada quando 25(OH)D > 40 ng/mL (p = 0,027). CONCLUSÃO: Foi verificada maior prevalência de hipovitaminose D e HPTS após o inverno. Esta prevalência foi reduzida, mas não sanada após o verão. Níveis > 40 ng/mL estão associados à menor prevalência de HPTS. Nossos dados sugerem a necessidade de implantação de políticas públicas de monitorização da deficiência da vitamina D nas populações sob maior risco e suplementação nos casos em que isto seja necessário / Vitamin D insufficiency (25(OH)D <30 ng/mL) is frequently under-diagnosed, mainly in countries where solar radiation is abundant. The reduction of this hormone is related to the development of bone metabolic alterations, secondary hyperparathyroidism (SHPT) and greater risk of chronic illnesses. OBJECTIVE: To evaluate the status of vitamin D and the relationship of circulating 25(OH)D with serum parameters of mineral metabolism in the cohort of healthy volunteers after the winter and summer. METHODS: Cohort study in São Paulo (SP), 603 volunteers (118M and 485W), between 18-90 years (47.8 + 13.4) selected in the University Hospital in September and October of 2006. Later, in the period of March and April of 2007, they had been contacted for new blood collection, 209 volunteers (31M and 178F) between 18-81 years (47.4 + 11.5). Hypovitaminosis D was when 25(OH)D < 30ng/mL and SHPT was considered when PTH > 87pg/mL. RESULTS: After the winter, the average value of 25(OH)D was 21.4 ng/mL (16.2 28.7) and 77.4% of the individuals had presented vitamin D deficiency. The afro-Americans presented levels of 25(OH)D reduced when compared with the Caucasians (p = 0.019). Vitamin D was dependent on age (b = -0.07, p = 0.03) and the color of the skin (b = 2.16, p = 0.02). Vitamin deficiency D was associated with PTH (b = 0.014, p = 0.011). Significant increase in the levels of 25(OH)D was observed after summer [22.0 (16.6 28.8) vs. 34.0 (26.1 43.5), p<0.001] with consequent reduction in the PTH. The prevalence of hypovitaminosis D and SHPT decreased after summer. The normalization of the vitamin D levels in the second analysis was dependent on age (b = -0.049, p = 0.03). The SHPT was associated to creatinine clearance (b = 0.20, p < 0.001). Lower prevalence of the SHPT was demonstrated when 25(OH)D > 40ng/mL (p = 0.027). CONCLUSION: In SP, after winter, a significant prevalence of hypovitaminosis D and SHPT was observed. This prevalence was reduced, but not solved after summer. Levels > 40 ng/mL were associated with a lower prevalence of HPTS. Our data suggest that our country needs to establish a permanent monitoring of serum vitamin D in selected populations and treat those who are at a higher risk of hypovitaminosis D
|
37 |
Análise da expressão gênica e de proteínas reguladoras do fósforo e da remodelação óssea: efeitos do transplante renal e do ácido zoledrônico / Gene expression and bone remodeling proteins: kidney transplant and zoledronic acid effectsMaria Júlia Correia Lima Nepomuceno Araújo 25 August 2017 (has links)
A maior parte dos distúrbios metabólicos da doença renal crônica (DRC) é revertida após um transplante renal bem-sucedido. Porém, alterações do metabolismo ósseo podem permanecer e estão associadas ao aumento de fraturas, calcificação vascular, perda de enxerto e mortalidade. A expressão óssea de proteínas osteocíticas está alterada na DRC e parece contribuir negativamente para a homeostase óssea. Há relatos de aumento da expressão óssea de FGF-23 e esclerostina em crianças que receberam transplante de órgãos sólidos em comparação com voluntários normais. Entretanto, análise da expressão destas proteínas em receptores adultos ainda não foi realizada. Avaliação de biopsia óssea em 31 pacientes uma semana antes e 1 ano após o transplante renal. Realizada histomorfometria óssea e avaliação das proteínas ósseas através de imunohistoquimica, multiplex e expressão gênica. Na avaliação das biópsias antes do transplante, houve concordância entre os achados de imunohistoquimica e multiplex para esclerostina e FGF-23. Um ano após o transplante renal bem-sucedido, observamos diminuição dos níveis séricos do PTH, TRAP5b, fosfatase alcalina óssea, FGF-23, OPG e esclerostina. Apesar da diminuição da esclerostina sérica, houve aumento de seu conteúdo ósseo pela imunohistoquimica, multiplex e expressão gênica. Também foi observado aumento do conteúdo proteico e da expressão gênica da beta-catenina fosforilada, confirmando a inibição da via Wnt. Esta inibição foi acompanhada do aumento do conteúdo ósseo de RANKL e diminuição da OPG. Em relação ao FGF-23, houve concordância entre níveis séricos e conteúdo proteico, confirmando sua menor síntese pelos osteócitos, e portanto, menor nível sérico, após o transplante renal. A recuperação da função renal após o transplante é acompanhada de mudanças nas proteínas séricas e ósseas. A esclerostina óssea aumentou, apesar da diminuição do nível sérico, acompanhada de mudanças em outras proteínas que confirmam a inibição da via Wnt. Esse achado pode ajudar a desvendar a fisiopatologia da doença óssea pós transplante e guiar a busca por novas terapias / Most of the metabolic disorders of chronic kidney disease (CKD) improve after kidney transplantation, although bone metabolism might remain compromised, which is evidenced by high rates of bone loss, fractures and vascular calcification. Osteocytic bone protein expression is altered in CKD, and this seems to contribute negatively to bone health in these patients. It has been described that FGF-23 and sclerostin expression is increased in children after solid organ transplantation. However, little is known about bone-related proteins expression in adult recipients, which were analyzed prospectively in this study. Transiliac bone biopsies were obtained from 31 adult patients one week before and one year after transplantation. Bone fragments were used for histomorphometric analysis, as well as for bone proteins expression, measured by immunohistochemistry (IH) and multiplex. At baseline, we observed a significant correlation between IH expression and multiplex concentrations for sclerostin and FGF-23. After a successful transplant, there was a decrease in PTH, TRAP5b, bone alkaline phosphatase, FGF-23, OPG and sclerostin. Although serum sclerostin decreased after the transplant, bone content of this protein increased through immunohistochemistry, multiplex and gene expression. We also observed an increase in the bone content and bone expression of phosphorylated beta-catenin, confirming the Wnt pathway inhibition, which was accompanied by RANKL increase and OPG decrease in the bone. A significant decrease in FGF-23 bone concentration was also seen, compatible with the serum decrease. Kidney function recovery after transplant is accompanied by significant changes in many bone proteins expression. Contradictory to the decrease in levels of serum sclerostin, its bone expression, actually, has increased, accompanied by the change of other proteins that confirm the Wnt pathway inhbition. This findings could help to unveil the patophysiology of post transplant bone disease and help to guide the search to new therapies
|
38 |
Doença óssea em pacientes com nefrite lúpica: aspectos inflamatórios / Bone disease in lupus nephritis patients: inflammatory aspectsAline Lázara Resende 09 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento ósseo em pacientes portadoras de nefrite lúpica é comum e multifatorial. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuição do componente inflamatório para o comprometimento ósseo destas pacientes. MÉTODOS: Foram estudadas 15 pacientes do sexo feminino (no menacme) com diagnóstico recente (<= 2 meses) de Lupus Eritematoso Sistêmico e Nefrite Lúpica (NL). Foram excluídos pacientes com história/evidência de doença renal ou óssea prévia. A avaliação laboratorial incluiu a dosagem de 25-hidroxivitamina D3 ([25(OH)D] e de citocinas inflamatórias associadas a fisiopatologia do lupus [Interleucina-6, Fator de necrose tumoral ? e Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Além disso, as pacientes foram submetidas a biópsia óssea, com análise histomorfométrica, imunohistoquímica e cultura celular (estudo da proliferação e citometria de fluxo). RESULTADOS: As pacientes lúpicas apresentavam em média 29,5±10 anos, com uma proteinúria de 4,7±2,9 g/dia, e uma taxa de filtração glomerular estimada de 37(31-87) ml/min/1,73m², e estavam em uso de glicocorticóide por 34±12 dias. Todas as pacientes apresentavam níveis insuficientes de vitamina D (9,9±4,4ng/ml, variando de 4 a 20 ng/ml). Os níveis de 25(OH)D se correlacionaram negativamente com os de todas as citocinas inflamatórias estudadas. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25(OH)D (r= -0,53, p=0,003) e positivamente com os de deoxipiridinolina (r=0,53, p=0,004). Não observamos diferença significativa entre pacientes e controles na proliferação de osteoblastos medida pela incorporação pela timidina (82,22±8,43 vs 56,06±23,73 contagem por minuto, p=0,21). Os osteoblastos provenientes dos fragmentos ósseos das pacientes lúpicas apresentaram uma maior expressão de MCP-1, medida pela intensidade média de fluorescência (32,0±9,1 vs 22,9±5,3, p=0,01). Quando comparadas a controles, as pacientes portadoras de nefrite lúpica apresentaram valores significativamente inferiores de dois parâmetros de formação óssea (volume e espessura osteoide). Além disso, detectamos também uma redução em dois parâmetros de mineralização óssea (superfície mineralizante e taxa de formação óssea). Por fim, as pacientes lúpicas apresentaram um aumento significativo da reabsorção óssea e da superfície osteoclástica. Com relação a imunohistoquímica, as pacientes lúpicas apresentaram uma menor expressão de osteoprotegerina (0,61±0,82 vs 1,08±0,50, p=0,003) e uma maior expressão do receptor ativador do fator nuclear-?B ligante (RANKL) (1,76±0,92 vs 0,41±0,28, p<0,001) quando comparadas aos controles. CONCLUSÕES: Pacientes com diagnóstico recente de nefrite lúpica, submetidas a um reduzido tempo de exposição e carga cumulativa de corticóide, apresentam um significativo comprometimento ósseo, caracterizado por uma redução da formação e mineralização óssea, associada a um aumento da reabsorção óssea. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25-hidroxivitamina D3 e positivamente com os de deoxipiridinolina, sugerindo que fatores inflamatórios possam contribuir para a insuficiência de vitamina D e a reabsorção óssea. A expressão óssea aumentada de RANKL e reduzida de OPG, assim como o aumento da expressão de MCP-1 pelas células ósseas das pacientes lúpicas, reiteram a hipótese de que a inflamação per se possa influenciar a reabsorção óssea observada nestas pacientes / INTRODUCTION: Bone disease in lupus nephritis patients is common and multifactorial. The aim of this study was evaluate the contribution of inflammatory factors to the bone disorder observed in these patients. METHODS: We studied 15 female pre-menopausal patients with <= 2 months of diagnosed Systemic Erythematosus Lupus and Lupus Nephritis (LN). Subjects with prior kidney or bone disease were excluded. We measured the levels of 25-hydroxyvitamin D3 [25(OH)D] and cytokines involved in LN physiopathology [Interleucin-6, Tumor Necrosis Factor ?, and Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Patients were submitted to bone biopsy, followed by osteoblast culture (cell proliferation and flow cytometry), histomorphometric and immunohistochemistry analysis. RESULTS: LN patients presented a mean age of 29.5±10 years, a proteinuria of 4.7±2.9 g/day and an estimated glomerular filtration rate of 37(31-87) ml/min/1,73m². They were on glucocorticoid therapy for 34±12 days. All patients presented vitamin D insufficiency (9.9±4.4 ng/ml, range 4-20). Vitamin D levels were negatively correlated with all inflammatory cytokines. Urinary MCP-1 correlated negatively with 25-hydroxyvitamin D3 (r= -0.53, p=0.003) and positively with serum deoxypyridinoline (r=0.53, p=0.004). There were no differences between NL patients and controls in osteoblast proliferation measured by incorporation of thymidine (82.22±48.43 vs 56.07±23.73 counts per minute, respectively, p=0.21). Osteoblasts isolated from LN patients presented a significantly higher expression of MCP-1, as measured by mean fluorescence intensities (32.0±9.1 vs 22.9±5.3, p=0.01). LN patients presented a significantly reduction in two formation parameters (osteoid volume and osteoid thickness). They also presented a decrease in mineralization surface and bone formation rate, associated with an increased eroded surface and osteoclast surface. Patient\'s bone specimens demonstrated a reduced immunostaining for osteoprotegerin (0.61±0.82 vs 1.08±0.50%, p=0.003), and an increased expression of Receptor Activator of NF-kB ligand (RANKL) (1.76±0.92 vs 0.41±0.28%, p < 0.001) when compared to controls. CONCLUSION: Newly diagnosed lupus nephritis patients, submitted to a limited time of exposure and to a low cumulative dose of glucocorticoids, presented a significant disturbance in bone metabolism, characterized by an impaired bone formation and mineralization, associated with an increase in resorption parameters. The levels of urinary MCP-1 were negatively correlated to 25-hydroxyvitamin D3 and positively correlated to serum deoxypyridinoline, suggesting that inflammation may contribute to vitamin D insufficiency and bone resorption. Bone tissue overexpression of RANKL and underexpression of osteoprotegerin, as well as increased expression of MCP-1 by cultured bone explants cells reinforces inflammatory background contributing to bone resorption in LN bone disease
|
39 |
Impacto da remodelação óssea sobre a transferência da massa de cálcio durante a hemodiálise: estudo em pacientes com hiperparatireoidismo pré e pós paratireoidectomia / Effects of bone remodelling on calcium mass transfer during hemodialysis: study of patients with hyperparathyroidism pre and post parathyroidectomyPatricia Taschner Goldenstein 03 September 2015 (has links)
Distúrbios do metabolismo mineral e ósseo são altamente prevalentes e considerados como causa relevante da morbidade e mortalidade dos pacientes com doença renal crônica. Diversas estratégias diagnósticas e terapêuticas têm sido estudadas nesses doentes; entretanto, pouco valor é dado ao cálcio do dialisato, apesar do impacto que possa exercer sobre o balanço de cálcio durante a hemodiálise. Os fatores determinantes da transferência de cálcio durante o procedimento são ainda controversos. Nesse estudo prospectivo, avaliamos a influência da remodelação óssea sobre o balanço de cálcio em dez pacientes dialíticos em três situações consecutivas: hiperparatireoidismo grave (Pré paratireoidectomia), durante a \"síndrome de fome óssea\" (Fome óssea) imediatamente após a paratireoidectomia e após estabilização clínica (Paratireoidectomia tardia). Durante cada fase os participantes foram submetidos a três sessões randômicas de hemodiálise com diferentes concentrações de cálcio no dialisato: 2,5; 3,0 e 3,5 mEq/L. Todos os pacientes foram submetidos à biópsia óssea para análise histomorfométrica e quantificação de proteínas ósseas no início do estudo. A transferência de cálcio variou grandemente entre os pacientes em cada fase do estudo mesmo usando o mesmo cálcio no dialisato, com valores negativos de medianas no Pré paratireoidectomia e Fome óssea (-161mg e -218mg, respectivamente) e discretamente positivo no Paratireoidectomia tardio (39mg; p < 0,05 versus Pré paratireoidectomia e Fome óssea). Análise de regressão multivariada mostrou que o gradiente de cálcio entre o cálcio iônico sérico inicial e o cálcio do dialisato, a diferença entre o cálcio iônico sérico final e o inicial e a forma não carboxilada da osteocalcina foram preditores independentes da transferencia de cálcio (R2=0.48; p < 0.05). Pelo fato da remodelação óssea também influenciar os níveis séricos de cálcio iônico e suas variações durante a diálise, nesse estudo demonstramos que o esqueleto tem papel fundamental no balanço de cálcio e essas variáveis devem ser consideradas na individualização do cálcio do dialisato de nossos pacientes / Disturbances in mineral and bone metabolism are highly prevalent and are a major cause of morbidity and mortality in chronic kidney disease patients. Different diagnostic and therapeutic strategies have been studied in these patients. However, little attention is paid to the calcium concentration in the dialysate, despite the impact it could exert over calcium balance during dialysis. The variables that determine calcium transfer during hemodialysis are still controversial. In this study, we have prospectively investigated the influence of bone remodeling on calcium balance in ten dialysis patients in three consecutive situations: severe hyperparathyroidism (Pre parathyroidectomy), during \"hungry bone syndrome\" (Hungry bone) right after surgery and after stabilization of clinical status (Late parathyroidectomy). During each phase participants were submitted to 3 random hemodialysis sessions, with different dialysate calcium: 2.5, 3.0 and 3.5 mEq/L. Bone biopsy for hystomorphometric analysis and bone proteins quantification were performed in all patients at baseline. Calcium mass transfer varied widely among patients in each study phase even using the same dialysis calcium with negative median values in Pre parathyroidectomy and Hungry Bone (-161 and -218mg, respectively) and slightly positive in Late parathyroidectomy (39mg; p<0.05 versus Pre parathyroidectomy and Hungry Bone). Multiple regression analysis showed that calcium gradient between initial serum ionic calcium and the dialysate calcium, the difference between final and initial serum ionic calcium and serum undercarboxylated form of osteocalcin were independent predictors of calcium mass transfer (R2=0.48; p<0.05). As bone remodeling also influences the serum levels of ionic calcium and its variance during dialysis, in this study we have added new data by demonstrating that the skeleton plays a key role on calcium balance and these variables must be considered when individualizing calcium dialysate for our patients
|
40 |
Estudo comparativo da composição corporal através da densitometria óssea com emissão de raios-X de dupla energia nos hemicorpos dominante e não dominante entre pessoas com paralisia cerebral - hemiplegia espástica e pessoas normais / Comparative study of body composition by dual energy X rays densitometry in the dominant and nondominant hemi bodies between spastic hemiplegic cerebral palsy and normal personsMacedo, Osmair Gomes de 18 September 2008 (has links)
Foi comparada a massa óssea e a composição corporal dos hemicorpos dominante e não dominante de um grupo (A) de 16 pessoas com paralisia cerebral com hemiplegia espástica, e de um grupo (B) de 29 voluntários normais por meio da mensuração da massa corporal, estatura e densitometria óssea do corpo total com composição corporal. Foi encontrada diferença estatística significante no conteúdo mineral ósseo dos membros superiores do grupo A e dos membros superiores e inferiores, tronco e total do grupo B; na massa magra dos membros inferiores do grupo A e dos membros superiores e inferiores, tronco e total do grupo B; na massa adiposa dos membros inferiores do grupo A e dos membros superiores e inferiores, tronco e total do grupo B; e no conteúdo mineral ósseo dos membros superiores e inferiores, e total e na massa magra dos membros superiores e inferiores entre os hemicorpos não dominantes dos grupos A e B. Foi encontrada também correlação estatística significante entre o conteúdo mineral ósseo e a massa magra nos grupos A e B em todos os sítios, exceto no tronco dominante do grupo A; e o conteúdo mineral ósseo e a massa corpórea no tronco dominante do grupo A e no membro inferior dominante e bilateral do grupo B / Were compared the bone mass and body composition of the dominant and nondominant hemi bodies in a group (A) of a 16 spastic hemiplegic cerebral palsy and in a group (B) of 27 normal volunteers by weight, height, and densitometry of total body with body composition measure. Were observed significant statistical difference in the bone content mineral of the upper limbs of the group A and of the upper and lower limbs, trunk and total of the group B; in the lean mass of the lower limbs of the group A and of the upper and lower limbs, trunk and total of the group B; in the mass fat of the lower limbs of the group A and of the upper and lower limbs, trunk and total of the group B; and in the bone mineral content of the upper and lower limbs, and total, and in the lean mass of the upper and lower limbs between the hemi bodies no dominant of the A and B groups. Were observed too statistical correlation between the bone mineral content and lean mass in the groups A and B in all locals, except in the trunk of group A; and between the bone mineral content and body mass in the trunk of group A and lower limb dominant and bilateral of group B
|
Page generated in 0.0459 seconds