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Prevalência de sedentarismo na população adulta de Firminópolis - Goiás, 2006

Araújo, Patrick Correia de Souza 18 June 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Aline Jacob (alinesjacob@hotmail.com) on 2010-02-25T16:25:33Z No. of bitstreams: 1 2007_PatrickCorreiadeSouzaAraujo.pdf: 5443458 bytes, checksum: ff4266248a22a4f4f3bb94e1d9ef396c (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-02-26T01:06:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_PatrickCorreiadeSouzaAraujo.pdf: 5443458 bytes, checksum: ff4266248a22a4f4f3bb94e1d9ef396c (MD5) / Made available in DSpace on 2010-02-26T01:06:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_PatrickCorreiadeSouzaAraujo.pdf: 5443458 bytes, checksum: ff4266248a22a4f4f3bb94e1d9ef396c (MD5) Previous issue date: 2007-06-18 / Objetivos: Este estudo objetivou identificar a prevalência de sedentarismo na população adulta do município de Firminópolis, Goiás, e as possíveis associações com outros fatores de risco cardiovascular (tabagismo, etilismo, hipertensão arterial e obesidade). Métodos: Estudo descritivo, transversal de base populacional, com amostragem aleatória simples sem reposição. Foram incluídos 1170 indivíduos entre 18 e 74 anos, com residência na área urbana. Este estudo focalizou a análise do sedentarismo como fator de risco nesta população. Constituíram-se variáveis: hipertensão arterial sistêmica, índice de massa corporal, idade, gênero, anos de escolaridade, situação conjugal, renda familiar per capta, hábitos de atividade física, tabagismo e etilismo. O sedentarismo foi analisado no trabalho, no deslocamento para o trabalho e no lazer, sendo proposta uma escala própria a partir de dados presentes no formulário de coleta, para análise conjunta dos três momentos de vida. Resultados: Foi identificada prevalência de 67,7% de sedentarismo no trabalho, sendo mais prevalente no sexo feminino, em idosos e indivíduos com baixa escolaridade. Foi encontrada associação apenas com o etilismo, dentre os fatores de risco cardiovascular estudados. No deslocamento para o trabalho, foi identificada prevalência de 78,6% de sedentarismo, proporcionalmente maior entre mulheres e idosos. Também houve associação apenas com o etilismo. A prevalência de sedentarismo no lazer encontrada foi de 64,9%, proporcionalmente maior entre mulheres e indivíduos de baixa escolaridade. Dentre os fatores de risco houve associação com o tabagismo, etilismo e estado nutricional. Pela escala proposta neste estudo, foi identificada prevalência de sedentarismo de 59,6%, considerando-se os três momentos de vida juntos. A escala apresentou alta especificidade e alta sensibilidade quando comparada aos momentos isolados. Conclusão: O sedentarismo configura-se em um importante problema de saúde pública, sendo necessário que seja dado enfoque para a redução de sua prevalência para minimizar o risco cardiovascular. Seu controle vincula-se ao controle de outros fatores de risco, tornando ainda mais útil a intervenção. É necessário que novos trabalhos elucidem melhor os comportamentos sedentários e seus fatores intervenientes, buscando a construção de modelos de avaliação que identifiquem e nivelem o indivíduo sedentário. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Purpose: This study aimed on identifying the prevalence of sedentarism on the adult population of Firminópolis city, located in the state of Goiás, and the possible associations to other cardiovascular risk factors (tabagism, ethylism, arterial hypertension and obesity). Methods: A descriptive and cross sectional of population-based study with simple aleatory sample without replacement. 1170 individuals were included between 18 and 74 years old, living in the urban area. This study focused the analysis of the sedentarism as risk factor in this population. Variables were constituted: arterial hypertension, body mass index, age, genre, years of schooling, marital status, family income, physical activity habits, tabagism and ethylism. The sedentarism was analyzed in the work, in the displacement for the work and in the leisure time, being proposed an own scale starting from collected datas in the sample form, for analysis of the three moments of life at the same time. Results: It was identified prevalence of 67,7% of sedentarism in the work, being more prevalent in the female sex, in seniors and individuals with low schooling. It was just found association with the ethylism, among the studied cardiovascular risk factors. In the displacement for the work, it was identified prevalence of 78,6% of sedentarism, larger proportionally among women and seniors. There was also just association with the ethylism. The prevalence of sedentarism found leisure time was of 64,9%, larger proportionally among women and individuals of low schooling. Among the risk factors, there was association with tabagism, ethylism and nutritional status. For the scale proposal in this study, it was identified prevalence of sedentarism of 59,6%, being considered the three moments of life at the same time. The scale presented high specificity and high sensibility when compared to the isolated moments. Conclusion: Sedentarism is a serious problem of public health, being necessary to focus on the reduction of its prevalence to minimize the cardiovascular risk. Its control is linked to the control of other risk factors, reinforcing the need for intervention. It is necessary that new researches better elucidate the sedentary behaviors and its intervening factors, looking forward the construction of evaluation models that identify and even the sedentary individual.
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Relação da ingestão de macro e micronutrientes com fatores de risco cardiovasculares em crianças de Viçosa - MG / Relation of macro and micronutrients intake with cardiovascular risk factors in children of Viçosa - MG

Magalhães, Elma Izze da Silva 19 November 2014 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-02-16T08:32:53Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1048984 bytes, checksum: 06045d660a5be688ceeaee69f7ed7c5a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-16T08:32:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1048984 bytes, checksum: 06045d660a5be688ceeaee69f7ed7c5a (MD5) Previous issue date: 2014-11-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as principais causas de morte no mundo, tornando-se um problema de saúde pública. A ingestão dietética desempenha papel fundamental na prevenção e controle dos fatores de risco cardiovasculares, sendo que a obesidade infantil está associada a um estilo de vida sedentário e uma alimentação inadequada. A maioria dos trabalhos que avaliaram a relação entre a ingestão dietética e o desenvolvimento de fatores de risco cardiovasculares está focada em macronutrientes, enquanto que estudos com micronutrientes são escassos na população infantil. Neste contexto, este estudo objetivou avaliar a associação entre a ingestão dietética de macro e micronutrientes e fatores de risco cardiovasculares em crianças de 8 e 9 anos de Viçosa, Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal realizado com uma amostra probabilística de crianças matriculadas em todas as escolas do município. Os dados foram coletados em dois momentos. No primeiro encontro realizou-se aferição das medidas antropométricas (peso, estatura e perímetro da cintura), avaliação da composição corporal e coleta de sangue para os exames bioquímicos. Além disso, aplicou-se um questionário para coleta de informações socioeconômicas e demográficas e solicitou-se o preenchimento de três registros alimentares em dias não consecutivos, incluindo um final de semana. No segundo encontro, aferiu-se a pressão arterial da criança e recolheram-se os registros alimentares preenchidos. A regressão de Poisson com variâncias robustas foi realizada para estimar a associação entre a ingestão de macro e micronutrientes e os fatores de risco cardiovasculares. Foram avaliadas 347 crianças, sendo a maioria do sexo feminino (59,1%), residente na zona urbana (91,1%) e de escolas públicas (77,8%). Quanto às características socioeconômicas, mais da metade das crianças pertenciam às classes C e D/E (67,2%); a maioria das mães (60,9%) tinham idade entre 31 e 40 anos, 52,8% tinham o ensino fundamental completo e cerca de 66% trabalhavam. Em relação ao estado nutricional, destaca-se que 32% das crianças apresentaram excesso de peso e 4,3% baixo peso. A mediana do perímetro da cintura foi de 59,5 cm, sendo a obesidade central verificada em 10,7% das crianças. A média de gordura corporal foi de 22,9%, sendo que 10,4% dos indivíduos apresentaram adiposidade corporal excessiva. A hiperglicemia e hiperinsulinemia foram verificadas em 4,9 e 4,1% das crianças, respectivamente, e a prevalência de HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment - Insulin Resistance) aumentado foi de 12,2%. Quanto à prevalência de dislipidemias, observou-se que mais da metade das crianças (55,9%) apresentavam hipercolesterolemia, sendo a mediana de colesterol total 177,1 mg/dL. Além disso, 6,38% e 23,77% apresentaram triglicerídeos elevados e HDL baixo, respectivamente. A hipertensão arterial sistêmica foi verificada em 3,8% das crianças avaliadas. Em relação a ingestão dietética, observou-se maior mediana de consumo entre os meninos (p = 0,038), além de maiores médias de consumo de gordura saturada nas crianças das classes econômicas mais altas (p = 0,026) e de escolas privadas (p = 0,001). Verificou-se uma maior mediana de ingestão de magnésio entre as crianças de escola pública (p = 0,034). Quanto à adequação da ingestão dietética, 69,2% das crianças apresentaram um consumo de gordura saturada acima do recomendado e 89,3% apresentaram uma ingestão de fibra abaixo das recomendações. Verificou-se um elevado percentual de consumo de cálcio (96,3%) e potássio (98%) abaixo do recomendado. O consumo de sódio acima do limite máximo tolerável foi verificado em 15,9% das crianças avaliadas. Nas análises de regressão de Poisson, após ajuste por fatores de confusão observou-se uma associação entre o menor consumo de cálcio (RP: 1,41; IC95%: 1,01-1,96) e maior ingestão de fósforo (RP: 1,43; IC95%: 1,03-2,00) e o excesso de peso nas crianças; uma maior prevalência de hipertensão arterial nas crianças com ingestão de sódio no maior quintil (RP: 3,04; IC95%: 1,04-8,85) e naquelas com consumo de magnésio no menor quintil (RP: 2,98; IC95%: 1,02-8,68); bem como uma maior prevalência de HOMA-IR aumentado em crianças no menor quintil de consumo de vitamina B6 (RP: 2,15; IC95%: 1,20-3,85) e ferro (RP: 1,95; IC95%: 1,07-3,54). Os resultados deste estudo evidenciam a importância de se avaliar a influência da ingestão dietética de micronutrientes sobre os fatores de risco cardiovasculares, para o esclarecimento e confirmação dos vários aspectos da dieta envolvidos na gênese das DCV. / Cardiovascular disease (CVD) is among the most causes of death worldwide, making it a public health problem. Dietary intake has a key role in the prevention and control of these risk factors, and childhood obesity is associated with a sedentary life and inadequate diet. Most of the work evaluating the relationship between dietary intake and the development of risk factors for CVD is focused on macronutrients, while micronutrients studies with micronutrients are scarce in the pediatric population. In this context, this study aimed to evaluate the association between dietary intake of macro and micronutrients and cardiovascular risk factors in children between 8 and 9 years old in the city of Viçosa, Minas Gerais. It is a cross-sectional study, conducted with a random sample of children enrolled in all schools in the city of Viçosa. The data were collected at two moments. First, it was performed anthropometric measurements (weight, height and waist circumference), body composition assessment and blood collection for biochemical tests. Moreover, we applied a questionnaire to collect socioeconomic and demographic information and it was requested three food records on non-consecutive days including a weekend. In the second moment, the blood pressure of children was checked and it was collected the complete food records. Poisson regression with robust variance was performed to estimate the association between intake of macro and micronutrients and cardiovascular risk factors. It was evaluated 347 children, mostly female (59.1%), from the urban area (91.1%) and public schools (77.8%). Regarding socio-economic characteristics, more than half of the children belonged to classes C and D / E (67.2%); the majority of mothers (60.9%) were between 31 and 40 years old, 52.8% had high school degree and about 66% of them were employed. Regarding nutritional status, it was observed that 32% of the children were overweight or obese and 4.3% underweight. The waist circumference median was 59.5 cm, and central obesity was detected in 10.7% of children. The mean body fat was 22.9%, and 10.4% of individuals had excessive body fat. The Hyperglycemia and hyperinsulinemia were detected in 4.9 and 4.1% of children, respectively, and the prevalence of high HOMA-IR level (Homeostasis Model Assessment - Insulin Resistance) was 12.2%. Regarding the prevalence of dyslipidemia, it was observed that over half of children (55.9%) had hypercholesterolemia, with a total cholesterol median of 177.1 mg/dL. In addition, 6.38% and 23.77% had high triglycerides and low HDL, respectively. The hypertension was observed in 3.8% of the children. Regarding dietary intake, it was observed a higher consumption median among boys (p = 0.038); as well as higher intake mean of saturated fat was observed in the upper-class children (p = 0.026) and private schools (p = 0.001). It was observed a higher intake median of magnesium among public school children (p = 0.034). Regarding the adequacy of dietary intake, 69.2% of children had an intake of saturated fat above the recommended and 89.3% had a fiber intake below recommendations. There was a high percentage of calcium (96.3%) and potassium (98%) intake below recommended. The sodium intake above the maximum tolerable limit was observed in 15.9% of the children. In the Poisson regression analysis, after adjustment for confounding factors, there was an association among the lower calcium intake (PR: 1.41; 95%CI: 1.01-1.96), higher phosphorus intake (PR: 1.43; 95%CI: 1.03-2.00) and overweight and obesity in children; a higher prevalence of hypertension in children with sodium intake in the highest quintile (PR: 3.04; 95%CI: 1.04-8.85) and in those with magnesium intake in the lowest quintile (PR: 2.98; 95%CI: 1.02-8.68); as well as a higher prevalence of increased HOMA-IR among children in the lowest quintile of intake of vitamin B6 (PR: 2.15; 95%CI: 1.20-3.85) and iron (PR: 1.95; 95%CI: 1.07-3.54). The results of this study demonstrated the importance of evaluating the influence of dietary intake of micronutrients in the cardiovascular risk factors, for the elucidation and confirmation of various aspects of diet involved in the genesis of CVD.
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Investigação de associação entre estimativas de ancestralidade genômica e evolução clínica após infarto agudo do miocárdio : Brasília Heart study

Furioso, Audrey Cecília Tonet 10 July 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-11-09T18:49:54Z No. of bitstreams: 1 2015_AudreyCecíliaTonetFurioso.pdf: 1965771 bytes, checksum: 43d3811babd56540dc0c93dc65362401 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-01-23T10:26:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_AudreyCecíliaTonetFurioso.pdf: 1965771 bytes, checksum: 43d3811babd56540dc0c93dc65362401 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-23T10:26:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_AudreyCecíliaTonetFurioso.pdf: 1965771 bytes, checksum: 43d3811babd56540dc0c93dc65362401 (MD5) / As doenças cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de morte nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Destaca-se o infarto agudo do miocárdio (IAM) como causa isolada responsável pela maior proporção de mortes por etiologia orgânica em homens e mulheres. A participação dos fatores de risco clássicos (tabagismo, sedentarismo, dislipidemias, hipertensão e outros) para o desenvolvimento do IAM encontra-se bem descrita na literatura. Entretanto, a contribuição da herança genética advinda de distintos grupos populacionais humanos (a exemplo do europeu, do africano sub-saariano e do ameríndio) para a manifestação fenotípica e a evolução clínica do IAM ainda é pouco mensurada. O presente estudo investigou a associação de estimativas de ancestralidade genômica, determinada por marcadores informativos de ancestralidade (AIMs), com variáveis clínicas e bioquímicas representativas de risco de recidiva ou de complicações no período pós-infarto em amostra da população brasileira, que se caracteriza em sua formação por um importante grau de ancestralidade tri-híbrida. As estimativas de ancestralidade [europeia (EUR), africana (AFR) e ameríndia (AMR)] foram determinadas pela genotipagem de 18 AIMs em 408 pacientes admitidos no Brasília Heart Study (BHS) com diagnóstico de IAM com supradesnivelamento do segmento ST. Variáveis bioquímicas (perfil lipídico, glicêmico e outras) foram medidas nas primeiras 24 horas pós-evento. Variáveis clínicas (antropométricas, pressóricas, gravidade de Killip-Kimbal e marcadores de lesão miocárdica) foram determinadas no quinto dia de hospitalização. A proporção média de ascendência individual determinada na amostra foi de (EUR = 70,4%), (AFR = 24,3%) e (AMR = 5,2%). Testes de correlações revelaram associação negativa entre níveis de ancestralidade AMR e as variáveis pressóricas [sistólica (P = 0,021); diastólica (P = 0,018)] e com a frequência cardíaca [FC; (P = 0,006)]. Regressões lineares confirmaram esses achados. Dicotomização da amostra entre portadores ou não de determinada ancestralidade confirmou, por aplicação do teste t de Student, valores médios aumentados das variáveis pressóricas [sistólica (P = 0,006); diastólica (P = 0,005); FC (P = 0,005)] entre sujeitos não-AMR. Observou-se também uma associação positiva ao analisar os valores médios aferidos para a variável PAD (P = 0.028) e uma tendência à significância estatística para a PAS (P = 0.056), entre indivíduos com ancestralidade EUR . Ademais, pela análise do qui-quadrado, houve maior frequência de história familiar de doença arterial coronariana entre portadores de ancestralidade AFR (P = 0,024) assim como maior proporção de uso de betabloqueadores entre sujeitos com ancestralidade EUR (P =0,020). Pelo conjunto exposto, nossos resultados sugerem que maior proporção genômica ameríndia no indivíduo pode conferir proteção ao fenótipo da hipertensão arterial sistêmica no curso clínico do pós-IAM. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death in developed and developing countries. The highest proportion of deaths from organic etiology in men and women is caused by acute myocardial infarction (AMI). The contribution of the classical risk factors (smoking, physical inactivity, dyslipidemia, hypertension and others) to the development of AMI are well described in literature. However, the contribution of genetic heritage of different human population groups (such as the European, the sub-Saharan African and Amerindian) for phenotypic expression and the clinical evolution of AMI is still poorly measured. This study investigated the association of genetic ancestry, determined by ancestry informative markers (AIMs), with representative clinical and biochemical variables of risk of recurrence or complications in the post-infarction in a sample of the Brazilian population, which is characterized in their formation a material degree of ancestry tri-hybrid. Estimates of ancestry [European (EUR), African (AFR) and Native American (AMR)] were determined by genotyping 18 AIMs in 408 patients admitted to the Brazilian Heart Study (BHS) diagnosed with acute myocardial infarction with ST-segment elevation. Biochemical variables (lipid and glucose profiles, and others) were measured within the first 24 hours after the event. Clinical variables (anthropometric, blood pressure, Killip-Kimball classification and myocardial injury markers) were determined on the fifth day of hospitalization. The average ratio of individual ancestry at the sample was EUR = 70.4%, AFR = 24.3% and AMR = 5.2%. Correlation tests revealed negative association between levels of AMR ancestry and blood pressure [systolic (P = 0.021); diastolic (P = 0.018)] and heart rate [HR; (P = 0.006)] variables. Linear regressions confirmed these findings. Dichotomization of the sample between patients with or without a given ancestry confirmed increased mean values of the blood pressure variables [systolic (P = 0.006); diastolic (P = 0.005); FC (P = 0.005)] between subjects with non-AMR ancestry.It was also observed a positive association to analyze the mean values measured for the variable PAD (P = 0.028) and a trend towards statistical significance for SBP (P = 0.056) between individuals with EUR ancestry. Furthermore, the chi-square analysis showed that there was a higher frequency of family history of coronary artery disease among patients with ancestry AFR (P = 0.024) as well as a higher proportion of beta-blockers among individuals with ancestry EUR (P = 0.020). Based on the above considerations, our results suggest that a greater Amerindian proportion in the subject can provide protection to the phenotype of hypertension in the post-AMI clinical setting.
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Qualidade de vida, qualidade do sono e fatores de risco cardiovascular de profissionais de enfermagem em um hospital universitário /

Palhares, Valéria de Castilho. January 2012 (has links)
Orientador: Beatriz Bojikian Matsubara / Coorientador: José Eduardo Corrente / Banca: Carmem Maria Casquel Monti Juliani / Banca: Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira / Banca: Rita de Cássia Gengo e Silva / Banca: Vanda Elisa Andres Felli / Resumo: Profissionais de enfermagem que trabalham em turnos em hospitais gerais podem apresentar alterações da qualidade do sono e prejuízo da qualidade de vida que podem se constituir como fator de risco cardiovascular. Os objetivos do presente estudo foram avaliar os fatores de risco cardiovascular (RCV) e o risco cardiovascular global (RCVG) em profissionais de enfermagem que trabalham em Hospital de Clínicas Terciário e estudar as associações desses desfechos com as características demográficas e com os escores de qualidade de vida (QV) e de qualidade do sono. Trata-se de estudo prospectivo, transversal, observacional, realizado com os profissionais de enfermagem do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. O cálculo amostral levou em consideração o total de 989 profissionais de enfermagem que atuam no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, estratificado por local, adotando-se um erro alfa de 5% e uma prevalência de RCVG maior que 10% em 20% dessa população. Para tanto, o tamanho da amostra foi estimado em 250 participantes servidores distribuídos em 46 enfermeiros, 146 auxiliares de enfermagem e 58 técnicos de enfermagem. A população foi composta por 264 profissionais de enfermagem estratificados proporcionalmente em 52 enfermeiros, 60 técnicos de enfermagem e 152 auxiliares de enfermagem. A coleta de dados foi realizada no ano de 2010 por meio de questionários auto aplicáveis como o questionário de Índice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI), o questionário de qualidade de vida WHOQOL-bref. Também foi avaliada a ficha de avaliação clínica e demográfica, que investigou os fatores de risco cardiovascular como sexo, idade, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), tabagismo, sobrepeso/obesidade e circunferência abdominal (CA). As variáveis... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Nursing professionals who work in shifts in general hospitals may show changes in quality of sleep and impaired quality of life that may be incurred as a cardiovascular risk factor. This study aimed to evaluate the cardiovascular risk factors (RCV) and the overall cardiovascular risk (RCVG) of the nursing staff working in a Tertiary Clinical Hospital and to study the outcomes of these associations with demographic characteristics and with the quality scores of life (QOL) and the quality of sleep. This is a prospective, transverse and observational study, conducted with the nursing staff of the Clinical Hospital, Medicine School of Botucatu. The sample size calculation took into account a total of 989 nursing professionals working at this Clinical Hospital, stratified by location, by adopting an alpha error of 5% and a prevalence of RCVG greater than 10% in 20 % of this population. Thus, the sample size was estimated at 250 participants distributed in 46 nurses, 146 nursing assistants and 58 nursing technicians. The population consisted of 264 nursing professionals stratified proportionally by 52 nurses, 60 nursing technicians and 152 nursing assistants. Data collection was performed in 2010 using self-applicable questionnaires as the Pittsburgh sleep quality (PSQI) Index questionnaire and the quality of life WHOQOL-bref questionaire. We also evaluated the clinical and demographic evaluation form, which investigated the cardiovascular risk factors such as gender, age, hypertension (HTN), diabetes mellitus (DM), smoking, overweight /obesity and waist circumference (WC). The demographic variables studied were education, occupation and work-related conditions such as shift, day, overtime, another job. Associations between variables were evaluated using the Spearman correlation coefficient, adopting the significance level of p <0.05. There... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em portadores de doença celíaca / Assessment of risk factors for cardiovascular disease in patients with celiac disease

Valente, Flavia Xavier 28 February 2013 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-02-15T14:19:37Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2609162 bytes, checksum: 2dfa1bf1522e51fe25635062dae68726 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-15T14:19:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2609162 bytes, checksum: 2dfa1bf1522e51fe25635062dae68726 (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A doença celíaca é uma condição autoimune sistêmica desencadeada pela exposição ao glúten que se desenvolve em indivíduos geneticamente predispostos em qualquer idade. O único tratamento é a dieta livre de glúten (DLG) por toda a vida que, devido ao seu caráter restritivo, pode fornecer ingestão inadequada de nutrientes, como altas quantidades de lipídios nos produtos insentos de glúten, principalmente em ácidos graxos saturados, em detrimento aos ácidos graxos ω-3, além de baixas quantidades de vitaminas, principalmente ácido fólico, B 6 e B12. Estes nutrientes são fortemente associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV), uma das principais causa de morte entre os pacientes celíacos. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a influência da DLG no desenvolvimento de fatores de risco para DCV em portadores de doença celíaca. Foram incluídos no estudo vinte pacientes celíacos (36,3±13,7 anos; 22,5±3,2 kg/m2), com diagnóstico confirmado por biópsia intestinal e em tratamento com DLG e trinta e nove não portadores da doença celíaca (36,0±13,0 anos; 23,8±3,7 kg/m 2), pareados por sexo e idade com os pacientes celíacos na proporção de 2:1. Realizou-se avaliações sóciodemográficas e antropométricas, bem como análise do consumo alimentar e de adesão à DLG, determinação da composição de ácidos graxos eritrocitários e das concentrações séricas de lipoproteínas, ácido fólico, vitaminas B6, B12, albumina e homocisteína. Calculou-se o índice ω-3 como marcador da ingestão dos ácidos graxos eicosapentanóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA). A população de pacientes celíacos foi composta predominantemente por mulheres (65%), sendo o tempo de diagnóstico e de seguimento da DLG de 1,2±0,6 anos. Todos os resultados do teste sorológico do anticorpo IgA anti-transglutaminase foram negativos, demonstrando aderência à DLG. A comparação entre os grupos não demonstrou diferenças em relação às variáveis sóciodemográficas e antropométricas. Em relação ao consumo alimentar, os pacientes celíacos apresentaram consumo maior de colesterol do que o grupo de comparação (288,3±96,5 vs. 230,2±79,4 mg, p=0,023) e todos os pacientes celíacos apresentaram ingestão de ácido fólico deficiente em relação à Necessidade Média Estimada (EAR). Além disso, ambos os grupos apresentaram baixa frequência de consumo de peixes fonte de ω-3 (0,4±0,5 vs 0,7±0,9 vezes por semana). A avaliação dos marcadores bioquímicos demonstrou que as mulheres celíacas apresentaram maiores concentrações de colesterol total e triglicerídeos do que as mulheres do grupo de comparação (298,9±111,0 vs. 269,2±66,9 mg/dL, p<0,05 e 106,6 ± 33,9 vs 80,9 ± 37,7 mg/dL, p<0,05 respectivamente). De modo interessante, os pacientes celíacos aprentaram maiores valores de albumina sérica (3,8±0,1 vs 3,6±0,2 g/L, p=0,01) e menores valores para ácido fólico sérico (7,7±3,5 vs. 12,8±4,2 ng/mL, p <0,001) do que os indivíduos do grupo de comparação. A proporção de pacientes celíacos com concentrações de homocisteína elevada (≥ 12 μmol/L para homens e ≥10 μmol/L para mulheres) foi de 40%, considerada alta em relação a outros estudos. A composição de ácidos graxos dos eritrócitos revelou maior consumo de ácidos graxos da família ω-6 (25,0±6,7% vs. 15,1±7,1, p<0,001) e menor consumo de EPA e DHA refletido pelo baixo valor do indice ω-3 (3,4% vs 6,7%, p<0,05) por parte dos pacientes celíacos. Desta forma, foi possível concluir que o tratamendo com DLG está relacionado à deficiências nutricionais em pacientes com doença celíaca que se associam ao risco de desenvolvimento de DCV no grupo estudado. / Celiac disease is a systemic autoimmune condition triggered by exposure to gluten in genetically predisposed individuals at any age. The only treatment is a gluten-free diet (GFD) for life. Due to its restrictive nature, it may provide inadequate nutrient intake, for instance, higher amounts of lipids in gluten-free products, especially saturated instead of ω-3 fatty acids. In addition, lower quantity of vitamins, such as folic acid, B6 and B12 can also be found. All these nutrients are strongly associated with the development of cardiovascular disease (CV), an important cause of death among celiac patients. The objective of this study was to investigate the influence of GFD on CV risk in patients with celiac disease. The study included twenty celiac patients (36.3 ± 13.7 years old and 22.5 ± 3.2 kg/m 2), following a GFD and thirty-nine healthy individuals (36.0 ± 13.0 years old and 23.8 ± 3.7 kg/m2). They were matched for age and sex with celiac patients in a ratio of 2:1. There was assessment to sociodemographic and anthropometric data as well as analysis of food consumption, adherence to GFD. Moreover, erythrocyte fatty acid composition, serum levels of lipoproteins, folic acid, vitamins B6 and B12 plus albumin and homocysteine were also measured. It was calculated the ω-3 index as a marker of eicosapentaenoic (EPA) and docosahexaenoic (DHA) fatty acid intake. The population of celiac patients was predominantly female (65%). The time of diagnosis and follow-up of GFD were the same (1.2 ± 0.6 years). All results of the serological antibody IgA anti-transglutaminase were negative, demonstrating adherence to GFD. The comparison between groups showed no differences in relation to sociodemographic and anthropometric variables. Regarding to food intake, celiac patients had higher consumption of cholesterol intake than the comparison group (288.3 ± 96.5 vs. 230.2 ± 79.4 mg, p = 0.023). All celiac patients had deficient intake of folic acid in relation to the Estimated Average Requirement (EAR). Furthermore, both groups had low frequency of ω-3 fish consumption (0.4 ± 0.5 vs 0.7 ± 0.9 times per week). Evaluation of serum biochemical markers showed that celiac women had higher total serum cholesterol and triglycerides than women from the comparison group (298.9 ± 111.0 vs. 269.2 ± 66.9 mg/dL, p < 0.05 and 106.6 ± 33.9 vs 80.9 ± 37.7 mg/dL, p < 0.05, respectively). Interestingly, celiac patients had the highest serum albumin values (3.8 ± 0.1 vs. 3.6 ± 0.2 g/L, p = 0.01) and lower serum folic acid (7.7 ± 3.5 vs. 12.8 ± 4.2 ng/mL, p < 0.001) than individuals from the comparison group. The proportion of celiac patients with elevated homocysteine concentrations (≥ 12 mmol/L for men and ≥ 10 mmol/L for women) was 40%, considered higher when compared to other studies. The erythrocyte fatty acid composition showed higher consumption of ω-6 fatty acid family (25.0 ± 6.7% vs. 15.1 ± 7.1, p < 0.001) and lower consumption of EPA and DHA, reflected by low value of the ω-3 index (3.4% vs 6.7%, p < 0.05) by the celiac patients. Thus, it can be concluded that the GFD treatment is related to nutritional deficiencies and higher CV risk in patients with celiac disease.
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Qualidade de vida, qualidade do sono e fatores de risco cardiovascular de profissionais de enfermagem em um hospital universitário

Palhares, Valéria de Castilho [UNESP] 12 July 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-07-12Bitstream added on 2014-06-13T20:23:11Z : No. of bitstreams: 1 palhares_vc_dr_botfm.pdf: 1109756 bytes, checksum: b7c8c537a5b53d550a9b650ddc576f32 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Profissionais de enfermagem que trabalham em turnos em hospitais gerais podem apresentar alterações da qualidade do sono e prejuízo da qualidade de vida que podem se constituir como fator de risco cardiovascular. Os objetivos do presente estudo foram avaliar os fatores de risco cardiovascular (RCV) e o risco cardiovascular global (RCVG) em profissionais de enfermagem que trabalham em Hospital de Clínicas Terciário e estudar as associações desses desfechos com as características demográficas e com os escores de qualidade de vida (QV) e de qualidade do sono. Trata-se de estudo prospectivo, transversal, observacional, realizado com os profissionais de enfermagem do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. O cálculo amostral levou em consideração o total de 989 profissionais de enfermagem que atuam no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, estratificado por local, adotando-se um erro alfa de 5% e uma prevalência de RCVG maior que 10% em 20% dessa população. Para tanto, o tamanho da amostra foi estimado em 250 participantes servidores distribuídos em 46 enfermeiros, 146 auxiliares de enfermagem e 58 técnicos de enfermagem. A população foi composta por 264 profissionais de enfermagem estratificados proporcionalmente em 52 enfermeiros, 60 técnicos de enfermagem e 152 auxiliares de enfermagem. A coleta de dados foi realizada no ano de 2010 por meio de questionários auto aplicáveis como o questionário de Índice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI), o questionário de qualidade de vida WHOQOL-bref. Também foi avaliada a ficha de avaliação clínica e demográfica, que investigou os fatores de risco cardiovascular como sexo, idade, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), tabagismo, sobrepeso/obesidade e circunferência abdominal (CA). As variáveis... / Nursing professionals who work in shifts in general hospitals may show changes in quality of sleep and impaired quality of life that may be incurred as a cardiovascular risk factor. This study aimed to evaluate the cardiovascular risk factors (RCV) and the overall cardiovascular risk (RCVG) of the nursing staff working in a Tertiary Clinical Hospital and to study the outcomes of these associations with demographic characteristics and with the quality scores of life (QOL) and the quality of sleep. This is a prospective, transverse and observational study, conducted with the nursing staff of the Clinical Hospital, Medicine School of Botucatu. The sample size calculation took into account a total of 989 nursing professionals working at this Clinical Hospital, stratified by location, by adopting an alpha error of 5% and a prevalence of RCVG greater than 10% in 20 % of this population. Thus, the sample size was estimated at 250 participants distributed in 46 nurses, 146 nursing assistants and 58 nursing technicians. The population consisted of 264 nursing professionals stratified proportionally by 52 nurses, 60 nursing technicians and 152 nursing assistants. Data collection was performed in 2010 using self-applicable questionnaires as the Pittsburgh sleep quality (PSQI) Index questionnaire and the quality of life WHOQOL-bref questionaire. We also evaluated the clinical and demographic evaluation form, which investigated the cardiovascular risk factors such as gender, age, hypertension (HTN), diabetes mellitus (DM), smoking, overweight /obesity and waist circumference (WC). The demographic variables studied were education, occupation and work-related conditions such as shift, day, overtime, another job. Associations between variables were evaluated using the Spearman correlation coefficient, adopting the significance level of p <0.05. There... (Complete abstract click electronic access below)
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Freqüência de fatores de risco cardiovascular clássicos e não-clássicos em portadores de acromegalia

Rabelo Filho, Lucio Vilar January 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Natália Cristina Ramos dos Santos (nataliaguilera3@hotmail.com) on 2009-10-08T12:58:52Z No. of bitstreams: 1 Tese_Lucio.pdf: 514577 bytes, checksum: 6c28ad08b04414b87c861bded45506e3 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-10-08T14:54:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Lucio.pdf: 514577 bytes, checksum: 6c28ad08b04414b87c861bded45506e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-10-08T14:54:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Lucio.pdf: 514577 bytes, checksum: 6c28ad08b04414b87c861bded45506e3 (MD5) Previous issue date: 2007 / Contexto: A acromegalia é uma doença crônica que resulta da hipersecreção do hormônio do crescimento (GH) e do fator de crescimento insulina-símile I (IGF-I). Está associada à redução da expectativa de vida e a elevadas morbidade e mortalidade cardiovasculares cuja patogênese não está plenamente entendida. A acromegalia pode se acompanhar de uma miocardiopatia específica, caracterizada principalmente por hipertrofia do ventrículo esquerdo. Também estão freqüentemente presentes outros fatores de risco cardiovasculares, tais como, alteração do perfil lipídico (principalmente, hipertrigliceridemia, redução do colesterol HDL e incremento do número de partículas de LDL pequenas e densas) e aumento dos níveis séricos de lipoproteína(a)), diabetes melito e hipertensão. As complicações cardiovasculares respondem por 60% das mortes nos pacientes acromegálicos. Entretanto, o papel da aterosclerose na patogênese das complicações cardiovasculares da acromegalia ainda não está estabelecido. De fato, as alterações nos níveis séricos dos lípides e lipoproteínas descritas na acromegalia são inconsistentes e discordantes. Além disso, dados sobre os chamados fatores de risco cardiovascular emergentes ou não-clássicos (p.ex., proteína C reativa, homocisteína e fatores homeostáticos) são limitados e conflitantes. Objetivo: O objetivo principal deste estudo é avaliar em portadores de acromegalia a freqüência de fatores de risco cardiovascular metabólicos clássicos (níveis elevados do colesterol total, colesterol LDL, colesterol VLDL e triglicerídeos, diabetes melito e baixos valores do colesterol HDL) e não-clássicos (valores elevados de proteína C reativa ultrasensível, HOMA-IR, homocisteína, lipoproteína(a) e fibrinogênio, além de níveis baixos de antitrombina III, proteína C e proteína S). Pacientes e Métodos: Sessenta e dois pacientes acromegálicos (50 com acromegalia ativa e 12 com acromegalia controlada) e um grupo controle composto por 36 indivíduos saudáveis foram submetidos à dosagem dos lípides, glicemia de jejum, insulina (para determinação do índice HOMA-IR), lipoproteína(a), proteína C reativa ultra-sensível (PCRus), homocisteína e parâmetros primariamente relacionados à trombogênese (fibrinogênio, antitrombina III, proteína C e proteína S), bem como GH e IGF-I. Resultados: Comparados ao grupo controle, os pacientes com acromegalia ativa apresentaram valores significantemente mais elevados de glicemia de jejum (129,0 ± 53,7 vs. 88,9 ± 9,3; p =0,048), colesterol total (205,0 ± 46,5 vs. 179,5±29,4 mg/dL; p =0,010), colesterol LDL (127,1 ± 38,5 vs. 102,8 ± 27,0 mg/dL; p =0,004), colesterol VLDL (112,8 ± 22,2 vs. 22,5 ± 8,0 mg/dL; p <0,001), triglicerídeos (223,4 ± 107,4 vs. 110,9 ± 45,3 mg/dL; p <0,001), lipopoproteína(a) (85,1 ± 56,1 vs. 27,6 ± 32,1 mg/dL; p =0,023), fibrinogênio (434,8 ± 117,6 vs. 314,3 ± 65,8 mg/dL; p =0,008) e HOMA-IR (3,8 ± 2,6 vs. 1,6 ± 1,1; p =0,032), bem como níveis mais baixos de colesterol HDL (44,6 ± 9,9 vs. 55,6 ± 10,3 mg/dL; p <0,001) e proteína S (71,9 ± 24,7 vs. 99,6 ± 12,9%; p =0,041). Em ambos os grupos, os níveis de homocisteína, antitrombina III, proteína C e PCR-us foram similares. Além disso, pacientes com acromegalia ativa, em comparação àqueles com acromegalia controlada, apresentaram valores significativamente mais elevados de glicemia de jejum (129,0 ± 53,7 vs. 93,8 ± 11,1 mg/dL; p =0,048), HOMA-IR (3,8 ± 2,6 vs. 1,8 ± 1,0; p =0,032), fibrinogênio (434,8 ± 117,6 vs. 316,0 ± 78,9 mg/dL; p =0,008), colesterol VLDL (112,8 ± 22,2 vs. 44,2 ± 14,3 mg/dL; p <0,001) e lipoproteína(a) (85,1 ± 56,1 vs. 25,5 ± 15,8 mg/dL; p =0,023) porém níveis significativamente mais baixos de colesterol HDL (44,6 ± 9,9 vs. 45,3 ± 14,0 mg/dL; p < 0,001), proteína S (71,9 ± 24,7 vs. 78,5 ± 18,7%; p =0,041) e PCR-us (1,3 ± 1,6 vs. 3,9 ± 1,7 mg/L; p <0,001). Os seguintes fatores de risco foram significativamente mais comuns na acromegalia ativa do que na acromegalia controlada e no grupo controle: níveis baixos de colesterol HDL em homens (40,0% vs. 25,0% e 6,7%; p =0,048) e em mulheres (80,0% vs. 50,0% e 14,3%; p =0,044), níveis baixos de proteína S (44,0% vs. 18,0% e 0,0%; p =0,031), diabetes melito (16,0% vs. 8,3% e 0,0%; p =0,027), glicemia de jejum alterada (30,0% vs. 8,3% e 11,1%; p = 0,014), HOMA-IR >2,71 (36,0% vs. 16,7% e 11,1%; p =0,014), bem como valores elevados de colesterol VLDL (100,0% vs. 50,0% e 12,9%; p =0,041), triglicerídeos (56,0% vs. 33,3% e 22,2%; p =0,042) e lipoproteína(a) (66,0% vs. 30,0% e 27,7%; p =0,038). Adicionalmente, o risco cardiovascular, avaliado pelo escore de Framingham, foi significativamente maior nos portadores de acromegalia ativa do que naqueles com acromegalia controlada. Conclusão: Em comparação ao grupo controle e aos pacientes com acromegalia controlada, os pacientes com acromegalia ativa apresentaram uma freqüência de fatores de risco cardiovascular clássicos e não-clássicos significativamente maior. Esses achados reforçam a importância da normalização dos níveis de GH e IGF-I na redução das complicações cardiovasculares da acromegalia. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Context: Acromegaly is a chronic disease that results from growth hormone (GH) and insulin-like growth factor I (IGF-I) hypersecretion. It is associated with increased cardiovascular morbidity and mortality whose pathogenesis is not fully understood. Acromegaly is characterized by the association of a specific cardiomiopathy, mainly represented by concentric hypertrophy of the left ventricle. Other cardiovascular risk factors are also often present, such as altered lipid profile (in particular, low high-density lipoprotein (HDL)-cholesterol levels, hypertriglyceridemia and high small dense low-density lipoprotein (LDL)-cholesterol levels), high levels of lipoprotein(a) , diabetes mellitus and hypertension. Cardiovascular complications are responsible for 60% of deaths in acromegalic patients. However, the role of atherosclerosis in the pathogenesis of cardiovascular complications of acromegaly is not yet fully established. In fact, the changes in the concentrations of serum lipids and lipoproteins described in acromegaly have been rather inconsistent and discordant. Moreover, data on the so-called emerging or non-classical cardiovascular risk factors (for example, C-reactive protein, homocysteine and homeostatic factors) are limited and conflicting. Objective: The main objectif of this study was to evaluate in patients with acromegaly the prevalence of metabolic cardiovascular risk factors, both the classical ones (high levels of total cholesterol, LDL cholesterol, VLDL cholesterol and triglycerides, diabetes mellitus and low HDL cholesterol levels) and non-classical ones (high values of high sensitivity C-reactive protein, HOMA-IR, homocysteine, lipoprotein(a) and fibrinogen, as well as low levels of antithrombin III, protein C and protein S). Patients and Methods: Sixty-two acromegalic patients (50 with active acromegaly and 12 with controlled acromegaly) and a control group that included 36 healthy subjects were submitted to the measurement of lipids, fasting plasma glucose, insulin (to determine HOMAIR index), lipoprotein(a), high-sensitivity C-reactive protein (hsCRP), homocysteine and parameters primarily related to chrombogenesis (fibrinogen, antithrombin III, protein C and protein S), as well as GH and IGF-I levels. Results: Compared to control group, patients with active acromegaly presented with significantly higher values of fasting plasma glucose (129.0 ± 53.7 vs. 88.9 ± 9.3; p =0.048), total cholesterol (205.0 ± 46.5 vs. 179.5 ± 29.4 mg/dL; p =0.010), LDL cholesterol (127.1 ± 38.5 vs. 102.8 ± 27.0 mg/dL; p =0.004), VLDL cholesterol (112.8 ± 22.2 vs. 22.5 ± 8.0 mg/dL; p <0.001), triglycerides (223.4 ± 107.4 vs. 110.9 ± 45.3 mg/dL; p <0.001), lipopoprotein(a) (85.1 ± 56.1 vs. 27.6 ± 32.1 mg/dL; p =0.023), fibrinogen (434.8 ± 117.6 vs. 314.3 ± 65.8 mg/dL; p =0.008) and HOMA-IR (3.8 ± 2.6 vs. 1.6 ± 1.1; p =0.032), as well as lower levels of HDL cholesterol (44.6 ± 9.9 vs. 55.6 ± 10.3 mg/dL; p <0.001) and protein S (71.9 ± 24.7 vs. 99.6 ± 12.9%; p =0.041). In both groups, the levels of homocysteine, antithrombin III, protein C and hs-CRP were similar. Moreover, patients with active acromegaly, compared to those with controlled acromegaly, presented with significantly higher values of fasting plasma glucose (129.0 ± 53.7 vs. 93.8 ± 11.1 mg/dL; p =0.048), HOMA-IR (3.8 ± 2.6 vs. 1.8 ± 1.0; p =0.032), fibrinogen (434.8 ± 117.6 vs. 316.0 ± 78.9 mg/dL; p =0.008), VLDL cholesterol (112.8 ± 22.2 vs. 44.2 ± 14.3 mg/dL; p <0.001) and lipoprotein(a) (85.1 ± 56.1 vs. 25.5 ± 15.8 mg/dL; p =0.023) but with significantly lower levels of HDL cholesterol (44.6 ± 9.9 vs. 45.3 ± 14.0 mg/dL; p <0.001), protein S (71.9 ± 24.7 vs. 78.5 ± 18.7%; p =0.041) and hsCRP (1.3 ± 1.6 vs. 3.9 ± 1.7 mg/L; p <0.001). The following cardiovascular risk factors were significantly more common in active acromegaly than in controlled acromegaly and in the control group: low levels of HDL cholesterol in men (40.0% vs. 25.0% and 6.7%; p =0.048) and women (80.0% vs. 50.0% and 14.3%; p =0.044), low levels of protein S (44.0% vs. 18.0% and 0.0%; p =0.031), diabetes mellitus (16.0% vs. 8.3% and 0.0%; p =0.027), impaired fasting glycemia (30.0% vs. 8.3% and 11.1%; p =0.014), HOMA-IR >2.71 (36.0% vs. 16.7% and 11.1%; p =0.014), as well as high levels of VLDL cholesterol (100.0% vs. 50.0% and 12.9%; p =0.041), triglycerides (56.0% vs. 33.3% and 22.2%; p =0.042) and lipoprotein(a) (66.0% vs. 30.0% and 27.7%; p = 0.038). Furthermore, the cardiovascular risk, evaluated through the Framingham score, was significantly higher in patients with active acromegaly than in those with controlled acromegaly. Conclusion: Compared to the control group and patients with controlled acromegaly, patients with active acromegaly had a significantly higher frequency of classical and nonclassical cardiovascular risk factors. These findings highlight the importance of the normalization of GH and IGF-I levels in order to reduce cardiovascular complications of acromegaly.
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Perdas econômicas relacionadas à cisticercose bovina rastreada a partir de informações epidemiológicas / Economic losses related to bovine cysticercosis, traced from epidemiological information

Vitorino, Josemar Agnaldo do Nascimento 28 February 2018 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-09-06T14:03:31Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1674163 bytes, checksum: b5cc972ba56b4bcc4577fa26b6b1813f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-06T14:03:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1674163 bytes, checksum: b5cc972ba56b4bcc4577fa26b6b1813f (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 / As doenças parasitárias representam um dos principais problemas para pecuária. No Brasil, a cisticercose é a patologia de maior ocorrência no exame postmortem de bovinos, gerando perdas econômicas para a cadeia produtiva da carne, além de constituir um problema para a saúde publica. Apesar disso, a mensuração das perdas econômicas devido a cisticercose bovina, assim como a origem de tais perdas ainda é negligenciada. Assim, estudos que integram informações do diagnóstico da cisticercose no frigorífico, somado à informação de origem do animal, possibilita a identificação das áreas de ocorrência da doença, quantificação e determinação de perdas econômicas. O objetivo da pesquisa foi o de avaliar as perdas econômicas relacionadas a dados epidemiológicos da cisticercose bovina rastreada a partir de estabelecimentos de abate e em propriedades rurais localizadas na Microrregião de Uberlândia de 2015 à 2017, analisados em diferentes cenários. Para tal foi realizado um estudo observacional analítico, do tipo transversal retrospectivo em abatedouro frigoríficos, simultaneamente a um levantamento sorológico da cisticercose bovina nas propriedades rurais, no período de janeiro de 2015 a agosto de 2017. Foram analisados os registros de condenação 1.186 animais positivos a cisticercose bovina num total de 175.947 abatidos (0,67% de prevalência) num abatedouro frigorífico localizado no município de Uberlândia e coletado amostras de sangue de 1024 bovinos e aplicado um questionário epidemiológico nas propriedades rurais. Foi realizado diagnóstico pelo método de inspeção postmortem (anatomopatológico) e pelo método laboratorial, utilizando o teste de ELISA (triagem), seguido do Immunoblot. As perdas econômicas no segmento da cadeia produtiva foram estimadas em 271.245 kg equivalente a R$ 570.667,95 sendo maior parte desta perda na obtenção da carne (R$565.093,75) em relação a produção animal (R$5.574,20). De acordo com a origem dos animais as maiores perdas ocorreram nas Microrregiões de Uberlândia e Araxá. Identificou­se a associação entre fatores de risco e as perdas econômicas como a ausência de assistência médico­veterinária, o acesso dos animais a rio/ribeirão, a não vermifugação dos animais e a origem dos animais. Este estudo revelou prevalência e perdas econômicas maiores no método de diagnóstico laboratorial, de 5,08% e R$12.185,33 em comparação ao método de diagnóstico anatomopatológico, com 0,62% de prevalência e perdas de R$1.496,51. Os resultados da pesquisa permitiram mensurar as perdas econômicas da cisticercose bovina na sua cadeia produtiva e determinar a origem de tais perdas. / Parasitic diseases represent one of the main problems for livestock farming. In Brazil, cysticercosis is the most frequent pathology in bovine postmortem examination, generating economic losses for the meat production chain, besides to constitute a problem for public health. Despite this, the measurement of economic losses due to bovine cysticercosis, as well as the origin of such losses is still neglected. Thus, studies that integrate information on the diagnosis of cysticercosis in the slaughterhouse, added to the information of origin of the animal, allows the identification of the areas of occurrence of the disease, quantification and determination of economic losses. The objective of the research was to evaluate the economic losses related to epidemiological data of bovine cysticercosis traced from slaughterhouses and rural properties located in the Microregion of Uberlândia from 2015 to 2017, analyzed in different scenarios. An observational, cross­sectional, retrospective cross­sectional study was carried out in a slaughterhouse at the same time as a serological survey of bovine cysticercosis in the rural properties, from January 2015 to August 2017. A total of 1,186 animals positive for bovine cysticercosis in a total of 175.947 slaughters (0,67% of prevalence) in a slaughterhouse located in the city of Uberlândia, and blood samples of 1024 cattle were collected and an epidemiological questionnaire was applied in the rural properties. The diagnosis was performed by the method of post­mortem inspection (pathology) and by the laboratory method, using ELISA (screening), followed by Immunoblot. The economic losses in the segment of the productive chain were estimated at 271.245 kg equivalent to R$ 570.667,95, most of this loss in obtaining the meat being (R$ 565,093.75) in relation to animal production (R$ 5.574,20). According to the origin of the animals, the greatest losses were to the Microregions of Uberlândia and Araxá. The association between risk fators and economic losses was identified as the absence of veterinary medical assistance, the access of the animals to the river / stream, the non­vermifugation of the animals and the origin of the animals. This study revealed a higher prevalence and economic losses due to a higher prevalence in the laboratory diagnosis method, 5.08% and R$ 12.185,33, compared to the method of pathological diagnosis at the post­mortem inspection, with a prevalence of 0.62% and a loss of R$ 1.496,51. The results of the research allowed to measure the economic losses of bovine cysticercosis in the productive chain and to determine the origin of such losses.
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Condições de nascimento e avaliação do leucograma na adolescência: interação com o estado nutricional, composição corporal e riscos cardiovasculares / Birth conditions and evaluation of WBC in adolescence: interaction with nutritional status, body composition and cardiovascular risk

Prado Junior, Pedro Paulo do 03 June 2015 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2015-11-19T10:15:16Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2936286 bytes, checksum: cbd3943ca444dc68016d077c2254841b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-19T10:15:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2936286 bytes, checksum: cbd3943ca444dc68016d077c2254841b (MD5) Previous issue date: 2015-06-03 / As Doenças Cardiovasculares são consideradas mundialmente um problema de saúde pública. Os fatores de risco cardiovasculares podem originar na infância, estendendo-se pela adolescência até a idade adulta e se associam aos marcadores inflamatórios, dentre estes os leucócitos. Objetivou-se avaliar as condições de nascimento, sua relação com o leucograma e situações nutricionais, composição corporal e riscos cardiovasculares nas três fases da adolescência. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 676 adolescentes (Subamostra 1: 475) 10 a 19 anos, de ambos os sexos selecionados nas escolas do município de Viçosa-Minas Gerais. Os adolescentes foram divididos em fases do desenvolvimento: Inicial (10 a 13 anos), Intermediária (14 a 16 anos) e Final (17 a 19 anos) e classificados de acordo com o estado nutricional e composição corporal (A- Eutróficos, B- Excesso de Gordura, C- Excesso de Peso e de Gordura Corporal). O estudo foi composto por duas etapas. Na primeira avaliou-se o estado nutricional, composição corporal e perfil bioquímico dos adolescentes. Na segunda, buscou-se os dados relacionados às variáveis de nascimento desses adolescentes, nos prontuários maternos nos hospitais do município. Na adolescência, foi avaliado peso, estatura, perímetro da cintura, perímetro do quadril e se calculou as razões índice de massa corporal, relação cintura/estatura e o índice de adiposidade corporal. A avaliação da composição corporal foi realizada por bioimpedância elétrica vertical com oito eletrodos táteis InBody 230®. Avaliou-se hemograma completo, perfil lipídico, ácido úrico, glicemia, insulina, modelo homeostático de avaliação da resistência à insulina (HOMA- IR), contagem de leucócitos, pressão arterial sistólica e diastólica além de características autorrelatadas do estilo de vida e história familiar para Doenças Cardiovasculares. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (Processo n°163/20129). Como resultados observou-se que excesso de peso, de gordura corporal, perfil lipídico, comportamento sedentário, e história de DCV em familiares foram os fatores de risco cardiovasculares mais prevalentes entre os adolescentes. As adolescentes apresentaram maiores percentuais de excesso de peso, de gordura corporal e número de leucócitos. O peso e comprimento ao nascer, perímetro cefálico e torácico foram maiores entre os meninos. Quanto às fases, a inicial apresentou maior percentual de comportamento sedentário, excesso de peso, colesterol total e LDL em relação às demais. A fase final apresentou maior número de leucócitos. Indivíduos com excesso de peso e de gordura corporal apresentaram maiores números de leucócitos, alterações no colesterol total, LDL, triglicerídeos, insulina, HOMA e HDL baixo, maior propensão a desenvolver hipertensão, em relação aos eutróficos. Quanto à situação nutricional, os indivíduos dos grupos B e C, apresentaram maiores números de leucócitos. Os leucócitos totais apresentaram correlação positiva com todas as variáveis antropométricas, com os triglicerídeos, plaquetas, insulina e HOMA-IR. Os linfócitos correlacionaram-se positivamente com o colesterol total, os eosinófilos com a glicose e os monócitos com o LDL. Os basófilos não apresentaram nenhuma correlação com os fatores de risco cardiovasculares. O sexo, a fase da adolescência e as plaquetas foram preditoras independentes do aumento dos números de leucócitos em adolescentes. Os resultados demostram a relação da alteração dos valores de leucócitos com estado nutricional adverso e sua associação às alterações cardiovasculares. A elaboração de estratégias de atendimento à saúde do adolescente para identificação dos fatores de riscos cardiovasculares são ações importantes para a identificação precoce dos indivíduos em risco. / Cardiovascular diseases are considered a worldwide public health problem. Cardiovascular risk factors may originate in childhood, extending through adolescence into adulthood and are associated with inflammatory markers, among them leukocytes. The objective was to assess the conditions of birth, their relationship with the WBC and nutritional situations, body composition and cardiovascular risks in all three phases of adolescence. It is a cross-sectional study involving 676 adolescents (Subsample 1: 475) 10 to 19 years, of both sexes selected schools in the municipality of Minas Gerais- Viçosa. The adolescents were divided into stages of development: Home (10-13 years), Intermediate (14-16 years) and Final (17-19 years) and classified according to the nutritional status and body composition (A- Eutrophic, B- Fat excess, C Excess Weight and Body Fat). The study consisted of two stages. The first evaluated the nutritional status, body composition and biochemical profile of adolescents. Second, we sought to data related to the variables of birth of these adolescents in the maternal records in county hospitals. In adolescence, weight was assessed, height, waist circumference, hip circumference and calculated the body mass index reasons, waist / height and body adiposity index. The assessment of body composition was performed by vertical electrical bioimpedance with eight tactile electrodes InBody 230®. It evaluated complete blood count, lipid profile, uric acid, glucose, insulin, homeostatic model assessment of insulin resistance (HOMA-IR), leukocyte count, systolic and diastolic blood pressure as well as self-reported characteristics of lifestyle and family history for Cardiovascular Diseases. The study was approved by the Ethics Committee for Research with Human Beings of the Federal University of Viçosa (Case No 163/20129). As a result it was found that excess weight, body fat, blood lipids, sedentary behavior, and family history of CVD were the most prevalent cardiovascular risk factors among adolescents. The adolescents showed higher percentages of excess weight, body fat and white blood cell count. The weight and birth length, head and chest circumference were higher among boys. As for the stages, the initial showed a higher percentage of sedentary behavior, overweight, total cholesterol and LDL compared to the others. The final phase had a higher number of leukocytes. People with excess body fat weight and had greater numbers of leukocytes, changes in total cholesterol, LDL, triglycerides, insulin, HOMA and low HDL more likely to develop hypertension, as compared to healthy. As for the nutrition situation, individuals in groups B and C, had higher leukocyte numbers. Total leukocytes were positively correlated with all anthropometric variables, triglycerides, platelet, insulin and HOMA-IR. The lymphocytes is positively correlated with total cholesterol, and glucose eosinophils and monocytes to LDL. Basophils showed no correlation with cardiovascular risk factors. Sex, adolescence and platelets were independent predictors of increased leukocyte numbers in adolescents. The results demonstrate the relationship of the change of leukocyte values with adverse nutritional status and its association with cardiovascular changes. The development of adolescent health care strategies for the identification of cardiovascular risk factors are important actions for the early identification of individuals at risk.
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Fatores de risco para infecções urinárias em pacientes submetidos a cateter vesical de demora em unidade de terapia intensiva de um hospital universitário

CARVALHO, Aidê Teles de 06 April 2015 (has links)
Submitted by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-07-19T13:54:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTACAO - Aidê.pdf: 1818103 bytes, checksum: 99c2eab0379e584aeccbaf4c3d277e15 (MD5) / Approved for entry into archive by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-07-19T13:54:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTACAO - Aidê.pdf: 1818103 bytes, checksum: 99c2eab0379e584aeccbaf4c3d277e15 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-19T13:54:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTACAO - Aidê.pdf: 1818103 bytes, checksum: 99c2eab0379e584aeccbaf4c3d277e15 (MD5) Previous issue date: 2015-04-06 / Infecção relacionada à assistência à saúde é um importante agravo de saúde pública que nos últimos anos tem contribuído para o aumento das taxas de morbimortalidade, tempo de internação hospitalar e custos. O objetivo da pesquisa foi analisar fatores de risco para infecção urinária associada ao uso de cateter vesical de demora na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)do de um hospital universitário federal do norte do País, no período de 2010 a 2013. Foi realizado um estudo exploratório, descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa. Foram utilizados dados da Comissão de controle de Infecção Hospitalar e da Divisão de Arquivo Médico e Estatístico, prontuários e fichas de notificação e analisados a incidência, além dos fatores de risco, principais microrganismos envolvidos na etiologia dessa infecção e tempo de permanência do cateter vesical de demora. Na análise dos dados, evidenciou-se que de um total de 48 pacientes, 60% (29/48) eram do sexo feminino. A presença de fatores de risco como Diabetes Mellitus, tratamento prévio com antimicrobianos e tempo de permanência do cateter foram fatores determinante de ITU-RC. Os microrganismos mais encontrados nas culturas de urina positivas foram Candida spp 47% (16/34), Pseudomonas aeruginosa 12% (4/34), Klebsiella spp 9% (3/34), Escherichia coli 9% (3/34), Acinetobacter 9% (3/34), Enterococcus spp 6% (2/34), Serratia marcense 6 % (2/34). Os resultados deste estudo reforçam a importância de um programa de controle de infecção hospitalar efetivo e com o envolvimento de todos profissionais de saúde que atuam em unidades de terapia intensiva. / Health care-related infection is a major public health grievance that in recent years has contributed to the increase in morbidity and mortality rates, hospital stay and costs. The objective of the research was to analyze risk factors for urinary tract infection associated with the use of indwelling catheters in the Intensive Care Unit (ICU) of a federal university hospital in the north of the country, from 2010 to 2013. A study was conducted exploratory, descriptive, retrospective study with a quantitative approach. They used data from the Hospital Infection Control Commission and the Division of Medical Records and Statistics, records and reporting forms and analyzed the incidence, in addition to risk factors, major microorganisms involved in the etiology of this infection and catheter dwell time bladder of delay. When analyzing the data, it became clear that a total of 48 patients, 60% (29/48) were female. The presence of risk factors such as diabetes mellitus, previous treatment with antibiotics and the catheter dwell time were determining factors of ITU-RC. The microorganism most frequently found in positive urine cultures were Candida spp 47% (16/34), Pseudomonas aeruginosa 12% (4/34), Klebsiella spp 9% (3/34), Escherichia coli 9% (3/34) Acinetobacter 9% (3/34), Enterococcus spp 6% (2/34), Serratia marcense 6% (2/34). The results of this study reinforce the importance of an effective hospitalas infection control program and the involvement of all health professionals who work in intensive care units.

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