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Estudo comparativo entre células estromais mesenquimais derivadas de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e de indivíduos saudáveis em relação ao potencial terapêutico no diabetes experimental / Comparative analysis of mesenchymal stromal cells derived from patients with type 1 diabetes mellitus and healthy individuals regarding the therapeutic potential in experimental diabetes

Yaochite, Juliana Navarro Ueda 23 May 2014 (has links)
O diabetes mellitus do tipo 1 (DM-1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição seletiva de células pancreáticas produtoras de insulina. O tratamento convencional é feito com insulina e existe atualmente a necessidade de desenvolver alternativas terapêuticas para o DM-1, como por exemplo o tratamento com células-tronco. As células estromais mesenquimais multipotentes (multipotent mesenchymal stromal cells-MSCs) representam uma fonte de células ideal para terapias celulares em virtude de seu fácil isolamento, expansão e capacidades imunomoduladora e regenerativa. Ainda não está esclarecido se MSCs isoladas de indivíduos com doenças autoimunes possuem alterações funcionais que poderiam limitar seu uso no contexto do transplante autólogo. Já foi descrito que MSCs de pacientes com esclerose múltipla, artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico possuem alterações fenotípicas e/ou funcionais. No entanto, pouco se sabe acerca das características das MSCs de pacientes com DM-1. Desse modo, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar a eficácia da infusão de MSCs derivadas de pacientes com DM-1 no tratamento do diabetes experimental e comparar os resultados obtidos com o tratamento feito com MSCs isoladas de indivíduos saudáveis. Além disso, investigamos os efeitos da hiperglicemia in vitro sobre as MSCs, estabelecemos a melhor via de administração das MSCs em camundongos diabéticos e caracterizamos fenotipicamente e funcionalmente as MSCs de pacientes com DM-1. O diabetes experimental foi induzido em camundongos C57BL/6 por meio da administração de estreptozotocina. MSCs isoladas de tecido adiposo murino (ADMSCs) foram administradas em camundongos diabéticos pelas vias intravenosa, intraperitoneal, intrapancreática ou intraesplênica. MSCs foram isoladas da medula óssea de pacientes com DM-1 recém-diagnosticado (DM1-MSCs) e de indivíduos saudáveis (C-MSCs). A morfologia, tamanho celular, perfil imunofenotípico, diferenciação em adipócitos, migração e capacidade imunossupressora foram avaliados. 1x106 DM1-MSCs ou C-MSCs foram injetadas pela via intraesplênica em camundongos diabéticos 20 dias após indução do diabetes. A glicemia foi monitorada periodicamente. Após sacrifício dos camundongos, avaliamos a histologia do tecido pancreático, níveis de insulina circulante, a população de células T reguladoras no baço e linfonodos pancreáticos, o perfil de citocinas no soro e homogeneizado pancreático. A migração das ADMSCs Luc+ injetadas foi avaliada por meio de processamento de imagem baseado em bioluminescênia. Sete dias após cultivo com diferentes concentrações de glicose, as MSCs não apresentaram alterações nos parâmetros avaliados. A injeção de MSCs em camundongos diabéticos por meio da via intraesplênica foi a mais eficiente, promovendo reversão da hiperglicemia em cerca de 70-100% dos camundongos tratados. As DM1-MSCs apresentaram morfologia, tamanho celular, perfil imunofenotípico, diferenciação in vitro em adipócitos e capacidade imunossupressora in vitro semelhante às MSCs de indivíduos saudáveis. No entanto, as DM1-MSCs apresentaram maior migração in vitro em relação às C-MSCs. Não houve diferenças significantes do tratamento de camundongos diabéticos feito com DM1-MSCs ou C-MSCs, uma vez que ambas MSCs foram capazes de reverter a hiperglicemia, promover aumento da massa de células pancreáticas, bem como diminuir os níveis de IL-2 e IFN- no pâncreas dos camundongos tratados. Considerando-se que as MSCs de pacientes com DM-1 recém-diagnosticados não apresentaram alterações fenotípicas ou funcionais, elas poderiam ser transplantadas de forma autóloga nesses pacientes, representando uma nova alternativa terapêutica para o DM-1. / Type 1 diabetes mellitus (DM-1) is an autoimmune disease characterized by a selective destruction of insulin-producing pancreatic cells. The conventional treatment for DM-1 patients is the administration of insulin and new therapeutic approaches are needed, such as stem cell therapies. Mesenchymal stromal cells (MSCs) represent an important stem cell source for cell therapies because they are easy to isolate, present good capacity of expansion and they exhibit immunomodulatory and regenerative properties. However, it is not fully understood if MSCs from autoimmune patients are functionally defective or not, limiting their use in the autologous transplantation setting. There are some reports in the literature showing that MSCs from patients with multiple sclerosis, rheumatoid arthritis or systemic lupus erythematosus exhibit phenotypical and/or functional alterations. However, little is known about MSCs isolated from DM-1 patients (DM1-MSCs). Taking this into account, the aim of this work was to evaluate the efficacy of DM1-MSCs transplantation in diabetic mice and to compare this treatment with the treatment using MSCs isolated from healthy individuals. We also evaluated the influence of in vitro hyperglycemia on MSCs and we established the best route of MSCs administration in diabetic mice. The phenotypical and functional characteristics of DM1-MSCs were analyzed. The experimental diabetes model was induced in C57BL/6 male mice by the administration of streptozotocin. MSCs were isolated from mouse adipose tissue (ADMSCs) and injected in diabetic mice by intravenous, intraperitoneal, intrapancreatic or intrasplenic routes. DM1-MSCs were isolated from bone marrow aspirates of newly-diagnosed type 1 diabetes patients and C-MSCs were obtained from healthy individuals. The morphology, immunophenotypic profile, cell size, adipocyte differentiation (in vitro), migration (in vitro) and immunosuppressive capacity (in vitro) were evaluated. 1x106 DM1-MSCs or C-MSCs were injected by intrasplenic route in diabetic mice 20 days after diabetes induction. Glycemia was frequently monitored. The pancreatic tissue (histology and immunohistochemistry), serum insulin levels, the regulatory T cells population in spleen and pancreatic lymph nodes, the serum and pancreatic homogenate cytokine profiles were evaluated after MSCs administration. The homing of ADMSCs Luc+ was analyzed by bioluminescence based image processing. MSCs cultured for seven days with different glucose concentrations did not exhibit alterations in all evaluated parameters. The intravenous, intraperitoneal, intrapancreatic or intrasplenic routes of MSCs administration were tested. The intrasplenic route was the most efficient and promoted diabetes reversion in about 70-100% of MSCs-treated mice. No differences in morphology, cell size, immunophenotypic profile, adipocyte differentiation and immunosuppressive capacity were found for DM1-MSCs when compared with C-MSCs. However, the migration capacity of DM1-MSCs was higher than C-MSCs. The intrasplenic administration of DM1-MSCs or C-MSCs in diabetic mice similarly promoted a decrease in blood glucose levels, improved insulin-producing cell mass and modulated the production of IL-2 e IFN- in pancreatic tissue. Taking into account that MSCs from newly-diagnosed DM-1 patients did not show phenotypical and functional alterations, these cells could be isolated from diabetic patients representing a new therapeutic approach for DM-1 patients (autologous transplantation).
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Imunomodulação da encefalomielite autoimune experimental pelo extrato da glândula salivar de Aedes aegypti. / Immunomodulation of experimental autoimmune encephalomyelitis by salivary gland extract of Aedes aegypti.

Ramos, Anderson Daniel 19 September 2014 (has links)
A saliva de insetos hematófagos possui moléculas capazes de modular o sistema imune do hospedeiro. Com base na literatura a respeito das atividades presentes na saliva de Aedes aegypti, investigamos se o EGS dessa espécie era capaz de modular a EAE. Imunizamos animais C57BL/6 com MOG35-55, e realizamos um tratamento com EGS. O tratamento com EGS diminuiu a incidência da doença e provocou um atraso no aparecimento dos sinais clínicos, além de estes serem mais brandos. Observamos que a modulação se deu na fase de indução da resposta imune, não na efetora. De fato, o EGS consegue suprimir a doença por 4 vias: 1) diminuindo a expressão de MHCII, CD80 e CD86 em células dendríticas, e diminuindo a produção de citocinas responsáveis pela indução das respostas Th1/Th17; 2) induzindo células produtoras de IL-10 in vivo; 3) induzindo apoptose em linfócitos T naive; 4) induzindo células com perfil Th2 produtoras de IL-4 e IL-5. Concluímos que o EGS é capaz de atuar na supressão dos sintomas durante o curso da EAE e na inibição do início da resposta imune. / The saliva of hematophagous insects has molecules that can modulate the host immune system. Based on the literature about activities found in Aedes aegypti saliva, we investigate if SGE of this species could modulate EAE. We have immunized C57BL/6 mice with MOG35-55, and carried out a treatment with SGE. The treatment with SGE reduced the incidence of disease and caused a delay onset of clinical signs making them softer. We have observed that modulation occured in the induction phase of immune response, not in effector phase. In fact, SGE can suppress the disease by four ways: 1) decreasing the expression of MHCII, CD80 and CD86 in dendritic cells and decreasing the production of cytokines responsible for Th1/Th17 response induction; 2) inducing cells producing IL-10 in vivo; 3) inducing apopotosis in naive T lymphocytes; 4) inducing cells Th2 producing IL-4 e IL-5. We came to the conclusion that SGE can act in supressing symptoms during the course of EAE and inhibiting the beggining of autoimmune response.
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Alterações metabólicas em síndrome antissintetase / Metabolic alterations in antisynthetase syndrome

Araújo, Paula Angela D\'Oliveira 20 October 2017 (has links)
Objetivos. Alta prevalência de síndrome metabólica (SM) tem sido descrita recentemente em diferentes miopatias inflamatórias idiopáticas, mas não em síndrome antissintetase (SAS). Portanto, avaliamos a frequência de SM em SAS e a associação de SM com os fatores de risco de doenças cardiovasculares e as características da doença relacionada à SAS. Métodos. Trata-se de um estudo transversal, único centro, no qual 42 pacientes consecutivos com SAS foram pareados por sexo, idade, etnia e índice de massa corporal com 84 indivíduos saudáveis, no período de 2012 a 2015. Todos os pacientes apresentavam pelo menos quatro dos cinco itens dos critérios de Bohan e Peter (1975) e também os seguintes sinais e/ou sintomas no início da doença: artrite, acometimento pulmonar, fenômeno de Raynaud, febre, \"mãos de mecânico\" e autoanticorpos antissintetases. O status da SAS foi avaliado, baseando-se nos questionários de International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS). Os dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos foram coletados por meio de um protocolo padronizado. A SM foi definida de acordo com a Joint Interim Statement de 2009. A análise de adipocitocinas séricas (adiponectina, leptina e resistina) foi feita através de método padronizado, enquanto que a análise de resistência insulínica foi realizada através do método de Homeostatic Model Assessment (HOMA). Resultados. A idade mediana dos pacientes com SAS foi de 41,1 anos, com predominância de etnia branca e de sexo feminino. Os pacientes apresentaram prevalência maior de SM (42,9% vs. 13,1%; P < 0,001) e valor maior de resistência insulínica, quando comparados ao grupo controle. Além disso, os pacientes apresentaram maior nível sérico de resistina, em contraste com um menor nível de leptina e similar de adiponectina, quando comparado ao grupo controle. Em uma análise adicional, quando foram comparados os pacientes com SM (N=18) e sem (N=24) SM, os primeiros apresentavam maior idade (48,7 vs. 35,4 anos; P < 0,001), com duração semelhante da doença, status da doença, esquema terapêutico, resistência insulínica e nível sérico de adipocitocinas. Conclusões. Maior frequência de SM e maior valor de resistência insulínica foram observados em pacientes com SAS, com alto nível sérico de resistina e baixo nível de leptina. Além disso, os pacientes de SAS com SM apresentavam idade mais avançada, a exemplo do que ocorrem com outras miopatias inflamatórias idiopáticas com SM / Objectives. A high frequency of metabolic syndrome (MetS) has been recently described in different idiopathic inflammatory myopathies, but not for antisynthetase syndrome (ASS). Therefore, we determined the prevalence of MetS in ASS and the association of MetS with the risk factors of cardiovascular diseases and with ASS-related disease characteristics. Methods. A cross-sectional single center study of 42 consecutive patients with ASS was conducted from 2012 to 2015. For the control group, 84 healthy individuals were matched with patients for gender, age, ethnicity and body mass index-matched, in the same period. All patients had at least four of five items of Bohan and Peter\'s criteria (1975) and also the follow signal and/or symptoms at onset of disease: arthritis, pulmonary involvement, Raynaud\'s phenomenon, fever, \"mechanics\' hands\" and antisynthetase autoantibodies. The disease status was defined, basing on the International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS) questionnaires. Clinical, laboratory and treatment data were collected using a standardized protocol. MetS was defined according to the 2009 Joint Interim Statement. The serum adipocytokine analysis (adiponectin, leptin and resistin) was performed by standardized method, whereas the insulin resistance was performed by Homeostatic Model Assessment (HOMA) method. Results. ASS patients had a median age of 41.1 years and were predominantly female and of white ethnicity. The patients had a higher frequency of MetS (42.9% vs. 13.1%; P < 0.001) and of insulin resistance than controls. Moreover, patients had higher resistin, lower leptin and similar adiponectin levels in serum than controls. Further analysis of the ASS patients with (N=18) and without (N=24) MetS revealed that individuals with the syndrome were older (48.7 vs. 35.4 years; P < 0.001) age at disease onset and had similar disease duration, disease status, treatment, insulin resistance and serum adipocytokine levels. Conclusions. The prevalence of MetS was high in patients with ASS, who also had serum resistin and low leptin levels. Moreover, ASS patients with MetS were older at disease onset, mirroring findings seen in other idiopathic inflammatory myopathies
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Estudo randomizado e duplo cego com uso de difosfato de cloroquina para a manuntenção de remissão da hepatite autoimune apos  a suspensão da imunossupressão / A randomized double-blind study with chloroquine diphosphate for rmaintenance of remission of autoimmune hepatitis after immunosuppression withdrawal

Terrabuio, Débora Raquel Benedita 24 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: 50-86% dos pacientes recidivam a hepatite autoimune (HAI) após a suspensão do tratamento imunossupressor. A manutenção da imunossupressão em longo prazo diminui o risco de recidiva, entretanto é necessário ajuste da dose/suspensão do tratamento em 10-30%, em razão do maior risco de neoplasias e infecções. O difosfato de cloroquina (CQ) é droga imunomoduladora que foi utilizada anteriormente em monoterapia para manutenção da remissão da HAI com diminuição da recidiva quando comparada com controle histórico. O objetivo desse estudo foi investigar a eficácia e segurança do CQ na manutenção da remissão em estudo duplo cego e randomizado e avaliar se há um subgrupo com maior benefício ao seu uso. METODOLOGIA: 61 pacientes com diagnóstico provável ou definitivo de HAI em remissão histológica, 90,1% HAI tipo 1; 23% com reatividade do anti-SLA/LP, 56,6% com fibrose avançada (F3/4) à inclusão no estudo, mas com doença hepática compensada, foram randomizados de forma duplo cego e aleatória para receber CQ 250 mg/d ou placebo, durante 36 meses ou até recidiva da doença. No primeiro mês a droga foi utilizada em combinação com a imunossupressão que induziu remissão; com posterior desmame semanal da prednisona, suspensão imediata da azatioprina e manutenção do CQ/placebo até 36 meses. As curvas de sobrevida livre de recidiva foram estimadas pelo método de Kaplan-Meyer e comparadas pelo teste de Log-Rank; as razões de risco e seus respectivos intervalos de confiança foram estimados por regressão simples de Cox. Na regressão múltipla foram avaliadas co-variáveis clinicamente relevantes para recidiva. Para investigar o subgrupo com maior benefício, as interações entre a droga e reatividade de autoanticorpos e perfil de HLA foram analisadas por regressão múltipla de Cox. As variáveis categóricas foram comparadas pelo teste exato de Fisher e as quantitativas pelo teste-t ou teste de Mann-Whitney. Foi considerado estatisticamente significante um valor de p < 0,05. RESULTADOS: 31 pacientes receberam CQ e 30 placebo. Não houve diferenças entre os grupos em relação aos achados clínicos, laboratoriais, histológicos e perfil de HLA. A sobrevida livre de recidiva foi significativamente maior no grupo CQ quando comparada ao placebo (59,3% X 19,9%, p=0,039). Após a suspensão da medicação ao término do estudo, houve 41,6% de recidiva no grupo CQ e 0% no placebo. Na regressão simples de Cox, os fatores associados com recidiva da HAI foram uso placebo, reatividade do anticorpo anti-SLA/LP, perfil de HLA DR3 e DR8. Na regressão múltipla, o uso de placebo (razão de risco de 2,4[IC 95%:1,05- 5,5], p=0,039) e reatividade do anticorpo anti-SLA/LP (razão de risco= 5.4 [IC 95%:1,91-15,3], p=0,002) associaram-se a maior risco de recidiva. Não foi possível definir subgrupo de maior benefício com uso de CQ no que se refere à reatividade do anti-SLA/LP ou perfil de HLA, embora a recidiva tenha ocorrido em 100% dos pacientes anti-SLA/LP(+) no grupo placebo e 50% no grupo CQ. No grupo CQ, 54,8% apresentaram efeitos colaterais, com suspensão da droga em 19,3%. Os efeitos colaterais mais comuns foram prurido e hiperpigmentação cutânea. CONCLUSÕES: O CQ reduziu com segurança o risco de recidiva de HAI, mas não foi possível definir subgrupo com maior benefício com essa medicação / INTRODUCTION: 50-86% of patients relapse autoimmune hepatitis (AIH) after immunosuppressive treatment withdrawal, with a higher risk of progression to liver cirrhosis, death due to liver disease and liver transplantation. The maintenance of long-term immunosuppression decreases the risk of relapse, however, treatment dose adjustment and/or interruption is required in 10-30%, with increased risk of neoplasias and infections. Chloroquine diphosphate (CQ) is an immunomodulatory drug used previously in monotherapy to maintain AIH remission with a decrease risk in relapse rates when compared to a historical control. The aims of this study were to investigate the efficacy and safety of CQ in the maintenance of remission in a double-blind and randomized study, and to evaluate if there is a subgroup with a greater benefit of its use. METHODS: 61 patients with probable or definitive diagnosis of AIH in histological remission, 90.1% type 1; 23% with anti-SLA / LP seropositivity, 56.6% with advanced fibrosis [F3 / 4] at inclusion in the study and with compensated liver disease were randomized double-blindly to receive either CQ 250 mg/day or placebo for 36 months or until relapse. In the first month, the drug was used in combination with the immunosuppressive regimen that induced the remission; with subsequent weekly weaning of prednisone, immediate withdrawal of azathioprine and maintenance of CQ/placebo for up to 36 months. Recurrence-free survival curves were estimated by the Kaplan-Meyer method and compared by the Log-Rank test; the hazard ratios and their respective confidence intervals were estimated by simple Cox regression. Clinically relevant covariables for relapse were re-evaluated bymultiple Cox regression. To investigate the existence of a subgroup with a greater benefit, interactions between the drug and autoantibody reactivity and HLA profile were analyzed by the Cox multiple regression. Categorical variables were compared by Fisher\'s exact test and the quantitative by the t-test or Mann- Whitney test. A p value of < 0.05 was considered statistically significant. RESULTS: 31 patients received CQ and 30 placebo. There were no differences between the two groups in relation to clinical, laboratory, histological and HLA profiles. Relapse-free survival was significantly higher in the CQ group when compared to placebo (59.3% X 19.9%, p=0.039). After antimalarial withdrawal at the end of the study, there was 41.6% relapse in the CQ group and 0% in the placebo. In the Cox simple regression, factors associated with AIH relapse were placebo use, anti-SLA/LP seropositivity, and HLA DR3 and DR8 profiles. In multiple regression, placebo use (Hazard Ratio = 2.4 [95% CI: 1.05-5.5], p = 0.039) and anti-SLA/LP seropositivity (Hazard Ratio = 5.4 [95% CI: 1.91-15.3], p = 0.002) were associated with a higher risk of relapse. It was not possible to define a subgroup with a greater benefit of CQ with respect to anti-SLA/LP positivity or HLA profile, although all anti-SLA/LP(+) patients in placebo group relapsed, compared to 50% in CQ group. In the CQ group, 54.8% had side effects, but 19.3% had drug withdrawal. The most common side effects were pruritus and cutaneous hyperpigmentation. CONCLUSIONS: Chloroquine safely reduced the risk of relapse of AIH, but it was not possible to define a subgroup with greater benefit with medication use
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Alterações metabólicas em síndrome antissintetase / Metabolic alterations in antisynthetase syndrome

Paula Angela D\'Oliveira Araújo 20 October 2017 (has links)
Objetivos. Alta prevalência de síndrome metabólica (SM) tem sido descrita recentemente em diferentes miopatias inflamatórias idiopáticas, mas não em síndrome antissintetase (SAS). Portanto, avaliamos a frequência de SM em SAS e a associação de SM com os fatores de risco de doenças cardiovasculares e as características da doença relacionada à SAS. Métodos. Trata-se de um estudo transversal, único centro, no qual 42 pacientes consecutivos com SAS foram pareados por sexo, idade, etnia e índice de massa corporal com 84 indivíduos saudáveis, no período de 2012 a 2015. Todos os pacientes apresentavam pelo menos quatro dos cinco itens dos critérios de Bohan e Peter (1975) e também os seguintes sinais e/ou sintomas no início da doença: artrite, acometimento pulmonar, fenômeno de Raynaud, febre, \"mãos de mecânico\" e autoanticorpos antissintetases. O status da SAS foi avaliado, baseando-se nos questionários de International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS). Os dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos foram coletados por meio de um protocolo padronizado. A SM foi definida de acordo com a Joint Interim Statement de 2009. A análise de adipocitocinas séricas (adiponectina, leptina e resistina) foi feita através de método padronizado, enquanto que a análise de resistência insulínica foi realizada através do método de Homeostatic Model Assessment (HOMA). Resultados. A idade mediana dos pacientes com SAS foi de 41,1 anos, com predominância de etnia branca e de sexo feminino. Os pacientes apresentaram prevalência maior de SM (42,9% vs. 13,1%; P < 0,001) e valor maior de resistência insulínica, quando comparados ao grupo controle. Além disso, os pacientes apresentaram maior nível sérico de resistina, em contraste com um menor nível de leptina e similar de adiponectina, quando comparado ao grupo controle. Em uma análise adicional, quando foram comparados os pacientes com SM (N=18) e sem (N=24) SM, os primeiros apresentavam maior idade (48,7 vs. 35,4 anos; P < 0,001), com duração semelhante da doença, status da doença, esquema terapêutico, resistência insulínica e nível sérico de adipocitocinas. Conclusões. Maior frequência de SM e maior valor de resistência insulínica foram observados em pacientes com SAS, com alto nível sérico de resistina e baixo nível de leptina. Além disso, os pacientes de SAS com SM apresentavam idade mais avançada, a exemplo do que ocorrem com outras miopatias inflamatórias idiopáticas com SM / Objectives. A high frequency of metabolic syndrome (MetS) has been recently described in different idiopathic inflammatory myopathies, but not for antisynthetase syndrome (ASS). Therefore, we determined the prevalence of MetS in ASS and the association of MetS with the risk factors of cardiovascular diseases and with ASS-related disease characteristics. Methods. A cross-sectional single center study of 42 consecutive patients with ASS was conducted from 2012 to 2015. For the control group, 84 healthy individuals were matched with patients for gender, age, ethnicity and body mass index-matched, in the same period. All patients had at least four of five items of Bohan and Peter\'s criteria (1975) and also the follow signal and/or symptoms at onset of disease: arthritis, pulmonary involvement, Raynaud\'s phenomenon, fever, \"mechanics\' hands\" and antisynthetase autoantibodies. The disease status was defined, basing on the International Myositis Assessment and Clinical Studies Group (IMACS) questionnaires. Clinical, laboratory and treatment data were collected using a standardized protocol. MetS was defined according to the 2009 Joint Interim Statement. The serum adipocytokine analysis (adiponectin, leptin and resistin) was performed by standardized method, whereas the insulin resistance was performed by Homeostatic Model Assessment (HOMA) method. Results. ASS patients had a median age of 41.1 years and were predominantly female and of white ethnicity. The patients had a higher frequency of MetS (42.9% vs. 13.1%; P < 0.001) and of insulin resistance than controls. Moreover, patients had higher resistin, lower leptin and similar adiponectin levels in serum than controls. Further analysis of the ASS patients with (N=18) and without (N=24) MetS revealed that individuals with the syndrome were older (48.7 vs. 35.4 years; P < 0.001) age at disease onset and had similar disease duration, disease status, treatment, insulin resistance and serum adipocytokine levels. Conclusions. The prevalence of MetS was high in patients with ASS, who also had serum resistin and low leptin levels. Moreover, ASS patients with MetS were older at disease onset, mirroring findings seen in other idiopathic inflammatory myopathies
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A modulação da resposta imune na colite experimental induzida por TNBS em camundongos da linhagem BALB/c: efeitos da tolerância oral e da transferência adotiva de células dendríticas CD11c+ / A modulation of the immune response in TNBS-induced experimental colitis in BALB/c mice: effects of oral tolerance and the adotive transfer of dendritic cells CD11c+

Paiatto, Lisiery Negrini [UNESP] 31 August 2017 (has links)
Submitted by LISIERY NEGRINI PAIATTO null (lisy_paiatto@hotmail.com) on 2017-10-23T19:38:26Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO LISIERY NEGRINI PAIATTO.pdf: 2873819 bytes, checksum: 5b03d17f06d1cc030a85241da7535ae7 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-10-26T12:04:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 paiatto_ln_me_rcla.pdf: 2873819 bytes, checksum: 5b03d17f06d1cc030a85241da7535ae7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-26T12:04:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 paiatto_ln_me_rcla.pdf: 2873819 bytes, checksum: 5b03d17f06d1cc030a85241da7535ae7 (MD5) Previous issue date: 2017-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A quebra da tolerância imunológica a antígenos próprios é um mecanismo gerador comum às respostas imunes deletérias. Várias estratégias têm sido propostas para modular respostas autoimunes, entre as quais se destacam a administração oral de antígenos relacionados à doença, a transferência adotiva de células tolerogênicas e/ou o tratamento com citocinas reguladoras. Nesse contexto, tem sido mostrado que a ingestão de antígenos proteicos presentes na dieta pode gerar efeitos indiretos sobre o sistema imune do hospedeiro, caracterizados pela supressão da resposta imune a proteínas antigenicamente não relacionadas, conhecidos como supressão bystander. O presente projeto teve por objetivo analisar os efeitos indiretos da tolerância oral induzida pela ingestão de ovalbumina (OVA) e a transferência adotiva de células dendríticas isoladas de animais tolerantes a OVA (tDC) na colite induzida por TNBS em camundongos. Os resultados mostraram que o tratamento de camundongos com OVA por via oral, antes ou após a indução da colite e a transferência adotiva de tDC, foram capazes de reduzir sinais da doença, tais como a perda de peso, bem como preservar parcialmente a integridade do tecido colônico, quando comparados aos animais colíticos não tratados com OVA (controles). A supressão bystander relacionada ao consumo de OVA foi associada à expansão da frequência de células T reguladoras (regs) e de células T secretoras de interleucina (IL) -10, possíveis mecanismos de regulação das manifestações clínicas da colite induzida por TNBS. As DC obtidas de animais tolerantes a OVA apresentaram expressão aumentada de CD80, compatível com perfil tolerogênico. A transferência dessa população de células para animais colíticos foi capaz de reduzir os sinais clínicos e histológicos da colite, mimetizando os efeitos da tolerância oral. A transferência adotiva de tDC levou a redução da frequência de células Th17, redução de secreção de IL-17 e IL-9 e aumento de secreção de IL-10 e IL-4 in vitro. Até onde é de nosso conhecimento, não existem dados na literatura mostrando o efeito da tolerância oral e a transferência adotiva de tDC no tratamento de colite. / The breakdown of immune tolerance to self antigens is a common mechanism for deleterious immune responses. Several interventions have been proposed to modulate autoimmune responses, such as oral administration of disease-related antigens, adoptive transfer of tolerogenic cells and/or treatment with regulatory cytokines. In this context, it has been demonstrated that the ingestion of protein antigens can generate indirect effects on the immune system of the host, characterized by suppression of the immune response to antigenically unrelated proteins, known as bystander suppression. The present project aims to analyze the indirect effects of oral tolerance induced by ovalbumin (OVA) and by adoptive transfer of tolerant dendritic cells (tDC) in TNBS induced colitis in mice. Our results showed that the treatment of oral OVA mice before or after induction of colitis and the adductive transfer of tDC were able to reduce the signs of the disease, such as weight loss, as well as partially preserve the integrity of the Compared to non-OVA treated animals (controls). The bystander suppression related to OVA consumption appears to favor the expansion of regulatory (regs) T and interleukin (IL)-10 secreting T cells responsible for reducing the clinical manifestations of TNBS-induced colitis. On the other hand, DC obtained from OVA-tolerant animals showed increased expression of CD80. Administration of this cells population to colitic animals was able to reduce the clinical and histological signs of colitis, possibly by reducing Th17 cells, reduction of secretion of Il-17 and IL-9 and augment of IL-10 and IL-4. To the best of our knowledge, there are no data in the literature showing the effect of oral tolerance and the adoptive transfer of tDC in the treatment of colitis. / FAPESP: 2013/20258-2
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Imunomodulação da encefalomielite autoimune experimental pelo extrato da glândula salivar de Aedes aegypti. / Immunomodulation of experimental autoimmune encephalomyelitis by salivary gland extract of Aedes aegypti.

Anderson Daniel Ramos 19 September 2014 (has links)
A saliva de insetos hematófagos possui moléculas capazes de modular o sistema imune do hospedeiro. Com base na literatura a respeito das atividades presentes na saliva de Aedes aegypti, investigamos se o EGS dessa espécie era capaz de modular a EAE. Imunizamos animais C57BL/6 com MOG35-55, e realizamos um tratamento com EGS. O tratamento com EGS diminuiu a incidência da doença e provocou um atraso no aparecimento dos sinais clínicos, além de estes serem mais brandos. Observamos que a modulação se deu na fase de indução da resposta imune, não na efetora. De fato, o EGS consegue suprimir a doença por 4 vias: 1) diminuindo a expressão de MHCII, CD80 e CD86 em células dendríticas, e diminuindo a produção de citocinas responsáveis pela indução das respostas Th1/Th17; 2) induzindo células produtoras de IL-10 in vivo; 3) induzindo apoptose em linfócitos T naive; 4) induzindo células com perfil Th2 produtoras de IL-4 e IL-5. Concluímos que o EGS é capaz de atuar na supressão dos sintomas durante o curso da EAE e na inibição do início da resposta imune. / The saliva of hematophagous insects has molecules that can modulate the host immune system. Based on the literature about activities found in Aedes aegypti saliva, we investigate if SGE of this species could modulate EAE. We have immunized C57BL/6 mice with MOG35-55, and carried out a treatment with SGE. The treatment with SGE reduced the incidence of disease and caused a delay onset of clinical signs making them softer. We have observed that modulation occured in the induction phase of immune response, not in effector phase. In fact, SGE can suppress the disease by four ways: 1) decreasing the expression of MHCII, CD80 and CD86 in dendritic cells and decreasing the production of cytokines responsible for Th1/Th17 response induction; 2) inducing cells producing IL-10 in vivo; 3) inducing apopotosis in naive T lymphocytes; 4) inducing cells Th2 producing IL-4 e IL-5. We came to the conclusion that SGE can act in supressing symptoms during the course of EAE and inhibiting the beggining of autoimmune response.
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Estudo randomizado e duplo cego com uso de difosfato de cloroquina para a manuntenção de remissão da hepatite autoimune apos  a suspensão da imunossupressão / A randomized double-blind study with chloroquine diphosphate for rmaintenance of remission of autoimmune hepatitis after immunosuppression withdrawal

Débora Raquel Benedita Terrabuio 24 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: 50-86% dos pacientes recidivam a hepatite autoimune (HAI) após a suspensão do tratamento imunossupressor. A manutenção da imunossupressão em longo prazo diminui o risco de recidiva, entretanto é necessário ajuste da dose/suspensão do tratamento em 10-30%, em razão do maior risco de neoplasias e infecções. O difosfato de cloroquina (CQ) é droga imunomoduladora que foi utilizada anteriormente em monoterapia para manutenção da remissão da HAI com diminuição da recidiva quando comparada com controle histórico. O objetivo desse estudo foi investigar a eficácia e segurança do CQ na manutenção da remissão em estudo duplo cego e randomizado e avaliar se há um subgrupo com maior benefício ao seu uso. METODOLOGIA: 61 pacientes com diagnóstico provável ou definitivo de HAI em remissão histológica, 90,1% HAI tipo 1; 23% com reatividade do anti-SLA/LP, 56,6% com fibrose avançada (F3/4) à inclusão no estudo, mas com doença hepática compensada, foram randomizados de forma duplo cego e aleatória para receber CQ 250 mg/d ou placebo, durante 36 meses ou até recidiva da doença. No primeiro mês a droga foi utilizada em combinação com a imunossupressão que induziu remissão; com posterior desmame semanal da prednisona, suspensão imediata da azatioprina e manutenção do CQ/placebo até 36 meses. As curvas de sobrevida livre de recidiva foram estimadas pelo método de Kaplan-Meyer e comparadas pelo teste de Log-Rank; as razões de risco e seus respectivos intervalos de confiança foram estimados por regressão simples de Cox. Na regressão múltipla foram avaliadas co-variáveis clinicamente relevantes para recidiva. Para investigar o subgrupo com maior benefício, as interações entre a droga e reatividade de autoanticorpos e perfil de HLA foram analisadas por regressão múltipla de Cox. As variáveis categóricas foram comparadas pelo teste exato de Fisher e as quantitativas pelo teste-t ou teste de Mann-Whitney. Foi considerado estatisticamente significante um valor de p < 0,05. RESULTADOS: 31 pacientes receberam CQ e 30 placebo. Não houve diferenças entre os grupos em relação aos achados clínicos, laboratoriais, histológicos e perfil de HLA. A sobrevida livre de recidiva foi significativamente maior no grupo CQ quando comparada ao placebo (59,3% X 19,9%, p=0,039). Após a suspensão da medicação ao término do estudo, houve 41,6% de recidiva no grupo CQ e 0% no placebo. Na regressão simples de Cox, os fatores associados com recidiva da HAI foram uso placebo, reatividade do anticorpo anti-SLA/LP, perfil de HLA DR3 e DR8. Na regressão múltipla, o uso de placebo (razão de risco de 2,4[IC 95%:1,05- 5,5], p=0,039) e reatividade do anticorpo anti-SLA/LP (razão de risco= 5.4 [IC 95%:1,91-15,3], p=0,002) associaram-se a maior risco de recidiva. Não foi possível definir subgrupo de maior benefício com uso de CQ no que se refere à reatividade do anti-SLA/LP ou perfil de HLA, embora a recidiva tenha ocorrido em 100% dos pacientes anti-SLA/LP(+) no grupo placebo e 50% no grupo CQ. No grupo CQ, 54,8% apresentaram efeitos colaterais, com suspensão da droga em 19,3%. Os efeitos colaterais mais comuns foram prurido e hiperpigmentação cutânea. CONCLUSÕES: O CQ reduziu com segurança o risco de recidiva de HAI, mas não foi possível definir subgrupo com maior benefício com essa medicação / INTRODUCTION: 50-86% of patients relapse autoimmune hepatitis (AIH) after immunosuppressive treatment withdrawal, with a higher risk of progression to liver cirrhosis, death due to liver disease and liver transplantation. The maintenance of long-term immunosuppression decreases the risk of relapse, however, treatment dose adjustment and/or interruption is required in 10-30%, with increased risk of neoplasias and infections. Chloroquine diphosphate (CQ) is an immunomodulatory drug used previously in monotherapy to maintain AIH remission with a decrease risk in relapse rates when compared to a historical control. The aims of this study were to investigate the efficacy and safety of CQ in the maintenance of remission in a double-blind and randomized study, and to evaluate if there is a subgroup with a greater benefit of its use. METHODS: 61 patients with probable or definitive diagnosis of AIH in histological remission, 90.1% type 1; 23% with anti-SLA / LP seropositivity, 56.6% with advanced fibrosis [F3 / 4] at inclusion in the study and with compensated liver disease were randomized double-blindly to receive either CQ 250 mg/day or placebo for 36 months or until relapse. In the first month, the drug was used in combination with the immunosuppressive regimen that induced the remission; with subsequent weekly weaning of prednisone, immediate withdrawal of azathioprine and maintenance of CQ/placebo for up to 36 months. Recurrence-free survival curves were estimated by the Kaplan-Meyer method and compared by the Log-Rank test; the hazard ratios and their respective confidence intervals were estimated by simple Cox regression. Clinically relevant covariables for relapse were re-evaluated bymultiple Cox regression. To investigate the existence of a subgroup with a greater benefit, interactions between the drug and autoantibody reactivity and HLA profile were analyzed by the Cox multiple regression. Categorical variables were compared by Fisher\'s exact test and the quantitative by the t-test or Mann- Whitney test. A p value of < 0.05 was considered statistically significant. RESULTS: 31 patients received CQ and 30 placebo. There were no differences between the two groups in relation to clinical, laboratory, histological and HLA profiles. Relapse-free survival was significantly higher in the CQ group when compared to placebo (59.3% X 19.9%, p=0.039). After antimalarial withdrawal at the end of the study, there was 41.6% relapse in the CQ group and 0% in the placebo. In the Cox simple regression, factors associated with AIH relapse were placebo use, anti-SLA/LP seropositivity, and HLA DR3 and DR8 profiles. In multiple regression, placebo use (Hazard Ratio = 2.4 [95% CI: 1.05-5.5], p = 0.039) and anti-SLA/LP seropositivity (Hazard Ratio = 5.4 [95% CI: 1.91-15.3], p = 0.002) were associated with a higher risk of relapse. It was not possible to define a subgroup with a greater benefit of CQ with respect to anti-SLA/LP positivity or HLA profile, although all anti-SLA/LP(+) patients in placebo group relapsed, compared to 50% in CQ group. In the CQ group, 54.8% had side effects, but 19.3% had drug withdrawal. The most common side effects were pruritus and cutaneous hyperpigmentation. CONCLUSIONS: Chloroquine safely reduced the risk of relapse of AIH, but it was not possible to define a subgroup with greater benefit with medication use
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Estudo comparativo entre células estromais mesenquimais derivadas de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e de indivíduos saudáveis em relação ao potencial terapêutico no diabetes experimental / Comparative analysis of mesenchymal stromal cells derived from patients with type 1 diabetes mellitus and healthy individuals regarding the therapeutic potential in experimental diabetes

Juliana Navarro Ueda Yaochite 23 May 2014 (has links)
O diabetes mellitus do tipo 1 (DM-1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição seletiva de células pancreáticas produtoras de insulina. O tratamento convencional é feito com insulina e existe atualmente a necessidade de desenvolver alternativas terapêuticas para o DM-1, como por exemplo o tratamento com células-tronco. As células estromais mesenquimais multipotentes (multipotent mesenchymal stromal cells-MSCs) representam uma fonte de células ideal para terapias celulares em virtude de seu fácil isolamento, expansão e capacidades imunomoduladora e regenerativa. Ainda não está esclarecido se MSCs isoladas de indivíduos com doenças autoimunes possuem alterações funcionais que poderiam limitar seu uso no contexto do transplante autólogo. Já foi descrito que MSCs de pacientes com esclerose múltipla, artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico possuem alterações fenotípicas e/ou funcionais. No entanto, pouco se sabe acerca das características das MSCs de pacientes com DM-1. Desse modo, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar a eficácia da infusão de MSCs derivadas de pacientes com DM-1 no tratamento do diabetes experimental e comparar os resultados obtidos com o tratamento feito com MSCs isoladas de indivíduos saudáveis. Além disso, investigamos os efeitos da hiperglicemia in vitro sobre as MSCs, estabelecemos a melhor via de administração das MSCs em camundongos diabéticos e caracterizamos fenotipicamente e funcionalmente as MSCs de pacientes com DM-1. O diabetes experimental foi induzido em camundongos C57BL/6 por meio da administração de estreptozotocina. MSCs isoladas de tecido adiposo murino (ADMSCs) foram administradas em camundongos diabéticos pelas vias intravenosa, intraperitoneal, intrapancreática ou intraesplênica. MSCs foram isoladas da medula óssea de pacientes com DM-1 recém-diagnosticado (DM1-MSCs) e de indivíduos saudáveis (C-MSCs). A morfologia, tamanho celular, perfil imunofenotípico, diferenciação em adipócitos, migração e capacidade imunossupressora foram avaliados. 1x106 DM1-MSCs ou C-MSCs foram injetadas pela via intraesplênica em camundongos diabéticos 20 dias após indução do diabetes. A glicemia foi monitorada periodicamente. Após sacrifício dos camundongos, avaliamos a histologia do tecido pancreático, níveis de insulina circulante, a população de células T reguladoras no baço e linfonodos pancreáticos, o perfil de citocinas no soro e homogeneizado pancreático. A migração das ADMSCs Luc+ injetadas foi avaliada por meio de processamento de imagem baseado em bioluminescênia. Sete dias após cultivo com diferentes concentrações de glicose, as MSCs não apresentaram alterações nos parâmetros avaliados. A injeção de MSCs em camundongos diabéticos por meio da via intraesplênica foi a mais eficiente, promovendo reversão da hiperglicemia em cerca de 70-100% dos camundongos tratados. As DM1-MSCs apresentaram morfologia, tamanho celular, perfil imunofenotípico, diferenciação in vitro em adipócitos e capacidade imunossupressora in vitro semelhante às MSCs de indivíduos saudáveis. No entanto, as DM1-MSCs apresentaram maior migração in vitro em relação às C-MSCs. Não houve diferenças significantes do tratamento de camundongos diabéticos feito com DM1-MSCs ou C-MSCs, uma vez que ambas MSCs foram capazes de reverter a hiperglicemia, promover aumento da massa de células pancreáticas, bem como diminuir os níveis de IL-2 e IFN- no pâncreas dos camundongos tratados. Considerando-se que as MSCs de pacientes com DM-1 recém-diagnosticados não apresentaram alterações fenotípicas ou funcionais, elas poderiam ser transplantadas de forma autóloga nesses pacientes, representando uma nova alternativa terapêutica para o DM-1. / Type 1 diabetes mellitus (DM-1) is an autoimmune disease characterized by a selective destruction of insulin-producing pancreatic cells. The conventional treatment for DM-1 patients is the administration of insulin and new therapeutic approaches are needed, such as stem cell therapies. Mesenchymal stromal cells (MSCs) represent an important stem cell source for cell therapies because they are easy to isolate, present good capacity of expansion and they exhibit immunomodulatory and regenerative properties. However, it is not fully understood if MSCs from autoimmune patients are functionally defective or not, limiting their use in the autologous transplantation setting. There are some reports in the literature showing that MSCs from patients with multiple sclerosis, rheumatoid arthritis or systemic lupus erythematosus exhibit phenotypical and/or functional alterations. However, little is known about MSCs isolated from DM-1 patients (DM1-MSCs). Taking this into account, the aim of this work was to evaluate the efficacy of DM1-MSCs transplantation in diabetic mice and to compare this treatment with the treatment using MSCs isolated from healthy individuals. We also evaluated the influence of in vitro hyperglycemia on MSCs and we established the best route of MSCs administration in diabetic mice. The phenotypical and functional characteristics of DM1-MSCs were analyzed. The experimental diabetes model was induced in C57BL/6 male mice by the administration of streptozotocin. MSCs were isolated from mouse adipose tissue (ADMSCs) and injected in diabetic mice by intravenous, intraperitoneal, intrapancreatic or intrasplenic routes. DM1-MSCs were isolated from bone marrow aspirates of newly-diagnosed type 1 diabetes patients and C-MSCs were obtained from healthy individuals. The morphology, immunophenotypic profile, cell size, adipocyte differentiation (in vitro), migration (in vitro) and immunosuppressive capacity (in vitro) were evaluated. 1x106 DM1-MSCs or C-MSCs were injected by intrasplenic route in diabetic mice 20 days after diabetes induction. Glycemia was frequently monitored. The pancreatic tissue (histology and immunohistochemistry), serum insulin levels, the regulatory T cells population in spleen and pancreatic lymph nodes, the serum and pancreatic homogenate cytokine profiles were evaluated after MSCs administration. The homing of ADMSCs Luc+ was analyzed by bioluminescence based image processing. MSCs cultured for seven days with different glucose concentrations did not exhibit alterations in all evaluated parameters. The intravenous, intraperitoneal, intrapancreatic or intrasplenic routes of MSCs administration were tested. The intrasplenic route was the most efficient and promoted diabetes reversion in about 70-100% of MSCs-treated mice. No differences in morphology, cell size, immunophenotypic profile, adipocyte differentiation and immunosuppressive capacity were found for DM1-MSCs when compared with C-MSCs. However, the migration capacity of DM1-MSCs was higher than C-MSCs. The intrasplenic administration of DM1-MSCs or C-MSCs in diabetic mice similarly promoted a decrease in blood glucose levels, improved insulin-producing cell mass and modulated the production of IL-2 e IFN- in pancreatic tissue. Taking into account that MSCs from newly-diagnosed DM-1 patients did not show phenotypical and functional alterations, these cells could be isolated from diabetic patients representing a new therapeutic approach for DM-1 patients (autologous transplantation).
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Efeito da crotapotina na evolução clinica da neurite experimental autoimune (EAN) / Effect of crotapotin on clinical evolution of experimental autoimmune neuritis

Castro, Fabiano Roberto de 21 March 2006 (has links)
Orientador: Leonilda Maria Barbosa dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T03:41:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Castro_FabianoRobertode_M.pdf: 943470 bytes, checksum: 271c21deb3b25015f9737d33adf49814 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma doença desmielinizante do sistema nervoso periférico (SNP). Baseado principalmente nas similaridades clínicas e histopatológicas a Neurite Experimental Auto-imune (EAN) tem sido extensivamente usada como modelo de estudo da SGB. A EAN é uma doença auto-imune, que pode ser experimentalmente induzida em ratos geneticamente suscetíveis através da imunização com os componentes da mielina de nervos periféricos tais como os peptídeos P0 e P2 , ou ainda por transferência adotiva de lifócitos T CD4+ do tipo Th1. Diferentes tentativas de tratamentos para a SGB têm sido estudadas, dentre elas pode-se citar a plasmaferese, o uso de anticorpos monoclonais, administração de corticóides e a imunossupressão global através da administração de intérferon ß. A utilização de venenos totais de serpentes, ou frações deles, já demonstrou bons resultados na tentativa de tratamento de alguns modelos de doenças auto-imunes como a diabetes auto-imune insulino dependente, lúpus e encefalomielite experimental auto-imune (EAE). No presente trabalho foi estudado o efeito de uma fração do veneno da cascavel sul americana Crotalus durissus terrificus (Cdt), a crotapotina, no modelo de EAN. São apresentadas evidências de que tanto a administração intraperitoneal (IP) como a oral de crotapotina reduz significativamente a gravidade da EAN induzida em ratos Lewis, associada a um significativo declínio na resposta proliferativa das células T neuritogênicas, assim como diminuição de infiltrados de células mononucleares no nervo ciático dos os animais / Abstract: Biomedical research in which venom components are being investigated for their potential as novel therapeutic agents has emerged as an interesting option. Crotapotin which is a fraction of the venom of the rattlesnake Crotalus durissus terrificus, has been described as an antinflammatory that acts on the innate arm of the immune response. Here we have demonstrated that intraperitoneal (IP), as well as oral administration of crotapotin significantly reduces the severity of experimental autoimmune neuritis (EAN), an experimental model for Guillain-Barré Syndrome. The reduction of the severity of the disease is associated with a reduction in the mononuclear cells infiltrating in the sciatic nerve and a significant decrease in the lymphocyte proliferative response to neuritogenic peptide / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica

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