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Efeito neuroprotetor do pramipexol, agonista de receptores dopaminérgicos D2/D3, nos modelos de esclerose múltipla e de depressão

Lieberknecht, Vicente January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-05-23T04:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345666.pdf: 3373156 bytes, checksum: 7027682a29338f16909d04b013f2baf4 (MD5) Previous issue date: 2016 / As doenças de Parkinson, de Alzheimer e esclerose múltipla (EM), bem como os transtornos de humor, como a depressão, apresentam componentes inflamatórios. As células do sistema imune possuem 5 receptores que respondem ao neurotransmissor dopamina, os quais modulam diferentemente a inflamação. Assim, é esperado que o pramipexol (PPX), um agonista de receptores dopaminérgicos (D2/D3), tenha efeito imunomodulatório. Para testar essa hipótese foram utilizados dois modelos que causam neuroinflamação: a) a encefalomielite autoimune experimental (EAE), modelo de esclerose múltipla e b) a administração periférica de lipopolissacarídeo (LPS), modelo de transtorno depressivo maior. A EAE foi induzida em camundongos C57BL/6 através da administração do peptídeo 35-55 da glicoproteína de mielina oligodendroglial e o PPX (0,1 e 1 mg/kg/dia) foi administrado pela via intraperitoneal por 40 dias. A dose de 1 mg/kg inibiu completamente o surgimento dos sinais motores induzidos pela EAE, além de prevenir a desmielinização na medula espinhal. Além disso, o PPX teve um forte efeito anti-inflamatório, confirmado através da redução da infiltração de células inflamatórias, da ativação astroglial na medula espinhal, e da redução nos níveis de IL-17 nos linfonodos. Além disto, o PPX reverteu várias alterações induzidas pela EAE na medula espinhal e no estriado, incluindo a redução nos níveis de a-sinucleína, o aumento nos níveis de parkina, alteração na enzima glutationa peroxidase e a produção de espécies reativas de oxigênio. Em conjunto os dados sugerem que o PPX deve ser estudado como um possível agente farmacológico para tratar a EM. No modelo de depressão induzida por inflamação periférica através da injeção de LPS em camundongos Swiss, o PPX (1 mg/kg), foi administrado por 7 dias por via intraperitoneal. Uma hora após a última aplicação de PPX, injetou-se LPS (0,1 mg/kg) via intraperitoneal, 24 h depois foi dado início aos testes comportamentais. O LPS induziu comportamento tipo-depressivo no teste do nado forçado e no splash test, sem alterar a locomoção no teste do campo aberto. Também foi observado o aumento de Interleucina-1ß e adutos de 3-nitrotirosina no hipocampo dos animais tratados com LPS. Todos estes parâmetros foram revertidos pelo PPX, indicando que o PPX é capaz diminuir os eventos inflamatórios que podem estar associados ao comportamento tipo-depressivo. Os antagonistas de receptores dopaminérgicos, haloperidol e sulpirida, não reverteram o efeito tipo-antidepressivo do PPX, indicando que a atuação do PPX parece não ser mediada por estes receptores. Em conjunto, os dados sugerem que o PPX é capaz de causar uma forte diminuição em processos inflamatórios, tanto no modelo de EAE como no modelo de depressão, o que pode ser o mecanismo responsável por sua ação. Porém, mais estudos são necessários para confirmar esta hipótese.<br> / Abstract : Neurologic diseases as Parkinson's, Alzheimer's and multiple sclerosis (MS) as well as mood disorders, like major depression, present inflammatory components. Immune cells express 5 different dopamine receptors, which are known to modulate inflammation. In this context, it is expected that pramipexole (PPX), a dopamine D2/D3 receptor agonist, would have an immunomodulatory effect. To evaluate this hypothesis two neuroinflammatory disease models were used, the experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), a mice model of MS, and the peripheral administration of lipopolysaccharide (LPS), a mice model of major depression disorder (MDD). EAE was induced in C57Bl/6 mice by the injection of the 35-55 peptide of myelin oligodendroglial glycoprotein. PPX (0.1 and 1 mg/kg) was administered by intraperitoneal route for 40 days. The dose of 1 mg/kg of PPX completely abolished motor impairment induced by EAE, and prevented medular demyelination. Besides, PPX had a marked anti-inflammatory effect, which was observed by reduction of inflammatory cells infiltration, astroglyal activation, and by decreasing IL-17 levels in lymph nodes. Besides, PPX reversed several alterations in the spinal cord and striatum induced by EAE, inclunding reduction in a-synuclein levels, enhancement of parkin levels, alteration in glutathione peroxidase activity and reactive oxygen species production. Together, these results suggest that PPX can be studied as a potential drug for MS treatment. In the MDD model induced by peripheral inflammation induced with the bacterial lipopolysacchired (LPS) administration in Swiss mice, PPX (1 mg/kg) was administered for 7 days by intraperitoneal route. One hour after the last PPX injection, LPS (0.1 mg/kg) was administered intraperitoneally, and 24 h later behavioral analysis were performed. LPS induced depressive-like behavior in the forced swimming test and splash test, without locomotor alterations in the open field test. It was also observed enhancement of Interleukin-1ß and 3-nitrotyrosin protein adducts in mice hippocampus of LPS treated animals. PPX reversed all these alterations, indicating that PPX can prevent the inflammatory events related to the depressive-like behavior. Interestingly, the dopamine receptor antagonists, haloperidol and sulpiride, did not reverse the PPX antidepressant-like effect in the forced swimming test, indicating that PPX effect seems to be unrelated by these receptors. Together, these results suggest that PPX present a marked antiinflammatory action, in both EAE and LPS models, suggesting that this could be the mechanism of action of PPX. Nevertheless, further studies are required to confirm this hypothesis.
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Avaliação da resposta imune a Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Candida albicans em pacientes com neuromielite óptica e sua correlação com o grau de incapacidade neurológica / Evaluation of the imune response to Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Candida albicans of patients with neuromyelitis optica and their correlation with the neurological disability score

Priscila de Oliveira Barros 22 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Neuromielite Óptica (NMO), anteriormente considerada como um subtipo de Esclerose Múltipla, é uma doença autoimune, inflamatória do sistema nervoso central, na qual o sistema imune ataca a mielina dos neurônios localizados nos nervos ópticos e medula espinhal, produzindo, então, mielite e neurite óptica simultânea ou sequenciais. A patogênese da neuromielite óptica é influenciada pela combinação de fatores genéticos e ambientais, incluindo agentes infecciosos. Diferentes doenças infecciosas podem tanto desencadear como exacerbar a autoimunidade. Portanto, o objetivo do presente estudo foi de analisar a responsividade imune in vitro a Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Candida albicans em pacientes com NMO recorrente-remitente, e a correlacionar ao nível de incapacidade neurológica. Nesse contexto, a extensão da linfoproliferação e perfil de citocinas em resposta a S. aureus e C. albicans, em culturas de células mononucleares do sangue periférico (CMSP) foram similares entre pacientes com NMO e indivíduos saudáveis. Entretanto, maior proliferação de células T associada à elevada liberação de IL-1&#946;, IL-6 e IL-17 foi observada em culturas de células derivadas de pacientes com NMO quando estimuladas com E. coli. Ademais, nessas culturas, a produção de IL-10 foi significativamente menor quando comparada ao grupo controle. Ensaios conduzidos em culturas de CMSP depletadas de diferentes subtipos de linfócitos demonstraram que, enquanto células T CD4+ e T CD8+ produzem IL-6 em resposta a E. coli, a produção de IL-17 foi praticamente restrita às células T CD4+. Os níveis de IL-6 e IL-17 in vitro induzidos por E. coli foram correlacionados positivamente às incapacidades neurológicas. Essa maior tendência a produzir citocinas relacionadas ao perfil Th17 foi diretamente associada aos níveis de IL-23 produzidos por monócitos ativados com LPS. De modo interessante, níveis elevados de LPS foram quantificados no plasma de pacientes com NMO e estes foram correlacionados aos níveis plasmáticos de IL-6. Em conclusão, nossos resultados sugerem que uma maior responsividade a E. coli poderia estar envolvida na patogênese da NMO. Esse tipo de investigação é muito importante pois inibidores da ligação ou sinalização do TLR poderiam ser considerados terapias com grande potencial como adjuvantes no tratamento de pacientes com NMO. / Neuromyelitis optica (NMO), once considered as a subtype of Multiple Sclerosis, is an autoimmune, inflammatory disorder of the central nervous system in which the immune system attacks myelin of the neurons located at the optic nerves and spinal cord, thus producing a simultaneous or sequential optic neuritis and myelitis. The pathogenesis of neuromyelitis optica (NMO) is influenced by a combination of genetic and environmental factors, including infectious agents. Different infectious diseases can both trigger or exacerbate autoimmunity. Therefore, the objective of the present work was to evaluate the in vitro immune responsiveness to Escherichia coli, Staphylococcus aureus and Candida albicans in remittent-recurrent NMO patients, and correlate it to the level of neurological disability. In this context, the extent of lymphoproliferation and cytokine profile in response to S. aureus- and C. albicans-stimulated peripheral blood mononuclear cells (PBMC) cultures was similar between NMO patients and healthy individuals. Nevertheless, a higher in vitro T cell proliferation associated with elevated IL-1&#946;, IL-6 and IL-17 release was observed in NMO-derived E. coli-stimulated cell cultures. Additionally, in these cultures, the IL-10 production was significantly lower as compared with control group. Experiments performed with PBMC cultures depleted with different lymphocytes subsets demonstrated that, while both CD4+ and CD8+ T cells produced IL-6 in response to E. coli, the IL-17 production was mainly depended with CD4+ T cells.The in vitro E.coli-induced IL-6 and IL-17 levels were positively related with neurological disabilities. This higher tendency in producing Th-17-related cytokines was directly associated with IL-23 levels produced by LPS-activated monocytes. Interestingly, elevated LPS levels were quantified in the plasma of NMO patients and they were related to plasmatic levels of IL-6. In conclusion, our results suggest that a higher Th17-responsiveness to E. coli could be involved in the NMO pathogenesis. This kind of investigation is very important because inhibitors of TLR binding or signaling could be considered as great potential therapeutics as adjuvant in the treatment of NMO patients.
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Análise dos polimorfismos da região 3' não traduzida do gene HLA-G e inserção AluyHG em pacientes de Santa Catarina com histórico de artrite reumatoide

Karasiak, Gabriela Duarte January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:17:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337732.pdf: 1919311 bytes, checksum: f784f38a86994b9fd7a8b4fbd0781673 (MD5) Previous issue date: 2015 / A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune caracterizada por inflamação crônica que causa erosões e deformidades nas articulações, podendo ter acometimento de órgãos como pulmão e coração. A molécula HLA-G está relacionada com a inibição de células do sistema imune, como células T e NK, conferindo proteção contra respostas inflamatórias. Entre os polimorfismos ligados à sua expressão, estão os localizados na região 3´UTR do gene HLA-G, que incluem dez sítios polimórficos descritos: um polimorfismo de inserção ou deleção (InDel) de um fragmento de 14pb e nove SNPs (+3001, +3003 T/C, +3010 C/G, +3027 A/C, +3035 C/T, +3142 G/C, +3187 A/G, +3196 G/C e +3227 A/G). A partir disso, o objetivo desse estudo será realizar um estudo caso-controle e verificar a influência desses polimorfismos na manifestação da doença. A família Alu é o elemento móvel mais comum em genomas de primatas, com mais de 1,1 milhões de cópias no Homo sapiens. A inserção AluyHG encontra-se entre os loci HLA-A e HLA-G, podendo ser um marcador da região. A partir disso, o objetivo desse estudo foi genotipar 115 pacientes e 115 controles (classificados por faixa etária) e verificar a influência desses polimorfismos na manifestação da doença. Para isso, foi realizado um levantamento de dados epidemiológicos e clínicos relacionados à manifestação da doença (hábito tabagista, fator reumatoide, proteína C-reativa e velocidade de hemossedimentação) e estes foram testados. O DNA foi extraído de sangue total e a genotipagem feita por PCR e visualização em eletroforese em gel vertical de poliacrilamida em concentração de 7%, corado com nitrato de prata, no caso do polimorfismo de 14pb do HLA-G, e em gel de agarose 1%, corado com GelRedTM, no caso do polimorfismo AluyHG (com 322pb). Os SNPs do HLA-G foram identificados por meio de sequenciamento pelo método de Sanger. Foram realizados cálculos das frequências alélicas e genotípicas, análises de associações e inferência de haplótipos. Após as análises foram encontrados valores significativos de associação dos polimorfismos e a manifestação de AR para os genótipos +3196*G*C (OR=2,387, p=0,026), AluyHG*In (OR=0,524, p=0,006) AluyHG*Del (OR=1,907, p=0,006), AluyHG*In*Del (OR=0,441, p=0,006), AluyHG*Del*Del (OR=2,466, p=0,002). Para os modelos de herança, foram encontradas associações com: +3010*G+GC (OR=0,658, p=0,011), +3010*C+GC (OR=1,519, p=0,011), +3142*G+GC (OR=1,435, p=0,029), +3142*C+GC (OR=0,697, p=0,029), AluyHG*DD+IDxII (OR=0,402, p=0,002), AluyHG*I+ID (OR=0,465, p=0,000), AluyHG*D+ID (OR=2,152, p=0,000). Para os dados clínicos, foram encontradas as seguintes associações: FR e +3010*GG (OR=4,685, p=0,032) e +3196*GC (OR=0,388, p=0,049), CRP e +3196*GC (OR=0,301, p=0,011) e +3196*CC (OR=2,713, p=0,035), VHS e +3003*C (OR=0,296, p=0,042) e +3003*T (OR=3,382, p=0,042). Para os haplótipos e combinações haplotípicas, foram encontrados: UTR5 (OR=2,174, p=0,048), UTR1+UTR5 (OR=5,532, p=0,034); nos modelos de herança UTR5 (OR=2,346, p=0,038), UTR1+AluyHG*Ins (OR=0,556, p=0,047), UTR5+AluyHG*Del (OR=2,247, p=0,050). Em conclusão, este estudo permitiu investigar a possibilidade de associação do gene HLA-G em relação à Artrite Reumatoide, corroborando com dados encontrados na literatura e trazendo alguns dos resultados de associação com doenças autoimunes, que não haviam sido encontrados em nenhuma literatura até o momento. Mais estudos funcionais devem ser realizados para melhor compreender como os polimorfismos genéticos podem agir na patogênese da AR.Palavras chave: Artrite Reumatoide. HLA-G. AluyHG. Doença autoimune. Estudo de associação. Genética epidemiológica. ABSTRACTRheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune disease characterized by chronic inflammation causing erosions and deformity in the joints, and may be of involvement of organs such as lung and heart. The HLA-G is associated with the inhibition of immune cells, such as NK and T cells, conferring protection against inflammatory responses. Among the polymorphisms linked to its expression are the ones located in the 3'UTR region of the gene that include ten polymorphic sites described: a polymorphism of insertion or deletion (InDel) with a fragment of 14pb and nine SNPs (+3001C/T, +3003C/T, +3010C/G, +3027A/C, +3035C/T, +3142G/C, +3187A/G, +3196G/C and +3227A/G). From this, the objective of this study will be to conduct a case-control study and the influence of these polymorphisms in disease manifestation. Alu family is the most common mobile element in primate genomes, with more than 1.1 million copies in Homo sapiens. The insertion AluyHG located between the loci HLA-A and HLA-G, may be a marker region. From this, the objective of this study was to genotype 115 patients and 115 controls (classified by age group) and the influence of these polymorphisms in the demonstration and development of the disease. For this, a survey was conducted of epidemiological and clinical data related to the development of the disease (smoking habits, rheumatoid factor, C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate) and these were tested. DNA was extracted from whole blood by PCR and genotyping made and viewed in vertical gel electrophoresis in polyacrylamide concentration of 7% stained with silver nitrate in the case of polymorphism of 14bp of the HLA-G, and 1% agarose gel in AluyHG case polymorphism (with 322pb). The HLA-G SNPs were identified through sequencing by the Sanger method. Calculations were made of the allele and genotype frequencies, analyzes of associations and haplotype inference. The analysis found associations of the polymorphisms and the risk of developing RA for genotypes +3196*G*C (OR=2,387, p=0,026), AluyHG*In (OR=0,524, p=0,006) AluyHG*Del (OR=1,907, p=0,006), AluyHG*In*Del (OR=0,441, p=0,006), AluyHG*Del*Del (OR=2,466, p=0,002). For heritage models, associations were found with: +3010*G+GC (OR=0,658, p=0,011), +3010*C+GC (OR=1,519, p=0,011), +3142*G+GC (OR=1,435, p=0,029), +3142*C+GC (OR=0,697, p=0,029), AluyHG*DD+IDxII (OR=0,402, p=0,002), AluyHG*I+ID (OR=0,465, p=0,000), AluyHG*D+ID (OR=2,152, p=0,000). For the clinical data, the following associations were found: RF and +3010*GG (OR=4,685, p=0,032) and +3196*GC (OR=0,388, p=0,049), CRP and +3196*GC (OR=0,301, p=0,011) and +3196*CC (OR=2,713, p=0,035), ESR and +3003*C (OR=0,296, p=0,042) and +3003*T (OR=3,382, p=0,042). For haplotypes and haplotype combinations were found: UTR5 (OR=2,174, p=0,048), UTR1+UTR5 (OR=5,532, p=0,034); in heritage models: UTR5 (OR=2,346, p=0,038), UTR1+AluyHG*Ins (OR=0,556, p=0,047), UTR5+AluyHG*Del (OR=2,247, p=0,050). In conclusion, this study allowed us to investigate the possible association of HLA-G gene in relation to rheumatoid arthritis, corroborating with the data in the literature and bringing some of the association results with autoimmune diseases who had not found any literature to date. More functional studies should be conducted to better understand how genetic polymorphisms can act in the pathogenesis of RA.<br> / Abstract : Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune disease characterized by chronic inflammation causing erosions and deformity in the joints, and may be of involvement of organs such as lung and heart. The HLA-G is associated with the inhibition of immune cells, such as NK and T cells, conferring protection against inflammatory responses. Among the polymorphisms linked to its expression are the ones located in the 3'UTR region of the gene that include ten polymorphic sites described: a polymorphism of insertion or deletion (InDel) with a fragment of 14pb and nine SNPs (+3001C/T, +3003C/T, +3010C/G, +3027A/C, +3035C/T, +3142G/C, +3187A/G, +3196G/C and +3227A/G). From this, the objective of this study will be to conduct a case-control study and the influence of these polymorphisms in disease manifestation. Alu family is the most common mobile element in primate genomes, with more than 1.1 million copies in Homo sapiens. The insertion AluyHG located between the loci HLA-A and HLA-G, may be a marker region. From this, the objective of this study was to genotype 115 patients and 115 controls (classified by age group) and the influence of these polymorphisms in the demonstration and development of the disease. For this, a survey was conducted of epidemiological and clinical data related to the development of the disease (smoking habits, rheumatoid factor, C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate) and these were tested. DNA was extracted from whole blood by PCR and genotyping made and viewed in vertical gel electrophoresis in polyacrylamide concentration of 7% stained with silver nitrate in the case of polymorphism of 14bp of the HLA-G, and 1% agarose gel in AluyHG case polymorphism (with 322pb). The HLA-G SNPs were identified through sequencing by the Sanger method. Calculations were made of the allele and genotype frequencies, analyzes of associations and haplotype inference. The analysis found associations of the polymorphisms and the risk of developing RA for genotypes +3196*G*C (OR=2,387, p=0,026), AluyHG*In (OR=0,524, p=0,006) AluyHG*Del (OR=1,907, p=0,006), AluyHG*In*Del (OR=0,441, p=0,006), AluyHG*Del*Del (OR=2,466, p=0,002). For heritage models, associations were found with: +3010*G+GC (OR=0,658, p=0,011), +3010*C+GC (OR=1,519, p=0,011), +3142*G+GC (OR=1,435, p=0,029), +3142*C+GC (OR=0,697, p=0,029), AluyHG*DD+IDxII (OR=0,402, p=0,002), AluyHG*I+ID (OR=0,465, p=0,000), AluyHG*D+ID (OR=2,152, p=0,000). For the clinical data, the following associations were found: RF and +3010*GG (OR=4,685, p=0,032) and +3196*GC (OR=0,388, p=0,049), CRP and +3196*GC (OR=0,301, p=0,011) and +3196*CC (OR=2,713, p=0,035), ESR and +3003*C (OR=0,296, p=0,042) and +3003*T (OR=3,382, p=0,042). For haplotypes and haplotype combinations were found: UTR5 (OR=2,174, p=0,048), UTR1+UTR5 (OR=5,532, p=0,034); in heritage models: UTR5 (OR=2,346, p=0,038), UTR1+AluyHG*Ins (OR=0,556, p=0,047), UTR5+AluyHG*Del (OR=2,247, p=0,050). In conclusion, this study allowed us to investigate the possible association of HLA-G gene in relation to rheumatoid arthritis, corroborating with the data in the literature and bringing some of the association results with autoimmune diseases who had not found any literature to date. More functional studies should be conducted to better understand how genetic polymorphisms can act in the pathogenesis of RA.
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Efeito de cepas toxigênicas de Staphylococcus aureus no desenvolvimento de encefalite autoimune experimental /

França, Thaís Graziela Donega. January 2013 (has links)
Orientador: Alexandrina Sartori / Coorientador: Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha / Banca: Carlos Henrique Camargo / Banca: Alexandra Ivo de Medeiros / Banca: José Mauricio Sforcin / Banca: Angel Maria Victoriano de Campos Soares / Resumo: A esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante que afeta o sistema nervoso central (SNC). A encefalite autoimune experimental (EAE) é o modelo animal mais empregado para investigar mecanismos imunopatogênicos, terapia e efeito de agentes infecciosos na EM. Neste contexto, utilizamos este modelo para avaliar o efeito de cepas produtoras de superantígenos (SAgs) no desenvolvimento da EAE. Para isto, camundongos C57BL/6 foram infectados com cepas distintas de S. aureus e 3 dias após foram submetidos à indução de EAE por imunização com MOG (myelin oligodendrocyte glycoprotein). O efeito das infecções foi avaliado através dos seguintes parâmetros: perda de peso corporal, escore clínico, inflamação do SNC e produção de citocinas por células esplênicas ou isoladas do SNC. A presença de células T CD4+CD25+Foxp3+ (Tregs) foi determinada em alguns experimentos. Os resultados obtidos foram organizados em 3 manuscritos. Na primeira etapa, comparamos 2 cepas de S. aureus quanto às suas habilidades de causar bacteremia, migração para o cérebro e efeito da infecção sobre a fase aguda da EAE. Foram escolhidas as cepas de S. aureus ATCC 51650 que é produtora do superantígeno TSST-1 (TSST-1+) e ATCC 43300 (TOX-) que não produz nenhum tipo de SAg. As 2 cepas causaram bacteremia e atingiram o cérebro, entretanto, só a cepa TOX- causou inflamação local. As 2 cepas reduziram os sintomas clínicos da EAE durante a fase aguda mas a cepa produtora de TSST-1+ determinou efeito mais acentuado. O efeito protetor de ambas foi associado com modulação da produção local e periférica de citocinas. No segundo manuscrito investigamos se o efeito protetor da infecção prévia com S. aureus era mantido na fase crônica da EAE. Constatamos que o efeito protetor perdurou até a fase crônica sendo também caracterizado por menor incidência da doença, menor perda de peso e escores clínicos mais baixos. O efeito da cepa produtora de... / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is a demyelinating disease of the central nervous system (CNS). Experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) is a widely accepted model used to investigate immunopathogenic mechanisms, therapy and the effect of infectious agents on MS. In this context, this model was employed to evaluate the effect of S. aureus superantigen (SAg) producer strains on EAE development. For this C57BL/6 mice were infected with distinct S. aureus strains and three days after infection they were submitted to EAE induction by immunization with MOG (myelin oligodendrocyte glycoprotein). The effect of infections was evaluated by body weight loss, clinical score, inflammation of the CNS and cytokine production by spleen cells or CNS cells. The presence of CD4+CD25+Foxp3+ T cells (regulatory T cells) was determined in some experiments. The results were organized into 3 manuscripts. Initially, we compared the ability of 2 S. aureus strains to cause bacteremia, to migrate to the brain and their effect in the acute phase of EAE. The S. aureus strains ATCC 51650 that is a TSST-1 producer (TSST-1+) and ATCC 43300 that does not produce any SAg (TOX-) were used in this work. Both S. aureus strains were capable to cause bacteremia and migrate of the brain, however, only TOX- group caused inflammation in the brain. Both S. aureus strains were able to decrease the severity of EAE during the acute phase, but TSST-1+ strain triggered a more accentuated protective effect. Protective activity of both S. aureus strains was associated with local and peripheral cytokine modulation. In the second manuscript we investigated if the protective effect of the previous infection with S. aureus remained during the chronic disease phase. The results indicated that protection persisted during chronic EAE phase and was characterized by lower disease incidence, smaller body weight loss and also reduced clinical scores. The effect of the TSST-1+ was also more... / Doutor
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Avaliação da resposta imune a Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Candida albicans em pacientes com neuromielite óptica e sua correlação com o grau de incapacidade neurológica / Evaluation of the imune response to Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Candida albicans of patients with neuromyelitis optica and their correlation with the neurological disability score

Priscila de Oliveira Barros 22 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Neuromielite Óptica (NMO), anteriormente considerada como um subtipo de Esclerose Múltipla, é uma doença autoimune, inflamatória do sistema nervoso central, na qual o sistema imune ataca a mielina dos neurônios localizados nos nervos ópticos e medula espinhal, produzindo, então, mielite e neurite óptica simultânea ou sequenciais. A patogênese da neuromielite óptica é influenciada pela combinação de fatores genéticos e ambientais, incluindo agentes infecciosos. Diferentes doenças infecciosas podem tanto desencadear como exacerbar a autoimunidade. Portanto, o objetivo do presente estudo foi de analisar a responsividade imune in vitro a Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Candida albicans em pacientes com NMO recorrente-remitente, e a correlacionar ao nível de incapacidade neurológica. Nesse contexto, a extensão da linfoproliferação e perfil de citocinas em resposta a S. aureus e C. albicans, em culturas de células mononucleares do sangue periférico (CMSP) foram similares entre pacientes com NMO e indivíduos saudáveis. Entretanto, maior proliferação de células T associada à elevada liberação de IL-1&#946;, IL-6 e IL-17 foi observada em culturas de células derivadas de pacientes com NMO quando estimuladas com E. coli. Ademais, nessas culturas, a produção de IL-10 foi significativamente menor quando comparada ao grupo controle. Ensaios conduzidos em culturas de CMSP depletadas de diferentes subtipos de linfócitos demonstraram que, enquanto células T CD4+ e T CD8+ produzem IL-6 em resposta a E. coli, a produção de IL-17 foi praticamente restrita às células T CD4+. Os níveis de IL-6 e IL-17 in vitro induzidos por E. coli foram correlacionados positivamente às incapacidades neurológicas. Essa maior tendência a produzir citocinas relacionadas ao perfil Th17 foi diretamente associada aos níveis de IL-23 produzidos por monócitos ativados com LPS. De modo interessante, níveis elevados de LPS foram quantificados no plasma de pacientes com NMO e estes foram correlacionados aos níveis plasmáticos de IL-6. Em conclusão, nossos resultados sugerem que uma maior responsividade a E. coli poderia estar envolvida na patogênese da NMO. Esse tipo de investigação é muito importante pois inibidores da ligação ou sinalização do TLR poderiam ser considerados terapias com grande potencial como adjuvantes no tratamento de pacientes com NMO. / Neuromyelitis optica (NMO), once considered as a subtype of Multiple Sclerosis, is an autoimmune, inflammatory disorder of the central nervous system in which the immune system attacks myelin of the neurons located at the optic nerves and spinal cord, thus producing a simultaneous or sequential optic neuritis and myelitis. The pathogenesis of neuromyelitis optica (NMO) is influenced by a combination of genetic and environmental factors, including infectious agents. Different infectious diseases can both trigger or exacerbate autoimmunity. Therefore, the objective of the present work was to evaluate the in vitro immune responsiveness to Escherichia coli, Staphylococcus aureus and Candida albicans in remittent-recurrent NMO patients, and correlate it to the level of neurological disability. In this context, the extent of lymphoproliferation and cytokine profile in response to S. aureus- and C. albicans-stimulated peripheral blood mononuclear cells (PBMC) cultures was similar between NMO patients and healthy individuals. Nevertheless, a higher in vitro T cell proliferation associated with elevated IL-1&#946;, IL-6 and IL-17 release was observed in NMO-derived E. coli-stimulated cell cultures. Additionally, in these cultures, the IL-10 production was significantly lower as compared with control group. Experiments performed with PBMC cultures depleted with different lymphocytes subsets demonstrated that, while both CD4+ and CD8+ T cells produced IL-6 in response to E. coli, the IL-17 production was mainly depended with CD4+ T cells.The in vitro E.coli-induced IL-6 and IL-17 levels were positively related with neurological disabilities. This higher tendency in producing Th-17-related cytokines was directly associated with IL-23 levels produced by LPS-activated monocytes. Interestingly, elevated LPS levels were quantified in the plasma of NMO patients and they were related to plasmatic levels of IL-6. In conclusion, our results suggest that a higher Th17-responsiveness to E. coli could be involved in the NMO pathogenesis. This kind of investigation is very important because inhibitors of TLR binding or signaling could be considered as great potential therapeutics as adjuvant in the treatment of NMO patients.
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Avaliação do papel dos polimorfismos nos genes HLA-G e IL4R na susceptibilidade ao Diabetes mellitus tipo 1

SANTOS, Manuella Maria Silva 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-13T14:59:49Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Manuella Maria Santos.pdf: 1230878 bytes, checksum: 21854ded68897cc54173c33b85cc9f42 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T14:59:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Manuella Maria Santos.pdf: 1230878 bytes, checksum: 21854ded68897cc54173c33b85cc9f42 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014 / Aproximadamente 40% do risco genético para o Diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é atribuído à região HLA classe II, contudo, outras regiões são associadas aos processos autoimunes ligados à doença. No presente estudo foi avaliada a associação entre variações genéticas do Antígeno Leucocitário Humano G (HLA-G), região HLA classe I não-clássica, e o receptor de interleucina4 (IL4R), região não- HLA, em pacientes DM1 do estado de Pernambuco, nordeste doBrasil. O trabalho foi do tipo caso-controle e os pacientes foram estratificados de acordo com a presença da doença celíaca (DC) e tireoidite autoimune (AITD). O polimorfismo indel de 14 pb do HLA-G foi genotipado por reação em cadeia da polimerase (PCR) com subsequente visualização por eletroforese em gel de agarosea 3% e, os polimorfismos de base única (SNPs)(rs1805010, rs1805011, rs1805013, rs1805015, rs1805016 e rs1801275) do IL4R foram genotipados por PCR em tempo real. Diferenças estatisticamente significativas foram encontradas no indel 14 pb, entre as frequências dos pacientes (5%) e controles saudáveis (12%) do genótipo para inserção (I / I) (p = 0,028, OR = 0,39). Os SNPsgenotipados nogene IL4Rnão obtiveramresultados de associação estatisticamente significantes. Este é o primeiro trabalho que realiza um estudo de associação do indel 14 pb do HLA-Ge DM1como também, o primeiro no Brasil associando polimorfismos do IL4Rcom a doença.
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Evidencias de doença tireoideana cronica subclinica em portadoras da sindrome de Turner / Evidences for subclinical chronic thyroid disease in patients with Turner Syndrome

Medeiros, Carla Campos Muniz 14 December 2005 (has links)
Orientadores: Andrea Trevas Maciel-Guerra, Maria Tereza Matias Baptista / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T23:00:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Medeiros_CarlaCamposMuniz_D.pdf: 7332353 bytes, checksum: 7ff870527a489358a7cea8fc82f3b9b0 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: O seguimento de pacientes com síndrome de Turner (ST) fteqüentemente revela alterações transitórias, recorrentes e assintomáticas de TSH e(ou) hormônios tireoideanos (HT). O objetivo deste trabalho foi avaliar estrutura e função da tireóide de portadoras da ST com história de alterações subclínicas nas concentrações hormonais. A casuística incluiu 17 pacientes com 5,92 a 22,58 anos (média: 14,64). Na primeira avaliação, foram realizadas mensurações das concentrações séricas de TSH, T4 livre,T3 totale anticorpos anti-TPO e anti-Tg, ultra-sonografia (USG) e cintilografia. As pacientes foram seguidas durante dois anos com mensurações semestrais de hormônios e anticorpos e, ainda, nova USG na avaliação final. Doze compareceram às cinco consultas previstas, das quais 11 foram submetidas às duas USG e à cintilografia. Houve alterações de TSH e(ou) HT em 14 casos, em cinco dos quais foi necessário introduzir tratamento para hipotireoidismo (quatro) ou hipertireoidismo (um). Ao final do estudo, dez das 17 pacientes tinham anticorpos presentes naquele momento ou nos exames anteriores. Na avaliação inicial (16 pacientes), só uma paciente teve USG totalmente normal, e todas as demais apresentavam alterações volumétricas (tireomegalia em 14). Na segunda USG (15 casos), quartoze apresentavam alterações volumétricas. Nas duas avaliações, oito pacientes apresentavam outras alterações compatíveis com doença crônica da tireóide, particularmente heterogeneidade do parênquima. A cintilografia foi normal em 13/16 casos. Na primeira e na última avaliação, o achado de alterações nas concentrações hormonais foi independente da idade, do tempo decorrido desde a primeira alteração funcional, do volume da tireóide, da presença de anticorpos, da gravidade das anomalias à USG e de alterações cintilográficas. A comparação entre aquelas com nenhuma ou uma alteração à USG e aquelas com duas ou mais alterações à USG também não mostrou diferenças significativas em relação à idade, ao tempo de evolução e ao volume. Por outro lado, na última avaliação houve associação significativa entre a presença de anticorpos (atual ou pregressa) e o maior comprometimento da tireóide à USG. Esses resultados reforçam que as alterações subclínicas observadas nessas pacientes com ST decorram de doença tireoideana crônica, auto-imune / Abstract: Ihe folIow up of patients with Iumer syndrome (IS) trequently reveals transient, recurrent and asymptomatic variations of ISH andeor) thyroid hormones (IH). Ihe aim of this work was to evaluate thyroid structure and function in patients with IS who had had episodes of subclinical abnormalities of TSH and(or) TH. Our sample comprised 17 patients aged 5.92 to 22.58 years (mean: 14.64). In the first evaluation, serum levels of TSH, free T4, total T3, anti-thyroid peroxidase and anti-thyroglobulin antibodies were determined, and thyroid ultrasound (US) and scintigraphy were done. Ihe patients were followed each six months for two years with measurement of TSH, TH and thyroid antibodies, and another US was done at the end of the study. Iwelve patients attended all five consultations, and 11 were subject to both US and scintigraphy. In 14 cases there were abnormal ISH andeor) IH levels, and five patients had to be treated due to hypothyroidism (four) or hyperthyroidism (one). At the end ofthe study, ten patients had thyroid antibodies at that moment or in clinical history. In the first US (16 patients), only one patient had a totally normal examination, and alI the others had abnormal thyroid volume (thyromegaly in 14 cases). In the second US (15 patients), alI had abnormal thyroid volume. In both examinations, eight patients had other features compatible with chronic thyroid disorder, particularly heterogeneous echogenicity. Scintigraphy was normal in 13/16 cases. In the first and last evaluations, the finding of abnormal TSH and(or) IR levels was independent of age, length of time since the first episode was detected, and thyroid volume, and was also not associated with thyroid autoantibodies, severity of abnormalities at US, and abnormal scintigraphic findings. Ihe comparison between those with one or no US abnormalities and those with two or more findings did not reveal significant differences of age, length of time since the first episode was detected and thyroid volume. However, in the last US there was a significant association between thyroid antibodies and major US abnormalities. Ihese results indicate that subclinical abnormalities on TSH andeor) TH levels in TS are due to chronic autoimmune thyroid disease / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Pediatria
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Expressão de INS-R e IGF-IR em glandulas salivares de camundongos espontaneamente diabeticos apos tratamento glicemico prolongado / INS-R and IGF-IR expression in salivary glands of the spontaneously diabetic mice submitted to long-term glicemic treatment

Caldeira, Eduardo Jose 03 October 2006 (has links)
Orientador: Valeria Helena Alves Cagnon Quitete / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-06T00:54:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caldeira_EduardoJose_D.pdf: 18400558 bytes, checksum: 7e8b4eb768cbda17d8707f0e18392f62 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O Diabetes Mellitus compromete as glândulas salivares, alterando a morfologia e os mecanismos de salivação, os quais são fundamentais para a saúde bucal. ssim, o objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos do tratamento insulínico prolongado sobre as células responsáveis pelo processo secretor das glândulas salivares parótidas e submandibulares de camundongos diabéticos autoimunes, além da expressão dos receptores de insulina (INS-R) e dos receptores dos fatores de crescimento homólogos a insulina (IGFIR). Um total de 45 camundongos fêmeas foram divididos em três grupos: 18 Nod diabéticos positivos (grupo I), 18 Nod diabéticos tratados com insulina (grupo II) e 9 controles BALB/C (grupo III). O grupo II foi dividido em dois subgrupos com 9 animais que receberam insulina após 10 dias e 20 dias da expressão do diabetes. Da mesma forma os camundongos dos grupos I e III receberam diariamente solução fisiológica. Amostras das glândulas salivares foram analisadas em microscopias de luz, eletrônicas de transmissão e varredura e imunohistoquímica. Os resultados demonstraram que após tratamento insulínico prolongado os níveis glicêmicos dos animais retornaram a padrões de normalidade, contudo ainda observou-se alterações celulares como atipia celular, desorganização das biomembranas, aumento dos componentes fibrilares e alterações na expressão dos receptores de INS e de IGF-IR. Assim, a partir dos resultados pôde-se concluir que o diabetes provocou importantes mudanças tanto nas glândulas parótidas como nas submandibulares mesmo quando controlado com tratamento insulínico, o que pode levar a deficiências nos processos de manutenção e renovação tecidual, além de comprometer os mecanismos funcionais / Abstract: Not informed. / Doutorado / Anatomia / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Avaliação da captação tireoidiana de sestamibi-99m Tc em individuos eutireoidianos e em portadores de doença tireoidiana auto-imune / 99m Tc-sestamibi thyroid uptake in euthyroid individuals and in patients with autoimmune thyroid disease

Santos, Allan de Oliveira 28 March 2006 (has links)
Orientadores: Celso Dario Ramos, Denise Engelbrecht Zantut-Wittmann / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T23:42:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_AllandeOliveira_D.pdf: 19625404 bytes, checksum: 8c30ac3124c78a37e36fb80042a4ab61 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Introdução: Múltiplos radioisótopos estão disponíveis para avaliar pacientes com doença tireoidiana. O iodeto radioativo e o pertecnetato-99m Tc são os traçadores mais utilizados com esta finalidade. Outros radiofármacos, como por exemplo, o sestamibi-99mTc também são captados pela glândula tireóide normal. No entanto, a biocinética de captação tireoidiana de sestamibi-99mTc está pouco estudada na literatura, tanto em indivíduos eutireoidianos, quanto nos portadores de doenças tireoidianas auto-imunes. Objetivos: Investigar a biocinética de captação tireoidiana de sestamibi-99mTc em voluntários eutireoidianos (VEs) e em portadores de doenças tireoidianas auto-imunes e determinar o melhor intervalo de tempo entre a injeção e a obtenção de imagens para o cálculo da captação tireoidiana de sestamibi-99mTc. Material e Métodos: Quarenta voluntários eutireoidianos (VEs), 30 pacientes com doença de Graves (DG), 15 pacientes com a forma atrófica da tireoidite de Hashimoto (THA) e 15 com a forma hipertrófica da tireoidite de Hashimoto (THH) foram submetidos a cintilografia de tireóide com sestamibi-99mTc. Imagens dinâmicas por 20 minutos e imagens estáticas na projeção anterior da região cervical foram adquiridas aos 20, 60 e 120 minutos após injeção do traçador. O tempo de captação tireoidiana máxima (Tmax), o T1/2 de clareamento tireoidiano e os valores de captação tireoidiana de sestamibi-99mTc aos 5, 20, 60 e 120 minutos foram obtidos e comparados nos quatro grupos. Todos os indivíduos foram submetidos a coleta de amostra sangüínea periférica para dosagem de TSH-us, T4 livre, T3 e anticorpos antitireoidianos. Os pacientes com DG foram também submetidos a cintilografia de tireóide com pertecnetato-99mTc. Resultados: O Tmax foi de aproximadamente cinco minutos nos quatro grupos. O T1/2 nos VEs foi semelhante ao obtido no grupo de pacientes com DG e foi menor do que os valores obtidos nos pacientes com tireoidite de Hashimoto (formas atrófica e hipertrófica). O valor da captação de cinco minutos nos VEs (média ± desvio-padrão) foi de 0,13% ± 0,05%. A captação de cinco minutos foi maior no grupo de pacientes com DG do que entre os Ves (p<0,001) e apresentou correlação positiva com os níveis séricos de T4 livre (r=0,63) e com a captação de pertecnetato-99mTc (r=0,68). A captação de sestamibi-99mTc no grupo de pacientes com THH foi mais elevada do que no grupo de pacientes com THA (p=0,0003) e do que entre os VE (p= 0,0020). A captação entre os pacientes com a forma atrófica da TH foi inferior à observada entre os VE (p=0,0001). Conclusões: O intervalo de tempo ideal entre a injeção e o cálculo da captação tireoidiana de sestamibi-99mTc é de 5 minutos. A captação aos 5 minutos diferencia indíviduos eutireoidianos de pacientes com DG. Existe forte correlação entre a captação tireoidiana de sestamibi-99mTc e a de pertecnetato-99mTc em pacientes com DG. A captação reduzida de sestamibi-99mTc em pacientes com THA é provavelmente secundária à destruição glandular e à fibrose. O infiltrado inflamatório e a alta densidade de mitocôndrias nos tireócitos possivelmente explicam a captação aumentada de sestamibi-99mTc em pacientes com DG e THH / Abstract: We investigated the 99mTc-sestamibi biokinetics in the thyroid of euthyroid volunteers (EV) and in autoimmune thyroid diseases and determined the best time interval between 99mTc-sestamibi injection and uptake calculation. Forty EV, 30 patients with Graves¿ disease (GD), 15 with atrophic Hashimoto¿s thyroiditis (AHT) and 15 with hypertrophic Hashimoto¿s thyroiditis (HHT) were submitted to 99mTc-sestamibi thyroid scintigraphy. Dynamic images for 20 minutes and static images after 20, 60 and 120 minutes of injection were acquired. Five, 20, 60 and 120 minute-uptake, time to maximal uptake (Tmax) and T1/2 of tracer clearance were calculated. Thyroid hormones and antibodies were measured. GD patients were also submitted to 99mTc-pertechnetate uptake. Tmax was approximately 5 minutes in the 4 groups. The mean T1/2 value for EV was similar to GD value and lower than HHT and AHT values. Mean and SD of 5-minute uptake were 0.13% and 0.05% for EV. GD 5-min uptake was higher than EV uptake (p<0.001) and correlated with FT4 (r=0.63) and with 99mTc-pertechnetate uptake (r=0.68). HHT uptake was higher than AHT uptake (p=0.0003) and EV uptake (p= 0.0020). AHT uptake was lower than EV uptake (p=0.0001). Five minutes is the optimal time interval between 99mTc-sestamibi injection and thyroid uptake calculation. Five-min uptake differentiates euthyroid individuals from GD patients. There is a high correlation between 99mTc-sestamibi and 99mTc-pertechnetate uptake in GD. The reduced 99mTc-sestamibi uptake in AHT patients is probably due to glandular destruction and fibrosis. Inflammatory infiltrate and high mitochondrial density in thyrocytes possibly explain the increased uptake in GD and HHT / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Estudo dos efeitos imuno moduladores de gangliosideos na inflamação/expressãodo diabetes mellitus autoimune em camundongo Nod-Uni

Vilella, Conceição Aparecida 23 August 2005 (has links)
Orientador: Ricardo de Lima Zollner / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T15:14:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vilella_ConceicaoAparecida_D.pdf: 48895468 bytes, checksum: c4753d07008661a967f99ba5800aaf87 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: No modelo experimental referenteà linhagem de camundongos NOD (non obese diabetic) a manifestação do diabetes autoimune é espontâneo semelhante ao observado em humanos, o qual se desenvolve entre a 12a e 24a semana de vida com prevalência variável nas diversas colônias, entre 60-90% em fêmeas e 0-20% nos machos. Os estudos dos mecanismos autoimunes do diabetes sugerem o desequilíbrio entre as populações de linfócitos Th1 e Th2 com predomínio do fenótipo Th1 com mecanismos efetores que levam a apoptose da célula 'beta' produtora de insulina. Inúmeros trabalhos sugerem que a apoptose das células 'beta' esteja associada à manifestação do diabetes tanto em modelos experimentais como em humanos. Componentes apoptóticos como Fas/Fas-L, IL-1f3, IFN-y e. TNF-a tem sido associados aos mecanismos efetores da apoptosedas ilhotas. Gangliosídeos podem bloquear de forma seletiva a produção de citocinas próinflamatórias como IFN-ye TNF-a (Th1) inibindo desta forma, a proliferação de linfócitos T. Por outro lado, citocinas antiinflamatóriascomo IL-4 e TGF-f3 podem ter sua síntese estimulada por estes compostos. No presente trabalho, investigamos o efeito do tratamento de gangliosídeos (GM1, GD1a, GD1b, GT1b) sobre a incidência do diabetes mellitus e da insulite em camundongos NOD. Foram monitorados os níveis glicêmicos, os aspectos morfológicos (índice de infiltrado, imunoistoquímica para detecção de subpopulações de linfócitosTCD4+,CD8+e macrófagos-CD11), a expressão gênica de citocinas, moléculas apoptóticas e antiapoptóticas e níveis séricos de citocinas IL-12,IL-4,TGF-f3,TNF-a,IFN-V. Os resultados sugerem que a administração de gangliosídeos a partir da 4a semana de vida do animal impede a manifestação do diabetes, modula o infiltrado inflamatório preservando células f3,diminui a resposta Th1 em ilhotas e eleva os níveis séricos de citocinas antiinflamatóriascomo IL4 e TGFf3,além de induzir a morte celular em linfócitos. Assim, o desenvolvimento de estudos adicionais dirigidos aos mecanismos de ação de gangliosídeos na manifestação do diabetes autoimune, é relevante,e fundamental para estratégiasde tratamentos mais efetivos / Abstract: The 'beta' cells destruction on diabetes type 1 autoimmune knowledge was derivative from NOD (diabetic non obese) mouse as experimental model, which have demonstrated great potential for drugs or immunotherapy's study. In this model, the diabetes manifestation occurs spontaneously like the observed in human, among 128-248 week of life. The prevalence could be varied from 60-90% in females and 0-20% in males. The autoimmune mechanism study suggests the imbalance between Th1 and Th2 response with predominance Th1 phenotype (IL-1(3,TNF-a, IFN-y). Thus, it was necessary the study of the Th1 and Th2 cytokines related to autoimmunity of the diabetes in NOD mouse. Moreover, it believed that apoptosis of the 'beta' cells it was associated with the diabetes manifestation in both human and experimental models. In such studies FaslFas-L were related with IL-1(3,IFN-y and TNF-a as effectors molecules of the cell death pancreatic islets. Gangliosides can block, in a selective manner, the pro-inflammatory (Th1) cytokines preduction like IFN-y and TNF-a and inhibit the T cells proliferation. However, these compounds can stimulate the synthesis of anti-inflammatory cytokines, like IL-4 and TGF-'beta'. In the present wOrk,we analyze the effect of the gangliosides (GM1,GD1a,GD1b, GT1b) treatment on diabetes mellitus manifestation in NOD mice. The glucose levels, injury index, CD4, CDa and CD11 immunohistochemical labeling, cytokines and apoptotic related molecules gene expression analyses and IL-12, IL-4, TGF-'beta' - TNF-'alfa' and IFN-y detection by immunoassay, were monitored. Our results showed that the ganglioside treatment frem 4th week of life prevents the on set of autoimmune diabetes, the inflammatory infiltrate installation. Th1 response can be suppresses by these compounds by the increase anti-inflammatory cytokines and the T cell apoptosis induction, besides the 'beta' cells preservation. Therefore take together these results reinforce the immunomodulatory action of gangliosides treatment on the diabetes mellitus manifestation / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica

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