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Análise descritiva dos pacientes submetidos à extubação paliativa

Rebelatto, Gustavo January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:06:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 339979.pdf: 326750 bytes, checksum: 693ec9dec33deea4da69279613d80eb9 (MD5) Previous issue date: 2015 / O desenvolvimento tecnológico do mundo atual tem permitido o prolongamento do morrer, principalmente em unidades de terapia intensiva (UTI). Torna-se crescente a necessidade de decisões de limite de esforço terapêutico (LET), do qual se destaca a extubação paliativa, que embora difícil de ser aceita do ponto de vista emocional, tem respaldo ético-legal e aumenta a satisfação familiar.Objetivo: Avaliar o perfil clínico-demográfico dos pacientes extubados paliativamente (ExPl) na UTI do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC).Método: Coorte histórico, cujos dados foram coletados através das fichas preenchidas por médicos intensivistas que constituem a Comissão de Óbito da instituição. Foram incluídos os pacientes que morreram na UTI/HU/UFSC, após indicação de LET, entre janeiro/2011 e dezembro/2014. Foram selecionados os pacientes que foram ExPl, sendo anotados seus dados clínicos e epidemiológicos.Resultados: LET foi apontado em 374 (53,8%) pacientes, sendo 23 (6,1%) ExPl. A média da idade dos ExPl foi de 73,8 anos, 10 tinham mais de 60 e 9 mais de 80 anos. Dez (43,4%) pacientes já haviam sido internados previamente em UTI. O tempo médio entre a internação-extubação foi 4,4 dias e entre extubação-morte foi de 2,5 dias. Doença neurológica foi a principal causa da morte dos pacientes ExPl. Todos os familiares estavam cientes da extubação. Familiares de 2 pacientes acompanharam a extubação. Morfina foi a medicação analgésica mais prescrita.Conclusão: Os pacientes que foram ExPl eram mais idosos, acometidos preferencialmente por doenças neurológicas e o tempo médio entre a extubação e o óbito foi de 2,5 dias. <br> / Abstract : Current technological advancements have allowed the extension of the dying process, especially in Intensive Care Units (ICU). This has increased the need for decisions on the limitation of therapeutic effort (LTE), such as the use of palliative extubation that, although difficult from an emotional standpoint, has legal and ethical justifications, and increased family acceptance. Objective: Evaluate the clinical and demographical profile of patients submitted to palliative extubation (PT) in the ICU of the University Hospital of the Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC), Brazil. Method: Historical cohort data obtained from forms filled out by critical care doctors from the Obituary Committee at the HU/UFSC. Patients submitted to LTE that died between January 2011 and December 2014 were included in the study. The use of PT and clinical and epidemiological data was collected. Results: LTE was indicated in 374 (53.8%) patients, with 23 (6.1%) receiving PT. Average age of patients undergoing PT was 73.8 years; 10 patients were over 60 and 9 were over 80 years of age. Ten (43.4%) patients had been previously in the ICU. The average time from checking in the ICU and extubation was 4.4 days, and between extubation and death was 2.5 days. Neurologic disease was the main cause of death of patients under PT. All family members were aware of the extubation. Family members from 2 families witnessed the extubation. Morphine was the most common analgesic prescribed. Conclusions: Patients submitted to PT were older, with neurologic disease, and the average time from extubation to death was 2.5 days.
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A vivência da enfermeira enquanto cuidadora de um familiar com diagnóstico de câncer

Girondi, Juliana Balbinot Reis January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-21T09:49:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 213261.pdf: 976201 bytes, checksum: 19ed329a1bed7c7d73d749312b4d933f (MD5) / Trata-se de um estudo que objetivou explorar os significados e vivências das enfermeiras quando as mesmas convivem com o processo de câncer em sua família. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo participante, em que se utiliza o referencial Humanístico de Paterson & Zderad e de outros autores. Como instrumento, utilizou-se uma entrevista semi-estruturada com quatro enfermeiras, por isso, o trabalho foi desenvolvido em dois momentos distintos, porém interligados. Em um deles, foi propiciado um momento de reflexão individual para as enfermeiras, identificando o significado atribuído pelas mesmas ao vivenciar o câncer em sua família, tendo em vista o impacto desta vivência em sua atuação profissional. Para que isso fosse possível, aplicou-se o Processo de Enfermagem de Paterson & Zderad. Em um segundo momento, foi realizado um encontro em grupo para que as enfermeiras identificassem e analisassem as expectativas, necessidades e valores em relação à vivência com o câncer em sua família, detectando e refletindo sobre os aspectos da prática dos enfermeiros no cuidado a pacientes com esta patologia - no caso - seus próprios familiares. A análise qualitativa dos dados foi feita de acordo com o sugerido por Bardin (1977) e, através da análise desses dados, emergiram três categorias de relevância: o ser enfermeiro frente ao processo de câncer, os enfrentamentos frente ao processo de câncer e as repercussões para a Enfermagem. Os resultados obtidos permitiram analisar os sentimentos das enfermeiras no cuidado ao seu familiar com diagnóstico de câncer, bem como a importância do cuidado humanizado e qualificado a esse tipo de paciente. Pelos resultados foi possível identificar a necessidade de se criar grupos de apoio para os cuidadores, de ouvir o paciente e sua família durante todo o processo da doença e de perceber que a Enfermagem ainda necessita de mudanças comportamentais para tornar-se mais participativa, instrumentalizada e consciente a respeito da situação do paciente com câncer.
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Cliente Cirúrgico

Benedet, Silvana Alves January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-19T16:20:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 185634.pdf: 1115696 bytes, checksum: 1b9604ee85de5109c3535b5423444c54 (MD5) / Trata-se de um estudo convergente - assistencial realizado com clientes no primeiro pós - operatório, internados na Clínica Cirúrgica I do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, utilizando o referencial teórico das Necessidades Humanas Básicas e a Classificação Diagnóstica da NANDA (North American Nursing Diagnosis Association), segundo Benedet e Bub (2001). Teve como objetivo final ampliar a compreensão da situação de saúde do cliente cirúrgico e, como objetivos instrumentais descrever e analisar a situação de saúde do cliente cirúrgico e, analisar a abordagem de cuidado realizada à luz da experiência hermenêutica de Gadamer. A experiência de cuidado foi realizada com quatro clientes, e consistiu na aplicação do processo de enfermagem. A análise das informações está dividida em duas fases: fase de apreensão e fase de interpretação da experiência assistencial. A experiência hermenêutica de Gadamer está baseada na relação dialógica, e distingue três modos de abordagem no relacionamento enfermeira e cliente: a objetificação do outro, a compreensão precipitada do outro e a abertura para o outro (abertura para si mesmo, abertura para o outro, abertura para a questão - problema e abertura à tradição). Quanto à sua situação de saúde o cliente cirúrgico é um ser multidimensional, total e indivisível, possuindo necessidades que se inter - relacionam; estas necessidades referem-se à dimensão biológica, psicológica, social e espiritual. Observou-se que existe uma deficiência no fornecimento de informações, dificultando o cliente cirúrgico de agir e atingir seus desejos e objetivos de vida. O afastamento de pessoas significativas e as normas e rotinas hospitalares, influenciam negativamente na sua situação de saúde. Os diagnósticos de enfermagem identificados foram: dor, risco para infecção, déficit para o auto - cuidado, déficit de conhecimento, medo, ansiedade e distúrbio no padrão de sono. Dentre os princípios da bioética, aquele que mais se destacou foi o princípio da autonomia. Que exige capacitar o cliente para agir autonomamente, fornecendo todas as informações sobre a sua situação de saúde. Com relação à interpretação da abordagem identificou-se os três modos descritos por Gadamer. A utilização do referencial teórico das Necessidades Humanas Básicas e a classificação diagnóstica da NANDA, possibilitou a assistência de enfermagem centrada na compreensão da situação de saúde do cliente cirúrgico, entendendo-o como um ser individual, sentimentos, metas e desejos particulares, além de possuir um corpo biológico.
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Assistência de enfermagem a crianças com câncer

Pereira, Adriana Dall'Asta January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-20T03:01:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:14:01Z : No. of bitstreams: 1 193198.pdf: 4701370 bytes, checksum: 580cd61ba1d476c3b1fb95d3c0fc82ba (MD5) / Este trabalho é fruto de minhas inquietações em face das práticas de cuidado as crianças com câncer, no qual proponho a elaboração de diretrizes assistenciais tendo como base da aplicação de um marco conceitual fundamentado na teoria de Roy. O cenário da prática assistencial foi um hospital filantrópico de grande porte e a Casa de Apoio a Crianças com câncer, ambos localizados na cidade de Santa Maria-RS. A coleta de dados deu-se por meio de uma entrevista semi-estruturada, na qual fizeram parte da clientela seis crianças com diagnóstico de câncer. Após as entrevistas, ocorreram encontros pré-agendados, numa trajetória dinâmica, na qual mantive um elo de ligação, vínculo e comunicação com os familiares das crianças. O resultado dessa vivência possibilitou constatar que é possível a criação de diretrizes assistenciais que viabilizem um cuidado embasado em conceitos e atitudes humanizadas, a fim de minimizar os processos não adaptativos detectados durante o processo da doença e do tratamento das crianças com câncer e seus familiares.
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Vivenciando o ser e o estar sendo cuidado no Centro de Apoio ao Paciente com Câncer

Nunes, Ana Maria Pereira January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-20T05:53:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T01:53:14Z : No. of bitstreams: 1 183246.pdf: 3870303 bytes, checksum: 9e2b97a3a9f29829d6d0062c222deaf4 (MD5) / O significado da experiência de vivida por pessoas com diagnóstico de câncer em um centro de cuidado que objetiva cuidar do ser humano de acordo com uma visão paradigmática que busque a unidade do ser a partir de novas formas de expressão da consciência Os temas que significara a experiência vivida foram : Conhecendo a doença; Expressando sentimentos e atitudes; Tendo a doença como limite; Resignificando o câncer; Transmutando através da doença; Reaprendendo a viver; Percebendo o cuidado.
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A hospitalização desnudando o microcosmo de uma unidade hospitalar

Lenardt, Maria Helena January 2001 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-18T08:50:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T23:50:07Z : No. of bitstreams: 1 180044.pdf: 2269967 bytes, checksum: cf678fbd00509b3f8abe21f2334db9ba (MD5) / Trata-se de um estudo etnográfico sobre uma unidade cirúrgica que interna adultos e idosos num hospital de ensino de grande porte da capital do estado do Paraná. A etnografia focalizou os eventos perpassados pela trajetória da pré-internação, internação e da alta hospitalar. Além dos doentes, foram atores do estudo a equipe de enfermagem, a equipe médica, estudantes de medicina, estudantes de enfermagem (graduação, técnicos e auxiliares), nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, religiosos, funcionários administrativos e pessoal dos serviços de apoio. Utilizei o método de James P. Sprandley (1972; 1979; 1980) para determinadas etapas metodológicas ao realizar a pesquisa etnográfica. A teoria interpretativa de Clifford Geertz (1989; 1997; 2001) serviu de embasamento teórico durante o estudo. Os dados em campo foram coletados no período de 23 de novembro de 1999 até janeiro de 2001 por meio da observação participante fundamentada em Spradley. Dois temas surgiram na descrição etnográfica: a hélice que move a unidade cirúrgica apesar do sofrimento e o sustentáculo da unidade. A hélice da unidade caracteriza o "poder oculto" que emana dos doentes internados e que impulsiona todas as atividades administrativas, assistenciais, teórico-práticas, de ensino e de pesquisa realizadas na unidade cirúrgica. O sustentáculo da unidade é o traço característico da enfermagem que sustenta, que dá base, ampara, apóia e dá suporte a todos os atores e ao próprio cenário da unidade com solidariedade, presença, afeto e ternura. Os domínios identificados foram sete: I - Solidariedade: os doentes com acompanhantes se mostram solidários com aqueles que estão desacompanhados, dividem alimentos; II - O sofrimento pela espera e pela incerteza: a demora no atendimento da central de internação pelo aguardo de uma vaga para internação; III - Normas e rotinas como negação da identidade: durante a internação as normas e rotinas da unidade forjam um processo de (des)construção da identidade; Visita de Enfermagem: guarda características de normas a serem cumpridas e proporciona facilidades para o centro cirúrgico e unidade cirúrgica; Passagem de plantão: manifesta-se com muita seriedade, momentos de checagem do cuidado realizado e a ser realizado e elo de informações entre um e outro turno da equipe de enfermagem; O banho como exigência: é uma rotina institucionalizada que a enfermagem obedece cegamente; a enfermeira não reconhece o poder que tem para provocar mudança na gerência assistencial; A presença da enfermagem: um fato em todas as atividades administrativas, assistenciais e de ensino; Cuidado pré-operatório: mostra-se repleto de rotinas e normas que guardam uma dependência direta com o tipo de cirurgia, imposições médicas, com as doenças associadas e as condições do paciente; IV - A morte: a morte tem suporte pela presença da enfermagem; V - Os rituais: a unidade cirúrgica ainda guarda ricos e complexos os símbolos de certos ritos e revelam valores no seu nível mais profundo. Registrei os rituais da visita médica: ritual de informação, discussão e decisão das práticas médicas, alicerçado no saber médico; da visita da capelania: a fé que atua sobre o doente e familiares, no sentido de recuperar uma religiosidade muitas vezes abandonada, quer na divindade ou no sagrado, onde se imagina que possa estar a cura ou se tenta buscar uma explicação para a origem do sofrimento; e da visita dos familiares: são repletas de cenas culturais, nos diálogos mantidos, nos objetos que trazem e nas demonstrações de preocupação e dedicação; VI - A decepção: sofrimento e sentimento de estar sendo desrespeitado experimentados pelo paciente quando a cirurgia é suspensa sem aviso prévio; VII - Alta hospitalar: a enfermagem não abre espaço para a especificiade nas orientações para a pessoa adulta e para a pessoa idosa: todos são considerados doentes cirúrgicos, orientados com as mesmas perspectivas e intenções dos demais. Com base na identificação dos domínios e nos temas emergidos, foram feitas algumas considerações e recomendações
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A enfermagem e a pessoa portadora de distúrbios psíquicos :: buscando compreender seu sendo /

Oliveira, Marília de Fátima Vieira de January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-18T15:03:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T04:25:55Z : No. of bitstreams: 1 161286.pdf: 1744710 bytes, checksum: 1072350dfa1733988fe77170ab7bb7db (MD5) / Trata-se de um estudo realizado no Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina (I.P.Q) e no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Referência Regional de Florianópolis, no período de outubro a dezembro de 1998. A coleta de dados ocorreu a partir de uma abordagem fenomenológica, utilizando-se da a aplicação de uma única entrevista com cada cliente. Para interpretação compreensiva dos aspectos essenciais apreendidos, desenvolvi um estudo qualitativo respaldado na hermenêutica fenomenológica de Martin Heidegger.
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A consulta de enfermagem como prática de reflexão sobre a saúde do cliente com doença arterial coronariana e seus fatores de risco

Schneider, Dulcinéia Ghizoni January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-19T13:36:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 188161.pdf: 235448 bytes, checksum: 863fd5bae78bb4d0b0b142935c9c1ab0 (MD5) / É cada vez maior a importância do trabalho interdisciplinar na abordagem aos clientes portadores de Doenças Cardiovasculares. A consulta de enfermagem tem sido preconizada como um dos instrumentos fundamentais, neste tipo de abordagem.O presente estudo, seguindo a metodologia convergente-assistencial, foi desenvolvido em uma clínica de cardiologia privada em Florianópolis-SC, no período de 21/05 a 29/06/01, com 28 clientes adultos portadores de Doença Arterial Coronariana e/ou seus fatores de risco. O objetivo foi refletir sobre a condição/situação de saúde destes clientes, a partir da consulta de enfermagem. Para o desenvolvimento deste trabalho foi construído um referencial teórico baseado no modelo proposto por Benedet e Bub (2001), o qual, por sua vez, é uma associação entre a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta e a Classificação Diagnóstica da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), além dos conceitos de saúde de Nordenfelt (1995) e de necessidade de Liss (1996). O instrumento utilizado foi a consulta de enfermagem, enfatizando a relação dialógica, na qual foram respeitadas as concepções de saúde do cliente e a percepção da sua condição/situação de saúde, a participação do cliente na identificação das necessidades afetadas e na proposta das ações para o melhoramento da sua saúde. Seguindo a trajetória metodológica, através da categorização das falas dos clientes, foi realizada a análise dos dados, tendo sido observado que estes clientes caracterizam-se por apresentar uma situação complexa que envolve muitos fatores intervenientes, pois convivem com uma condição/situação que pode comprometer a saúde e que necessita de mudanças em seu estilo de vida, o que gera estresse. Nas concepções de saúde dos clientes, ficou evidente que os mesmos percebem a saúde como um valor, um bem-estar e como capacidade para agir. Foi possível levantar alguns fatores que tendem a influenciar a saúde dos clientes, tanto de forma positiva quanto negativa, tais como o conhecimento, a motivação, a auto-estima, a ansiedade, o medo, a confiança, a conscientização, a autonomia, o enfrentamento, a espiritualidade, o apoio familiar, a ausência de sintomas em determinadas patologias, os medicamentos, o trabalho, o tempo, a situação financeira e o ambiente. As reflexões acerca deste processo, ressaltam que a interação entre as variáveis biológicas, psicológicas, sociais e ambientais influencia fortemente a maneira dos clientes se ajustarem à sua condição/situação de saúde. Também ficou evidente, a importância dos profissionais da saúde aliarem o conhecimento científico aos aspectos psicológicos, sociais e culturais que envolvem estes clientes para desenvolver uma relação dialógica, que tenha como resultado o melhoramento da saúde destes clientes.
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Problematizando para humanizar

Costa, Eliani January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-19T13:39:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 189186.pdf: 754973 bytes, checksum: 02032991e8ea7c12c08583fd5067b8b4 (MD5) / Trata-se de um estudo analítico descritivo de uma prática assistencial com uma abordagem sócio humanística, cujo objetivo foi desenvolver com a equipe de enfermagem, um processo educativo-reflexivo acerca do cuidado prestado, na perspectiva de alcançar a humanização da assistência psiquiátrica, explorando a condição de trabalho e a educação, a partir do referencial teórico metodológico da Pedagogia Libertadora de Paulo Freire. O trabalho foi desenvolvido em oficinas com os trabalhadores de enfermagem de uma enfermaria de um macro hospital psiquiátrico do sul do país, no período de outubro a dezembro de 2001. A coleta de dados se deu a partir da realização de seis oficinas, na qual foram abordados os temas eleitos pelos participantes, que culminaram na formulação de hipóteses, como contribuição para a humanização do cuidado. O momento das oficinas propiciou uma reflexão do grupo, para que socializasse suas idéias, suas experiências e provocasse modificações na maneira de pensar e de agir do grupo, sendo que as reflexões deram-se a partir das situações vividas no cotidiano da assistência e no desenvolver das reuniões, com a abordagem dos temas geradores. Para a análise dos dados encontrados neste estudo, foi utilizado o referencial educativo e humanístico freiriano, focalizando a educação como possibilidade para a humanização. O trabalho permitiu focalizar o cuidado numa perspectiva histórica, compreendê-lo a partir das crenças e valores de cada participante, buscando transformá-lo partindo da compreensão dos mesmos. Foram evidenciados nos resultados, o poder institucional, as crenças e valores coletivos e pessoais, o saber construído na prática e o saber científico, como fatores determinantes no processo de cuidado, e, a educação, amor e solidariedade, como pré-requisito fundamental do cuidado humanizado. Neste sentido, o estudo visa contribuir para a transformação da assistência de enfermagem psiquiátrica, ampliando seu saber através de práticas criativas e amorosas para alcançar a humanização.
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Crianças e adolescentes sobreviventes de câncer : análise de estressores e estratégias de enfrentamento

Birck, Michele Daiane 11 April 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2013. / Submitted by Luiza Silva Almeida (luizaalmeida@bce.unb.br) on 2013-07-23T15:07:18Z No. of bitstreams: 1 2013_MicheleDaianeBirck.pdf: 1474348 bytes, checksum: f03da663f88dec9ba6510986ebad3b4b (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2013-07-23T18:58:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_MicheleDaianeBirck.pdf: 1474348 bytes, checksum: f03da663f88dec9ba6510986ebad3b4b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-23T18:58:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_MicheleDaianeBirck.pdf: 1474348 bytes, checksum: f03da663f88dec9ba6510986ebad3b4b (MD5) / O avanço científico e tecnológico do tratamento do câncer na infância foi notável nas últimas décadas gerando taxas de cura cada vez maiores e, com isso, interesse crescente de pesquisadores sobre a qualidade de vida de sobreviventes. Resultados de estudos em psico-oncologia pediátrica têm mostrado a existência de um pequeno, mas relevante, grupo de crianças e adolescentes sobreviventes e membros familiares que não enfrentam bem ou que tem expressivas dificuldades pessoais, familiares e sociais. O objetivo principal deste trabalho consistiu em descrever e analisar as estratégias de enfrentamento adotadas por crianças e adolescentes, sobreviventes de câncer, frente o estressor sobrevivência. Também objetivou-se identificar os principais estressores relatados pelos sobreviventes, bem como as necessidades percebidas pelos pais/cuidadores em relação ao acompanhamento dos filhos. Participaram deste trabalho uma criança e oito adolescentes sobreviventes de câncer vinculados à Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (ABRACE) no Distrito Federal, bem como seus cuidadores (nove mães, dois pais e uma avó). Foram adotados, como critérios de inclusão, crianças e adolescentes sobreviventes de câncer primário (independente do tipo), de ambos os sexos, com idade mínima de 10 e máxima de 18 anos no momento da coleta, que finalizaram o tratamento hospitalar em função da cura da neoplasia entre cinco e 12 anos atrás. O projeto teve coleta única, foi realizado na casa dos participantes que residiam no Distrito Federal ou em localidades do estado de Goiás relacionadas ao entorno do DF. Os instrumentos utilizados foram o Children’s Coping Behavior Questionnaire para avaliação do enfrentamento, o Youth Self Report (YSR) para avaliação dos estressores nos jovens sobreviventes e o Child Behavior Checklist (CBCL) para os pais/cuidadores responderem. Foi também aplicada uma entrevista semiestruturada aos pais/cuidadores, gravada em áudio, a fim de identificar necessidades em relação ao acompanhamento dos filhos. Os resultados indicam a utilização de estratégias de enfrentamento positividade, espiritualidade, suporte familiar e distração por meio de rotinas como as mais utilizadas pelos sobreviventes. O achados indicam que os principais estressores dos sobreviventes estão relacionados a retraimento e depressão, bem como problemas de atenção. Os pais relatam que após a experiência da doença sentem-se com mais medo de perder seus filhos, aprenderam a dar mais valor à vida, sugerem que se tenha confiança em Deus e na medicina, mostram satisfação com o sistema de acompanhamento de seus filhos curados e a maioria não identifica ganhos com a experiência da doença. Pelo caráter dinâmico do enfrentamento, sugere-se que pesquisas futuras sejam longitudinais e de acompanhamento, amostras formadas por pacientes curados de câncer em diversas fases da sobrevivência, expostos a estressores comuns e uso de instrumentos validados à população brasileira. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The scientific and technological advance of cancer treatment in childhood was remarkable in recent decades generating increasing cure rates, and with it, the growing interest of researchers on the quality of life of survivors. Results of studies in pediatric psycho-oncology have shown the existence of a small but relevant group of children and adolescents survivors and family members who do not face well or have significant personal family and social difficulties. The main objective of this study was to describe and analyze the coping strategies adopted by children and adolescents, cancer survivors, dealing with the stressor survivorship. It also aimed to identify the main stressors reported by survivors as well as the needs perceived by parents/caregivers in relation to the follow- up of the children. A child and eight adolescent cancer survivors participated in this work linked to the Brazilian Association of Assistance to Families of Children with Cancer and Hematological disease (ABRACE) in the Federal District, as well as their caregivers (nine mothers, two fathers and a grandmother). The criteria for inclusion adopted were children and adolescents survivors of primary cancers (regardless of type), of both sexes, aged 10 and maximum of 18 years at the time of data collection, who finished hospital treatment as a function of cure neoplasia between five and 12 years ago. The project had unique collection was held at the home of participants who resided in the Federal District or localities in the state of Goiás related to the DF around. The instruments used were the Children's Coping Behavior Questionnaire for assessment of coping, the Youth Self Report (YSR) for assessment of stressors in young survivors and the Child Behavior Checklist (CBCL) for parents / caregivers respond. Was also applied a semistructured interview for parents / caregivers, audio-recorded, in order to identify needs in relation to the follow-up of the children. The results indicate the use of positive coping strategies, spirituality, family support and distraction through routines as the most used by survivors. The findings indicate that the main stressors of survivors are related to withdrawal and depression, and attention problems. Parents report that after the experience of illness they feel more afraid of losing their children, learned to give more value to life, has suggested trust in God and in medicine, show satisfaction with the system of monitoring of their cured children and the majority did not identify gains with the experience of the disease. For the dynamic nature of the coping, it is suggested that future research should be longitudinal and monitoring samples formed by patients with cancer at various stages of survival, exposed to common stressors and use of valid instruments to the Brazilian population.

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