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Concepções de formação das educadoras de infância em Portugual e das professoras de educação infantil no BrasilRaupp, Marilene Dandolini January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. / Made available in DSpace on 2012-10-24T05:29:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
251881.pdf: 790585 bytes, checksum: b85879ad89e22ce46ce4bfb17e82b477 (MD5) / Este trabalho é uma pesquisa teórico-bibliográfica no campo científico da Educação. Objetiva examinar e analisar como tem sido entendida a formação das educadoras de infância e professoras de Educação Infantil na produção científica portuguesa e brasileira no período de 1995#2006. Trata-se, portanto, de averiguar o conteúdo teórico, ou seja, a base epistemológica sobre a qual se constrói a concepção dessa formação presente: 1) nas teses, nos livros e nos artigos de autoria de pesquisadores portugueses que têm exercido importância na difusão do tema; 2) e em textos brasileiros referentes aos trabalhos sobre formação de professoras de Educação Infantil apresentados nas reuniões anuais da Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação) no grupo de trabalho Educação de Criança de 0 a 6 anos (GT 07). A partir da década de 1990, uma série de críticas advindas da esfera científica direcionam-se tanto às políticas para a formação docente quanto às produções científicas da educação, entre as quais a Educação Infantil. Estas críticas incidem, sobretudo, sobre o esvaziamento do conteúdo da escola e também do próprio conhecimento na formação de professores. A maioria destes estudos inclui análises sobre o construtivismo, bem como sobre suas novas filiações a outras tendências, evidenciando sua forte vinculação a processos ideológicos mais amplos, isto é, às políticas neoliberais articuladas ao pensamento pósmoderno. A partir desta problemática, o trabalho seguiu uma metodologia comparativa por meio do método que evidencia a primazia da ontologia do ser social. Para isso, buscou referências entre autores clássicos e atuais, em particular Georg Lukács e Agnes Heller, os quais, baseando-se fundamentalmente em Marx, elaboraram uma ontologia do ser social, em que os processos sociais são analisados com base científica e filosófica que permite a compreensão de seus complexos e contraditórios movimentos. A pesquisa possibilitou demonstrar que as definições políticas de cada país, no campo da educação das crianças de 0 a 6 anos, geraram a maioria das concepções de formação das educadoras de infância e das professoras de Educação Infantil nas produções científicas portuguesas e brasileiras analisadas, evidenciando que o percurso dessa formação é resultado da articulação de tempos e influências; que as concepções de formação presentes nas produções científicas dos dois países apresentam diferentes conceitos, tendo a maioria deles, no entanto, os mesmos aportes epistemológicos reveladores de uma formação centrada no #cotidiano em si#, cujo significado se expressa no #esvaziamento do conhecimento# nessa formação e se objetiva na #desintelectualização# tanto das educadoras de infância portuguesas quanto das professoras de Educação Infantil brasileiras.
This is a theoretical-bibliographical study in the area of education which aims at analyzing the way in which the professional qualification of children#s educators was understood in the Portuguese and Brazilian periods of 1995 to 2006. As such, it assesses the theoretical content or epistemological base over which the this qualification is present: i) in the dissertations, books and academic papers written by Portuguese authors who have contributed to the diffusion of this theme; ii) and in Brazilian papers regarding the qualification of children#s educators in the annual meetings of Anped (National Association of Post-graduation and Research on Education) in the group of 0 to 6 year-old Children Education (GT 07). From 1990 on a series of criticims stemming from the scientific community have been directed at teachers# qualification policies regarding the scientific production of education among which is children education. These criticisms focus, above all, on the emptying of content in schools as well as on knowledge in the qualification of teachers. Most of these studies include analyses of constructivism and new tendencies, highlighting their strong bonding with wider ideological processes such as neo-liberal policies articulated within post-modernism. Departing from this panorama, the study followed a comparative methodology highlighting the primacy of the ontology of the social being searching for references among classic and modern authors, in particular Georg Lukács and Agnes Heller who, based on Marx, elaborated an ontology of the social being in which the social processes are analyzed under a scientific and philosophical light enabling the comprehension of their complex and contradictory movements. The study demonstrated that the political definitions of each country for the education of children of 0 to 6 years old generated most of the concepts of teacher qualifications for children in the scientific productions in Portugal and Brazil analyzed, highlighting the qualification process as a result of articulations of that time. Moreover, results of the study show that the concepts of qualification in those scientific productions in the two countries are different, though most of them have, nevertheless, the same epistemological vein revealing a qualification centered in the "every day alienation", whose meaning expresses the #emptying of knowledge# in this qualification and aims at downgrading the intellect of children educators both in Brazil and in Portugal.
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“Vem dançar mais eu, Camará! ” Gingar/dançando na capoeira: uma proposta na educação infantilAMORIM, ALEXANDRA January 2017 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2017-05-25T18:26:51Z
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Dissertação ALEXANDRA DA PAIXÃO DAMASCENO DE AMORIM.pdf: 4321287 bytes, checksum: 56e018dd52aba59cd6df69bd2c029edd (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-06-01T17:40:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação ALEXANDRA DA PAIXÃO DAMASCENO DE AMORIM.pdf: 4321287 bytes, checksum: 56e018dd52aba59cd6df69bd2c029edd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T17:40:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação ALEXANDRA DA PAIXÃO DAMASCENO DE AMORIM.pdf: 4321287 bytes, checksum: 56e018dd52aba59cd6df69bd2c029edd (MD5) / A pesquisa preocupa-se com aspectos ligados à articulação da dança e educação. Tem como objetivo geral analisar as estratégias metodológicas utilizadas no processo de ensino/aprendizagem na educação infantil com o conhecimento da capoeira. Trata-se de um estudo do tipo etnográfico (ANDRÉ, 2005), baseado na etnopesquisa crítica e multirreferencial (MACEDO, 2000). Caracteriza-se também pela análise de vivências como professora de capoeira na educação infantil por mais de dez anos. São tematizados os aspectos: dança (RENGEL, 2007; 2008; GREINER, 2005; PAREJO, 2010; STRAZZACAPA, 2001; FERRARI, 2016); capoeira (DECÂNIO FILHO, 1997; 2002; CASTRO JUNIOR, 2003; SANTOS, 2003) e; educação e educação infantil (BRASIL, 1998a; 2008; FREIRE, 2007; SODRÉ, 2012). Conclui-se que a riqueza potencial de considerar o movimento como eixo do processo de ensino/aprendizagem do conhecimento capoeira no ensino da arte e da dança, potencializado pela musicalidade, uso de paródias e parlendas, torna as experiências de aprendizagem mais significativas para as crianças. A narração, descrição e análise fundamentada das atividades realizadas e o processo de avaliação da aprendizagem buscam servir de encaminhamentos para referencial, bem como para o processo de produção acadêmica e para o cotidiano pedagógico de professores que atuam no “chão da escola”.
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A implementação do ensino fundamental de nove anos e seus efeitos para a educação infantilSilva, Rute da January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T10:06:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
271964.pdf: 894736 bytes, checksum: 0e736d5cf50d9503cba4fed304e204e5 (MD5) / O presente estudo tem como objetivo investigar a implementação do Ensino Fundamental de nove anos em Santa Catarina, analisando também seus possíveis efeitos na Educação Infantil. Para a compreensão desse processo, utilizamo-nos do referencial analítico do "ciclo de políticas" proposto por Stephen Ball e Richard Bowe. Com base nesses autores, procuramos analisar a política do Ensino Fundamental de nove anos em seus "contextos de influência, produção de texto, prática e efeitos". A pesquisa que ora apresentamos foi desenvolvida a partir de três etapas: a) levantamento bibliográfico e documental, incluindo-se, neste último, documentos produzidos pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Educação, além de outros documentos de lei; b) realização de um estudo piloto para definição e refinamento dos procedimentos para coleta de dados; e c) realização da pesquisa de campo propriamente dita. A pesquisa de campo foi realizada em nove municípios do estado que já haviam ampliado o Ensino Fundamental para nove anos, os quais foram selecionados a partir dos seguintes critérios: tamanho populacional (grande, médio e pequeno porte), número de matrículas na Educação Infantil e no Ensino Fundamental e índice de desenvolvimento da educação. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários, complementados em algumas situações por visitas e entrevistas com técnicos das secretarias municipais de educação. Como resultado do trabalho, pode-se afirmar que uma diversidade de estratégias, tanto administrativas como pedagógicas, vem sendo adotada pelos municípios para a implantação do Ensino Fundamental de nove anos. No que tange à Educação Infantil, observamos alguns efeitos, dentre os quais destacamos: ampliação pouco significativa das vagas, antecipação da escolarização das crianças com a inclusão daquelas ainda com cinco anos de idade, incipiente articulação entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental e ausência de garantias do caráter de não retenção às crianças matriculadas nas classes de primeiro ano do Ensino Fundamental. Por mais que se constitua como medida de justiça social, o Ensino Fundamental de nove anos é uma política focalizada que guarda potencialidades, mas também pode contemplar, dessa forma, efeitos não desejáveis às crianças de 0 a 5 anos, que, por direito, estão incorporadas à Educação Infantil.
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Educação infantil e pós-modernismoStemmer, Márcia Regina Goulart da Silva January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. / Made available in DSpace on 2012-10-22T12:56:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
235618.pdf: 564070 bytes, checksum: 841ecbdce5994562e96a8c84bd80bb34 (MD5) / O presente estudo se circunscreve no campo científico da educação e tem como objetivo analisar a relação entre o pensamento pós-moderno e a educação infantil. O pensamento pós-moderno - aqui tratado como uma agenda - adentrou a pesquisa educacional brasileira na década de 1990, passando a influenciar fortemente a produção de conhecimento nas diferentes áreas. A educação infantil não poderia estar alheia a essa influência e, dessa forma, buscou-se, nessa tese, investigar se e como o pós-modernismo se insere neste campo identificando suas possíveis conseqüências para a concepção de criança, infância e educação infantil. Na educação infantil, a partir da década de 1990 se instaurou como ponto fundamental à "construção de uma pedagogia para a infância". Esta "construção de uma pedagogia para a infância" tem como um importante aporte teórico às produções sobre infância, criança e educação infantil oriundas do norte da Itália, notadamente das experiências desenvolvidas no município de Reggio Emilia, na região da Emilia Romagna. Esta experiência, que é também chamada de "abordagem Reggio Emilia", obteve uma considerável receptividade no discurso educacional brasileiro,chegando a ser declarada como "um referencial mundial para a construção de uma pedagogia da infância". Esta abordagem vem sendo também declarada por alguns autores como expressão da pós-modernidade para a educação infantil. Dessa forma, optou-se por analisar criticamente a relação entre o pensamento pós-moderno e a citada experiência. A perspectiva histórica foi a opção teórica e metodológica desta pesquisa. Para tal, fez-se necessário seguir dois caminhos de maneira simultânea: estudos que possibilitassem compreender o pensamento pós-moderno, buscando, com base nesta compreensão, identificar suas principais características bem como alguns aspectos relevantes e os pontos de inflexão que constituíram e constituem o debate atual pós-modernista e estudos que permitissem efetuar a análise dos fundamentos filosóficos, históricos e metodológicos orientadores da "abordagem Reggio Emilia". A pesquisa possibilitou evidenciar que no horizonte teórico desta abordagem encontram-se elementos da "agenda pós-moderna", dentre os quais destacamos: uma concepção negativa do ato de ensinar, a descaracterização do papel do professor, a desintelectualização docente, a fetichização e naturalização da infância, a exacerbação da individualidade e a ênfase dada à atividade compartilhada em uma gestão social local, focalizada onde são suprimidas as centrais contradições de classe entre capital/trabalho, evidenciando-se, por essa via, o ajustamento dessa proposta às configurações do capitalismo contemporâneo.
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Relações de gênero na educação infantil: análise de ilustrações nos blogs educacionaisAlmeida, Rose Antonietti Gomes de January 2016 (has links)
Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2017-07-07T17:57:18Z
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ALMEIDA.pdf: 3816280 bytes, checksum: 1da6cb62b2b3b78e72201a019f43d541 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-07T19:07:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ALMEIDA.pdf: 3816280 bytes, checksum: 1da6cb62b2b3b78e72201a019f43d541 (MD5)
Previous issue date: 2016 / Esta dissertação apresenta o resultado de uma pesquisa que teve por objetivo explicitar se as
ilustrações apresentadas nos blogs educacionais endereçados à Educação Infantil transmitem
sentidos sobre as diferenças de gênero que, podem contribuir para estabelecer e sustentar
relações de dominação. Este recorte se fez necessário tendo em vista o avanço tecnológico e
midiático nas últimas décadas, o qual facilitou o acesso à internet e, consequentemente, a
informações em todas as áreas do conhecimento. Buscamos conhecer as imagens presentes
nesses blogs por serem recursos didáticos e pedagógicos utilizados pelos professores na busca
de atividades a serem aplicadas em sala de aula. Almejamos ser esta uma pesquisa atual e de
relevância social, política e acadêmica, por se tratar de um tema recente nas pesquisas
brasileiras. Esta pesquisa esteve amparada pelas teorias que abordam as relações de
dominação; midiação da cultura moderna de John B. Thompson (2011), bem como em sua
proposta metodológica da Hermenêutica de Profundidade (HP). Também nos apoiamos no
estudo e na compreensão sobre as questões relativas ao gênero de Joan W. Scott (1995), com
o intuito de apreender possíveis relações entre dominação e poder. A aproximação teórica
entre Thompson e Scott se deve ao fato de compartilharem equivalentes propostas sociais e
críticas. Com isso a pesquisa e análise empreendida proporcionaram revelar e desvelar os
sentidos implícitos e explícitos, por meio das estratégias de naturalização e eternalização,
veiculados por essas ilustrações. Salienta-se o fato de que nossa atenção esteve tanto voltada
para as manifestações que revelam a sustentação, manutenção e reprodução dessas
desigualdades como para os avanços e transformações em relação às questões de gênero.
Nosso campo de estudos forneceu condições de observar avanços e permanências nas
representações veiculadas por esse meio midiático e didático. Esses, entre outros fatos, nos
remeteram para a importância dos estudos sobre gênero e mídia na formação inicial e
continuada dos professores desde a primeira etapa da educação básica, ou seja, a educação
infantil brasileira. / This paper presents the results of a research that aimed to explain if the illustrations presented
in the educational blogs addressed to child education transmit meanings about gender
inequality, can contribute to establish and sustain relations of domination. This cut was
necessary in view of the technological and media developments in the past decades, which
facilitated the access to the internet and, consequently to the information in all areas of
knowledge. We seek to know the images present in these blogs as they are used as didactic
and pedagogical resources used by teachers in the search of activities to be implemented in
the classroom. We aim to be this current research with social relevance, political and
academic, because it is a recent theme in Brazilian research. This research was supported by
the theories that address the relations of domination, mediation of modern culture John B.
Thompson (2011), as well as its methodological proposal of Depth Hermeneutics (HD). Also
supported the study and understanding of issues relating to gender of Joan W. Scott (1995), in
order to grasp their possible relationships between domination and power. The theoretical
approach between Thompson and Scott is because they share similar social and critical
proposals. With this, research and analysis undertaken provided reveal and unveil the implicit
and explicit, through naturalization and eternalization strategies, conveyed by these
illustrations. It is noted for the fact that our attention was so focused on the demonstrations
that show support, maintenance and reproduction of these inequalities as to the progress and
transformation in relation to gender issues. Our field studies provided conditions to observe
progress and stays in the representations conveyed by this didactic and media means. These
between others facts bring us to the importance of studies about gender and media in initial
and continued teacher training from the first stage of basic education, that is, brazilian
children's education.
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Educação escolar e o desenvolvimento de funções mentais superiores na criança: atenção voluntáriaZamoner, Angela January 2015 (has links)
Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2017-07-10T19:01:43Z
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ZAMONER, Angela.pdf: 2417045 bytes, checksum: 3d6823c3f17f71502189b5676d318cab (MD5) / Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-07-12T12:00:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
ZAMONER, Angela.pdf: 2417045 bytes, checksum: 3d6823c3f17f71502189b5676d318cab (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-12T12:00:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ZAMONER, Angela.pdf: 2417045 bytes, checksum: 3d6823c3f17f71502189b5676d318cab (MD5)
Previous issue date: 2015 / Com base nos pressupostos teóricos de Lev Semenovitch Vigotski e Alexander Romanovich
Luria sobre a transformação de funções mentais elementares em funções mentais superiores
no percurso histórico-genético do desenvolvimento humano e do papel da internalização
simbólica no funcionamento cerebral e constituição da atividade mental complexa na criança,
este trabalho procura identificar como a escola, ao criar novos dispositivos simbólicos
orientadores do comportamento e pensamento da criança, potencializa a conversão da atenção
natural em atenção voluntária/arbitrária. Fundamentando-se nas premissas epistemológicas de
que a cultura fornece mecanismos artificiais (simbólicos) que reorganizam os processos
neurofisiológicos do sistema nervoso central da criança, fazendo com que ela desenvolva
comportamentos arbitrários, intencionais e planejados e de que a educação escolar (prática
sociocultural) possui um papel central na conversão de comportamentos reflexos e
involuntários em comportamentos conscientes e voluntários, devido à modificação substancial
da relação entre cérebro e regulação da atividade em decorrência da utilização de dispositivos
simbólicos, procura-se captar, no movimento dialético e semiótico do ensino e aprendizagem
escolar, a existência de indícios que possibilitem inferir que os mecanismos mentais de
atenção natural (não intencional e não volitiva) estão se transformando/convertendo-se em
atenção voluntária/arbitrária devido à ação de sistemas simbólicos, de mecanismos artificiais
(signos) no funcionamento cerebral da criança. Para isso, delimitou-se como hipótese desta
investigação que esses estímulos culturais reorganizam os processos cognitivos da criança,
dando origem a comportamentos organizados, intencionais, conscientes, autorregulados e
volitivos. A partir de uma investigação realizada numa turma de 1º ano do ensino fundamental
de uma escola pública estadual, localizada no município de Chapecó-SC, constatou-se
empiricamente que, de fato, tal hipótese se confirma, pois os indícios captados revelaram que
o uso de signos reorganiza e complexifica o pensamento e comportamento da criança,
tornando-os regulados e volitivos. Este processo de constituição da atividade mediada na sala
de aula evidenciou que ao utilizar dispositivos artificiais/culturais para executar tarefas
escolares, a criança desenvolve um conjunto de funções mentais superiores de forma
articulada, dentre elas, a atenção voluntária. Conclui-se que a educação escolar, ao fornecer
elementos mediadores que devem ser incorporados à atividade intelectual da criança, amplia
sua capacidade de atenção, possibilitando a ela ter maior controle volitivo da sua própria
atividade mental. Ao trabalhar com complexos dispositivos artificiais (culturais), a escola
desenvolve uma prática social que requer das crianças o desenvolvimento de processos
mentais inteiramente novos e complexos. Portanto, verificou-se que a atenção voluntária não
é de origem biológica, mas, um ato social mediado culturalmente pela educação escolar. / Based on theoretical assumptions of Lev Semenovitch Vygotsky and Alexander Romanovich
Luria about the transformation of elementary mental functions on higher mental functions in
the historic-genetic path of human development and the scene of symbolic internalization in
the brain functioning and constitution of the complex mental activity on a child, this work
seeks to identify how the school, when creates new guiding symbolic devices of behavior and
thinking of a child, enhances the natural conversion of the attention in voluntary/arbitrary
attention. Based on epistemological assumptions that culture provides artificial mechanisms
(symbolic) that reorganize the neurophysiological processes of the central nervous system of
the child, causing her to develop arbitrary, intentional and planned behaviors and that school
education (sociocultural practice) has a central goal in converting reflexes and involuntary
behaviors in conscious behaviors and volunteers, due to the substantial change in the
relationship between brain and activity regulation in the reason of the use of symbolic
devices, we try to capture, in the dialectical movement and semiotic of teaching and school
learning, there are indications that allow us to infer that the mental mechanisms of natural
attention (unintentional and non-volitional) are becoming/converting voluntary
attention/arbitrary because of the action of symbolic systems, artificial mechanisms (signs) in
the child's brain function. For this, delimited to the hypothesis of this study that these cultural
encourages reorganize the cognitive processes of a child, giving rise to organized behavior,
intentional, conscious, self-regulated and volitional. From an investigation on first level class
of elementary education at a public state school, located in Chapecó-SC was found
empirically that indeed, this hypothesis is confirmed because the evidence obtained showed
that the use of signs reorganizes and complicates the thought and the child's, behavior making
them regulated and volitional. This process of activity constitution mediated in the classroom
showed that using artificial/cultural devices to perform schoolwork, the child develops a
superior set of mental functions in coordination, among them, the voluntary attention.
Conclude that school education, by providing mediators elements that should be incorporated
into the intellectual activity of the child, increases their attention span, enabling it to have
greater volitional control of their own mental activity. When working with complex artificial
devices (cultural), the school develops a social practice that requires children to develop
entirely new and complex mental processes. Therefore, it was found that voluntary attention is
not of biological origin, but rather a social act culturally mediated by school education.
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A escrita para o outro no processo de alfabetização.COSTA, D. M. V. 30 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-30 / Este trabalho integra estudos desenvolvidos no campo da linguagem, numa abordagem enunciativo-discursiva, pela linha de pesquisa Educação e Linguagens, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo. Trata de um estudo de caso que tem por objetivo discutir a seguinte tese: no processo inicial da alfabetização, as crianças escrevem textos para dialogar com o outro. Foi realizado numa instituição de Ensino Fundamental do Sistema Municipal de Vila Velha/ES. Fundamenta-se na abordagem bakhtiniana de linguagem, particularmente na noção de enunciado discutida por Bakhtin e nas contribuições de Vigotski sobre a relação entre desenvolvimento e aprendizagem, postulando que a aprendizagem da linguagem escrita não se assenta sobre processos que devem estar maduros na criança, pois é no decorrer dessa aprendizagem que esses processos se constituem. Compreende que o domínio das habilidades de ler e escrever não é requisito para a produção de textos, mas é por meio da produção de textos que as crianças se apropriam da linguagem escrita na sua totalidade: como forma e como discurso. Analisa os textos produzidos pelas crianças, na escola, a partir dos interlocutores escolhidos por elas, constituindo as seguintes categorias: na primeira, denominada A escrita para o outro: a emergência de um interlocutor, analisa um evento no qual ocorre um diálogo com as crianças sobre a possibilidade de escrever para um personagem dos contos de fadas; na segunda, intitulada A escrita para o outro: o diálogo com a família, faz análise de eventos nos quais as crianças escreveram para parentes (mãe, pai, avós, tios, primos e outros); na terceira e última categoria, A escrita para o outro: o diálogo com os colegas, discute os textos produzidos para seus colegas. Conclui que as crianças, ao escreverem para se comunicar com o outro, realizam seus projetos discursivos por meio da escrita de enunciados carregados de suas histórias de vida, seus conflitos, afetos e desejos. Nesse contexto, as crianças também dialogam a respeito de suas ideias sobre o sistema de escrita, realizando, assim, uma reflexão sobre os aspectos discursivos e linguísticos da linguagem escrita.
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O devir-menor de Alice: linhas de escrita, linhas de vida sobre a aprendizagem da linguagem na educação infantil.HOLZMEISTER, A. P. P. 05 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-05 / As linhas de escrita que conformam o Devir Menor de Alice constituem-se a partir da necessidade de investigar o devir-criança dos corpos aprendentes no processo de aprendizagem da linguagem como potência capaz de engendrar, na imanência dos encontros educativos, um currículo que funcione como plano de constituição de um estilo singular de inscrição de si e do mundo no âmbito da educação infantil. Impulsionado por forças que se desdobram em um campo problemático que orienta um percurso investigativo de caráter cartográfico, o estudo busca problematizar: Por quais processos o problema da escrita pode ordenar um movimento expressivo de aprendizagem da linguagem? Em torno dessa problemática, concebe três questões centrais: (1) De que modo as práticas diferenciais de linguagem traçadas no movimento imanente do currículo deslocam de modo positivo o processo de aprendizagem da linguagem na educação infantil? (2) Do que trata concretamente o conceito de linguagem no movimento expressivo e de aprendizagem afetiva? (3) Por que é relevante abordar o movimento expressivo de aprendizagem da linguagem e por que fazer isso a partir do problema da escrita? Nesse processo investigativo, afirma que a aprendizagem da linguagem implica processos de subjetivação pelos quais a ideia do delírio, do sonho, do sonambulismo de Alice traz para a leitura e a escrita a necessária relação com a tradução: uma leitura que, ao invés de ler o real, o traduz com as forças intensivas do mundo, produzindo afecções nos corpos envolvidos (o leitor, o escritor, o texto, o próprio entorno) e fazendo variar sua potência; uma leitura que envolve as artistagens tradutórias de um agenciamento coletivo de enunciação pelo traçado de linhas de escrita e de vida; uma escrita como invenção: inscrição singular de um si-mundo; traçado desejante de criação. Pretende, portanto, defender que a aprendizagem da linguagem acontece como atividade expressiva quando há composição de um bloco de devir-aprendente por meio da criação de um estilo. Para tanto, recorre a algumas ferramentas conceituais produzidas por Gilles Deleuze (1925-1995) e Félix Guattari (1930-1992), Gilbert Simondon (1924-1989), Baruck Spinoza (1632-1677), Suely Rolnik (2006), Sandra Corazza (2013), Virginia Kastrup (1999) e Walter Kohan (2007), de modo a tentar intervir concretamente nas discussões em torno dos conceitos de aprendizagem, linguagem, tempo, signos, acontecimento, devir, escrita e estilo, seguindo pelo conceito de individuação e pelos movimentos de exploração intensiva dos meios cartografados nos encontros educativos estabelecidos em um Centro de Educação Infantil de Vitória.
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Currículo e atendimento educacional especializado na Educação Infantil: possibilidades e desafios à inclusão escolar.COTONHOTO, L. A. 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender a proposta/ prática curricular do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) enquanto função complementar na educação da criança pequena com deficiência e Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD). Partimos das constatações de que, nas duas últimas décadas, documentos oficiais, assim como pesquisas na área, apontam a necessidade de um trabalho pedagógico inclusivo, que atenda às demandas e características dos diferentes sujeitos matriculados. Questionamos se a proposta e prática curricular complementar do AEE, por meio da SRM, têm contribuído para a inclusão da criança pequena, público alvo da educação especial, nas práticas pedagógicas da sala de aula comum? Teoricamente buscamos as contribuições da Abordagem Histórico-Cultural para compreender o desenvolvimento e aprendizagem da criança com deficiência, assim como procuramos a interlocução com os teóricos do currículo, entre os quais Sacristán. Como metodologia, utilizamos a pesquisa-ação colaborativo-crítico. O lócus da pesquisa foi um Centro de Educação Infantil, situado em Vitória/ES, com uma sala de recurso multifuncional, modelo proposto pelo Ministério da Educação (MEC). Os sujeitos participantes foram crianças de 3 a 7 anos matriculadas no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e encaminhadas para o AEE, na SRM (seis crianças surdas, sete crianças com manifestações de TGD e uma criança com Síndrome de Down); dois professores de educação especial da SRM (uma professora da área da área de Deficiência Intelectual (DI), uma professora bilíngue e um instrutor surdo); professores regentes do turno da manhã CMEI e dois pedagogos. Como perspectiva teórico-metodológica, optamos pela rede significações (Rossetti-Ferreira, 2004) que tem seus pressupostos fundamentados na teoria histórico-cultural, que compreende os processos de desenvolvimento humano como atos de significação constituídos por múltiplas interações estabelecidas social e culturalmente pelos sujeitos durante toda a vida. A organização e análise dos dados ocorreram por meio dos movimentos, cenários e atores; as práticas curriculares inclusivas na/da escola: a SRM e a sala de aula comum em seus encontros e desencontros; a preocupação com o desenvolvimento psicomotor da criança; o brincar versus a aquisição da leitura e escrita; o diálogo entre o currículo da SRM e a sala de aula comum e os encontros colaborativos com os professores de educação especial, com as pedagogas e com as professoras regentes do CMEI. Algumas considerações importantes se destacam, entre as quais: a falta de formação e desconhecimento por parte dos professores de educação especial sobre a proposta curricular da educação infantil e práticas pedagógicas descontextualizadas e fragmentadas desenvolvidas na SRM, que dificultam a ação complementar ao trabalho da classe comum. Para as professoras das salas de atividades o AEE é viável na escola de educação infantil, mas não somente na SRM, concordam que deve haver o atendimento educacional especializado no turno em que a criança esteja matriculada; que ele pode ajudar na inclusão da criança público alvo da educação especial, por meio de práticas sociais e culturais lúdicas, linguísticas e intelectuais. Concluímos que as professoras desejam um AEE dinâmico, interlocutor, que se movimente na escola como um todo.
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Análise dos aspectos da relação social entre crianças: contribuições para a inclusão na educação infantilRODRIGUES, R. S. E. H. 18 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-18 / O presente resumo apresenta a pesquisa desenvolvida no Curso de Mestrado em Educação, na linha de pesquisa Diversidade e práticas educacionais inclusivas, do Programa de Pós-Graduação da Ufes, intitulada Análise dos aspectos da relação social entre crianças: contribuições para a inclusão na educação infantil. A pesquisa visa a responder a questão: Quais os principais aspectos das relações sociais estabelecidas entre a criança com deficiência e as demais crianças em uma escola regular de educação infantil e quais as implicações dessas relações à infância da criança com deficiência e aos processos de inclusão no ambiente escolar? Para tanto, este trabalho desenvolveu um estudo de caso do tipo etnográfico, que utiliza para coleta de dados: a observação participante com registro em diário de campo, a entrevista semidirigida, a análise microetnográfica e a análise documental. Participam da pesquisa duas crianças com deficiência que estudam em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) do município de Serra-ES, o qual recebeu o nome fictício de CMEI Felicidade. Referencialmente, recorre aos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural, de L. S. Vigotski, para a compreensão dos conceitos de relações sociais, subjetividade, constituição cultural, mediação, deficiência, infância e educação da criança com deficiência, e às contribuições de M. Bakhtin sobre o fenômeno da relação dialógica entre crianças, polifonia, polissemia, o lugar do Outro na tessitura do Eu-Criança e do Eu-Pesquisador da infância. Para a análise dos dados, emprega seis categorias que identificam os principais aspectos desvelados nas relações sociais entre as crianças: a linguagem como função representativa; os atos de comando/obediência como movimentos pelos quais os membros de um grupo social se afetam reciprocamente; a dinâmica tensão/equilíbrio na construção da individualidade; a imitação como uma das formas de representação social; a afetividade na relação eu ó outro; e, a brincadeira como aspecto da relação entre crianças. Como resultado, o estudo desvela a complexa rede de relações sociais que constitui a experiência escolar e as implicações destas ao desenvolvimento, à constituição da infância e à inclusão escolar das crianças com deficiência.
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