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Hibridação Genômica Comparativa em Endometriose / Comparative Genomic Hybridization in Endometriosis

Luciana Caricati Veiga Castelli 31 March 2008 (has links)
A endometriose é uma doença ginecológica benigna comum, mas agressiva, caracterizada pela presença de tecido endometrial ectópico. A teoria mais aceita para explicá-la é a teoria de Sampson, na qual o tecido endometrial descamado durante a menstruação sofre refluxo através das tubas uterinas, adere e se prolifera em sítios ectópicos da cavidade peritoneal. Por outro lado, apenas o refluxo tubário não é capaz de estabelecer a doença e vários estudos sugerem uma etiologia multidimensional incluindo fatores hereditários, hormonais e imunológicos. Várias metodologias têm sido propostas com o objetivo de identificar genes candidatos para a endometriose. A hibridação genômica comparativa (CGH) é uma técnica que permite que o genoma inteiro seja analisado em um só experimento, sem a necessidade de cromossomos metafásicos obtidos por cultura celular. Nossa proposta foi avaliar, por CGH, amostras de endometriomas ovarianos e de tecido endometrial eutópico de dez pacientes com diagnóstico firmado de endometriose, para screening do genoma. No grupo eutópico, 6/10 amostras apresentaram alterações caracterizadas por perdas ou ganhos de regiões cromossômicas e no grupo ectópico foram encontradas alterações em 7/10 casos. A presença de perdas e ganhos de regiões cromossômicas no endométrio eutópico, histologicamente normal, de mulheres com endometriose ovariana, pode ser considerada como alteração primária ao desenvolvimento da doença. A metodologia de CGH permitiu a detecção das regiões cromossômicas 11q12.3-q13.1, 17p11.1-p12 e 17q25.3-qter como regiões críticas, direcionando investigações futuras para identificação de genes associados à endometriose. / Endometriosis is a common benign gynecological disease, very aggressive, characterized by the presence of ectopic endometrial tissue. The most accepted theory to explain it is Sampson\'s implantation theory, which says that the endometrial tissue exfoliated during menstruation undergoes reflux through the uterine tubes, adheres and proliferates in ectopic sites of the peritoneal cavity. On the other hand, only reflux is not enough to the establishment of the disease and a number of studies suggest a multidimensional etiology including hereditary, hormonal and immunological factors. Several methodologies have been proposed for the identification of candidate genes for endometriosis. The comparative genomic hybridization (CGH) is a versatile technique that allows the entire genome to be analyzed in only one experiment without the necessity of metaphasic chromosomes from the sample, excluding the cell culture. We aimed to evaluate, by CGH, ovarian endometriomas and eutopic endometrial tissue samples from 10 patients with confirmed diagnosis of endometriosis, for a genomic screening. In the eutopic group, 6/10 samples presented genomic imbalances and 7/10 cases showed alterations in the ectopic group. The presence of losses and gains of chromosomic regions in the histologically normal eutopic endometrium from women with ovarian endometriosis can be considered as a primary alteration in the development of the disease. The CGH methodology allowed the detection of chromosomic regions 11q12.3-q13.1, 17p11.1-p12 and 17q25.3-qter as critical regions, leading to future investigations for the identification of genes associated to endometriosis.
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O significado social da dor pélvica crônica em mulheres com endometriose: abordagem qualitativa por grupos focais / The social significance of chronic pelvic pain in women with endometriosis: qualitative approach by focal groups

Bruna Helena Mellado 05 February 2016 (has links)
Objetivo: As relações sociais são importantes em diversas condições crônicas, com impacto nos resultados terapêuticos. Neste estudo nós relatamos as percepções de mulheres com endometriose e dor pélvica crônica sobre as suas interações sociais. Métodos: Foi realizado um estudo qualitativo sobre 29 mulheres com endometriose e dor pélvica crônica. O estudo foi realizado em um hospital universitário, localizado no sudeste do Brasil, entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014. As mulheres foram divididas em seis grupos focais. As transcrições das entrevistas foram analisadas, segundo a abordagem da teoria fundamentada, e enviadas as categorias emergentes, que foram codificadas utilizando a plataforma WebQDA. Resultados: O isolamento social foi o principal tema emergente. O isolamento social foi percebido como associado à falta de compreensão sobre sintomas de endometriose, à resignação diante dos episódios recorrentes de dor. Evitar a intimidade parceiro, isolamento da família e isolamento dos amigos foram às subcategorias identificadas. Conclusão: Nosso estudo fornece evidências que mulheres com endometriose desenvolvem isolamento social progressivo após o início da dor pélvica crônica. Este achado é importante para a abordagem multidisciplinar da doença / Objective: Social ties have been associated with outcomes of several chronic conditions. In this study we report perceptions of women with endometriosis and chronic pelvic pain about their social interactions. Methods: We conducted a qualitative study on 29 women with chronic pelvic pain and endometriosis. The study was conducted in a university hospital, localized in the southwest of Brazil, between February 2013 and January 2014. Women were enrolled in six focus groups interviews. Transcripts were analysed according to the grounded theory approach and the emerging categories were coded using the WebQDA platform. Results: Social isolation was the main emerging theme. Social isolation was perceived as associated with lack of understanding about endometriosis symptoms, and with resignation in face of recurrent pain episodes. Avoiding partner intimacy, isolation from family and isolation from friends were components of social isolation. Conclusion: Our study provides evidence that women with endometriosis develop progressive social isolation after the onset of chronic pelvic pain. This finding is important for the multidisciplinary management of the disease
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Captação de nanopartícula lipídica marcada radioativamente por receptores de LDL em membrana celular de focos de endometriose / Uptake of radiolabeled lipid nanoparticle by LDL receptors on the cell membrane of endometriosis foci

Alessandra de Araujo Silva Bedin 09 February 2018 (has links)
Entre 5,3 e 12% das mulheres com endometriose apresentam a forma mais severa da doença, com comprometimento profundo do intestino, cujo principal tratamento é cirúrgico, porém com alta taxa de complicações: recorrência das lesões, fístulas, hemorragias, infecção, suboclusão intestinal e disfunção vesical e/ou intestinal. O tratamento medicamentoso visa inibir o crescimento dos focos por meio do bloqueio ovariano, com boa redução da dor, mas sem diminuição dos nódulos endometrióticos, e maiores efeitos colaterais pela longa duração do tratamento. Atualmente, drogas podem ser acopladas a nanopartículas que tenham afinidade com tecidos doentes, de forma a serem entregues diretamente aos mesmos, sem efeitos sistêmicos significativos e com eficácia superior no controle das lesões. Há evidências de que células em alta divisão apresentam maior captação de LDL que células normais, para síntese de membrana. Em diversos tipos de câncer, doenças reumatológicas, aterosclerose, mieloma múltiplo e na cardiomiopatia diabética, a necessidade significativamente maior de LDL permitiu bons resultados terapêuticos acoplando-se um quimioterápico à LDE (nanoemulsão artificial semelhante à LDL e que se liga ao mesmo receptor). Na endometriose, assim como no câncer, há fatores de crescimento e citocinas associados à multiplicação celular, e também há superexpressão dos receptores de LDL nas lesões de endometriose. Além disso, mulheres com endometriose intestinal apresentam níveis plasmáticos menores de LDL que o grupo sadio. Este estudo avaliou a captação da emulsão de LDE marcada radioativamente pelos receptores na superfície do foco endometriótico, para posteriormente testar a capacidade da LDE de interiorização celular. Tratou-se de um estudo-piloto comparativo entre três grupos: endometriose intestinal e não-intestinal, e sem endometriose. Antes do tratamento cirúrgico, foi determinado o perfil lipídico das pacientes e foi injetada a LDE marcada. Foi dosada a radioatividade das amostras de tecidos coletados (endometriose intestinal e não-intestinal, peritôneosadio e endométrio tópico). Na comparação entre os grupos, não houve diferença significativa nos parâmetros (p > 0,01), possivelmente devido à amostra pequena. Mas o grupo com endometriose intestinal tendeu a apresentar um IMC mais baixo que os demais, com maior sintomatologia álgica e níveis mais altos de LDL. A captação de LDE no peritôneosadio foi maior no grupo com endometriose não intestinal. O endométrio tópico e os focos de endometriose intestinal captaram mais LDE que os de não-intestinal, sugerindo maior divisão celular e menos fibrose. A comparação da captação da LDE por local mostrou uma tendência a captação decrescente entre endométrio tópico, peritôneo sadio e lesão de endometriose. Como os focos de endometriose (intestinal ou não) captaram de maneira significativa a LDE, conclui-se que há consumo aumentado de LDL nas lesões de endometriose, assim como no câncer e nas doenças inflamatórias. Não houve diferença dos níveis de colesterol plasmático na captação da LDE, comprovando a entrega direta da nanoemulsão aos tecidos em alta divisão celular, independente das lipoproteínas séricas. Estes resultados abrem caminho para novos estudos de avaliação da nanotecnologia como opção terapêutica às cirurgias radicais, com menores complicações e sem efeitos colaterais sistêmicos / Between 5.3% and 12% of women with endometriosis present the most severe form of disease, with deep intestinal involvement, mainly treated by surgery, which has a high rate of complications: recurrence of lesions, fistulas, hemorrhage, infection, intestinal subocclusion and bladder and / or bowel dysfunction. Drug treatment aims to inhibit foci growth by means of ovarian blockage, with good reduction of pain, but with no effect on endometriotic nodules, and frequent side effects due to the long duration of treatment. Currently, drugs can be coupled to nanoparticles that have affinity with compromised tissues, in order to be delivered directly to them, without significant systemic effects and with superior efficacy in the control of lesions. There are evidences that cells in high division have higher uptake of LDL than normal cells, for membrane synthesis. In several types of cancer, rheumatic diseases, atherosclerosis, multiple myeloma and in diabetic cardiomyopathy, the significantly greater need for LDL allowed good therapeutic results by coupling a chemotherapeutic to LDE (an artificial nanoemulsion similar to LDL that binds to the same receptor). In endometriosis, as well as in cancer, there are growth factors and cytokines associated with cell multiplication, and there is also overexpression of LDL receptors in endometriosis lesions. In addition, women with intestinal endometriosis have higher plasma LDL levels than healthy ones. This study evaluated the uptake of radioactively labeled LDE emulsion by receptors on the surface of endometriotic foci, to later test the LDE capacity of cellular interiorization. It was a comparative pilot study between three groups: patients with intestinal and non-intestinal endometriosis, and without endometriosis. Before surgical treatment, the lipid profile of patients was determined and labeled LDE nanoemulsion was injected. The radioactivity of the collected tissue samples (intestinal and non-intestinal endometriosis, healthy peritoneum and topical endometrium) was measured. In the comparison between groups, there was no significant difference in parameters (p > 0.01), possibly due to the small sample. But the group with intestinal endometriosis tended to present a lower BMI than others, with greater pain symptomatology and higher levels of LDL. LDE uptake in healthy peritoneum was higher in the non-intestinal endometriosis group. The topical endometrium and foci of intestinal endometriosis uptaked more LDE than non-intestinal ones, suggesting greater cell division and less fibrosis. Comparison of LDE uptake per site showed a tendency toward decreasing uptake between topical endometrium, healthy peritoneum and endometriosis lesion. As endometriosis foci (intestinal or not) have uptaked LDE on a significant level, the conclusion might be that there is an increased consumption of LDL by endometriosis lesions, as well as in cancer and inflammatory diseases. There was no difference between plasma cholesterol levels and LDE uptake, demonstrating the direct delivery of the nanoemulsion to tissues in high cell division, independent of serum lipoproteins. These results open the way for new studies evaluating nanotechnology as a therapeutic option for radical surgeries, with lower complications and no systemic side effects
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Padrão de metilação do receptor de progesterona (PGR) em endométrio eutópico de pacientes com infertilidade relacionada à endometriose durante a fase secretora / Methylation pattern of progesterone receptor (PGR) on eutopic endometrium of patients with infertility related to endometriosis during stage secretory

Carlos Valério da Rocha Júnior 08 December 2015 (has links)
A endometriose é uma doença caracterizada pelo crescimento de tecido endometrial ectópico histologicamente similar ao do endométrio eutópico. Dentre sua sintomatologia, encontra-se relatos de infertilidade a qual está relacionada à diminuição da receptividade endometrial e a resistência à progesterona, importante hormônio envolvido no estabelecimento desse processo e na manutenção da gestação. A etiologia da endometriose não é bem conhecida, mas estudos sugerem que essa desordem possa estar ligada a mecanismos epigenéticos de regulação da expressão genica, tais como a metilação do DNA. A receptividade endometrial à progesterona é mediada por receptores (PR-A e PR-B) a qual parece estar suprimida nessas pacientes, possivelmente por diminuição ou inatividade destes receptores, o que poderia ser um mecanismo envolvido na infertilidade associada à endometriose. Estudos de metilação no gene codificante das isoformas A e B do receptor de progesterona (PGR) mostram que o exon 1 da isoforma PR-B encontra-se hipermetilado e tem sua expressão silenciada em pacientes portadoras da doença. Entretanto ainda não foi avaliado o perfil de metilação deste gene em mulheres inférteis com a doença, o que poderia estar envolvido na infertilidade apresentada por essas pacientes. O objetivo desde estudo foi avaliar o padrão de metilação do gene PGR em endométrio eutópico de mulheres com infertilidade relacionada à endometriose e controles inférteis, durante a fase secretora. 10 Foram realizadas biópsias endometriais de 23 pacientes, divididas em dois grupos: 12 mulheres inférteis sem endometriose (Controle infértil) e 11 mulheres inférteis com endometriose (Endometriose). Todos os endométrios coletados foram confirmados na fase secretora do ciclo através de análise histológica clássica segundo os critérios de Noyes. O DNA genômico foi extraído com o QIAamp DNA Mini Kit e modificado utilizando o EpiTec Bissulfite Kit. O padrão de metilação das isoformas PR-A e PR-B foi avaliado pela técnica HRM (High Resolution Melting) A análise de metilação da isoforma PR-A mostrou que a região analisada encontra-se hipometilada, em que a porcentagem de metilaçao encontrada foi 0% em ambos os grupos com e sem endometriose. No entanto, no grupo com endometriose, a isoforma PR-B mostrou-se parcialmente metilada na maioria das pacientes com porcentagem de metilaçao de 50% (n=8), somente uma paciente apresentou 80% de metilacão na isoforma B. Para o grupo sem endometriose a isoforma PR-B mostrou-se hipometilada (0%). A hipometilação da isoforma PR-A sugere que este gene encontrar-se na sua forma ativa, sem alterações em sua expressão. No entanto, a hipermetilação da isoforma PR-B nas mulheres com endometriose pode estar relacionada com o silenciamento gênico ou redução da sua expressão, sugerindo que a baixa resposta à progesterona nas mulheres com endometriose pode estar diretamente ligada à redução do número de seus receptores nessas pacientes / Endometriosis is a disease characterized by ectopic growth of endometrial tissue histologically similar to the eutopic endometrium. Among this symptoms, is infertility accounts which is related to decreased endometrial receptivity and resistance to progesterone, important hormone involved in the establishment of this process and the maintenance of pregnancy. The etiology of endometriosis is not well known, but studies suggest that this disorder can be linked to epigenetic mechanisms of regulation of gene expression such as DNA methylation. The endometrial responsiveness to progesterone is mediated by receptors (PR-A and PR-B) which seem to be suppressed in these patients, possibly reducing or inactivity of these receptors, which could be a mechanism involved in the infertility associated with endometriosis. Studies in methylation of the gene encoding the A and B isoforms of progesterone receptor (PGR) showed that exon 1 of the PR-B isoform is hypermethylated and silenced have its expression in patients with the disease. However it has not been rated the methylation profile of this gene in infertile women with the disease, which could be involved in the infertility presented by these patients. The goal from study was to evaluate the methylation pattern of the PGR gene in eutopic endometrium of women with infertility related to endometriosis and infertile controls during the secretory phase. Endometrial biopsies were performed on 12 23 patients, divided into two groups: 12 infertile women without endometriosis (infertile Control) and 11 infertile women with endometriosis (Endometriosis). All endometrium collected were confirmed in the secretory phase of the cycle by classical histological analysis according to the criteria of Noyes. Genomic DNA was extracted with the QIAamp DNA Mini Kit and using the modified EpiTec Bissulfite Kit. The methylation pattern of PR-A and PR-B isoforms was assessed by HRM technique (Melting High Resolution) Methylation analysis of PR isoform The analyzed showed that the region is hipometilada, wherein the percentage of methylation was found 0% in both the groups with and without endometriosis. However, in the group with endometriosis, the PR-B isoform showed partially methylated in most patients with methylation percentage of 50% (n = 8), only one patient showed methylation in 80% of isoform B. In the group without endometriosis the PR-B isoform was shown hipometilada (0%). The hypomethylation of PR-A isoform suggests that this gene be in its active form, without change in his expression. However, hypermethylation of the PR-B isoform in women with endometriosis may be associated with gene silencing or reducing the expression, suggesting that the low response to progesterone in women with endometriosis can be directly linked to the reduction of its receptors in these patients
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Influência de agentes antiangiogênicos (propranolol) em endometriose experimentalmente induzida em ratas / Effect of anti-angiogenics drugs (propranolol) in experimentally induced endometriosis in rats

José Vitor Cabral Zanardi 24 January 2017 (has links)
Propõe-se que a angiogênese represente um importante passo no processo de adesão, implantação, invasão e crescimento das células endometriais, visto que, semelhante aos tumores metastáticos, implantes endometrióticos dependem de neovascularização para se proliferarem. Tal constatação sugere que a supressão do desenvolvimento de vasos sanguíneos por meio da inibição de fatores angiogênicos específicos pode ser uma nova oportunidade terapêutica na abordagem da endometriose. Estudos demonstram um efeito antiangiogênico do propranolol anticancerígeno em diferentes tipos de tumores. Tal achado sugere que o propranolol pode contribuir clinicamente exercendo papel sobre a inibição de neoangiogênese, e tal efeito resultar em um impacto sobre as lesões de endometriose. Foi estudado o efeito do propranolol sobre marcadores de diferenciação (Metalotioneínas MT1 e MT2), invasão (MMP9 e TIMP2), proliferação celular (PCNA) e apoptose (CASP8 - caspase 8) por coloração imunohistoquímica, e também a influência sobre a adesão, motilidade e angiogênese das lesões de endometriose por quantificação da expressão relativa (RQ) por PCR em tempo real dos genes Vegf, Cald1, Pcna, Tnf e Sparc. Foram utilizadas 30 ratas adultas Wistar, fêmeas, virgens que foram submetidas a laparotomia para indução de lesões de endometriose. As ratas foram separadas em três grupos, e sacrificados após 14 dias de tratamento de dose baixa (PB, n = 10) e dose elevada (PA, n = 10) de propranolol; e o grupo de controlo (C, n = 10) sem tratamento. As lesões foram excisadas para análise histológica com o corno uterino contralateral, com confirmação da presença de tecido glandular e estroma endometrial. No presente estudo foi observada uma redução na marcação imunohistoquímica para Metalotioneínas, com 60% de positividade no grupo controle, 10% e 11,1% para o PA, PB, respectivamente (p <0,05). Também observamos uma diminuição na expressão do gene de Pcna (C = 1,04; PA = 0,32; PB = 0,69). Em outros marcadores de imunohistoquímica e quantificação da expressão gênica nas lesões e no tecido uterino não foram observadas diferenças significativas. O tratamento com drogas antiangiogênicas como propranolol oferece novas perspectivas de abordagem terapêutica para pacientes com endometriose. / Since endometrial implants rely on neovascularization to proliferate, in a similar way to metastatic tumors, it is proposed that angiogenesis represents an important step in the process of adhesion, implantation, invasion and growth of ectopic endometrial cells. These findings suggest that the suppression of the development of blood vessels by inhibition of specific angiogenic factors may be a new therapeutic opportunity in endometriosis approach. Studies demonstrate an antiangiogenic anticancer effect of propranolol in different types of tumors. This drug can play a role in the inhibition of neoangiogenesis, which could interfere on the growth of endometriotic lesions. The effect of propranolol on markers of differentiation (Metallothionein, MT1 and MT2), invasion (MMP9 and TIMP2), cell proliferation (PCNA) and apoptosis (CASP8 - caspase 8) was evaluated by immunohistochemical staining, as well as the influence of propranolol on adhesion, motility and angiogenesis of both endometriotic lesions and endometrial tissue through quantification of relative expression (RQ) by real-time PCR of the genes Vegf, Cald1, Pcna, Tnf and Sparc. Thirty Wistar adult rats, females, virgins who underwent laparotomy for induction of endometriosis lesions were used. The rats were divided into three groups, and sacrificed after 14 days of low (BP, n = 10) and high dose treatment (AP, n = 10) of propranolol; and the control group (C, n = 10), untreated. The lesions were excised for histological analysis with the contralateral uterine horn, with confirmation of the presence of glandular tissue and endometrial stroma. In the present study we observed a reduction in immunostaining for Metallothioneins, with 60% positive in the control group, in comparison to 10% and 11.1% for PA and PB, respectively (p <0.05). Furthermore, there was a decrease in expression of Pcna gene (C = 1.04; PA = 0.32; PB = 0.69) which was statistically significant (p<0.05). However, quantification of gene expression regarding other immunohistochemical markers evaluated both in the endometriotic lesions and uterine tissue showed no statistically significant difference. In conclusion, antiangiogenic drugs like propranolol may offer new perspectives for the therapeutic approach of patients with endometriosis.
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Avaliação antropométrica em mulheres com dor pélvica crônica / Anthropometric evaluation of women with chronic pelvic pain. 2017. Dissertation

Joyce Beatriz da Silva 17 February 2017 (has links)
Introdução: A dor pélvica crônica (DPC) é queixa frequente na prática ginecológica. É definida como dor localizada na região da pelve, não exclusivamente menstrual, persistente por pelo menos seis meses e intensa o suficiente para causar incapacidade funcional. Dentre as causas ginecológicas relacionadas à DPC está a endometriose, que tem como principal problema clínico a síndrome dolorosa, manifestando-se como dismenorreia, dor pélvica, dor abdominal, dispareunia, e defecação dolorosa. Objetivo: o objetivo deste estudo foi determinar a média da composição corporal e de marcadores antropométricos, análise do comportamento alimentar e avalição de dor, comparando dois grupos de mulheres com DPC (dor pélvica crônica) secundário a endometriose e secundário a outras causas. Metodologia: Foram convidadas 122 mulheres com diagnóstico clínico de DPC secundária à endometriose e secundário a outras causas, através do método de seleção de amostra não probalística, recrutadas no Ambulatório de Dor Pélvica Crônica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (AGDP-HCFMRP-USP). Ao aceitarem participar da pesquisa, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. E foram submetidas a uma avaliação antropométrica (peso, altura, circunferência cintura, abdômen e quadril), avaliação alimentar (recordatório de 24 horas), exame de bioimpedância para avaliar a porcentagem de gordura e a escala visual Analógica - EVA, que trata-se de uma escala de 0 a 10 para avaliar dor. Trata-se de um estudo tipo casocontrole. O grupo caso é caracterizado por mulheres com DPC secundário a outras causas como síndrome miosfascial, dispareunia, entre outras e o grupo controle caracterizado por mulheres com DPC secundário a endometriose, diagnosticadas através de avaliação de exames específicos. Resultados: Das 122 mulheres convidadas apenas 91 mulheres finalizaram o estudo, sendo que destas 46 mulheres diagnosticadas com DPC secundário a endometriose e 45 mulheres com DPC secundário a outras causas. Caracterizados como grupo com endometriose e sem endometriose. A média de idade do grupo com endometriose era é de 36,78 ± 7,58 e do grupo sem endometriose 38,55 ± 7,5 anos. Não houve diferente significativa entre a porcentagem de gordura (p. 0,2153) sendo que a média do percentual de gordura no grupo com endometriose foi 34,92% ±6,11 e sem endometriose 36,95 ±6,1. A análise de intensidade da dor foi: 7,2±2,06 no grupo com endometriose e 5,93 ±2,64 no grupo sem endometriose (p. 0,0302). Em relação ao recordatório alimentar que avaliou macronutrientes e micronutrientes, também não houve diferença entre os macronutrientes avaliados, a média da ingestão de calorias do grupo com endometriose foi de 1633,76 Kcal ± 714,63 e sem endometriose de 1477,5±707,11 (p. 0,1581). Mas com relação aos micronutrientes, o zinco apresentou diferença significante (p.0,0417) em relação aos dois grupos analisados, sendo no grupo endometriose uma ingestão média 11,46 mg ±9,98 e o grupo sem endometriose 8,17mg ±7,77, onde ambos os grupos tiveram ingestão maiores que a recomendação pela OMS, O aminoácido triptofano apresentou diferença significativa (0,0494) entre os grupos avaliados. A recomendação diária (RDA) para triptofano é 5 mg/dia. O grupo caso teve uma média de ingestão de 506,55 mg ±407,89 e o grupo controle 373,57 mg ±392,48. Conclusão: Conclui-se que não existe diferença em relação a todos os parâmetros antropométricos avaliados em ambos os grupos a não ser o que diz sobre o micronutriente zinco e o aminoácido triptofano analisados pelo recordatório alimentar de 24 horas, o que demonstra que devem ser realizados intervenções semelhantes em ambos os grupos, mas que novos estudos ainda são necessários. / Introduction: Chronic pelvic pain (DPC) is a frequent complaint in gynecological practice. It is defined as localized pain in the region of the pelvis, not exclusively menstrual, persistent for at least six months and intense enough to cause functional disability. Among the gynecological causes related to CPD is endometriosis, which has as main clinical problem the painful syndrome, manifesting itself as dysmenorrhea, pelvic pain, abdominal pain, dyspareunia, and painful defecation. Objective: The objective of this study was to determine the mean body composition and anthropometric markers, food behavior analysis and pain assessment, comparing two groups of women with CPD (chronic pelvic pain) secondary to endometriosis and secondary to other causes. Methodology: Twenty-two women with clinical diagnosis of PCD secondary to endometriosis and secondary to other causes were invited through the non-probalistic sample selection method, recruited at the Chronic Pelvic Pain Clinic of the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto Of São Paulo (AGDP-HCFMRP-USP). Upon agreeing to participate in the research, they signed the informed consent form. They were submitted to an anthropometric evaluation (weight, height, waist circumference, abdomen and hip), food evaluation (24 hour recall), bioimpedance test to evaluate fat percentage and visual analog scale - EVA, which is Of a scale from 0 to 10 to assess pain. It is a case-control study. The case group is characterized by women with PCD secondary to other causes such as myosfascial syndrome, dyspareunia, among others, and the control group characterized by women with CPD secondary to endometriosis, diagnosed through evaluation of specific exams. Results: Of the 122 women invited, only 91 women completed the study, of which 46 women were diagnosed with PCD secondary to endometriosis and 45 women with PCD secondary to other causes. Characterized as a group with endometriosis and without endometriosis. The mean age of the group with endometriosis was 36.78 ± 7.58 and the group without endometriosis was 38.55 ± 7.5 years. There was no significant difference between the percentage of fat (p <0.2153) and the mean percentage of fat in the group with endometriosis was 34.92% ± 6.11 and without endometriosis 36.95 ± 6.1. The analysis of pain intensity was: 7.2 ± 2.06 in the group with endometriosis and 5.93 ± 2.64 in the group without endometriosis (p 0.0302). In relation to the food recall that evaluated macronutrients and micronutrients, there was also no difference between the macronutrients evaluated, the average calorie intake of the group with endometriosis was 1633.76 Kcal ± 714.63 and without endometriosis of 1477.5 ± 707, 11 (p.15,151). However, in relation to the micronutrients, zinc presented a significant difference (p.0.0417) in relation to the two groups analyzed, being in the endometriosis group an average intake of 11.46 mg ± 9.98 and the group without endometriosis 8.17 ± 7 , 77, where both groups had higher intakes than the WHO recommendation. The amino acid tryptophan had a significant difference (0.0494) between the groups evaluated. The daily recommendation (RDA) for tryptophan is 5 mg / day. The case group had an average intake of 506.55 mg ± 407.89 and the control group 373.57 mg ± 392.48. Conclusion: It is concluded that there is no difference in relation to all anthropometric parameters evaluated in both groups, except for what is said about the zinc micronutrient and the tryptophan amino acid analyzed by the 24-hour food recall, which demonstrates that they must be performed Interventions in both groups, but that further studies are still needed.
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Perfil diferencial de microRNAs em células do Cummulus oophorus de mulheres inférteis com e sem endometriose submetidas à estimulação ovariana / Differential profile of microRNAs in Cumulus oophorus cells from infertile women with and without endometriosis submitted to ovarian stimulation

Liliane Fabio Isidoro da Silva 27 September 2017 (has links)
Questiona-se um possível papel deletério da endometriose sobre a qualidade oocitária (QO), que é, em grande parte, condicionada pelo papel das células do cumulus. A função dessas células envolve a expressão de diversas moléculas codificadas por genes específicos, regulada a nível de transcrição, pós-transcrição e tradução. Os microRNAs atuam como reguladores póstranscricionais da expressão gênica, de modo que qualquer alteração nesse mecanismo pode levar a anormalidades no desenvolvimento oocitário. Desta forma, propusemos um estudo inédito da análise de microRNAs em células do cumulus (CC) de mulheres inférteis com e sem endometriose com o objetivo de evidenciar processos biológicos e vias de atuação correlacionados com o papel da endometriose na infertilidade e seu possível impacto na aquisição da competência oocitária. Foram incluídas no estudo 15 pacientes inférteis (5 controles com fator tubário e/ou masculino, 5 com endometriose estágios I/II e 5 com endometriose estágios III/IV) submetidas à estimulação ovariana controlada (EOC) para injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI). Imediatamente após a captação oocitária, as CCs foram isoladas e armazenadas para extração dos miRNAs. O perfil de 754 miRNAs foi analisado por meio da técnica de TaqMan®Array Human MicroRNA Cards. Considerou-se significativo p<0,05. Os miRNAs hsa-let-7f-1#, hsa-miR-1291, hsa-miR-140-5p, hsa-miR-218, hsa-miR-30b e hsa-miR-629-5p foram identificados menos expressos nas pacientes com endometriose I/II comparadas às controles. Os miRNAs hsa-miR-1291, hsa-miR-187-3p, hsamiR-30b, hsa-miR-532-3p e hsa-miR-629-5p foram identificados menos expressos nas pacientes com endometriose III/IV em relação às controles. Ao comparar-se os grupos endometriose I/II e endometriose III/IV entre si, os miRNAs hsa-miR-187-3p e hsa-miR-532- 3p foram menos expressos e os miRNAs hsa-let-7f-1# e hsa-miR-362-3p mais expressos nas pacientes com endometriose III/IV. A análise de enriquecimento identificou os genes regulados pelos miRNAs e as respectivas vias metabólicas em que estão envolvidos, sugerindo aumento de apoptose, diminuição de proliferação celular, alterações no controle do ciclo celular e no metabolismo energético das CCs de mulheres com a doença inicial e avançada. Os dados apontam para alterações na regulação pós-transcricional em CCs de mulheres inférteis com endometriose inicial e avançada, o que pode afetar processos e vias essenciais à aquisição de competência oocitária e estar envolvido na infertilidade associada à doença. Este estudo contribui para o entendimento da etiopatogênese da infertilidade relacionada à endometriose identificando mecanismos pós-transcricionais relacionados à piora da qualidade gamética nestas mulheres. / It is questioned a possible deleterious role of endometriosis on oocyte quality (OQ), which is largely conditioned by the function of cumulus cells. The role of these cells involve the expression of several molecules encoded by specific genes, regulated at transcription level, post-transcription and translation. The microRNAs act as transcriptional regulators of gene expression, thus any alteration in this mechanism can lead to abnormalities in oocyte development. In this way, we proposed an unpublished study of the microRNAs analysis in cumulus cells (CC) of infertile women with and without endometriosis, aiming to evidence the biological processes and pathways of action correlated with the presence of endometriosis in infertility and its possible impact on the acquisition of oocyte competence. Fifteen infertile patients (5 controls with tubal factor and/or male, 5 with stage I/II of endometriosis and 5 with stages III/IV of endometriosis) submitted to the controlled ovarian stimulation (EOC) for intracytoplasmic sperm injection (ICSI) were included in the study. Immediately after oocyte uptake, CCs were isolated and stored for miRNA extraction. The 754 miRNAs profile was analyzed using the TaqMan®Array Human MicroRNA Cards technique. Significant values were considered when p <0.05. The hsa-miR-218, hsa-miR-301 and hsa-miR-629-5p miRNAs were identified as less expressed in the patients with endometriosis I/II compared to controls. The miRNAs hsa-miR-1291, hsa-miR-187-3p, hsa-miR-30b, hsa-miR-532-3p and hsa-miR- 629-5p were identified as less expressed in patients with endometriosis III/IV compared to controls. Comparing the groups with endometriosis I/II and endometriosis III/IV, hsa-miR-187- 3p and hsa-miR-532-3p miRNAs were less expressed and hsa-let-7f-1# and hsa-miR-362-3p more expressed in patients with endometriosis III/IV. The enrichment analysis identified the genes regulated by the miRNAs and the respective metabolic pathways in which they are involved, suggesting apoptosis increase, decreased cell proliferation, alterations in the cell cycle control and energetic metabolism of the CCs of women with initial and advanced disease. The data point to changes in post-transcriptional regulation in CCs of infertile women with early and advanced endometriosis, which may affect processes and pathways essential for acquiring oocyte competence and resulting in infertility associated with the disease. This study contributes to the understanding of the etiopathogenesis of infertility related to endometriosis by identifying post-transcriptional mechanisms related to the deterioration of quality of gametes in these women.
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Avaliação de marcadores de proliferação celular e apoptose em tecido endometrial eutópico e ectópico em modelo experimental de endometriose em coelhas / Evaluation of cell proliferation and apoptosis markers on eutopic and ectopic endometrium in a rabbit experimental model

Julio Cesar Rosa e Silva 10 December 2007 (has links)
Objetivo:Caracterizar o padrão de homeostase (proliferação celular e apoptose) de tecido endometrial eutópico e ectópico de coelhas submetidas à indução de lesões de endometriose por modelo experimental já conhecido, quatro e oito semanas após o procedimento de implantação endometrial. Material e Métodos:Estudo experimental animal sendo utilizado 20 coelhas adultas Nova Zelândia, fêmeas e virgens, submetidas à laparotomia para indução da lesão de endometriose, através da ressecção de um corno uterino e fixação no peritônio pélvico de fragmento de 5mm. As coelhas foram divididas em dois grupos de 10 animais, sendo os animais do grupo 1, sacrificados após 4 semanas da indução da lesão endometrial ectópica e os do grupo 2 após 8 semanas. A lesão foi excisada para análise histológica juntamentecom o corno uterino contralateral, comprovando a presença de tecido endometrial glandular e estromal. Reações de imunohistoquímica foram realizadas, no tecido endometrial eutópico e ectópico, para proliferação celular através do PCNA e para apoptose através do fas, na glândula e estroma, sendo obtido o índice de proliferação celular (IPC) e de apoptose (IA) através do número de células marcadas por 1000 contadas, e o índice dehomeostase tecidual através do coeficiente entre o IPC e IA. Resultados:Observou-se maior índice de proliferação no tecido ectópico, tanto glandular como estromal, quando comparado com o endométrio eutópico, com 4 e 8 semanas após a indução da lesão. Contudo, quando as lesões ectópicas foram comparadas entre si, com 4 e 8 semanas, não foi observada diferença significativa. Quando comparamos o índice de apoptose, observamos que não houve diferença entre o tecido ectópico e o eutópico, tanto glandular como estromal nas lesões induzidas e analisadas com 4 semanas, porém no tecido glandular das lesões analisadas com 8 semanas houve diferença significativa entre a lesão ectópica e o tecido endometrialeutópico 0,0819 ± 0,0213 e 0,0995 ± 0,01336, respectivamente (p=0,04). A homeostase tecidual foi calculada e observou-se uma tendência destes tecidos a proliferação, sempre com índicesde homeostase tecidual (IPC/IA) acima de 1. Conclusão:As lesões ectópicas parecem ter uma proliferação celular maior que o endométrio eutópico levando a uma tendência ao crescimento tecidual descontrolado nas lesões de endometriose induzidas. / Objective: To characterize the pattern of tissue homeostasis (cell proliferation and apoptosis) of eutopic and ectopic endometrium in rabbitsfour and eight weeks after endometrium implantation for induction of endometriotic lesions by experimental standardized method. Material and methods: Animal experimental study with 20 female, virgins and adult New Zeland rabbits, submitted to laparotomy for endometriosis induction by resection of one uterine horn, isolation of the correspondent endometrium and fixation of a 5mm tissue segment to the pelvic peritoneum. The animals were divided in two groups of 10, group 1 was sacrificed after 4 weeks of endometriosis induction and group 2 eight weeks after the procedure. The lesion was excised for later histological analysis together with the opposite uterine horn, just to verify the presence of endometrial gland and stroma. Immunohistochemistry reactions were performed in order to study cell proliferation (by PCNA technique) and apoptosis (by fastechnique) in the eutopic and ectopic endometrium, and a Cell Proliferation Index (CPI) and an Apoptotic Index (AI) werecalculated based on these findings, considering the number of marked cellsper 1000 counted cells. The Homeostatic Tissue Index (HTI) was considered to be the relation between CPI and AI (CPI/AI). Gland and stroma were analyzed separately. Results: There was an increase in the CPI of the ectopic tissue, considering gland and stroma, after four and eight weeks of endometriosis induction when comparing to the eutopic one. However, when comparing the ectopic lesions, there was no difference between four and eight weeks of induction. Analyzing the only the AI, there was no difference between the eutopic and the ectopic endometrium with four weeks,nevertheless there was a significant difference in the glandular tissue of the lesions with eight weeks when comparing eutopic and ectopic tissues (0.0819 ± 0.0213 e 0.0995 ± 0.01336, respectively (p=0,04)). Based on HTI there was a tendency to cell proliferation on these tissues, always with and HTI (CPI/AI) higher than 1. Conclusions: Ectopic lesions seem to have a higher cell proliferation than the eutopic endometrium, tending to present an uncontrolled tissue growth in the endometriotic inducted lesions.
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Regulação da CALPAIN5 pelo HOXA10 em células endometriais e decídua e sua expressão genética aberrante na endometriose e na pré-eclampsia / CALPAIN5expression is regulated by HOXA10in human endometrial cells and deciduas; aberrant regulation in endometriosis and pre-clampsia

Ivan Andrade de Araujo Penna 18 January 2008 (has links)
Introdução: A CALPAIN5faz parte da família das cisteínas proteases e está relacionada com a regulação de inúmeras funções celulares, entre elas a diferenciação e a apoptose. Estudos com microarrays identificaram a CALPAIN5como um alvo da açãotranscripcional do HOXA10em úteros de camundongos. Objetivos: No presente estudo avaliou-se a regulação da CALPAIN5pelo HOXA10 em células endometriais, a expressão da CALPAIN5no endométrio durante todo o ciclo menstrual, e na decídua do primeiro e terceiro trimestres de gestações normais, e o padrão de expressão anormal desse gene na pré-eclampsia e endometriose. Material e Métodos: Foram obtidas dez biópsias endometriais (cinco na fase proliferativa e cinco na fase secretora) depacientes férteis. Biópsias de lesões de endometriose, confirmadas por histopatologia,foram retiradas de dez mulheres durante procedimento vídeo-laparoscópico. Amostras de decídua foram coletadas em três diferentes ocasiões: três amostras do primeiro trimestre,cinco amostras no terceiro trimestre e cinco amostras de pacientes com pré-clâmpsia no terceiro trimestre. Identificou-se a proteína da CALPAIN5utilizando imunohistoquimica (IHC) no endométrio eutópico, ectópico e na decídua. Os resultados da IHC foram quantificados, a partir dedois diferentes observadores, utilizando-se Hscorepara células estromais, epiteliais e deciduais. Transfeccionou-se 4,0µg de pcDNA/HOXA10e 20µM siRNA/HOXA10em cultura de células estromais endometriais humanas (HESC) e células epiteliais endometriais humanas (Ishikawa), assim como os seus respectivos controles. A transfecção foi realizada em quadruplicata quando a cultura de células apresentava confluência de 60-70%. Após 48 horas do procedimento o RNA foi extraído, que deu origem a DNA complementar e após uma reação de cadeia da polimerase em tempo real (PCR em tempo real) foi realizada, em triplicata, para determinar o padrão de expressão do HOXA10e CALPAIN5. A análise estatística foi realizada utilizando-se os testes ANOVA com test pos-hocpara o Hscoree teste tpara os resultados da PCR em tempo real. Resultados: CALPAIN5 é expressadurante todo o ciclo menstrual tanto nas células estromais como epiteliais glandulares, e está mais expressa na decídua do primeiro trimestre. Na endometriose CALPAIN5 se mostrou pouco evidente em ambas as células endometriais (estromais e glandulares), quando comparadas de forma geral com as células endometriais eutópicas das pacientes controles, sendo que sua expressão reduziu em 50% (p<0,05). Nas decíduas de pacientes com pré-eclampsia CALPAIN5 apresentou-se mais expressa que no grupo controle (p<0,05). Nas célulasestromais endometriais o pcDNA/HOXA10aumentou a expressão da CALPAIN5em 11 vezes (p<0,05) e a transfecção com siRNA/HOXA10reduziu a expressão da CALPAIN5em 23 vezes (p<0,05). Conclusão: O HOXA10regula a expressão genética da CALPAIN5nas células endometriais. CALPAIN5 é expressa no endométrio normal e tem sua expressão aumentada nas células deciduais do primeiro trimestre em relação àsfases do ciclo menstrual. CALPAIN5 está pouco expressa no endométrio ectópico na endometriose e mais expressa nas células deciduais na pré-eclampsia grave quando comparados com seus respectivos controles. / BACKGROUND: CALPAIN5is member of the calpain-like cystein protease family and has been implicated in the regulation of a variety of cellular functions, including differentiation and apoptosis. Research with microarray screen identified CALPAIN5as target of HOXA10 transcriptional control in murine endometrium. OBJECTIVES: We propose in this study to demonstrate regulated CALPAIN5expression in endometrium, and 3rd trimester deciduas and an abnormal expression pattern of this gene in pre eclampsia and endometriosis . MATERIALS & METHODS: Ten endometrial biopsies (5 proliferative phase and 5 secretory phase) were obtained from fertile controls. Histologically confirmed biopsies of endometriosis were obtained from 10 women atthe time of laparoscopy. Five third trimester decidual samples and 3 first trimester deciduas samples from controls, and five 3rd trimester decidual samples from women with pre-eclampsia were obtained at the time of labor. Immunohistochemistry (IHC) was used to identify CALPAIN5protein in eutopic and ectopic endometrium as well as in decidua. IHC was performed with CALPAIN5polyclonal antibody. IHC results were assessed by 2 evaluators blinded to the study groups, and H-SCORES were determined for the stroma, glands and decidua. The human endometrial stromal cell line, HESC, the human endometrial epithelial cell line, Ishikawa were transfected with either 4.0µg pcDNA/HOXA10or 20µM HOXA10siRNA; transfection with empty pcDNA vector or nonspecific siRNA served as respective controls. Cells were transfected in quadruplicate at 60-70% confluence. Forty eight hours after the transfection total RNA was isolated. qRT-PCR was performed in duplicated to determine expression levels of HOXA10and CALPAIN5in each group. Statistical analysis was performed with ANOVA test pos-hocto Hscoreand ttest for real time PCRRESULTS: CALPAIN5was expressed in endometrial stromal and glandular cells throughout the menstrual cycle, and increased expression was noted in the first trimester decidua phase. There was a decrease in CALPAIN5expression in both stromal and glandular cells in endometriosis to 50% ofthat seen in fertile controls (p<0.05). CALPAIN 5 was also expressed in 3rd trimester decidua obtained from pre-eclamptics at higher levels than 3rd trimester control decidua (p<0.05). The regulatory relationship between HOXA10 and CALPAIN5was established by transient transfection analysis. CALPAIN5 gene expression increased 11-fold (p<0.05) after pcDNA/HOXA10transfection of the HESC, and decreased 23-fold (p<0.05) after HOXA10siRNA treatment. CONCLUSIONS: CALPAIN5 expression is regulated by HOXA10. CALPAIN5is expressed in normal endometrium and at upregulated in the decidua ofwomen with pre-eclampsia. CALPAIN5 expression is decreased in endometriosis compared to eutopic endometrium.
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Avaliação da frequência de polimorfismos dos genes GDF-9 (c.398-39C>G, c.436C>T, c.447C>T, c.546G>A, c.557C>A e c.646G>A), AMH (p.Ile49Ser) E AMHR2 (–482A>G) em mulheres inférteis com endometriose

Conto, Emily de January 2013 (has links)
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