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Avaliação dos componentes da qualidade de vida na clínica de insuficiência cardíaca / Components of life quality evaluation in heart failure clinic

Fatima das Dores da Cruz 09 March 2010 (has links)
Fundamento: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome, de alta prevalência, comprometendo a qualidade de vida (QV). Objetivo: Testamos a hipótese de que um programa seqüencial de educação e monitorização (DMP), pode modificar os componentes do questionário Minnesota Living Heart Failure Questionnaire (MLHFQ) aplicado a pacientes com IC em seguimento ambulatorial. Métodos: Esta investigação é uma extensão do estudo REMADHE, prospectivo, randomizado, com grupo intervenção (GI) submetido a um DMP, versus grupo controle (GC). A QV foi avaliada pelo MLHFQ, aplicado na inclusão no estudo, a cada seis meses até os dois anos de seguimento, e após anualmente. Incluímos 412 pacientes, 60,5% do sexo masculino, e fração de ejeção de ventrículo esquerdo de 34,7 ±10,5%. Resultados: No GI ocorreu melhora significativa em todos os componentes do MLHFQ (53 ±23vs.29 ±19,p=0,007), da dimensão física (24 ±10 vs.13 ±9, p=0,0002), da dimensão emocional (13 ±7vs.9 ±7,p=0,02) e demais questões (21 ±9vs.11 ±7,p=0,001). No GI houve melhora de sobrevida livre de eventos (óbito e internação) (p<0,001), houve relação entre o escore da QV após a inclusão e a sobrevida, mas não com a QV de vida basal (p=0,7). A QV demonstrou ser um fator independente na determinação de sobrevida livre de eventos. Na avaliação dos gêneros, ambos demonstraram melhora significativa, mas no masculino a melhora ocorreu tardiamente em relação ao feminino. Conclusão: Este programa de educação e monitorização continua em longo prazo melhorou a QV e seus componentes em pacientes em acompanhamento ambulatorial. Entretanto, os componentes da QV podem responder diferentemente a intervenção. / Background: Heart failure (HF) is a high prevalence syndrome, pledging the quality of life (QL). Objective: We tested the hypothesis that a sequential program of education and monitoring (DMP) may modify the components of Minnesota Heart Failure Living Questionnaire (MLHFQ) on outpatient patients with HF. Methods: This research is an extension of the REMADHE study, prospective, randomized with an intervention group (IG) subje ted to a DMP, versus a ontrol group (CG). QL was evaluated by MLHFQ applied the inclusion in the study, every six months to the following up two years, and there after annually. We included 412 patients, 60.5% were male, and 34.7 ± 10.5% of left ventricle ejection fraction. Results: In GI, there was a significant improvement in all MLHFQ components (53 ± 23vs.29 ± 19, p =0.007), physical dimension (24 ± 10 vs. 13 ± 9, p =0.0002), emotional dimension (13 ± 7vs.9 ± 7,p =0.02) and other issues (21 ± 9vs.11 ± 7,p =0.001). In GI, there was an improvement in event free survival (death and hospitalization) (p < 0.001) there was a relation between the QL scores after inclusion and survival, but not with the life baseline QL (p =0.7). Quality of life proved to be an independent factor in determining event free survival. In genres assessment, both showed significant improvement, but in males the improvement occurred late in relation to females. Conclusion: This education and monitoring program continues for a long term to improve QL and its components on the follow up of outpatient patients. However, the components of QL may respond differently to intervention.
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Impacto da psicoeducação na recuperação sintomática e funcional dos pacientes bipolares / Impact of psychoeducation in symptomatic and functional recovery in bipolar patients

Pellegrinelli, Karina de Barros 05 March 2010 (has links)
Introdução: Os objetivos do tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar (TB) foram além da recuperação sintomática, incluindo também a recuperação funcional, foco das abordagens psicossociais como a psicoeducação. Objetivo: Verificar o impacto da psicoeducação na recuperação sintomática e funcional dos pacientes bipolares. Métodos: Trata-se de um estudo randomizado controlado com 51 pacientes portadores de TB tipo I ou II, de acordo com os critérios do DSM-IV TR; em remissão, com pontuação 7 na escala HDRS 17 itens e 6 na escala YMRS; em acompanhamento ambulatorial no GRUDA do IPq HC FMUSP, ou em acompanhamento psiquiátrico particular ou ainda no CAPS Del Rei MG. A distribuição dos sujeitos nos grupos foi feita por meio de randomização estratificada, em que os sujeitos, primeiramente, foram divididos em blocos estratificados de acordo com gênero, faixa etária, número de episódios anteriores da doença, escolaridade e estado civil. Posteriormente, dentro de cada bloco, os sujeitos foram distribuídos nos grupos aleatoriamente, por meio do lançamento da moeda ao ar repetidas vezes, em que GE foi cara e GC coroa. Assim, foram formados dois grupos homogêneos, evitando-se tendências e favorecimentos. O grupo experimental foi composto de 29 pacientes que receberam, além do tratamento farmacológico, a intervenção psicoeducacional. O grupo controle foi composto de 22 pacientes que receberam, além do tratamento farmacológico, encontros placebo. Entende-se placebo por intervenção em relaxamento. Ambos os grupos tiveram 16 encontros, duas vezes por semana, com 90 minutos de duração. Os instrumentos de avaliação foram aplicados no início (TA), no meio (TB) e no fim do tratamento (TC), e no seguimento de seis (TD) e 12 meses (TE). As escalas utilizadas para avaliar a recuperação sintomática foram: HDRS para a depressão, e YMRS, para a mania. As escalas para avaliar a recuperação funcional foram: WHOQOL-Bref e Escala de Adequação Social- EAS. A melhora clínica global foi avaliada pela CGI. Resultados: HDRS aumentou de forma significativa ao longo do tempo (p=0,002), não houve diferença entre os grupos (p=0,890) e como a interação não foi significativa (p=0,373), o aumento foi equivalente entre os grupos; YMRS não alterou de forma significativa ao longo do tempo (p=0,359) e também não houve diferença significativa entre os grupos (p=0,294), as médias iniciaram baixas e mantiveram-se baixas; WHOQOL-Bref no domínio 4, houve uma tendência de diminuição das médias ao longo do tempo em ambos os grupos (p=0,059), apesar de não ter havido diferença significativa entre os grupos (p=0,175), parece haver uma tendência (p=0,084) do GE diminuir mais do que o GC; e EAS aumentou de forma significativa ao longo do tempo (p=0,044), não houve diferença entre os grupos (p=0,167) e, como a interação não foi significativa (p=0,410), o aumento foi equivalente nos dois grupos. CGI após o término do tratamento: 92,5% da PE e 78,2% do GC apresentaram melhora clínica global; após um ano, foram: 87,5% da PE e 75,1% do GC. Conclusão: Os resultados mostraram que a PE tendeu a impactar positivamente no bem estar do indivíduo em seu meio ambiente; promoveu uma melhora clínica global maior em todos os tempos avaliados com relação ao controle e essa melhora foi mantida em um ano; PE e controle mantiveram a recuperação sintomática maníaca. Apesar disso, a PE não protegeu de recaídas depressivas e de piora da adequação social. Portanto, a PE mostrou-se eficaz no bem-estar do paciente em seu meio ambiente, na melhora clínica global e na proteção de recaídas maníacas. / Introduction: The goals of treatment of bipolar affective disorder (BD) expanded beyond symptomatic recovery, also including functional recovery, the focus of psychosocial approaches as psychoeducation. Objective: To investigate the impact of psychoeducation (PE) in the symptomatic and functional recovery in bipolar patients. Methods: This is a randomized controlled trial with 51 patients with BD type I or II, according to the DSM-IV TR; in remission (score 7 on the HDRS - 17 items and 6 on the YMRS); in outpatient in the GRUDA IPq HC FMUSP, or in psychiatric care in private or CAPS Del Rei - MG. The distribution of subjects in the groups was made by stratified randomization, the subjects first were divided into blocks stratified by gender, age, number of previous episodes of illness, education and marital status. Subsequently, within each block, subjects were randomly divided into two groups, through the launch of the coin again and again, in which experimental group (EG) was expensive and control group (CG) crown. Thus were formed two homogeneous groups, avoiding trends and favors. The EG consisted of 29 patients who received, in addition to pharmacological treatment, the psychoeducational intervention. The CG consisted of 22 patients who received, in addition to pharmacological treatment, meetings \"placebo\". Both groups had 16 meetings, twice a week with 90 minutes. The assessment instruments were applied at the beginning (TA), in the middle (TB) and at the end of treatment (TC), and following six (TD) and 12 months (TE). The scales used to assess symptomatic recovery were: HDRS for depression, and YMRS for mania. Scales to assess functional recovery were WHOQOL-Bref and the Social Adjustment Scale- EAS. Clinical improvement was assessed by the CGI. Results: HDRS increased significantly over time (p = 0.002), no difference between groups (p = 0.890) and the interaction was not significant (p = 0.373), the increase was equivalent between groups; YMRS not change significantly over time (p = 0.359) and there was no significant difference between groups (p = 0.294), the averages started lower and remained low; WHOQOL-Bref in 4, there was a trend decrease in mean over time in both groups (p = 0.059), although there was no significant difference between groups (p = 0.175), there seems to be a trend (p = 0.084) lower in the EG than the CG , and EAS has increased significantly over time (p = 0.044), no difference between groups (p = 0.167), and the interaction was not significant (p = 0.410), the increase was equivalent in both groups. CGI after the end of treatment: 92.5% for PE and 78.2% of the control group showed clinical improvement overall, after one year were 87.5% for PE and 75.1% of GC. Conclusion: The results showed that the PE has tended to impact positively on the welfare of individuals in their environment, promoted a greater overall clinical improvement at all times evaluated than control and this improvement was maintained at one year. EG and CG maintained recovery symptomatic manic. Nevertheless, the PE did not protect depressive relapses and worsening of social adequacy. Therefore, the PE was effective in well-being of the patient in his environment, the global clinical improvement and protection of manic relapses.
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Ensaio clínico randomizado de uma intervenção educacional no exercício físico e na qualidade de vida de crianças e adolescentes com fibrose cística

Hommerding, Patrícia Xavier January 2011 (has links)
Objetivos: O exercício físico regular em pacientes com fibrose cística (FC) auxilia no condicionamento aeróbico e diminui a progressão da doença, proporcionando melhor qualidade de vida. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de um programa de exercício físico aeróbico baseado na orientação verbal e instrumental na capacidade funcional e na qualidade de vida. Métodos: O Estudo constituiu-se de um ensaio clínico, randomizado, de orientações para o exercício físico realizado em um centro de FC. Os pacientes foram alocados em dois grupos, intervenção e controle, sendo 17 pacientes no grupo intervenção (G1) e 17 para o grupo controle (G2). A coleta de dados ocorreu durante o período de outubro de 2010 a outubro de 2011, e a população em estudo consistiu em crianças e adolescentes com FC e idade entre sete e 20 anos.A intervenção foi um manual de orientações com exercícios físicos aeróbicos e reforço das orientações por meio de contato telefônico a cada duas semanas. Resultados: Foram estudados 34 pacientes com FC, sendo que 20 pacientes (58,8)% eram do sexo masculino. Os grupos eram semelhantes no momento basal, sendo que no G1 seis pacientes (35,2%) referiram praticar exercício físico regularmente, a média de idade foi de 13,40±2,81 anos, do percentual do previsto do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1%) foi de 95,53±17,94 % e do consumo de oxigênio de pico relativo a massa corporal (VO2pico) foi de 34,93±9,09 ml/kg-1.min-1 . No G2, quatro pacientes (23,5%) referiram praticar exercício físico regularmente, a média de idade foi de 12,76±3,37 anos, do VEF1 foi de 100,13±21,27 % e do VO2pico foi de 33,21±8,26 ml/kg-1.min. Houve aumento significativo do G1 na prática de exercício físico relatada pelos pacientes após os três meses de intervenção comparado ao G2 (p=0,013). Nas demais variáveis não foram observadas diferenças estatisticamente significativas. Conclusão: Esse estudo demonstrou que a orientação verbal e instrumental para o exercício aeróbico, acoplado com supervisão telefônica teve impacto positivo no relato das crianças e adolescentes quanto a prática do exercício físico regular. Porém, não foram observados melhora nos parâmetros fisiológicos, nem nos domínios do questionário de qualidade de vida. / Objectives: Regular physical activity in patients with cystic fibrosis (CF) improves aerobic conditioning and delays disease progression, which results in better quality of life. This study evaluated the effect on functional capacity and quality of life of an aerobic physical activity program based on verbal and written guidelines. Methods: This randomized clinical trial used guidelines for physical exercise in a CF center. Patients were assigned to two groups: intervention (G1), with 17 patients; and control (G2), also with 17 patients. Data were collected from October 2010 to October 2011, and the study population comprised children and adolescents with CF aged 7 to 20 years. The intervention consisted of handing out a manual with guidelines for aerobic physical exercises and reinforcing recommendations in contacts by phone every two weeks. Results: Thirty-four patients were included in the study, 20 of whom were boys (58.5%). The groups were similar at baseline. In G1, 6 patients (35.2%) reported practicing physical exercises regularly; mean age was 13.40±2.81 years, mean percent predicted forced expiratory flow at one second (FEV1%) was 95.53±17.94% and mean peak oxygen uptake (VO2peak) relative to body mass was 34.93±9.09 ml/kg-1.min-1. In G2, four patients (23.5%) reported practicing physical exercises regularly. Mean age was 12.76±3.37 years, mean FEV1 was 100.13±21.27% and mean VO2peak was 33.21±8.26 ml/kg-1.min. In G1, there was a significant increase of physical exercise practice as reported by patients after three months of intervention when compared with G2 (p=0.013). No statistically significant differences were found for the other variables. Conclusion: Verbal and written guidelines for aerobic exercise, together with supervision over the phone, had a positive impact on the report of regular physical exercise practice by children and adolescents. However, no improvement was found in physiological parameters or domains of the quality of life questionnaire.
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Ensaio clínico de uma intervenção educativa sobre posição de dormir da criança e estudo sobre coleito no primeiro semestre de vida

Issler, Roberto Mario Silveira January 2009 (has links)
Essa tese aborda dois tópicos pouco explorados na literatura científica brasileira: a síndrome da morte súbita do lactente (SMSL) e o coleito. O objetivo principal foi avaliar o impacto de uma intervenção educativa individual para mães na maternidade, em relação ao posicionamento para dormir da criança. Secundariamente, verificou-se a prevalência de coleito e os fatores associados a esse arranjo para dormir. Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 228 duplas de mães e seus filhos. A intervenção consistia em uma sessão individual de orientação na maternidade sobre a importância da posição supina para a criança dormir na prevenção da SMSL. O desfecho principal foi a posição de dormir da criança aos três e seis meses de idade, registrada durante visitas domiciliares. Regressão de Poisson foi utilizada para identificar os fatores associados ao coleito. Em relação ao posicionamento de dormir da criança, conforme relatado pela mãe. 42,9% das mães do grupo intervenção e 24,0% das mães do grupo controle colocavam seus filhos para dormir na posição supina na visita aos três meses (p= 0,009). A intervenção no hospital foi a única variável que influenciou as práticas maternas em relação à posição de dormir da criança (RC= 1,35; IC 95% = 1,08 - 1,64). A prevalência de coleito aos três e seis meses foi de, respectivamente, 31,2% e 28,5%. Aos três meses, o coleito estava associado a mãe sem companheiro (RP= 1,56; IC= 1,01-2,39) e a coabitação com a avó materna da criança (RP= 1,70; IC= 1,09-1,65). Concluindo, uma sessão educativa individual na maternidade aumentou significativamente a prevalência da posição supina para dormir no terceiro mês de vida da criança, mas não foi suficiente para garantir que a maioria das mães colocasse seus filhos para dormir nessa posição. Quanto ao coleito, ele se mostrou comum nos primeiros seis meses, estando associado à mãe sem companheiro e a coabitação com a avó materna da criança. / This study addresses two that issues have been little studied in the Brazilian scientific literature: sudden infant death syndrome (SIDS) and bedsharing. The main objective of this study was to evaluate the impact of an individual educational intervention given to mothers in the maternity ward regarding the infant sleep position. Secondarily we verified the prevalence of bedsharing and the variables associated to with this sleep arrangement. A randomized clinical trial was performed, in which 228 pairs of mothers-infants were included. The intervention consisted in an individual educational session for mothers in the maternity ward, concerning the recommendation of the supine position for infant sleep to prevent SIDS. The main outcome was the position in which the infant slept at night at three and six months, registered during home visits. The Poisson regression was applied to identify the factors associated with bedsharing. Regarding the infant sleep position, according to mothers' report, 42.9 percent of the mothers in the intervention group and 24.0 percent of the control group put their infants to sleep in the supine position at three months' visit (p= 0.009). The intervention in the hospital was the only variable that influenced maternal practices concerning the infant sleep position (OR= 1.33; CI 95% = 1.08 - 1.64). The prevalence of bedsharing at three and six months was, respectively, 31.2 and 28.5 percent. At three months bedsharing was associated to mother without partner (prevalence ratio [PR] 1.56; CI 1.01-2.39) and mother sharing the home with infant's maternal grandmother (PR= 1.70; CI= 1.09 - 1.65). We conclude that an individual educational session in the maternity ward significantly increased the prevalence of the infant's supine sleep position at three months. However, the intervention was not sufficient to assure the majority of the mothers would put their infants to sleep at this position. Bedsharing was common at the first six months of life and was associated with single mothers and sharing the home with infant's maternal grandmother.
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Impacto na qualidade de vida de um programa educacional para prevenção de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LERDORT)

Santos, Antonio Cardoso dos January 2009 (has links)
Introdução: Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) são um grande problema em saúde pública e frequentemente são causas de incapacidade temporária ou permanente. LERDORT constitui uma síndrome que se manifesta por patologias diversas: sinovites, tenossinovites, neurites, síndrome miofascial, epicondilites, tendinites, bursites, que acometem principalmente os membros superiores, coluna, mas também os membros inferiores. São de etiologia multifatorial: ergonômicas, organizacionais, individuais, psicossociais. Sua incidência é variável dependendo das populações de risco e da acurácia dos registros. Essas patologias têm diagnóstico difícil, onde os sintomas não condizem com os exames clínicos, e têm uma grande variabilidade de tratamentos, que em geral são de eficácia restrita, o que justifica a busca de intervenções de caráter preventivo. Os programas educacionais em saúde têm sido relatados como uma das estratégias de prevenção de LERDORT. Portanto a busca de uma intervenção educacional para prevenção primária de LERDORT, com potencial impacto na qualidade de vida do trabalhador e na produtividade no trabalho, parece ser uma alternativa interessante, e a sua eficácia medida por instrumentos validados mostra-se como um desfecho confiável a ser obtido no estudo. Objetivo: Testar o impacto de um programa educacional para prevenção de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LERDORT) na qualidade de vida de trabalhadores. Métodos: Realizou-se um ensaio clínico aberto onde 101 funcionários de uma empresa de comércio de aços foram randomizados em dois grupos. O grupo intervenção foi submetido a um programa educacional para prevenção de LERDORT de 6 semanas, com encontros de 1 hora, na empresa, com no máximo 25 participantes, onde abordou-se de forma interativa de dinâmica de grupo a multifatoriedade de causas, biomecânica, ergonomia, cuidados posturais, e exercícios específicos. O grupo controle, com a mesma dinâmica e frequência recebeu um programa de orientação geral em saúde sobre: nutrição, obesidade, sono, higiene e prevenção de doenças, manejo de stress, mudanças de estilo de vida, e dicas para uma vida segura e saudável, que de forma objetiva e suscinta também era abordado no grupo intervenção. Os desfechos avaliados foram as variações nos escores de qualidade de vida medidos pelo Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (SF-36), sendo o principal desfecho o domínio “capacidade funcional” e as variações na capacidade para o trabalho avaliadas pelo Work Limitation Questionnaire (WLQ). Resultados: Cinquenta sujeitos randomizados foram alocados para o grupo intervenção e 51 para o grupo controle, sendo que 6 sujeitos saíram do estudo antes de receber qualquer intervenção. Após 5 semanas não observamos diferenças na variação dos escores do SF-36 e WLQ entre o grupo intervenção e o grupo controle, assim como não houve diferença após 26 semanas. Mas a análise intragrupos demonstrou, na semana 26, uma melhora significativa de alguns domínios do SF-36. No grupo intervenção, houve diferença nos domínios dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos mentais e resumos dos componentes físicos e mentais, e no grupo controle, nos domínios dor, aspectos sociais e resumo dos componentes mentais. No mesmo período de 26 semanas houve melhora do domínio “demanda de produção” do WLQ no grupo controle. Não houve diferença na análise estratificada por trabalhadores de escritório ou da produção. Conclusão: Não há evidência de que um programa educacional específico para prevenção de LERDORT, aplicado no local de trabalho, leve à melhora em curto prazo na qualidade de vida ou produtividade no trabalho, quando comparado com um programa educacional de orientação geral em saúde. Ambos os programas levaram a melhoras em vários domínios do SF-36 e WLQ, mas não no domínio “capacidade funcional”. / Background: Occupational Musculoskeletal Disorders (OMD) represent a major problem in public health and frequently cause of temporary or permanent work incapacity. OMD is defined as a syndrome that includes many diseases: sinovites, tenossinovites, neuritis, tendonitis, miofascial syndrome, bursitis, and that can involve the upper extremity, back, and also the lower extremity. OMD is mutilfactorial, including ergonomic, organizational, individual, psychological and social factors. The incidence is variable according to risk population and the accuracy of the data. Diagnosis of OMD is difficult because many symptoms do not correspond to findings in the clinical examination, and there were several types of treatment with restricted effectiveness. Thus research on preventive interventions is needed. Health educational programs had been reported as a preventive strategy in OMD. Therefore search for an educational intervention aimed to primary prevention in OMD, with impact in quality of life and work productivity, using outcomes measured by validated tools, represent and important unmet need. Objectives: To evaluate the impact in Quality of Life of a specific educational program for prevention of occupational musculoskeletal disorders. Methods: We conducted a randomized controlled trial with 101 clerical and production workers of a steel trading company. The intervention group underwent 6 weekly sessions of specific orientation about prevention of OMD. The 1 hour sessions occurred at the worksite, with up to 25 subjects, utilizing a group dynamic to discuss the mutilfactorial aspects of OMD: biomechanic, ergonomic, postures care, and specific exercises. The control group received an educational program in general health, including themes such as nutrition, avoiding obesity, sleep, hygiene, prevention of diseases, reducing stress, changing lifestyle, and tips for a safe and healthy life. These issues were also debated in the intervention group in a summary way. The outcomes were evaluated by Medical Outcomes Study 36- Item Short Form (SF-36), been the main outcomes the physical functioning domain, and the Work Limitation Questionnaire (WLQ). Results: Fifty subjects were randomized to intervention group and 51 to control group. Six subjects were withdrawn before any intervention. After 5 weeks and 26 weeks no significant differences was shown in the primary outcomes. However, within group analyses showed statistically significant improvement in bodily pain, general health, vitality, mental health, PCS (Physical Component Summary), and MCS (Mental Component Summary) in the intervention group. The control group presented statistically significant improvement in bodily pain, social functioning, MCS, and output demands in WLQ. No difference was shown in the stratified analyses of clerical and production workers. Conclusion: No evidence was shown that a specific educational program for prevention of OMD at the worksite improved life quality or work productivity in a short time, when compared with an educational program in general health. Both programs improved several domains of SF-36 and WLQ, but not in physical functioning.
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Ensaio clínico randomizado de uma intervenção educacional no exercício físico e na qualidade de vida de crianças e adolescentes com fibrose cística

Hommerding, Patrícia Xavier January 2011 (has links)
Objetivos: O exercício físico regular em pacientes com fibrose cística (FC) auxilia no condicionamento aeróbico e diminui a progressão da doença, proporcionando melhor qualidade de vida. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de um programa de exercício físico aeróbico baseado na orientação verbal e instrumental na capacidade funcional e na qualidade de vida. Métodos: O Estudo constituiu-se de um ensaio clínico, randomizado, de orientações para o exercício físico realizado em um centro de FC. Os pacientes foram alocados em dois grupos, intervenção e controle, sendo 17 pacientes no grupo intervenção (G1) e 17 para o grupo controle (G2). A coleta de dados ocorreu durante o período de outubro de 2010 a outubro de 2011, e a população em estudo consistiu em crianças e adolescentes com FC e idade entre sete e 20 anos.A intervenção foi um manual de orientações com exercícios físicos aeróbicos e reforço das orientações por meio de contato telefônico a cada duas semanas. Resultados: Foram estudados 34 pacientes com FC, sendo que 20 pacientes (58,8)% eram do sexo masculino. Os grupos eram semelhantes no momento basal, sendo que no G1 seis pacientes (35,2%) referiram praticar exercício físico regularmente, a média de idade foi de 13,40±2,81 anos, do percentual do previsto do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1%) foi de 95,53±17,94 % e do consumo de oxigênio de pico relativo a massa corporal (VO2pico) foi de 34,93±9,09 ml/kg-1.min-1 . No G2, quatro pacientes (23,5%) referiram praticar exercício físico regularmente, a média de idade foi de 12,76±3,37 anos, do VEF1 foi de 100,13±21,27 % e do VO2pico foi de 33,21±8,26 ml/kg-1.min. Houve aumento significativo do G1 na prática de exercício físico relatada pelos pacientes após os três meses de intervenção comparado ao G2 (p=0,013). Nas demais variáveis não foram observadas diferenças estatisticamente significativas. Conclusão: Esse estudo demonstrou que a orientação verbal e instrumental para o exercício aeróbico, acoplado com supervisão telefônica teve impacto positivo no relato das crianças e adolescentes quanto a prática do exercício físico regular. Porém, não foram observados melhora nos parâmetros fisiológicos, nem nos domínios do questionário de qualidade de vida. / Objectives: Regular physical activity in patients with cystic fibrosis (CF) improves aerobic conditioning and delays disease progression, which results in better quality of life. This study evaluated the effect on functional capacity and quality of life of an aerobic physical activity program based on verbal and written guidelines. Methods: This randomized clinical trial used guidelines for physical exercise in a CF center. Patients were assigned to two groups: intervention (G1), with 17 patients; and control (G2), also with 17 patients. Data were collected from October 2010 to October 2011, and the study population comprised children and adolescents with CF aged 7 to 20 years. The intervention consisted of handing out a manual with guidelines for aerobic physical exercises and reinforcing recommendations in contacts by phone every two weeks. Results: Thirty-four patients were included in the study, 20 of whom were boys (58.5%). The groups were similar at baseline. In G1, 6 patients (35.2%) reported practicing physical exercises regularly; mean age was 13.40±2.81 years, mean percent predicted forced expiratory flow at one second (FEV1%) was 95.53±17.94% and mean peak oxygen uptake (VO2peak) relative to body mass was 34.93±9.09 ml/kg-1.min-1. In G2, four patients (23.5%) reported practicing physical exercises regularly. Mean age was 12.76±3.37 years, mean FEV1 was 100.13±21.27% and mean VO2peak was 33.21±8.26 ml/kg-1.min. In G1, there was a significant increase of physical exercise practice as reported by patients after three months of intervention when compared with G2 (p=0.013). No statistically significant differences were found for the other variables. Conclusion: Verbal and written guidelines for aerobic exercise, together with supervision over the phone, had a positive impact on the report of regular physical exercise practice by children and adolescents. However, no improvement was found in physiological parameters or domains of the quality of life questionnaire.
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Ensaio clínico de uma intervenção educativa sobre posição de dormir da criança e estudo sobre coleito no primeiro semestre de vida

Issler, Roberto Mario Silveira January 2009 (has links)
Essa tese aborda dois tópicos pouco explorados na literatura científica brasileira: a síndrome da morte súbita do lactente (SMSL) e o coleito. O objetivo principal foi avaliar o impacto de uma intervenção educativa individual para mães na maternidade, em relação ao posicionamento para dormir da criança. Secundariamente, verificou-se a prevalência de coleito e os fatores associados a esse arranjo para dormir. Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 228 duplas de mães e seus filhos. A intervenção consistia em uma sessão individual de orientação na maternidade sobre a importância da posição supina para a criança dormir na prevenção da SMSL. O desfecho principal foi a posição de dormir da criança aos três e seis meses de idade, registrada durante visitas domiciliares. Regressão de Poisson foi utilizada para identificar os fatores associados ao coleito. Em relação ao posicionamento de dormir da criança, conforme relatado pela mãe. 42,9% das mães do grupo intervenção e 24,0% das mães do grupo controle colocavam seus filhos para dormir na posição supina na visita aos três meses (p= 0,009). A intervenção no hospital foi a única variável que influenciou as práticas maternas em relação à posição de dormir da criança (RC= 1,35; IC 95% = 1,08 - 1,64). A prevalência de coleito aos três e seis meses foi de, respectivamente, 31,2% e 28,5%. Aos três meses, o coleito estava associado a mãe sem companheiro (RP= 1,56; IC= 1,01-2,39) e a coabitação com a avó materna da criança (RP= 1,70; IC= 1,09-1,65). Concluindo, uma sessão educativa individual na maternidade aumentou significativamente a prevalência da posição supina para dormir no terceiro mês de vida da criança, mas não foi suficiente para garantir que a maioria das mães colocasse seus filhos para dormir nessa posição. Quanto ao coleito, ele se mostrou comum nos primeiros seis meses, estando associado à mãe sem companheiro e a coabitação com a avó materna da criança. / This study addresses two that issues have been little studied in the Brazilian scientific literature: sudden infant death syndrome (SIDS) and bedsharing. The main objective of this study was to evaluate the impact of an individual educational intervention given to mothers in the maternity ward regarding the infant sleep position. Secondarily we verified the prevalence of bedsharing and the variables associated to with this sleep arrangement. A randomized clinical trial was performed, in which 228 pairs of mothers-infants were included. The intervention consisted in an individual educational session for mothers in the maternity ward, concerning the recommendation of the supine position for infant sleep to prevent SIDS. The main outcome was the position in which the infant slept at night at three and six months, registered during home visits. The Poisson regression was applied to identify the factors associated with bedsharing. Regarding the infant sleep position, according to mothers' report, 42.9 percent of the mothers in the intervention group and 24.0 percent of the control group put their infants to sleep in the supine position at three months' visit (p= 0.009). The intervention in the hospital was the only variable that influenced maternal practices concerning the infant sleep position (OR= 1.33; CI 95% = 1.08 - 1.64). The prevalence of bedsharing at three and six months was, respectively, 31.2 and 28.5 percent. At three months bedsharing was associated to mother without partner (prevalence ratio [PR] 1.56; CI 1.01-2.39) and mother sharing the home with infant's maternal grandmother (PR= 1.70; CI= 1.09 - 1.65). We conclude that an individual educational session in the maternity ward significantly increased the prevalence of the infant's supine sleep position at three months. However, the intervention was not sufficient to assure the majority of the mothers would put their infants to sleep at this position. Bedsharing was common at the first six months of life and was associated with single mothers and sharing the home with infant's maternal grandmother.
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Impacto na qualidade de vida de um programa educacional para prevenção de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LERDORT)

Santos, Antonio Cardoso dos January 2009 (has links)
Introdução: Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) são um grande problema em saúde pública e frequentemente são causas de incapacidade temporária ou permanente. LERDORT constitui uma síndrome que se manifesta por patologias diversas: sinovites, tenossinovites, neurites, síndrome miofascial, epicondilites, tendinites, bursites, que acometem principalmente os membros superiores, coluna, mas também os membros inferiores. São de etiologia multifatorial: ergonômicas, organizacionais, individuais, psicossociais. Sua incidência é variável dependendo das populações de risco e da acurácia dos registros. Essas patologias têm diagnóstico difícil, onde os sintomas não condizem com os exames clínicos, e têm uma grande variabilidade de tratamentos, que em geral são de eficácia restrita, o que justifica a busca de intervenções de caráter preventivo. Os programas educacionais em saúde têm sido relatados como uma das estratégias de prevenção de LERDORT. Portanto a busca de uma intervenção educacional para prevenção primária de LERDORT, com potencial impacto na qualidade de vida do trabalhador e na produtividade no trabalho, parece ser uma alternativa interessante, e a sua eficácia medida por instrumentos validados mostra-se como um desfecho confiável a ser obtido no estudo. Objetivo: Testar o impacto de um programa educacional para prevenção de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LERDORT) na qualidade de vida de trabalhadores. Métodos: Realizou-se um ensaio clínico aberto onde 101 funcionários de uma empresa de comércio de aços foram randomizados em dois grupos. O grupo intervenção foi submetido a um programa educacional para prevenção de LERDORT de 6 semanas, com encontros de 1 hora, na empresa, com no máximo 25 participantes, onde abordou-se de forma interativa de dinâmica de grupo a multifatoriedade de causas, biomecânica, ergonomia, cuidados posturais, e exercícios específicos. O grupo controle, com a mesma dinâmica e frequência recebeu um programa de orientação geral em saúde sobre: nutrição, obesidade, sono, higiene e prevenção de doenças, manejo de stress, mudanças de estilo de vida, e dicas para uma vida segura e saudável, que de forma objetiva e suscinta também era abordado no grupo intervenção. Os desfechos avaliados foram as variações nos escores de qualidade de vida medidos pelo Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (SF-36), sendo o principal desfecho o domínio “capacidade funcional” e as variações na capacidade para o trabalho avaliadas pelo Work Limitation Questionnaire (WLQ). Resultados: Cinquenta sujeitos randomizados foram alocados para o grupo intervenção e 51 para o grupo controle, sendo que 6 sujeitos saíram do estudo antes de receber qualquer intervenção. Após 5 semanas não observamos diferenças na variação dos escores do SF-36 e WLQ entre o grupo intervenção e o grupo controle, assim como não houve diferença após 26 semanas. Mas a análise intragrupos demonstrou, na semana 26, uma melhora significativa de alguns domínios do SF-36. No grupo intervenção, houve diferença nos domínios dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos mentais e resumos dos componentes físicos e mentais, e no grupo controle, nos domínios dor, aspectos sociais e resumo dos componentes mentais. No mesmo período de 26 semanas houve melhora do domínio “demanda de produção” do WLQ no grupo controle. Não houve diferença na análise estratificada por trabalhadores de escritório ou da produção. Conclusão: Não há evidência de que um programa educacional específico para prevenção de LERDORT, aplicado no local de trabalho, leve à melhora em curto prazo na qualidade de vida ou produtividade no trabalho, quando comparado com um programa educacional de orientação geral em saúde. Ambos os programas levaram a melhoras em vários domínios do SF-36 e WLQ, mas não no domínio “capacidade funcional”. / Background: Occupational Musculoskeletal Disorders (OMD) represent a major problem in public health and frequently cause of temporary or permanent work incapacity. OMD is defined as a syndrome that includes many diseases: sinovites, tenossinovites, neuritis, tendonitis, miofascial syndrome, bursitis, and that can involve the upper extremity, back, and also the lower extremity. OMD is mutilfactorial, including ergonomic, organizational, individual, psychological and social factors. The incidence is variable according to risk population and the accuracy of the data. Diagnosis of OMD is difficult because many symptoms do not correspond to findings in the clinical examination, and there were several types of treatment with restricted effectiveness. Thus research on preventive interventions is needed. Health educational programs had been reported as a preventive strategy in OMD. Therefore search for an educational intervention aimed to primary prevention in OMD, with impact in quality of life and work productivity, using outcomes measured by validated tools, represent and important unmet need. Objectives: To evaluate the impact in Quality of Life of a specific educational program for prevention of occupational musculoskeletal disorders. Methods: We conducted a randomized controlled trial with 101 clerical and production workers of a steel trading company. The intervention group underwent 6 weekly sessions of specific orientation about prevention of OMD. The 1 hour sessions occurred at the worksite, with up to 25 subjects, utilizing a group dynamic to discuss the mutilfactorial aspects of OMD: biomechanic, ergonomic, postures care, and specific exercises. The control group received an educational program in general health, including themes such as nutrition, avoiding obesity, sleep, hygiene, prevention of diseases, reducing stress, changing lifestyle, and tips for a safe and healthy life. These issues were also debated in the intervention group in a summary way. The outcomes were evaluated by Medical Outcomes Study 36- Item Short Form (SF-36), been the main outcomes the physical functioning domain, and the Work Limitation Questionnaire (WLQ). Results: Fifty subjects were randomized to intervention group and 51 to control group. Six subjects were withdrawn before any intervention. After 5 weeks and 26 weeks no significant differences was shown in the primary outcomes. However, within group analyses showed statistically significant improvement in bodily pain, general health, vitality, mental health, PCS (Physical Component Summary), and MCS (Mental Component Summary) in the intervention group. The control group presented statistically significant improvement in bodily pain, social functioning, MCS, and output demands in WLQ. No difference was shown in the stratified analyses of clerical and production workers. Conclusion: No evidence was shown that a specific educational program for prevention of OMD at the worksite improved life quality or work productivity in a short time, when compared with an educational program in general health. Both programs improved several domains of SF-36 and WLQ, but not in physical functioning.
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Ensaio clínico randomizado de uma intervenção educacional no exercício físico e na qualidade de vida de crianças e adolescentes com fibrose cística

Hommerding, Patrícia Xavier January 2011 (has links)
Objetivos: O exercício físico regular em pacientes com fibrose cística (FC) auxilia no condicionamento aeróbico e diminui a progressão da doença, proporcionando melhor qualidade de vida. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de um programa de exercício físico aeróbico baseado na orientação verbal e instrumental na capacidade funcional e na qualidade de vida. Métodos: O Estudo constituiu-se de um ensaio clínico, randomizado, de orientações para o exercício físico realizado em um centro de FC. Os pacientes foram alocados em dois grupos, intervenção e controle, sendo 17 pacientes no grupo intervenção (G1) e 17 para o grupo controle (G2). A coleta de dados ocorreu durante o período de outubro de 2010 a outubro de 2011, e a população em estudo consistiu em crianças e adolescentes com FC e idade entre sete e 20 anos.A intervenção foi um manual de orientações com exercícios físicos aeróbicos e reforço das orientações por meio de contato telefônico a cada duas semanas. Resultados: Foram estudados 34 pacientes com FC, sendo que 20 pacientes (58,8)% eram do sexo masculino. Os grupos eram semelhantes no momento basal, sendo que no G1 seis pacientes (35,2%) referiram praticar exercício físico regularmente, a média de idade foi de 13,40±2,81 anos, do percentual do previsto do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1%) foi de 95,53±17,94 % e do consumo de oxigênio de pico relativo a massa corporal (VO2pico) foi de 34,93±9,09 ml/kg-1.min-1 . No G2, quatro pacientes (23,5%) referiram praticar exercício físico regularmente, a média de idade foi de 12,76±3,37 anos, do VEF1 foi de 100,13±21,27 % e do VO2pico foi de 33,21±8,26 ml/kg-1.min. Houve aumento significativo do G1 na prática de exercício físico relatada pelos pacientes após os três meses de intervenção comparado ao G2 (p=0,013). Nas demais variáveis não foram observadas diferenças estatisticamente significativas. Conclusão: Esse estudo demonstrou que a orientação verbal e instrumental para o exercício aeróbico, acoplado com supervisão telefônica teve impacto positivo no relato das crianças e adolescentes quanto a prática do exercício físico regular. Porém, não foram observados melhora nos parâmetros fisiológicos, nem nos domínios do questionário de qualidade de vida. / Objectives: Regular physical activity in patients with cystic fibrosis (CF) improves aerobic conditioning and delays disease progression, which results in better quality of life. This study evaluated the effect on functional capacity and quality of life of an aerobic physical activity program based on verbal and written guidelines. Methods: This randomized clinical trial used guidelines for physical exercise in a CF center. Patients were assigned to two groups: intervention (G1), with 17 patients; and control (G2), also with 17 patients. Data were collected from October 2010 to October 2011, and the study population comprised children and adolescents with CF aged 7 to 20 years. The intervention consisted of handing out a manual with guidelines for aerobic physical exercises and reinforcing recommendations in contacts by phone every two weeks. Results: Thirty-four patients were included in the study, 20 of whom were boys (58.5%). The groups were similar at baseline. In G1, 6 patients (35.2%) reported practicing physical exercises regularly; mean age was 13.40±2.81 years, mean percent predicted forced expiratory flow at one second (FEV1%) was 95.53±17.94% and mean peak oxygen uptake (VO2peak) relative to body mass was 34.93±9.09 ml/kg-1.min-1. In G2, four patients (23.5%) reported practicing physical exercises regularly. Mean age was 12.76±3.37 years, mean FEV1 was 100.13±21.27% and mean VO2peak was 33.21±8.26 ml/kg-1.min. In G1, there was a significant increase of physical exercise practice as reported by patients after three months of intervention when compared with G2 (p=0.013). No statistically significant differences were found for the other variables. Conclusion: Verbal and written guidelines for aerobic exercise, together with supervision over the phone, had a positive impact on the report of regular physical exercise practice by children and adolescents. However, no improvement was found in physiological parameters or domains of the quality of life questionnaire.
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Ensaio clínico de uma intervenção educativa sobre posição de dormir da criança e estudo sobre coleito no primeiro semestre de vida

Issler, Roberto Mario Silveira January 2009 (has links)
Essa tese aborda dois tópicos pouco explorados na literatura científica brasileira: a síndrome da morte súbita do lactente (SMSL) e o coleito. O objetivo principal foi avaliar o impacto de uma intervenção educativa individual para mães na maternidade, em relação ao posicionamento para dormir da criança. Secundariamente, verificou-se a prevalência de coleito e os fatores associados a esse arranjo para dormir. Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 228 duplas de mães e seus filhos. A intervenção consistia em uma sessão individual de orientação na maternidade sobre a importância da posição supina para a criança dormir na prevenção da SMSL. O desfecho principal foi a posição de dormir da criança aos três e seis meses de idade, registrada durante visitas domiciliares. Regressão de Poisson foi utilizada para identificar os fatores associados ao coleito. Em relação ao posicionamento de dormir da criança, conforme relatado pela mãe. 42,9% das mães do grupo intervenção e 24,0% das mães do grupo controle colocavam seus filhos para dormir na posição supina na visita aos três meses (p= 0,009). A intervenção no hospital foi a única variável que influenciou as práticas maternas em relação à posição de dormir da criança (RC= 1,35; IC 95% = 1,08 - 1,64). A prevalência de coleito aos três e seis meses foi de, respectivamente, 31,2% e 28,5%. Aos três meses, o coleito estava associado a mãe sem companheiro (RP= 1,56; IC= 1,01-2,39) e a coabitação com a avó materna da criança (RP= 1,70; IC= 1,09-1,65). Concluindo, uma sessão educativa individual na maternidade aumentou significativamente a prevalência da posição supina para dormir no terceiro mês de vida da criança, mas não foi suficiente para garantir que a maioria das mães colocasse seus filhos para dormir nessa posição. Quanto ao coleito, ele se mostrou comum nos primeiros seis meses, estando associado à mãe sem companheiro e a coabitação com a avó materna da criança. / This study addresses two that issues have been little studied in the Brazilian scientific literature: sudden infant death syndrome (SIDS) and bedsharing. The main objective of this study was to evaluate the impact of an individual educational intervention given to mothers in the maternity ward regarding the infant sleep position. Secondarily we verified the prevalence of bedsharing and the variables associated to with this sleep arrangement. A randomized clinical trial was performed, in which 228 pairs of mothers-infants were included. The intervention consisted in an individual educational session for mothers in the maternity ward, concerning the recommendation of the supine position for infant sleep to prevent SIDS. The main outcome was the position in which the infant slept at night at three and six months, registered during home visits. The Poisson regression was applied to identify the factors associated with bedsharing. Regarding the infant sleep position, according to mothers' report, 42.9 percent of the mothers in the intervention group and 24.0 percent of the control group put their infants to sleep in the supine position at three months' visit (p= 0.009). The intervention in the hospital was the only variable that influenced maternal practices concerning the infant sleep position (OR= 1.33; CI 95% = 1.08 - 1.64). The prevalence of bedsharing at three and six months was, respectively, 31.2 and 28.5 percent. At three months bedsharing was associated to mother without partner (prevalence ratio [PR] 1.56; CI 1.01-2.39) and mother sharing the home with infant's maternal grandmother (PR= 1.70; CI= 1.09 - 1.65). We conclude that an individual educational session in the maternity ward significantly increased the prevalence of the infant's supine sleep position at three months. However, the intervention was not sufficient to assure the majority of the mothers would put their infants to sleep at this position. Bedsharing was common at the first six months of life and was associated with single mothers and sharing the home with infant's maternal grandmother.

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