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A importância da educação formal para a dispensação de medicamentos: um estudo transversal / The importance of formal education for dispensing of medicines: a cross-sectional study

Gonçalves, Ana Maria Rosa Freato 02 August 2017 (has links)
Desde a época do Brasil colônia até aproximadamente 1930, os farmacêuticos atuavam basicamente em farmácias conhecidas como Boticas. Esses estabelecimentos preparavam, armazenavam, vendiam e até forneciam prescrições de medicamentos e nessa época, o farmacêutico era reconhecido pela sociedade como o profissional do medicamento. Após a segunda guerra mundial com o advento da indústria farmacêutica, o medicamento artesanal foi substituído pelo industrializado e o farmacêutico perdeu gradativamente a sua função principal na saúde: a produção do medicamento. Nesse cenário, uma pequena parte da mão de obra farmacêutica foi inserida na indústria farmacêutica, porém, a grande parte desses profissionais foi inserida na farmácia e precisou disputar a venda de medicamentos com profissionais sem formação acadêmica que trabalhavam nesses estabelecimentos. A dispensação de medicamentos é considerada uma atividade privativa a profissionais farmacêuticos, porém no Brasil essa atividade é realizada em grande parte por leigos e de maneira inapropriada. O presente estudo visa mensurar a importância da educação formal, aliado à prática, para a dispensação do medicamento por meio da aplicação de instrumento de estudo que mensura o conhecimento sobre dispensação do medicamento nos profissionais envolvidos nessa prática (farmacêutico, técnico em farmácia e balconista/prático e estudante egresso do curso de técnico em farmácia). O estudo foi dividido em duas fases; a fase A possui delineamento metodológico e caracteriza-se pela elaboração e validação de um instrumento para mensurar o conhecimento sobre dispensação; enquanto a fase B possui delineamento transversal e foi aplicado tal instrumento nos profissionais oriundos de 105 farmácias da região de Orlândia/SP e Batatais/SP bem como nos estudantes egressos dos cursos de técnico em farmácia oferecidos nessas regiões. Foi elaborado um questionário denominado CDM-51 e dividido em duas partes: a primeira coleta as características sociodemográficas dos participantes e a segunda possui 51 questões para avaliar o construto conhecimento sobre dispensação. A validade de face e conteúdo foi realizada por meio da avaliação por sete especialistas quanto à pertinência e a clareza dos itens. Conduziu-se um pré-teste e um estudo principal da validação com respectivamente, 30 e 79 profissionais de farmácias do munícipio de Ribeirão Preto/SP e as dúvidas que os respondentes apresentaram foram corrigidas; na análise da consistência interna o KR 20 foi de 0,837, na validade de construto encontraram-se evidências (valor p=0,001) de que participantes com educação formal têm maior conhecimento sobre dispensação do medicamento. Na fase B participaram do estudo 75 farmacêuticos, 49 balconistas, 22 técnicos em farmácia e 131 estudantes egressos do curso de técnico em farmácia; a maioria são mulheres (71,12%), com idade média de 29,16 anos. Os farmacêuticos obtiveram maior conhecimento sobre dispensação do medicamento (valor p=0,001) em comparação aos demais profissionais participantes. O técnico em farmácia possui conhecimento importante sobre dispensação do medicamento em comparação aos balconistas ou \"práticos\". Este trabalho contribui para o aumento da qualidade dos serviços de dispensação prestados pelas farmácias comunitárias, pois salienta a importância da capacitação por educação formal para a realização desse serviço, proporcionando dessa maneira, o uso racional dos medicamentos / Since the time of colonial Brazil until about 1930, pharmacists worked in pharmacies basically known as Boticas. These establishments prepared, stored, sold and provided to prescriptions drugs and this time, the pharmacist was recognized by society as professional medicine. After Second World War with the advent of the pharmaceutical industry, the craft product has been replaced by industrial and pharmaceutical gradually lost its primary role in health: the production of the drug. In this scenario, a small part of pharmaceutical manpower was inserted in the pharmaceutical industry, however, many of these professionals were inserted in the pharmacy and had to compete in the sale of drugs with professional without formal education working in these establishments. The dispensation of medicines is considered a private activity for pharmaceutical professionals, but in Brazil this activity is performed largely by lay people and in an inappropriate way. This study aims to measure the importance of formal education, coupled with the practice of dispensing the drug through the application of study instrument that measures the knowledge of dispensing of the drug in the professionals involved in this practice (pharmacist, pharmacy technician in pharmacy and clerk / practical and egress student technical course in pharmacy). The study was divided in two phases; phase A has methodological design and is characterized by the development and validation of an instrument to measure the knowledge of dispensation; while phase B and has cross-sectional design such an instrument is applied in 105 professionals from pharmacies in the region of Orlândia/SP and Batatais/SP and as well as in the graduating students in pharmacy technician courses offered in these regions. A questionnaire denominated CDM-51 was elaborated and divided in two parts: the first collects the sociodemographic characteristics of the participants and the second has 51 questions to assess the construct knowledge about dispensation. The validity of face and content was realized through the evaluation by seven experts regarding the relevance and clarity of the items. It carried out a pretest and the main validation study with respectively 30 and 79 pharmacy professional from the city of Ribeirão Preto/SP and questions presented to respondents were corrected. The analysis of the internal consistency of the KR 20 was 0.837, the construct validity evidence was found (p valor: 0.001) that participants with formal education have greater knowledge of dispensing the drug. In phase B participated in the study 75 pharmacists, 49 clerks, 22 pharmacy technicians and 131 students graduating from a technical course in pharmacy; the majority are women (71.12%), with a mean age of 29.16 years. Pharmacists had greater knowledge about drug dispensing (p valor: 0.001) compared to other participating professional. The pharmacy technician has important knowledge about dispensing the drug in comparison to the clerks or \"practitioners\". This work contributes to increasing the quality of services provided by dispensing pharmacies as points out the importance of training for formal education to perform this service, providing this way, the rational use of medicines.
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Análise do processo de implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso em Farmácia no Estado do Rio de Janeiro: um estudo exploratório / Analysis of the National Curricular Guidelines for Pharmacy course in the state of Rio de Janeiro process: an exploratory study

Vivian da Silva Furtado 09 July 2008 (has links)
O estabelecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Farmácia (DCNF) ocasionou muitas discussões acerca da formação dos farmacêuticos, visto que demandam mudanças significativas nessa formação. Essas mudanças envolvem, entre outros aspectos, o componente humanístico e crítico da profissão, o que significa repensar a formação do farmacêutico e até mesmo sua própria identidade como profissional, que apresenta um perfil eminente técnico. Este trabalho tem por foco o processo de implementação das DCNF no Estado do Rio de Janeiro. Buscou-se verificar com esta vem se desenvolvendo e identificar alguns dos embates, entraves e avanços nesse processo. Para a análise, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os coordenadores de um conjunto de cursos selecionados, além do exame dos currículos e projetos pedagógicos dos mesmos, com base nas DCNF. Os resultados demonstram que a construção das novas propostas de formação dos cursos, ocorreu a partir do currículo anterior. Houve uma baixa participação dos alunos e docentes no processo e também ocorreram conflitos entre departamentos, além da inadequação da estrutura universitária. A diretriz da formação voltada para atenção à saúde com ênfase no SUS estimulou a abertura para discussões acerca do Sistema de Saúde e conduziu a inserção dos alunos no mesmo, também causou questionamentos e preocupação, por se considerar essa formação restritiva em relação ao mercado de trabalho. A implementação das propostas enfrentou dificuldade que envolveram a carga horária docente, dificuldade de inserção dos alunos em estágio em algumas áreas de atuação e a falta de investimentos no setor público, tanto de infraestrutura, como de pessoal, além das dificuldades inerentes ao processo de transição entre os currículos. Nenhum curso promoveu iniciativas sistemáticas de desenvolvimento docente e a diversificação dos cenários ensino-aprendizagem (e parcerias como serviços de saúde) ainda são muito incipientes. Foram apontados pelos próprios coordenadores alguns desafios a serem superados para mudança do perfil do farmacêutico: ruptura da concepção tecnicista na formação; inserção do farmacêutico nas equipes multiprofissionais de saúde (exercendo seu papel de forma eficiente e resolutiva); e a sensibilização dos docentes para melhor compreensão e comprometimento com as mudanças necessárias para se alcançar a formação desejada. Em relação a avaliação do MEC e cobrança da implementação das DC, os entrevistados sugerem que os cursos privados, são mais pressionados pelo Ministério. Paradoxalmente as universidade privadas podem acabar por implementar as DC em seus cursos com mais rapidez do que as universidades públicas, e portanto estarem mais voltadas para atender as demandas do SUS, por serem mais sensíveis a esta pressão. De acordo com os resultados dessa pesquisa, considera-se que já ocorreram, alguns avanços em decorrência do estabelecimento das DCNF, que se refletiram em mudanças nos cursos estudados. Entretanto, faz-se necessário e urgente o desenvolvimento de estratégias que garantam avanços mais sistemáticos nas mudanças na formação do farmacêutico. / The establishment of the National Curricula Guideline for Pharmacy Graduate Course (DCNF) arose many discussions on the formation of pharmacists, due to the changes caused in this formation. These changes involved, besides other aspects, the humanistic and critical part of this profession, which means to re-think the pharmacist formation and even his own identity as professional, with a basically technical profile. This work focuses on the process of implementation of the DCNF in the State do Rio de Janeiro. It aimed to verify how it is being developed and to identity some brunts, impediments and developments in this process. Semistructured interviews were conducted with coordinators of selected courses, and curricula and pedagogical projects were analyzed, based on the DCNF. Results show that the construction of new courses was based on the previous curriculum. Few students and teachers took part in the process, and also there were conflicts among departments, besides inadequate university structure. Formation guidelines for health care focusing on the Unified Health System (SUS) stimulated discussions on the health system and integration of students, but also arose questions and worry, since this formation was considered restrictive for the work market. The implementation of proposals faced difficulties concerning teaching working hours, integrations of students into some training areas and the lack of investments in the public sector, for infrastructure and personnel, besides difficulties of transition between curricula. No course had systematic initiatives for teacher development, and the distinct teaching-learning sceneries (and partnership with health services) still are very incipient. The coordinators pointes some challenges to be tackled so as to change the pharmacists profile: to serve the technicist concept of formation; to integrate the pharmacist in health multi-professional teams (to play its role efficiently and resolving); and to and to sensitize teacher to better understand and be committed with the necessary needs to reach the desired formation. Concerning the Education Ministrys evaluation and the implementation of these guidelines, the interviews suggested that private courses suffer more pressure from the Ministry. Paradoxally, privates universities can implement the guideline more quickly than the public ones. So they will try to meet the SUSs demands, as they this pressure more intensely. According to the researchs results, there was some progress after the establishment of the DCNF, reflected on changes in the courses under study. However, it is necessary and urgent to develop strategies that ensure more systematic improvements in the changes of the pharmacist formation.
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Análise do processo de implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso em Farmácia no Estado do Rio de Janeiro: um estudo exploratório / Analysis of the National Curricular Guidelines for Pharmacy course in the state of Rio de Janeiro process: an exploratory study

Vivian da Silva Furtado 09 July 2008 (has links)
O estabelecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Farmácia (DCNF) ocasionou muitas discussões acerca da formação dos farmacêuticos, visto que demandam mudanças significativas nessa formação. Essas mudanças envolvem, entre outros aspectos, o componente humanístico e crítico da profissão, o que significa repensar a formação do farmacêutico e até mesmo sua própria identidade como profissional, que apresenta um perfil eminente técnico. Este trabalho tem por foco o processo de implementação das DCNF no Estado do Rio de Janeiro. Buscou-se verificar com esta vem se desenvolvendo e identificar alguns dos embates, entraves e avanços nesse processo. Para a análise, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os coordenadores de um conjunto de cursos selecionados, além do exame dos currículos e projetos pedagógicos dos mesmos, com base nas DCNF. Os resultados demonstram que a construção das novas propostas de formação dos cursos, ocorreu a partir do currículo anterior. Houve uma baixa participação dos alunos e docentes no processo e também ocorreram conflitos entre departamentos, além da inadequação da estrutura universitária. A diretriz da formação voltada para atenção à saúde com ênfase no SUS estimulou a abertura para discussões acerca do Sistema de Saúde e conduziu a inserção dos alunos no mesmo, também causou questionamentos e preocupação, por se considerar essa formação restritiva em relação ao mercado de trabalho. A implementação das propostas enfrentou dificuldade que envolveram a carga horária docente, dificuldade de inserção dos alunos em estágio em algumas áreas de atuação e a falta de investimentos no setor público, tanto de infraestrutura, como de pessoal, além das dificuldades inerentes ao processo de transição entre os currículos. Nenhum curso promoveu iniciativas sistemáticas de desenvolvimento docente e a diversificação dos cenários ensino-aprendizagem (e parcerias como serviços de saúde) ainda são muito incipientes. Foram apontados pelos próprios coordenadores alguns desafios a serem superados para mudança do perfil do farmacêutico: ruptura da concepção tecnicista na formação; inserção do farmacêutico nas equipes multiprofissionais de saúde (exercendo seu papel de forma eficiente e resolutiva); e a sensibilização dos docentes para melhor compreensão e comprometimento com as mudanças necessárias para se alcançar a formação desejada. Em relação a avaliação do MEC e cobrança da implementação das DC, os entrevistados sugerem que os cursos privados, são mais pressionados pelo Ministério. Paradoxalmente as universidade privadas podem acabar por implementar as DC em seus cursos com mais rapidez do que as universidades públicas, e portanto estarem mais voltadas para atender as demandas do SUS, por serem mais sensíveis a esta pressão. De acordo com os resultados dessa pesquisa, considera-se que já ocorreram, alguns avanços em decorrência do estabelecimento das DCNF, que se refletiram em mudanças nos cursos estudados. Entretanto, faz-se necessário e urgente o desenvolvimento de estratégias que garantam avanços mais sistemáticos nas mudanças na formação do farmacêutico. / The establishment of the National Curricula Guideline for Pharmacy Graduate Course (DCNF) arose many discussions on the formation of pharmacists, due to the changes caused in this formation. These changes involved, besides other aspects, the humanistic and critical part of this profession, which means to re-think the pharmacist formation and even his own identity as professional, with a basically technical profile. This work focuses on the process of implementation of the DCNF in the State do Rio de Janeiro. It aimed to verify how it is being developed and to identity some brunts, impediments and developments in this process. Semistructured interviews were conducted with coordinators of selected courses, and curricula and pedagogical projects were analyzed, based on the DCNF. Results show that the construction of new courses was based on the previous curriculum. Few students and teachers took part in the process, and also there were conflicts among departments, besides inadequate university structure. Formation guidelines for health care focusing on the Unified Health System (SUS) stimulated discussions on the health system and integration of students, but also arose questions and worry, since this formation was considered restrictive for the work market. The implementation of proposals faced difficulties concerning teaching working hours, integrations of students into some training areas and the lack of investments in the public sector, for infrastructure and personnel, besides difficulties of transition between curricula. No course had systematic initiatives for teacher development, and the distinct teaching-learning sceneries (and partnership with health services) still are very incipient. The coordinators pointes some challenges to be tackled so as to change the pharmacists profile: to serve the technicist concept of formation; to integrate the pharmacist in health multi-professional teams (to play its role efficiently and resolving); and to and to sensitize teacher to better understand and be committed with the necessary needs to reach the desired formation. Concerning the Education Ministrys evaluation and the implementation of these guidelines, the interviews suggested that private courses suffer more pressure from the Ministry. Paradoxally, privates universities can implement the guideline more quickly than the public ones. So they will try to meet the SUSs demands, as they this pressure more intensely. According to the researchs results, there was some progress after the establishment of the DCNF, reflected on changes in the courses under study. However, it is necessary and urgent to develop strategies that ensure more systematic improvements in the changes of the pharmacist formation.
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Tradução e adaptação transcultural do instrumento "Pharmacists' Inventory of Learning Styles" (PILS) para aplicação na realidade brasileira

Cardoso, Geovanna Cunha 28 August 2015 (has links)
The identification of learning styles can be a vehicle to promote self-reflection between members of universities, teachers, tutors and students, necessary for the practice change. In this context, a study was conducted in order to translate and crossculturally adapt the instrument "Pharmacists' Inventory of Learning Styles" (PILS) for use in Brazilian pharmaceutical education. The process comprised five steps: (i) two independent translations, (ii) synthesis of translations, (iii) backtranslation, (iv) review by expert committee and (v) pilot study. Native translators in Portuguese and English languages conducted three first steps with liguistic rigor and solving up ambiguities or discrepancies by consensus among members and researcher. Expert committee analyzed semantic, idiomatic, conceptual and cultural equivalences between the original and the translated version. The average agreement for all stages of evaluators was 92.4% and ten items (58%) suffered some type of change. In pretest, 48 participants among pharmacy students (27,1%) and pharmacists (72,9%) – residents (17,1%) and mentors (20%) - assessed the modified version of the instrument, getting just two highlights (0.2%) related to the clarity of the items, and this version was considered applicable and understandable without the need for additional modifications. Thus, the process of cultural adaptation contributed to the development of a suitable instrument for the Brazilian context, appropriate for use as learning styles identification tool and consequent improvement of pharmacy education in this / A identificação dos estilos de aprendizagem pode ser utilizada como um veículo para promover auto-reflexão, necessária para as mudanças de prática, entre membros de universidades, professores, preceptores e estudantes. Neste contexto, foi realizado um estudo com o objetivo traduzir e adaptar transculturalmente o instrumento “Pharmacists’ Inventory of Learning Styles” (PILS) para utilização na educação farmacêutica brasileira. O processo compreendeu cinco etapas: (i) duas traduções independentes, (ii) síntese das traduções, (iii) retrotradução, (iv) revisão pelo comitê de especialistas e (v) estudo-piloto. As três primeiras etapas foram conduzidas com rigor liguístico por tradutores nativos em língua inglesa e portuguesa, solucionando-se ambiguidades ou discrepâncias por meio de consenso entre os membros e a pesquisadora. Na etapa de revisão por comitê de especialistas foram analisadas equivalências semântica, idiomática, conceitual e cultural entre a versão original e a versão traduzida. A média de concordância para todas as etapas entre os juízes foi de 92,4% e, ao final das avaliações, dez itens (58%) sofreram algum tipo de alteração. A versão pré final do instrumento foi aplicada em estudo piloto com 48 participantes, dentre estudantes de graduação em Farmácia (27,1%) e farmacêuticos (72,9%), havendo entre estes residentes (17,1%) e preceptores (20%). Com apenas dois destaques (0,2%) quanto à clareza dos itens, o instrumento foi considerado aplicável e compreensível, sem necessidade de modificações adicionais. Assim, o processo de adaptação transcultural contribuiu para o desenvolvimento de um instrumento adequado ao contexto brasileiro, apropriado para a utilização como ferramenta de identificação de estilos de aprendizagem e conseqüente aprimoramento do ensino de farmácia no país.
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Avaliação de competências necessárias para a prática da atenção farmacêutica / Assessment of required competencies for the practice of pharmaceutical care

Souza, Werlissandra Moreira de 25 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Objective: To evaluate the necessary skills for the practice of pharmaceutical care. Methods: Focus groups were developed to analyze the perceptions of pharmacy students about their training, focusing on the adequacy for professional practice and to obtain contributions from the experts about the recommended content and skills for the suitable training to the practice of pharmaceutical care. A systematic literature review was conducted to identify studies on the teaching and assessment of pharmaceutical care. The analysis of skills was done using a model known as Objective Structured Clinical Examination (OSCE), consisting of three stations before (OSCE BC) and after (OSCE AC) the students attended to the pharmaceutical care course. Each station involved: simulated patients, examiners and pharmaceuticals (played by students). Students were asked to perform a procedure, such as (1) patient education regarding medication administration technique, (2) the measurement of clinical parameters, and (3) invitation of patients to participate in a pharmaceutical care service. Using a standard checklist, the examiners evaluated the students. Results: The pharmacy students do not feel prepared to make decisions, to solve problems and to deal with the unpredictable behavior of patients. The absence of a Pharmacy School, underutilization of the University Hospital and the lack of contact with real patients were the major causes for disability in their professional training in terms of practical knowledge and skills. Excess of theoretical concepts and the didactic and pedagogical shortcomings of teachers also contributed to hide the practical side of the course. In the systematic review it were identified 25 studies with a predominant focus on the development, review and/or revision of pharmaceutical care courses. Many different teaching methods were described, however, in most of them evaluation methods were not in accordance with the new teaching methods described. The very common methods of assessment were written questionnaires and tests. According to the group of experts, it is necessary that students acquire: knowledge on specific diseases and use of drugs, detection and resolution of drug related problems, assistance documentation and monitoring of patient therapy over time, as well as skills to take responsibility for patient education, communication with other health professionals, all important issues in the clinical practice of pharmacy. The group stressed the need to adopt new teaching methods and evaluation to enable effective learning of students in pharmaceutical care and to determine if the desired learning objectives are met. The most of students obtained low scores in all tasks at OSCE BC stations, revealing their lack of preparation to perform them. The overall performance of students at OSCE AC significantly improved in the most of aspects studied after they attended the Pharmaceutical Care course, except for the invitation to join in a pharmaceutical care service task. Students attained the highest overall scores at the measurement of clinical parameter task. Conclusion: The study revealed that there was an increase of the skills of students to the practice of pharmaceutical care after specific course administered directed to the topic under study. / Objetivo: avaliar as competências necessárias para a prática da atenção farmacêutica. Métodos: Grupos focais foram desenvolvidos para: analisar a percepção dos estudantes de Farmácia sobre a sua formação, visando o nível de adequação para a prática profissional e, para obter, junto aos especialistas, conteúdos e habilidades recomendáveis para a formação adequada à prática da atenção farmacêutica. Uma revisão sistemática da literatura foi efetuada para identificar estudos sobre o ensino e avaliação da atenção farmacêutica. A análise das competências ocorreu por meio de um modelo conhecido como Exame Clínico Objetivo Estruturado (OSCE), composto por três estações, antes (OSCE BC) e após (OSCE AC) a disciplina de atenção farmacêutica. Cada estação envolveu: pacientes simulados, examinadores e farmacêuticos (interpretado pelos estudantes). Os estudantes foram convidados a realizar um procedimento, como (1) educação do paciente em relação à técnica de administração de medicamentos, (2) a aferição de parâmetros clínicos, e (3) convite dos pacientes para participar de um serviço de atenção farmacêutica. Examinadores usando um checklist padrão avaliaram os estudantes. Resultados: Os estudantes de farmácia não se sentem preparados para tomar decisões, resolver problemas e lidar com o comportamento imprevisível dos pacientes. A inexistência de uma farmácia escola, a subutilização do Hospital Universitário e a falta de contato com pacientes reais foram as principais causas apontadas para a deficiência na sua formação profissional em termos de conhecimentos práticos e habilidades. O excesso de conceitos teóricos das disciplinas e as deficiências didáticas e pedagógicas dos professores também contribuem para obscurecer o lado prático do curso. Na revisão sistemática foram identificados 25 estudos com foco predominante no desenvolvimento, avaliação e/ou revisão de cursos de atenção farmacêutica. Muitos métodos de ensino diferentes foram descritos, no entanto, na maioria destes os métodos de avaliação não estavam de acordo com os métodos de ensino descritos. Os métodos de avaliação mais comuns foram provas escritas e questionários. Segundo o grupo de especialistas é necessário que os estudantes obtenham: conhecimentos sobre doenças específicas e uso de medicamentos, detecção e resolução de problemas relacionados com medicamentos, documentação das intervenções e monitoramento da terapêutica do paciente ao longo do tempo; além de habilidades para assumir responsabilidades na orientação ao paciente, na comunicação com outros profissionais de saúde; todos importantes para a prática clínica da farmácia. O grupo ressaltou a necessidade de adotar outros métodos de ensino e de avaliação para permitir o aprendizado efetivo dos estudantes em atenção farmacêutica e determinar se os objetivos de aprendizagem desejados foram atendidos. A maioria dos estudantes obtiveram notas baixas em todas as tarefas na OSCE antes da disciplina de atenção farmacêutica, revelando falta de preparo para realizá-las. O desempenho global dos estudantes na OSCE melhorou significativamente na maioria dos aspectos estudados depois de terem frequentado a disciplina de atenção farmacêutica, exceto para o convite do paciente para participar do serviço de atenção farmacêutica. Os estudantes alcançaram os maiores pontuações gerais com a tarefa de aferição de parâmetro clínico. Conclusão: A pesquisa revelou que houve um incremento das competências dos estudantes para a prática da atenção farmacêutica após a disciplina específica administrada voltada ao tema em estudo.
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Da sala de aula à práxis clínica no contexto do Sistema Único de Saúde: o currículo de Farmácia frente às necessidades da população brasileira / From the classroom to the clinical practice within the National Healtcare System: Pharmacy\'s curriculum facing Brazilian population\'s needs.

Strasser, Marc 22 May 2015 (has links)
As mudanças ocorridas no Sistema Único de Saúde nos últimos anos, associadas às mudanças nas políticas educacionais, forçaram uma modificação na atuação do profissional farmacêutico. Nesse sentido, o farmacêutico necessita adquirir capacitação para atuar em conjunto com a Equipe Multiprofissional de Saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar se o ensino superior em Farmácia no Brasil capacita o farmacêutico a atuar em colaboração com a Equipe Multiprofissional de Saúde dentro dos preceitos do Sistema Único de Saúde. Com base em metodologia quanti-qualitativa, este trabalho analisou projetos político-pedagógicos e o cenário clínico de hospitais universitários de cinco instituições de ensino superior brasileiras, e estudou, a partir de questionários qualitativos, aplicados a diversos profissionais de saúde, as necessidades da equipe em relação à atividade do farmacêutico. Verificou-se inserção ainda modesta do farmacêutico, muitas vezes causada pela falta de conhecimento da equipe sobre sua função ou por uma sensação de falta de preparo do próprio profissional. Também, a análise dos documentos oriundos dos cursos permitiu a constatação da falta de um olhar direcionado para o Sistema Único de Saúde e para a formação clínica. Poucas iniciativas curriculares tem surgido nesse sentido. Por fim, são apresentadas propostas, por meio de mapeamento conceitual, para se pensar um currículo em que coexistam a formação técnica, já tradicional, e a formação clínica, permitindo abarcar essa última, deixada de lado a partir de meados do século XX, que retorna hoje como uma demanda social. / Recent modification in the Brazilian\'s Public Health System, associated with changes in educational policies for higher education, forced a change in the pharmacist\'s professional performance area. Accordingly, the pharmacist needs to acquire capacity to act in conjunction with the Health Multidisciplinary Team. The objective of this thesis was to evaluate whether higher education in Brazil Pharmacy Schools enables the professional to work in collaboration with the Health Multidisciplinary Team within the precepts of National Public Health System. Based on quantitative and qualitative methodology, this study analyzed political-pedagogical projects and the clinical setting of university hospitals of five Brazilian higher education institutions, and studied from qualitative questionnaires applied to various health professionals the needs of the Multidisciplinary Health Team in having as a team member the pharmacist. There was verified a still modest insertion of the pharmacist in health teams, often caused by lack of staff knowledge about their function or by a sense of lack of readiness of the professional himself. Also, the analysis of documents from Pharmacy courses led to confirmation of the lack of educational policies directed to the National Public Health System and clinical training. Few curriculum initiatives have arisen in this regard. Finally, proposals are developed through conceptual mapping, to think of a Pharmacy course curriculum that can coexist in both the technical training as clinical training, allowing embrace this professional area of actuation that was set aside from the mid-twentieth century and returns today as a social demand.
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Da sala de aula à práxis clínica no contexto do Sistema Único de Saúde: o currículo de Farmácia frente às necessidades da população brasileira / From the classroom to the clinical practice within the National Healtcare System: Pharmacy\'s curriculum facing Brazilian population\'s needs.

Marc Strasser 22 May 2015 (has links)
As mudanças ocorridas no Sistema Único de Saúde nos últimos anos, associadas às mudanças nas políticas educacionais, forçaram uma modificação na atuação do profissional farmacêutico. Nesse sentido, o farmacêutico necessita adquirir capacitação para atuar em conjunto com a Equipe Multiprofissional de Saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar se o ensino superior em Farmácia no Brasil capacita o farmacêutico a atuar em colaboração com a Equipe Multiprofissional de Saúde dentro dos preceitos do Sistema Único de Saúde. Com base em metodologia quanti-qualitativa, este trabalho analisou projetos político-pedagógicos e o cenário clínico de hospitais universitários de cinco instituições de ensino superior brasileiras, e estudou, a partir de questionários qualitativos, aplicados a diversos profissionais de saúde, as necessidades da equipe em relação à atividade do farmacêutico. Verificou-se inserção ainda modesta do farmacêutico, muitas vezes causada pela falta de conhecimento da equipe sobre sua função ou por uma sensação de falta de preparo do próprio profissional. Também, a análise dos documentos oriundos dos cursos permitiu a constatação da falta de um olhar direcionado para o Sistema Único de Saúde e para a formação clínica. Poucas iniciativas curriculares tem surgido nesse sentido. Por fim, são apresentadas propostas, por meio de mapeamento conceitual, para se pensar um currículo em que coexistam a formação técnica, já tradicional, e a formação clínica, permitindo abarcar essa última, deixada de lado a partir de meados do século XX, que retorna hoje como uma demanda social. / Recent modification in the Brazilian\'s Public Health System, associated with changes in educational policies for higher education, forced a change in the pharmacist\'s professional performance area. Accordingly, the pharmacist needs to acquire capacity to act in conjunction with the Health Multidisciplinary Team. The objective of this thesis was to evaluate whether higher education in Brazil Pharmacy Schools enables the professional to work in collaboration with the Health Multidisciplinary Team within the precepts of National Public Health System. Based on quantitative and qualitative methodology, this study analyzed political-pedagogical projects and the clinical setting of university hospitals of five Brazilian higher education institutions, and studied from qualitative questionnaires applied to various health professionals the needs of the Multidisciplinary Health Team in having as a team member the pharmacist. There was verified a still modest insertion of the pharmacist in health teams, often caused by lack of staff knowledge about their function or by a sense of lack of readiness of the professional himself. Also, the analysis of documents from Pharmacy courses led to confirmation of the lack of educational policies directed to the National Public Health System and clinical training. Few curriculum initiatives have arisen in this regard. Finally, proposals are developed through conceptual mapping, to think of a Pharmacy course curriculum that can coexist in both the technical training as clinical training, allowing embrace this professional area of actuation that was set aside from the mid-twentieth century and returns today as a social demand.
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Tradução e adaptação transcultural do instrumento de avaliação de competências do farmacêutico "Global Competency Framework (GbCF)" para o português do Brasil / Translation and cross-cultural adaptation of instrument to assessment of pharmacist´s competencies Global Competency Framework (GbCF) for portuguese of Brazil

Cruz, Carla Francisca dos Santos 26 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / With the growing need to prepare pharmacy students for clinical practice and ensure the quality of care, evaluation comes to play a essential role in graduation. However, there are little validated instruments to assessment of pharmacist´s clinical competencies and essential components for effective patient education. On the above, the aim of the present study was Cross-cultural adaptation of the "Global Competency Framework (GbCF)", making it an assessment tool of pharmacist clinical skills for the Portuguese of Brazil. Therefore, a systematic review was conducted to determine how the clinical competencies of pharmacists and/or pharmacy students are conceptualized and measured. A review was conducted into the databases, Scopus, Lilacs, Eric, and PubMed. With the keywords: "Clinical competence", "Pharmaceutical Care" and Pharmaceutical Education". The literature search identified 2,979 articles. After the exclusion process, 60 studies met the inclusion criteria. A total of 30 studies (50%) focused on general clinical skills, while the others examined specific clinical skills. Seventeen studies (28.3%) used the Objective Structured Clinical Examination (OSCE) as the method of clinical competence assessment. The instruments used in the studies varied greatly, with only eight studies (13.3%) using the same assessment instrument, which was the General Level Framework (GLF). This review concluded that there is a need for a validated assessment instrument to ensure that pharmacists´ competencies are globally applicable, transferable, accessible, and transparent. In addition, the cultural translation process GbCF instrument for Brazil started with the stages of translation and back translation. These were satisfactory to comply conceptual requirements, considering the linguistic aspects and the meaning of the content in the Brazilian reality. The combination of techniques Delphi and nominal group were employed to obtain a consensus on the items of the instrument is the most important aspects to be used in the evaluation of clinical skills of pharmacists. At this stage the judges proposed the modification of 65 items, including 41 textual changes, 22 exclusions, two groups and three reallocations of items in the four basic groups of skills that the instrument is divided. Version 3 generated was evaluated for semantic and idiomatic equivalence by the Judges Committee "A" formed by experts of this theme. The result showed that 31% of the items showed less than 80% agreement between judges and suffered semantic changes. Version 4 of the instrument was submitted to the cultural and conceptual equivalence by the expert committee "C" formed by experts of this theme, natives and / or residents of each of the five regions. According to the evaluation of this committee, there was need for modification of 29 items. The results showed concordance less than 80% to 80.60% of the items. The procedure resulted in the Portuguese version of the instrument entitled: General guidelines for assessment of pharmacist´s clinical competencies. / Com a crescente necessidade de preparar os estudantes de Farmácia para a prática clínica e assegurar a qualidade da atenção, a avaliação passou a ter um papel fundamental na graduação. No entanto, ainda há poucos instrumentos validados de avaliação de competências clínicas do farmacêutico e dos componentes essenciais para a orientação efetiva ao paciente. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi Adaptação transcultural do Global Competency Framework (GbCF) , tornando-o um instrumento de avaliação de competências clínicas do farmacêutico para o Português do Brasil. Para tanto, foi realizada uma revisão sistemática para investigar como estão sendo avaliadas as competências Clinicas do Farmacêutico. A busca de artigos foi realizada nas seguintes bases de dados: Scopus, Lilacs, Eric e PubMed. Com as palavras-chaves: Clinical competence , Pharmaceutical Care e Pharmaceutical Education . A pesquisa bibliográfica identificou 2,979 artigos. Após o processo de exclusão, 60 estudos preencheram os critérios de inclusão. Um total de 30 estudos (50%) estavam focados em competências clínicas gerais enquanto que os demais estavam relacionados à competências clínicas especificas. Destes, 17 estudos (28,3%) empregaram o exame clínico objetivo estruturado (OSCE) como metodologia de avaliação de competências clínicas. Os instrumentos utilizados nos estudos variaram muito com apenas oito estudos (13,3%), usando o mesmo instrumento de avaliação, o General Level framework (GLF). Essa revisão concluiu que há necessidade de instrumentos validados para avaliação de competências, de forma a garantir que as competências dos farmacêuticos sejam aplicáveis, transferíveis, acessíveis e transparentes globalmente. Ademais, o processo de tradução transcultural do instrumento GbCF para o Brasil foi iniciado com as etapas de tradução e retrotradução. Estas foram satisfatórias em cumprir exigências conceituais, considerando os aspectos linguísticos e o significado do conteúdo na realidade brasileira. A combinação das técnicas Delphi e grupo nominal foi empregada para obtenção de um consenso sobre os itens do instrumento que constituem os aspectos mais importantes para serem utilizados na avaliação de competências clínicas de farmacêuticos. Nesta etapa os juízes propuseram a modificação de 65 itens, incluindo 41 alterações textuais, 22 exclusões, dois agrupamentos e três realocações de itens nos quatro grupos básicos de competências que o instrumento está divido. A versão 3 gerada foi avaliada quanto à equivalência semântica e idiomática pelo comitê de Juízes A formado por experts desta temática. O resultado mostrou que 31% dos itens apresentaram menos que 80% de concordância entre os juízes e sofreram alterações semânticas. A versão 4 do instrumento foi submetida à avaliação da equivalência cultural e conceitual pelo comitê de juízes C formado por experts desta temática, nativos e/ou residentes de cada uma das cinco regiões brasileiras. De acordo com a avaliação deste comitê, houve necessidade de modificação de 29 itens. Os resultados revelaram concordância igual ou superior a 80% para 80,60% dos itens. O procedimento descrito resultou na versão em Português do instrumento intitulado: Diretrizes gerais de avaliação de competências clínicas do farmacêutico.
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Avaliação das atitudes de colaboração entre estudantes de graduação dos cursos de Farmácia e Medicina na Universidade de São Paulo / Evaluation of collaboration attitudes among undergraduate students of Pharmacy and Medicine courses at the University of São Paulo

Castanho, Milenna 06 November 2018 (has links)
A prática farmacêutica vem, ao longo dos anos, mudando o seu foco, uma vez que as mudanças de perfil epidemiológico, como a elevação da expectativa de vida, a diversidade de enfermidades crônicas, bem como a morbimortalidade associada ao uso de medicamentos e o aumento dos gastos com saúde, requerem acompanhamento prolongado de pacientes e abordagem integral que contemple as múltiplas dimensões da assistência à saúde dos usuários e da população em geral, com ênfase em prevenção e educação em saúde. Atributos importantes dos profissionais de saúde incluem, mas não estão limitados, à empatia cognitiva, a colaboração interprofissional e as orientações centradas no paciente. Instrumentos de pesquisa para medir cada um desses atributos foram projetados e validados em diferentes graus. O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de cooperação entre estudantes de graduação dos cursos de Farmácia e de Medicina da Universidade de São Paulo, Campus da Capital. Trata-se de um estudo do tipo transversal, quantitativo, com aplicação de questionário online construído e validado especificamente para avaliar o grau de cooperação entre estudantes de todos os anos de graduação dos cursos de Farmácia e de Medicina. Os dados foram coletados por meio do envio do questionário aos estudantes dos dois cursos, o qual contempla dados sócio-demográficos, contato prévio com a prática interprofissional e a versão validada para o português do instrumento \"Scale of Attitudes Toward Pharmacist-Physician Collaboration\". Foi realizada análise estatística empregandose métodos descritivos (média, mediana e desvio padrão) e inferenciais (Software R - teste t de Student e ANOVA). Com o presente estudo, observou-se que, de maneira geral, os estudantes dos dois cursos são favoráveis às práticas interprofissionais, porém, os dados apontam que os estudantes de Farmácia se mostram mais favoráveis a estas práticas quando comparados aos de Medicina. São necessários mais estudos para aprofundar as causas das diferenças encontradas entre os dois grupos e no que diz respeito à relação das atividades de educação interprofissional e a percepção dos estudantes quanto à colaboração médicofarmacêutico. / The pharmaceutical practice has, over the years, changing its focus, since the epidemiological profile changes, such as increased life expectancy, the diversity of chronic diseases, as well as the morbidity and mortality associated with the use of drugs and the increase in health spending, require prolonged follow-up of patients and require comprehensive approach that addresses the multiple dimensions of health care users and the general population, with emphasis on prevention and health education. Important health professionals attributes include, but are not limited to cognitive empathy, interprofessional collaboration, and guidance centered on the patient. Research tools to measure each of these attributes have been designed and validated to varying degrees. The objective of this study is to measure and evaluate the level of cooperation among undergraduate students of Pharmacy and Medicine courses at the University of São Paulo, Campus Capital. It is a transversal, quantitative study with online application of online questionnaire developed and validated specifically to evaluate the level of cooperation between students from all undergraduate years of Pharmacy and Medicine courses. Data will be collected by sending the questionnaire to students from both courses. The questionnaire will be prepared on the basis of the Federal University of Sergipe tool and every student can respond to even just once. It will be performed the statistical analysis employing descriptive methods (mean, median and standard deviation) and inferential (Software R - Student\'s t-test and ANOVA). With the present study, it was observed that, in general, the students of the two courses are favorable to interprofessional practices, however the data indicate that the students of pharmacy are more favorable when compared to those of medicine. Further studies are necessary to look into the causes of the differences found between the two groups and also regarding the relation of the activities of interprofessional education and the students\' perception regarding the physician-pharmacist collaboration.
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Caracterização dos estilos e estratégias de aprendizagem dos estudantes do curso de farmácia da UFS / Characterization of styles and learning strategies of students of pharmacy of UFS

Becker, Patrícia 07 March 2013 (has links)
New educational approaches and concepts have been incorporated into the health education. These approaches seek to value the student as an active subject in the process of teachinglearning in different contexts and situations, constituting the object of one of the aspects of educational research that is focused on the identification and characterization of cognitive patterns of students and teachers, their styles, preferences and experiences in order to learn. On this, the present study aimed to characterize the styles and learning strategies among students of undergraduate degree in pharmacy from the Universidade Federal de Sergipe (UFS) of São Cristóvão Campus. This work consists of an observational, descriptive case study with cross-sectional delineation that is divided into two steps: 1) It was initially described the theoretical foundation that discusses about teaching-learning process, showing the main theme-related learning theories, then the definitions about styles and learning strategies; It has complemented by a systematic literature review, held to identify the indexed studies that investigated styles and learning strategies among students of Pharmacy; 2) in field research focused on the characterization of learning strategies was applied the questionnaire LASSI (Learning and Study Strategies Inventory) and for the characterization of learning styles ILS instrument was used (Index of. Learning Styles). LASSI survey was applied to a sample of 192 students, with an average age of 21.3 (± 3.12). Of these students, 143 (74.5%) were female and 111 (57.8%) studied high school at private school. Significant differences were observed in the use of learning and study strategies relating to concentration and use subscales of study, and there were no significant differences in the other subscales. The results do not have any association between sociodemographic variables, academic environment and the teaching-learning relationships throughout the course in the profile of learning strategies. The sample investigated for characterization of learning styles covered 171 students, with an average age of 21.1 (±2.98) years. Of these students, 129 (75.4%) were female and 42 (24.67%) male, 96 (56.8%) studied high school at private school and 73 (43.2%) studied in public school. About regard to learning styles, the major averages were observed, to the sensory/intuitive styles, with 5.02 average (± 2.794) and visual/verbal styles, averaging 4.40 (± 2.763). There was predominance among students of sensory styles (87.8%), visual (69.8%) and sequential (61.6%), and the intuitive style was the least frequent among students with 8.7%. In the face of scarcity of the studies that assessed the styles or learning strategies between Brazilian students, more investigations in pharmacy are required in order to determine in more detail the factors and their relationships with the use of these styles and learning strategies in the academic development of the students / Novas concepções e abordagens educacionais vêm sendo incorporadas no ensino na área da saúde. Essas abordagens buscam valorizar o estudante como um sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem em diferentes contextos e situações, constituindo o objeto de uma das vertentes da pesquisa educacional voltada para a identificação e caracterização dos padrões cognitivos de alunos e professores, seus estilos, preferências e experiências na forma de aprender. Diante disto, o presente estudo teve como objetivo caracterizar os estilos e estratégias de aprendizagem entre estudantes universitários do Curso de graduação em Farmácia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) do Campus de São Cristóvão. O trabalho consiste em um Estudo de Caso observacional, descritivo com delineamento transversal dividido em duas etapas: 1) inicialmente foi descrita a Fundamentação Teórica que discorre sobre o processo de ensino-aprendizagem, apresentando as principais teorias da aprendizagem relacionadas ao tema, seguida, das definições sobre estilos e estratégias de aprendizagem; complementada por uma Revisão Sistemática da literatura, realizada para identificar os estudos indexados que investigaram estilos e estratégias de aprendizagem entre estudantes universitários dos cursos de Farmácia; 2) na pesquisa de campo voltada para a caracterização das estratégias de aprendizagem foi aplicado o questionário LASSI (Learning and Study Strategies Inventory) e para a caracterização dos estilos de aprendizagem utilizou-se o instrumento ILS (Index of. Learning Styles). O questionário LASSI foi aplicado a uma amostra de 192 alunos, com média de idade de 21,3 (± 3,12). Desses alunos, 143 (74,5%) eram do gênero feminino e 111 (57,8%) estudaram o ensino médio em escola particular. Foram observadas diferenças significativas na utilização das estratégias de estudo e aprendizagem referentes às subescalas concentração e utilização de auxiliares de estudo, sendo que não houve diferenças significativas nas outras subescalas. Os resultados não evidenciaram qualquer associação entre as variáveis sociodemográficas, ambiente acadêmico e as relações de ensino-aprendizagem ao longo do curso no perfil das estratégias de aprendizagem. A amostra investigada para caracterização dos estilos de aprendizagem abrangeu 172 alunos, com média de idade de 21,1 (± 2,98) anos. Desses alunos, 129 (75,4%) eram do gênero feminino e 42 (24,67%) do gênero masculino, 96 (56,8%) estudaram o ensino médio em escola particular e 73 (43,2%) estudaram em escola pública. Em relação aos estilos de aprendizagem, as maiores médias foram observadas, para os estilos sensorial/intuitivo, com média 5,02 (±2,794) e estilos visual/verbal, com média 4,40 (±2,763). Houve predominância entre os estudantes dos estilos sensorial (87,8%), visual (69,8%) e sequencial (61,6%), sendo que o estilo intuitivo foi o menos frequente entre os estudantes com 8,7%. Face à escassez de estudos que avaliaram os estilos ou as estratégias de aprendizagem entre estudantes universitários brasileiros, mais investigações no âmbito da farmácia se fazem necessárias para que se possa determinar com mais detalhes os fatores e suas relações com a utilização desses estilos e estratégias de aprendizagem no desenvolvimento acadêmico dos alunos.

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