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Estudo taxonômico e aspectos biogeográficos da ictiofauna de água doce de drenagens costeiras do Estado da Bahia, Brasil, com a descrição de seis espécies novas

Cardoso, Priscila 09 September 2013 (has links)
Submitted by Johnsson Rodrigo (r.johnsson@gmail.com) on 2013-09-06T03:02:24Z No. of bitstreams: 1 PRISCILA_DEFINITIVO.pdf: 4663589 bytes, checksum: 895f668d6b5c418042e955376b7dfcd2 (MD5) / Approved for entry into archive by Vilma Conceição(vilmagc@ufba.br) on 2013-09-09T14:42:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PRISCILA_DEFINITIVO.pdf: 4663589 bytes, checksum: 895f668d6b5c418042e955376b7dfcd2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-09T14:42:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PRISCILA_DEFINITIVO.pdf: 4663589 bytes, checksum: 895f668d6b5c418042e955376b7dfcd2 (MD5) / FAPESB, CAPES, CNPq / As drenagens costeiras do Estado da Bahia fazem parte da bacia do Leste do Brasil, uma área com alto grau de endemismo e de grande significado biogeográfico para sua ictiofauna. O conhecimento taxonômico e biogeográfico desta fauna, no entanto, é incipiente, considerando a ausência de inventários taxonômicos abrangentes e de estudos detalhados de taxonomia, filogenia e distribuição da maioria dos táxons. O presente trabalho teve como objetivos principais inventariar a composição da fauna de peixes de água doce de drenagens costeiras do Estado da Bahia, analisar aspectos biogeográficos da ictiofauna destas bacias e descrever algumas espécies novas. As amostragens foram realizadas entre 2004 e 2009 e o material obtido foi identificado até o menor nível taxonômico possível. Além disso, material da coleção ictiológica do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, referente às drenagens de interesse, foi analisado. Um total de 164 espécies de peixes de água doce nativas foi listado, sendo um gênero e 18 espécies ainda não descritos, 77 espécies são endêmicas, 27 não se enquadram em descrições existentes e carecem de estudos taxonômicos mais detalhados e 10 encontram-se na lista de peixes ameaçados de extinção. Seis descrições de espécies novas dos gêneros Astyanax (4), Cyphocharax (1) e Hyphessobrycon (1) são aqui apresentadas. A análise biogeográfica foi realizada utilizando o método de Análise de Parcimônia de Endemismo para propor hipóteses de relacionamento entre as drenagens e incluiu 18 rios e 64 espécies de peixes de água doce. Dois diagramas de áreas igualmente parcimoniosos foram obtidos e o diagrama de consenso estrito indica a existência de três agrupamentos de bacias ao longo da costa da Bahia. Estes são aqui denominados grupo Centro-Norte (sete drenagens entre o rio Real e rio de Contas, incluindo estas), grupo Centro-Sul (cinco drenagens entre os rios Cachoeira e Jequitinhonha, incluindo estas) e grupo Extremo-Sul (seis drenagens entre os rios Buranhém e Mucuri, incluindo estas). A análise de algumas filogenias, em conjunto com dados de padrões de distribuição e informações geomorfológicas disponíveis, indica história biogeográfica relativamente complexa para as bacias estudadas. A composição ictiofaunística atual parece ter evoluído após eventos vicariantes e/ou capturas de bacias, que envolveram, especialmente, os complexos hidrográficos do rio São Francisco e de outros rios que compõem a bacia do Leste. / Salvador
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Efeito da fragmentação de habitats sobre borboletas frugívoras (LEPIDOPTERA: NYMPHALIDAE) na floresta atlântica ordestina

Henrique Alves de Melo, Douglas 31 July 2014 (has links)
Submitted by Romulus Lima (romulus.lima@ufpe.br) on 2015-03-10T19:15:24Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Douglas Henrique de Melo.pdf: 1169672 bytes, checksum: 515834b9a1d987f212678c77de2155ce (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T19:15:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Douglas Henrique de Melo.pdf: 1169672 bytes, checksum: 515834b9a1d987f212678c77de2155ce (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-07-31 / O processo de ocupação do Brasil levou a Floresta Atlântica a uma drástica perda e fragmentação de sua área original, sendo a região Nordeste o setor mais criticamente ameaçado. Diversos estudos mostram que a perda e fragmentação florestal altera a estrutura da comunidade de borboletas, mas nenhum deles foi realizado no Nordeste do Brasil. O objetivo deste estudo foi entender como esta guilda responde ao tipo de hábitat (fragmentos, borda e interior da floresta controle), bem como à área e ao grau de isolamento dos fragmentos em uma área altamente fragmentada da Floresta Atlântica Nordestina. Foram selecionados oito fragmentos florestais com áreas de 8 a 126 ha, além de bordas (50 m da margem) e interiores (> 200 m da margem) do maior remanescente (3.500 ha) da Floresta Atlântica Nordestina, utilizado como controle. Após 18.000 armadilhas/horas de amostragem, foram registrados 833 indivíduos pertencentes a 63 espécies de quatro subfamílias de Nymphalidae. A subfamília mais rica foi Satyrinae (39 espécies), seguida por Charaxinae (12), Biblidinae (10) e Nymphalinae (2). A subfamília mais abundante foi também Satyrinae com 73% dos indivíduos, seguida por Nymphalinae, Biblidinae e Charaxinae. As Curvas de Rarefação mostraram que não há diferenças significativas na riqueza de espécies entre borda da floresta, interior da floresta e fragmentos. Os resultados dos Modelos Lineares Generalizados Mistos também não evidenciaram diferença na riqueza entre os habitats, contudo, indicaram a área dos fragmentos e a combinação de área e o grau de isolamento dos fragmentos como preditores da riqueza observada e estimada e do número de indivíduos coletados, respectivamente. Foram registradas diferenças significativas na composição de espécies entre os hábitats através do Escalonamento Multidimensionais Não-Métricas e das Analises de Similaridade. Adicionalmente, as Análises de Correspondência Canônica indicaram que área e o grau de isolamento dos fragmentos explicaram 34% da variação na composição de espécies de borboletas. A distância entre as unidades amostrais também explicou uma parcela da similaridade na composição de espécies. Esses resultados indicam que a composição de espécies de borboletas frugívoras é mais influenciada pela perda e fragmentação de habitats que a riqueza de espécies. Por fim, vale ressaltar o registro de Morpho menelaus eberti, uma espécie de borboleta ameaçada de extinção neste setor de Floresta Atlântica.
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Efeitos da urbanização na assembleia de drosofilídeos (diptera, insecta) no domínio da floresta atlântica na região nordeste do Brasil

Silva, Jordany Gomes da 27 February 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-13T13:31:25Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Jordany Gomes da Silva.pdf: 784186 bytes, checksum: 68a488e2f11ea8792638c77ad378988f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-13T13:31:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Jordany Gomes da Silva.pdf: 784186 bytes, checksum: 68a488e2f11ea8792638c77ad378988f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / FACEPE / A substituição de áreas florestais por paisagens urbanas é um evento que vêm ocorrendo com rapidez por todo o mundo, de modo que um desafio fundamental para a conservação é entender como isso afeta a biodiversidade e a abundância das espécies. Dentro deste contexto as moscas da Família Drosophilidae apresentam-se como excelentes modelos de estudo. Tal argumento se sustenta no fato de serem insetos pequenos, de fácil captura, abundantes na natureza e sensíveis a pequenas modificações ambientais, o que acaba se refletindo no tamanho das populações naturais e também na diversidade de espécies que ocupa um determinado habitat. No presente estudo foram investigadas a abundância e a riqueza de drosofilídeos em duas áreas com diferentes níveis de conservação no domínio da Floresta Atlântica, na sub-região denominada de Centro de Endemismo de Pernambuco (CEP). O CEP é um dos setores do bioma com menor área remanescente, além de ser o mais desmatado, o menos estudado e o menos protegido por ações conservacionistas. O estudo consistiu em um ano de amostragem, com coletas mensais em cada área, sendo colocadas, em cada coleta, 10 armadilhas com isca de banana para a atração dos drosofilídeos. Foram coletados 52.516 drosofilídeos distribuídos em 44 espécies. O ambiente mais urbanizado, o Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (RUR) foi o que apresentou a maior riqueza de espécies, 41, contra 29 observadas no ambiente mais preservado, a Reserva Ecológica de Dois Irmãos (DOI). A explicação para tal resultado é discutida e comparada com outros estudos. Em DOI foi observada maior abundância de espécies nativas, destacando-se a presença de Drosophila willistoni e D. paulistorum. Em RUR as espécies exóticas D. malerkotliana e Zaprionus indianus foram as mais abundantes, embora a primeira espécie também tenha sido a mais abundante em DOI. A maior abundância de espécies exóticas em ambientes mais urbanizados corrobora o que foi encontrado em outros estudos com amostragens de drosofilídeos. No presente estudo também foram acompanhadas mensalmente as oscilações de abundância das populações mais representativas. Para tanto, foram utilizadas variáveis abióticas para compreender os picos de abundância das diferentes espécies nestes dois ambientes. Os resultados mostram que os drosofilídeos são excelentes indicadores quando se pretende avaliar o estado de conservação de determinados ambientes na Floresta Atlântica do Nordeste do Brasil.
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Análise parcimoniosa de endemismo (PAE) dos mamíferos terrestres do Novo Mundo

SANTOS, Taciana Rocha dos 31 January 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-04T12:13:39Z No. of bitstreams: 2 ME-2010.1_Taciana_Santos_CCB-UFPE.pdf: 2202200 bytes, checksum: fe7ff81b25b37bf5fbfcbd8d4e4b6fed (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T12:13:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ME-2010.1_Taciana_Santos_CCB-UFPE.pdf: 2202200 bytes, checksum: fe7ff81b25b37bf5fbfcbd8d4e4b6fed (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CNPq / O reconhecimento de áreas de endemismo é essencial para entender a evolução espaço-temporal. Neste trabalho objetivei identificar as áreas de endemismo para mamíferos terrestres do Novo Mundo, e investigar os fatores biogeográficos e metodológicos envolvidos neste endemismo. Com dados de distribuição geográfica da IUCN, eu realizei uma PAE com todos os mamíferos excluindo as ordens Sirenia e Cetacea. Testei quadrículas de 1° ou 2°, com todos os mamíferos não aquáticos e com apenas terrestres (sem morcegos), com todas as quadrículas e removendo as ilhas, e dobrando o peso para surgimento do táxon (caractere) ou mantendo peso igual para todos os estados de caracteres. Apliquei algoritmos de parcimônia com o TNT (New Technology Search) usando em cada matriz o melhor nível de busca reconhecido em testes preliminares (encontrou a melhor resolução de árvore), e identifiquei a melhor árvore: a mais curta, e com Índice de Consistência (IC) e de Retenção (IR) mais altos. Listei os clados com valores de bootstrap ≥ 75 e com no mínimo duas sinapomorfias autênticas, e reconheci no mapa as áreas de endemismo. Buscando a árvore mais parcimoniosa com todas as matrizes do Novo Mundo, com quadrículas de 1° e 2°, removendo os táxons de ampla vagilidade ou não, excluindo as ilhas ou não, em todos os níveis de buscas testados a melhor árvore foi encontrada com quadrículas de 2° removendo os morcegos, incluindo as ilhas e não alterando o peso dos estados dos caracteres (matriz NM2°Terrestres) tendo IC = 0,13 e IR = 0,87. Identifiquei oito áreas de endemismo representando as três Américas, predominantemente na latitude tropical, em florestas de altas altitudes, com 32 espécies endêmicas representando as ordens Rodentia, Soricomorpha, Lagomorpha, Carnivora, Artiodactyla e Primates. Três espécies estão classificadas como “dados deficientes” pela IUCN e não assumi serem espécies endêmicas. Das outras 27, duas de médio porte e as outras são pequenos mamíferos. Mamíferos podem explorar vários nichos ecológicos, porém, nas áreas de endemismo no Novo Mundo percebi que fatores ecológicos, geográficos ou evolutivos devem interferir na distribuição de alguns táxons, formando as áreas de endemismo, pois existe uma forte relação dos mamíferos endêmicos do Novo Mundo com o habitat e o relevo das áreas. Reconheci que a quantidade e qualidade dos dados (tamanho e número das quadrículas, e excesso de quadrículas com mesma composição) influenciam os IC e IR da árvore, e possivelmente o excesso de táxons que ocorrem em muitas células interfira no arranjo da árvore mais parcimoniosa desvalorizando o bootstrap dos ramos e consequentemente prejudicando a identificação das áreas de endemismo.
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Sistemática de Pyrgotidae do Novo Mundo (Diptera, Schizophora) / Sistematic of Pyrgotidae of the New World (Diptera, Schizophora)

Mello, Ramon José Correa Luciano de 01 July 2011 (has links)
Neste trabalho, é apresentada a revisão taxonômica dos Pyrgotidae pertencentes à fauna do Novo Mundo, atualmente composta por 66 nomes válidos de espécies distribuídas em 15 gêneros. A revisão taxonômica resultou na descrição de dois novos gêneros e de duas novas espécies e na sinonímia de quatro gêneros e 18 espécies e uma espécie foi revalidada. De acordo com esses resultados a fauna de Pyrgotidae do Novo Mundo possui 51 espécies válidas dispostas em 12 gêneros. Análises filogenéticas foram processadas com o intuito de testar o monofiletismo dos gêneros e estabelecer o relacionamento entre suas espécies, além de testar o desempenho dos caracteres contínuos na filogenia de Pyrgotidae. Com este propósito foram levantados 54 caracteres morfológicos dos adultos, sendo 14 contínuos e 40 discretos. Os caracteres contínuos e discretos foram analisados separadamente e em evidência total. As análises em que se utilizaram apenas caracteres discretos e as que utilizaram os caracteres em evidência total, resultaram em topologias muito semelhantes entre si, divergindo apenas nas posições entre três terminais. Na topologia obtida em evidência total, o suporte dos ramos aumentou na maioria dos ramos o que demonstra que os caracteres contínuos são filogeneticamente informativos para serem utilizados em Pyrgotidae. / This work presents a taxonomic revision of New World Pyrgotidae, currently composed of 66 valid species names distributed in 15 genera. The taxonomic revision resulted in the description of two new genera and two species, synonymy of four genera and 18 species and revalidation of 1 species. According to these results, the Pyrgotidae of the New World contains 51 valid species arranged in 12 genera. Phylogenetic analyses were conducted to test the monophyly of the genera, establish the relationships among their species, and test the performance of continuous characters in the phylogeny of Pyrgotidae. Fifty-four morphological characters of adults were coded and divided as: 14 continuous and 40 discrete. Continuous and discrete characters were analyzed separately and under total evidence. The analyses using only discrete characters and in total evidence each resulted in one tree, which were very similar, diverging only in the positions of three terminals. In the tree obtained using total evidence, the branch support increased in more branches, which demonstrates that continuous characters are phylogenetically informative for use in analyses of the Pyrgotidae.
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Estudo taxonômico das espécies de Eugenia L. (Myrtaceae) da Reserva Natural Vale - Linhares, ES / Taxonomic study of Eugenia L (Myrtaceae) species from Vale Natural Reserve - Linhares, ES

Valdemarin, Karinne Sampaio 23 February 2018 (has links)
Eugenia L. possui ca. 1000 espécies no mundo, está circunscrito na família Myrtaceae e é caracterizado como o maior gênero neotropical da família. Para o Brasil, Eugenia é o maior gênero de angiospermas em número de espécies (c. 400 espécies), com destaque da sua diversidade no domínio fitogeográfico da Mata Atlântica. No Espírito Santo, a região centro-norte é caracterizada pela presença do maior maciço florestal remanescente do estado. Esta região é composta por uma formação vegetal peculiar, quanto ao clima, relevo e principalmente composição florística, a Floresta de Tabuleiro. Eugenia é relatado como o gênero mais diverso na Floresta de Tabuleiro e os três estudos taxonômicos conhecidos para o grupo no Espírito Santo não abrangem esta vegetação. Considerando a escassez de estudos taxonômicos detalhados para a região e a elevada diversidade e complexidade taxonômica do gênero, o objetivo geral deste trabalho é a realização de um tratamento taxonômico para as espécies de Eugenia ocorrentes na Reserva Natural Vale, uma das áreas remanescentes da Floresta de Tabuleiro no estado do Espírito Santo. A área de estudo está localizada entre os municípios de Linhares e Sooretama, ao centro-norte do Estado, com aproximadamente 23 mil hectares. Considerada uma das principais reservas da biodiversidade brasileira na Mata Atlântica, abrangendo três formações vegetais, a Mata Alta, fisionomia predominantemente florestal, a Muçununga, onde há um misto da fisionomia florestal e campestre, e o Campo Nativo, com predominância da fisionomia campestre. Para o tratamento das espécies, foram realizadas expedições de campo entre os meses de agosto de 2015 e fevereiro de 2017, consultas aos espécimes dos principais herbários para a região (CVRD, ESA, HRCB, HPL, HUFSJ, MBM, MBML, RB, RBR, SORO, SP, SPF, SPSF, UEC, VIES) e fotos dos tipos nomenclaturais disponíveis online, caracterização morfológica em laboratório, e comparação com a literatura específica para o gênero. Foi registrada a ocorrência de 47 espécies de Eugenia na Reserva Natural Vale, das quais quatro são apresentadas como novas ocorrências na Reserva (Eugenia arenaria, E. handroi, E. oblongata e E. schottiana) e outras nove, com nomes provisórios, apontadas aqui como possíveis espécies não descritas para a flora brasileira. Destacam-se ainda, E. cataphyllea, como endêmica da Floresta de Tabuleiro do Espírito Santo, e E. handroi, para a qual o espécime aqui citado é seu único registro para o Espírito Santo. Dentre os caracteres diagnósticos para as espécies, os principais foram a coloração dos tricomas, principalmente das estruturas florais; a impressão da nervura central na face adaxial da lâmina foliar; o tipo de inflorescência; o comprimento do pedicelo floral; o grau de união e persistência das bractéolas; e a presença de hipanto glabro ou com indumento. São apresentadas descrições morfológicas, dados de distribuição e fenologia, comentários taxonômicos e ilustrações das espécies, além de uma chave de identificação para o gênero na Reserva. / Eugenia L. includes ca. 1,000 species worldwide. It is circumscribed in Myrtaceae family and recognised as its largest neotropical genus. In Brazil Eugenia is the richest angiosperm genus (c. 400 species) and its biodiversity are remarkable in the Atlantic Forest phytogeographic Domain. In Espírito Santo state, the central-north region conserves the biggest forest remain of the State. This region is composed by a peculiar vegetation, considering the climate, relief and floristic composition, the Tabuleiro forest. Eugenia is reported as the most diverse genus of Tabuleiro forest and the three taxonomic studies known for the taxon in the State don\'t cover this vegetation. Considering the scarcity of studies approaching the Tabuleiro forest in the state, the high diversity of species and taxonomic complexity of the genus, the aim of this work refers to the taxonomic study of Eugenia species that occur in the Vale Natural Reserve, a Tabuleiro Forest remain in Espírito Santo state. The study area is located at the municipalities of Linhares and Sooretama, at the state central-north region, within an area of about 23 thousand hectares. It is considerate one of the most important Atlantic forest reserves and is composed by three vegetation formations, Mata Alta, mostly occupied by trees, Muçussunga, a mix of trees and grasses, and the Campo Nativo, mostly occupied by grasses. For the taxonomic treatment, fieldwork was carried out between August 2015 and February 2017, in addition to consult the mainly herbarium collections for the region (CVRD, ESA, HRCB, HPL, HUFSJ, MBM, MBML, RB, RBR, SORO, SP, SPF, SPSF, UEC, VIES) and images of nomenclatural types avaiable online, the morphological characterization at laboratory and comparation with the specific literature for the genus. This work pointed out the occurrence of 47 species of Eugenia at Vale Natural Reserve. Four of them are presented as new occurrences for the reserve (Eugenia arenaria, E. handroi, E. oblongata and E. schottiana) and other nine within provisory names are treated here as probable undescribed species for the Brazilian flora. The highlights are Eugenia cataphyllea, endemic to Espírito Santo\'s Tabuleiro forest, and E. handroi, the only record for Espírito Santo state. The principal diagnostic characters for the species are hairs colours, especially in the floral structures; midvein impress on the adaxial surface of leave; inflorescence type; flower pedicel lengthy; union and persistence of bracteoles; and the presence of indumentum or not on the hypanthium. Furthermore, morphological descriptions, distribution and phenology data, taxonomic comments, species illustrations, and an identification key for the genus in the reserve are presented.
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Estudo taxonômico das espécies de Eugenia L. (Myrtaceae) da Reserva Natural Vale - Linhares, ES / Taxonomic study of Eugenia L (Myrtaceae) species from Vale Natural Reserve - Linhares, ES

Karinne Sampaio Valdemarin 23 February 2018 (has links)
Eugenia L. possui ca. 1000 espécies no mundo, está circunscrito na família Myrtaceae e é caracterizado como o maior gênero neotropical da família. Para o Brasil, Eugenia é o maior gênero de angiospermas em número de espécies (c. 400 espécies), com destaque da sua diversidade no domínio fitogeográfico da Mata Atlântica. No Espírito Santo, a região centro-norte é caracterizada pela presença do maior maciço florestal remanescente do estado. Esta região é composta por uma formação vegetal peculiar, quanto ao clima, relevo e principalmente composição florística, a Floresta de Tabuleiro. Eugenia é relatado como o gênero mais diverso na Floresta de Tabuleiro e os três estudos taxonômicos conhecidos para o grupo no Espírito Santo não abrangem esta vegetação. Considerando a escassez de estudos taxonômicos detalhados para a região e a elevada diversidade e complexidade taxonômica do gênero, o objetivo geral deste trabalho é a realização de um tratamento taxonômico para as espécies de Eugenia ocorrentes na Reserva Natural Vale, uma das áreas remanescentes da Floresta de Tabuleiro no estado do Espírito Santo. A área de estudo está localizada entre os municípios de Linhares e Sooretama, ao centro-norte do Estado, com aproximadamente 23 mil hectares. Considerada uma das principais reservas da biodiversidade brasileira na Mata Atlântica, abrangendo três formações vegetais, a Mata Alta, fisionomia predominantemente florestal, a Muçununga, onde há um misto da fisionomia florestal e campestre, e o Campo Nativo, com predominância da fisionomia campestre. Para o tratamento das espécies, foram realizadas expedições de campo entre os meses de agosto de 2015 e fevereiro de 2017, consultas aos espécimes dos principais herbários para a região (CVRD, ESA, HRCB, HPL, HUFSJ, MBM, MBML, RB, RBR, SORO, SP, SPF, SPSF, UEC, VIES) e fotos dos tipos nomenclaturais disponíveis online, caracterização morfológica em laboratório, e comparação com a literatura específica para o gênero. Foi registrada a ocorrência de 47 espécies de Eugenia na Reserva Natural Vale, das quais quatro são apresentadas como novas ocorrências na Reserva (Eugenia arenaria, E. handroi, E. oblongata e E. schottiana) e outras nove, com nomes provisórios, apontadas aqui como possíveis espécies não descritas para a flora brasileira. Destacam-se ainda, E. cataphyllea, como endêmica da Floresta de Tabuleiro do Espírito Santo, e E. handroi, para a qual o espécime aqui citado é seu único registro para o Espírito Santo. Dentre os caracteres diagnósticos para as espécies, os principais foram a coloração dos tricomas, principalmente das estruturas florais; a impressão da nervura central na face adaxial da lâmina foliar; o tipo de inflorescência; o comprimento do pedicelo floral; o grau de união e persistência das bractéolas; e a presença de hipanto glabro ou com indumento. São apresentadas descrições morfológicas, dados de distribuição e fenologia, comentários taxonômicos e ilustrações das espécies, além de uma chave de identificação para o gênero na Reserva. / Eugenia L. includes ca. 1,000 species worldwide. It is circumscribed in Myrtaceae family and recognised as its largest neotropical genus. In Brazil Eugenia is the richest angiosperm genus (c. 400 species) and its biodiversity are remarkable in the Atlantic Forest phytogeographic Domain. In Espírito Santo state, the central-north region conserves the biggest forest remain of the State. This region is composed by a peculiar vegetation, considering the climate, relief and floristic composition, the Tabuleiro forest. Eugenia is reported as the most diverse genus of Tabuleiro forest and the three taxonomic studies known for the taxon in the State don\'t cover this vegetation. Considering the scarcity of studies approaching the Tabuleiro forest in the state, the high diversity of species and taxonomic complexity of the genus, the aim of this work refers to the taxonomic study of Eugenia species that occur in the Vale Natural Reserve, a Tabuleiro Forest remain in Espírito Santo state. The study area is located at the municipalities of Linhares and Sooretama, at the state central-north region, within an area of about 23 thousand hectares. It is considerate one of the most important Atlantic forest reserves and is composed by three vegetation formations, Mata Alta, mostly occupied by trees, Muçussunga, a mix of trees and grasses, and the Campo Nativo, mostly occupied by grasses. For the taxonomic treatment, fieldwork was carried out between August 2015 and February 2017, in addition to consult the mainly herbarium collections for the region (CVRD, ESA, HRCB, HPL, HUFSJ, MBM, MBML, RB, RBR, SORO, SP, SPF, SPSF, UEC, VIES) and images of nomenclatural types avaiable online, the morphological characterization at laboratory and comparation with the specific literature for the genus. This work pointed out the occurrence of 47 species of Eugenia at Vale Natural Reserve. Four of them are presented as new occurrences for the reserve (Eugenia arenaria, E. handroi, E. oblongata and E. schottiana) and other nine within provisory names are treated here as probable undescribed species for the Brazilian flora. The highlights are Eugenia cataphyllea, endemic to Espírito Santo\'s Tabuleiro forest, and E. handroi, the only record for Espírito Santo state. The principal diagnostic characters for the species are hairs colours, especially in the floral structures; midvein impress on the adaxial surface of leave; inflorescence type; flower pedicel lengthy; union and persistence of bracteoles; and the presence of indumentum or not on the hypanthium. Furthermore, morphological descriptions, distribution and phenology data, taxonomic comments, species illustrations, and an identification key for the genus in the reserve are presented.
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Florística, fitossociologia e estimativa de variáveis florestais em um fragmento de cerrado stricto sensu , Gurupi-TO

Machado, Igor Eloi Silva 16 February 2018 (has links)
O bioma Cerrado possui uma rica flora e apresenta alto nível de endemismo. Em relação ao contexto estadual, o Tocantins está situado na zona de transição geográfica entre o Cerrado e Amazônia. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a florística, fitossociologia e aplicação de técnicas de amostragem para levantamentos florestais, tais como, tamanho e forma de parcelas, intensidade e processos amostral em uma área de Cerrado stricto senso. Por meio de um censo, em uma área de 6,7 hectares, foram identificados indivíduos arbóreos com limite de inclusão de circunferência a altura do peito (CAP) maior ou igual a 15 cm, assim também tiveram sua altura total medida. Foram amostrados 15.434 indivíduos, pertencentes a 78 espécies, 72 gêneros e 37 famílias das quais predominaram as famílias Myrtaceae e Fabaceae. A densidade total da área e área basal foram, respectivamente, de 2.303 ind.ha-1 e 14,07 m².ha-1. Na área de estudo as espécies que se destacaram em relação aos parâmetros fitossociológicos foram: Myrcia splendens, Astronium fraxinifolium, Magonia pubescens, Qualea parviflora, Protium heptaphyllum, Qualea multiflora, Vatairea macrocarpa, Tachigali aurea e Byrsonima stipulacea. Após essa etapa foram definidas variações das simulações de amostragem, considerando as combinações: dois processos de amostragem, aleatório e sistemático, diferentes tamanhos de parcelas (250, 500, 1000, 1500 m²) e formas (quadrada, retangular e circular) com as diferentes intensidades de amostragem (2,5, 5, 7,5 e 10%) avaliando três variáveis florestais: volume, área basal e número de árvores. De modo geral, o aumento da intensidade amostral apresentou estreita relação com a melhoria das estimativas das variáveis. No entanto, verificou-se que ao utilizar parcelas de 250 m², para as variáveis de interesse, apresentaram tendências de menores valores dos erros amostral e real, ao contrário do que ocorre em parcelas de tamanhos maiores. Portanto, parcelas de 250 m² tendem a captar de forma mais precisa a variação da distribuição espacial das variáveis de interesse, produzindo resultados mais confiáveis do que ao utilizar parcelas de 1.000 e 1.500 m², sob uma mesma intensidade de amostragem. De modo que, utilizando uma intensidade superior a 5%, com parcelas de 250 e 500 m², obteve erro amostral menor que 20%, resultado aceitável para área de matas nativas. Concluindo que, com base no exposto, é recomendável que, para a estimativa de variáveis florestais, sejam utilizadas parcelas pequenas, 250 ou 500 m² e intensidade amostral variável em função dos recursos de tempo e financeiros disponíveis. / The Cerrado biome has a rich flora and presents a high level of endemism. In relation to the state context, the Tocantins is situated in the geographical transition zone between the Cerrado and the Amazon. The objective of this research was to evaluate floristic, phytosociology and application of sampling techniques for forest surveys, such as size and shape of plots, intensity and sampling processes in an area of Cerrado stricto senso. Through a census, in an area of 6.7 hectares, arboreal individuals with a limit of inclusion of chest circumference (CAP) greater than or equal to 15 cm were identified, as well as their total height measured. We sampled 15,434 individuals belonging to 78 species, 72 genera and 37 families of which the families Myrtaceae and Fabaceae predominated. The total density of the area and basal area were, respectively, 2,303 ind.ha-1 and 14,07 m².ha-1. In the study area the species that stood out in relation to phytosociological parameters were: Myrcia splendens, Astronium fraxinifolium, Magonia pubescens, Qualea parviflora, Protium heptaphyllum, Qualea multiflora, Vatairea macrocarpa, Tachigali aurea and Byrsonima stipulacea. After this step, variations of the sampling simulations were defined, considering the combinations: two sampling processes, random and systematic, different sizes of plots (250, 500, 1.000, 1.500 m²) and shapes (square, rectangular and circular) with the different sampling intensities (2,5, 5, 7,5 and 10%) evaluating three forest variables: volume, basal area and number of trees. In general, the increase in sample intensity showed a close relationship with the improvement of the estimates of the variables. However, it was verified that when using plots of 250 m², for the variables of interest, they presented tendencies of smaller values of the sampling and real errors, unlike what occurs in plots of larger sizes. Therefore, plots of 250 m² tend to more accurately capture the variation of the spatial distribution of the variables of interest, producing more reliable results than using plots of 1,000 and 1,500 m², under the same sampling intensity. So, using an intensity of more than 5%, with plots of 250 and 500 m², obtained a sampling error of less than 20%, an acceptable result for native forest area. Based on the above, it is recommended that, for the estimation of forest variables, small plots, 250 or 500 m² are used, and the sampling intensity should be as great as the available time and money resources allow
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Revisão taxonômica e filogenia de Orthophytum Beer (Bromeliaceae, Bromelioideae) / Taxonomic revision and phylogeny of Orthophytum Beer (Bromeliaceae, Bromelioideae)

Louzada, Rafael Batista 03 September 2012 (has links)
Orthophytum Beer, inclui 46 espécies distribuídas no leste do Brasil desde o estado do Ceará ao norte até os estados de Minas Gerais e Espírito Santo ao sul. Suas espécies são caracterizadas por serem plantas rupícolas, raramente terrícolas, crescendo sobre afloramentos rochosos graníticos ou quartzíticos. O presente estudo teve como objetivos reconstruir a filogenia e realizar a revisão taxonômica do gênero, sendo os resultados apresentados em quatro capítulos. O primeiro capítulo conta com um estudo filogenético baseado em sequencias de DNA do cloroplasto (psbA-trnH e trnL-trnF) e nuclear (phytochrome C) de 40 espécies de Orthophytum, oito de Cryptanthus e duas de Lapanthus. A análise dos dados combinados não foi suficientemente informativa para determinar o monofiletismo do gênero, contudo, foi possível testar grupos informais infragenéricos. Além disso, é discutida a importância taxonômica do padrão de inflorescência para o gênero Orthophytum. O segundo capítulo apresenta o restabelecimento do gênero Sincoraea, baseado no monofiletismo e na morfologia das espécies que compõem esse gênero. Ademais, são apresentadas novas combinações e um sinônimo novo. O terceiro capítulo, apresenta a combinação nova de O. vidaliorum no recém descrito gênero Lapanthus. Por fim, o quarto capítulo apresenta a revisão taxonômica das 46 espécies reconhecidas para Orthophytum. O tratamento taxonômico conta com descrições para o gênero e espécies, chave de identificação e comentários taxonômicos. Foram ainda confeccionados mapas de distribuição geográfica e pranchas de ilustração, incluindo desenhos esquemáticos e fotografias / The genus Orthophytum Beer (Bromeliaceae) comprises 46 species geographically distributed in eastern Brazil extending from the state of Ceará in the North, to Minas Gerais and Espírito Santo in the South. The growth form of these plants is typically lithophytic, only rarely terrestrial, and granitic or quartzitic rocky outcrops constitute their favorite substrates. This work focuses on reconstructing the phylogeny of Orthophytum to clarify its relationships with closely related bromeliads, and to perform a taxonomic revision of the genus. This dissertation is structured in four chapters. The first chapter shows a phylogenetic analysis based on a molecular data set of two plastid markers ((psbA-trnH and trnL-trnF) and one nuclear (phytochrome C) that includes 40 species of Orthophytum, eight of Cryptanthus and two of Lapanthus. The combined analyses were not conclusive to elucidate the monophyly of Orthophytum, however it was possible to test the infrageneric groups. The second chapter presents a restablishment of Sicoraea genus, based on the results of the molecular analyses and on a careful evaluation of the morphological traits characterizing this group. In the third chapter, morphological characters are used to assign the species O. vidaliorum to the newly described genus Lapanthus. Finally, in the fourth chapter shows a taxonomic revision of the 46 recognized species of Orthophytum is presented. The taxonomic treatment includes descriptions of the genus and species and an identification key combined with distribution maps, detailed drawings and photo plates
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Sistemática e revisão taxonômica dos caranguejos de água doce do gênero Trichodactylus Latreille, 1828 (Decapoda: Trichodactylidae): uma abordagem molecular e morfológica / Systematics and taxonomic revision of freshwater crabs of the genus Trichodactylus Latreille, 1828 (Decapoda: Trichodactylidae): a molecular and morphological approach

Carvalho, Edvanda Andrade Souza de 23 February 2018 (has links)
Os caranguejos de água doce estão alocados em cinco famílias e apenas duas tem ocorrência para o Brasil: Pseudothelphusidae e Trichodactylidae. Trichodactylus , gênero-tipo da família Trichodactylidae e alocado em Trichodactylinae, foi descrito por Latreille, 1828 para acomodar uma única espécie, T. fluviatilis. Baseado na hipótese de que Trichodactylus não é um grupo monofilético foi realizada uma extensiva amostragem morfológica e molecular. A Inferência filogenética com dois genes mitocondriais (16S rRNA e COI) e um nuclear (Histona 3) mostrou claramente que Trichodactylus não é monofilético. Foram encontradas três grandes linhagens em ambas as análises (Inferência Bayesiana e Máxima Verossimilhança), sendo T. quinquedentatus mais proximamente relacionado com espécies de Avotrichodactylus. O tempo de divergência entre essas linhagens foi estimado em 38 a 53 Ma. Nesse estudo, dez novas espécies pertencentes ao complexo Trichodactylus foram descritas. Adicionalmente, uma espécie e um gênero revalidado. Nesse estudo, portanto, a subfamília Trichodactylinae é composta pelos seguintes gêneros: Avotrichodactylus , Mikrotrichodactylus , Rodriguezia e Trichodactylus . Além disso, a designação de neótipo para T. fluviatilis é de fundamental importância, uma vez que, a série tipo foi perdida. O uso em conjunto e comparativo de diferentes ferramentas, tais como a molecular e morfológica, permitiu reconhecer que a biodiversidade de caranguejos de água doce no Brasil ainda está subestimada / The freshwater crabs are allocated in five families and only two of them have occurrence for Brazil: Pseudothelphusidae and Trichodactylidae. Trichodactylus , the genus-type of the family Trichodactylidae and allocated in Trichodactylinae, was described by Latreille, 1828 to accommodate a single species, T. fluviatilis. Based on the hypothesis that Trichodactylus is not a monophyletic group we realized an extensive morphological and molecular sampling. Phylogenetic inference based on two mitochondrial (16S rRNA e COI) and one nuclear (Histone 3) genes clearly indicated that Trichodactylus is not monophyletic. Were found three great lineages in both analysis (Bayesian Inference and Maximum Likelihood), being T. quinquedentatus more closely related to species of Avotrichodactylus . The time of divergence between these lineages was estimated at 38 to 53 Ma. In this study, nine new species belonging to the T. fluviatilis complex were described. Additionally, one species and one genus were revalidated. Therefore, in this study, the subfamily Trichodactylinae is composed by the following genus: Avotrichodactylus , Mikrotrichodactylus , Rodriguezia e Trichodactylus . Furthermore, we show that the designation of a neotype for T. fluviatilis is strongly needed, since that its type series has been lost. The joint and comparative use of different tools, such as molecular and morphological, allowed us to recognize that the biodiversity of freshwater crabs in Brazil is still very underestimated

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