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Seguimento da medida de independência funcional de idosos longevos de uma comunidadeRibeiro, Dâmarys Kohlbeck de Melo Neu January 2016 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Maria Helena Lenardt / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 16/12/2016 / Inclui referências : f. 83-91 / Área de concentração / Resumo: Trata-se de estudo do tipo quantitativo com delineamento longitudinal, cujo objetivo foi acompanhar as variações na Medida de Independência Funcional relacionadas aos aspectos socioeconômicos e clínicos dos idosos longevos de uma comunidade, ao longo de quatro anos. O desfecho de interesse é a variação da medida de independência funcional dos idosos longevos, que ocorrem naturalmente ao longo do tempo, e a influência dos aspectos socioeconômicos e clínicos nessa variação. A pesquisa foi realizada no domicílio dos idosos cadastrados em quatro Unidades Básicas de Saúde. Calculou-se amostra aleatória simples com erro amostral de 4,67% e nível de significância de 95%. O tamanho da amostra resultante foi de 214 idosos longevos, os participantes da pesquisa foram recrutados aleatoriamente. Os dados foram coletados por meio de entrevista estruturada e aplicação da Medida de Independência Funcional (MIF), em três ondas de avaliação com intervalo mínimo de um ano entre cada onda. As análises estatísticas foram praticadas no software R para composição de dois modelos preditivos, com ?=5%. Participaram 214 longevos, os quais foram avaliados pelo menos uma vez, e no máximo três vezes, totalizando 426 avaliações. Do total de participantes 74 idosos realizaram as três avaliações. O modelo de regressão linear múltipla considerou o total de participantes e indica que as variáveis "histórico de AVE", "doença neurológica", "ocorrência de quedas", e "hospitalização recente" diminuem significativamente (p<0,001) o escore médio de MIF em 2,19 pontos; 0,93 pontos; 0,27 pontos e 0,27 pontos, respectivamente. Da mesma forma, as variáveis de faixa etária diminuem o escore médio de MIF em 0,22 pontos nos indivíduos com 80 a 84 anos, e 1,02 pontos em idosos entre 85 e 89 anos. Em contraponto, a variável "alteração cognitiva" quando ausente, aumenta significativamente o escore médio de MIF em 1,63 pontos. O modelo longitudinal foi composto com dados dos 74 participantes das três ondas de avaliação e demonstrou diferença significativa entre a primeira e a segunda onda de -0,6071 pontos (p<0,001), e entre a primeira e a terceira onda de -0,5529 pontos (p<0,001). Houve diferença estatisticamente significativa entre os escores de MIF comparando-se as 3 ondas de avaliação, com evidência de declínio funcional. Para a variável alteração cognitiva houve significância (p<0,001) no nível "não" onde se observa acréscimo de 1,045 pontos no escore médio de MIF. Na variável hospitalização recente verifica-se diferença (p<0,001) de 0,306 pontos acrescidos ao escore de MIF para os idosos que não tiveram hospitalização. A principal inferência do estudo é que houve variação nos escores de MIF, com evidência de declínio funcional, principalmente relacionado ao avançar da idade, à alteração cognitiva, e à hospitalização. As variáveis associadas ao escore médio de MIF, que compuseram os modelos preditivos apresentados, são capazes de predizer alterações da MIF média na população estudada. Palavras-chave: idoso de 80 anos ou mais; estudos de coortes; avaliação geriátrica; atividades cotidianas; dados demográficos; patologia; enfermagem geriátrica; centros de saúde. / Abstract: It is a quantitative study with a longitudinal design, whose objective is to follow-up the variations in the Functional Independence Measure related to the socioeconomic and clinical aspects of oldest old who lived in a community, over four years. The outcome of interest is the variation of the functional independence measure of the oldest old, which occur naturally over time, and the influence of socioeconomic and clinical aspects on this variation. The study was conducted at the home of the elderly enrolled in four Health Centers. A simple random sample with an error of 4.67% and a significance level of 95% was calculated. The resulting sample size was 214 elders, and the study participants were randomly recruited. The data were collected through a structured interview and application of the Functional Independence Measure (FIM), in three evaluation waves with a minimum interval of one year between each wave. Statistical analyzes were performed in software R for composition of two predictive models, with ? = 5%. A total of 214 participants were evaluated at least once, and at most three times, totaling 426 evaluations. Of the total number of participants, 74 elderly people performed the three evaluations. The multiple linear regression model considered the total number of participants and indicates that the variables "stroke history", "neurological disease", "occurrence of falls", and "recent hospitalization" significantly decreased (p <0.001) of 2.19 points; 0.93 points; 0.27 points and 0.27 points respectively. Likewise, age-group variables decreased the mean MIFt score by 0.22 points in individuals aged 80 to 84 years, and by 1.02 points in the elderly between 85 and 89 years. In contrast, the variable "cognitive alteration" when it is not present, significantly increases the mean MIFt score by 1.63 points. The longitudinal model was composed of data from the 74 participants of the three evaluation waves and showed a significant difference between the first and second wave of -0.6071 points (p <0.001), and between the first and third waves of -0, 5529 points (p <0.001). There was a statistically significant difference between the MIFt scores comparing the three evaluation waves, with evidence of functional decline. For the cognitive change variable, there was statistical significance (p <0.001) at the "no" level, where there was an increase of 1,045 points in the mean MIFt score. In the recent hospitalization variable, there was a significant difference (p <0.001) of 0.306 points added to the MIFt score for the elderly who did not have a hospitalization. The main inference of the study is that there was variation in FIM scores, with evidence of functional decline, mainly related to advancing age, cognitive impairment, and hospitalization. The variables associated with the mean MIFt score, which made up the predictive models presented, are capable of predicting changes of the mean MIFt in the studied population. Key-words: aged, 80 and over; cohort studies; geriatric assessment; activities of daily living; demographics; pathology; geriatric nursing; health centers.
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Fragilidade física em idosos submetidos ao exame de aptidão física e mental para habilitação veicular : um modelo de triagemCarneiro, Nathalia Hammerschmidt Kolb January 2017 (has links)
Orientadora: Profª Drª Maria Helena Lenardt / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 15/12/2017 / Inclui referências : f. 160-200 / Resumo: Trata-se de estudo do tipo quantitativo de corte transversal, desenvolvido com o
objetivo de recomendar um modelo de triagem para idosos submetidos ao exame de
aptidão física e/ou mental para direção veicular, com base na fragilidade física e
seus componentes. O estudo foi realizado com uma amostra representativa da
população constituída por 421 idosos (? 60 anos) submetidos aos exames de
aptidão física e mental, em 12 clínicas credenciadas pelo órgão de trânsito de
Curitiba-PR. Os idosos e as clínicas foram selecionados mediante critérios préestabelecidos
de inclusão/exclusão. A coleta de dados ocorreu no período de janeiro
de 2015 a maio de 2016, por intermédio de screening cognitivo, levantamento de
dados sociodemográficos, clínicos e de direção veicular, e aplicação de testes
específicos para a avaliação da fragilidade física segundo o fenótipo de Fried. Os
dados foram codificados e organizados no programa computacional Excel® 2007 e
analisados no software Statistical Package for Social Sciences® e software R versão
3.2.3. Empregaram-se estatísticas descritivas, análises univariadas (nível de
significância estatística p<0,05), análises multivariadas por meio de regressão
logística e os métodos Support vector machine, Particionamento recursivo, Boosted
trees, Random forest, Redes neurais artificiais, K nearest neighbors, Naïve bayes,
Bagged tree e Análise linear discriminante. Dos 421 idosos participantes dos estudo,
8 (1,9%) foram classificados como frágeis, 189 (44,9%) pré-frágeis e 224 (53,2%)
não frágeis. As variáveis sociodemográficas e clínicas que se associaram à
fragilidade física foram: idade (p<0,001), com quem mora (p=0,021), inserção no
mercado de trabalho (p=0,003), aposentadoria (p=0,021), problemas de saúde
(p=0,017), tontura nos últimos 12 meses (p=0,001), uso de tecnologias assistivas
(p=0,002), uso de medicamentos (p=0,003), hospitalização nos últimos 12 meses
(p<0,001), doenças do aparelho circulatório (p=0,01) e do aparelho geniturinário (p=0,046). Quanto ao resultado do exame de aptidão física e/ou mental para direção
veicular, 301 (71,5%) idosos foram classificados como aptos com restrição, 92
(21,9%) como aptos e 28 (6,7%) aptos temporários. As variáveis sociodemográficas
associadas ao resultado do exame de aptidão física e/ou mental para direção
veicular foram: idade (p=0,002), escolaridade (p<0,001), renda (p=0,004), inserção
no mercado de trabalho (p<0,001) e hospitalização nos últimos 12 meses (p=0,020).
A condição de fragilidade física não se associou ao resultado do exame de aptidão
física e/ou mental para direção veicular (p=0,191). Houve associação significativa
entre o resultado do exame de aptidão física e/ou mental para direção veicular e
velocidade da marcha (OR=8.78; IC 95%, 1.3-58.8; p=0,025), perda de peso
(OR=3.68; IC 95%; 1.42-9.47; p=0,006) e atividade física (OR=2.63, IC 95%, 1.26-
5.46; p=0,009). Os componentes de fragilidade física não foram preditores de
inaptidão para direção veicular. Recomenda-se um Modelo de Triagem Inicial para
os idosos que se submetem aos exames de aptidão física e/ou mental para direção
veicular, com base na velocidade da marcha e perda de peso não intencional. O
Modelo proporciona avaliações mais precisas e encaminhamentos dos idosos para o
tratamento da fragilidade física, o que oportuniza chances de uma direção mais
segura. O presente estudo é relevante para a enfermagem gerontológica à medida
que se destaca um novo campo de atuação para o profissional enfermeiro e novos
conhecimentos gerontológicos baseados em evidências capazes de aprimorar a
avaliação dos idosos no seguimento da habilitação veicular.
Palavras-chave: Idoso fragilizado. Exame para habilitação de motoristas. Aptidão
física. Condução de veículo. Enfermagem geriátrica. Modelos
estatísticos. / Abstract:This is a quantitative cross-sectional study developed with the objective of
recommending a screening model for elderly individuals submitted to the physical
and/or mental aptitude test for vehicular conduction, based on the physical fragility
and its components. The study was carried out with a representative sample of 421
elders (? 60 years old) who underwent physical and mental fitness exams in 12
clinics accredited by the Curitiba-PR transit agency. The elderly and clinics were
selected using pre-established inclusion / exclusion criteria. Data collection took
place from January 2015 to May 2016, through cognitive screening,
sociodemographic data, clinical and vehicular conduction, and the application of
specific tests to assess the physical fragility according to the Fried phenotype. The
data was coded and organized in the software Excel® 2007 and analyzed in the
software Statistical Package for Social Sciences® and software R version 3.2.3. We
used descriptive statistics, univariate analyzes (level of statistical significance
p<0,05), multivariate analyzes using logistic regression and the methods Support
vector machine, Recursive partitioning, Boosted trees, Random forest, Artificial
neural networks, K nearest neighbors, Naive Bayes, Bagged tree and Linear
discriminant analysis. From the 421 elderly participants in the study, 8 (1,9%) were
classified as fragile, 189 (44,9%) pre-fragile and 224 (53,2%) non-fragile. The
sociodemographic and clinical variables associated with physical frailty were: age
(p<0,001), with whom he/she lives (p = 0,021), integration into the labor market
(p=0,003), retirement (p=0,021), health problems (p=0,017), dizziness in the last 12
months (p=0,001), use of assistive technologies (p=0,002), medication use
(p=0,003), hospitalization in the last 12 months (p<0,001), diseases of the circulatory
system (p=0,01) and of the genitourinary system (p=0,046). Regarding the physical and/or mental fitness test results, 301 (71,5%) elders were classified as fit with
restriction, 92 (21,9%) as fit and 28 (6,7%) were temporarily fit. The
sociodemographic variables associated to the physical and/or mental fitness test
result were: age (p=0,002), education (p<0,001), income (p=0,004), integration into
the labor market (p<0,001) and hospitalization in the last 12 months (p=0,020). The
condition of physical frailty was not associated to the result of the physical and/or
mental aptitude test for vehicular conduction (p=0,191). There was a significant
association between the result of the physical and/or mental aptitude test for
vehicular conduction and walking speed (OR=8.78; IC 95%, 1.3-58.8; p=0,025),
weight loss (OR=3.68; IC 95%; 1.42-9.47; p=0,006) and physical activity (OR=2.63,
IC 95%, 1.26-5.46). The components of physical frailty were not predictors of
disability in vehicle conduction. An Initial Screening Model is recommended for the
elderly who undergo physical and/or mental fitness tests for vehicular conduction,
based on walking speed and unintentional weight loss. The Model provides more
accurate assessments and referrals of the elderly to the treatment of physical
fragility, which gives chances of a safer driving. The present study is relevant for
gerontological nursing as a new field of action for the nurse professional and new
evidence-based gerontological knowledge were highlighted, capable of improving the
evaluation of the elderly in the follow-up of the vehicular habilitation.
Keywords: Frail Elderly. Automobile Driving Examination. Physical Fitness.
Automobile Driving. Geriatric Nursing. Models, Statistical. / Resumen:Se trata de estudio del tipo cuantitativo de corte transversal, desarrollado con el
objetivo de recomendar un modelo de clasificación para adultos mayores sometidos
al examen de aptitud física y / o mental para dirección vehicular, con base en la
fragilidad física y sus componentes. El estudio fue realizado con una muestra
representativa de la población constituida por 421 adultos mayores (? 60 años)
sometidos a los exámenes de aptitud física y mental, en 12 clínicas acreditadas por
el órgano de tránsito de Curitiba-PR. Los adultos mayores y las clínicas fueron
seleccionados mediante criterios preestablecidos de inclusión / exclusión. La
recolección de datos ocurrió en el período de enero de 2015 a mayo de 2016, por
intermedio de evaluación cognitiva, levantamiento de datos sociodemográficos,
clínicos y de dirección vehicular, y aplicación de pruebas específicas para la
evaluación de la fragilidad física según el fenotipo de Fried. Los datos fueron
codificados y organizados en el programa computacional Excel® 2007 y analizados
en el software Statistical Package for Social Sciences® y software R versión 3.2.3.
Se utilizaron estadísticas descriptivas, análisis univariados (nivel de significancia
estadística p <0,05), análisis multivariados por medio de regresión logística y los
métodos Support vector machine, Partición recursiva, Boosted trees, Random forest,
Redes neurales artificiales, K nearest neighbors, Naïve bayes, Bagged tree y
Análisis lineal discriminante. De los 421 adultos mayores participantes en los
estudios, 8 (1,9%) fueron clasificados como frágiles, 189 (44,9%) pre-frágiles y 224
(53,2%) no frágiles. Las variables sociodemográficas y clínicas que se asociaron a la
fragilidad física fueron: edad (p <0,001), con quien vive (p = 0,021), inserción en el
mercado de trabajo (p = 0,003), jubilación (p = 0,021), problemas de salud (p =
0,017), mareo en los últimos 12 meses (p = 0,001), uso de tecnologías asistivas (p = 0,002), uso de medicamentos (p = 0,003), hospitalización en los últimos 12 meses (p
<0,001), enfermedades del aparato circulatorio (p = 0,01) y del aparato genitourinario
(p = 0,046). En cuanto al resultado del examen de aptitud física y / o mental para
dirección vehicular, 301 (71,5%) ancianos fueron clasificados como aptos con
restricción, 92 (21,9%) como aptos y 28 (6,7%) aptos temporales. Las variables
sociodemográficas asociadas al resultado del examen de aptitud física y / o mental
para dirección vehicular fueron: edad (p = 0,002), escolaridad (p <0,001), ingreso (p
= 0,004), inserción en el mercado de trabajo (p <0,001) ) y hospitalización en los
últimos 12 meses (p = 0,020). La condición de fragilidad física no se asoció al
resultado del examen de aptitud física y / o mental para dirección vehicular (p =
0,191). Se observó una asociación significativa entre el resultado del examen de
aptitud física y / o mental para la dirección vehicular y la velocidad de la marcha (OR
= 8.78, IC 95%, 1.3-58.8, p = 0,025), pérdida de peso (OR = 3.68; IC 95 %, 1.42-
9.47, p = 0,006) y actividad física (OR = 2.63, IC 95%, 1.26-5.46; p = 0,009). Los
componentes de fragilidad física no fueron predictores de inaptitud para la dirección
vehicular. Se recomienda un modelo de ensayo inicial para los adultos mayores que
se someten a los exámenes de aptitud física y / o mental para la dirección vehicular,
con base en la velocidad de la marcha y pérdida de peso no intencional. El modelo
proporciona evaluaciones más precisas y encaminamientos de los adultos mayores
para el tratamiento de la fragilidad física, lo que oportuniza posibilidades de una
dirección más segura. El presente estudio es relevante para la enfermería
gerontológica a medida que se destaca un nuevo campo de actuación para el
profesional enfermero y nuevos conocimientos gerontológicos basados en
evidencias capaces de perfeccionar la evaluación de los adultos mayores en el
seguimiento de la habilitación vehicular.
Palabras-clave: Anciano Frágil. Examen de Aptitud para la Conducción de
Vehículos. Aptitud Física. Conducción de Automóvil. Enfermería
Geriátrica. Modelos Estadísticos.
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Terapia comportamental no controle da incontinência urinária da mulher idosa: uma ação de enfermagem na promoção do autocuidado / Behavioral therapy intne control of urinary incontinence in elderly women: a nursing action in promoting self-careBarbara Martins Corrêa da Silva 18 December 2012 (has links)
A incontinência urinária gera implicações negativas nos âmbitos emocional, social e econômico tanto para o indivíduo incontinente, como para seus cuidadores. A terapia comportamental é uma das abordagens não-invasivas para a incontinência urinária. A terapia comportamental é realizada durante as consultas de enfermagem e a atuação do enfermeiro consiste na aplicação de um protocolo de orientações sobre hábitos de vida, medidas de controle da micção, treinamento para realização do diário miccional, treinamento de exercícios perineais e avaliação da resposta da paciente à terapia. O estudo tem como base teórica a Teoria do autocuidado de Dorothea Elisabeth Orem, pois a terapia comportamental visa instrumentalizar o indivíduo a realizar práticas de autocuidado a partir do protocolo de atendimento do ambulatório. O objetivo da pesquisa é avaliar a efetividade da terapia comportamental aplicada pelo enfermeiro para o controle miccional e melhora da qualidade de vida da mulher idosa. Trata-se de um ensaio clínico não-controlado.40 Foram incluídas no estudo mulheres acima de 60 anos que participam do Ambulatório do Núcleo de Atenção ao Idoso com a queixa clínica de perda involuntária de urina encaminhadas para o ambulatório de urogeriatria. A população estudada foi composta por 13 participantes. Os dados da pesquisa foram coletados a partir dos instrumentos de avaliação do ambulatório de urogeriatria que foram arquivados nos prontuários das pacientes: o diário miccional, avaliação de enfermagem na terapia comportamental e o questionário sobre qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária chamado de Kings Health Questionnaire. Estes instrumentos foram aplicados antes e depois da terapia comportamental. Foram colhidos dados das pacientes acompanhadas no ambulatório durante o período de abril de 2011 a junho de 2012. Os resultados foram que após a terapia comportamental todas as idosas responderam que ingerem líquidos no período diurno, 92,30% das idosas responderam que estabeleceram um ritmo miccional de 2/2 horas ou de 3/3 horas. Sobre o parâmetro miccional perda de urina ao final da terapia comportamental 75% das idosas apresentaram ausência de perda de urina. Além disso, após a terapia comportamental nenhuma das pacientes teve perda de urina durante a realização dos exercícios e 92,30% apresentaram contração eficiente dos músculos perineais. Deste modo, esta pesquisa demonstrou que as idosas que participaram da terapia comportamental obtiveram melhora do controle urinário e da qualidade de vida. A terapia é um sistema que sofre retroalimentação à medida que o paciente adere às práticas de autocuidado e o enfermeiro reforça as orientações a fim de atingir o objetivo maior que é a sensação de bem estar. A teoria de Dorothea Orem se adequou bem ao estudo, pois a terapia comportamental permitiu aos idosos a assumirem responsabilidade com o seu corpo e se empenharem efetivamente para melhorar a sua condição de saúde e qualidade de vida. / Urinary incontinence generates negative implications in the fields emotional, social and economic incontinent for both the individual and for their caregivers. Behavioral therapy is a noninvasive therapyss for urinary incontinence. Behavioral therapy is performed during the visits by nurses and nursing work involves the application of a protocol for guidance on lifestyle habits, measures to control urination, training for performing voiding diary, training exercises and perineal assessment of patient response therapy. The theoretical study is based on the theory of self-care of Elisabeth Dorothea Orem, because behavioral therapy aims to equip the individual to perform self-care practices from the ambulatory care protocol. The objective of the research is to evaluate the effectiveness of behavioral therapy applied by nurses to control urination and improves the quality of life of women elderly. It is a non-controlled clinical trial. The study included women over 60 who participate in the Clinic's Center for Elderly Care clinic with the complaint of involuntary leakage of urine sent for geriatric clinic. The study population was composed of 13 individuals. The data were collected from records that have been filed in the records of patients: the voiding diary, nursing assessment and behavioral therapy on quality of life questionnaire in women with urinary incontinence called the King's Health Questionnaire. These instruments were administered before and after the behavioral therapy. Data were collected from medical records at the clinic during the period from April 2011 to June 2012. The results were that after behavioral therapy all elderly respondents that drink during the day, 92.30% of the women said they established a rhythm of urinary 2/2 hours or 3/3 hours. In parameter voiding urine loss the end of behavioral therapy, 75% of the women showed no loss of urine. Moreover, after behavioral therapy none of the patients had urine leakage during the exercises and showed 92.30% efficient contraction of the perineal muscles. Thus, this research demonstrated that the elderly who participated in the behavioral therapy had improved bladder control and quality of life. Therapy is a feedback system that the patient adheres to the practices of self-care and the nurse reinforces the guidelines in order to achieve the ultimate goal which is the feeling of well being. Dorothea Orem's theory is well adapted to study because behavioral therapy enabled the elderly to take responsibility with your body and engage effectively to improve their health status and quality of life.
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Fatores de risco para a síndrome da fragilidade no idoso : contribuições para a elaboração de diagnósticos de enfermagemArgenta, Carla January 2012 (has links)
A Síndrome da Fragilidade no Idoso (SFI) é entendida como uma síndrome clínica caracterizada pelo declínio funcional dos sistemas fisiológicos resultando na diminuição de energia e resistência do organismo. É determinada por fatores de risco sociais, biológicos, ambientais e psicológicos. O objetivo geral desta investigação foi: analisar os fatores de risco para a SFI visando contribuir para a elaboração de Diagnósticos de Enfermagem (DE) relacionados a esta condição clínica. Já os objetivos específicos foram caracterizar o perfil socioeconômico e demográfico, de morbidades crônicas e de condições de saúde dos idosos; identificar os fatores associados à SFI a partir do perfil socioeconômico e demográfico de morbidades crônicas e de condições de saúde dos idosos; verificar a prevalência da SFI a partir da aplicação da Escala de Fragilidade de Edmonton (EFS), verificar a associação entre os fatores de risco para SFI com os níveis da EFS e relacionar as características definidoras dos DE em idosos na comunidade e hospitalizados com as características dos fatores de risco para a SFI. Caracteriza-se por um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado com 306 idosos que frequentam 11 grupos de convivência do município de Frederico Westphalen/RS. Os dados foram coletados por meio de um instrumento contendo questões socioeconômicas e demográficas, morbidades crônicas e de condições de saúde com posterior aplicação da EFS. Para a análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico SPSS versão 18.0. O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética da URI – campus de Frederico Westphalen, o qual foi aprovado e registrado sob o número CAEE 0046.0.284.000-11. Como resultados do estudo, constatou-se, o predomínio do sexo feminino 196 (64,1%) e da cor branca 249 (81,4%), a maioria que vive com o cônjuge ou companheiro (a) 216 (70,8%), e mora em casa própria 291 (95,1%), reside ou residiu a maior parte de sua vida na área rural. Observa-se ainda que 272 (89,2 %) idosos sabem ler e estudaram de 1 a 4 anos 138 (63,4%), 267 (87,5 %) idosos são aposentados. Constatou-se que 182 (59,5%) idosos apresentaram HAS, 163 (54,5%) Depressão, 100 (32,7 %) Doença do coração, 14 (4,6%) Derrame cerebral, 40 (13,1%) Problemas renais e 39 (12,8%) Câncer e Diabetes Mellitus. Quanto às variáveis de condições de saúde, a presença de fraqueza no corpo foi referida por 141 (46,2%) idosos e a queda no último ano ocorreu em 121 (39,7%) idosos. Sendo assim, obteve-se uma prevalência de SFI de 39,2 % (n=62), sendo que, dentre os sujeitos do estudo, 17,3% (19) são do sexo masculino e 21,9% (43) do sexo feminino. Os fatores de risco que permaneceram associados à SFI, após o ajuste pela análise multivariada, foram: idade (p=0,002), fraqueza no corpo (p=0,001), presença de morbidades crônicas (p=0,042), convívio social (p=0,046) e quedas (p=0,011). De posse dos fatores de risco para a SFI, realizou-se uma relação entre as características definidoras de Diagnósticos de Enfermagem (DE) presentes em idosos na comunidade e hospitalizados presentes na literatura com as características dos fatores de risco para a SFI. / The Fragility Syndrome in the Elderly (SFI) is understood as a syndrome characterized by the functional decline of the physiologic systems resulting in lower energy and resistance of the organism. It is determined by social, biological, environmental and psychological risk factors. The common goal of this research was: to analyze the risk factors for the SFI, aiming to contribute to the development of Nursing Diagnoses (DE) related to this clinical condition, with the following specific goals: to characterize the socioeconomic and demographic profile of chronic morbidity and health conditions of the elderly; identify the risk factors for SFI from the socioeconomic and demographic profile of chronic morbidities and health conditions of the elderly; assess the prevalence of SFI from the application of the Scale of Fragility from Edmonton (EFS), check the association between the risk factors for SFI with the levels of the EFS and relate the defining characteristics of DE in hospitalized elderly in the community and with the characteristics of risk factors for SFI. It is characterized by a cross-sectional study with a quantitative approach, conducted with 306 elderly people who attend support groups, from the city of Frederico Westphalen / RS. The data were collected by using an instrument containing demographic and socioeconomic issues, chronic morbidities and health conditions with subsequent application of the EFS. To the statistical analysis it was built a program SPSS version 18.0. The research project was submitted to the Ethics Committee of URI – campus of Frederico Westphalen, which was approved and registered under the number CAEE 0046.0.284.000-11. As the results of the study, it was regarded indicators the predominance of females 196 (64.1%), the prevalence of white 249 (81.4%) and most of them live with their husband/wife or partner 216 (70 8%), live in their own home 291 (95.1%) and live or has resided most of their life in rural areas. It was also noticed that 272 (89.2%) elderly can read and studied from1 to 4 years 138 (63.4%). It is emphasized that 267 seniors are retired and the monthly income that prevailed is from 1 to <2 wages. In the case of chronic morbidities, it was found that 182 (59.5%) elderly showed HAS, 163 (54.5%) depression, 100 (32.7%) heart disease, 14 (4.6%) Stroke, 40 (13.1%) Kidney problems and 39 (12.8%) Cancer and Diabetes Mellitus. Regarding to the variables of health conditions, it is emphasized the presence of weakness in the body reported by 141 (46.2%) elderly. Another relevant factor is the presence of fall in the last year, which occurred in 121 (39.7%) elderly. Thus, we obtained a prevalence of SFI in 39.2% (n = 62), being that, among the study subjects, 17.3% (19) are male and 21.9% (43) female. The risk factors that remained associated with the SFI, after the adjustment by the multivariate analysis were: age (p = 0.002), weakness in the body (p = 0.001), presence of chronic morbidities (p = 0.042), social interaction (p = 0.046) and falls (p = 0.011). In possession of the risk factors for the SFI, it was done a relationship with the defining characteristics of nursing diagnoses (DE) present in the elderly in the community and hospitalized in the literature with the characteristics of risk factors for SFI. / La Síndrome de la Fragilidad en el Anciano (SFI) es entendida como una síndrome clínica caracterizada por la declinación funcional de los sistemas fisiológicos resultando en la disminución de energía y resistencia del organismo. Es determinada por factores de riesgo sociales, biológicos, ambientales y psicológicos. El objetivo general de esta investigación fue: analizar los factores de riesgo para a SFI visando contribuir para la elaboración de Diagnósticos de Enfermería (DE) relacionados a esta condición clínica; y los objetivos específicos: caracterizar el perfil socioeconómico y demográfico, de morbosidades crónicas y de condiciones de salud de los mayores; identificar los factores de riesgo para SFI a partir del perfil socioeconómico y demográfico de morbosidades crónicas y de condiciones de salud de los ancianos; verificar la prevalencia de la SFI a partir de la aplicación de la Escala de Fragilidad de Edmonton (EFS), verificar la asociación entre los factores de riesgo para SFI con los niveles de la EFS y relacionar las características definitorias de la disfunción eréctil en los ancianos hospitalizados en la comunidad y con las características de los factores de riesgo para la SFI. Se caracteriza por un estudio transversal con abordaje cuantitativo, realizado con 306 ancianos que frecuentan 11 grupos de convivencia del municipio de Frederico Westphalen/RS. Los datos fueron colectados por medio de un instrumento conteniendo cuestiones socioeconómicas y demográficas, morbosidades crónicas y de condiciones de salud con posterior aplicación de la EFS. Para el análisis estadístico fue utilizado o programa estadístico SPSS (StatisticalPackage for Social Sciences) versión 18.0. El proyecto de investigación fue sometido al Comité de Ética de URI – campus de Frederico Westphalen, lo cual fue aprobado y registrado bajo el número CAEE 0046.0.284.000-11. Como resultados del estudio se constató el predominio del sexo femenino 196 (64,1%) y del color blanca 249 (81,4%), la mayoría vive con el cónyuge o compañero (a) 216 (70,8%), y vive en casa propia 291 (95,1%), reside o residió la mayor parte de su vida en el área rural. Aún se observa que 272 (89,2 %) ancianos saben leer y estudiaron de 1 a 4 años 138 (63,4%), 267 (87,5 %) son jubilados. Se constató que 182 (59,5%) ancianos presentaron HAS, 163 (54,5%) Depresión, 100 (32,7 %) Enfermedad del corazón, 14 (4,6%) Derrame cerebral, 40 (13,1%) Problemas renales y 39 (12,8%) Cáncer y Diabetes Mellitus. Cuanto a las variables de condiciones de salud, se enfatiza la presencia de flaqueza en el cuerpo referida por 141 (46,2%) ancianos. Otro factor que se debe poner de relieve es la presencia de caída en el último año, que ocurrió en 121 (39,7%) mayores. Siendo así, obtuvimos una prevalencia de SFI de 39,2 % (n=62), siendo que, de entre los sujetos del estudio, 17,3% (19) son del sexo masculino y 21,9% (43) del sexo femenino. Los factores de riesgo que permanecieron asociados con la SFI, después el ajuste por el análisis multivariado fueron: edad (p=0,002), flaqueza en el cuerpo (p=0,001), presencia de morbosidades crónicas (p=0,042), convivio social (p=0,046) y caídas (p=0,011). De pose de los factores de riesgo para la SFI, se realizó una relación con las características que definen DE en ancianos en la comunidad y hospitalizados presentes en la bibliografía con las características de los factores de riesgo para la SFI.
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Crenças dos alunos de graduação em enfermagem sobre o cuidar do idoso. / Beliefs of undergraduate nursing students on caring the elderly.Noely Cibeli dos Santos 10 August 2006 (has links)
O aumento da população mundial de idosos aponta para a necessidade de adaptações, entre elas a formação de profissionais que estejam preparados para atuarem nesse novo contexto. Este estudo de cunho qualitativo, realizado junto a alunos de graduação em enfermagem, teve como objetivo identificar as crenças gerais, pessoais e normativas dos entrevistados quanto ao cuidar do idoso e a influência do currículo na construção das crenças, utilizando como referencial teórico a Teoria da Ação Racional (Theory of Reasoned Action - TRA). A pesquisa foi realizada na Universidade Cidade de São Paulo com dezoito alunos que já haviam iniciado uma abordagem sobre o envelhecimento e o cuidar do idoso. A coleta de dados se deu através de entrevistas semi-estruturadas e para análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, que possibilitou evidenciar crenças positivas e negativas que foram agrupadas em três Unidades Temáticas Centrais estabelecidas a priori, dentro dos pressupostos da TRA: Crenças de Atitude, Crenças Normativas e Crenças Gerais. Nas crenças de Atitude destacaram-se as Categorias Temáticas Centrais: Crenças Afetivas, Vantagens, Desvantagens e Influência do conhecimento adquirido. Nas crenças Normativas foram evidenciados Referentes sociais e Fatores que estimulam ou desestimulam o cuidar do idoso. Dentre as crenças gerais destacamos: Crenças sobre os requisitos para cuidar do idoso, Crenças sobre habilidades e competências para cuidar do idoso, Preparo durante a faculdade e Percepção sobre cuidar do idoso. Estes resultados deixam perceber que a forma pela qual levamos o conhecimento e proporcionamos experiências aos alunos pode ter uma relação direta na consolidação, ampliação ou substituição de suas crenças, com influência marcante na sua assistência atual e principalmente futura, quando já será um profissional. Assim, este estudo nos permite a reflexão sobre a forma de ensinar e a influência que as crenças formadas poderão ter na ação do futuro profissional, sendo que para tanto necessitamos voltar o nosso olhar para a prática docente, e para qual enfermagem queremos ensinar. / The increase of the elderly population in the world points to a need of adaptations, among them the professionals\' background to be prepared to act in this new context. This qualitative study, made with nursing undergraduate students, aimed to identify the respondents\' general, personal and normative beliefs regarding to the elderly care and the influence of the curriculum to build their beliefs, using the Theory of Reasoned Action (TRA) as the theoretical referential. The research was made at the University of Sao Paulo City with eighteen students who had already started an approach to aging and the elderly care. Data collection was made through semi-structured interviews and for data analysis it was used the content analysis technique, which made it possible to evidence negative and positive beliefs that were grouped in three Central Theme Units previously established, according to the TRA premises: Behavioral Beliefs, Normative Beliefs and General Beliefs. In Behavioral Beliefs we can emphasize the Central Theme Categories: Affective Beliefs, Advantages, Disadvantages and Influence of the knowledge acquired. In Normative Beliefs it was evidenced Social References and Factors that stimulate or discourage the elderly care. Among General Beliefs we stand out: Beliefs on the requirements for caring the elderly, Beliefs on the skills and competences for caring the elderly, preparation in college and perception on caring the elderly. These results reveal that the way in which we bring knowledge and provide experiences for the students can have a straight connection to the consolidation, enlargement or substitution of their beliefs, with a strong influence in their present and mainly future care, when they will be professionals. Thus, this study allows us to reflect on the way of teaching and the influence of formed beliefs may have on the future professional\'s acting, that is to say that we need to look at the teaching staff practice and for what kind of nursing we want to teach.
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Estresse percebido dos idosos após o Acidente Vascular Cerebral / Perceived stress in the elderly after stroke.Emanuella Barros dos Santos 09 November 2012 (has links)
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morbimortalidade no mundo, sendo prevalente entre a população idosa. Sofrer AVC é um episódio inesperado com alto potencial para ser vivenciado como estressante, uma vez que representa ameaça ao controle pessoal. Os objetivos do estudo foram caracterizar os idosos com AVC, avaliar o déficit neurológico, a independência funcional, os sintomas depressivos e o estresse percebido deles, assim como a relação entre o déficit neurológico, a independência funcional, sintomas depressivos e o estresse percebido. Trata-se de um estudo analítico e transversal dos idosos com diagnóstico médico de primeiro evento de AVC, atendidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Roteiro estruturado para caracterização dos idosos, Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de AVC do National Institutes Health (NIHSS), Medida da Independência Funcional (MIF), Escala de Depressão Geriátrica (EGD) e Escala de Estresse Percebido (EEP). A técnica de estatística descritiva foi utilizada para todas as variáveis, incluindo a medida de tendência central (média e mediana) e de dispersão (desvio padrão), para variáveis quantitativas; análise univariada (tabelas de frequência) e bivariada (tabelas de contingência), para variáveis qualitativas. As médias das variáveis categóricas foram analisadas pelo T de Student para comparação entre dois grupos. Já a comparação das médias de mais de dois grupos foi realizada por meio da ANOVA e teste de Bonferroni (post-hoc). A regressão linear múltipla foi utilizada para ajustar as associações entre a variável resposta e as variáveis exploratórias. Do total de 90 idosos com diagnóstico do primeiro AVC, que se caracterizaram pela média de 71,2 anos, 56,7% eram do sexo masculino, 53,3% casados, 55,6% estudaram de 1 a 4 anos, 56,7% com restrição da participação nas atividades, 50% com cuidador familiar, 92,2% com AVC isquêmico, 68,7% com AVC leve, 56,7% com 2 ou 3 comorbidades, 70% com independência modifica ou completa, 26,7% com sintomas depressivos. A média do escore da Escala de Estresse Percebido foi de 14,04 (8,5) [IC 95%: 12,2 - 15,83]. Maior estresse percebido estava associado à presença do cuidador (p < 0,001), a restrição da participação das atividades após AVC (p < 0,001), maior gravidade do AVC (p < 0,001), maior dependência funcional (p < 0,001) e com maior número de sintomas depressivos (p < 0,001). No modelo da regressão linear múltipla, as variáveis presença do cuidador, independência funcional e sintomas depressivos explicaram 63% da variação do escore da escala de estresse, o que foi significante (F3;86 = 51,48; p < 0,001). Os idosos após o AVC parecem vivenciar o retorno para casa de forma estressante, sendo a percepção do estresse influenciada pela dependência funcional e sintomas depressivos apresentados por eles. Estudos longitudinais devem ser conduzidos a fim de identificar os preditores de estresse. Além disso, estudos qualitativos podem aprofundar a análise para a compreensão e significado do estresse vivenciado pelos idosos no retorno para casa após a alta hospitalar. / Stroke is the main cause of morbidity and mortality around the world, and is prevalent in the elderly population. Being a stroke victim is an unexpected episode with great potential to be experienced as a stressful event, as it represents a threat to personal control. The study aims were to characterize elderly stroke victims, to assess their neurological deficit, functional independence, depressive symptoms and perceived stress. An analytic and cross-sectional study was developed among elderly patients medically diagnosed with a first stroke episode and attended at the Emergency Unit of the University of São Paulo at Ribeirão Preto Medical School Hospital das Clínicas. The following instruments were used: Structured script to characterize the elderly, Mini-Mental State Examination (MMSE), National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS), Functional Independence Measure (FIM), Geriatric Depression Scale (GDS) and Perceived Stress Scale (PSS). Descriptive statistics were applied to all variables, including central trend (mean and median) and dispersion (standard deviation) for quantitative variables; and univariate (frequency tables) and bivariate analyses (contingency tables) for qualitative variables. Student\'s t-test to compare two groups was used to analyze the means of the categorical variables. To compare the means of more than two groups, ANOVA and Bonferroni\'s test (post-hoc) were used. Multiple linear regression served to adjust associations between the response variable and the exploratory variables. The 90 elderly diagnosed with a first stroke episode were characterized as follows: mean age 71.2 years, 56.7% were male, 53.3% married, 55.6% between 1 and 4 years of education, 56.7% with restricted participation in activities, 50% with family caregiver, 92.2% with ischemic stroke, 68.7% with mild stroke, 56.7% with two or three comorbidities, 70% with modified or complete independence, 26.7% with depressive symptoms. The mean score on the Perceived Stress Scale was 14.04 (8.5) [95% CI: 12.2 - 15.83]. Higher levels of perceived stress were associated with the presence of a caregiver (p < 0.001), restricted participation in activities after the stroke (p < 0.001), more severe stroke (p < 0.001), greater functional dependence (p < 0.001) and a higher number of depressive symptoms (p < 0.001). In the multiple linear regression model, the variables presence of the caregiver, functional independence and depressive symptoms explained 63% of the variation in the stress scale score, which was significant (F3;86 = 51.48; p < 0.001). After the stroke, the elderly seemed to experience their return home as stressful, and the perceived stress was influenced by their functional dependence and depressive symptoms. Longitudinal studies are needed to identify stress predictors. In addition, qualitative studies can deepen the analysis in order to understand and grasp the meaning of the stress elderly patients experience when they return home after discharge.
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Fatores de risco para a síndrome da fragilidade no idoso : contribuições para a elaboração de diagnósticos de enfermagemArgenta, Carla January 2012 (has links)
A Síndrome da Fragilidade no Idoso (SFI) é entendida como uma síndrome clínica caracterizada pelo declínio funcional dos sistemas fisiológicos resultando na diminuição de energia e resistência do organismo. É determinada por fatores de risco sociais, biológicos, ambientais e psicológicos. O objetivo geral desta investigação foi: analisar os fatores de risco para a SFI visando contribuir para a elaboração de Diagnósticos de Enfermagem (DE) relacionados a esta condição clínica. Já os objetivos específicos foram caracterizar o perfil socioeconômico e demográfico, de morbidades crônicas e de condições de saúde dos idosos; identificar os fatores associados à SFI a partir do perfil socioeconômico e demográfico de morbidades crônicas e de condições de saúde dos idosos; verificar a prevalência da SFI a partir da aplicação da Escala de Fragilidade de Edmonton (EFS), verificar a associação entre os fatores de risco para SFI com os níveis da EFS e relacionar as características definidoras dos DE em idosos na comunidade e hospitalizados com as características dos fatores de risco para a SFI. Caracteriza-se por um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado com 306 idosos que frequentam 11 grupos de convivência do município de Frederico Westphalen/RS. Os dados foram coletados por meio de um instrumento contendo questões socioeconômicas e demográficas, morbidades crônicas e de condições de saúde com posterior aplicação da EFS. Para a análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico SPSS versão 18.0. O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética da URI – campus de Frederico Westphalen, o qual foi aprovado e registrado sob o número CAEE 0046.0.284.000-11. Como resultados do estudo, constatou-se, o predomínio do sexo feminino 196 (64,1%) e da cor branca 249 (81,4%), a maioria que vive com o cônjuge ou companheiro (a) 216 (70,8%), e mora em casa própria 291 (95,1%), reside ou residiu a maior parte de sua vida na área rural. Observa-se ainda que 272 (89,2 %) idosos sabem ler e estudaram de 1 a 4 anos 138 (63,4%), 267 (87,5 %) idosos são aposentados. Constatou-se que 182 (59,5%) idosos apresentaram HAS, 163 (54,5%) Depressão, 100 (32,7 %) Doença do coração, 14 (4,6%) Derrame cerebral, 40 (13,1%) Problemas renais e 39 (12,8%) Câncer e Diabetes Mellitus. Quanto às variáveis de condições de saúde, a presença de fraqueza no corpo foi referida por 141 (46,2%) idosos e a queda no último ano ocorreu em 121 (39,7%) idosos. Sendo assim, obteve-se uma prevalência de SFI de 39,2 % (n=62), sendo que, dentre os sujeitos do estudo, 17,3% (19) são do sexo masculino e 21,9% (43) do sexo feminino. Os fatores de risco que permaneceram associados à SFI, após o ajuste pela análise multivariada, foram: idade (p=0,002), fraqueza no corpo (p=0,001), presença de morbidades crônicas (p=0,042), convívio social (p=0,046) e quedas (p=0,011). De posse dos fatores de risco para a SFI, realizou-se uma relação entre as características definidoras de Diagnósticos de Enfermagem (DE) presentes em idosos na comunidade e hospitalizados presentes na literatura com as características dos fatores de risco para a SFI. / The Fragility Syndrome in the Elderly (SFI) is understood as a syndrome characterized by the functional decline of the physiologic systems resulting in lower energy and resistance of the organism. It is determined by social, biological, environmental and psychological risk factors. The common goal of this research was: to analyze the risk factors for the SFI, aiming to contribute to the development of Nursing Diagnoses (DE) related to this clinical condition, with the following specific goals: to characterize the socioeconomic and demographic profile of chronic morbidity and health conditions of the elderly; identify the risk factors for SFI from the socioeconomic and demographic profile of chronic morbidities and health conditions of the elderly; assess the prevalence of SFI from the application of the Scale of Fragility from Edmonton (EFS), check the association between the risk factors for SFI with the levels of the EFS and relate the defining characteristics of DE in hospitalized elderly in the community and with the characteristics of risk factors for SFI. It is characterized by a cross-sectional study with a quantitative approach, conducted with 306 elderly people who attend support groups, from the city of Frederico Westphalen / RS. The data were collected by using an instrument containing demographic and socioeconomic issues, chronic morbidities and health conditions with subsequent application of the EFS. To the statistical analysis it was built a program SPSS version 18.0. The research project was submitted to the Ethics Committee of URI – campus of Frederico Westphalen, which was approved and registered under the number CAEE 0046.0.284.000-11. As the results of the study, it was regarded indicators the predominance of females 196 (64.1%), the prevalence of white 249 (81.4%) and most of them live with their husband/wife or partner 216 (70 8%), live in their own home 291 (95.1%) and live or has resided most of their life in rural areas. It was also noticed that 272 (89.2%) elderly can read and studied from1 to 4 years 138 (63.4%). It is emphasized that 267 seniors are retired and the monthly income that prevailed is from 1 to <2 wages. In the case of chronic morbidities, it was found that 182 (59.5%) elderly showed HAS, 163 (54.5%) depression, 100 (32.7%) heart disease, 14 (4.6%) Stroke, 40 (13.1%) Kidney problems and 39 (12.8%) Cancer and Diabetes Mellitus. Regarding to the variables of health conditions, it is emphasized the presence of weakness in the body reported by 141 (46.2%) elderly. Another relevant factor is the presence of fall in the last year, which occurred in 121 (39.7%) elderly. Thus, we obtained a prevalence of SFI in 39.2% (n = 62), being that, among the study subjects, 17.3% (19) are male and 21.9% (43) female. The risk factors that remained associated with the SFI, after the adjustment by the multivariate analysis were: age (p = 0.002), weakness in the body (p = 0.001), presence of chronic morbidities (p = 0.042), social interaction (p = 0.046) and falls (p = 0.011). In possession of the risk factors for the SFI, it was done a relationship with the defining characteristics of nursing diagnoses (DE) present in the elderly in the community and hospitalized in the literature with the characteristics of risk factors for SFI. / La Síndrome de la Fragilidad en el Anciano (SFI) es entendida como una síndrome clínica caracterizada por la declinación funcional de los sistemas fisiológicos resultando en la disminución de energía y resistencia del organismo. Es determinada por factores de riesgo sociales, biológicos, ambientales y psicológicos. El objetivo general de esta investigación fue: analizar los factores de riesgo para a SFI visando contribuir para la elaboración de Diagnósticos de Enfermería (DE) relacionados a esta condición clínica; y los objetivos específicos: caracterizar el perfil socioeconómico y demográfico, de morbosidades crónicas y de condiciones de salud de los mayores; identificar los factores de riesgo para SFI a partir del perfil socioeconómico y demográfico de morbosidades crónicas y de condiciones de salud de los ancianos; verificar la prevalencia de la SFI a partir de la aplicación de la Escala de Fragilidad de Edmonton (EFS), verificar la asociación entre los factores de riesgo para SFI con los niveles de la EFS y relacionar las características definitorias de la disfunción eréctil en los ancianos hospitalizados en la comunidad y con las características de los factores de riesgo para la SFI. Se caracteriza por un estudio transversal con abordaje cuantitativo, realizado con 306 ancianos que frecuentan 11 grupos de convivencia del municipio de Frederico Westphalen/RS. Los datos fueron colectados por medio de un instrumento conteniendo cuestiones socioeconómicas y demográficas, morbosidades crónicas y de condiciones de salud con posterior aplicación de la EFS. Para el análisis estadístico fue utilizado o programa estadístico SPSS (StatisticalPackage for Social Sciences) versión 18.0. El proyecto de investigación fue sometido al Comité de Ética de URI – campus de Frederico Westphalen, lo cual fue aprobado y registrado bajo el número CAEE 0046.0.284.000-11. Como resultados del estudio se constató el predominio del sexo femenino 196 (64,1%) y del color blanca 249 (81,4%), la mayoría vive con el cónyuge o compañero (a) 216 (70,8%), y vive en casa propia 291 (95,1%), reside o residió la mayor parte de su vida en el área rural. Aún se observa que 272 (89,2 %) ancianos saben leer y estudiaron de 1 a 4 años 138 (63,4%), 267 (87,5 %) son jubilados. Se constató que 182 (59,5%) ancianos presentaron HAS, 163 (54,5%) Depresión, 100 (32,7 %) Enfermedad del corazón, 14 (4,6%) Derrame cerebral, 40 (13,1%) Problemas renales y 39 (12,8%) Cáncer y Diabetes Mellitus. Cuanto a las variables de condiciones de salud, se enfatiza la presencia de flaqueza en el cuerpo referida por 141 (46,2%) ancianos. Otro factor que se debe poner de relieve es la presencia de caída en el último año, que ocurrió en 121 (39,7%) mayores. Siendo así, obtuvimos una prevalencia de SFI de 39,2 % (n=62), siendo que, de entre los sujetos del estudio, 17,3% (19) son del sexo masculino y 21,9% (43) del sexo femenino. Los factores de riesgo que permanecieron asociados con la SFI, después el ajuste por el análisis multivariado fueron: edad (p=0,002), flaqueza en el cuerpo (p=0,001), presencia de morbosidades crónicas (p=0,042), convivio social (p=0,046) y caídas (p=0,011). De pose de los factores de riesgo para la SFI, se realizó una relación con las características que definen DE en ancianos en la comunidad y hospitalizados presentes en la bibliografía con las características de los factores de riesgo para la SFI.
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Avaliação das condições de saude bucal, autopercepção e conhecimento de cuidadores de idosos institucionalizados / Evaluation of oral heath conditions, self perception and knowledge of caregivers of institutionalized elderlyOliveira, Clicia dos Santos Rodrigues de 07 February 2008 (has links)
Orientadores: Eduardo Hebling, Fabio Luiz Mialhe / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-11T17:12:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar as condições de saúde bucal, a autopercepção e o conhecimento de cuidadores de idosos. A amostra foi constituída por 70 cuidadores de duas instituições geriátricas do município de Piracicaba-SP, Brasil. A prevalência das doenças bucais foi determinada de acordo com as normas da Organização Mundial de Saúde. O índice Oral Health Impact Profile (OHIP-14) foi utilizado para mensurar a autopercepção em saúde bucal. Um questionário abordando aspectos sócio-demográficos, condições de saúde, práticas e conhecimento de saúde bucal foi aplicado. Os dados foram analisados com o uso dos testes Qui-quadrado e Exato de Fischer. A maioria dos cuidadores eram mulheres, com idade média de 41,7 anos, trabalhavam há mais de 7,5 anos com idosos, sendo que 11,4% eram técnicos em enfermagem. O CPO-D encontrado foi alto, sendo o componente perdido responsável por 62%. Uma associação significante foi encontrada na análise bivariada para gênero e idade (p<0,0001). Esta perda dentária influenciou o CPI (Community Periodontal Index), com 30,4% dos sextantes excluídos. As demais condições encontradas foram higidez (25,1%), cálculo (20,0%) e sangramento (18,8%). Do total de participantes, 52,8% faziam uso de próteses na maxila e 41,4% necessitavam de próteses na mandíbula. O OHIP-14 apresentou média de 8,98, demonstrando uma baixa autopercepão em saúde bucal. Foi encontrada associação estatisticamente significante entre escolaridade e autopercepção em saúde bucal (p<0,05). Quanto aos conhecimentos sobre saúde bucal, todos os profissionais reconheceram a relação desta com a saúde geral, 81,4% com depressão, 80,0% com o diabetes, 75,7% com o uso de medicamentos e 74,3% com perda de peso. Podemos concluir que os cuidadores apresentam uma má condição de saúde bucal, relacionada com baixa autopercepão e conhecimento. A adoção de medidas educativas futuras é necessária para proporcionar melhores condições de saúde bucal para os idosos e seus cuidadores / Abstract: The aim of this study was to evaluate the oral health status, selfperception and knowledge from elderly caregivers. The sample was constituted by 70 caregivers from two nursing homes of the Piracicaba-SP city, Brazil. The prevalence of oral diseases was determined according to World Health Organization for basic surveys on oral health. The index Oral Health Impact Profile (OHIP-14) was used to measure the oral health self-perception. A questionnaire covering socio-demographic, health conditions, practices and knowledge of oral health was applied. Qui-square and Fisher¿s Exact Test were applied to evaluate some association among the variables. The majority of the caregivers were women, with an average of 41.7 years, working for more than 7.5 years with older people, and just 11.4% were nursing. The DMF-T founded was high, with the ¿missed¿ component corresponding by 62%. A significant association was found in bivariate analysis for gender and age (p<0.0001). This tooth loss influenced the CPI (Community Periodontal Index) since 30.4% were excluded sextants. The other conditions were healthy (25.1%), calculus (20.0%) and bleeding (18.8%). Of the total, 52.8% used maxillary prosthesis and 41.4% need for the mandible prosthesis. The mean found for OHIP-14 was 8.98 confirm that poor oral health status negatively impact their quality of life. A significant association was found for educational level (p<0.05). In relation to the knowledge of oral health, all professionals recognized the link between oral health and general health, 81.4% with depression, 80.0% with diabetes, 75.7% with us of drugs and 74.3% with weight loss. In conclusion, the caregivers showed bad oral heath status, related to lower self-perception and knowledge. The adoption of further educative actions is needed to improve oral health status for the elderly and their caregivers / Mestrado / Mestre em Saude Coletiva
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Vivência de enfermeiros no cuidado ao idoso que reside em instituição de longa permanência / Nurses experience in care for the elderly living in long-term institutionsMonique Sobottka Cavenaghi 12 June 2017 (has links)
Introdução: O envelhecimento populacional acelerado reafirma a necessidade da prestação de cuidados de longa duração e a instituição de longa permanência para idosos (ILPI) é uma das modalidades disponíveis. Pela demanda de cuidado, os enfermeiros estão inseridos na maioria dessas residências. Objetivo: compreender a vivência de enfermeiros no cuidado ao idoso que reside em instituição de longa permanência. Método: trata-se de pesquisa qualitativa, com abordagem fenomenológica, realizada com 11 enfermeiros que trabalham em ILPI. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, gravadas em áudio, com as seguintes questões norteadoras: Fale sobre sua vivência no cuidado ao idoso que reside em instituição de longa permanência e O que você espera com a sua atuação em ILPI? Os conteúdos foram transcritos e analisados individualmente, segundo o referencial da fenomenologia social de Alfred Schütz. Resultados: a partir da análise dos discursos foi possível identificar sete categorias concretas do vivido: dificuldades no trabalho, desvalorização profissional, vínculo, valorização do trabalho, oferecer assistência de boa qualidade, ser reconhecido e valorizar o idoso. A vivência do enfermeiro nesse mundo vida é permeada pela escassez de recursos financeiros, materiais e humanos, alta rotatividade de profissionais e qualificação insuficiente para o trabalho, gerando sentimento de insegurança. Também é marcado pela falta de autonomia, baixos salários, preconceitos e desrespeito nas relações interpessoais. Apesar das dificuldades vivenciadas, a formação de vínculos afetivos significativos com os idosos leva o enfermeiro a refletir sobre o processo de envelhecimento e promover uma assistência mais humanizada. A partir da percepção do valor social do trabalho, projeta melhorar a qualidade da assistência oferecida, por meio de qualificação adequada dos profissionais que atuam em ILPI, adequação do quantitativo de recursos humanos e a eliminação da sobrecarga de trabalho. Dessa forma, busca reconhecimento profissional, financeiro e social. Por fim, da vivência desse contexto emerge, no grupo social estudado, a consciência sobre a importância e a premência da mudança do valor do idoso em nossa sociedade. Espera-se que isso aconteça por meio de intervenções educacionais, com enfoque na redução do preconceito, na difusão do envelhecimento saudável e pela ampliação e efetividade de políticas públicas que priorizem a população idosa. Considerações finais: o presente estudo possibilitou a compreensão da ação de cuidar de idosos residentes em ILPI, sob a perspectiva de enfermeiros, evidenciando a vivência desse grupo social, marcada pela dificuldade no trabalho, pela aproximação afetiva com os idosos e pelas expectativas de transformar a realidade do cuidado ao idoso, vislumbrando um envelhecimento digno a todos. / Introduction: Accelerated populational aging reaffirms the need for long-term care, and long-term care institutions for the elderly (LTCI) is one of the available modalities. Given the care demands, nurses are inserted in the majority of these residences. Objective: to understand nurses experience in the care for elderly living in a long-term institution. Method: this is a qualitative research of phenomenological approach, conducted with 11 nurses working in LTCI. Data were collected through individual audio-recorded interviews with the following guiding questions: Talk about your experience in the care of the elderly living in a long-term institution and What do you expect from your performance at the LTCI?. The contents were transcribed and analyzed individually according to Alfred Schützs social phenomenology framework. Results: from the analysis of discourses, it was possible to identify seven concrete categories of the experience: work difficulties, professional devaluation, bonding, valorization of work, provision of good quality care, being recognized and valuing the elderly. Nurses experience in this world is permeated by the scarcity of financial, material and human resources, high turnover of professionals and insufficient qualification for the work, generating a feeling of insecurity. It is also marked by lack of autonomy, low salaries, prejudices and disrespect in interpersonal relationships. Despite the difficulties experienced, the formation of significant affective bonding with the elderly leads nurses to reflect on the aging process and promote a more humanized care. Based on the perception of the social value of work, nurses plan to improve the quality of care provided by means of adequate qualification of professionals working in LTCI, adequate human resources quantitatively, and the elimination of work overload. This way, they seek professional, financial and social recognition. Finally, from the experience in this context, in the studied social group emerges the awareness about the importance and urgency of changing the elderlys value in our society. This is expected to happen through educational interventions focused on reducing prejudice, disseminating healthy aging, and by the expansion and effectiveness of public policies that prioritize the elderly population. Final considerations: the present study enabled an understanding about the action of caring for elderly people living in LTCI from the nurses perspective. It showed the experience of this social group is marked by work difficulties, affective approximation to the elderly and expectations of transforming the reality of care for the elderly, with the view of aging with dignity for all.
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Vivência de enfermeiros no cuidado ao idoso que reside em instituição de longa permanência / Nurses experience in care for the elderly living in long-term institutionsCavenaghi, Monique Sobottka 12 June 2017 (has links)
Introdução: O envelhecimento populacional acelerado reafirma a necessidade da prestação de cuidados de longa duração e a instituição de longa permanência para idosos (ILPI) é uma das modalidades disponíveis. Pela demanda de cuidado, os enfermeiros estão inseridos na maioria dessas residências. Objetivo: compreender a vivência de enfermeiros no cuidado ao idoso que reside em instituição de longa permanência. Método: trata-se de pesquisa qualitativa, com abordagem fenomenológica, realizada com 11 enfermeiros que trabalham em ILPI. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, gravadas em áudio, com as seguintes questões norteadoras: Fale sobre sua vivência no cuidado ao idoso que reside em instituição de longa permanência e O que você espera com a sua atuação em ILPI? Os conteúdos foram transcritos e analisados individualmente, segundo o referencial da fenomenologia social de Alfred Schütz. Resultados: a partir da análise dos discursos foi possível identificar sete categorias concretas do vivido: dificuldades no trabalho, desvalorização profissional, vínculo, valorização do trabalho, oferecer assistência de boa qualidade, ser reconhecido e valorizar o idoso. A vivência do enfermeiro nesse mundo vida é permeada pela escassez de recursos financeiros, materiais e humanos, alta rotatividade de profissionais e qualificação insuficiente para o trabalho, gerando sentimento de insegurança. Também é marcado pela falta de autonomia, baixos salários, preconceitos e desrespeito nas relações interpessoais. Apesar das dificuldades vivenciadas, a formação de vínculos afetivos significativos com os idosos leva o enfermeiro a refletir sobre o processo de envelhecimento e promover uma assistência mais humanizada. A partir da percepção do valor social do trabalho, projeta melhorar a qualidade da assistência oferecida, por meio de qualificação adequada dos profissionais que atuam em ILPI, adequação do quantitativo de recursos humanos e a eliminação da sobrecarga de trabalho. Dessa forma, busca reconhecimento profissional, financeiro e social. Por fim, da vivência desse contexto emerge, no grupo social estudado, a consciência sobre a importância e a premência da mudança do valor do idoso em nossa sociedade. Espera-se que isso aconteça por meio de intervenções educacionais, com enfoque na redução do preconceito, na difusão do envelhecimento saudável e pela ampliação e efetividade de políticas públicas que priorizem a população idosa. Considerações finais: o presente estudo possibilitou a compreensão da ação de cuidar de idosos residentes em ILPI, sob a perspectiva de enfermeiros, evidenciando a vivência desse grupo social, marcada pela dificuldade no trabalho, pela aproximação afetiva com os idosos e pelas expectativas de transformar a realidade do cuidado ao idoso, vislumbrando um envelhecimento digno a todos. / Introduction: Accelerated populational aging reaffirms the need for long-term care, and long-term care institutions for the elderly (LTCI) is one of the available modalities. Given the care demands, nurses are inserted in the majority of these residences. Objective: to understand nurses experience in the care for elderly living in a long-term institution. Method: this is a qualitative research of phenomenological approach, conducted with 11 nurses working in LTCI. Data were collected through individual audio-recorded interviews with the following guiding questions: Talk about your experience in the care of the elderly living in a long-term institution and What do you expect from your performance at the LTCI?. The contents were transcribed and analyzed individually according to Alfred Schützs social phenomenology framework. Results: from the analysis of discourses, it was possible to identify seven concrete categories of the experience: work difficulties, professional devaluation, bonding, valorization of work, provision of good quality care, being recognized and valuing the elderly. Nurses experience in this world is permeated by the scarcity of financial, material and human resources, high turnover of professionals and insufficient qualification for the work, generating a feeling of insecurity. It is also marked by lack of autonomy, low salaries, prejudices and disrespect in interpersonal relationships. Despite the difficulties experienced, the formation of significant affective bonding with the elderly leads nurses to reflect on the aging process and promote a more humanized care. Based on the perception of the social value of work, nurses plan to improve the quality of care provided by means of adequate qualification of professionals working in LTCI, adequate human resources quantitatively, and the elimination of work overload. This way, they seek professional, financial and social recognition. Finally, from the experience in this context, in the studied social group emerges the awareness about the importance and urgency of changing the elderlys value in our society. This is expected to happen through educational interventions focused on reducing prejudice, disseminating healthy aging, and by the expansion and effectiveness of public policies that prioritize the elderly population. Final considerations: the present study enabled an understanding about the action of caring for elderly people living in LTCI from the nurses perspective. It showed the experience of this social group is marked by work difficulties, affective approximation to the elderly and expectations of transforming the reality of care for the elderly, with the view of aging with dignity for all.
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