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Problemas de comportamento e resultados do tratamento com alarme para enurese primária / Behavior problems and outcomes of alarm treatment for primary enuresis

Mariana Castro Arantes 07 December 2007 (has links)
Não há consenso entre os estudos quanto à associação entre a presença de problemas de comportamento e resultados piores no tratamento com alarme para enurese. O objetivo do presente estudo foi investigar a ocorrência de associações entre a presença de problemas de comportamento e os resultados do tratamento com alarme para enurese primária com acompanhamento semanal de um terapeuta. Os participantes foram 20 crianças com enurese primária, 13 do sexo masculino e 7, do sexo feminino, com idades entre seis e dez anos. Metade das crianças apresentava escores clínicos indicativos de problemas de comportamento segundo o Child Behavior Checklist. As oito crianças sem problemas de comportamento que concluíram o tratamento alcançaram o critério de sucesso inicial (14 noites secas consecutivas) e apenas duas desistiram. Das dez crianças com problemas de comportamento, somente metade atingiu o sucesso inicial, quatro desistiram e uma completou o período de tratamento e não obteve sucesso. Essas diferenças nos resultados finais não foram significativas em termos estatísticos. Também não foram encontradas diferenças significativas nas taxas de recaídas entre as crianças com e sem problemas de comportamento. Quatro das oito crianças sem problemas de comportamento que haviam alcançado o critério de sucesso inicial apresentaram recaídas e quatro conseguiram manter o controle noturno adquirido. Das cinco crianças com problemas de comportamento que alcançaram o sucesso inicial, três, apresentaram recaídas e duas, enquadraram-se no critério de sucesso continuado. A única diferença estatística encontrada entre os dois grupos de crianças foi no tempo de tratamento necessário para alcance do critério de sucesso inicial. Em 12 semanas de tratamento, a probabilidade de atingir o sucesso inicial foi de 86,11% para as crianças sem problemas de comportamento e de 10% para as crianças com problemas de comportamento; em 20 semanas, a probabilidade foi de 100% para as crianças sem problemas de comportamento e de 40% para as crianças com problemas de comportamento. Pode-se dizer, portanto, que, na amostra de crianças atendidas, os problemas de comportamento parecem ter ocasionado dificuldades para que progressos fossem alcançados no tratamento da enurese com alarme. Na maioria dos casos, entretanto, essas dificuldades não foram suficientes para que as crianças com problemas de comportamento apresentassem ao final do tratamento resultados significativamente diferentes das crianças sem problemas de comportamento. Esses resultados sugerem que as crianças com problemas de comportamento podem beneficiar-se do tratamento com alarme para enurese tanto quanto as crianças sem problemas de comportamento. Considerando o tempo necessário para o alcance do sucesso inicial, os resultados indicam que, provavelmente, as crianças com problemas de comportamento precisam mais de acompanhamento intensivo durante o tratamento com alarme para enurese do que as crianças sem problemas de comportamento. / There is no consensus among the studies regarding the association between behavior problems and worse outcomes in alarm treatment for enuresis. The aim of this study was to investigate the relationship between behavior problems and outcome in alarm treatment for primary enuresis with weekly sessions with a therapist. The participants were 20 children with primary enuresis, 13 boys and 7 girls, between the ages of six and ten. Half of these children presented clinical scores on the Child Behavior Checklist. Eight out of the 10 children without behavior problems who finished the treatment have achieved the criteria for initial success (14 consecutive dry nights) and two of them dropped out. Only half of the children with behavior problems attained initial success, four of them dropped out and one finished without success. These differences on the outcome were not statistically significant. There were also not found significant statistical differences in the occurrence of relapses rates between children with and without behavior problems. Four of the eight children without behavior problems who attained initial success have relapsed, and four have maintained the acquired nocturnal control. Three of the five children with behavior problems who achieved the initial success have relapsed and two of them satisfied the criteria for continued success. The only statistical difference found between the children groups was the time required to achieve initial success. In 12 weeks of treatment, the probability of attaining initial success was 86.11% for children without behavior problems and 10% for children with behavior problems; in 20 weeks, the probability was 100% for children without behavior problems, and 40% for the children with behavior problems. Therefore, it is possible to say that in that sample of children the behavior problems seemed to provide difficulties in achieving progresses in the alarm treatment for enuresis. On most of the cases, those difficulties were not enough to make the outcomes at the end of the treatment of children with behavior problems being statistically different from the children without behavior problems. These results suggest that children with behavior problems may benefit from alarm treatment as well as children without behavior problems. Considering the time required for achieving success, the results indicate that they probably need more intensive support during enuresis treatment with alarm than children without other problems.
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Sintomas de apneia obstrutiva do sono, obstrução nasal e enurese: estudo de prevalência em crianças com fissura de lábio e palato não sindrômicas / Symptoms of obstructive sleep apnea, nasal obstruction and enuresis: prevalence in children with nonsyndromic cleft lip and palate

Marilyse de Bragança Lopes Fernandes 06 August 2015 (has links)
Objetivo: Estimar a prevalência de sintomas de apneia obstrutiva do sono (AOS), obstrução nasal (ON) e enurese em crianças com fissura labiopalatina unilateral, não sindrômicas. Local de execução: Unidade de Estudos do Sono do Laboratório de Fisiologia - HRAC/USP. Método: Estudo prospectivo transversal com a participação de 174 sujeitos que atenderam aos critérios de inclusão, de 6 a 12 anos de idade (média de 10,0 ± 1,8 anos, 58,62% do sexo masculino). A prevalência de sintomas de AOS e de ON foi estimada pela análise dos escores obtidos pelos instrumentos: Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC); Índice de Congestão Nasal (CQ-5) e Escala Visual Analógica (EVA). A enurese foi considerada como presente quando relatada incontinência urinária intermitente durante o sono (no mínimo 1 episódio/mês, nos últimos 3 meses). Para caracterizar a enurese como monossintomática ou polissintomática, sintomas de disfunção do trato urinário inferior (DTUI) foram investigados pelo instrumento Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS), em Português. Foram colhidos dados sociodemográficos, antecedentes e comorbidades, índice de massa corpórea (IMC) e razão circunferência abdominal/altura (CA/A). Foram analisadas medidas de posição e dispersão, frequências percentuais e absolutas e razão de prevalências. Diferenças entre subgrupos foram analisadas a um nível de significância de 5%. Resultados: Escore EDSC positivo para AOS foi observado em 60 (34,48%) crianças da amostra; escore CQ-5 positivo para ON em 45 (25,86%), escore DVSS positivo para DTUI em 30 (17,24%) e 29 (16,67%) crianças apresentaram enurese. Ronco habitual foi observado em 75,00% no subgrupo AOS e sensação de nariz obstruído habitual em 75,56% no subgrupo ON. Não foram constatadas diferenças significativas quanto a sexo, raça, IMC e razão CA/A. A ocorrência de enurese foi maior aos 6 e 7 anos, com queda gradativa aos 8 anos e ausência aos 12 anos. Houve predomínio de enurese primária (65,52%), infrequente (68,96%) e polissintomática (72,41%). Comparativamente aos dados da literatura, as razões de prevalências de AOS, do sintoma nariz obstruído e de enurese foram até 6,75 vezes (IC 95% 5,3 - 8,7), 2,14 vezes (IC 95% 1,8 - 2,5) e 3,33 vezes (IC 95% 2,3 - 4,7) maiores, respectivamente. Foi identificada associação entre sintomas de AOS e ON (p=0,0001), com correlação positiva e moderada entre os escores médios do EDSC e do CQ-5 (0,545). Não se verificou maior prevalência de enurese nas crianças com sintomas de AOS. Conclusão: As crianças com FLPUNS tem alta prevalência de obstrução nasal e enurese e estão sob risco para apneia obstrutiva do sono / Objectives: To estimate the prevalence ratios of nasal obstruction (NO) symptoms, OSA-related symptoms and enuresis in Brazilian nonsyndromic children with repaired unilateral cleft lip and palate (UCLP/NS). Setting: Sleep Studies Unit, Laboratory of Physiology, HRAC/USP. Methods: 174 children with repaired UCLP/NS, meeting inclusion criteria, participated in this prospective, cross-sectional study (aged 6-12 y, 58.62% boys). Validated questionnaires were used to predict OSA and subjective NO, Sleep Disturbance Scale for Children (SDSC), Congestion Quantifier Five Item (CQ-5) and Visual Analog Scale (VAS), respectively. Enuresis was defined as intermittent incontinence of urine during sleeping (with a minimum of one episode per month and at least for 3 months). In order to identify non-monosymptomatic enuresis, lower urinary tract dysfunction was assessed by a validated questionnaire, the Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS). Sociodemographic data, medical history, comorbidities, body mass index (BMI) and waist-to-height ratio (WHR) were analyzed. Measures of central tendency and dispersion, absolute and relative frequencies and prevalence ratios were analyzed. Subgroups were compared at 5% significance level. Results: Positive screening for OSAS-related symptoms was seen in 60 (34.48%) children and subjective NO in 45 (25.86%). Enuresis was seen in 29 (16.67%) children and positive DVSS score in 30 (17.24%). Habitual snoring was seen in 75.00% of the children with OSA-related symptoms and sensation of nasal obstruction in 75.56% of the children with positive CQ-5 score. No differences were observed for gender, race, BMI and WHR. The occurrence of enuresis was higher at 6/7 y of age, with a gradual decline at 8 years and absence at 12 y. There was a predominance of primary (65.52%), infrequent (68.96%) and non-monosymptomatic (72.41%) enuresis. Compared to literature data, prevalence ratios of OSA-related symptoms, NO and enuresis were, respectively, 6.75 (95% CI 5.3 - 8.7), 2.14 (95% CI 1.8 - 2.5) and 3.33 (95% CI 2.3 - 4.7) times higher. Association was identified between symptoms of OSA and ON (p=0.0001), with a positive and moderate correlation between the average scores of the EDSC and CQ-5 (0.545). Prevalence of enuresis was not higher in children with symptoms of OSA. Conclusion: Nonsyndromic children with cleft lip and palate have a high prevalence of symptoms of nasal obstruction and enuresis, and are at risk for obstructive sleep apnea
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Avaliação do impacto do acompanhamento psicológico dos pais na frequência de punição de crianças com enurese: ensaio clínico randomizado

Sá, Cacilda Andrade de 18 March 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-25T14:28:04Z No. of bitstreams: 1 cacildaandradedesa.pdf: 3660991 bytes, checksum: 80e365b689fb8baa8400b2965159eb9a (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-02T11:53:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cacildaandradedesa.pdf: 3660991 bytes, checksum: 80e365b689fb8baa8400b2965159eb9a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-02T11:53:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cacildaandradedesa.pdf: 3660991 bytes, checksum: 80e365b689fb8baa8400b2965159eb9a (MD5) Previous issue date: 2016-03-18 / INTRODUÇÃO: Pais entendem a enurese como uma falha no processo educacional de seus filhos, resultando em punição, gerando angústia e culpa. Objetivos: Neste estudo, objetivamos avaliar os resultados do acompanhamento psicológico dos pais de crianças em tratamento para enurese. MATERIAL E MÉTODOS: Foram randomizadas em dois grupos 66 crianças com enurese monossintomática, com idade entre 6 e 19 anos. Para avaliar a frequência de perda noturna, foi utilizado o diário de noites secas. Todas as crianças foram tratadas com uroterapia e acompanhamento psicológico. No Grupo Experimental (GE), os pais receberam acompanhamento psicológico a cada duas semanas, durante seis meses, enquanto no grupo controle (GC) os pais não foram acompanhados. Todos os pais responderam a um questionário para avaliar a violência contra seus filhos (Conflict Tactics Scales Parent- Child - CTSPC) e a Escala de Tolerância. CBCL (Child Behavior Checklist) foi aplicado para avaliar problemas de comportamento. As crianças ainda responderam à Escala de Impacto e à Escala de Autoconceito Infanto-juvenil – EAC - IJ. RESULTADOS: Idade média, gênero e os resultados do questionário CTSPC, antes do tratamento, foram semelhantes em ambos os grupos. Na avaliação dos pais, os resultados obtidos no CTSPC apresentaram menos violência após o tratamento no GE (p = 0,0069). A Escala de Tolerância mostrou que os pais de todas as crianças com enurese eram intolerantes e que, após o tratamento, a intolerância diminuiu mais no GE (p = 0,0003). Na avaliação das crianças, a Escala de Impacto mostrou que elas sofrem um grande impacto por serem enuréticas e que, depois do acompanhamento psicológico, aquelas do GE tiveram um impacto menor (p = 0,0085) em relação às crianças do grupo controle. Na avaliação do CBCL e da Escala de Autoconceito Infanto-juvenil – EAC- IJ, não houve alteração após a intervenção. Após o tratamento, a porcentagem de noites secas foi maior no GE (52 [30-91]) do que no GC (10 [3-22,5]) p = 0,0001. CONCLUSÃO: As crianças cujos pais receberam acompanhamento psicológico durante o tratamento melhoraram o percentual de noites secas e tiveram menor impacto da enurese após o tratamento, enquanto seus pais passaram a lidar melhor com o problema e tornaram-se mais tolerantes. / INTRODUCTION: Parents may see enuresis as a failure in the process of raising children, resulting in punishment and generating anguish and guilt. OBJECTIVES: In this study, the results of the psychological follow-up of parents of enuretic children under treatment are assessed. MATERIALS AND METHODS: Sixty-six children aged 6 to 19 y.o. with monossimptomatic enuresis were randomized into two groups. Children in both groups were evaluated with a voiding and dry nights diary. Treatment was performed with urotherapy and psychological follow-up. In the Experimental Group (GE), the parents were submitted to a psychological counseling every 2 weeks for six months, while in the Control Group (CG) there was no counseling of the parents. All parents answered a questionnaire to evaluate violence against their children (Parent-Child Conflict Tactics Scale - CTSPC) and the Tolerance Scale. The Child Behavior Checklist (CBCL) was applied to evaluate behavior problems. The children also responded the Impact Scale and the Children and Youth Self-Concept Scale – EAC- IJ. RESULTS: Mean age, gender and the CTSPC results, prior to treatment, were similar in both groups. In the assessment of the parents, the CTSPC showed less violence after the treatment in the GE (p = 0.0069). The Tolerance Scale showed that the parents of all enuretic children were intolerant and that, after the treatment, intolerance decreased even more in the GE (p = 0.0003). In assessing the children, the Impact scale showed that they suffer some impact from being enuretic, and that after the follow-up those in the GE had a smaller impact (p = 0.0085) compared to those in the CG. Upon the assessent using the CBCL and the Children and Youth Self-Concept Scale – EAC- IJ, there was no alteration after the intervention. After the treatment, the percentage of dry nights was greater in the GE (52[30-91]) than in the GC (10[3-22.5]) p = 0.0001. CONCLUSION: The children whose parents received a psychological follow-up during the treatment improved their percentage of dry nights and the impact of enuresis, while their parents started coping better with the problem and were more tolerant after receiving the psychological follow-up during their children’s treatment.
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Avaliação da qualidade de vida em crianças com enurese noturna

Rangel, Raquel do Amaral 27 July 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-03-29T15:40:49Z No. of bitstreams: 1 raqueldoamaralrangel.pdf: 158084 bytes, checksum: a4206ccf31e141318c8421c1501b66ae (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-03-30T11:22:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 raqueldoamaralrangel.pdf: 158084 bytes, checksum: a4206ccf31e141318c8421c1501b66ae (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-30T11:22:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 raqueldoamaralrangel.pdf: 158084 bytes, checksum: a4206ccf31e141318c8421c1501b66ae (MD5) Previous issue date: 2009-07-27 / A enurese noturna é uma desordem crônica que gera inúmeros problemas para a criança e seus pais e afeta cerca de 10% das crianças de sete anos de idade. O molhar a cama tem impactos negativos significantes, na auto estima e performance das crianças. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida de crianças enuréticas, bem como sua associação com sexo e idade. Crianças enuréticas e crianças não-enuréticas responderam ao questionário AUQEI. Participaram do estudo 88 crianças, sendo 39 enuréticas (23 meninos) e 49 nãoenuréticas (27 meninos), com idade entre 6 e 11 anos de idade. As crianças enuréticas apresentaram prejuízo da qualidade de vida quando comparadas às crianças não enuréticas (35,9% x 16,3%, p=0,035). Não foram encontradas diferenças significativas, nas associações entre sexo e qualidade de vida e idade e qualidade de vida. Esses resultados sugerem que, as crianças com enurese noturna, têm 187% a mais de chances de ter prejuízo na qualidade de vida, quando comparadas com crianças não enuréticas. / Nocturnal enuresis is a chronic disorder that generates countless problems to the child and their parents affecting about 10% of seven-year-old children. “Bedwetting” has significantly negative impacts on the self-esteem and the performance of children. The aim of the current study is to assess the quality of like in enuretic children, as well as its association to sex and age. Enuretic and non-enuretic children answered the “AUQEI” questionnaire. The total number of participants was 88, 39 of which were enuretic (23 boys), and 49 non-enuretic (27 boys), from ages between 6 and 11. Enuretic children displayed loss in quality of life when compared to nonenuretic (35,9% x 16,3%, p=0,035). No significant differences were found, in the association of sex, gender and quality of like. These results suggest that, children with nocturnal enuresis have 187% more chances of having loss in quality of life, when compared to non-enuretic ones.
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Associação entre asma e enurese em população escolar de Juiz de Fora

Dahan, Patricia 05 August 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-12T10:24:12Z No. of bitstreams: 1 patriciadahan.pdf: 1472814 bytes, checksum: 1ac36b63c84d496db745b18dff845bc7 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T17:13:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 patriciadahan.pdf: 1472814 bytes, checksum: 1ac36b63c84d496db745b18dff845bc7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T17:13:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 patriciadahan.pdf: 1472814 bytes, checksum: 1ac36b63c84d496db745b18dff845bc7 (MD5) Previous issue date: 2015-08-05 / Introdução :A enurese, as doenças respiratórias do sono e a asma são condições que comprometem a qualidade do sono da criança e podem ocorrer isoladamente ou associadas. A enurese é considerada um dos distúrbios do sono mais comuns em pediatria perdendo apenas para insônia. As doenças respiratórias do sono (DRS) como a apneia obstrutiva do sono são alterações comuns na infância e a sua associação com enurese já foi demonstrada. Anormalidades das vias aéreas superiores e inferiores podem coexistir segundo a teoria da “Via aérea unificada”. Crianças sibilantes têm maior incidência de ronco e apneia noturna. Admitindo-se que a asma tem associação com as DRS e que essas já foram correlacionadas com a enurese, questiona-se a possibilidade de associação entre asma e enurese. Objetivo: Avaliar a associação entre asma e enurese em escolares de 6 a 14 anos de Juiz de Fora. Métodos: De agosto 2012 a março 2015, foram aplicados 523 questionários por telefone a responsáveis de escolares de 6 a 14 anos de 16 escolas de Juiz de Fora, sorteadas aleatoriamente. Foram excluídos do estudo, pacientes com incontinência diurna, doença neurológica ou qualquer outra situação que possa cursar com enurese. Foram utilizados os questionários sobre sintomas de DRS (Tucson) e ISAAC (Internacional Study of Asthma and Allergies in Childhood) para avaliação das DRS e asma e uma anamnese estruturada para avaliar a enurese e suas características. Resultados: A prevalência de história de enurese de 6 a 14 anos foi de 15,87%[12,98-19,26%] IC95%. A média de idade foi de 9,42 ± 2,46 e a razão sexo masculino/feminino de 283/240. Enurese está associada a apneia relatada pelos pais OR = 5,34 [2,19-13,03] IC95% (p = 0,0002), a história de ter tido sibilância em qualquer momento da vida OR = 1,63 [1,01-2,64] IC95% (p = 0,0465) e asma atual OR = 2,33 [1,37-3,95] IC95% (p = 0,0017). Conclusão: Os resultados sugerem que assim como a apneia, a asma também tem associação com a enurese. / Introduction: Enuresis, sleeping respiratory problems and asthma are diseases that compromises the quality of sleep in children and may occur isolate or in association with each other. Enuresis is considered one of the most common sleeping disorders in pediatrics. Sleeping respiratory disorders (SRD) such as obstructive sleep apnea are common problems in infancy and association with enuresis has been demonstrated. According to the United Airway Concept, abnormalities of both superior and inferior airways may coexist. A sibilant toddler has a greater chance of having snoring and nocturnal apnea. Since asthma and SRD may be associated and SRD has an association with enuresis, we questioned the possibility of the association between asthma and enuresis. Objective: to evaluate possibility of the association between asthma and enuresis in children 6 to 14 years of age. Methods: Between August 2012 and March 2015, parents of children between 6 to 14 years of age from 16 different schools in our region were randomly chosen for interview. Children with non-monosymptomatic enuresis, neurological diseases were not included. A specific questionnaire for SRD (Tucson) and the ISAAC questionnaire (Internacional Study of Asthma and Allergies in Childhood) were used for the evaluation of SRD and Asthma and a structured questionnaire was applied to evaluate enuresis and its characteristics. Results: We evaluated 524 children, 283 males and 240 females, with mean age in years of 9.42 ±2.46. The overall prevalence of enuresis in this sample was 15.87% [12.98-19.26%] 95%CI. Enuresis is associated to apnea reported by parents OR = 5.34 [2.19 to 13.03] 95% CI (p = 0.0002), to history of wheezing at any time of life OR = 1,63[1, 01 to 2.64] 95% CI (p = 0.0465) and to have current asthma OR = 2.33 [1.37 to 3.95] 95% CI (p = 0.0017) Conclusions: These findings demonstrate that asthma, as well with sleeping respiratory disorders, is associated with primary nocturnal enuresis.
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Análise da microarquitetura do sono (padrão alternante cíclico) na polissonografia de crianças com enurese noturna monossintomática / Sleep microstructure analysis (Cyclic Alternating Pattern) in children with monosymptomatic nocturnal enuresis

Soster, Leticia Maria Santoro Franco Azevedo 08 December 2015 (has links)
Introdução: A enurese noturna (EN) é considerada como a eliminação de urina no período noturno, de forma involuntária, em indivíduos com cinco ou mais anos de idade em pelo menos duas noites no mês até todas as noites. EN pode ser do tipo monossintomática, quando ocorre na ausência de outros sintomas, ou não monossintomática, na presença de sintomas de vesicais diurnos. Apesar de historicamente conhecida com uma desordem psiquiátrica, a EN monossintomática está incluída na Classificação Internacional dos Transtornos de 2012 como uma parassonia podendo ocorrer em qualquer fase do sono, porém predominantemente no sono não REM. Está comumente associada a hiperatividade vesical, produção excessiva de urina e falha em acordar após o enchimento vesical. Apesar de ocorrer no sono, a avaliação do sono pelos padrões usuais falhou em encontrar justificativa para este processo patológico. A análise da microestrutura do sono é uma ferramenta mais refinada e precisa que pode auxiliar na busca do mecanismo neurofisiológico que justifica este processo. Objetivo: Analisar os padrões de microarquitetura de sono atrvés do Padrão alternante Cíclico (CAP) nas crianças com EN monossintomática para melhor compreensão das bases neurofisiológicas da EN. Metodologia: Trinta e seis crianças sendo, 22 enuréticos e 14 controles com idade variando entre sete e 17 anos de idade, que satisfizeram os critérios de inclusão, foram submetidas a triagem clínica e laboratorial, avaliados quanto aos aspectos do sono, com uso de diários de sono, das escalas de Berlin, Sleep Scale for Children (SDSC) e Escala de Sonolência de Epworth e posteriormente submetidos ao de estudo polissonográfico completo de noite inteira, com a avaliação do CAP. Resultados: As escalas de sonolência e de Berlin não evidenciaram anormalidades, o SDSC evidenciou apneia em 11/22 (50%), hiperidrose em 2/22 (9%) e transtorno da transição vigília-sono, do despertar e do início e manutenção de sono em 1/22 (4,5%) cada. A análise da estrutura do sono mostrou maiores números de despertares (p < 0,001) e de sono N2 (p=0,0025) além de maior quantidade de sono N3 (p < 0,0001) do que nos controles. A microestrutura do sono evidenciou aumento da fase A1 (p=0,05), porém de forma mais contundente, redução das fases A2 e A3 (p < 0,0001), mesmo com a taxa de CAP igual à dos controles normais.Conclusão: Crianças com EN possuem sono com comorbidades (avaliado pelo SDSC) e menos fases CAP A2 e A3, significando uma redução no seu mecanismo de despertar e que ainda não havia sido demonstrado num estudo de PSG com análise das variáveis comuns. Este é o primeiro estudo que demonstra tal fenômeno / Introduction: Nocturnal enuresis (NE) is defined as the lack of nocturnal urine control, in individuals with five or more years old for at least two nights in a month, but up to every night. EN can be monosymptomatic (ENM), when it occurs in the absence of other symptoms or non monosymptomatic in the presence of diurnal renal symptoms. Although historically known as a psychiatric disorder, ENM is included in the International Classification of Sleep Disorders 2012 as a parasomnia. It can occur at any sleep stage but predominantly in non-REM sleep. EN is commonly associated to bladder hyperactivity, excessive urine production and/or failure to wake up after bladder filling. Despite the occurrence in sleep, standard sleep evaluation has failed to find abnormalities. The analysis of sleep microstructure is a refined and more accurate tool that can help find the neurophysiological mechanism underlying this process. Purpose: To evaluate sleep microarchitecture through Clyclic Altenating Pattern (CAP) analysis in children with monosymptomatic NE and provide a better understanding of the neurophysiological basis of EN. Methods: After IRB approval, 36 children, 22 with NE and 14 controls aged between seven and 17 years old who met the inclusion criteria were submitted to clinical and laboratory screening, evaluated for aspects of sleep, using sleep logs, Berlin Questionnaire (BQ), Sleep Scale for Children (SDSC) and Epworth Sleepiness Scale (ESS) and submitted to a full polysomnographic study, with evaluation of CAP. Results: ESS and BQ evidenced no abnormalities, the SDSC showed mild sleep apnea in 11/22 (50%), hyperhidrosis in 2/22 (9%) and disorder of the sleep-wake transition, awakening and initiation and maintenance sleep in 1/22 (4.5%) each. Analysis of sleep macrostructure showed higher numbers of awakenings (p < 0.001) and N2 sleep (p = 0.0025) as well as greater amount of sleep N3 (p < 0.0001) when compared to controls. Sleep microstructure showed an increase in A1 phase (p = 0.05), and reduction of A2 and A3 (p < 0.0001). CAP rate was the same for both enuretic and controls. Conclusion: Children with EN may present sleep comorbidities (measured by SDSC) and less A2 and A3 CAP phases, meaning a reduction in its wake regulation. This is the first study to acknowledge this phenomenon
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Viv?ncias cotidianas de m?es de crian?as enur?ticas / Daily experiences of mothers of enuretic children

Oliveira, Jena Hanay Araujo de 13 December 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-04T18:27:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jena Hanay Mestrado.pdf: 812173 bytes, checksum: 7a222eb2e0e54ef627cdc9bbeae075ae (MD5) Previous issue date: 2002-12-13 / This study aims to investigate, know and describe the daily experiences of mothers of enuretic children, considering: everyday care with their children, the emotional experiences of mothers and families, the type of help they search, the difficulties they find when trying to help their children and the social aspects involved. The technique used for collecting the data was clinical interviewing. It was a qualitative analysis, using the psychoanalytical referential as a support. The research was performed with a low-income population in Campinas/SP. The results confirmed the enuresis as an uncomfortable factor, which generates social and family stigmas and harm the psychosocial development of the child. However, it is not the main concern of mothers regarding their children, as the major issue was their apprehension about the basic survival of their families. Among the conflicts faced by mothers regarding enuresis are the feeling of unease caused by urine, the experience of enuresis in the childhood, the difficulties in the relationship with their children, as well as marital and family problems. In addition, there is a great anguish concerning the mother figure, a fantasy about being good or bad mothers. The defense mechanisms used are: projection of aspects regarded as hostile, denial and schism, disassociation and polarization of affection. The unconscious psychic dynamics detected in the mothers may cause an inconsistent behavior in their attitudes towards their children, since they are punishing and impatient at times, and tolerant and permissive at other times, making it hard for the child to internalize the concept of limits. This kind of behavior may interfere with the emotional development of the child, reinforcing the enuresis. It is necessary to shelter and counsel these mothers, so that they can better organize themselves and acknowledge their limitations and conflicts, in order to help their children handle their problems. The research shows the need for preventive measures as well as health promoting actions adapted to that population group. / Este estudo visa investigar, conhecer e descrever as viv?ncias cotidianas de m?es de crian?as enur?ticas, considerando: os cuidados di?rios com os filhos, as viv?ncias emocionais da m?e e da fam?lia, o tipo de ajuda procurada, as dificuldades encontradas na ajuda aos filhos e os aspectos sociais envolvidos. A t?cnica utilizada para a coleta dos dados foi a entrevista cl?nica. A an?lise foi qualitativa, tendo como suporte o referencial psicanal?tico. A pesquisa foi realizada com uma popula??o de baixa renda em Campinas/SP. Os resultados mostram que a enurese confirma-se como um fator desconfort?vel, que gera estigmas sociais e familiares, prejudicando o desenvolvimento psicossocial da crian?a. Contudo, n?o ? o principal alvo de preocupa??o das m?es com os filhos, sendo o assunto central a apreens?o quanto ? sobreviv?ncia b?sica da fam?lia. Dentre os conflitos percebidos nas m?es, com rela??o ? enurese, est?o: a sensa??o de mal estar que a urina provoca, a experi?ncia de enurese na inf?ncia, a dificuldade na rela??o com os filhos, problemas conjugais e familiares. Al?m desses aspectos, existe uma ang?stia quanto ? figura de m?e, havendo uma fantasia de ser uma m?e boa ou m?. Os mecanismos de defesa utilizados s?o: proje??o dos aspectos considerados como hostis, nega??o e cis?o, dissocia??o e polariza??o dos afetos. A din?mica ps?quica inconsciente percebida nas m?es pode gerar uma conduta inconsistente em suas atitudes com os filhos, pois s?o punitivas e impacientes em algumas ocasi?es, ou tolerantes e permissivas em outras, o que faz com que a crian?a, por sua vez, tenha dificuldades de internalizar a no??o de limites. Este tipo de conduta pode interferir no desenvolvimento emocional da crian?a, refor?ando assim a enurese. ? necess?rio acolher e orientar essas m?es, para que elas se organizem melhor e aprendam a reconhecer suas limita??es e conflitos, a fim de ajudar os filhos a lidar com as suas dificuldades. A pesquisa mostra a necessidade de a??es preventivas e de promo??o da sa?de, que sejam adaptadas a essa popula??o.
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Avaliação aprofundada da enurese e tratamento com alarme associado à uroterapia / Not informed by the author

Porto, Paula Ferreira Braga 05 February 2015 (has links)
Uma vez que atraves do uso do alarme de urina nem todas as criancas com enurese obtem os criterios definidos para o sucesso (14 noites secas consecutivas), buscou--se investigar procedimentos complementares para potencializar o seu efeito: a) o diario miccional, utilizado como um instrumento de avaliacao diagnostica da enurese e como uma medida dos efeitos de tratamentos e b) a uroterapia, que consiste de um conjunto de medidas comportamentais que tem como objetivo corrigir dificuldades provavelmente relacionadas a enurese nao corrigidas pelo uso do alarme. O diario miccional e o registro do volume de liquidos ingeridos e eliminados no periodo de dois dias pela crianca, que pode indicar, dentre outros padroes, urgencia miccional, hiperatividade detrusora, poliuria, bem como ingestao irregular de liquidos. As medidas comportamentais que compoe a uroterapia podem ser exemplificadas por: miccoes em horarios regulares; aumento da ingesta de liquidos e evitacao de irritantes vesicais. Neste estudo participaram 65 criancas e adolescentes com enurese distribuidas em dois grupos de tratamento. O primeiro grupo foi exposto a uroterapia e ao tratamento com alarme (grupo Uroterapia), enquanto o segundo grupo foi exposto somente ao tratamento com alarme (grupo Alarme). Por volta de 70% dos participantes de ambos os grupos obtiveram sucesso no tratamento, independentemente da realizacao da uroterapia. Os participantes do grupo Uroterapia apresentaram uma melhora mais acentuada no inicio do tratamento, mas esta nao se manteve como tendencia ao longo do tempo. Os participantes de ambos os grupos tiveram um aumento significativo da porcentagem da capacidade volumetrica da bexiga utilizada. Os participantes do grupo Uroterapia tiveram um aumento significativamente maior dos volumes de ingesta de liquidos e miccional / Not all children with enuresis reach 14 consecutive dry nights thought the use of the bell and pad alarm. That considered, we aimed to investigate additional procedures to enhance its success rate: a) the voiding diary, used as a diagnostic tool for evaluating enuresis and to measure overall treatments effects and b) urotherapy, consisting of a set of behavioral measures that aims at problems probably related to enuresis not corrected by the use of the bell and pad alarm. The voiding diary is a two--day record of fluid intake and micturition habits. It may indicate, among other patterns, urgency, detrusor overactivity, polyuria and irregular fluid intake. Urotherapy is composed of behavioral measures such: voiding at regular times; increased fluid intake; and avoidance of bladder irritants. 65 children and adolescents participated in this study. They were assigned to two treatment groups. The first group was exposed to urotherapy and to an alarm treatment (Urotherapy group), while the second was exposed only to an alarm treatment (Alarm group). Around 70% of participants became dry, regardless of the group they were assigned to. Participants from the Urotherapy group showed a more marked improvement early in treatment, but this trend was not maintained over time. Participants from both groups had a significant increase in the percentage of volumetric bladder capacity used and participants from the Urotherapy group had a significantly greater increase of fluid intake and voided volume
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Problemas de linguagem oral e enurese em crianças: abordagem fonoaudiológica / Oral language disorders and enuresis in children: a speech therapy approach

Birenbaum, Thelma Kilinsky 26 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thelma Kilinsky Birenbaum.pdf: 895214 bytes, checksum: e2c976bfb6c812e6d0a53b322f1847e5 (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: In addition to oral language disorders, enuresis in children is one of the body marks registered by the listening of speech therapists in clinical practice. Objective: To indentify and analyze the relationships between instances of oral language disorders and enuresis in children. Method: Clinical, quantitative and qualitative, with a descriptive/interpretative outline. Casuistic: 104 children (41 female and 63 male) which attend a philanthropic Institution in Greater São Paulo area, ages ranging from 3;0 to 10;0 years old. Procedure: Stage1: A questionnaire was sent to the children s parents/legal representatives to obtain data on oral language disorders and/or enuresis (daytime and/or night). Step 2: From the responses, there were selected 14 children, all enuretic. Only 10 had complained of oral language disorders. Step 3: Each enuretic child was individually assessed by clinical observation in dialogical situation and application of Behavioral Observation Protocol ( Protocolo de Observação Comportamental-PROC ), item Communicative Abilities (HC) (Zorzi and Hage, 2004). Result interpretation criteria: 1) Quantitative and qualitative analysis of co-occurrences between oral language disorders and enuresis (night and/or daytime) of 104 children was carried out, using descriptive statistics: mean, standard deviation, minimum, median and maximum. Student-t test and Fisher's exact test were used. (Fisher and Van Belle, 1993). 2) An analysis of quantitative and qualitative results in individual evaluation of 14 enuretic children was made. 3) A clinical case study of one of these children, chosen as emblematic of cooccurrence of oral language disorders and enuresis, was performed. The results were discussed and interpreted qualitatively, from the relationship between the clinical material and theoretical references of speech therapy and psychoanalysis. Results and discussion: There are indicators of communication skills impairment on the 14 enuretic children. These showed a higher percentage of oral language disorders comparing to non-enuretic, especially phonological disorders and little talking. These results support the studies on co-occurrence of enuresis and oral language disorders, presented in papers that attach bio-psychic etiology to this comorbidity (Ajuriaguerra, 1980; Font, 1985, 1987; Dolto and Hamad, 1998; Dolto, 1999, 2007). Conclusion: Results indicated relationship between enuresis and oral language disorders. Considering the interactions among language, body and psyche, it is suggested that speech therapists, when dealing with oral language disorders in children, also investigate the acquisition of their bladder sphincter control, in a biopsychical approach / Introdução: Além dos problemas de linguagem oral, a enurese infantil é uma das marcas corporais registradas pela escuta do fonoaudiólogo em seu exercício clínico. Objetivo: Identificar e analisar as relações entre ocorrências de problemas de linguagem oral e enurese em crianças. Método: Clínico-quanti-qualitativo, de caráter descritivo/interpretativo. Casuística: 104 crianças (41 do sexo feminino e 63 do sexo masculino) que frequentam uma Instituição filantrópica na Grande São Paulo, cujas idades variam entre 3;0 e 10;0 anos. Procedimento: Etapa 1: Foi enviado um questionário aos seus responsáveis, para a obtenção de dados quanto a problemas de linguagem oral e/ou enurese (diurna e/ou noturna). Etapa 2: A partir das respostas dadas, foram selecionadas 14 crianças, todas enuréticas. Somente 10 apresentavam queixas de problemas de linguagem oral. Etapa 3: Cada criança enurética foi avaliada individualmente, através de observação clínica em situação dialógica e aplicação do Protocolo de Observação Comportamental (PROC), ítem Habilidades Comunicativas (HC) (Zorzi e Hage, 2004). Critérios de interpretação dos resultados: 1) Realizou-se análise quanti-qualitativa das co-ocorrências entre problemas de linguagem oral e enurese (noturna e/ou diurna) das 104 crianças, através de análise estatística descritiva: média, desvio padrão, mínimo, mediana e máximo. Foram utilizados os testes t-Student e teste exato de Fisher. (Fisher e Van Belle, 1993). 2) Realizou-se análise quanti-qualitativa dos resultados encontrados na avaliação individual das 14 crianças enuréticas. 3) Realizou-se o estudo de caso clínico de uma dessas crianças, escolhida como emblemático da co-ocorrência entre problemas de linguagem oral e enurese. Os resultados foram discutidos e interpretados qualitativamente, a partir da articulação entre o material clínico e os referenciais teóricos da Fonoaudiologia e da Psicanálise. Resultados e discussão: Há indicadores de comprometimento das habilidades comunicativas nas 14 crianças enuréticas. Estas apresentaram maior porcentagem de problemas de linguagem oral do que as não enuréticas, especialmente desvios fonológicos e o fato de falarem pouco. Tais resultados corroboram os estudos sobre a co-ocorrência de enurese e problemas de linguagem oral, apresentados em trabalhos que atribuem etiologia biopsíquica a essa co-morbidade (Ajuriaguerra, 1980; Font, 1985, 1987; Dolto e Hamad, 1998; Dolto, 1999, 2007). Conclusão: Os resultados indicaram relação entre enurese e problemas de linguagem oral. Considerando-se os efeitos recíprocos entre linguagem, corpo e psiquismo, sugere-se que os fonoaudiólogos que se ocupam dos problemas de linguagem em crianças também investiguem a aquisição do seu controle esfincteriano vesical, numa abordagem bio-psíquica
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Acompanhamento à distância do tratamento com alarme para enurese: efeitos dos problemas de comportamento

Ferrari, Rafaela Almeida 12 March 2014 (has links)
A enurese é uma condição caracterizada pela eliminação de urina durante o sono, em crianças com mais de cinco anos, em função da dificuldade de acordar associada à baixa produção do hormônio vasopressina ou à instabilidade da bexiga, sem outra condição clínica que explique os episódios de molhar a cama. A intervenção comportamental com alarme é a mais recomendada pela literatura para a cura da enurese. O acompanhamento do uso do alarme pode ser realizado através de contatos telefônicos, em que são investigados pontos chave do procedimento a ser realizado em casa pelas famílias. Uma pesquisa verificou que o acompanhamento telefônico é uma alternativa eficaz para a população que faz uso do alarme de urina para enurese, mas sem obter clareza na questão da sua validade para crianças com escores clínicos de problemas de comportamento. O presente estudo teve como objetivo geral comparar a eficácia do tratamento para enurese entre dois grupos de participantes que receberam acompanhamento telefônico, sendo previamente classificados pelos pais de duas maneiras: um com índices clínicos de problemas de comportamento e outro sem tais índices. Como objetivos específicos: (1) classificar as crianças quanto aos problemas de comportamento a partir de observação feita por uma pesquisadora; (2) verificar a eficácia do tratamento para crianças com e sem problemas de comportamento, a partir da avaliação da pesquisadora; (3) Verificar a evolução dos problemas de comportamento comparando escores pré e pós tratamento a partir da avaliação dos pais (4) comparar o nível de autoconceito reportado pela criança antes e após a intervenção (5) verificar possíveis correlações entre nível de autoconceito e o resultado do tratamento. Participaram do estudo 31 crianças com idades entre seis a 11 anos, (média=8,3, DP=1,3), sendo 15 do sexo masculino e 16 do sexo feminino e seus pais. Para a inclusão da criança no tratamento, o diagnóstico de enurese foi obtido através do Formulário de Avaliação de Enurese. Para a avaliação dos problemas de comportamento foram aplicados o Inventário de Comportamento para Crianças e Adolescentes (CBCL), destinado aos pais e o Inventário de Observação Direta (DOF), instrumento que permite ao pesquisador observar e qualificar o comportamento infantil em escalas semelhantes às obtidas pelo preenchimento do CBCL durante atividades recreativas. Este último instrumento foi preenchido por uma pesquisadora vinculada ao Projeto Enurese. Para mensurar o autoconceito foi utilizado a Escala de Autoconceito Infanto-Juvenil. Setenta e um por cento dos participantes, independente do grupo (clínico ou não clinico) ao qual pertenciam obtiveram sucesso no tratamento, não havendo correlação entre os problemas de comportamento e os resultados do tratamento. A única variável 8 relacionada com o sucesso foi a menor frequência de episódios de molhadas antes do tratamento. As avaliações feitas pelos pais e pela pesquisadora em relação aos problemas de comportamento apresentaram um ligeiro grau de concordância (57,2%). Conforme esperado, o grupo das crianças que obteve sucesso no tratamento apresentou melhora nos índices de problemas de comportamento totais e autoconceito pessoal e social quando comparado ao daquelas que não obtiveram sucesso / Enuresis is a condition defined by urine loss during sleep due to the incapacity to wake up in response to the full bladder signals associated to a lack of vasopressin hormone or dysfunctional bladder activity, when the child is at least five years-old and has no other condition that explains bedwetting. Behavioral intervention with alarm is one of the most effective ways to cure enuresis. One method to monitor the alarm use by the families is periodic phone calls, in which the researcher checks if the treatment procedure is being correctly done. A past research concluded that monitoring the intervention by phone is a effective alternative for the treatment, but it was unclear if children with clinical levels of behavioral problems would benefit of it. This study aimed to compare the treatment efficacy with two groups receiving alarm treatment with phone follow up, one group with clinical levels of behavioral problems and the other without it, according to the parents\' view. Specific objectives were: (1) to use an alternative method to assess behavioral problems, according to a researcher\'s point of view; (2) to verify treatment efficacy for children with and without clinical levels of behavioral problems according to the researcher\'s point of view; (3) to compare behavioral problems levels before and after treatment, according to the parents\' point of view; (4) to compare children\'s self-concept levels before and after treatment; and (5) to investigate correlations between self-concept levels and treatment result. Thirty-one children aged 6 to 11 (mean=8,3, SD=1,3) were included in the study. Fifteen were male and 16 were females. To assess enuresis the Enuresis Assessment Form was used; to assess behavioral problems, the Child Behavior Checklist (CBCL) and the Direct Observation Form (DOF) were applied, the first instrument was filled up by the parents at home and the second by a researcher during recreational activities. The Child Self-Concept Scale was used to assess participants\' self-concept. Seventy-one percent of the children reached the criterion for treatment success. There was no influence of behavioral problems in the treatment result. A higher bedwetting frequency prior to treatment was the only variable related to a better treatment result. The comparison between the parents and the researchers evaluation about the behavioral problems showed a moderated level of agreement (57,2%). As expected, children who were successful in the treatment showed a significantly higher improvement in total behavioral problems levels and personal and social self-concept, when compared to those who did not had success

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