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O projeto epicurista antiaristotélico de Pierre GassendiRovaris, Tatiana Romero January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Este trabalho pretende expor o antiaristotelismo e o projeto epicurista de Pierre Gassendi (1592-1655) presente em dois livros,; o Exercícios contra os aristotélicos, de 1624, e o Syntagma philosophicum, de 1658. Neles, Gassendi compreende um projeto que visa à completa destituição e substituição da filosofia de Aristóteles pelo epicurismo. Uma das principais críticas do filósofo ao aristotelismo é a dificuldade em lidar com questões que dizem respeito à investigação da natureza, já que suas afirmações e sua dialética apresentam, segundo ele, conceitos obscuros e inúteis como a substância, a forma e as categorias. Com base nessa crítica, Gassendi apresenta a filosofia de Epicuro como adequada para auxiliar a nova ciência do século XVII. O epicurismo, como o aristotelismo, também é uma filosofia antiga e poderia ser alterado para adequar-se ao cristianismo. Como a filosofia de Gassendi se pauta pela crítica ao aristotelismo, é esse que guia Gassendi na elaboração dos conceitos de espaço e tempo, por exemplo. O atomismo epicurista, que afirma que tudo que existe é composto de átomos, i.e., partícula material indivisível, e vazio, permite, segundo Gassendi, que se façam observações empíricas para entender o mecanismo da natureza e conduzido pela canônica, que é um conjunto de regras que guiam o pensamento e a observação empírica, juntamente com algumas correções, como o estabelecimento de sua criação por Deus no início do mundo, fazem com que, para Gassendi, o atomismo seja o substituto apropriado para o aristotelismo. / Salvador
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Análise e tradução do Livro I do De rerum natura de Tito Lucrécio Caro / Analysis and translation of Titus Lucretius Carus De rerum naturaFreitas, Leandro César Albuquerque de 26 February 2018 (has links)
O epicurismo apresentou teorias sobre a física que constituíam, em boa parte, uma continuidade do pensamento materialista antigo, ainda assim, há certamente muitos elementos originais em seu pensamento para destacá-lo e torná-lo em um sistema reconhecido por sua própria importância. Como se desenvolveu em uma filosofia de amplo alcance, e por isso mesmo muito visada por adversários, além dos conteúdos de sua física, ética e canônica, disciplinas principais de seu pensamento, Epicuro e os membros de sua escola viam-se compelidos a opinar em assuntos que transcendiam esse grupo de investigações. É notório o conjunto de opiniões que a escola teria apresentado sobre o lavor poético e a veiculação de mitos; testemunhos de Plutarco, Sexto Empírico, Cícero e outros marcam essa postura como de oposição a essas expressões, oposição essa que certamente encontra respaldo na orientação pela busca pela felicidade por meio da remoção do indivíduo das fontes de perturbação com as quais normalmente essas formas de expressão se associam. Ainda assim, a obra mais apreciada dessa mesma escola, o poema De rerum natura do romano Tito Lucrécio Caro, escrito no século I a.C. é notória por transigir com relação a essas modalidades de expressão \"rechaçadas\" por sua escola. Além dessa aparente transgressão, um outro elemento digno de nota nesse poema é a recusa em se usar um termo apenas para referenciar os átomos, definitivamente singularizado por Epicuro por meio do termo ἄτομος e ocasionalmente retomado também por meio termo σομα pelo autor grego. As opções de cunho estético (uso da forma poética e de elementos míticos) revelam a adesão a um programa didático estabelecido e nos convidam a relativizar a postura epicurista e a buscar elementos mais sólidos que corroborem uma visão não tão sectária como a veiculada pelos críticos da doutrina. De outra parte, a variação vocabular reflete o desenvolvimento do programa didático encampado, no qual se faz uso de posições de outros pensadores (pré-socráticos) a respeito dos componentes essenciais da matéria, posições essas que são convenientemente deturpadas como forma de desqualificar escolas de pensamento ativas e influentes na época de Lucrécio (estoicismo e a academia). Outra função que esse expediente cumpre é a de adiantar ao leitor a explicação de conceitos complexos sobre o atomismo, a partir dos quais a exposição das teses epicuristas possa se dar de uma forma mais rápida e completa. / Epicureanism presented theories on physics that can be seen to continue, for the most part, the ancient materialistic thought of the pre-socratics. Even so, it has certainly many original ele-ments on itself so it may be considered to have its own relevance and importance. As it became a well known philosophy in its time, and therefore a constant target for its adversaries, it needed to approach other subjects beyond the contents of its intended fields: physics, canonics and ethics. For this reason, Epicuro and the members of its school were compelled to provide posi-tions on aesthetic matters, even though this was not a primordial object of inquiry. The set of opinions that the school may have presented on subjects such as poetic creation and the propa-gation of myths is well known; testimonies of Plutarch, Sextus Empiricus, Cicero and others mark epicureanism stance as of oppositon to these forms of expressions. This alledged hostility certainly finds endorsement on the guidance for the pursuit of happiness by means of the re-moval of sources of disturbance normally associated with those means of expression. Still the most appreciated work of the epicurean school, the poem De rerum natura by the Roman author Titus Lucretius Carus, writen in the 1st century BC, is notorious for its compromise with regard to those modes of expression \"repeled\" by epicureans. Beyond this apparent violation, another noteworthy element in this poem is the refusal of a single term to mean \'atom\', which was definitively singularized by Epicuro by means of the term ἄτομος and, occasionally referred also by the term σομα. The options of aesthetic matrix (use of the poetical form and mythical elements) disclose Lucretius\' adherence to an established didactic program and invite us to rel-ativize the epicurean position and to search for more solid elements that support a view on aesthetic and mythic matters less sectarian than the one propagated by the critics of the doctrine. On the other hand, the vocabulary variation reflects the development of the didactic program, in that sense Lucretius makes use of positions of other thinkers (pre-socratic thinkers) regarding the essential components of matter. Those positions are conveniently misrepresented so to dis-qualify active and influential schools of thought at the time of Lucretius (stoicism and the Acad-emy). These misrepresentations help Lucretius to guide the reader throught complicated con-cepts and by this mean the exposure of the Epicurean thesis can be performed in a faster and more complete way.
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A ética do prazer de Lorenzo Valla / The Ethics of Pleasure of Lorenzo VallaAdami, Ana Letícia 02 July 2019 (has links)
O presente trabalho de doutorado tem por objetivo expor e comentar a tese do prazer (voluptas, em latim, edoné, em grego) como o sumo bem (summum bonum), conforme a defesa do humanista romano Lorenzo Valla (1407-1457), inscrita no seu diálogo De Voluptate (Do Prazer), publicado pela primeira vez em 1431. Nesta obra, que foi alvo de inúmeras polêmicas entre pensadores humanistas e escolásticos de seu tempo, a Europa do Renascimento, Valla propõe um debate entre um representante estoico e um epicurista acerca da questão sobre o fim último que dirige nossas ações, dito também o sumo bem. Como representante do partido da virtude ou do honesto (o honestum ou a honestas), o estoico, Valla escolhe ninguém menos do que um dos maiores representantes do republicanismo italiano do renascimento, o chanceler de Florença Leonardo Bruni (1370-1444). Do lado oposto, como representante do partido do prazer (a voluptas), isto é, o epicurista, ele escolhe ninguém menos do que o autor do primeiro volume de epigramas satíricos da Renascença, o poeta panormitano Antonio Beccadelli (1394-1471). Através desse debate, Valla procura rebater as críticas feitas por escolásticos e humanistas ao modelo de vida epicurista, pejorativamente chamado por seus detratores de vida dos agricultores ou rústicos, por oposição ao modelo de vida estoico do homem de negócios públicos, compromissado com deveres (officia) muito elevados, pois que visam a proteção e glória de sua cidade. / The purpose of this dissertation is to expose and comment on the thesis of pleasure (voluptas, in Latin, edoné, in Greek) as the highest good (summum bonum), according to the Roman humanist Lorenzo Valla\' defense (1407-1457) inscribed in his dialogue De Voluptate (On Pleasure), published for the first time in 1431. In this work, which was the subject of numerous controversies between humanists and other scholastics of his time in Renaissance Europe, Valla proposes a debate between a Stoic representative and an Epicurean on the question about the ultimate end that directs our actions, also said the highest good. As a representative of the party of virtue or of the honest (honestum or honestas), that is to say, the Stoic, he chooses no one but one of the greatest representatives of the Italian republicanism of the Renaissance, the chancellor of Florence, Leonardo Bruni (1370-1444). On the opposite side, as the representative of the pleasure party (voluptas), that is, the Epicurean, he chooses no one but the author of the first volume of satirical epigrams of the Renaissance, the panormitan poet, Antonio Beccadelli (1394-1471). Through this debate, Valla seeks to counter scholastic and humanist criticisms of the \"epicurean\" model of life, pejoratively called life of \"farmers or rustics\" by his detractors, as opposed to the \"stoic\" model of public business man, committed to very high duties (officia), as they seek the protection and glory to his city.
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Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?Bastos, Roberto Kennedy de Lemos 12 December 2017 (has links)
Submitted by Roberto Kennedy de Lemos Bastos (bettokennedy@hotmail.com) on 2018-06-06T21:17:51Z
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MARX E O CLINAMEN_RobertoKennedy 1-2-1 (1).pdf: 1692532 bytes, checksum: 0b0b486cce28fdd77f3f262ee4fe95d8 (MD5) / CAPES / Esta pesquisa pretende expor a influência da leitura da filosofia da natureza de Epicuro na gênese do materialismo de Karl Marx. Partimos da sua tese de doutoramento Diferença entre as filosofias da natureza em Demócrito e Epicuro (1841). De início abordamos o percurso da sua formação no Liceu aos anos de estudante em Berlim, do contato com a dialética hegeliana, frequentando Doktor Club, e, finalmente, a culminância na tese doutoral. A despeito das considerações pouco apreciativas de Hegel quanto ao valor da filosofia da natureza de Epicuro, Marx apresenta a noção de clinâmen como principal elemento de diferenciação entre as duas formas de atomismo, a saber, a de Demócrito e a de Epicuro. Ao resgatar a originalidade de Epicuro, Marx aponta a importância do caráter subjetivo dessa abordagem filosófica. Sugerimos que a tese de Marx é a primeira das diversas etapas de superação do idealismo, mas impressa em detalhes. Na contraposição entre totalidade e micrologias, isto é, entre o absoluto que adquiriu o hábito de identificar as físicas de Demócrito e de Epicuro e os detalhes chamados por Marx de micrologias, mostra que a filosofia de Epicuro continha os elementos iniciais de uma concepção dialética do acaso que abria ao homem o caminho para a liberdade. Ao tratarmos do clinâmen, concluímos, com Marx, que as antinomias essência e fenômeno, forma e matéria, só encontram solução na análise dos corpos celestes, da qual Epicuro, o “maior iluminista da antiguidade”, concluiu que nada que seja eterno pode destruir a ataraxia da consciência de si singular. A questão da autonomia dos corpos celestes, segundo Epicuro, deve espelhar a autonomia da consciência de si individual. Em Epicuro, esse jovem dito ainda um democrata revolucionário, encontra uma abordagem diferente para um problema antigo desconsiderado em seu relevo pela história da filosofia. Partindo de noções como peso e tempo, vistas enquanto condição para a declinação, isto é, o desvio do átomo de sua queda em linha reta, que, no preconizado atomismo de Leucipo e Demócrito, não eram considerados. É nesse desvio do átomo que sugerimos ter Marx encontrado uma fuga ao determinismo que caracteriza o materialismo mecanicista do século XVII. Estaríamos, com efeito, tratando do ponto de emergência de um materialismo propriamente marxiano? / This research intends to expose the influence of the reading of the philosophy of the nature of Epicuro in the genesis of the materialism of Karl Marx. We start from his doctoral thesis Difference between the philosophies of nature in Democritus and Epicurus (1841). At the beginning we discussed the course of his training at the Liceu to the student years in Berlin, the contact with the Hegelian dialectic, attending Doktor Club, and finally the culmination in the doctoral thesis. In spite of Hegel's unappreciative considerations of the value of Epicurus's philosophy of nature, Marx presents the notion of clinamen as the principal element of differentiation between the two forms of atomism, namely, that of Democritus and that of Epicurus. In rescuing the originality of Epicurus, Marx points out the importance of the subjective character of this philosophical approach. We suggest that Marx's thesis is the first of several stages of overcoming idealism, but printed in detail. In the contrast between totality and micrology, that is, between the absolute that has acquired the habit of identifying the physicists of Democritus and Epicurus and the details called by Marx of micro- logies, shows that the philosophy of Epicurus contained the initial elements of a dialectical conception of perhaps, opening the way to freedom for man. In dealing with the clinamen, we conclude with Marx that the antinomies of essence, form, and matter only find a solution in the analysis of the heavenly bodies, of which Epicurus, the "greatest enlightenment of antiquity", concluded that nothing that is eternal can destroy the ataraxia of the consciousness of itself singular. The question of the autonomy of the celestial bodies, according to Epicurus, must reflect the autonomy of the individual self-consciousness. In Epicurus, this young man who is still a revolutionary democrat, finds a different approach to an old problem overlooked in his relief by the history of philosophy. Starting from notions like weight and time, seen as a condition for declination, that is, the deviation of the atom from its fall straight, which, in the preconized atomism of Leucippus and Democritus, were not considered. It is in this deviation of the atom that we suggest that Marx found an escape from the determinism that characterizes the mechanistic materialism of the seventeenth century. Are we, in fact, dealing with the point of emergence of a properly Marxian materialism?
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A leveza dos aforismos de "I pensieri di Bellavista" / The lightness of the aphorisms of "I pensieri di Bellavista"Silva, Clodoaldo Vicente da 31 January 2018 (has links)
Submitted by Clodoaldo Vicente Da Silva null (clodcancao@yahoo.com.br) on 2018-03-28T02:08:30Z
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Previous issue date: 2018-01-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / I pensieri di Bellavista é uma obra de Luciano De Crescenzo, autor contemporâneo italiano, composta de 365 aforismos. Estes aforismos são dotados de magnífica leveza e profundidade. Para atingir esse efeito de leveza, De Crescenzo se vale do conhecimento acumulado em sua carreira como romancista, filósofo, humorista, cineasta e cidadão napolitano. Além disso, recorre à ironia, figura de linguagem que, por mais de uma via, incorporou-se à cultura napolitana. Recursos como a sátira e o humor também apoiam as breves narrativas na voz do professor Don Gennaro Bellavista. Não apenas recursos linguísticos amparam De Crescenzo na construção da egrégora de leveza que envolve esta obra, o autor também se vale da filosofia Epicurista, dos valores do taoismo clássico e da própria cultura do povo napolitano nesta construção. O presente estudo verifica como são construídos os aforismos, em sua maioria, na estruturação linguística e semântica, para investigar como é criado o efeito de leveza em cada um deles. / I pensieri di Bellavista is a work of Luciano De Crescenzo, contemporary italian author, composed of 365 aphorisms. These aphorisms are endowed with magnificent lightness and profundity. In order to reach such lightness effect, De Crescenzo summons his knowledge, accumulated through his novelist, philosopher, humorist and film maker careers, as well through his Neapolitan citizenship. Besides that, he resorts to irony, figure of speech which, through various ways, had integrated itself to the Neapolitan culture. Means such as satire and humor also supports the brief narratives in the speech of professor Don Gennaro Bellavista. Not only linguistic means are summoned to ground De Crescenzo in the building of the lightness mood that involves this work, the author also evokes the Epicurean philosophy, the classic Taoist values and the Neapolitan culture itself to the same purpose. The present research verifies how the aphorisms are constructed, mostly, in the linguistic and semantic structuration, to investigate how the lightness effect in each of them is created. / CAPES: 1574922
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O medo da morte e os temores infundados: uma investiga??o acerca da natureza da alma em Lucr?cio.Freire, Ant?nio J?lio Garcia 31 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-31 / Lucr?ce, penseur latin du si?cle I, avant J.C., ?crire que le peur de la mort imput? par la religion et la superstition, nourrit le souhait ? la richesse, l'ambition du pouvoir et les actes insens?s, dont les cons?quences se refl?tent dans les maladies de l'?me. La terreur qui s'installe chez l'homme, ? l'?tre confront? au d?c?s, est aussi un obstacle ? la libert? et ? la vie ?quilibr?e. Les craintes sans fondement seulement seraient surmonter, avec la compr?hension de la nature et du mouvement de l'?me, en percevant leur g?n?ration, corpor?it? et finitude. Pour cela, la compr?hension des atomes et du vide, les ?l?ments primordiaux de la nature se basent tout la connaissance de l'?me. L'objectif de ce travail est enqu?ter la nature de l'?me dans Lucr?ce, en pr?sentant une r?flexion sur les craintes sans fondement et la peur de la mort, comme une mani?re de percevoir le mouvement de la vie elle-m?me, et de que mani?re sa philosophie affronte ? la crainte de la mort. / Para Lucr?cio, pensador latino do s?c. I. a.C., o temor da morte imputado pela religi?o e as v?s supersti??es, alimenta o amor ? riqueza, a ambi??o do poder e os atos insensatos, cujas conseq??ncias se refletem nas doen?as an?micas. O terror que instala no homem, ao ser confrontado com a morte, ? tamb?m um obst?culo ? liberdade e ? vida equilibrada. Os
temores infundados s? seriam desfeitos, com a compreens?o da natureza e do movimento da alma, percebendo a sua gera??o, corporeidade e finitude. Para isso, a compreens?o dos ?tomos
e do vazio como elementos primordiais da natureza fundamentam todo o conhecimento da alma. O objetivo deste trabalho ? investigar a natureza da alma em Lucr?cio, apresentando uma reflex?o sobre os temores infundados e o medo da morte, como uma maneira de perceber o movimento da pr?pria vida, e de que modo a sua filosofia enfrenta o temor da finitude.
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A natureza da alma e o clinamen: a??o e liberdade em Lucr?cio / The nature of the soul and clinamen: freedom and action in LucretiusFreire, Antonio J?lio Garcia 09 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-09 / The concept of freedom and his presupposition, the free will or libera voluntas in
Lucretius relies on the notion of clinamen (declination), an occasional and random motion of
atoms, inaccessible to experience. It is endowed with a complex movement provided by
spontaneity, without the need for mechanical causes. The action of perceiving (sensus) is selfconsciousness,
according to which this will, illuminated by previous experiences (sensory,
intellectual or emotional) of the soul, takes advantage of the freedom and own spontaneity of
atomic motions to drive them to a perceived direction and chosen. On the other hand, if we
consider that the declination has a predominant role for the acts of will, we are facing other
problems and questions. There is always the choice of a determined action and, therefore,
even if the individual is facing a need to act, is possible choose to do not continue finish this
action. Thereby, the will is related to conditions that are originate, ultimately, from the images
formed randomly in space and impress the soul: the simulacra of desire and pleasure. The
declination itself is a very important notion in this research, in order to emphasize the
relationship between the freedom and the kinetic of elements. The approach developed in this
work had as main objective to investigate the philosophy of nature and the soul in Lucretius,
their constituents and movement, as well as demonstrating how the notion of clinamen
articulates with the concepts of image, desire and pleasure, proposing a possible interpretation
for the declination as an indeterminate and ethical foundation of freedom / A no??o de liberdade e o seu pressuposto, a vontade livre ou libera voluntas em Lucr?cio
se apoia no conceito de clinamen (declina??o), um movimento ocasional e fortuito dos
?tomos, inacess?vel ? experi?ncia. Trata-se de um movimento complexo dotado de
espontaneidade, sem a necessidade de causas mec?nicas. A a??o de perceber (sensus) ? a
consci?ncia de si, em fun??o de qual esta vontade, iluminada por experi?ncias anteriores
(sensitivas, intelectuais ou afetivas) da alma, tira proveito da liberdade ou espontaneidade
pr?pria dos movimentos at?micos para dirigir ou n?o estes ?ltimos a uma dire??o percebida e
escolhida. Por outro lado, atribuir ? declina??o um papel predominate para os atos da vontade
encerra outros problemas. Sempre existe a escolha sobre uma dada a??o e, portanto, mesmo
que o indiv?duo se encontre frente a uma necessidade do agir, ? poss?vel escolher n?o
prosseguir e concluir a a??o. Desse modo, a vontade encontra-se associada ?s afec??es que
s?o originadas, em ?ltima an?lise, das imagens que se formam de maneira aleat?ria no espa?o
e impressionam a alma: os simulacros do desejo e do prazer. A declina??o investe-se de
import?ncia na presente pesquisa, a fim de enfatizar as rela??es entre a liberdade e a cin?tica
dos elementos. Isto posto, a abordagem desenvolvida neste trabalho teve como objetivos
principais investigar a filosofia da natureza do mundo e da alma em Lucr?cio, seus
constituintes e movimento, al?m de demonstrar como a no??o do clinamen se articula com as
imagens, o desejo e o prazer, propondo uma interpreta??o poss?vel para a declina??o como
fundamento indeterminado e ?tico da liberdade
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Análise e tradução do Livro I do De rerum natura de Tito Lucrécio Caro / Analysis and translation of Titus Lucretius Carus De rerum naturaLeandro César Albuquerque de Freitas 26 February 2018 (has links)
O epicurismo apresentou teorias sobre a física que constituíam, em boa parte, uma continuidade do pensamento materialista antigo, ainda assim, há certamente muitos elementos originais em seu pensamento para destacá-lo e torná-lo em um sistema reconhecido por sua própria importância. Como se desenvolveu em uma filosofia de amplo alcance, e por isso mesmo muito visada por adversários, além dos conteúdos de sua física, ética e canônica, disciplinas principais de seu pensamento, Epicuro e os membros de sua escola viam-se compelidos a opinar em assuntos que transcendiam esse grupo de investigações. É notório o conjunto de opiniões que a escola teria apresentado sobre o lavor poético e a veiculação de mitos; testemunhos de Plutarco, Sexto Empírico, Cícero e outros marcam essa postura como de oposição a essas expressões, oposição essa que certamente encontra respaldo na orientação pela busca pela felicidade por meio da remoção do indivíduo das fontes de perturbação com as quais normalmente essas formas de expressão se associam. Ainda assim, a obra mais apreciada dessa mesma escola, o poema De rerum natura do romano Tito Lucrécio Caro, escrito no século I a.C. é notória por transigir com relação a essas modalidades de expressão \"rechaçadas\" por sua escola. Além dessa aparente transgressão, um outro elemento digno de nota nesse poema é a recusa em se usar um termo apenas para referenciar os átomos, definitivamente singularizado por Epicuro por meio do termo ἄτομος e ocasionalmente retomado também por meio termo σομα pelo autor grego. As opções de cunho estético (uso da forma poética e de elementos míticos) revelam a adesão a um programa didático estabelecido e nos convidam a relativizar a postura epicurista e a buscar elementos mais sólidos que corroborem uma visão não tão sectária como a veiculada pelos críticos da doutrina. De outra parte, a variação vocabular reflete o desenvolvimento do programa didático encampado, no qual se faz uso de posições de outros pensadores (pré-socráticos) a respeito dos componentes essenciais da matéria, posições essas que são convenientemente deturpadas como forma de desqualificar escolas de pensamento ativas e influentes na época de Lucrécio (estoicismo e a academia). Outra função que esse expediente cumpre é a de adiantar ao leitor a explicação de conceitos complexos sobre o atomismo, a partir dos quais a exposição das teses epicuristas possa se dar de uma forma mais rápida e completa. / Epicureanism presented theories on physics that can be seen to continue, for the most part, the ancient materialistic thought of the pre-socratics. Even so, it has certainly many original ele-ments on itself so it may be considered to have its own relevance and importance. As it became a well known philosophy in its time, and therefore a constant target for its adversaries, it needed to approach other subjects beyond the contents of its intended fields: physics, canonics and ethics. For this reason, Epicuro and the members of its school were compelled to provide posi-tions on aesthetic matters, even though this was not a primordial object of inquiry. The set of opinions that the school may have presented on subjects such as poetic creation and the propa-gation of myths is well known; testimonies of Plutarch, Sextus Empiricus, Cicero and others mark epicureanism stance as of oppositon to these forms of expressions. This alledged hostility certainly finds endorsement on the guidance for the pursuit of happiness by means of the re-moval of sources of disturbance normally associated with those means of expression. Still the most appreciated work of the epicurean school, the poem De rerum natura by the Roman author Titus Lucretius Carus, writen in the 1st century BC, is notorious for its compromise with regard to those modes of expression \"repeled\" by epicureans. Beyond this apparent violation, another noteworthy element in this poem is the refusal of a single term to mean \'atom\', which was definitively singularized by Epicuro by means of the term ἄτομος and, occasionally referred also by the term σομα. The options of aesthetic matrix (use of the poetical form and mythical elements) disclose Lucretius\' adherence to an established didactic program and invite us to rel-ativize the epicurean position and to search for more solid elements that support a view on aesthetic and mythic matters less sectarian than the one propagated by the critics of the doctrine. On the other hand, the vocabulary variation reflects the development of the didactic program, in that sense Lucretius makes use of positions of other thinkers (pre-socratic thinkers) regarding the essential components of matter. Those positions are conveniently misrepresented so to dis-qualify active and influential schools of thought at the time of Lucretius (stoicism and the Acad-emy). These misrepresentations help Lucretius to guide the reader throught complicated con-cepts and by this mean the exposure of the Epicurean thesis can be performed in a faster and more complete way.
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A primazia da phrónesis sobre a philosophía em Epicuro / The primacy of the phrónesis over the philosophía in EpicurusFelício, Thiago Harrison, 1986- 07 March 2014 (has links)
Orientador: João Carlos Kfouri Quartim de Moraes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-25T16:34:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Investigamos o tema da primazia da phrónesis sobre a philosophía na Carta a Meneceu, em algumas Máximas e Sentenças de Epicuro e em alguns testemunhos tardios. No passo 132, de Carta a Meneceu, lemos que a phrónesis é mais preciosa do que a philosophía, sendo que a primeira é tida como uma sabedoria prática e contínua, indispensável à vida do sábio, e a segunda como um saber teórico e igualmente como um exercício, cujo principal objetivo é livrar o homem dos temores oriundos de vãs opiniões, atuando de maneira terapêutica, à semelhança de um remédio. Comparando as noções que a Carta nos revela com outras passagens que fazem referência a tais termos, podemos constatar que em nenhum momento Epicuro demonstra desprezo pela philosophía. Então, como podemos localizar e compreender os motivos que o levam a declarar a primazia de uma sabedoria sobre a outra? Para responder a essa pergunta, buscamos tanto os comentários de intérpretes já consagrados da tradição quanto os de intérpretes mais recentes. Além disso, traduzimos a Carta a Meneceu e algumas passagens do corpus epicurista / Abstract: We did an investigation of the theme of the primacy of the phrónesis over the philosophía in the Letter to Menoeceus, in some of the Maxims and Sentences of Epicurus and in some late testimonies. In the line 132 of the Letter to Menoeceus we read that the phrónesis is more precious than the philosophía. The phrónesis is taken as a practical and continuous wisdom, essential to the life of the sage, whereas the philosophía is taken as a theoretical wisdom and also as an "exercise", whose main goal is to free the man from the fears of vain opinions, acting in a therapeutic way, as a medicine. Comparing the notions which the Letter reveals with other passages that make reference to such terms, we note that Epicurus doesn't show contempt for the philosophía. So how can we locate and understand the reasons why the philosopher declares the primacy of the phrónesis over the philosophía? To answer this question we researched both comments of interpreters already enshrined in the tradition as the comments of the latest interpreters. In addition we translated the Letter to Menoeceus and some passages of the Epicurean corpus. / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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Alusão ao epicurismo na moldura narrativa de o Decameron, de Boccaccio / Allusion to epicureanism in narrative frame of DecameronBasile, Thiago Villela, 1986- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Eduardo Ornelas Berriel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-27T03:35:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Pretendemos, neste trabalho, verificar, no plano ético, a alusão presente em o Decameron, de Giovanni Boccaccio, ao epicurismo. Para isso, apresentamos a filosofia epicurista, especialmente o conceito de prazer e de clinâmen, para estabelecermos as bases necessárias de comparação. Observamos também a história da fortuna crítica de o Decameron, para entendermos o porquê de só recentemente haver um estudo aprofundado da moral do livro, feito por Marco Veglia, em seu La vita lieta. Em seguida, fazemos uma leitura da moldura narrativa do Decameron para demonstrarmos a alusão ao epicurismo, e, por fim, tentamos compreender que efeito isso traria para a releitura dessa obra de Boccaccio / Abstract: The purpose of this work is to present the Decameron through a philosophical perspective, by comparing the Epicurean philosophy and the narrative frame of the text. To achieve this, we present the Epicurean philosophy, especially the concept of pleasure and clinamen, to establish the necessary bases of comparison. We also take into consideration the history of literary criticism of the Decameron, to understand the reason why only recently there is an in-depth study of the book¿s moral, made by Marco Veglia, in his "La vita lieta". Then, we intend to do a reading of the Decameron narrative frame to demonstrate the allusion to Epicureanism, and finally, we try to understand what effect this would bring to the reading of this work of Boccaccio / Mestrado / Teoria e Critica Literaria / Mestre em Teoria e História Literária
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