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SAÚDE E AMBIENTE: PREVALÊNCIA DE SINAIS E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM POPULAÇÃO RESIDENTE PRÓXIMA A UMA FÁBRICA DE CIMENTO, CEZARINA GO, 2011.Augusto Junior, Carlos José 17 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-17 / During the process of cement manufacture are emissions of
various pollutants known to have toxic effects in humans, especially the
fractions of smaller particles. The permanent and lasting these pollutants can
cause various health problems. One possible way to know the effects of
pollution on populations living near cement plants is through the identification of
respiratory signs and symptoms among those living. Methods: A crosssectional
epidemiological study conducted in Cezarina, Goiás. The sample was
randomly selected by cluster sampling. Inclusion criteria were residents who
lived for more than 10 years in the city and over the age of 20 years. The
instrument used was adapted from the questionnaire British Medical Research
Council for research into respiratory signs and symptoms. In addition to the
questionnaire data were collected the following variables: sex, age, education,
income, time and place of residence in the city, main occupation and
workplace. Data were collected by trained staff using household interviews in
the period from April 19 to May 31, 2011. Descriptive statistical analysis was
performed using SPSS v. 15.0. The Project was submitted to the Ethics
Committee from PUC Goiás and approved under opinion number
1674/2011. Results: The mean age was 40.4 years. The average time of
residence was 24.1 years. The sample was composed mostly of women (60.9%
- p = 0.000). The cement plant was the site of work cited by 11.1%. The
prevalence of chronic cough was 23.1%, sputum 22.8%, 29.3% shortness of
breath and wheezing 17.9%. Smoking was reported by 16.6% of
respondents. Smoking showed a moderate correlation with respiratory signs
and symptoms. The place of residence and length of residence were not
associated with the frequency of these signs and symptoms. Conclusion: The
respiratory signs and symptoms were not associated with the location and
length of residence in the city. Smoking showed correlation with all respiratory
symptoms studied and it was more prevalent among men. / Durante o processo de manufatura do cimento há emissões de
poluentes variados conhecidos por terem efeitos tóxicos em seres humanos,
sobretudo as frações de partículas menores. A exposição permanente e
duradoura a esses poluentes pode ocasionar diversos agravos à saúde. Uma
forma possível de se conhecer os efeitos dessa poluição em populações
residentes próximas às fábricas de cimento é utilizando questionários validados
para a identificação de sinais e sintomas respiratórios. Métodos: Estudo
epidemiológico descritivo transversal de base populacional realizado na zona
urbana do município de Cezarina, Goiás, Brasil. A amostragem foi aleatória
probabilística por conglomerados. Os critérios de inclusão foram indivíduos
residentes há mais de 10 anos na cidade e idade acima de 20 anos. O
instrumento utilizado foi adaptado do questionário de British Medical Research
Council para a pesquisa de sinais e sintomas respiratórios. Além desse
questionário foram colhidos dados referentes às variáveis: sexo, idade,
escolaridade, renda, tempo e local de moradia na cidade, ocupação principal e
local de trabalho. Os dados foram colhidos através de entrevistas domiciliares
realizadas por equipe treinada, no período de 19 de abril a 31 de maio de 2011.
Foi realizada análise estatística descritiva utilizando o programa SPSS v.15.0.
O projeto foi submetido ao Comitê de Ética da PUC Goiás e aprovado sob o
parecer nº 1674/2011. Resultados: A idade média dos entrevistados foi de
40,4 anos (DP ± 11,07). O tempo médio de moradia foi de 24,1 anos (DP ±
10,60). As mulheres representaram 60,9% da amostra (p=0,000). A fábrica de
cimento foi citada como o local de trabalho de 11,1% dos entrevistados. A
prevalência de tosse foi de 23,1%, expectoração 22,8%, falta de ar 29,3% e
chiado no peito 17,9%. Tabagismo foi referido por 16,6% dos entrevistados. O
tabagismo apresentou correlação moderada com os sinais e sintomas
respiratórios. O local e o tempo de moradia não estiveram associados com a
frequência desses sinais e sintomas. Conclusão: Os sinais e sintomas
respiratórios não estavam associados com o local e tempo de moradia na
cidade. O tabagismo apresentou correlação com os sinais e sintomas
respiratórios pesquisados sendo mais prevalentes entre os homens.
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Ambiente para extração de informação epidemiológica a partir da mineração de dez anos de dados do Sistema Público de Saúde / Environment for epidemiological information extraction by data mining ten years of data from the health public systemPires, Fábio Antero 22 September 2011 (has links)
A utilização de bases de dados para estudos epidemiológicos, avaliação da qualidade e quantidade dos serviços de saúde vem despertando a atenção dos pesquisadores no contexto da Saúde Pública. No Brasil, as bases de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) são exemplos de repositórios importantes que reúnem informações fundamentais sobre a Saúde. Entretanto, apesar dos avanços em termos de coleta e de ferramentas públicas para a pesquisa nessas bases de dados, tais como o TABWIN e o TABNET, esses recursos ainda não fazem uso de técnicas mais avançadas para a produção de informação gerencial, como as disponíveis em ferramentas OLAP (On Line Analytical Processing) e de mineração de dados. A situação é extremamente agravada pelo fato dos dados da Saúde Pública, produzidos por vários sistemas isolados, não estarem integrados, impossibilitando pesquisas entre diferentes bases de dados. Consequentemente, a produção de informação gerencial torna-se uma tarefa extremamente difícil. Por outro lado, a integração dessas bases de dados pode constituir um recurso indispensável e fundamental para a manipulação do enorme volume de dados disponível nesses ambientes e, assim, possibilitar a produção de informação e conhecimento relevantes, que contribuam para a melhoria da gestão em Saúde Pública. Acompanhar o seguimento de pacientes e comparar diferentes populações são outras importantes limitações das atuais bases de dados, uma vez que não há um identificador unívoco do paciente que possibilite executar tais tarefas. Esta Tese teve como objetivo a construção de um armazém de dados (data warehouse), a partir da análise de dez anos (período de 2000 a 2009) das principais bases de dados do SUS. Os métodos propostos para coleta, limpeza, padronização das estruturas dos bancos de dados, associação de registros ao paciente e integração dos sistemas de informação do SUS permitiram a identificação e o seguimento do paciente com sensibilidade de 99,68% e a especificidade de 97,94%. / The use of databases for epidemiologic studies, quality and quantity evaluation of health services have attracted the attention of researchers in the context of Public Health. In Brazil, the databases of the Sistema Único de Saúde (SUS) are examples of important repositories, which store fundamental information about health. However, despite of the advances in terms of load and public tools for research in those databases, such as TABWIN and TABNET, these resources do not use advanced techniques to produce management information as available in OLAP (On Line Analytical Processing) and data mining tools. The situation is drastically increased for the fact that data in public health, produced for different systems, are not integrated. This makes impossible to do research between different databases. As a consequence, the production of management information is a very difficult task. On the other hand, the integration of these databases can offer an important and fundamental resource to manipulate the enormous volume of data available in those environments and, in this way, to permit the production of relevant information and knowledge to improve the management of public health. The patient follow up and the comparison of different populations are other important limitations of the available databases, due to the absence of a common patient identifier. The objective of this Thesis was the construction of a data warehouse to analyze ten years (period from 2000 to 2009) of the principal databases of SUS. The proposed methods to load, clean, database structure standardization, patient record linkage and SUS information systems integration have been permitted patient identification and follow up with sensitivity of 99.6% and specificity of 97.94%.
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Adesão ao tratamento em idosos e hipertensos / Adherence of elderly and hypertensive patients to medical treatmentTavares, Noemia Urruth Leão January 2012 (has links)
A adesão ao tratamento pode ser conceituada como o grau de concordância entre o comportamento de uma pessoa em relação às orientações do médico ou de outro profissional de saúde. O baixo grau de adesão pode afetar negativamente a evolução clínica do paciente e a sua qualidade de vida, constituindo-se em problema relevante, que pode trazer consequências pessoais, sociais e econômicas. A tese aqui apresentada aborda a adesão tratamento medicamentoso, analisando dois contextos de extrema importância epidemiológica: os fatores associados a baixa adesão ao tratamento medicamentoso em uma população idosa residente na comunidade e os determinantes da adesão ao tratamento anti-hipertensivo por pacientes hipertensos acompanhados pela Estratégia Saúde da família (ESF). Os resultados apresentados são de dois estudos distintos, realizados no município de Bagé, RS, em 2008 e 2010, respectivamente. O primeiro estudo foi transversal de base populacional, com amostra representativa de 1.593 idosos entrevistados em seus domicílios. A baixa adesão referida ao tratamento medicamentoso foi mensurada através do Brief Medication Questionaire (BMQ) e verificada a sua associação em relação aos fatores demográficos e socioeconômicos, comportamentais e de saúde, assistência e prescrição. No segundo estudo amostra foi composta por 1.588 indivíduos hipertensos adultos e idosos residentes na área de abrangência urbana da ESF do município. Os dados também foram coletados através de entrevistas domiciliares. Para mensuração da adesão ao tratamento anti-hipertensivo foram utilizados dois instrumentos de adesão referida pelo paciente, o Brief Medication Questionaire (BMQ) e o Morisky Medication Adherence Scale, 8- items (MMAS-8) e analisada a associação em relação aos fatores demográficos e socioeconômicos, comportamentais e de saúde e também relativos à assistência ao paciente e a prescrição de medicamentos antihipertensivos. Para a análise das associações foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência bruta e ajustada, os respectivos intervalos com 95% de confiança e p-valor (teste de Wald). Do total de idosos entrevistados, 1.247 referiram ter usado algum medicamento nos últimos sete dias, e destes, cerca de um terço (28,7%) foram considerados com baixa adesão ao tratamento. Os fatores estatisticamente associados a baixa adesão ao tratamento foram: idade (65 a 74 anos), não ter plano de saúde, ter que comprar (totalmente ou em parte) os seus medicamentos, ter três ou mais morbidades, possuir 10 incapacidade instrumental para a vida diária e usar três ou mais medicamentos. Em relação ao segundo estudo, 1588 hipertensos foram entrevistados, onde a prevalência de pacientes aderentes ao tratamento foi de 19,1% pelo BMQ e 48,1% foram considerados com níveis de alta adesão pelo MMAS-8. Os principais fatores associados à adesão ao tratamento antihipertensivo avaliado pelo BMQ foram: renda maior que um salário mínimo, melhor autopercepção de saúde, ter menor número de morbidades e menor número de anti-hipertensivos utilizados. Os níveis de alta adesão ao tratamento pelo MMAS-8 foram associados a maior idade, melhor autopercepção de saúde e maior vínculo com a equipe assistencial. Os resultados aqui apresentados reforçam que a elevação da frequência de doenças crônico-degenerativas que acomete os idosos, o seu processo de envelhecimento que predispõe a incapacidade funcional, a dificuldade no acesso ao tratamento e a utilização aumentada de medicamentos são fatores importantes que devem ser considerados pelos profissionais de saúde visando a promoção da adesão ao tratamento nesta faixa etária e aumentando a resolutividade terapêutica e a qualidade de vida destes pacientes. E enfatiza que a equipe de saúde pode contribuir para melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento anti-hipertensivo, prescrevendo regimes menos complexos, explicando os benefícios e efeitos colaterais dos medicamentos, e principalmente fortalecendo o vínculo com o paciente em um processo compartilhado permanente de cuidado em relação a sua saúde. / Adherence to treatment can be construed as the level of agreement of an individual's behavior towards the guidelines provided by a doctor or other health professional. Low levels of adherence might affect negatively both the patient's clinical progression as well as his quality of life, which represents a relevant problem that might entail personal, social and economic consequences. The present thesis addresses the issue Adherence to Medical Treatment by analyzing two crucial epidemiological contexts: factors related to low adherence to medical treatment within the elderly population living in a specific community and the determining factors of adherence to antihypertensive treatment of patients assisted by the Family Health Strategy (FHS). The findings presented refer to two different studies carried out in the municipality of Bagé, Rio Grande do Sul, in 2008 and 2010 respectively. The first was a cross-sectional population-based study, with a representative sample of 1.593 elderly citizens interviewed in their households. Low adherence to medical treatment was assessed through the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and associated to demographic, socioeconomic and behavioral determiners, as well as health, assistance and prescription factors. The second study was also a cross-sectional study with a sample of 1.588 adult and senior hypertensive patients living in the urban area covered by the municipality’s FHS. The data were collected through household interviews as well. In order to measure adherence to antihypertensive treatment, there was a twofold tool responded by the patients themselves, the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and the Morisky Medication Adherence Scale, 8-items (MMAS-8) and further association with demographic, socioeconomic and behavioral variables, as well as those related to patient assistance and prescription of antihypertensive medicaments. Analyses were carried out using the Poisson regression model to assess crude and adjusted prevalence ratios, with their respective 95% confidence and p-values intervals (Wald test). From the total number of the elderly interviewed, 1.247 claimed to have taken some kind of medicine in the previous seven days, and among these, approximately one third (28.7%) were considered to have low adherence to the treatment. The statistical factors associated to low adherence to treatment were: age (65 to 74 years old), not having a health plan, having to purchase (totally or partially) their own medicines, having three or more morbidities, having functional disabilities and using three or more medicines. Regarding the second study, 1.588 hypertensive patients were interviewed, with the prevalence of patients joining the treatment being 19.1% according to the BMQ and 48.1% with a high level of adherence according to the MMAS-8. The main factors related to higher or lower adherence to the antihypertensive treatment as per the BMQ were: income higher than the minimum wage, better health selfawareness, less comorbidity and fewer antihypertensive drugs used. Higher 12 taxes of adherence to the treatment as per the MMAS-8 were related to older age, better health self-awareness and greater bond to the health team. The results here presented reinforce the fact that the rise of chronic-degenerative diseases that affect the elderly, the ageing process that leads to functional disability, the difficulty to gain access to the treatment and the increased use of medicaments are crucial factors that should be considered by health professionals, aiming at fostering adherence to treatment and increasing therapeutic solutions and quality of life of said patients. In addition, they highlight that the health team can contribute to increase patient adherence to the antihypertensive treatment, by prescribing less strict and complex diets, by explaining the benefits and side effects of the medicaments, and most importantly, by strengthening the bond with the patient, participating actively in the health care process.
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Autolesão deliberada em crianças e adolescentes : prevalência, correlatos clínicos e psicopatologia maternaSimioni, André Rafael January 2017 (has links)
Contexto: Pouco se sabe a respeito da prevalência e correlatos de autolesão deliberada em jovens de países em desenvolvimento. Além disso, existe uma escassez de estudos avaliando associações clínicas e com psicopatologia familiar ajustando-se para outras comorbidades, especialmente numa faixa etária mais jovem da população (dos 6 aos 14 anos). Objetivos: Nós investigamos a prevalência e as associações de autolesão deliberada em jo- vens desta faixa etária com fatores de risco demográficos (idade, gênero, status socioeconô- mico e etnicidade), clínico (diagnóstico psiquiátrico das crianças) e familiar (diagnóstico psiquiátrico materno) em um grande estudo comunitário no Brasil. Métodos: Participantes (n=2.508) e suas mães (n=2,295) da Coorte de Alto-Risco para Transtornos Psiquiátricos foram avaliados através da Development and Well Being Assess- ment (DAWBA) e Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectivamente. Autolesão atual (no último mês) e ao longo da vida foram estimadas, incluindo análises estratificadas por faixa etária. Regressões logísticas foram realizadas investigando o papel do diagnóstico clínico de crianças e adolescentes e da psicopatologia materna sobre as estimativas de autolesão, ajustando-se para potenciais fatores confundidores. Resultados: A prevalência de autolesão deliberada atual foi de 0,8% (0,6% para crianças e 1% para adolescentes) e ao longo da vida foi de 1,6% (1,8% e 1,5% respectivamente). Estas estimativas não variaram de acordo com a idade, sexo e etnicidade. No entanto, pertencer à classe média esteve associado a uma diminuição de 70% na probabilidade de se relatar um episódio de autolesão ao longo da vida comparando-se com a classe mais favorecida. Autolesão atual e ao longo da vida foram mais frequentes em jovens com Depressão Maior, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositor Desafiante (TOD), mesmo em modelos múltiplos ajustado para variáveis demográficas e co- ocorrência de transtornos psiquiátricos. Além disso, a presença de transtorno de ansiedade nas mães esteve fortemente associada com autolesão deliberada recente e ao longo da vida em seus descendentes. Ao estratificar-se a análise por faixa etária, esta associação tornou- se não significativa para crianças com autolesão recente e adolescentes com autolesão ao longo da vida; ao passo que, especificamente em crianças, autolesão recente foi associada com transtorno de humor materno. Conclusão: A autolesão deliberada é um problema importante em crianças e adolescen- tes. Os diagnósticos de Depressão Maior, TDAH e TOD estão consistentemente associados com este comportamento, bem como ter uma mãe com um transtorno de ansiedade. Nos- sos resultados salientam a importância de se perguntar a respeito de comportamentos suicidas em jovens com comportamentos disruptivos, independentemente da comorbidade com depressão, e também realçam a necessidade de estratégias preventivas com um en- volvimento familiar. / Background: Little is known about the prevalence and correlates of deliberate self-harm (DSH) in youngsters from low and middle-income countries. In addition, there is a shortage of studies evaluating clinical associations and family psychopathology adjusting for other comorbidities, especially in a younger age-group (from 6 to 14 years). Objectives: We investigated prevalence and associations of DSH in youngsters of that age range with demographic (age, gender, socioeconomic status and ethnicity), clinical (children psychiatric diagnosis) and familial risk factors (maternal psychiatric diagnosis) from a community-based study from Brazil. Methods: Participants (n=2,508) and their mothers (n=2,295) from the High Risk Co- hort for Psychiatric Disorders (HRC) were assessed through the Development andWell Be- ing Assessment (DAWBA) and the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectively. Current (last month) and lifetime DSH were estimated, including analysis stratified by age-groups. Logistic regressions were performed investigating the role of youths’ clinical diagnoses and maternal psychopathology on prevalence estimates of DSH adjusting for potential confounding factors. Results: Prevalence of current DSH was 0.8% (0.6% for children and 1% for adolescents) and life-time DSH was 1.6% (1.8% and 1.5% respectively). These estimatives did not vary with age, gender and ethnicity. However, being from middle class was associated with a 70% decrease in the odds of reporting a lifetime episode of DSH comparing to the wealthiest class. Current and life-time DSH was more frequent in youth with Major Depression, Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) and Oppositional Defiant Disorder (ODD), even in multiple models accounting for demographic variables and co- occurring psychiatric disorders. Anxiety in mothers was strongly associated with current and life-time DSH in the offspring but when stratifying by age-group this association becomes non-significant for children with current DSH and for adolescents with lifetime DSH, whereas current DSH was associated with maternal mood disorder specifically in young children. Conclusion: Diagnoses of Major Depression, ADHD and ODD are consistently associated with DSH as well as having a mother with anxiety disorder. Our results emphasize the necessity to ask about suicidal behavior in young people with disruptive behaviors, regard- less of comorbidity with depression, and also highlight the need for preventive strategies with a family component.
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Morbidade referida e seus condicionantes em crianças de 5 a 9 anos da zona urbana de Sobral - CE / Referred morbidity prevalence: its conditionings in children aged 5 to 9 years from the urban zone of Sobral - CEIvana Cristina de Holanda Cunha Barreto 27 September 2006 (has links)
O presente trabalho baseou-se em um corte de base populacional com amostra aleatória e representativa de 3.276 crianças de 5 a 9 anos da zona urbana de Sobral - CE, município de 153.000 habitantes do Nordeste do Brasil, com elevada cobertura assistencial do Programa de Saúde da Família (PSF). O objetivo do estudo foi descrever a morbidade referida em crianças de 5 a 9 anos de idade residentes na área urbana do município e analisar as relações existentes entre morbidade referida e seus possíveis condicionantes. Foram realizadas entrevistas domiciliares para 3276 crianças da amostra e exame clínico em uma sub-amostra de 2594 crianças. As morbidades referidas pelas mães foram classificadas segundo os Capítulos da Décima Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID 10). Os dados coletados foram digitados em EPI Info 6. 04 e analisados utilizando-se o Stata 7.0. Os desfechos analisados foram morbidade referida nos últimos 15 dias, causas de internamento hospitalar referidas para 12 meses, déficit de estatura para idade e cadastramento no PSF. Crianças de Baixa Estatura para Idade foram aquelas que apresentaram um escore-z <-2, calculado pelo módulo Epi-Nut, do software Ep-Info. As variáveis independentes foram agrupadas em socioeconômicas, ambientais, de acesso e utilização de serviços de saúde e estado nutricional. As morbidades mais prevalentes nos 15 dias anteriores a entrevista foram às doenças do aparelho respiratório (DAR), 28,7%, sinais e sintomas não classificados em outra parte, 5,5%, doenças da pele, 3,4% e doenças infecciosas e parasitárias (2,2%). As variáveis independentes que tiveram relação estatisticamente significativa com o aumento da prevalência das DAR foram ter idade entre 5 e 7 anos, residir no núcleo urbano principal do município e freqüentar a escola. Estas variáveis permaneceram significativas após análise multivariada. As causas de internamento hospitalar mais freqüentes foram às doenças infecciosas, doenças respiratórias, sinais e sintomas não classificados em outra parte e lesões e envenenamentos. As crianças que freqüentavam a escola tiveram freqüência 69% menor de internamento hospitalar por lesões e envenenamentos, odds ration=0,31 (IC 95% 0,10 - 0,90). A forma mais prevalente de desnutrição foi o déficit de estatura para idade (11,6%), cuja prevalência foi maior no sexo masculino e 54% menos freqüente entre crianças que freqüentavam a escola, odds ration=0,46 (IC 95% 0,31 - 0,66). Também, diminuiu à medida que aumentou a renda per capita e a escolaridade da mãe. Como recomendações sugeriu-se a inclusão de 100% das crianças na escola e a educação para prevenção de acidentes de transporte e no domicílio. A qualificação das equipes de saúde da família para atenção integral as crianças desta faixa etária, que inclui antropometria, triagem oftalmológica e avaliação ortopédica também deve ser priorizada, inclusive aproveitando as oportunidades freqüentes em que as crianças são levadas para unidade de saúde por ocasião de doenças leves. A autora propõe um modelo explicativo para a morbidade referida com base em conceitos etnoepidemiológicos, sugerindo que ela engloba tanto as enfermidades, na perspectiva dos pacientes, como as doenças, na perspectiva médico biológica, principalmente em sociedades como a brasileira em que o acesso à saúde é universal. / The current study was based on a slice of population base with aleatoric and representative sample of 3,276 children aged 5 to 9 years from the urban zone of Sobral - CE, municipality with 173,000 inhabitants in the Northeast of Brazil, with elevated assistance coverage from the Family Health Program (PSF). The objective of this study was to describe the referred morbidity in children aged 5 to 9 years resident in the urban area of the municipality and to analyze the existing relationships between referred morbidity and their possible conditionings. Home interviews were carried out with 3,276 children from the sample and clinical exam in a sub-sample of 2,594 children. The referred morbidities by the mothers were classified according to the Chapters from the Tenth Review of the International Disease Classification (ICD 10). The data collected were put into EPI Info 6.04 and analyzed using Stata 7.0. The outcomes analyzed were referred morbidity in the last 15 days, causes of referred hospital internment for 12 months, stature deficit for age and register in PSF. Low Stature for Age Children were those who presented a score-z <-2, calculated by the module Epi-Nut, from the software Ep-Info. The independent variables were grouped in socioeconomic, environmental, health service access and usage and nutritional state. The more prevalent morbidities in the 15 days prior to the interview were the sicknesses of the respiratory apparatus (SRA), 28.7%, non-classified sign and symptoms in other part, 5.5%, skin sicknesses, 3.4% infectious illnesses and parasitic (2.2%). The independent variables that had statistically significant relationship with the prevalence increase for SRA were being aged 5 to 7 years, residing in the main urban nucleus of the municipality and attending school. These variables remain significant after multi-varied analysis. The most frequent causes of hospital internment were infectious sicknesses, respiratory sicknesses, non-classified signs and symptoms in other part and lesions and poisonings. The children who attended school had frequency 69% lower of hospital internment for lesions and poisonings, odds ration=0.31 (IC 95% 0.10 - 0.90). The most prevalent form of malnutrition was stature deficit for age (11.6%), whose prevalence was greater in the male sex and 54% less frequent amongst children who attended school, odds ration=0.46 (IC 95% 0.31 - 0.66). Also, it reduced to the measure that income per capita and mother\'s schooling increased. As recommendations it is suggested the 100% inclusion of children in school and education for the prevention of accidents with transport and in the home. The qualification of the family health teams for integral care of children in this age range, which includes anthropometry, ophthalmologic filtering and orthopedic evaluation should be given priority, inclusive taking advantage of the frequent opportunities in which the children are taken to the health unit on occasion of simple sicknesses. The author proposes an explicative model for the referred morbidity based on ethno-epidemiological concepts, suggesting that it embody as much the illnesses, in the patient\'s perspective, as the diseases, in the medical biological perspective, especially in societies as the Brazilian one in which access to health is universal.
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Morbidade referida e seus condicionantes em crianças de 5 a 9 anos da zona urbana de Sobral - CE / Referred morbidity prevalence: its conditionings in children aged 5 to 9 years from the urban zone of Sobral - CEBarreto, Ivana Cristina de Holanda Cunha 27 September 2006 (has links)
O presente trabalho baseou-se em um corte de base populacional com amostra aleatória e representativa de 3.276 crianças de 5 a 9 anos da zona urbana de Sobral - CE, município de 153.000 habitantes do Nordeste do Brasil, com elevada cobertura assistencial do Programa de Saúde da Família (PSF). O objetivo do estudo foi descrever a morbidade referida em crianças de 5 a 9 anos de idade residentes na área urbana do município e analisar as relações existentes entre morbidade referida e seus possíveis condicionantes. Foram realizadas entrevistas domiciliares para 3276 crianças da amostra e exame clínico em uma sub-amostra de 2594 crianças. As morbidades referidas pelas mães foram classificadas segundo os Capítulos da Décima Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID 10). Os dados coletados foram digitados em EPI Info 6. 04 e analisados utilizando-se o Stata 7.0. Os desfechos analisados foram morbidade referida nos últimos 15 dias, causas de internamento hospitalar referidas para 12 meses, déficit de estatura para idade e cadastramento no PSF. Crianças de Baixa Estatura para Idade foram aquelas que apresentaram um escore-z <-2, calculado pelo módulo Epi-Nut, do software Ep-Info. As variáveis independentes foram agrupadas em socioeconômicas, ambientais, de acesso e utilização de serviços de saúde e estado nutricional. As morbidades mais prevalentes nos 15 dias anteriores a entrevista foram às doenças do aparelho respiratório (DAR), 28,7%, sinais e sintomas não classificados em outra parte, 5,5%, doenças da pele, 3,4% e doenças infecciosas e parasitárias (2,2%). As variáveis independentes que tiveram relação estatisticamente significativa com o aumento da prevalência das DAR foram ter idade entre 5 e 7 anos, residir no núcleo urbano principal do município e freqüentar a escola. Estas variáveis permaneceram significativas após análise multivariada. As causas de internamento hospitalar mais freqüentes foram às doenças infecciosas, doenças respiratórias, sinais e sintomas não classificados em outra parte e lesões e envenenamentos. As crianças que freqüentavam a escola tiveram freqüência 69% menor de internamento hospitalar por lesões e envenenamentos, odds ration=0,31 (IC 95% 0,10 - 0,90). A forma mais prevalente de desnutrição foi o déficit de estatura para idade (11,6%), cuja prevalência foi maior no sexo masculino e 54% menos freqüente entre crianças que freqüentavam a escola, odds ration=0,46 (IC 95% 0,31 - 0,66). Também, diminuiu à medida que aumentou a renda per capita e a escolaridade da mãe. Como recomendações sugeriu-se a inclusão de 100% das crianças na escola e a educação para prevenção de acidentes de transporte e no domicílio. A qualificação das equipes de saúde da família para atenção integral as crianças desta faixa etária, que inclui antropometria, triagem oftalmológica e avaliação ortopédica também deve ser priorizada, inclusive aproveitando as oportunidades freqüentes em que as crianças são levadas para unidade de saúde por ocasião de doenças leves. A autora propõe um modelo explicativo para a morbidade referida com base em conceitos etnoepidemiológicos, sugerindo que ela engloba tanto as enfermidades, na perspectiva dos pacientes, como as doenças, na perspectiva médico biológica, principalmente em sociedades como a brasileira em que o acesso à saúde é universal. / The current study was based on a slice of population base with aleatoric and representative sample of 3,276 children aged 5 to 9 years from the urban zone of Sobral - CE, municipality with 173,000 inhabitants in the Northeast of Brazil, with elevated assistance coverage from the Family Health Program (PSF). The objective of this study was to describe the referred morbidity in children aged 5 to 9 years resident in the urban area of the municipality and to analyze the existing relationships between referred morbidity and their possible conditionings. Home interviews were carried out with 3,276 children from the sample and clinical exam in a sub-sample of 2,594 children. The referred morbidities by the mothers were classified according to the Chapters from the Tenth Review of the International Disease Classification (ICD 10). The data collected were put into EPI Info 6.04 and analyzed using Stata 7.0. The outcomes analyzed were referred morbidity in the last 15 days, causes of referred hospital internment for 12 months, stature deficit for age and register in PSF. Low Stature for Age Children were those who presented a score-z <-2, calculated by the module Epi-Nut, from the software Ep-Info. The independent variables were grouped in socioeconomic, environmental, health service access and usage and nutritional state. The more prevalent morbidities in the 15 days prior to the interview were the sicknesses of the respiratory apparatus (SRA), 28.7%, non-classified sign and symptoms in other part, 5.5%, skin sicknesses, 3.4% infectious illnesses and parasitic (2.2%). The independent variables that had statistically significant relationship with the prevalence increase for SRA were being aged 5 to 7 years, residing in the main urban nucleus of the municipality and attending school. These variables remain significant after multi-varied analysis. The most frequent causes of hospital internment were infectious sicknesses, respiratory sicknesses, non-classified signs and symptoms in other part and lesions and poisonings. The children who attended school had frequency 69% lower of hospital internment for lesions and poisonings, odds ration=0.31 (IC 95% 0.10 - 0.90). The most prevalent form of malnutrition was stature deficit for age (11.6%), whose prevalence was greater in the male sex and 54% less frequent amongst children who attended school, odds ration=0.46 (IC 95% 0.31 - 0.66). Also, it reduced to the measure that income per capita and mother\'s schooling increased. As recommendations it is suggested the 100% inclusion of children in school and education for the prevention of accidents with transport and in the home. The qualification of the family health teams for integral care of children in this age range, which includes anthropometry, ophthalmologic filtering and orthopedic evaluation should be given priority, inclusive taking advantage of the frequent opportunities in which the children are taken to the health unit on occasion of simple sicknesses. The author proposes an explicative model for the referred morbidity based on ethno-epidemiological concepts, suggesting that it embody as much the illnesses, in the patient\'s perspective, as the diseases, in the medical biological perspective, especially in societies as the Brazilian one in which access to health is universal.
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Adesão ao tratamento em idosos e hipertensos / Adherence of elderly and hypertensive patients to medical treatmentTavares, Noemia Urruth Leão January 2012 (has links)
A adesão ao tratamento pode ser conceituada como o grau de concordância entre o comportamento de uma pessoa em relação às orientações do médico ou de outro profissional de saúde. O baixo grau de adesão pode afetar negativamente a evolução clínica do paciente e a sua qualidade de vida, constituindo-se em problema relevante, que pode trazer consequências pessoais, sociais e econômicas. A tese aqui apresentada aborda a adesão tratamento medicamentoso, analisando dois contextos de extrema importância epidemiológica: os fatores associados a baixa adesão ao tratamento medicamentoso em uma população idosa residente na comunidade e os determinantes da adesão ao tratamento anti-hipertensivo por pacientes hipertensos acompanhados pela Estratégia Saúde da família (ESF). Os resultados apresentados são de dois estudos distintos, realizados no município de Bagé, RS, em 2008 e 2010, respectivamente. O primeiro estudo foi transversal de base populacional, com amostra representativa de 1.593 idosos entrevistados em seus domicílios. A baixa adesão referida ao tratamento medicamentoso foi mensurada através do Brief Medication Questionaire (BMQ) e verificada a sua associação em relação aos fatores demográficos e socioeconômicos, comportamentais e de saúde, assistência e prescrição. No segundo estudo amostra foi composta por 1.588 indivíduos hipertensos adultos e idosos residentes na área de abrangência urbana da ESF do município. Os dados também foram coletados através de entrevistas domiciliares. Para mensuração da adesão ao tratamento anti-hipertensivo foram utilizados dois instrumentos de adesão referida pelo paciente, o Brief Medication Questionaire (BMQ) e o Morisky Medication Adherence Scale, 8- items (MMAS-8) e analisada a associação em relação aos fatores demográficos e socioeconômicos, comportamentais e de saúde e também relativos à assistência ao paciente e a prescrição de medicamentos antihipertensivos. Para a análise das associações foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência bruta e ajustada, os respectivos intervalos com 95% de confiança e p-valor (teste de Wald). Do total de idosos entrevistados, 1.247 referiram ter usado algum medicamento nos últimos sete dias, e destes, cerca de um terço (28,7%) foram considerados com baixa adesão ao tratamento. Os fatores estatisticamente associados a baixa adesão ao tratamento foram: idade (65 a 74 anos), não ter plano de saúde, ter que comprar (totalmente ou em parte) os seus medicamentos, ter três ou mais morbidades, possuir 10 incapacidade instrumental para a vida diária e usar três ou mais medicamentos. Em relação ao segundo estudo, 1588 hipertensos foram entrevistados, onde a prevalência de pacientes aderentes ao tratamento foi de 19,1% pelo BMQ e 48,1% foram considerados com níveis de alta adesão pelo MMAS-8. Os principais fatores associados à adesão ao tratamento antihipertensivo avaliado pelo BMQ foram: renda maior que um salário mínimo, melhor autopercepção de saúde, ter menor número de morbidades e menor número de anti-hipertensivos utilizados. Os níveis de alta adesão ao tratamento pelo MMAS-8 foram associados a maior idade, melhor autopercepção de saúde e maior vínculo com a equipe assistencial. Os resultados aqui apresentados reforçam que a elevação da frequência de doenças crônico-degenerativas que acomete os idosos, o seu processo de envelhecimento que predispõe a incapacidade funcional, a dificuldade no acesso ao tratamento e a utilização aumentada de medicamentos são fatores importantes que devem ser considerados pelos profissionais de saúde visando a promoção da adesão ao tratamento nesta faixa etária e aumentando a resolutividade terapêutica e a qualidade de vida destes pacientes. E enfatiza que a equipe de saúde pode contribuir para melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento anti-hipertensivo, prescrevendo regimes menos complexos, explicando os benefícios e efeitos colaterais dos medicamentos, e principalmente fortalecendo o vínculo com o paciente em um processo compartilhado permanente de cuidado em relação a sua saúde. / Adherence to treatment can be construed as the level of agreement of an individual's behavior towards the guidelines provided by a doctor or other health professional. Low levels of adherence might affect negatively both the patient's clinical progression as well as his quality of life, which represents a relevant problem that might entail personal, social and economic consequences. The present thesis addresses the issue Adherence to Medical Treatment by analyzing two crucial epidemiological contexts: factors related to low adherence to medical treatment within the elderly population living in a specific community and the determining factors of adherence to antihypertensive treatment of patients assisted by the Family Health Strategy (FHS). The findings presented refer to two different studies carried out in the municipality of Bagé, Rio Grande do Sul, in 2008 and 2010 respectively. The first was a cross-sectional population-based study, with a representative sample of 1.593 elderly citizens interviewed in their households. Low adherence to medical treatment was assessed through the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and associated to demographic, socioeconomic and behavioral determiners, as well as health, assistance and prescription factors. The second study was also a cross-sectional study with a sample of 1.588 adult and senior hypertensive patients living in the urban area covered by the municipality’s FHS. The data were collected through household interviews as well. In order to measure adherence to antihypertensive treatment, there was a twofold tool responded by the patients themselves, the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and the Morisky Medication Adherence Scale, 8-items (MMAS-8) and further association with demographic, socioeconomic and behavioral variables, as well as those related to patient assistance and prescription of antihypertensive medicaments. Analyses were carried out using the Poisson regression model to assess crude and adjusted prevalence ratios, with their respective 95% confidence and p-values intervals (Wald test). From the total number of the elderly interviewed, 1.247 claimed to have taken some kind of medicine in the previous seven days, and among these, approximately one third (28.7%) were considered to have low adherence to the treatment. The statistical factors associated to low adherence to treatment were: age (65 to 74 years old), not having a health plan, having to purchase (totally or partially) their own medicines, having three or more morbidities, having functional disabilities and using three or more medicines. Regarding the second study, 1.588 hypertensive patients were interviewed, with the prevalence of patients joining the treatment being 19.1% according to the BMQ and 48.1% with a high level of adherence according to the MMAS-8. The main factors related to higher or lower adherence to the antihypertensive treatment as per the BMQ were: income higher than the minimum wage, better health selfawareness, less comorbidity and fewer antihypertensive drugs used. Higher 12 taxes of adherence to the treatment as per the MMAS-8 were related to older age, better health self-awareness and greater bond to the health team. The results here presented reinforce the fact that the rise of chronic-degenerative diseases that affect the elderly, the ageing process that leads to functional disability, the difficulty to gain access to the treatment and the increased use of medicaments are crucial factors that should be considered by health professionals, aiming at fostering adherence to treatment and increasing therapeutic solutions and quality of life of said patients. In addition, they highlight that the health team can contribute to increase patient adherence to the antihypertensive treatment, by prescribing less strict and complex diets, by explaining the benefits and side effects of the medicaments, and most importantly, by strengthening the bond with the patient, participating actively in the health care process.
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Autolesão deliberada em crianças e adolescentes : prevalência, correlatos clínicos e psicopatologia maternaSimioni, André Rafael January 2017 (has links)
Contexto: Pouco se sabe a respeito da prevalência e correlatos de autolesão deliberada em jovens de países em desenvolvimento. Além disso, existe uma escassez de estudos avaliando associações clínicas e com psicopatologia familiar ajustando-se para outras comorbidades, especialmente numa faixa etária mais jovem da população (dos 6 aos 14 anos). Objetivos: Nós investigamos a prevalência e as associações de autolesão deliberada em jo- vens desta faixa etária com fatores de risco demográficos (idade, gênero, status socioeconô- mico e etnicidade), clínico (diagnóstico psiquiátrico das crianças) e familiar (diagnóstico psiquiátrico materno) em um grande estudo comunitário no Brasil. Métodos: Participantes (n=2.508) e suas mães (n=2,295) da Coorte de Alto-Risco para Transtornos Psiquiátricos foram avaliados através da Development and Well Being Assess- ment (DAWBA) e Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectivamente. Autolesão atual (no último mês) e ao longo da vida foram estimadas, incluindo análises estratificadas por faixa etária. Regressões logísticas foram realizadas investigando o papel do diagnóstico clínico de crianças e adolescentes e da psicopatologia materna sobre as estimativas de autolesão, ajustando-se para potenciais fatores confundidores. Resultados: A prevalência de autolesão deliberada atual foi de 0,8% (0,6% para crianças e 1% para adolescentes) e ao longo da vida foi de 1,6% (1,8% e 1,5% respectivamente). Estas estimativas não variaram de acordo com a idade, sexo e etnicidade. No entanto, pertencer à classe média esteve associado a uma diminuição de 70% na probabilidade de se relatar um episódio de autolesão ao longo da vida comparando-se com a classe mais favorecida. Autolesão atual e ao longo da vida foram mais frequentes em jovens com Depressão Maior, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositor Desafiante (TOD), mesmo em modelos múltiplos ajustado para variáveis demográficas e co- ocorrência de transtornos psiquiátricos. Além disso, a presença de transtorno de ansiedade nas mães esteve fortemente associada com autolesão deliberada recente e ao longo da vida em seus descendentes. Ao estratificar-se a análise por faixa etária, esta associação tornou- se não significativa para crianças com autolesão recente e adolescentes com autolesão ao longo da vida; ao passo que, especificamente em crianças, autolesão recente foi associada com transtorno de humor materno. Conclusão: A autolesão deliberada é um problema importante em crianças e adolescen- tes. Os diagnósticos de Depressão Maior, TDAH e TOD estão consistentemente associados com este comportamento, bem como ter uma mãe com um transtorno de ansiedade. Nos- sos resultados salientam a importância de se perguntar a respeito de comportamentos suicidas em jovens com comportamentos disruptivos, independentemente da comorbidade com depressão, e também realçam a necessidade de estratégias preventivas com um en- volvimento familiar. / Background: Little is known about the prevalence and correlates of deliberate self-harm (DSH) in youngsters from low and middle-income countries. In addition, there is a shortage of studies evaluating clinical associations and family psychopathology adjusting for other comorbidities, especially in a younger age-group (from 6 to 14 years). Objectives: We investigated prevalence and associations of DSH in youngsters of that age range with demographic (age, gender, socioeconomic status and ethnicity), clinical (children psychiatric diagnosis) and familial risk factors (maternal psychiatric diagnosis) from a community-based study from Brazil. Methods: Participants (n=2,508) and their mothers (n=2,295) from the High Risk Co- hort for Psychiatric Disorders (HRC) were assessed through the Development andWell Be- ing Assessment (DAWBA) and the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectively. Current (last month) and lifetime DSH were estimated, including analysis stratified by age-groups. Logistic regressions were performed investigating the role of youths’ clinical diagnoses and maternal psychopathology on prevalence estimates of DSH adjusting for potential confounding factors. Results: Prevalence of current DSH was 0.8% (0.6% for children and 1% for adolescents) and life-time DSH was 1.6% (1.8% and 1.5% respectively). These estimatives did not vary with age, gender and ethnicity. However, being from middle class was associated with a 70% decrease in the odds of reporting a lifetime episode of DSH comparing to the wealthiest class. Current and life-time DSH was more frequent in youth with Major Depression, Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) and Oppositional Defiant Disorder (ODD), even in multiple models accounting for demographic variables and co- occurring psychiatric disorders. Anxiety in mothers was strongly associated with current and life-time DSH in the offspring but when stratifying by age-group this association becomes non-significant for children with current DSH and for adolescents with lifetime DSH, whereas current DSH was associated with maternal mood disorder specifically in young children. Conclusion: Diagnoses of Major Depression, ADHD and ODD are consistently associated with DSH as well as having a mother with anxiety disorder. Our results emphasize the necessity to ask about suicidal behavior in young people with disruptive behaviors, regard- less of comorbidity with depression, and also highlight the need for preventive strategies with a family component.
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EFEITO DE PROTOCOLOS PARCIAIS NA PREVALÊNCIA DE GENGIVITE E NA ASSOCIAÇÃO ENTRE GENGIVITE E QVRSB EM ADOLESCENTES DE 12 ANOS DO SUL DO BRASIL: / PARTIAL-MOUTH EFFECTS IN PREVALENCE OF GINGIVITIS AND IN THE ASSOCIATION BETWEEN GINGIVITIS AND QVRSB OF ADOLESCENTS WITH 12 YEARS OF SOUTHERN BRAZILMachado, Michely Ediani 25 September 2015 (has links)
The "gold standard" method for estimating the prevalence of periodontal disease and associated factors is the "full-mouth" evaluation. However, some difficulties inherent to the operational aspects difficult it s applicability. For this reason, partial periodontal protocols (PPP) have been often used. In addition, studies have incorporated the assessment of quality of life related to oral health (OHRQoL) to complement regulatory traditionally used measures. Objective: To compare the prevalence of gingival bleeding (GB) between different PPPs with the "full-mouth" (FM) and to assess the impact PPPs in the association between GB and OHRQoL. Methodology: This cross-sectional study assessed 1,134 teens from Santa Maria city public schools, RS, Brazil. GB was measured using the FM exam and nine different PPPs. A specific questionnaire was used to assess OHRQoL (Brazilian version of CPQ11-14) in order to estimate the impact of each PPP in the association between GB and OHRQoL. Result: "Full-mouth DV", "2Q DV" and "CPI" PPPs showed better overall accuracies for the prevalence of GB. For the OHRQoL the most of PPPs biased the FM results. Conclusion: The results suggest that "full-mouth" and "2Q diagonally partial mouth with evaluation of the "MV, VV and DV" sites have better performances for evaluation GB in the adolescents. For the OHRQoL associations, PPPs biased the FM results. / O método padrão-ouro (PO) para estimar a prevalência de doença periodontal (DP) e os fatores associados é o exame de boca toda ( full- mouth ), entretanto, sua aplicabilidade apresenta dificuldades inerentes aos aspectos operacionais. Por esta razão, protocolos parciais de exames periodontais (PPPs) têm sido muitas vezes utilizados. Além disso, estudos têm incorporado a avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) para complementar as medidas normativas utilizadas tradicionalmente. Objetivo: comparar a prevalência de sangramento gengival (SG) em escolares de 12 anos entre diferentes PPPs com o exame full- mouth (FM) e avaliar o impacto do uso desses PPPs nas estimativas de associação entre SG e QVRSB. Metodologia: estudo transversal com avaliação de 1.134 adolescentes das escolas públicas do município de Santa Maria, RS (Brasil). SG foi aferido com a utilização do exame FM e nove diferentes PPPs. Utilizou-se um questionário para avaliar QVRSB (versão brasileira do CPQ11-14), a fim de mensurar o impacto de cada PPP na associação entre SG e QVRSB. Resultado: os PPPs full-mouth DV , 2Q DV e CPI mostraram melhores acurácias globais para a prevalência de SG, comparados ao exame FM. Na percepção de alterações na QVRSB, a maioria dos PPPs enviesaram significativamente as associações com os escores totais e domínios do CPQ11-14. Conclusão: os resultados sugerem que os PPPs full-mouth e boca dividida 2Q em diagonal com avaliação dos sítios MV, VV e DV apresentam melhores desempenhos para avaliação de SG em adolescentes. Já quando se deseja investigar a associação entre SG e QVRSB em adolescentes, o protocolo full-mouth é recomendado para não haver perdas de informações.
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Autolesão deliberada em crianças e adolescentes : prevalência, correlatos clínicos e psicopatologia maternaSimioni, André Rafael January 2017 (has links)
Contexto: Pouco se sabe a respeito da prevalência e correlatos de autolesão deliberada em jovens de países em desenvolvimento. Além disso, existe uma escassez de estudos avaliando associações clínicas e com psicopatologia familiar ajustando-se para outras comorbidades, especialmente numa faixa etária mais jovem da população (dos 6 aos 14 anos). Objetivos: Nós investigamos a prevalência e as associações de autolesão deliberada em jo- vens desta faixa etária com fatores de risco demográficos (idade, gênero, status socioeconô- mico e etnicidade), clínico (diagnóstico psiquiátrico das crianças) e familiar (diagnóstico psiquiátrico materno) em um grande estudo comunitário no Brasil. Métodos: Participantes (n=2.508) e suas mães (n=2,295) da Coorte de Alto-Risco para Transtornos Psiquiátricos foram avaliados através da Development and Well Being Assess- ment (DAWBA) e Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectivamente. Autolesão atual (no último mês) e ao longo da vida foram estimadas, incluindo análises estratificadas por faixa etária. Regressões logísticas foram realizadas investigando o papel do diagnóstico clínico de crianças e adolescentes e da psicopatologia materna sobre as estimativas de autolesão, ajustando-se para potenciais fatores confundidores. Resultados: A prevalência de autolesão deliberada atual foi de 0,8% (0,6% para crianças e 1% para adolescentes) e ao longo da vida foi de 1,6% (1,8% e 1,5% respectivamente). Estas estimativas não variaram de acordo com a idade, sexo e etnicidade. No entanto, pertencer à classe média esteve associado a uma diminuição de 70% na probabilidade de se relatar um episódio de autolesão ao longo da vida comparando-se com a classe mais favorecida. Autolesão atual e ao longo da vida foram mais frequentes em jovens com Depressão Maior, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositor Desafiante (TOD), mesmo em modelos múltiplos ajustado para variáveis demográficas e co- ocorrência de transtornos psiquiátricos. Além disso, a presença de transtorno de ansiedade nas mães esteve fortemente associada com autolesão deliberada recente e ao longo da vida em seus descendentes. Ao estratificar-se a análise por faixa etária, esta associação tornou- se não significativa para crianças com autolesão recente e adolescentes com autolesão ao longo da vida; ao passo que, especificamente em crianças, autolesão recente foi associada com transtorno de humor materno. Conclusão: A autolesão deliberada é um problema importante em crianças e adolescen- tes. Os diagnósticos de Depressão Maior, TDAH e TOD estão consistentemente associados com este comportamento, bem como ter uma mãe com um transtorno de ansiedade. Nos- sos resultados salientam a importância de se perguntar a respeito de comportamentos suicidas em jovens com comportamentos disruptivos, independentemente da comorbidade com depressão, e também realçam a necessidade de estratégias preventivas com um en- volvimento familiar. / Background: Little is known about the prevalence and correlates of deliberate self-harm (DSH) in youngsters from low and middle-income countries. In addition, there is a shortage of studies evaluating clinical associations and family psychopathology adjusting for other comorbidities, especially in a younger age-group (from 6 to 14 years). Objectives: We investigated prevalence and associations of DSH in youngsters of that age range with demographic (age, gender, socioeconomic status and ethnicity), clinical (children psychiatric diagnosis) and familial risk factors (maternal psychiatric diagnosis) from a community-based study from Brazil. Methods: Participants (n=2,508) and their mothers (n=2,295) from the High Risk Co- hort for Psychiatric Disorders (HRC) were assessed through the Development andWell Be- ing Assessment (DAWBA) and the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectively. Current (last month) and lifetime DSH were estimated, including analysis stratified by age-groups. Logistic regressions were performed investigating the role of youths’ clinical diagnoses and maternal psychopathology on prevalence estimates of DSH adjusting for potential confounding factors. Results: Prevalence of current DSH was 0.8% (0.6% for children and 1% for adolescents) and life-time DSH was 1.6% (1.8% and 1.5% respectively). These estimatives did not vary with age, gender and ethnicity. However, being from middle class was associated with a 70% decrease in the odds of reporting a lifetime episode of DSH comparing to the wealthiest class. Current and life-time DSH was more frequent in youth with Major Depression, Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) and Oppositional Defiant Disorder (ODD), even in multiple models accounting for demographic variables and co- occurring psychiatric disorders. Anxiety in mothers was strongly associated with current and life-time DSH in the offspring but when stratifying by age-group this association becomes non-significant for children with current DSH and for adolescents with lifetime DSH, whereas current DSH was associated with maternal mood disorder specifically in young children. Conclusion: Diagnoses of Major Depression, ADHD and ODD are consistently associated with DSH as well as having a mother with anxiety disorder. Our results emphasize the necessity to ask about suicidal behavior in young people with disruptive behaviors, regard- less of comorbidity with depression, and also highlight the need for preventive strategies with a family component.
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