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Adesão ao tratamento em idosos e hipertensos / Adherence of elderly and hypertensive patients to medical treatment

Tavares, Noemia Urruth Leão January 2012 (has links)
A adesão ao tratamento pode ser conceituada como o grau de concordância entre o comportamento de uma pessoa em relação às orientações do médico ou de outro profissional de saúde. O baixo grau de adesão pode afetar negativamente a evolução clínica do paciente e a sua qualidade de vida, constituindo-se em problema relevante, que pode trazer consequências pessoais, sociais e econômicas. A tese aqui apresentada aborda a adesão tratamento medicamentoso, analisando dois contextos de extrema importância epidemiológica: os fatores associados a baixa adesão ao tratamento medicamentoso em uma população idosa residente na comunidade e os determinantes da adesão ao tratamento anti-hipertensivo por pacientes hipertensos acompanhados pela Estratégia Saúde da família (ESF). Os resultados apresentados são de dois estudos distintos, realizados no município de Bagé, RS, em 2008 e 2010, respectivamente. O primeiro estudo foi transversal de base populacional, com amostra representativa de 1.593 idosos entrevistados em seus domicílios. A baixa adesão referida ao tratamento medicamentoso foi mensurada através do Brief Medication Questionaire (BMQ) e verificada a sua associação em relação aos fatores demográficos e socioeconômicos, comportamentais e de saúde, assistência e prescrição. No segundo estudo amostra foi composta por 1.588 indivíduos hipertensos adultos e idosos residentes na área de abrangência urbana da ESF do município. Os dados também foram coletados através de entrevistas domiciliares. Para mensuração da adesão ao tratamento anti-hipertensivo foram utilizados dois instrumentos de adesão referida pelo paciente, o Brief Medication Questionaire (BMQ) e o Morisky Medication Adherence Scale, 8- items (MMAS-8) e analisada a associação em relação aos fatores demográficos e socioeconômicos, comportamentais e de saúde e também relativos à assistência ao paciente e a prescrição de medicamentos antihipertensivos. Para a análise das associações foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência bruta e ajustada, os respectivos intervalos com 95% de confiança e p-valor (teste de Wald). Do total de idosos entrevistados, 1.247 referiram ter usado algum medicamento nos últimos sete dias, e destes, cerca de um terço (28,7%) foram considerados com baixa adesão ao tratamento. Os fatores estatisticamente associados a baixa adesão ao tratamento foram: idade (65 a 74 anos), não ter plano de saúde, ter que comprar (totalmente ou em parte) os seus medicamentos, ter três ou mais morbidades, possuir 10 incapacidade instrumental para a vida diária e usar três ou mais medicamentos. Em relação ao segundo estudo, 1588 hipertensos foram entrevistados, onde a prevalência de pacientes aderentes ao tratamento foi de 19,1% pelo BMQ e 48,1% foram considerados com níveis de alta adesão pelo MMAS-8. Os principais fatores associados à adesão ao tratamento antihipertensivo avaliado pelo BMQ foram: renda maior que um salário mínimo, melhor autopercepção de saúde, ter menor número de morbidades e menor número de anti-hipertensivos utilizados. Os níveis de alta adesão ao tratamento pelo MMAS-8 foram associados a maior idade, melhor autopercepção de saúde e maior vínculo com a equipe assistencial. Os resultados aqui apresentados reforçam que a elevação da frequência de doenças crônico-degenerativas que acomete os idosos, o seu processo de envelhecimento que predispõe a incapacidade funcional, a dificuldade no acesso ao tratamento e a utilização aumentada de medicamentos são fatores importantes que devem ser considerados pelos profissionais de saúde visando a promoção da adesão ao tratamento nesta faixa etária e aumentando a resolutividade terapêutica e a qualidade de vida destes pacientes. E enfatiza que a equipe de saúde pode contribuir para melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento anti-hipertensivo, prescrevendo regimes menos complexos, explicando os benefícios e efeitos colaterais dos medicamentos, e principalmente fortalecendo o vínculo com o paciente em um processo compartilhado permanente de cuidado em relação a sua saúde. / Adherence to treatment can be construed as the level of agreement of an individual's behavior towards the guidelines provided by a doctor or other health professional. Low levels of adherence might affect negatively both the patient's clinical progression as well as his quality of life, which represents a relevant problem that might entail personal, social and economic consequences. The present thesis addresses the issue Adherence to Medical Treatment by analyzing two crucial epidemiological contexts: factors related to low adherence to medical treatment within the elderly population living in a specific community and the determining factors of adherence to antihypertensive treatment of patients assisted by the Family Health Strategy (FHS). The findings presented refer to two different studies carried out in the municipality of Bagé, Rio Grande do Sul, in 2008 and 2010 respectively. The first was a cross-sectional population-based study, with a representative sample of 1.593 elderly citizens interviewed in their households. Low adherence to medical treatment was assessed through the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and associated to demographic, socioeconomic and behavioral determiners, as well as health, assistance and prescription factors. The second study was also a cross-sectional study with a sample of 1.588 adult and senior hypertensive patients living in the urban area covered by the municipality’s FHS. The data were collected through household interviews as well. In order to measure adherence to antihypertensive treatment, there was a twofold tool responded by the patients themselves, the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and the Morisky Medication Adherence Scale, 8-items (MMAS-8) and further association with demographic, socioeconomic and behavioral variables, as well as those related to patient assistance and prescription of antihypertensive medicaments. Analyses were carried out using the Poisson regression model to assess crude and adjusted prevalence ratios, with their respective 95% confidence and p-values intervals (Wald test). From the total number of the elderly interviewed, 1.247 claimed to have taken some kind of medicine in the previous seven days, and among these, approximately one third (28.7%) were considered to have low adherence to the treatment. The statistical factors associated to low adherence to treatment were: age (65 to 74 years old), not having a health plan, having to purchase (totally or partially) their own medicines, having three or more morbidities, having functional disabilities and using three or more medicines. Regarding the second study, 1.588 hypertensive patients were interviewed, with the prevalence of patients joining the treatment being 19.1% according to the BMQ and 48.1% with a high level of adherence according to the MMAS-8. The main factors related to higher or lower adherence to the antihypertensive treatment as per the BMQ were: income higher than the minimum wage, better health selfawareness, less comorbidity and fewer antihypertensive drugs used. Higher 12 taxes of adherence to the treatment as per the MMAS-8 were related to older age, better health self-awareness and greater bond to the health team. The results here presented reinforce the fact that the rise of chronic-degenerative diseases that affect the elderly, the ageing process that leads to functional disability, the difficulty to gain access to the treatment and the increased use of medicaments are crucial factors that should be considered by health professionals, aiming at fostering adherence to treatment and increasing therapeutic solutions and quality of life of said patients. In addition, they highlight that the health team can contribute to increase patient adherence to the antihypertensive treatment, by prescribing less strict and complex diets, by explaining the benefits and side effects of the medicaments, and most importantly, by strengthening the bond with the patient, participating actively in the health care process.
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Adesão ao tratamento farmacológico de pacientes com hipertensão arterial em unidades de saúde da família em Blumenau, SC / Antihypertensives treatment adherence in health family services at Blumenau, SC

Ernani Tiaraju de Santa Helena 05 October 2007 (has links)
A adesão ao tratamento representa um problema de âmbito mundial por piorar os resultados terapêuticos, em especial de doenças crônicas, e aumentar os custos dos sistemas de saúde. Pouco se conhece sobre a magnitude da não-adesão ao tratamento com medicamentos antihipertensivos, em particular no contexto da atenção primária no Brasil. O objetivo desta tese é estudar a prevalência e fatores associados à não-adesão ao tratamento anti-hipertensivo de pessoas com HAS atendidas no PSF de Blumenau, SC. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, transversal, com amostra aleatória estratificada, de 595 pessoas usuárias de serviços de saúde da familia de Blumenau, SC. A não-adesão foi medida com questionário previamente validado (QAM-Q). Foram coletadas variáveis socioeconômicas, relativas aos serviços de saúde, das pessoas (características demográficas, biológicas e comportamentais) e do tratamento com medicamentos, em visita domiciliar, com instrumento padronizado e entrevistadores treinados. Procedeu-se análise descritiva com intervalo de 95% de confiança para caracterização da amostra. Na análise univariada, utilizou-se o odds ratio como medida de efeito, sendo incluídas na análise multivariada as variáveis com p<0,10. Para o ajuste para variáveis de confusão, foi utilizado um modelo de regressão logística não condicional hierarquizado por blocos de variáveis, com nível de significância de p<0,05. As características predominantes das pessoas com HAS foram: sexo feminino (70,4%) e com idade média de 60,6 anos, brancas (80,7%), casadas (63,6%), com ate 4 anos de estudo (64,3%), sem trabalhar (75,5%). 13,1% relataram ser tabagistas e 23,7% consumiam álcool. O tempo médio de uso de medicamentos foi de 127,9 meses, em média 1,9 medicamentos, sendo a monoterapia com IECA o esquema mais freqüente (19,1%) e 20,1% relataram reações adversas. As principais doenças associadas foram diabetes mellitus (44,8%) e dislipidemias (24,7%), sendo que em 44,8% detectou-se a presença de transtorno mental comum. A maioria se mostrou satisfeita com os serviços. A prevalência de não adesão foi de 53% e 69,3% tinham PA 140x90mmHg. No bloco das variáveis socioeconômicas, pessoas de classes econômicas C/D/E (OR=1,7; IC95% 1,1-2,4) , trabalhadores (OR=1,6; IC95% 1,1-2,4), em especial não qualificados (OR=3,2; IC95% 1,8-5,8) apresentam maiores risco de não adesão. Dentre as variáveis relativas aos serviços de saúde, precisar comprar seus medicamentos (OR 4,5; IC95% 1,4-14,0) e mais que 6 meses desde a última consulta (OR=1,6; IC95% 1,0-2,5) se mostraram associadas à não-adesão. Quanto às características das pessoas e do tratamento com medicamentos, interromper previamente o tratamento (OR=1,8; IC95% 1,2-2,7), fazer tratamento há menos de 3 anos (OR=1,3; IC95% 1,2-2,7) e presença de transtorno mental comum (OR=2,1 IC95% 1,4-2,9) também se mostraram fatores de risco para não-adesão aos anti-hipertensivos. O estudo dos determinantes da não-adesão, articulados num modelo hierarquizado que ordenou as variáveis em blocos, permitiu ressaltar a importância dos fatores socioeconômicos na não-adesão. Utilizar uma abordagem teórica e optar por ajustar os resultados num modelo logístico hierarquizado, permitiu uma melhor discriminação das variáveis socioeconômicas e destacou que as desigualdades sociais podem se mostrar diretamente associadas à não-adesão, ou mediadas por fatores dos serviços e das pessoas / Adherence to treatment represents a worldwide problem, due to the outcome chronic diseases, increasing in mortality and health systems costs. In Brazil, the magnitude of non-adherence to antihypertensives is not well-known. This thesis aims to find out the prevalence and risk factors associated to non-adherence to antihypertensive treatment among people with hypertension assisted by family health program in Blumenau, SC. Its a sectional epidemiological study with 595 persons provided by stratified sample procedure. Users of family health services were visited at home and a tested questionnaire (QAM-Q) was used to measure non-adherence and other variables (related to social, economical, demographics, health assistance and medicines) in an private interview. Descriptive analysis was presented with 95% confidence interval, and odds ratio was calculated to measure association. Variables with p-value <0.10 were included in mulvariated analysis. Non-conditional logistic regression model with a hierarchical approach was used to fit odds ratio for confounding, with a p-value <0.05. Most of people are females (70.4%) average age between 60.6 years, whites (80.7%), married (63.6%), studied 4 years or less (64.3%), unemployed (75.5%). 13.1% are smokers and 23.7% drink alcohol beverages. The average time of medicine use was of 127.9 months, on average 1,9 medicines. Monotherapy with IECA is the most frequent scheme (19.1%) and 20.1% told adverse reactions. Diabetes mellitus (44.8%) and lipid disorders (24.7%) were the most frequent associated disease and common mental disorders present in 44.8% of people. The majority of people seemed satisfied with the health services. The prevalence of nonadherence to antihypertensives was 53% and 69.3% have blood pressure higher than 140x90mmHg. People of C/D/E classes(OR=1.7; IC95% 1.1-2.4), employed workers (OR=1.6; IC95% 1.1-2.4), specially unqualified ones (OR=3.2; IC95% 1.8-5.8), are in conditions associated with non-adherence. Among the variables related to health services, the need to buy medicines (OR 4.5; IC95% 1.4-14.0) and more than 6 month since last appointment (OR=1.6; IC95% 1.0-2.5) are also associated to non-adherence. Previously stopping the treatment (OR=1.8; IC95% 1.2-2.7), to have treated less than 3 years (OR=1.3; IC95% 1.2-2.7) and the presence of common mental disorders (OR=2.1 IC95% 1.4-2.9) represent people and treatment characteristics associated to antihypertensives nonadherence. The study of determinants of non-adherence, articulated in an theoretic hierarchical model, which ordinate the variables in blocks, allowed to highlight the importance of socioeconomic factors to explain non-adherence. A better discrimination of socioeconomic variables was obtained using a theoretical approach and hierarchical logistic model. It shows that social inequalities can be directly associated to non-adherence or mediated through factors of services and people
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Estudo epidemiológico da doença diarréica aguda associada aos adenovírus, em Juiz de Fora, Minas Gerais, no período 2007-2010

Reis, Thais Aparecida Vieira 29 June 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-30T20:05:29Z No. of bitstreams: 1 thaisaparecidavieirareis.pdf: 1630302 bytes, checksum: d9e1d09066119dbc3c4a339f7ccc6564 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-13T15:59:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 thaisaparecidavieirareis.pdf: 1630302 bytes, checksum: d9e1d09066119dbc3c4a339f7ccc6564 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-13T15:59:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 thaisaparecidavieirareis.pdf: 1630302 bytes, checksum: d9e1d09066119dbc3c4a339f7ccc6564 (MD5) Previous issue date: 2012-06-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A doença diarréica aguda (DDA) é, ainda hoje, uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil, nos países em desenvolvimento. Na diarreia aguda não bacteriana, os adenovírus entéricos constituem um dos importantes agentes etiológicos da doença. Os adenovírus humanos (HAdV) pertencem à família Adenoviridae e ao gênero Mastadenovirus, cujos membros estão classificados em 7 espécies (A-G) e 54 sorotipos. Dentre estes, os sorotipos 40 e 41, ambos da espécie F, são os mais comumente associados com a DDA. Considerando-se, então, a importância da DDA em países em desenvolvimento, o grande número de casos que não são esclarecidos e o pouco conhecimento sobre a infecção e a participação dos HAdV na gênese da DDA, em Juiz de Fora, Minas Gerais, foi realizado o presente estudo. Entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010, foram analisados 395 espécimes fecais diarréicos, provenientes de indivíduos de várias idades, atendidos em serviços ambulatoriais e hospitalizados. A presença dos HAdV foi detectada pela reação de PCR , utilizando-se os iniciadores específicos e a caracterização molecular das amostras positivas foi feita pelo seqüenciamento e análise filogenética das sequências parciais do gene do Hexon. Para as análises estatísticas, foi utilizado o programa SPSS versão 13.0, tendo se adotado um valor de significância como p<0,05. A prevalência da infecção por HAdV, no período 2007-2010, foi de 10,9% (43/395). Os resultados mostraram que não houve correlação significante entre a procedência da amostra (ambulatorial X hospitalar) e a ocorrência da infecção (p=0,152), o mesmo tendo sido observado em relação ao gênero do indivíduo infectado (p=0,393). Por outro lado, a maioria dos casos positivos foi detectada em crianças de até 24 meses de idade, mostrando uma correlação estatisticamente significante entre a idade dos indivíduos infectados e a ocorrência da infecção (p=0,007). Na maioria dos casos de infecção pelo HAdV (36/43), este foi o único agente viral detectado, no entanto, foram observados casos de coinfecção HAdV/Rotavirus (5/43) e HAdV/Norovirus (2/43). A análise filogenética das sequências parciais do gene do Hexon, de 35 amostras positivas, revelou que todas agruparam com amostras de HAdV da espécie F, sorotipo 41, confirmando assim, a associação de HAdV entéricos, nos casos estudados. Este levantamento epidemiológico revelou a presença e a circulação destes vírus na população de Juiz de Fora, no período avaliado, bem como sua importante participação na gênese da DDA, permitindo assim, esclarecer uma boa parte dos casos da doença, que normalmente ficaria sem definição etiológica. / Acute diarrheal disease (ADD) is still the major cause of child morbidity and mortality in developing countries. Among the non-bacterial diarrhea, enteric adenoviruses are one of the most important etiologic agents of disease. Human adenoviruses (HAdV) belongs to the Adenoviridae family and Mastadenovirus genus. The virus are classified into seven species (A-G) and 54 serotypes. Among them, serotypes 40 and 41, both of the species F, are the most commonly associated with ADD. Taking in consideration the importance of the DDA in developing countries, the large number of cases that don’t have the etiologic agent identified and the lack of knowledge about the participation of HAdV infection and the pathogenesis of ADD, we performed this study in Juiz de Fora, Minas Gerais. Between January of 2007 and December of 2010 395 diarrheal fecal specimens originating from individuals of various ages treated in ambulatory and hospitalized were analyzed. The presence of HAdV was detected by PCR, using specific primers, and molecular characterization of positive samples was performed by sequencing and phylogenetic analysis of partial sequences of the hexon gene. For statistical analyzes, we used SPSS version 13.0, adopting a value of p <0.05 as significant. The prevalence of infection by HAdV between 2007-2010 was 10.9% (43/395). The results showed no significant correlation between the origin of the sample (hospital X ambulatory) and the occurrence of infection (p = 0.152), and the same was observed in relation to gender of the infected person (P=0,393). Moreover, the majority of positive cases was detected in children under 24 months of age, showing a statistically significant correlation between the age of the infected individuals and the occurrence of infection (p=0,007). In most cases of infection HAdV (36/43), this was the only viral agent detected, however, cases of co-infection HAdV / Rotavirus (5/43) and HAdV /Norovirus (2/43) were identified. Phylogenetic analysis of partial sequences of the hexon gene from 35 positive samples revealed that all samples clustered with HAdV species F, serotypes 41, confirming the association of enteric HAdV in the cases of this study. This epidemiological survey revealed the presence and circulation of these viruses in the population of Juiz de Fora in the period studied, as well as its important role in the genesis of the DDA, our data identified a good number of cases of the disease, which normally remains unidentified.
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Ambiente para extração de informação epidemiológica a partir da mineração de dez anos de dados do Sistema Público de Saúde / Environment for epidemiological information extraction by data mining ten years of data from the health public system

Fábio Antero Pires 22 September 2011 (has links)
A utilização de bases de dados para estudos epidemiológicos, avaliação da qualidade e quantidade dos serviços de saúde vem despertando a atenção dos pesquisadores no contexto da Saúde Pública. No Brasil, as bases de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) são exemplos de repositórios importantes que reúnem informações fundamentais sobre a Saúde. Entretanto, apesar dos avanços em termos de coleta e de ferramentas públicas para a pesquisa nessas bases de dados, tais como o TABWIN e o TABNET, esses recursos ainda não fazem uso de técnicas mais avançadas para a produção de informação gerencial, como as disponíveis em ferramentas OLAP (On Line Analytical Processing) e de mineração de dados. A situação é extremamente agravada pelo fato dos dados da Saúde Pública, produzidos por vários sistemas isolados, não estarem integrados, impossibilitando pesquisas entre diferentes bases de dados. Consequentemente, a produção de informação gerencial torna-se uma tarefa extremamente difícil. Por outro lado, a integração dessas bases de dados pode constituir um recurso indispensável e fundamental para a manipulação do enorme volume de dados disponível nesses ambientes e, assim, possibilitar a produção de informação e conhecimento relevantes, que contribuam para a melhoria da gestão em Saúde Pública. Acompanhar o seguimento de pacientes e comparar diferentes populações são outras importantes limitações das atuais bases de dados, uma vez que não há um identificador unívoco do paciente que possibilite executar tais tarefas. Esta Tese teve como objetivo a construção de um armazém de dados (data warehouse), a partir da análise de dez anos (período de 2000 a 2009) das principais bases de dados do SUS. Os métodos propostos para coleta, limpeza, padronização das estruturas dos bancos de dados, associação de registros ao paciente e integração dos sistemas de informação do SUS permitiram a identificação e o seguimento do paciente com sensibilidade de 99,68% e a especificidade de 97,94%. / The use of databases for epidemiologic studies, quality and quantity evaluation of health services have attracted the attention of researchers in the context of Public Health. In Brazil, the databases of the Sistema Único de Saúde (SUS) are examples of important repositories, which store fundamental information about health. However, despite of the advances in terms of load and public tools for research in those databases, such as TABWIN and TABNET, these resources do not use advanced techniques to produce management information as available in OLAP (On Line Analytical Processing) and data mining tools. The situation is drastically increased for the fact that data in public health, produced for different systems, are not integrated. This makes impossible to do research between different databases. As a consequence, the production of management information is a very difficult task. On the other hand, the integration of these databases can offer an important and fundamental resource to manipulate the enormous volume of data available in those environments and, in this way, to permit the production of relevant information and knowledge to improve the management of public health. The patient follow up and the comparison of different populations are other important limitations of the available databases, due to the absence of a common patient identifier. The objective of this Thesis was the construction of a data warehouse to analyze ten years (period from 2000 to 2009) of the principal databases of SUS. The proposed methods to load, clean, database structure standardization, patient record linkage and SUS information systems integration have been permitted patient identification and follow up with sensitivity of 99.6% and specificity of 97.94%.
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Single nucleotide polymorphisms associated with familial combined hyperlipidemia and combined hyperlipidemia in Hong Kong Chinese: a case-control study.

January 2007 (has links)
Liu, Zhi Kai. / Thesis submitted in: December 2006. / Thesis (M.Phil.)--Chinese University of Hong Kong, 2007. / Includes bibliographical references (leaves 105-117). / Abstracts in English and Chinese. / Abstract (English version) --- p.i / Abstract (Chinese version) --- p.v / Acknowledgement --- p.vii / Statement of contribution --- p.x / Table of Contents --- p.xi / List of Tables --- p.xv / List of Figures --- p.xviii / List of Abbreviations --- p.xix / Publications arising from this thesis --- p.xxi / Chapter Chapter One --- Introduction / Chapter 1.1 --- "Lipids, lipoproteins and lipid metabolism" --- p.1 / Chapter 1.1.1 --- Cholesterol --- p.1 / Chapter 1.1.2 --- Triglycerides --- p.2 / Chapter 1.1.3 --- Lipoproteins and their metabolic pathways --- p.3 / Chapter 1.2 --- Familial combined hyerlipidemia and combined hyperlipidemia --- p.4 / Chapter 1.3 --- Single nucleotide polymorphisms --- p.9 / Chapter 1.3.1 --- SNP genotyping methods --- p.9 / Chapter 1.3.2 --- Association of SNPs with genetic diseases --- p.10 / Chapter 1.4 --- Genetic analysis of FCH and CH --- p.10 / Chapter 1.4.1 --- FCH genome scans --- p.11 / Chapter 1.4.2 --- SNP based candidate gene analysis --- p.11 / Chapter 1.5 --- Candidate genes and SNPs associated with FCH and CH --- p.12 / Chapter 1.5.1 --- Apolipoprotein A1/C3/A4/A5 gene cluster --- p.12 / Chapter 1.5.1.1 --- Apolipoprotein A1 gene --- p.15 / Chapter 1.5.1.2 --- Apolipoprotein C3 gene --- p.16 / Chapter ].5.1.3 --- Apolipoprotein A4 gene --- p.17 / Chapter 1.5.1.4 --- Apolipoprotein A5 gene --- p.18 / Chapter 1.5.2 --- Upstream transcription factor 1 gene --- p.24 / Chapter 1.5.3 --- Lipoprotein lipase gene --- p.25 / Chapter 1.5.4 --- Peroxisome proliferators-activated receptor γ gene --- p.26 / Chapter 1.5.5 --- a-adducin gene --- p.27 / Chapter 1.5.6 --- SNPs selected from the haplotype map --- p.27 / Chapter 1.6 --- Objectives --- p.28 / Chapter Chapter Two --- Materials and methods / Chapter 2.1 --- Overview --- p.31 / Chapter 2.2 --- Routine assessments --- p.32 / Chapter 2.2.1 --- Genetic hyperlipidemia survey --- p.32 / Chapter 2.2.2 --- Physical examinations --- p.33 / Chapter 2.2.3 --- Biochemical measurements --- p.33 / Chapter 2.2.3.1 --- Fasting plasma cholesterol --- p.33 / Chapter 2.2.3.2 --- Fasting plasma triglyceride --- p.34 / Chapter 2.2.3.3 --- Fasting plasma glucose --- p.34 / Chapter 2.3 --- Subjects --- p.34 / Chapter 2.3.1 --- FCH cases --- p.34 / Chapter 2.3.2 --- CH cases --- p.35 / Chapter 2.3.3 --- Normal controls --- p.36 / Chapter 2.4 --- DNA extraction from blood specimens --- p.36 / Chapter 2.4.1 --- Phenol chloroform method --- p.36 / Chapter 2.4.2 --- High pure PCR template preparation kit (Roche) --- p.37 / Chapter 2.5 --- Genotyping by the MassARRAY system --- p.38 / Chapter 2.6 --- Statistical analyses --- p.40 / Chapter 2.6.1 --- Overview --- p.40 / Chapter 2.6.2 --- Student's t-test --- p.41 / Chapter 2.6.3 --- Pearson's Chi-square test --- p.41 / Chapter 2.6.4 --- Hardy-Weinberg equilibrium --- p.41 / Chapter 2.6.5 --- Binary logistic regression test --- p.42 / Chapter 2.6.6 --- Analysis of covariance --- p.43 / Chapter 2.6.7 --- Haplotype analysis --- p.43 / Chapter 2.6.8 --- Bonferroni's correction --- p.44 / Chapter Chapter Three --- Results / Chapter 3.1 --- Overview --- p.46 / Chapter 3.2 --- Characteristics of the study population --- p.47 / Chapter 3.2.1 --- FCH cases versus controls --- p.47 / Chapter 3.2.2 --- CH cases versus controls --- p.50 / Chapter 3.3 --- Hardy-Weinberg equilibrium --- p.52 / Chapter 3.3.1 --- FCH cases and controls --- p.52 / Chapter 3.3.2 --- CH cases and controls --- p.53 / Chapter 3.4 --- APOA1/C3/A4/A5 gene cluster --- p.56 / Chapter 3.4.1 --- FCH cases versus controls --- p.56 / Chapter 3.4.1.1 --- Genotypic distribution and allelic frequency --- p.56 / Chapter 3.4.1.2 --- Odds ratio --- p.59 / Chapter 3.4.1.3 --- Parameter analysis --- p.61 / Chapter 3.4.1.4 --- Haplotype analysis --- p.68 / Chapter 3.4.2 --- CH cases versus controls --- p.69 / Chapter 3.4.2.1 --- Genotypic distribution and allelic frequency --- p.69 / Chapter 3.4.2.2 --- Odds ratio --- p.70 / Chapter 3.4.2.3 --- Parameter analysis --- p.74 / Chapter 3.4.2.4 --- Haplotype analysis --- p.83 / Chapter 3.5 --- USF1 gene --- p.84 / Chapter 3.5.1 --- FCH cases versus controls --- p.84 / Chapter 3.5.2 --- CH cases versus controls --- p.85 / Chapter 3.6 --- LPL gene --- p.87 / Chapter 3.6.1 --- FCH cases versus controls --- p.87 / Chapter 3.6.2 --- CH cases versus controls --- p.88 / Chapter 3.7 --- PPARγgene --- p.89 / Chapter 3.7.1 --- FCH cases versus controls --- p.89 / Chapter 3.7.2 --- CH cases versus controls --- p.90 / Chapter 3.8 --- ADD] gene --- p.91 / Chapter 3.8.1 --- FCH cases versus controls --- p.91 / Chapter 3.8.2 --- CH cases versus controls --- p.91 / Chapter Chapter Four --- Discussion / Chapter 4.1 --- Comparisons of the findings with these of other studies --- p.93 / Chapter 4.1.1 --- APOA1/C3/A4/A5 gene cluster --- p.93 / Chapter 4.1.1.1 --- APOA1 --- p.93 / Chapter 4.1.1.2 --- APOC3 --- p.94 / Chapter 4.1.1.3 --- APOA4 --- p.96 / Chapter 4.1.1.4 --- APOA4-A5 --- p.96 / Chapter 4.1.1.5 --- APOA5 --- p.97 / Chapter 4.1.2 --- USF1 --- p.101 / Chapter 4.1.3 --- LPL --- p.102 / Chapter 4.1.4 --- PPARγ --- p.102 / Chapter 4.1.5 --- ADD1 --- p.03 / Chapter 4.2 --- Conclusions --- p.103 / Chapter 4.3 --- Implications for future research --- p.104 / References --- p.105
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Преваленција симптома астме код деце узраста од 6 до 15 година на територији Републике Српске / Prevalencija simptoma astme kod dece uzrasta od 6 do 15 godina na teritoriji Republike Srpske / Prevalence of asthma symptoms in children aged 6 to 15 years in the territory of Republic of Srpska

Domuz Sanela 27 September 2016 (has links)
<p>Увод: Астма као хронично оболење представља велики здравствени, социјални и економски проблем широм света Ово оболење једно је од најчешћих хроничних оболења код деце и најчешћи узрок повећаног броја хоспитализација код деце млађе од 15 година. Резултати досадашњих студија говоре у прилог пораста преваленције астме и алергијских болести код деце у последњих десетак година. Епидемиолошка испитивања су значајна за разумевање природе астме, као и откривања могућих фактора за тренд пораста учесталости астме код деце. Разлика у географској дистрибуцији учесталости симптома астме унутар исте земље сугерише да фактори средине, више него можда генетски фактори, утичу на дистрибуцију преваленције симптома астме. У литератури се као најзначајнији фактори средине истичу загађење животне средине и климатски фактора. Доступне студије показују да постоји узрочна повезаност између повећане изложености загађењу животне средине и акутних респираторних симптома. Процењено је да је у Европи током 2000. године дошло до губитка 3,6 милиона година живота услед повећања концентрације респирабилних честица. И новије препоруке Светске здравствене организације одлучно предлажу смањење изложености деце загађујућим материјама. Резултати доступних студија сугеришу да ефекти загрејавања и топлотних таласа, као и ниских темепратура, утичу на морбидитет и учесталост хоспитализација деце са астмом. Циљеви истраживања били су одредити преваленцију симптома астме код деце узраста од 6 до 15 година на територији Републике Српске, затим одредити утицај загађујућих материја животне средине и климатских фактора на преваленцију симптома астме код деце узраста од 6 до 15 година на територији Републике Српске. Материјал и методе: Истраживање је проведено у облику студије пресека и обухватало је 3000 деце узраста од 6 до 15 година из 13 основних школа на територији Републике Српске. Преваленција симптома астме код деце узраста од 6 до 15 година одређивала се путем упитника Интернационалне студије за астму и алергије код деце (The International Study of Asthma and Allergies in Childhood &ndash; ISAAC). Овај упитник дизајниран је за потребе мултицентричне студије о преваленцији астме, алергијског ринитиса и екцема код деце. Мерење квалитета ваздуха обухватало је следеће параметре: сумпoр диoксид SO2 (&mu;g/m3), угљен мoнoксид CO (mg/m3), азот диоксид NO2 (&mu;g/m3), oзoн O3 (&mu;g/m3) и респирабилне честице PM10 (&mu;g/m3). Континуирана мерења компоненти загађености ваздуха вршила су се на метеоролошком опсерваторију гдје су се континуирано мерили имисионе концентрације стационарним еколошким лабораторијем. Мерења климатских фактора на станицама Републичког хидрометеоролошког завода Републике Српске вршила су се према стандардима Светске метеоролошке организације (WMO). Мерења су се вршила у оквиру метеорoлошког круга који се налази на отвореном простору да би се избегао вештачки утицај околине и у одређеним терминима у зависности од ранга станице. Подаци су анализирани уз помоћ статистичког софтвера IBM SPSS Statistics 21. Резултати: Визинг у последњих 12 месеци имало је 7,9% деце укључене у студију. Дијагнозу астме икада имало је постављено 3,5% испитаника. Статистички значајну учесталост недијагностиковане астме имала су деца са блажим симптомима астме у последњих 12 месеци. Сув кашаљ ноћу био регистрован је код 14,8% испитаника. Код дечака је била значајно виша преваленција визинга у последњих 12 месеци и сувог кашља него код девојчица. Код превремено рођене деце статистички значајно је виша преваленција свих симптома астме. Регистрована је и значајна релација између пушења међу укућанима и појаве визинга у последњих 12 месеци (&chi;2 (1, N=1956) = 5,13, p=0,02). Код испитаника чији укућани су пушачи била је виша преваленција овог симптома (9,6%) у односу на децу чији укућани не пуше (6,7%). Пушење мајки у трудноћи статистички значајно је утицало на преваленцију свих симптома астме код деце. Концентрација азот оксида и PM10 је статистички значајно повезана са преваленцијом визинга и сувог кашља у последњих 12 месеци, док је повезаност са преваленцијом дијагнозе астме код деце на маргини статистичке значајности. Концентрација сумпор диоксида и озона је статистички значајно повезана са преваленцијом визинга у последњих 12 месеци. Преваленција астме у планинској регији је 7,3%, у умерено-континенталној регији је 8,0% и медитеранској регији 8,4%. Просечна годишња температура даје статистички значајан допринос предвиђању појаве визинга у последњих 12 месеци међу децом која су икада имали визинг у току живота. Са порастом просечне годишње температуре за 1 степен вероватноћа појаве визинга у последњих 12 месеци је 1,98 пута већа међу децом која су икада имала визинг. Пораст максималне просечне дневне температуре статистички значајно утиче на појаву визинга у току живота и сувог кашља у последњих 12 месеци. Постоји статистички значајна повезаност између минималне просечне дневне температуре и појаве визинга толико тешког да дете није у могућности изговорити неколико речи између два удаха. Закључак: Мушки пол, рођење пре термина, изложеност дуванском диму и пушење мајке током трудноће представљају статистички значајане ризике за развој астме код детета. Дечаци, деца млађег узраста, превремено рођена деца и деца храњена млечним формулама у првих 6 месеци живота имају статистичи значајан ризик за развој сувог кашља. Статистички значајну повезаност са преваленцијом астме код деце имају следеће мерене загађујуће материје: SO2, O3, азот оксиди и PM10. Статистички значајну повезаност са преваленцијом астме код деце има пораст просечне годишње температуре и више вредности максималне просечне дневне температуре.</p> / <p>Uvod: Astma kao hronično obolenje predstavlja veliki zdravstveni, socijalni i ekonomski problem širom sveta Ovo obolenje jedno je od najčešćih hroničnih obolenja kod dece i najčešći uzrok povećanog broja hospitalizacija kod dece mlađe od 15 godina. Rezultati dosadašnjih studija govore u prilog porasta prevalencije astme i alergijskih bolesti kod dece u poslednjih desetak godina. Epidemiološka ispitivanja su značajna za razumevanje prirode astme, kao i otkrivanja mogućih faktora za trend porasta učestalosti astme kod dece. Razlika u geografskoj distribuciji učestalosti simptoma astme unutar iste zemlje sugeriše da faktori sredine, više nego možda genetski faktori, utiču na distribuciju prevalencije simptoma astme. U literaturi se kao najznačajniji faktori sredine ističu zagađenje životne sredine i klimatski faktora. Dostupne studije pokazuju da postoji uzročna povezanost između povećane izloženosti zagađenju životne sredine i akutnih respiratornih simptoma. Procenjeno je da je u Evropi tokom 2000. godine došlo do gubitka 3,6 miliona godina života usled povećanja koncentracije respirabilnih čestica. I novije preporuke Svetske zdravstvene organizacije odlučno predlažu smanjenje izloženosti dece zagađujućim materijama. Rezultati dostupnih studija sugerišu da efekti zagrejavanja i toplotnih talasa, kao i niskih temepratura, utiču na morbiditet i učestalost hospitalizacija dece sa astmom. Ciljevi istraživanja bili su odrediti prevalenciju simptoma astme kod dece uzrasta od 6 do 15 godina na teritoriji Republike Srpske, zatim odrediti uticaj zagađujućih materija životne sredine i klimatskih faktora na prevalenciju simptoma astme kod dece uzrasta od 6 do 15 godina na teritoriji Republike Srpske. Materijal i metode: Istraživanje je provedeno u obliku studije preseka i obuhvatalo je 3000 dece uzrasta od 6 do 15 godina iz 13 osnovnih škola na teritoriji Republike Srpske. Prevalencija simptoma astme kod dece uzrasta od 6 do 15 godina određivala se putem upitnika Internacionalne studije za astmu i alergije kod dece (The International Study of Asthma and Allergies in Childhood &ndash; ISAAC). Ovaj upitnik dizajniran je za potrebe multicentrične studije o prevalenciji astme, alergijskog rinitisa i ekcema kod dece. Merenje kvaliteta vazduha obuhvatalo je sledeće parametre: sumpor dioksid SO2 (&mu;g/m3), ugljen monoksid CO (mg/m3), azot dioksid NO2 (&mu;g/m3), ozon O3 (&mu;g/m3) i respirabilne čestice PM10 (&mu;g/m3). Kontinuirana merenja komponenti zagađenosti vazduha vršila su se na meteorološkom opservatoriju gdje su se kontinuirano merili imisione koncentracije stacionarnim ekološkim laboratorijem. Merenja klimatskih faktora na stanicama Republičkog hidrometeorološkog zavoda Republike Srpske vršila su se prema standardima Svetske meteorološke organizacije (WMO). Merenja su se vršila u okviru meteorološkog kruga koji se nalazi na otvorenom prostoru da bi se izbegao veštački uticaj okoline i u određenim terminima u zavisnosti od ranga stanice. Podaci su analizirani uz pomoć statističkog softvera IBM SPSS Statistics 21. Rezultati: Vizing u poslednjih 12 meseci imalo je 7,9% dece uključene u studiju. Dijagnozu astme ikada imalo je postavljeno 3,5% ispitanika. Statistički značajnu učestalost nedijagnostikovane astme imala su deca sa blažim simptomima astme u poslednjih 12 meseci. Suv kašalj noću bio registrovan je kod 14,8% ispitanika. Kod dečaka je bila značajno viša prevalencija vizinga u poslednjih 12 meseci i suvog kašlja nego kod devojčica. Kod prevremeno rođene dece statistički značajno je viša prevalencija svih simptoma astme. Registrovana je i značajna relacija između pušenja među ukućanima i pojave vizinga u poslednjih 12 meseci (&chi;2 (1, N=1956) = 5,13, p=0,02). Kod ispitanika čiji ukućani su pušači bila je viša prevalencija ovog simptoma (9,6%) u odnosu na decu čiji ukućani ne puše (6,7%). Pušenje majki u trudnoći statistički značajno je uticalo na prevalenciju svih simptoma astme kod dece. Koncentracija azot oksida i PM10 je statistički značajno povezana sa prevalencijom vizinga i suvog kašlja u poslednjih 12 meseci, dok je povezanost sa prevalencijom dijagnoze astme kod dece na margini statističke značajnosti. Koncentracija sumpor dioksida i ozona je statistički značajno povezana sa prevalencijom vizinga u poslednjih 12 meseci. Prevalencija astme u planinskoj regiji je 7,3%, u umereno-kontinentalnoj regiji je 8,0% i mediteranskoj regiji 8,4%. Prosečna godišnja temperatura daje statistički značajan doprinos predviđanju pojave vizinga u poslednjih 12 meseci među decom koja su ikada imali vizing u toku života. Sa porastom prosečne godišnje temperature za 1 stepen verovatnoća pojave vizinga u poslednjih 12 meseci je 1,98 puta veća među decom koja su ikada imala vizing. Porast maksimalne prosečne dnevne temperature statistički značajno utiče na pojavu vizinga u toku života i suvog kašlja u poslednjih 12 meseci. Postoji statistički značajna povezanost između minimalne prosečne dnevne temperature i pojave vizinga toliko teškog da dete nije u mogućnosti izgovoriti nekoliko reči između dva udaha. Zaključak: Muški pol, rođenje pre termina, izloženost duvanskom dimu i pušenje majke tokom trudnoće predstavljaju statistički značajane rizike za razvoj astme kod deteta. Dečaci, deca mlađeg uzrasta, prevremeno rođena deca i deca hranjena mlečnim formulama u prvih 6 meseci života imaju statističi značajan rizik za razvoj suvog kašlja. Statistički značajnu povezanost sa prevalencijom astme kod dece imaju sledeće merene zagađujuće materije: SO2, O3, azot oksidi i PM10. Statistički značajnu povezanost sa prevalencijom astme kod dece ima porast prosečne godišnje temperature i više vrednosti maksimalne prosečne dnevne temperature.</p> / <p>Introduction: Asthma аs a chronic diseases is a major health, social and economic problem worldwide. It is one of the most common chronic diseases in children and the most common cause of an increased number of hospitalizations in children under the age of 15 years. The results of previous studies show an increase in the prevalence of asthma and allergic diseases in children in the last ten years. Epidemiological studies are important for understanding the nature of asthma, as well as for discovering of possible factors for the increasing trend of the prevalence of asthma in children. The difference in the geographical distribution of the prevalence of asthma symptoms within the same country suggests that environmental factors, rather than genetic factors may influence the distribution of the prevalence of asthma symptoms. Air pollution and climatic factors highlight as the most important environmental factors in the literature. Available studies indicate that there is a causal link between increased exposure to air pollution and acute respiratory symptoms. It is estimated that was a loss of 3.6 million years of life due to increased concentrations of respirable particles in Europe during 2000. year. Also, the recent recommendations of the World Health Organization strongly suggest reducing children&#39;s exposure to air pollutants. The results of the available studies suggest that the effects of warming and heat waves, as well as low temperatures, influence on the incidence of morbidity and hospitalization in children with asthma. The aims of this research were to determine the prevalence of asthma symptoms in children aged 6 to 15 years on the territory of Republic of Srpska, to determine the impact of air pollutants and climatic factors on the prevalence of asthma symptoms in children aged 6 to 15 years on the territory of Republic of Srpska. Materials and Methods: The study was conducted in the form of cross-sectional study and included 3,000 children aged 6 to 15 years from 13 primary schools in Republic of Srpska. The prevalence of asthma symptoms in children aged 6 to 15 years is determined through a questionnaire of the International Study of Asthma and Allergies in Children (ISAAC). This questionnaire has been designed for the needs of a multi-center study of the prevalence of asthma, allergic rhinitis and eczema in children. Measuring air quality included the following parameters: sulfur dioxide SO2 (mg/m3), carbon monoxide CO (mg/m3), nitrogen dioxide NO2 (mg/m3), ozone O3 (g/m3) and respirable particles PM10 (mg/m3). Air quality monitoring is performed using the meteorological observatory, where we continuously measured the emission concentration by a stationary ecological laboratory. Measurements of climate factors in stations of the Republic Hydrometeorological Service of Republic of Srpska were done according to the standards of the World Meteorological Organization (WMO). Measurements were made in certain periods depending on the station rank in the space of the meteorological circle which was located in the open space in order to avoid artificially influence the environment. Data were analyzed using statistical software IBM SPSS Statistics 21. Results: The prevalence of wheezing in the past 12 months was 7.9%, while the prevalence of diagnosed asthma ever was 3.5%. Children with symptoms of mild asthma in the past 12 months had statistically significant prevalence of undiagnosed asthma. A dry cough at night was registered in 14.8% of participants. Boys have significantly higher prevalence of wheezing in the past 12 months and a dry cough than girls. Premature infants have significantly higher prevalence of all asthma symptoms. It was registered significant relationship between smoking among family members and the occurrence of wheezing in the past 12 months (&chi;2 (1, N = 1956) = 5.13, p = 0.02). Prevalence of these symptoms was higher for participants who lived with smokers (9.6%) compared to children whose family members do not smoke (6.7%). Maternal smoking during pregnancy significantly influenced the prevalence of asthma symptoms in children. The concentration of nitrogen oxides and PM10 was significantly associated with the prevalence of wheezing and dry cough in the past 12 months. The concentration of sulfur dioxide and ozone was significantly associated with the prevalence of wheezing in the past 12 months. The prevalence of asthma in the highland climate regions was 7.3%, in the continental regions was 8.0% and 8.4% in the mediterranean regions. The average annual temperature gives a statistically significant contribution to predicting the occurrence of wheezing in the past 12 months among children who have ever had wheezing during their lifetime. The likelihood of wheezing in the past 12 months was 1.98 times higher for each degree of average annual temperature rise among children who ever had wheezing. The increase of average daily maximum temperature significantly affects the occurrence of wheezing ever and dry cough in the past 12 months. There is a statistically significant correlation between the average daily minimum temperature and the occurrence of severe wheezing that the child is not able to say a few words between breaths. Conclusion: Male gender, preterm birth, exposure to environmental tobacco smoke and maternal smoking during pregnancy are a statistically significant risk for the development of asthma in children. Boys, younger children, premature babies and children formulas fed during first 6 months of life have a statistically significant risk for the development of a dry cough. Statistically significant association with the prevalence of asthma in children showed following air pollutants: SO2, O3, nitrogen oxides and PM10. Statistically significant association with the prevalence of asthma in children has rise of the average annual temperature and higher value of the maximum average daily temperature.</p>
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Associação entre os níveis ambientais de poluição atmosférica e mudanças na razão sexual na cidade de São Paulo: uma abordagem epidemiológica e experimental / Association between ambient levels of air pollution and changes in the sex ratio in the city of \"São Paulo\" an epidemiologic and experimental approach

Lichtenfels, Ana Júlia de Faria Coimbra 10 October 2006 (has links)
Prévios estudos têm demonstrado alterações nas taxas normais de razão sexual. No entanto, uma associação direta entre níveis ambientais de poluição e razão sexual, não tem sido ainda claramente demonstrada. A fim de investigarmos esta associação, desenvolvemos duas abordagens: uma epidemiológica e outra experimental. O efeito da poluição sobre a população da cidade de São Paulo foi verificado através da associação entre a razão sexual e gradientes de concentração de material particulado (PM10). A fim de conferir plausibilidade biológica aos achados epidemiológicos, camundongos machos com 10 dias de vida, foram expostos em câmaras do tipo Topo Aberto, sob condições de exposição mais controladas. Uma associação negativa e significante foi observada entre razão sexual e PM10, dentro de uma faixa estreita de concentração de PM10 (31 a 61 ?g/m3). Na região menos poluída, a razão sexual foi de 51,7% (106,8) para 34.795 nascimentos registrados, enquanto que para a mais poluída, a proporção decresceu para 50,7% (102,9) para 48.023 nascimentos registrados, com uma redução de 1% no número total de nascimentos masculinos. O grupo de camundongos da linhagem Swiss, acasalados com fêmeas virgens, maduras e não expostas, produziu uma prole com alterações significativas (p<0,041) na razão sexual (0,86) quando comparado com o grupo controle (1,34). Análises morfométricas dos testículos demonstraram alterações significativas no perfil da linhagem germinativa, com reduções no número das espermátides alongadas (p<0,020) e no número total de células (p<0,032). Um decréscimo na concentração dos espermatozóides (46,95x106 /ml) também foi observado nos animais expostos à poluição quando comparado ao grupo controle (54,60x106 /ml). A partir dos nossos resultados podemos concluir que a poluição pode interferir com a distribuição do sexo nas populações expostas aos níveis ambientais de poluição. / Some studies have observed abnormal sex ratios in industrial polluted areas but a direct association between urban levels of air pollutant and sex ratio at birth has not hitherto reported. To examine whether this relationship held true, we evaluated how ambient air pollution interferes on female/male ratio in human and mice models. The effect of air pollution was addressed by determining SSR (secondary sex ratio) across pollution gradients in the city of São Paulo, using inhalable particles (PM10) as a proxy variable for overall pollution levels. To provide biological plausibility to the foregoing epidemiological observation, we designed an experimental study exposing mice in controlled chamber conditions. Results disclosed a significant negative between SSR and PM10, within a relatively narrow range of PM10 levels (31 to 61 ?g/m3). In the least polluted area the sex ratio was 51.7% (106.8) for 34,795 births recorded, and for the most polluted area the proportion decreased to 50.7 % (102.9) for 48,023 births recorded, indicating a difference of 1% in total male births. This result corresponds to a 1,180 unborn male offspring in the highest polluted areas. The group of male Swiss mice housed 10 days after birth in open top chambers exposed to air pollution, where they mate mature and non-exposed virgin female mice, produced an offspring with a 0.86 male/female ratio. The offspring of the group of mice concurrently raised in similar but filtered open top chamber was significantly (p<0.042) higher (1.34). A remarkable result was the testicular histological morphometry with a significant (p<0,020) reduction in the number of elongated spermatids and total cells (p<0,032) of exposed males. In association, a decrease in sperm concentration in the caudal portion of the epidydimus was also found in the exposed mice (46,95x106 /ml) compared to the non-exposed (54,60x106 /ml). In conclusion the findings in our study support the concept that ambient air pollution may interfere with sex distribution of exposed populations
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Refinando o diagnóstico de Transtorno de Oposição e Desafio na infância e adolescência: validação e caracterização da dimensão irritável / Refining Oppositional Defiant Disorder diagnosis in children and adolescents: validation and characterization of the irritable dimension

Krieger, Fernanda Valle 27 March 2015 (has links)
O Transtorno de Oposição e Desafio (TOD) é definido por um padrão recorrente de comportamento desafiante, desobediente e hostil com início na infância e adolescência e caracteriza-se por uma alta taxa de comorbidades. Estudos longitudinais apontam o TOD na infância como um dos principais preditores de psicopatologia na idade adulta. Uma possível explicação para a grande heterogeneidade de comorbidades e trajetórias longitudinais é de que o diagnóstico de TOD abrange distintas dimensões de sintomas, cada qual com seu desfecho. O primeiro objetivo desta tese foi a validação das distintas dimensões do TOD em uma amostra comunitária Brasileira composta de 2512 sujeitos. Através de análise fatorial confirmatória, demonstramos que o modelo que melhor representa a heterogeneidade do TOD é composto por três dimensões: a dimensão \"argumentative/defiant\" que está associada com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH); a dimensão \"vindictiveness\" que possui associação com transtorno de conduta (TC); e a dimensão \"angry/irritable mood\" onde predominam as associações com transtornos depressivos e de ansiedade. O objetivo seguinte foi investigar o papel da dimensão irritável na classificação nosológica dos transtornos mentais na infância e adolescência. A apresentação da irritabilidade é um aspecto crucial: irritabilidade crônica caracterizada por baixa tolerância à frustração e frequentes explosões de raiva, que é distinta da apresentação episódica, associada ao diagnóstico Transtorno de Humor Bipolar (TB). \"Severe mood dysregulation\", \"disruptive mood dysregulation disorder\", ou dimensão irritável do TOD são formas distintas de classificar o fenótipo de irritabilidade crônica. Entretanto, independente da classificação utilizada, a alta taxa de comorbidades é invariavelmente o denominador comum em estudos sobre irritabilidade. Neste sentido, examinamos o impacto da irritabilidade como uma dimensão subjacente a vários transtornos. Para tanto, avaliamos o impacto da dimensão irritável do TOD através de vários cenários: indivíduos sem diagnóstico, indivíduos com TDAH e sujeitos com transtornos emocionais. Esta 9 investigação foi realizada em duas amostras, uma brasileira constituída por 2.512 sujeitos e uma amostra britânica composta de 7.977 sujeitos. Os resultados demonstram que a irritabilidade está associada ao aumento do prejuízo funcional independente do diagnóstico comórbido concomitante. Seguindo esta linha, investigamos a influência genética na etiologia da irritabilidade. Para tanto, criamos um escore poligênico que incluiu polimorfismos associados à baixa tolerância à frustração, raiva, agressividade reativa e labilidade emocional. O escore poligênico foi altamente preditivo dos níveis de irritabilidade em 350 sujeitos da amostra brasileira. A associação foi específica para irritabilidade e não foi significativa para TDAH, TOD ou medidas contínuas de sintomas. Além disso, a influência genética se manteve mesmo quando fatores ambientais foram incluídos no modelo estatístico. Por fim, quando testada em diferentes ambientes, a influência genética na etiologia da irritabilidade foi mais importante em ambientes de alto risco, sugerindo uma correlação gene-ambiente (rGE). Concluindo, nossos resultados sugerem que a irritabilidade se caracteriza como um traço dimensional subjacente a inúmeros transtornos na infância e adolescência e agregando impacto e prejuízo funcional. Neste sentido, o constructo da irritabilidade se enquadra no conceito do \"Research Domain Criteria\" (RDoC) que propõe o entendimento dos transtornos mentais através de dimensões subjacentes aos diagnósticos clínicos / The Oppositional Defiant Disorder (ODD) is defined as a pattern of disobedient, hostile and defiant behavior beginning in childhood or adolescence and often accompanied by a wide range of comorbidities. Longitudinal studies support ODD as a predictor of psychopathology in adulthood. A potential explanation for such heterogeneity of comorbidities and longitudinal trajectories is that ODD diagnosis encompasses distinct clusters of symptoms, each with its outcome. The first aim of this work was the validation of ODD dimensions in a Brazilian community sample of 2512 subjects. Confirmatory factorial analysis showed that the best model for ODD comprised three dimensions: an \"argumentative/defiant\" dimension, which associates with attention deficit/hyperactivity disorder (ADHD); a \"vindictiveness\" dimension, which associates with conduct disorder (CD); and an \"angry/irritable\" dimension where emotional disorders such as depression and anxiety are the most common associations. The next step was the investigation of the role of the irritable dimension of oppositionality in diagnostic classifications of childhood mental disorders. The pattern of irritability is a crucial point: its chronic presentation as easy annoyance and frequent temper outbursts should be differentiated from the episodic course of irritability associated with the specific diagnosis of Bipolar Disorder (BD). \"Severe mood dysregulation\", \"disruptive mood dysregulation disorder\", and the irritable dimension of oppositionality are different ways to classify the chronic irritability phenotype. However, regardless of the classification, the high rate of comorbidities is invariably the common denominator in studies of irritability. Therefore, we examined the impact of irritability as a dimension cutting across multiple settings: individuals without any diagnosis, subjects with ADHD, and also those with emotional disorders. For that we used two samples, one from Brazil, with 2.512 subjects, and one from the UK, with 7.977 individuals. Results showed that irritability associates with increased functional impairment regardless of concurrent comorbid status. We then investigated the genetic influence on the etiology of irritability. A polygenic score was generated encompassing polymorphisms previously associated with anger, emotional lability and reactive aggression. The polygenic score significantly predicted irritability in 350 subjects in the brazilian sample, yet failed to predict ADHD, ODD, CD and continuous measures of symptoms. Moreover, the association between the polygenic score and irritability remained significant even after taking into account environmental factors. Finally, when stratified across diverse levels of environmental risk, genetic influence upon the etiology of irritability appears to be stronger in high-risk environments. Taken together, our results suggest that irritability is characterized as a dimensional trait that underlies multiple disorders, adding functional impairment. Thus, the construct of irritability fits well within the concept of Research Domain Criteria (RDoC) that suggests that mental disorders should be understood through dimensions underlying diagnostic categories
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Câncer da mama-estudo retrospectivo e comparativo do perfil epidemiológico das pacientes em três diferentes faixas etárias

Perea, Silvia Aparecida 22 December 1998 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silviaperea_dissert.pdf: 453001 bytes, checksum: 332303aecfe0dd2451889312e762a791 (MD5) Previous issue date: 1998-12-22 / A retrospective study in patients carriers of breast cancer was performed during the period of January, 1993 to December, 1997. Two hundred nineteen cases were diagnosed and divided in three groups according to the age group: under age 40 (35 cases or 16%), 41 to 60 years old (116 cases or 53%) and the age of 61 or more (68 cases or 31%). The aim of this study was to check breast cancer prevalence among young women (under age 40) and analyze epidemiologic data among the groups, comparing with the literature. The following parameters showed significant results: marital status, origin, profession, age of menarche, number of gestation and pregnancies, contraceptive method and findings of phisical exams. Race, menstrual cycle, number of abortion, age of the first livebirth, cigarette smoking, fat intake, corporal weight, family and personal history, clinical stadium and histopathological exams showed no significant results. Based on those results, it was concluded that young patients compared to older ones, did not present significant differences in the data analysis and also according to the literature they were not adjusted in that epidemiologic profile classically described. / Foi realizado um estudo retosprectivo com pacientes portadoras de câncer da mama, no período de janeiro de 1993 a dezembro de 1997. Nesse período foram diagnosticados 219 casos, sendo os mesmos divididos em três grupos, de acordo com a faixa etária: até 40 anos (35 casos ou 16%), 41 a 60 anos (116 casos ou 53%) e idade igual ou superior a 61 (68 casos ou 31%). O objetivo do estudo foi verificar a prevalência do câncer de mama entre as jovens (idade até 40 anos) e analisar os dados epidemiológicos entre os grupos, comparando-os com os encontrados na literatura. Os seguintes parâmetros apresentaram resultados significativos estado civil procedência profissão, idade da menarca, número de gestações e de partos, método contraceptivo e os achados do exame fisico. A raça, o ciclo menstrual, o número de abortos, a idade ao ter o primeiro filho, amamentação, o tabagismo, a alimentação com gordura de origem animal, o peso corpóreo, os antecedentes pessoais e familiares, a queixa principal, o estadiamento clínico e o exame histopatológico apresentaram resultados não significativos. Nota de Resumo Baseando-se nesses resultados, concluiu-se que as pacientes jovens, quando comparadas com as mais velhas, não apresentaram diferenças significativas na análise de seus dados. Com relação aos dados já referidos na literatura, verificou-se que essas pacientes não pertencem ao prefil epidiológico classicamente descrito. Palavras-chaves: câncer da mama. Epidemilogia. Idade.
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Poluição atmosférica e exposição humana: a evolução científica epidemiológica e sua correlação com o ordenamento jurídico / Atmospheric pollution and human exposure: the evolution of epidemiological science and its correlation with the legal order

Neide Regina Simões Olmo 23 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Atualmente inexiste no Brasil, uma correlação entre a área da saúde e o direito, no que tange a adoção de políticas públicas tendentes a prevenir/evitar, remediar ou minimizar os efeitos adversos da poluição atmosférica na saúde humana. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo evidenciar a necessidade cada vez mais iminente da interação entre a epidemiologia e o direito, revelando estas áreas, não como ciências autônomas, mas como instrumentos integrados, a serem utilizados na busca de políticas públicas eficientes, em matéria de poluição atmosférica causada por veículos automotores. MÉTODOS: Elaboramos uma revisão sistemática dos estudos epidemiológicos referentes aos efeitos da poluição atmosférica na saúde humana utilizando como base de dados o PubMed, por meio de descritores bem definidos. Esta revisão foi submetida posteriormente a seleção de três pesquisadores independentes com experiência no tema. Foi realizada uma revisão da legislação ambiental nacional relativa à poluição atmosférica, em base de dados oficiais, incluindo normas CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) e pesquisa dos documentos internacionais relativos aos padrões de emissão atmosférica. Realizamos entrevistas estruturadas com formuladores de políticas públicas na área ambiental, com o fim de análise das opiniões dos representantes desses segmentos distintos da sociedade, sobre o tema em questão. RESULTADO: Dos 2.530 estudos selecionados inicialmente apenas 32 nacionais e 112 internacionais foram considerados adequados aos critérios de inclusão estabelecidos. Dos estudos nacionais 27 evidenciaram efeitos adversos na saúde humana, mesmo em concentrações menores do que as permitidas legalmente e 18 discutiram de alguma maneira políticas públicas. Dos estudos internacionais 78 evidenciaram efeitos adversos na saúde humana, mesmo em concentrações menores do que as permitidas legalmente e 13 discutiram políticas públicas. Em relação aos entrevistados, todos foram uníssonos quanto à necessidade de atualização dos atuais padrões de emissão; quanto ao dever de cumprimento do cronograma de emissões e em relação à falta de entendimento adequado entre a área da saúde e a adoção de medidas de políticas públicas, mostrando conhecimento das pesquisas científicas realizadas e sua preocupação com os dados apresentados. CONCLUSÃO: Evidenciamos então: a necessidade de uma composição entre direito e epidemiologia para elaboração de diretrizes públicas; a necessidade de conscientização da população e alteração dos padrões de emissão e a participação efetiva dos órgãos públicos do segmento político e da saúde. A identificação, reconhecimento e aceitação da complexidade e dos dados das pesquisas são peças chave na interface entre os domínios da ciência, da sociedade e da política / INTRODUCTION: Currently, there is no correlation between the fields of healthcare and law in Brazil regarding the adoption of public policies aimed at preventing/avoiding, remedying or minimizing the adverse effects of atmospheric pollution on human health. OBJECTIVE: The present study had the objective of demonstrating the increasingly eminent need for interaction between epidemiology and law, thereby revealing that these fields are not autonomous sciences but integrated instruments for use in seeking efficient public policies relating to atmospheric pollution caused by automotive vehicles. METHODS: We built up a systematic review of epidemiological studies relating to the effects of atmospheric pollution on human health, using the PubMed database and well-defined descriptors. The search results then underwent selection by three independent researchers with experience of this topic. A review of the national environmental legislation relating to atmospheric pollution was made, using official databases, including the CONAMA (National Environment Council) standards, and international documents relating to atmospheric emission standards were investigated. We conducted structured interviews with public policymakers in the environmental field, with a view to analyzing the opinions of representatives of this distinct segment of society regarding the matter in question. RESULT: Out of 2,530 studies initially selected, only 32 Brazilian and 112 foreign studies were considered to fit within the inclusion criteria established. Among the Brazilian studies, 27 showed that there were adverse effects on human health even at concentrations lower than what is legally permitted, and 18 discussed public policies in some manner. Among the foreign studies, 78 showed that there were adverse effects on human health even at concentrations lower than what is legally permitted, and 13 discussed public policies. The interviewees unanimously stated that there was a need to update the current emission standards and comply with the emissions timetable, and that there was inadequate understanding between the field of healthcare and the adoption of public policy measures. They showed that they were aware of the scientific research that had been conducted and were concerned about the data presented. CONCLUSION: We thus demonstrated that: there is a need for law and epidemiology to combine in order to draw up public guidelines; a need for the populations awareness to be raised, and for emission standards to be changed and the effective participation from public bodies within the policymaking and healthcare sectors. Identification, recognition and acceptance of the complexity and the research data are the cornerstones of the interface between the domains of science, society and politics

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