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As "artes de fazer" e de viver de professoras e alunos nas interfaces entre culturas, currículos e cotidianos escolares

SILVA, S. K. 18 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:03:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6010_SANDRA KRETLI.pdf: 5790253 bytes, checksum: 3495f6f223cd8291d8c7c491b86148cf (MD5) Previous issue date: 2012-05-18 / Trata o estudo de uma investigação sobre como os artefatos culturais, concebidos como produtos em circulação na escola, variando de produtos tecnológicos a recursos materiais e simbólicos, utilizados por professores e alunos, atravessam, no cotidiano escolar, o currículo e as culturas. Objetiva cartografar as políticas das astúcias e criações de consumidores e usuários dos artefatos culturais, buscando visibilizar as táticas de inventividade que fazem do cotidiano um lugar praticado. Busca, assim, conhecer as artes de fazer de professores e alunos: como o fazem, por que e para que o fazem, o que usam, como usam, o que fabricam com os usos que fazem dos artefatos culturais. Toma, como hipótese substantiva preliminar, que de nada valem as receitas pedagógicas se não existem condições para a performatização dos gostos e dos sabores, pois as propostas curriculares são, constantemente, ressignificadas por meio dos usos dos produtos culturais, fazendo fruir a experiência estética e a sensibilidade das professoras que procuram, pelo diálogo, favorecer o desenvolvimento lógico, cognitivo, estético-expressivo e ético-moral de seus alunos. Questiona, portanto, o valor das prescrições e normatizações, diante da não existência de espaçostempos para que professores e alunos dialoguem sobre os usos que fazem dos produtos científico-tecnológico-culturais que circunscrevem suas ações e, dentre eles, os artefatos culturais. Adota, como principais intercessores teóricos, o historiador Michel de Certeau e o pesquisador dos Estudos Culturais Homi Bhabha. Assume, como aporte metodológico, o estudo de caso inserido no/do cotidiano escolar de uma escola de Ensino Fundamental da Prefeitura Municipal de Vitória, ES, visando a acompanhar, nos movimentos curriculares, táticas, estratégias e processos de negociações criados por professores e alunos nos usos dos artefatos culturais. Utiliza, para a produção dos dados, as redes de conversações inseridas num espaçotempo singularizado e tecido com os fios da experiência individual e coletiva. Utiliza a estratégia da observação participante, visando a capturar o que fabricam os alunos e professores com os usos que fazem dos produtos culturais, assim como procura visibilizar, por meio das conversas tecidas com os professores e alunos, os processos de criação e invenção dos currículos, das culturas e dos cotidianos escolares. Pontua que as múltiplas trocas de questionamentos, descobertas, conflitos de ideias contribuem para o fortalecimento das redes de linguagens, conhecimentos, afetos e afecções, de modo que as discussões coletivas favoreceram a produção de sentidos compartilhados, a compreensão mútua e o estabelecimento de redes de solidariedade. Aponta que os produtos culturais consumidos por professores e alunos são, constantemente, ressignificados, transformados e reinventados por múltiplas redes de saberes, valores, sentimentos, pensamentos, que são tecidas, individual e coletivamente, na produção do currículo praticado. Conclui pela necessidade de ampliação dos espaçostempos de circularidade de sentidos que possibilitem renovação, criação, autonomia e reflexão coletiva no processo de fabricação de um currículo, indicando que esse movimento, que ocorre na interface entre cultura, artefatos e cotidiano, é dinâmico, plural, multifacetado, acenando para novos possíveis para a escola e para as políticas públicas em Educação
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Infâncias e Educação Infantil: redes de "sentidosproduções" compartilhadas no currículo e potencializadas na pesquisa com as crianças.

NUNES, K. R. 16 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:03:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6134_KEZIA RODRIGUES NUNES.pdf: 6115058 bytes, checksum: 95427ca1571bc1b40ab3d8a13e9dce92 (MD5) Previous issue date: 2012-10-16 / O textotese se dedica a compreender as relações engendradas entre os conceitosterritórios criança, infância e educação infantil. Como objetivo principal, busca problematizar, relacionar e conectar redes de sentidosproduções a esses conceitos a fim de rasurar os seus contornos e compreensões hegemônicas e, nesse permanente movimento de des-reterritorialização, atualizar suas relações pensando no que eles juntos têm se tornado. Para tanto, se lança em um duplo investimento: o primeiro consiste na produção de um estado do conhecimento dos estudos da Pós-Graduação em Educação que abordam esses conceitos em diálogo com a filosofia da diferença (especialmente no trabalho com Deleuze e Deleuze e Guattari). Reúne treze artigos publicados na Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), três artigos veiculados na Revista Brasileira de Educação (RBE) e doze teses e dissertações de programas de Pós-Graduação em Educação. O segundo investimento consiste na pesquisa realizada em um CMEI no município de Cariacica, no decorrer do ano 2011, que manteve atenção especial às conversações realizadas com as sessenta crianças com idade entre quatro e cinco anos, matriculadas nas três turmas do turno vespertino. Utiliza, como aporte teórico-metodológico, linhas de pensamento tecidas na interseção da pesquisa com o cotidiano escolar (ALVES 2008a, 2008b, AZEVEDO 2008, FERRAÇO 2003, 2007, 2008) e da cartografia (KASTRUP 2007, DELEUZE; GUATTARI, 1995). Emprega diferentes instrumentos de pesquisa, tais como: o diário de campo, os registros fotográficos e fílmicos, as conversas com adultos e crianças e as brincadeiras de entrevista criadas no movimento da pesquisa. Entre as linhas de segmentaridade que estratificam, organizam, desterritorializam e produzem fuga nesses diferentes conceitos, zonas de intensidade contínua multiplicaram os conceitos em oito platôs, numa produção rizomática que busca extrapolar uma imagem de acabamento ou completude a fim de apostar em uma composição que se inventa em negociação com as crianças. Ao cartografar o desejo e as produções das crianças, mantém atenção às lógicas infantis que por vezes não fazem conexão com as deste, mas ampliam a compreensão sobre elas, sobre os seus mundos e sobre os modos como se pode relacionar com elas para além do conhecimento que se tem acumulado ou que se considera válido. Assim, mostraram-se relevantes as discussões que, na intercessão desses conceitos, os atualizam considerando a escola como espaço de encontro, de brincadeiras com os amigos, de viver diferentes infâncias do conhecimento (ao estudar, ler, escrever, pintar, desenhar, brincar, inventar, fabular, enamorar), de ampliar a temporalidade chronológica com a temporalidade aiônica, de provocar experiências que considerem o povocriança em suas singularidades e diferenças, de ampliar a compreensão de infância observando sua dimensão de duração e virtualidade, de provocar diálogos com as brincadeiras infantis, de considerar as modelações infantis e escolares à luz do choro, da insatisfação das crianças e de outras linhas que fogem para todos os lados. Assume, assim, que as crianças, muito mais intensamente que os adultos, convocam, instigam, desafiam, convidam a compartilhar com elas outras redes de sentidosproduções, novas exigências, outras possibilidades para os espaçostempos escolares. A des-re-territorialização desses conceitos consiste numa aposta política, em um desejo de mudança, que considere a necessidade de adultos e crianças se recriarem ao mesmo tempo, de compor em superfície linhas que horizontalizem suas relações, a fim de que tenham espaço tanto as demandas das crianças quanto da criança que existe em nós.
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Currículo e Educação Especial: As Ações da Escola a Partir dos Diálogos Cotidianos

VIEIRA, A. B. 31 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:03:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6270_ALEXANDRO BRAGA VIEIRA.pdf: 1482241 bytes, checksum: a9b906c3827a021c80229770008da898 (MD5) Previous issue date: 2012-08-31 / O estudo teve como objetivo investigar as ações constituídas por uma escola pública de Ensino Fundamental para o envolvimento de alunos com deficiência e com transtornos globais do desenvolvimento no currículo escolar. Contou com as contribuições teóricas de Boaventura de Sousa Santos, Michel de Certeau e Philippe Meirieu para uma discussão sociológica, filosófica e pedagógica das situações desencadeadas pela pesquisa. No campo do currículo, aproximou-se das teorizações de Silva, Moreira, Apple e Sacristán, dentre outros, por serem teóricos que analisam o trabalho com o conhecimento no contexto escolar. Já no campo da Educação Especial, dialogou com as produções de pesquisadores que postulam pela ideia de que o processo de inclusão escolar pressupõe acesso à escola, bem como permanência e a garantia do direito de apropriação dos conhecimentos socialmente produzidos. Como aporte teórico-metodológico, apoiou-se nos pressupostos da pesquisa-ação colaborativo-crítica que advoga pela possibilidade de, por meio da pesquisa científica, produzir conhecimento sobre a realidade social, promover mudanças nas situações desafiadoras e envolver os sujeitos pesquisados em processos de formação continuada em contexto. O trabalho de pesquisa foi realizado em uma escola de Ensino Fundamental, pertencente à Rede Pública Municipal de Ensino de Vila Velha/ES, envolvendo professores, pedagogos, dirigente escolar, responsáveis pelos discentes e alunos matriculados do 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental. O processo de produção de dados se efetivou no período de julho de 2010 a julho de 2011. O pesquisador esteve três vezes por semana no campo de pesquisa, participando das intervenções em sala de aula, dos espaços para planejamento e formação continuada e também de momentos informais na entrada, recreio e saída dos alunos. Para o desenvolvimento do estudo, trabalhou-se com três frentes correlacionadas: a observação participante e a escuta dos discursos produzidos por alunos, professores, equipe técnico-pedagógica e responsáveis pelos discentes sobre o envolvimento dos estudantes com indicativos à Educação Especial no currículo escolar; a constituição de espaços de formação continuada, tomando os dados produzidos na primeira etapa do estudo como elementos de sustentação da dinâmica formativa; o acompanhamento das ações praticadas pela escola para envolvimento das necessidades educacionais dos alunos com indicativos à Educação Especial no currículo escolar, a partir das reflexões desencadeadas nos espaços de formação continuada. Como resultados, a pesquisa aponta a necessidade de advogar pela constituição de currículos escolares mais abertos para contemplar as necessidades de aprendizagem de alunos com comprometimentos físicos, psíquicos, intelectuais ou sensoriais. Esta pesquisa se distancia de lógicas que defendem a flexibilização curricular como um esvaziamento do currículo em nome das condições existenciais dos alunos. Entende que, entre o currículo escolar e a produção de conhecimentos pelos alunos com indicativos à Educação Especial, há uma pluralidade de situações que precisam ser problematizadas pela escola: a leitura produzida sobre a aprendizagem dos alunos; a falta de conhecimento sobre a sexualidade humana; os desafios presentes na relação família e escola; e os pressupostos da normalidade/anormalidade. Esses fatores podem se configurar como elementos que impedem que os alunos obtenham sucesso em sua jornada educativa, porém, em contrapartida, podem ser utilizados como questões a subsidiar espaços de formação continuada. O estudo aponta que, por meio de atitudes colaborativas e críticas entre os profissionais da escola, é possível articular ações que garantam o direito de aprender do estudante com deficiência e com transtornos globais do desenvolvimento na escola de ensino comum.
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As políticas quantificadoras da Educação e as "novas" formas de exclusão: os "inclassificáveis".

BASSANI, E. 28 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:03:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6721_Tese - Elizabete Bassani.pdf: 803528 bytes, checksum: c776b6d8e9653eea3fb09b333a08c637 (MD5) Previous issue date: 2013-03-28 / Vários documentos oficiais dos governos federal, estadual e municipal da atualidade insistem em apresentar dados sobre a educação brasileira que demonstram avanços na qualidade da educação ofertada pelas escolas públicas de ensino fundamental. Entretanto, inúmeros estudos demonstram que apesar de mais de 90% das crianças brasileiras em idade escolar estarem incluídas no ensino fundamental, a precariedade dessas escolas não lhes permite nem mesmo a aprendizagem da leitura e da escrita. Buscando conhecer o cotidiano dessas escolas, esse estudo teve como objetivo compreender como se configura hoje o fracasso escolar em uma escola pública de ensino fundamental do município de Vitória-ES, submetida à política quantificadora de avaliação das escolas e suas consequências sobre um aluno e sua família. Escolhi como local da pesquisa uma escola de ensino fundamental de Vitória que obteve em 2009/2010 um dos resultados mais baixos no IDEB do município e por meio de um estudo de caso etnográfico de inspiração fenomenológica acompanhei durante todo o ano letivo de 2011 o cotidiano de uma sala de aula de 8ª série/9º ano e de um aluno com baixo índice de rendimento escolar. Com esse estudo busquei respostas para as seguintes questões: como se configura hoje o fracasso escolar nas escolas públicas brasileiras? Quais são as políticas atuais destinadas aos alunos com baixo índice de rendimento escolar nessas escolas? Quais são as estratégias utilizadas pela escola para que seus índices de rendimento aumentem? Como esses alunos participam de um processo de escolarização que lhes impõe a impossibilidade de aprendizagem? Qual a relação estabelecida entre a escola e a família desses alunos? Os resultados obtidos foram apresentados por meio de uma descrição densa do estudo de caso e a análise final foi desenvolvida a partir de quatro categorias temáticas: 1) A individualização e o descompromisso na escola PAC: os inclassificáveis; 2) O desvalor do professor; 3) O não aprender como decorrência do não ensinar; 4) A família de Wellington e a escola PAC: das representações da escola ao cotidiano vivido sobre páginas em branco.
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Educação escolar Tupinikim e Guarani: experiências de interculturalidade em aldeias de Aracruz, no estado do Espírito Santo

MARCILINO, O. T. 31 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:04:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8184_OZIRLEI TERESA MARCILINO.TESE FINAL COMPLETA.pdf: 7519048 bytes, checksum: 7022ed7c933707faf728c0292ca365d0 (MD5) Previous issue date: 2014-03-31 / A pesquisa analisa as relações entre interculturalidade, práxis e educação escolar indígena Tupinikim e Guarani do município de Aracruz, Espírito Santo, Brasil. Investiga a práxis da educação intercultural no espaço da educação escolar indígena como meio de revitalização das culturas Tupinikim e Guarani. Objetiva problematizar a formação inicial e continuada dos professores indígenas; discutir a práxis da interculturalidade no contexto da educação escolar indígena; e, identificar outros espaços educativos da cultura e educação indígena. Analisa aspectos teóricos e práticos sobre cultura (WILLIAMS, 2008; BRANDÃO, 1989; FORQUIN, 1993; CANDAU, 2011; GEERTZ, 1989), interculturalidade (DAMBROSIO,1996; FLEURI, 2002; 2003; SCANDIUZZI, 2009;), identidade e alteridade (MELIÁ, 2000; FREIRE, 1981; 1987; LITAIFF, 2004) e práxis (FREIRE, 1989; VÁSQUEZ, 2011; SEMERARO, 2006) e educação (escolar) indígena de acordo com a legislação vigente. Realiza pesquisa interpretativa (GEERTZ, 1989) na educação escolar indígena junto aos professores indígenas Guarani das Aldeias de Boa Esperança e Três Palmeiras (2009-2010) e professores indígenas Tupinikim da Aldeia de Comboios (2011-2013) na perspectiva de um diálogo intercultural. Contribuem nos processos investigativos para produção, sistematização e análise de dados a realização de observações, entrevistas semiestruturadas, registros no caderno de campo, fotografias, gravações em áudio e em vídeo e análise documental sobre a educação escolar indígena de Aracruz. (ANDRÉ, 2007; GIL, 1999; 2004). Os resultados deste trabalho levantam questões relativas a duas realidades de educação escolar nas comunidades indígenas pesquisadas que se constituem em aspectos de sobrevivência e desencadeia formas para interagir e reagir em defesa de sua identidade e dignidade. Nesse sentido, a escola é um local de vivências e de encontro, vista e sentida pelas lideranças e pela comunidade como uma possibilidade real para desenvolver um elo entre as formas tradicionais de vida e as formas contemporâneas. O desafio de garantir uma escola nestes termos significa concretizar a proposta de um projeto de educação escolar para os povos indígenas, constituído por especificidades de como trabalhar a terra, pelo reconhecimento de suas tradições, das línguas e da memória coletiva. Distante de apresentar respostas conclusivas propõe uma educação escolar, coletiva e participativa, que critica e dialoga com todos os envolvidos no processo educativo.
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CALCANHAR de Aquiles: a Avaliação do Aluno Com Deficiência Intelectual no Contexto Escolar

AGUIAR, A. M. B. 12 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:04:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8549_TESE revisada 03-07.pdf: 1714269 bytes, checksum: b3c1bd33cb812b3278256b4207054c54 (MD5) Previous issue date: 2015-02-12 / Este estudo teve como objetivo constituir espaços de reflexões com profissionais que atuam no Ensino Fundamental, problematizando os processos avaliativos vividos na escola com relação aos alunos identificados com deficiência intelectual, buscando constituir práticas pedagógicas inclusivas. Intentou, ainda, discorrer sobre esses processos para desvelar as possibilidades e desafios presentes na avaliação de identificação, de planejamento e de rendimento dos alunos com deficiência intelectual. Dialogou com as produções de pesquisadores que postulam a ideia de que o processo de inclusão escolar pressupõe acesso à escola, bem como a permanência e a garantia do direito de apropriação dos conhecimentos socialmente produzidos. Contou com as contribuições teóricas de Vigotski e de outros teóricos da perspectiva histórico-cultural, buscando trazer suas contribuições para o entendimento dos processos de escolarização na atualidade. Como aporte teórico-metodológico, apoiou-se nos pressupostos da pesquisa-ação colaborativo-crítica que advogam a possibilidade de, por meio da pesquisa, produzir conhecimento sobre a realidade social, promover mudanças nas situações desafiadoras e envolver os sujeitos pesquisados em processos de formação continuada em contexto. O processo de produção de dados se efetivou no período de março de 2012 a dezembro de 2013. Para o desenvolvimento do estudo, trabalhou-se com duas frentes correlacionadas: a primeira se deu na coleta de dados da pesquisa de caráter nacional que vinha sendo desenvolvida pelo Observatório Nacional de Educação Especial (Oneesp), envolvendo professores das Salas de Recursos Multifuncionais dos municípios de Vitória e Serra, ambos no Espírito Santo. A segunda frente aconteceu em uma escola de Ensino Fundamental pertencente à Rede Pública Municipal de Ensino de Serra/ES/ envolvendo professores, pedagogos, dirigentes escolares, alunos matriculados da 4ª à 8ª série do Ensino Fundamental. Essa vinculação inicial ao Oneesp se justifica em função de o tema avaliação se constituir um dos itens investigados pelo Observatório. Como resultados, a pesquisa aponta a necessidade de tornar o tema avaliação presente nos trabalhos desenvolvidos nas formações continuadas com profissionais da educação. Isso, especialmente, em função de esta investigação ter revelado a dificuldade dos professores em lidar com a avaliação para identificação, planejamento e avaliação do rendimento dos alunos. Observou-se desde a valorização dos laudos clínicos à avaliação classificatória no protagonismo da atividade pedagógica. Notou-se uma avaliação não relacionada com os modos de pensar a intervenção com os alunos da escola, principalmente com os alunos com deficiência intelectual. Esses fatores podem se configurar como elementos impeditivos para que os alunos obtenham sucesso em sua jornada educacional. Em contrapartida, esse tema pode ser utilizado para subsidiar a formação continuada. O estudo aponta que, por meio de atitudes colaborativas e críticas, entre os profissionais da escola, foi possível articular ações que garantam o direito de aprender do aluno com deficiência intelectual na escola de ensino comum.
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A Escola Interrompida: uma Análise dos Discursos Imagéticos e Verbais Fenomenológico Existencial de Mulheres Que Abandonaram a Escola Prematuramente

JANTORNO, A. A. 20 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:04:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8714_Tese 4_correta.pdf: 4902849 bytes, checksum: 5a9dd6f4009a90f955b995c4778070f8 (MD5) Previous issue date: 2015-03-20 / A escola interrompida: uma análise dos discursos imagéticos e verbais fenomenológico existencial de mulheres que abandonaram a escola prematuramente. Um problema assistido no mundo inteiro que se alarga por todos os anos como uma consequência cultural, econômica, política, social e de gênero. Esse fato é observado por um elevado índice de abandono escolar no nosso país como se nada pudesse ser feito, a não ser medir estatisticamente os dados e acompanhá-los em uma tarefa árdua de supervisioná-los para que não saiam do controle. A pesquisa busca identificar os diversos motivos (intrínsecos e externos) que levam as crianças e os adolescentes a abandonar o ambiente escolar. A questão de investigação se refere a um fenômeno: a questão do abandono escolar prematuro. Como os sujeitos envolvidos nessa questão percebem esse fato? Como isso se torna algo presente, manifesto, entendido, percebido e finalmente conhecido para esse sujeito? Como esse fenômeno é descrito pelo sujeito como uma experiência vivida? Como os desenhos e os discursos podem contribuir para a percepção do fenômeno abandono do ambiente escolar prematuramente? Para isso utiliza o método da fenomenologia descritiva. Esse método tem como princípio a máxima às coisas, por elas mesmas, proposta por Edmund Husserl (1859-1938). Trata-se de uma pesquisa fenomenológica e seus constructos, que reflete as percepções e significados vividos por sujeitos que abandonaram a escola prematuramente, a partir de suas próprias experiências e relatos. O foco desta pesquisa fenomenológica está no ser que abandona a escola. Em primeiro momento escolhi os sujeitos e apliquei uma técnica de imaginação ativa, depois simulei um ambiente escolar com merendas e músicas infantis para quatro mulheres com mais de sessenta anos que abandonaram a escola há cerca de trinta anos ou mais. Nas sessões de desenho apliquei a teoria de Heidegger, e chamei essa etapa de produção de protocolos fenomenológicos (PF) que foram a base de um questionário fenomenológico existencial, onde a pesquisa era permeada de perguntas com base em conceitos de Heidegger. A resposta de cada protocolo fenomenológico criado deveria ser por meio de discursos imagéticos ( desenhos) e verbais (fala) durante a produção dos mesmos. O resultado é uma emocionante pesquisa fenomenológica voltada para o aprofundamento do estudo desse tema: o abandono escolar prematuro e dos nossos próprios abandonos.
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O Programa Nacional de Alimentação Escola no Espírito Santo: tensões entre estado e mercado no processo pioneiro de terceirização

RODRIGUES, P. S. 02 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5133_Paulo RODRIGUES DA SILVA.pdf: 1140132 bytes, checksum: f0a31ec45ab7c5984d0274d79d767fed (MD5) Previous issue date: 2011-06-02 / Este estudo buscou analisar o processo de terceirização da merenda escolar no sistema de ensino público estadual do Espírito Santo estabelecendo relações com o Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FNDE e com as categorias: Estado, mercado, sociedade e público/privado na implementação das políticas educacionais. Para tanto apresentamos uma breve análise dos principais estudos que tiveram como foco analítico os programas suplementares de alimentação escolar, a política alimentar no Brasil acompanhada de parte da história do PNAE e a modalidade de gestão terceirizada como proposta que tem sido assumida por muitos governos municipais e, consequentemente, adotada como modelo de gestão da merenda escolar. A pesquisa está alicerçada nos pressupostos do estudo de caso. O estudo de caso foi escolhido como delineamento por considerarmos que se trata de uma possibilidade de entender e conhecer profundamente um fenômeno atual em todas as suas vertentes. Como base teórica para análise dos dados coletados, este estudo centrou-se numa perspectiva teórica crítica, com ênfase nos estudos de Adam Przeworsky (1994; 1995) que trata de modo profícuo questões voltadas para a relação conflituosa entre Estado, mercado e sociedade. De modo geral as considerações finais indicam que a terceirização, modalidade de gestão escolhida pela Secretaria Estadual de Educação do Espírito Santo para gerenciar o Programa Nacional de Alimentação Escolar, foi apresentada aos diretores como a solução para desenvolvimento do PNAE, na medida em que considerou que a contração de empresas para prestar os serviços relacionados à merenda asseguraria ganhos na gestão pública. Para o desenvolvimento de um Programa de tamanha abrangência e complexidade, tendo como finalidade atender a todos os escolares brasileiros, deveria haver por parte do FNDE mecanismos mais eficientes que viabilizassem o acompanhamento, a fiscalização e o controle das ações do PNAE no Distrito Federal, Estados e Municípios brasileiros com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados e dos produtos ofertados durante o seu desenvolvimento no atendimento de todos que se beneficiam dessa política educacional.
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O aluno cego e o ensino de Ciências nos anos iniciais do ensino fundamental: um estudo de caso.

MANGA, V. P. B. B. 20 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6738_VANESSA PITA BARREIRA BURGOS MANGA.pdf: 3525562 bytes, checksum: 21963d1bf75acf74e6e627f902aa47b7 (MD5) Previous issue date: 2013-06-20 / Este estudo se refere, primordialmente, ao entendimento da situação de inclusão escolar em relação à disciplina de Ciências do aluno cego, regularmente matriculado no 3º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal da cidade de Vila Velha, no estado do Espírito Santo. A pesquisa é de natureza qualitativa com caráter exploratório. Seu delineamento está fundamentado em um estudo de caso etnográfico. Os procedimentos para a coleta de dados utilizados foram entrevistas semiestruturadas, observações espontâneas (com escrita de diário pela pesquisadora e registros fotográficos), levantamento bibliográfico e documental compatível com a temática estudada. Os sujeitos participantes deste estudo foram: o aluno cego (sujeito principal), a professora de Ciências, a professora de Educação Especial, a pedagoga e o diretor. A pesquisa avançou na tentativa de permear aspectos concernentes à instrução científica do estudante e os materiais para isso utilizados, às relações interpessoais vivenciadas no ambiente escolar, ao processo avaliativo e também às questões acerca de orientação e mobilidade, de maneira que as análises realizadas calcaram-se em uma perspectiva sócio-histórica fundamentalmente vigotskiana, de modo que a situação social e escolar da criança cega pôde ser compreendida à luz dos desdobramentos históricos e das experiências sociais por ela vivenciados. O entendimento e análise da inclusão escolar do aluno cego permeou o atendimento educacional a ele oferecido, assim como sua possível participação nas aulas de Ciências. A visão dos demais sujeitos desta pesquisa em relação à situação de inclusão escolar deste estudante também foi alvo de análise e reflexão, dando subsídios para críticas reflexivas, com vistas ao aprimoramento deste processo e do enriquecimento científico da Educação Inclusiva a partir dos resultados oportunizados por este estudo.
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A participação das crianças na gestão escolar.

COELHO, P. C. A. 29 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6801_Dissertação A participação das crianças na gestão escolar - .pdf: 1549363 bytes, checksum: 6b7dba7d5e2a51b91bd84e2012b970fe (MD5) Previous issue date: 2013-08-29 / Este estudo teve como objetivo conhecer os modos de participação das crianças na gestão escolar, a partir da consideração delas como sujeitos de direitos e atores sociais. Os sujeitos da pesquisa foram adultos e crianças de uma turma de 4º/5º ano do Ensino Fundamental de uma Unidade de Ensino da Rede Municipal Serra (ES). A metodologia caracteriza-se por uma pesquisa de tipo etnográfico, utilizando-se de observação participante, com a realização de entrevistas semiestruturadas em rodas de conversas (formais e informais), além de análise documental (leis, decretos, portarias, atas do Conselho de Escola, Projeto Político-pedagógico), utilizando-se das normas legais que regem a gestão escolar. Discussões sobre participação, gestão escolar, cidadania e participação política das crianças, esta referenciada nos estudos da Sociologia da Infância, embasam a defesa da possibilidade da participação das crianças na gestão escolar, especialmente, pela garantia do seu direito a ter direitos, enquanto cidadãs. A partir dos dados coletados, evidenciou-se que não bastam as normas legais instituírem o direito à participação das crianças para que esta seja, de fato, efetivada. Verificou-se, por meio das narrativas e relatos, que as crianças participam e interferem nas questões da gestão escolar por seus modos próprios, envolvendo resistências, burlas e invenções, que se revelam tanto nas suas relações entre pares quanto com os adultos que com elas interagem. Revelou-se, ainda, o quanto é importante e desafiador para a escola reconhecer as crianças como sujeitos válidos na construção de uma esfera pública compartilhada, legitimando os modos peculiares de participação não apenas nos processos de formalização da democracia, como é o caso dos Conselhos de Escolas, mas no modo como questionam as regras, subvertem as racionalidades dos adultos e buscam novos sentidos nos diferentes tempos e espaços vividos no cotidiano escolar.

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