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Modelagem de bioinvasão do coral-sol (Tubastraea coccinea e T. tagusensis):mecanismos da ocupação e dispersão e identificação de sua potencial distribuição geográfica / Distributional aspects of two non-indigenous coral species in Brazil; insights from species distribution models

Lélis Antonio Carlos Júnior 06 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os fatores que explicam a distribuição observada em plantas e animais é uma pergunta que intriga naturalistas, biogeógrafos e ecólogos há mais de um século. Ainda nos primórdios da disciplina de ecologia, as tolerâncias ambientais já haviam sido apontadas como as grandes responsáveis pelo padrão observado da distribuição dos seres vivos, o que mais tarde levou à concepção de nicho ecológico das espécies. Nos últimos anos, o estudo das distribuições dos organismos ganhou grande impulso e destaque na literatura. O motivo foi a maior disponibilidade de catálogos de presença de espécies, o desenvolvimento de bancos de variáveis ambientais de todo o planeta e de ferramentas computacionais capazes de projetar mapas de distribuição potencial de um dado organismo. Estes instrumentos, coletivamente chamados de Modelos de Distribuição de Espécies (MDEs) têm sido desde então amplamente utilizados em estudos de diferentes escopos. Um deles é a avaliação de potenciais áreas suscetíveis à invasão de organismos exóticos. Este estudo tem, portanto, o objetivo de compreender, através de MDEs, os fatores subjacentes à distribuição de duas espécies de corais escleractíneos invasores nativos do Oceano Pacífico e ambas invasoras bem sucedidas de diversas partes do Oceano Atlântico, destacadamente o litoral fluminense. Os resultados mostraram que os modelos preditivos da espécie Tubastraea coccinea (LESSON, 1829), cosmopolita amplamente difundida na sua região nativa pelo Indo- Pacífico demonstraram de maneira satisfatória suas áreas de distribuição nas áreas invadidas do Atlântico. Sua distribuição está basicamente associada a regiões com alta disponibilidade de calcita e baixa produtividade fitoplanctônica. Por outro lado, a aplicação de MDEs foi incapaz de predizer a distribuição de T. tagusensis (WELLS,1982) no Atlântico. Essta espécie, ao contrário de sua congênere, tem distribuição bastante restrita em sua região nativa, o arquipélago de Galápagos. Através de análises posteriores foi possível constatar a mudança no nicho observado durante o processo de invasão. Finalmente, o sucesso preditivo para T. coccinea e o fracasso dos modelos para T. tagusensis levantam importantes questões sobre quais os aspectos ecológicos das espécies são mais favoráveis à aplicação de MDEs. Adicionalmente, lança importantes ressalvas na utilização recentemente tão difundida destas ferramentas como forma de previsão de invasões biológicas e em estudos de efeitos de alterações climáticas sobre a distribuição das espécies. / The factors underpinning the observed distribution of plants and animals across time and space are a central question in ecology and has intrigued scientists for over a century. But even back on those early times, the role of climatic tolerances of the species were recognized as one of the main explanations for such distributional patterns. Later, these assumptions gave rise to the concept of niche which triggered several advances in the study of natural history. Recently, these studies were addressed in the light of novel computational techniques capable of providing potential distributional maps for a given species, generically called Species Distribution Models (SDMs). This coupled with the broader availability of species occurrence records and of environmental data from international databases made studies with SDMs very popular and ubiquitous in the literature. One of the main uses of the SDMs approach is the assessment of potentially susceptible areas of invasion by non- indigenous species. Therefore, here we used SDMs to better understand the major factors related to the current distribution of two well established invasive scleractinian coral species in the Atlantic, both from the Pacific Ocean. The results showed that the models were successful in predicting the potentially invaded sites by the cosmopolitan Tubastraea coccinea (LESSON, 1829), broadly distributed throughout the Pacific. This species distribution was basically associated with increasing concentrations of calcite and lower levels of phytoplankton activity. However, the models were incapable of predicting the survival and establishment of T. tagusensis (WELLS, 1982) in the Atlantic. This species, unlike its congener, has a very restricted distribution in its native regions, the Galapagos Islands. A posterior analyzes indeed showed a niche shift during the invasion event of T. tagusensis in the Atlantic. Finally, the good modelling results for T. coccinea contrasted with the failure of modelling T. tagusensis invasion highlight important explanations on methodological procedures in SDMs. It also helps to better understand which ecological aspects of the species are favourable toward good modelling performance. In addition to that, these results calls for precaution when analyzing SDMs results, particularly in invasion and climate change scenarios studies.
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Desempenho silvicultural de clones de Eucalyptus em duas regiões do estado de Mato Grosso

Santos, Anne Francis Agostini 22 April 2015 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2018-04-30T22:08:29Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Anne Francis Agostini Santos.pdf: 973075 bytes, checksum: 6e46b2f1d3699849f939c805ae26d7f9 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2018-05-03T17:40:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Anne Francis Agostini Santos.pdf: 973075 bytes, checksum: 6e46b2f1d3699849f939c805ae26d7f9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-03T17:40:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Anne Francis Agostini Santos.pdf: 973075 bytes, checksum: 6e46b2f1d3699849f939c805ae26d7f9 (MD5) Previous issue date: 2015-04-22 / CAPES / Objetivou-se avaliar o desempenho silvicultural de 18 clones do gênero Eucalyptus em duas condições edafoclimáticas diferenciadas, do estado de Mato Grosso. Os plantios experimentais foram instalados em 2010 no delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. Avaliou-se a altura total, altura dominante, DAP, área transversal média, área basal, e a morfometria de copa dos 18 clones nas duas regiões. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e, posteriormente, teste de média de Scott-knott a 1% de probabilidade. Comportamento distinto foi encontrado entre os materiais testados nas áreas avaliadas. Os clones que apresentaram características superiores em Sinop foram os S-0102, S-0206 e S-0302em Chapada dos Guimarães foram os S-0410, S-0411, S-0412. O clone S-0402 apresentou características silviculturais superiores nas duas regiões de estudo. / This study aimed to evaluate the silvicultural performance of 18 clones of Eucalyptus in two different soil and wheather conditions, in the state of Mato Grosso.The experimental plantings were installed in 2010, with a randomized block design with four replications. It was evaluated the total height, dominant height, DBH, average cross-sectional area, basal area, and the morphometry canopy of the 18 clones in the two regions. The data obtained were subjected to analysis of variance and, subsequently, to the average test of Scott-Knott 1% probability. Distinct behaviors were found among the materials tested in the evaluated areas. The clones that showed superior characteristics in Sinop were the S-0102, S-0206 and S-0302 and Chapada dos Guimarães were the S-0410, S-0411, S-0412. The S-0402 clone presented sivicultural characteristcs superior in both study areas.
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Estudo temporal de longo prazo da comunidade de moluscos límnicos em um riacho da Vila do Abraão, Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, Brasil / Long-term studies of the community of freshwater snails in a stream of the Vila do Abraão, Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, Brasil

Isabela Cristina Brito Gonçalves 09 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos de longo prazo são essenciais para avaliar efeitos que em pouco tempo não seriam possíveis observá-los. Moluscos límnicos são parte importante dos ecossistemas aquáticos, além se serem vetores de parasitos de importância médica. A comunidade de moluscos do riacho da Vila do Abraão já havia sido estudada, havendo registro de sete espécies, incluindo a exótica Melanoides tuberculata. O objetivo geral do trabalho foi acompanhar a dinâmica das populações de moluscos límnicos, com ênfase em M. tuberculata durante sete anos. Avaliamos as variações na comunidade de moluscos límnicos em um riacho na Vila do Abraão Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, Brasil. Foram realizadas 42 coletas bimestrais no período de julho/2006 a novembro/2013. O trecho estudado foi dividido em oito pontos de coleta, com três coletores em cada, realizando buscas de 15 minutos, totalizando 45 minutos por ponto. Foram mensurados os fatores abióticos: luminosidade, temperatura do ar e da água, umidade, pH, condutividade, profundidade e oxigênio dissolvido. Para o acompanhamento da comunidade, foi calculada a abundância, abundância relativa, constância, índices de diversidade Simpson e Shannon, assim como equitabilidade e uniformidade, para cada espécie em cada expedição de coleta. Para investigar a associação dos moluscos com a helmintofauna, realizou-se o teste de exposição a luz. Para biomassa, de M. tuberculata foi calculado o peso seco da parte mole, e os valores de abundância foram convertidos para densidade. No total do estudo, foram coletados 90.718 espécimes: oito gastrópodes (M. tuberculata, Heleobia australis, Potamolithus sp., Physa acuta, Biomphalaria tenagophila, Gundlachia ticaga, Ferrissia fragilis e Omalonyx matheroni) e um bivalve (Pisidium punctiferum). As duas espécies mais abundantes foram: M. tuberculata, com 80% e P. acuta, com 8% do total dos indivíduos. Melanoides tuberculata foi a espécie mais constante do estudo, já que após Fevereiro/2009 foi encontrada em todos os pontos de coleta, exceto nas últimas expedições. Os índices de diversidade apresentaram valores diferentes entre Simpson e Shannon, mas com variações semelhantes. A equitabilidade e a uniformidade foram muito baixas, indicando uma dominância de M. tuberculata. Apenas M. tuberculata se apresentou parasitado por Centrocestus formosanus, com a maior prevalência em Abril/2013, quando mais de 50% da população estava parasitada. A biomassa foi calculada em 8155 g durante o estudo, e a produção secundária foi estimada em 423 g m-2year-1 no último ano estudado, sofrendo diminuição de acordo com a queda populacional de M. tuberculata que por sua vez, foi possivelmente influenciada pelo parasitismo. Podemos concluir que a riqueza da comunidade aumentou de sete para nove espécies, sendo seis exóticas e três nativas. A comunidade de moluscos da Vila do Abraão encontra-se dominada por M. tuberculata, este sobrepujando as demais, em abundância e biomassa. Tendo em vista o perigo das introduções, reforçamos a importância dos estudos de longo prazo para o acompanhamento de comunidades, sendo importantes para subsidiar estratégias de conservação principalmente em unidades de conservação. / Long-term studies are essential to evaluate certain ecological effects, that are otherwise impossible in short term studies. Freshwater molluscs are an important part of aquatic ecosystems as also act as vectors of medical importance parasites. The mollusc community of stream of Vila do Abraão were already studied, there are records of seven species, including the exotic Melanoides tuberculata (Müller, 1774). The main goal of this study was to evaluate the mollusc dynamicsof the populations, with emphasis on M. tuberculata during seven years. The study area was a small impacted stream in Vila do Abraão, Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brazil. 42 bimonthly field expeditions were carried out from July/2006 to November/2013. The studied section of the stream was divided in eight collection stations, where three collectors searched for the molluscs during 15 minutes, totaling 45 minutes per collecting station. Were measured the following abiotic factors: luminosity, air and water temperature, humidity, pH, conductivity, depth and dissolved oxygen. Abundance, relative abundance, constancy, Shannon and Simpson diversity indices, equitability and uniformity were calculated for the community in each collecting expedition. To investigate the association of molluscs with helmintes was investigated through the exposure of the snails to light. For biomass was calculated the dry weight of the soft part of the M. tuberculata and the abundance was converted to density. During the seven years 90,718 specimens were collected: eight gastropods (M. tuberculata, Heleobia australis, Potamolithus sp., Physa acuta, Biomphalaria tenagophila, Gundlachia ticaga, Ferrissia fragilis e Omalonyx matheroni) and one bivalve (Pisidium punctiferum). The two most abundant species were M. tuberculata, 80%, and P. acuta, 8% of all molluscs collected. Melanoides tuberculata was the most constant species, and found in all collection stations after February/2009, except in the last expeditions. The diversity indices presented different values, however with similar variations. The equitability and uniformity were low, indicating a dominance of M. tuberculata. The parasite, Centrocestus formosanus, was found only in M. tuberculata. The highest parasite abundance was found in April/2013, when 50% of the population were parasited. The total M. tuberculata biomass was estimated as 8155 g and the annual secondary production was 423 g m-2year-1 in the last year of the study, and was possibly influenced by the parasite in population. We can conclude that community richness increased, from seven to nine species (six exotic and three native). The mollusc community of Vila do Abraão is dominated by M. tuberculata, in terms of abundance and biomass. The problems of introduced species are well-known, the long-term study is a good tool to understand the effects in a community perspective. This kind of study can give important information for to management and conservation strategies, especially in conservation units.
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O Porto do Rio de Janeiro sob o enfoque da água de lastro / Ballast water in Rio de Janeiro port

Maria Cecilia Trindade de Castro 07 March 2008 (has links)
A introdução de espécies exóticas nos ecossistemas marinhos, estuarinos e de água doce já é realidade em muitos locais do globo. Apesar de existirem diferentes mecanismos de dispersão de espécies exóticas, que variam tanto espacialmente quanto temporalmente, o movimento global da água de lastro é o vetor de transferência mais importante na atualidade. A proposta deste estudo é a caracterização do Porto do Rio de Janeiro sob o aspecto da água de lastro a partir de dois instrumentos: o Formulário para informações a respeito da água utilizada como lastro e a planilha Ballast Water Estimates From Port Recorders (método GloBallast), objetivando-se quantificar o lastro descarregado, a partir das informações prestadas pelos navios nos formulários e, no segundo caso, estimar os volumes por meio de informações relativas ao despacho dos navios. Utilizou-se, também, uma variante do segundo método, proposto na bibliografia científica nacional, chamado de método do cálculo do deslastro estimado. À informação de volume, foi também associada uma análise das rotas mais freqüentes, a observação da realização da troca oceânica do lastro ou de qualquer outra medida de tratamento do lastro a bordo, além de proceder-se a um levantamento das características ambientais da baía de Guanabara, onde se situa o porto, assim como das espécies exóticas já verificadas na costa do Rio de Janeiro, em especial na própria baía. A primeira conclusão que foi possível tirar, comparando-se os dados obtidos nos trabalhos já realizados e os do presente estudo, é que a qualidade das informações prestadas nos formulários parece ter melhorado, estando mais próximas da realidade, apesar de ainda não corresponder ao número total de atracações registradas para o Porto do Rio de Janeiro. Com relação ao procedimento de troca da água de lastro em alto mar, foi possível observar que isso ocorreu sempre nos casos dos navios que vinham de portos no exterior, e também em diversas ocasiões em navios que vinham de portos nacionais, apesar de não ser um procedimento obrigatório, salvo exceções. Os volumes totais de deslastro obtidos pelos diferentes métodos foram em torno de 870.000 m3, pouco mais de 2 milhões de m3 e 4 milhões de m3, o primeiro calculado a partir dos formulários e os dois seguintes estimados por meio da utilização da planilha, sendo o primeiro destes sem a inclusão das embarcações que se destinavam aos terminais privativos e o segundo incluindo as mesmas. Apesar de os valores não coincidirem, as análises decorrentes dos dados obtidos tanto a partir dos formulários quanto do despacho das embarcações, utilizados no segundo método com a inclusão das embarcações atracadas junto aos terminais privativos, mostraram-se coerentes e proporcionalmente semelhantes. Com a utilização do método do cálculo do deslastro estimado, o valor de deslastro obtido foi intermediário: 3.321.054 t e 1.649.459 t de lastro tomado no porto. Os dados levantados e analisados neste estudo podem servir de base para a confecção de um plano de gerenciamento da água de lastro no Porto do Rio de Janeiro, em complemento aos planos já existentes e obrigatórios utilizados na gestão dos navios. / The transference of non indigenous species in fresh, estuarine and saltwater ecosystems around the world is part of the reality. Although different mechanisms of transference are recognized, varying in space and time, ballast water global movement is the most important one. The aim of this study is to characterize Rio de Janeiro Port according to ballast water discharges. This assessment was done from two methods: the Ballast Water Reporting Forms (BWRF) and ballast water estimates from port recorders, a system developed to GloBallast Program (GloBallast method), aiming to calculate and estimate ballast water discharges upon reporting forms information or upon shipping information. Another estimating formula, proposed recently in national scientific literature, was used as well. Besides discharges information, others surveys were done, as well as frequent navigation rotes, the compliance with mid-oceanic ballast water exchanged or any ballast water treatment on board. A survey of Guanabara bay environmental conditions was proceeded, once Rio de Janeiro Port is situated in the west coast of this bay, in this assessment, non indigenous species registered in Rio de Janeiro coast, specially in Guanabara Bay were listed. The first conclusion that is possible to take, when comparing this study and former ones, is that BWRF information, in terms of quality, are better, despite the fact that the number of it still low. In terms of ballast water exchange, it was found out that it was true for all ships which came from international ports, as well as in some situations that ships werent forced to do it, as in domestic navigation, when mid water exchange is not mandatory, with few exceptions. Total discharged observed were: around 870.000 m3, almost 2 millions m3 and 4 millions m3, in the first case the result was obtained from reporting forms and the two others were estimated from GloBallast method, without and with ships which operated in private terminals (all ships). Results were, in general terms, coherent, when comparing the first method with the second one with all ships, although volumes obtained are quite different.Results obtained from brazilian estimating formula were intermediated, around 3 millions for deballast considering all ships and 1.650.000 t for ballast. The information of this study can be used as a basis for the ballast water plan of Rio de Janeiro Port, an important tool to be developed and to be used with ships ballast water plan, mandatory in Brazil, in order to avoid non indigenous species introduction.
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Modelagem de bioinvasão do coral-sol (Tubastraea coccinea e T. tagusensis):mecanismos da ocupação e dispersão e identificação de sua potencial distribuição geográfica / Distributional aspects of two non-indigenous coral species in Brazil; insights from species distribution models

Lélis Antonio Carlos Júnior 06 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os fatores que explicam a distribuição observada em plantas e animais é uma pergunta que intriga naturalistas, biogeógrafos e ecólogos há mais de um século. Ainda nos primórdios da disciplina de ecologia, as tolerâncias ambientais já haviam sido apontadas como as grandes responsáveis pelo padrão observado da distribuição dos seres vivos, o que mais tarde levou à concepção de nicho ecológico das espécies. Nos últimos anos, o estudo das distribuições dos organismos ganhou grande impulso e destaque na literatura. O motivo foi a maior disponibilidade de catálogos de presença de espécies, o desenvolvimento de bancos de variáveis ambientais de todo o planeta e de ferramentas computacionais capazes de projetar mapas de distribuição potencial de um dado organismo. Estes instrumentos, coletivamente chamados de Modelos de Distribuição de Espécies (MDEs) têm sido desde então amplamente utilizados em estudos de diferentes escopos. Um deles é a avaliação de potenciais áreas suscetíveis à invasão de organismos exóticos. Este estudo tem, portanto, o objetivo de compreender, através de MDEs, os fatores subjacentes à distribuição de duas espécies de corais escleractíneos invasores nativos do Oceano Pacífico e ambas invasoras bem sucedidas de diversas partes do Oceano Atlântico, destacadamente o litoral fluminense. Os resultados mostraram que os modelos preditivos da espécie Tubastraea coccinea (LESSON, 1829), cosmopolita amplamente difundida na sua região nativa pelo Indo- Pacífico demonstraram de maneira satisfatória suas áreas de distribuição nas áreas invadidas do Atlântico. Sua distribuição está basicamente associada a regiões com alta disponibilidade de calcita e baixa produtividade fitoplanctônica. Por outro lado, a aplicação de MDEs foi incapaz de predizer a distribuição de T. tagusensis (WELLS,1982) no Atlântico. Essta espécie, ao contrário de sua congênere, tem distribuição bastante restrita em sua região nativa, o arquipélago de Galápagos. Através de análises posteriores foi possível constatar a mudança no nicho observado durante o processo de invasão. Finalmente, o sucesso preditivo para T. coccinea e o fracasso dos modelos para T. tagusensis levantam importantes questões sobre quais os aspectos ecológicos das espécies são mais favoráveis à aplicação de MDEs. Adicionalmente, lança importantes ressalvas na utilização recentemente tão difundida destas ferramentas como forma de previsão de invasões biológicas e em estudos de efeitos de alterações climáticas sobre a distribuição das espécies. / The factors underpinning the observed distribution of plants and animals across time and space are a central question in ecology and has intrigued scientists for over a century. But even back on those early times, the role of climatic tolerances of the species were recognized as one of the main explanations for such distributional patterns. Later, these assumptions gave rise to the concept of niche which triggered several advances in the study of natural history. Recently, these studies were addressed in the light of novel computational techniques capable of providing potential distributional maps for a given species, generically called Species Distribution Models (SDMs). This coupled with the broader availability of species occurrence records and of environmental data from international databases made studies with SDMs very popular and ubiquitous in the literature. One of the main uses of the SDMs approach is the assessment of potentially susceptible areas of invasion by non- indigenous species. Therefore, here we used SDMs to better understand the major factors related to the current distribution of two well established invasive scleractinian coral species in the Atlantic, both from the Pacific Ocean. The results showed that the models were successful in predicting the potentially invaded sites by the cosmopolitan Tubastraea coccinea (LESSON, 1829), broadly distributed throughout the Pacific. This species distribution was basically associated with increasing concentrations of calcite and lower levels of phytoplankton activity. However, the models were incapable of predicting the survival and establishment of T. tagusensis (WELLS, 1982) in the Atlantic. This species, unlike its congener, has a very restricted distribution in its native regions, the Galapagos Islands. A posterior analyzes indeed showed a niche shift during the invasion event of T. tagusensis in the Atlantic. Finally, the good modelling results for T. coccinea contrasted with the failure of modelling T. tagusensis invasion highlight important explanations on methodological procedures in SDMs. It also helps to better understand which ecological aspects of the species are favourable toward good modelling performance. In addition to that, these results calls for precaution when analyzing SDMs results, particularly in invasion and climate change scenarios studies.
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Distribuição espacial e fatores associados ao contato entre javalis e suínos de subsistência no Rio Grande do Sul / Spatial distribution and factors associated with contact between backyard pigs and feral swine in State of Rio Grande do Sul

Medeiros, Antonio Augusto Rosa January 2016 (has links)
O Javali (Sus scrofa scrofa) é uma espécie com ampla distribuição mundial e presente no Brasil. No Rio Grande do Sul, nos últimos anos, aumentaram os relatos de ataques e prejuízos causados pela presença de javalis asselvajados, sendo seus impactos negativos observados na degradação da vegetação nativa e água de superfície, na predação sobre a fauna e pecuária, e na possibilidade de transmissão de doenças para humanos e animais. A localização destes animais de vida livre e os possíveis fatores associados à sua presença são de extrema importância para a Gestão Ambiental e de Saúde Animal, uma vez que estes animais podem assumir um importante papel na introdução e disseminação de doenças para a pecuária gaúcha. Um estudo foi realizado nos anos de 2012 e 2014 no Estado do Rio Grande do Sul visando identificar possíveis fatores associados à presença destes animais de vida livre junto às propriedades de suínos de subsistência e apresentar uma análise espacial para identificar possíveis aglomerados da presença destes animais no Estado. As propriedades amostradas no estudo foram propriedades de suínos de subsistência, que apresentam uma menor tecnificação e biosseguridade quando comparada com as propriedades comerciais, o que pode facilitar essa interação. Foi utilizada uma amostragem proposital, onde foram selecionadas 640 propriedades em cada ano, primeiramente destinada para comprovar a ausência de atividade do vírus da Peste Suína Clássica nos criatórios do Rio Grande do Sul. Um questionário epidemiológico foi aplicado nas propriedades amostradas a fim de caracterizar e identificar as que apresentam relatos da presença de javalis asselvajados e elencar os possíveis fatores associados a sua presença. De todas as 640 propriedades amostradas, em 63 (9,8%) os proprietários relataram a possível presença de suínos asselvajados. Para análise dos fatores associados, foi utilizado um modelo de regressão de Poisson com variância robusta. No modelo final, os fatores associados à presença de javalis asselvajados foram: ter suínos criados próximos a reservas naturais (RP=2,29; IC 95% 1,10- 4,75), criação extensiva de suínos (RP=2,63; IC 95% 1,59- 4,34), ter criação de híbridos de javalis e suínos (RP=2,37; IC 95%1,09-5,19), criações de javalis na propriedade (RP=3,22; IC 95% 1,21- 8,58) e tamanho da propriedade em Km²(RP=0,54; IC 95% 0,26-1,11). Através da análise espacial foi possível identificar aglomerados de relatos da presença destes animais nas regiões sul e nordeste do Estado. Com esse estudo, espera-se dar auxilio do ponto de vista teórico a gestores públicos na implantação de políticas de saúde animal e de conservação que visem mitigar os possíveis riscos da interface animais de produção e vida selvagem. / The wild boar is a species from Eurasia which is widely distributed, being introduced in several countries, including Brazil, where it is considered an exotic invasive species. Considering the fact that pigs and wild boar belong to the same species and share the same pathogens, they have been regarded a reservoir for various harmful diseases for livestock. It is essential scientific knowledge about these free-living populations interactions with commercial pig farming. There are increasing reports numbers regarding attacks and damage caused by feral pig presence in Rio Grande do Sul. It has been causing negative impacts on native vegetation, wildlife predation, and the likelihood of transmitting diseases to humans and animals. This study aims to identify where feral pigs are in the state and assess factors associated with domestic pigs contact. The study was conducted in 2012 and 2014 using a purposive sampling, intended primarily to demonstrate and document the absence of classical swine fever virus in the farms within a free zone. A total of 640 subsistence farms were sampled throughout the state. An epidemiological questionnaire was applied in these farms to identify attack and/or wild boar existence in the vicinities of the property (response variable). A Poisson regression model was used to determine factors associated with wild boar presence in these farms through the estimates of prevalence ratio (PR) and a scan statistic was used to find possible cluster of the wild boars presence in Rio Grande do Sul state. The variables associated with wild boar presence were farms located near forest reserves (PR=2.29; CI 95% 1,10-4,45), Total farm Area (PR=0.54; CI 95% 0.26-1.11), Farms raising outdoors pigs (PR=2.63; CI 95% 1.59-4.34) and farms raising wild boars (PR=3.22; CI 95%1.21- .8.58) and farms raising hybrid with wild boar and swine (PR=2,37; CI 95% 1,09-5,19). In the Northeast region and the Southern state two clusters were identified and overlapped in each year of study. Factors associated with feral pig presence in backyard pig farms were primarily linked with environmental variables. Properties near forest reserves, indigenous reserves and rural settlements had higher prevalence ratio (PR). This can be explained due to feral animals necessity to find refuge areas for its maintenance and stabilization, which increases contact probability with domestic pigs raised round these areas. It is proposed to support decision makers on animal health implementation policies in order to mitigate contact´s risk between domestic species and wild animals, minimizing pathogens transmission probabilities among them.
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Composição, estrutura e diversidade da comunidade arbórea de um fragmento urbano de floresta estacional semidecidual (Juiz de Fora, MG, Brasil) / Composition, structure and diversity of the tree community of an urban fragment of semideciduous tropical forest (Juiz de Fora, MG, Brazil)

Fonseca, Cassiano Ribeiro da 09 February 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-23T13:19:44Z No. of bitstreams: 1 cassianoribeirodafonseca.pdf: 1493713 bytes, checksum: 352f6dbca8708b4556926d3fd62cbe28 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-30T11:51:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cassianoribeirodafonseca.pdf: 1493713 bytes, checksum: 352f6dbca8708b4556926d3fd62cbe28 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-30T11:51:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cassianoribeirodafonseca.pdf: 1493713 bytes, checksum: 352f6dbca8708b4556926d3fd62cbe28 (MD5) Previous issue date: 2012-02-09 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Composição, estrutura e diversidade da comunidade arbórea de um fragmento urbano de floresta estacional semidecidual (Juiz de Fora, MG, Brasil). Este estudo visou avaliar a a estrutura e a diversidade da comunidade arbórea de um pequeno fragmento (2 ha) de floresta estacional semidecidual urbana pertencente ao Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora, município de Juiz de Fora, MG, Brasil. As árvores (DAP ≥ 5 cm) foram amostradas em 25 parcelas aleatórias de 20 x 20 m (1 ha). Foram amostrados 2491 indivíduos, sendo 437 mortos em pé e 2054 indivíduos vivos, pertencentes a 78 espécies, 62 gêneros e 33 famílias. As espécies mais importantes na comunidade foram Miconia latecrenata, Anadenanthera colubrina, Vismia guianensis, Syzygium jambos, Xylopia sericea, Miconia cinnamomifolia, Eugenia sp1, Brosimum guianense, Lacistema pubescense, Casearia arborea, que juntas somaram 72,3% do VI. Houve forte predominância de espécies de ocorrência “frequente” na flora de MG, e de espécies de estágios sucessionais iniciais (pioneiras e secundárias iniciais). A grande maioria das espécies (76,9%) e indivíduos (87,1%) apresentou dispersão zoocórica. Como reflexo da forte dominância ecológica, o valor do índice de diversidade de espécies de Shannon (H’ = 2,82 nats.ind-1) foi o mais baixo em comparação com florestas secundárias de mesma fitofisionomia da região. A comunidade apresentou elevada densidade da espécie exótica Syzygium jambos (a 4ª em VI), potencial invasora em florestas neotropicais. As 437 árvores mortas em pé representam 17,5% do total de indivíduos, valor muito alto em comparação com outras florestas secundárias da região. A distribuição diamétrica da comunidade e principais populações foi do tipo “J-reverso”, com grande concentração de indivíduos nas primeiras classes, mostrando alta capacidade regenerativa. Devido a grande presença de indivíduos de pequeno porte, a área basal obtida foi de 20,5 m².ha⁻¹, valor baixo para florestas da região. Uma análise de correspondência segmentada (DCA) da composição quantitativa (densidade absoluta) de espécies resultou em uma divisão forte, sendo encontrado autovalor de 0,70 para o eixo 1, mostrando que o fragmento apresenta elevada heterogeneidade interna. Os resultados mostram que embora o fragmento florestal possua longo tempo de regeneração natural (> 70 anos de abandono), apresenta uma comunidade arbórea imatura e de diversidade relativamente baixa, seguindo o padrão normalmente atribuído a florestas urbanas, tanto no Brasil como em nível mundial. / Composition, structure and diversity of the tree community of an urban Fragment of semideciduous tropical forest (Juiz de Fora, MG, Brazil). This study aimed to assess the structure and diversity of tree community of a small fragment (2 ha) of urban semideciduous forest belonging to the Botanical Garden of the Federal University of Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brazil. Trees (DBH ≥ 5 cm) were sampled at 25 random plots of 20 x 20 m (1 ha). We sampled 2491 individuals, 437 standing dead and 2054 living individuals belonging to 78 species, 62 genera and 33 families. The most important species in the community were Miconia latecrenata, Anadenanthera colubrina, Vismia guianensis, Syzygium jambos, Xylopia sericea, Miconia cinnamomifolia, Eugenia sp1, Brosimum guianense, Lacistema pubescens and Casearia arborea, which together amounted to 72.3% of VI. There was a strong predominance of species occurring "frequently" in the flora of Minas Gerais, and species of early successional stages (pioneer and early secondary). The vast majority of species (76.9%) and individuals (87.1%) presented zoochorous dispersion. As a reflection of strong ecological dominance, the index value of species diversity (Shannon H '= 2.82 nats.ind-1) was the lowest compared with other secondary forests of similar vegetation types in the region. The community also has a high density of the exotic Syzygium jambos (the 4th in VI), potentially invasive in Neotropical forests. The 437 standing dead trees represent 17.5% of individuals, a high proportion in comparison with other secondary forests in the region. The diameter distribution of the community and principal populations was like "reverse-J", with a large concentration of individuals in the first class, showing high regenerative capacity. Due to the large presence of small individuals, the basal area obtained, 20.5 m².ha⁻¹, was low in comparison with other secondary forests. The detrended correspondence analysis (DCA) of quantitative (absolute density) of species, resulted in a strong division, with eigenvalue of 0.70 for axis 1, showing that the fragment has a high heterogeneity. Together, the results show that although the forest fragment has a long time of natural regeneration (> 70 years of abandonment), presents an immature tree community with relatively low diversity, following the pattern usually attributed to urban forests worldwide.
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Ecologia e comportamento de Callitrichidae (Primates) no Jardim Botânico do Rio de Janeiro / Ecology and behavior of Callitrichidae (Primates) in Rio de Janeiro Botanic Garden

Cristiane Hollanda Rangel 25 February 2012 (has links)
Espécies exóticas são consideradas a segunda maior ameaça ao meio ambiente, sendo um risco às espécies nativas devido à predação, competição, hibridação e transmissão de patógenos. Callithrix jacchus e Callithrix penicillata são espécies exóticas amplamente difundidas no Estado do Rio de Janeiro. No presente estudo, dados comportamentais e ecológicos foram amostrados entre Setembro de 2008 e Agosto de 2009 usando-se o método animal focal com amostragem instantânea, acompanhando sete grupos mistos de Callithrix spp. no arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). A densidade dos saguis foi estimada em cerca de 130 indivíduos por Km2. Na dieta, foram identificadas 51 espécies arbóreas fontes de exsudatos e 39 espécies fontes de frutos, folhas, flores e néctar. Os saguis se alimentaram também de invertebrados, pequenos vertebrados, e alimentos direta ou indiretamente fornecidos por visitantes do JBRJ. O consumo de exsudatos foi maior na estação mais seca, e de frutos e insetos na estação mais chuvosa. Os saguis utilizaram mais os estratos verticais intermediários e sub-bosque nas suas atividades diárias, e áreas protegidas por epífitas no dossel de 30 espécies diferentes de árvores como locais de dormida. Os saguis apresentaram relações interespecíficas harmônicas, neutras e desarmônicas com diversas espécies de aves e mamíferos. A dispersão de sementes de árvores exóticas e o uso exagerado de espécimes vegetais para gomivoria pelos saguis podem afetar a integridade da coleção do JBRJ. A alta densidade de saguis e predação de espécies da fauna local podem afetar o equilíbrio da comunidade faunística. Com base nas observações in situ, as espécies alóctones C. jacchus e C. penicillata causam danos e necessitam de manejo, que deve ser estudado e implementado para o controle criterioso de suas populações. / Exotic species are considered the second biggest threat to the environment, representing a risk to native species due to predation, competition, hybridization and disease transmission. Callithrix jacchus and C. penicillata are exotic species widely spread out in the Rio de Janeiro State. For this study, behavioural and ecological data were sampled between September 2008 and August 2009 through the use of focal animal method with instantaneous sampling, following seven mixed groups of Callithrix spp. in the Arboretum of Rio de Janeiro Botanic Garden (JBRJ), Rio de Janeiro. The marmoset density was estimated on 130 individuals per km2. We identified 51 tree species as exudate sources, 39 species as sources of fruits, leaves, flowers and nectar. The marmosets can also eat invertebrates, small vertebrates, and food offered by visitors of JBRJ. The consumption of exudates was concentrated in the dry season, and fruit and insects in the rainy season. The marmosets used most intermediate strata and understory in their daily activities, and areas protected by epiphytes in the canopy of 30 different species of trees as sleeping sites. The marmosets showed interspecific relationships as harmonic, neutral and disharmonious with several species of birds and mammals. The diffusion of exotic tree seeds and the overuse of plant specimens for gummivory of marmosets can affect the integrity of the JBRJ collection. The high density of marmosets and predation of native fauna can affect the integrity of the fauna. Considering the potential and observed damage caused by exotic species Callithrix jacchus and C. penicillata, management measures should be studied and implemented to control their populations.
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Diversidade de macrófitas aquáticas em áreas úmidas do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Rio Grande do Sul

Rolon, Ana Silvia 01 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:29:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3992.pdf: 1107503 bytes, checksum: 7c3e8c7b1f79eb3747f360b3ec8d02b4 (MD5) Previous issue date: 2011-03-01 / The Lagoa do Peixe National Park is an important conservation unity, aiming to protect the wetlands, one of the most endangered type of ecosystem in the world. In Southern Brazil around 90% of the wetlands were already lost. The protected ecosystems in the park are ernationally important for biodiversity conservation and it is the unique Ramsar site in Southern Brazil. The existence of areas invaded by Pinus eliotti and the artificial breaching of the lagoon sandbar are severe problems that can threaten the biodiversity in this preservation area. The goal of this study was to evaluate the diversity of aquatic macrophyte present in the park and test some ecological hypothesis about the community diversity of aquatic macrophyte in natural areas and areas under influence of the main problems of the park (pine invasion and the sandbar breaching). To answer this questions a survey was conducted in 32 wetlands situated inside the park between 2007 and 2009. We identified 176 aquatic macrophyte species in the palustrine wetlands of the park. The aquatic macrophyte richness and composition in coastal wetlands are directly related to the isolation degree of these wetlands in relation to the source wetland and other closer wetlands. The wetland area was not a significant factor for the spatial structure of the aquatic macrophyte community. Other determinant factors for the community were habitat diversity and hydroperiod. The influence of those environmental characteristics was different among the macrophyte groups defined as: hydrophytes, palustrine, and amphibious. The presence of pine resulted in a decrease in macrophyte richness, and the species composition in this area is, in a general way, a subset of the species found in natural wetlands. The artificial sandbar breaching did not affect the richness of aquatic macrophytes in the floodplain wetlands of Lagoa do Peixe. However, in this areas affected by the sandbar breaching, the community composition 4 was characterized by a pattern of continuous species replacement during the two-year study. These results provide important information for wetland management in the park. / O Parque Nacional da Lagoa do Peixe, o único sítio Ramsar no sul do Brasil, é uma importante Unidade de Conservação do sul do Brasil visando à proteção de áreas úmidas um dos tipos de ecossistemas mais ameaçados no mundo. No sul do Brasil, cerca de 90% das áreas úmidas já foram perdidas. A existência de áreas invadidas por Pinus elliottii e a abertura artificial da barra da Lagoa do Peixe são problemas graves que podem representar severos riscos à biodiversidade no parque. O objetivo desse estudo foi avaliar a diversidade de macrófitas aquáticas do parque e testar algumas hipóteses ecológicas sobre a dinâmica da comunidade de macrófitas aquáticas em áreas naturais e sob a influência da invasão do pinus e da abertura da barra. Foi realizado um inventário em 32 áreas úmidas do parque entre 2007 e 2009, nas quais foram identificadas 176 espécies de macrófitas aquáticas. A riqueza e a composição de macrófitas aquáticas estiveram diretamente relacionadas ao grau de isolamento dessas áreas em relação às áreas-fonte e a outras áreas úmidas próximas. O tamanho da área não foi um fator importante para a estrutura espacial da comunidade de macrófitas aquáticas, sendo fatores determinantes a diversidade de hábitats e o hidroperíodo. A influência desses fatores variou entre os grupos de macrófitas definidos como: hidrófitas, palustres e anfíbias. A invasão por pinus resultou na redução da riqueza de macrófitas e a composição de espécies nessas áreas é, de forma geral, um subconjunto das espécies encontradas nas áreas úmidas naturais. A abertura da barra não alterou a riqueza de macrófitas, as quais estão sujeitas ao manejo da barra. A composição da comunidade foi caracterizada por um padrão de contínua substituição de espécies ao longo dos dois anos de estudo. Esses resultados são informações importantes para o gerenciamento das áreas úmidas do parque.
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Ecologia e comportamento de Callitrichidae (Primates) no Jardim Botânico do Rio de Janeiro / Ecology and behavior of Callitrichidae (Primates) in Rio de Janeiro Botanic Garden

Cristiane Hollanda Rangel 25 February 2012 (has links)
Espécies exóticas são consideradas a segunda maior ameaça ao meio ambiente, sendo um risco às espécies nativas devido à predação, competição, hibridação e transmissão de patógenos. Callithrix jacchus e Callithrix penicillata são espécies exóticas amplamente difundidas no Estado do Rio de Janeiro. No presente estudo, dados comportamentais e ecológicos foram amostrados entre Setembro de 2008 e Agosto de 2009 usando-se o método animal focal com amostragem instantânea, acompanhando sete grupos mistos de Callithrix spp. no arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). A densidade dos saguis foi estimada em cerca de 130 indivíduos por Km2. Na dieta, foram identificadas 51 espécies arbóreas fontes de exsudatos e 39 espécies fontes de frutos, folhas, flores e néctar. Os saguis se alimentaram também de invertebrados, pequenos vertebrados, e alimentos direta ou indiretamente fornecidos por visitantes do JBRJ. O consumo de exsudatos foi maior na estação mais seca, e de frutos e insetos na estação mais chuvosa. Os saguis utilizaram mais os estratos verticais intermediários e sub-bosque nas suas atividades diárias, e áreas protegidas por epífitas no dossel de 30 espécies diferentes de árvores como locais de dormida. Os saguis apresentaram relações interespecíficas harmônicas, neutras e desarmônicas com diversas espécies de aves e mamíferos. A dispersão de sementes de árvores exóticas e o uso exagerado de espécimes vegetais para gomivoria pelos saguis podem afetar a integridade da coleção do JBRJ. A alta densidade de saguis e predação de espécies da fauna local podem afetar o equilíbrio da comunidade faunística. Com base nas observações in situ, as espécies alóctones C. jacchus e C. penicillata causam danos e necessitam de manejo, que deve ser estudado e implementado para o controle criterioso de suas populações. / Exotic species are considered the second biggest threat to the environment, representing a risk to native species due to predation, competition, hybridization and disease transmission. Callithrix jacchus and C. penicillata are exotic species widely spread out in the Rio de Janeiro State. For this study, behavioural and ecological data were sampled between September 2008 and August 2009 through the use of focal animal method with instantaneous sampling, following seven mixed groups of Callithrix spp. in the Arboretum of Rio de Janeiro Botanic Garden (JBRJ), Rio de Janeiro. The marmoset density was estimated on 130 individuals per km2. We identified 51 tree species as exudate sources, 39 species as sources of fruits, leaves, flowers and nectar. The marmosets can also eat invertebrates, small vertebrates, and food offered by visitors of JBRJ. The consumption of exudates was concentrated in the dry season, and fruit and insects in the rainy season. The marmosets used most intermediate strata and understory in their daily activities, and areas protected by epiphytes in the canopy of 30 different species of trees as sleeping sites. The marmosets showed interspecific relationships as harmonic, neutral and disharmonious with several species of birds and mammals. The diffusion of exotic tree seeds and the overuse of plant specimens for gummivory of marmosets can affect the integrity of the JBRJ collection. The high density of marmosets and predation of native fauna can affect the integrity of the fauna. Considering the potential and observed damage caused by exotic species Callithrix jacchus and C. penicillata, management measures should be studied and implemented to control their populations.

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