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Estimação de sub-registro de nascidos vivos pelo método de captura e recaptura / Estimation of underreporting of live births by the capture-recapture

Schmid, Bianca 22 March 2010 (has links)
Introdução - O método de captura-recaptura vem sendo empregado em Epidemiologia desde meados do século XX, e se consolidou a partir dos anos 1990, quando se nota grande número de publicações sobre sua aplicação e desenvolvimento nesta área. O sub-registro de eventos vitais ainda se revela um entrave para o cálculo direto de indicadores como os de fecundidade e mortalidade infantil, forçando seu cálculo indireto através de métodos demográficos, cujos procedimentos não permitem estimação em níveis geográficos menores do que unidade da federação, em períodos intercensitários. Objetivo Estimar o sub-registro de nascidos vivos, aplicando o método de captura-recaptura para populações fechadas. Métodos - As bases de dados do Sistema Nacional de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Registro Civil do IBGE, nos segundo e terceiro trimestres de 2006 do estado de Sergipe, foram pareadas por relacionamento determinístico a partir do número da Declaração de Nascido Vivo. As desagregações geográficas adotadas foram as de microrregião e regional de saúde de residência da mãe. Os modelos de Huggins para populações fechadas foram aplicados para estimar as probabilidades de captura em cada uma das bases e o total de nascidos vivos ocorrido no período, dentro de cada desagregação geográfica O aplicativo utilizado para as estimações foi o Software MARK®. Resultados A aplicação do método de captura e recaptura para estimar sub-registro de nascidos vivos é factível, inclusive para desagregações geográficas menores do que unidade da federação. O relacionamento determinístico foi prejudicado em quatro microrregiões e em uma regional de saúde, devido à falta de preeenchimento do número da Declaração de Nascido Vivo na base do IBGE. O aplicativo MARK® apresenta interface amigável, o que facilitou a construção e seleção dos modelos estatísticos, permitindo identificar que a idade da mãe afeta a probabilidade de captura pelo Registro Civil, característica de heterogeneidade na população de nascidos vivos. Conclusões O relacionamento determinístico destas duas bases de dados oficiais viabiliza ações localizadas, porque acaba por identificar onde e quantas vidas mantêm-se no anonimato jurídico, devido ao sub-registro e registro tardio. O método de captura e recaptura mostrou-se uma alternativa acessível e barata para a estimação de sub-registro de nascidos vivos / Introduction Capture-recapture method has been used in Epidemiology since the middle of twentieth century and from the 1990s on, huge number of publications about applying and developing the method on this area have been noted. Underreporting of vital events is still a drawback for the direct calculation of health indicators like fertility and infant mortality, forcing indirect calculation with demographic methods, wich procedures do not allow estimation in geographic levels smaller than States, in intercensuses periods. Objective To estimate underreporting of live births, using the capture-recapture method for closed populations. Methods The National Live Birth Information System (SINASC) and the Civil Registry databases, in the second and third trimesters of 2006 of the State of Sergipe, Brazil, were linked through deterministic linkage using the Live Birth Declaration number as the connection key. Mothers micro-regions and health regions of residence were adopted as geographical subdivisions. Huggins closed capture models were used to estimate the capture probabilities for each database as well as the derived estimation of the total of live births in the selected time interval, at each of geographical subdivisions. MARK® Software was used to get all estimations. Results The capture-recapture method is feasible for estimation of live birth underreporting, even for geographical subdivisions smaller than States. Deterministic linkage was damaged due to lack of filling of the Live Declaration number in some of the Civil Registry databases registries, mainly at four mother residences micro-regions and at one health region. Program MARK® shows friendly interface, which favoured models building and selection, and allowed to point out mother ages influence in Civil Registry database capture probability, characterisc heterogeneity of live born population. Conclusions Deterministic linkage of these two official databases makes possible local actions, because it allows do identify where and how many lives are neglected legal registrations duty, due to underreporting and to late reporting. Capture-recapture method appears as an accessible and cheap alternative for live birth underreporting estimation
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Mortalidade masculina no tempo e no espaço / Temporal and space male mortality

Luizaga, Carolina Terra de Moraes 29 April 2010 (has links)
Introdução: No Brasil, verifica-se maior mortalidade masculina em, praticamente, todas as idades e para quase a totalidade das causas. Objetivo: Estimar e descrever a tendência da mortalidade masculina, entre 1979 e 2007, em três capitais de estados brasileiros, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS), segundo faixa etária, local de residência e causa básica de morte. Material e método: As populações de estudo referem-se aos contingentes de residentes em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, nos triênios, 1979/1981, 1990/1992, 1999/2001 e 2005/2007 e aos respectivos óbitos. As fontes de dados foram IBGE e Sistemas de Informações em Saúde do Ministério da Saúde. As localidades foram selecionadas por, reconhecidamente, apresentarem adequada qualidade das informações necessárias. Calcularam-se coeficientes de mortalidade gerais (brutos e padronizados) e específicos, médios para os triênios. Foram feitas comparações entre os indicadores, no tempo e no espaço. Resultados: Verificou-se, no período e nas três capitais, declínio da proporção de crianças e de jovens e tendência crescente da proporção de pessoas de 60 anos e mais de idade. Até os 24 anos, homens predominaram na população; a partir daí, já se observaram maiores participações femininas e razões de sexos cada vez mais baixas, evidenciando, entre idosos, alta presença de mulheres, fato associado à elevada mortalidade masculina (coeficientes padronizados, respectivamente, no início e fim da série temporal, de 11,9 e 9,4 óbitos por mil homens, em São Paulo; de 12,7 e 9,8 óbitos por mil homens, no Rio de Janeiro e de 12,1 e 9,5 mortes por mil homens, em Porto Alegre). Notou-se acometimento intenso de homens jovens pelas causas externas, cujos coeficientes específicos, para homens de 20 a 24 anos, foram, em 1979/1981 e 2005/2007, respectivamente, de 163,8 e 165,8 por cem mil homens paulistas; de 241 e 336,2 por cem mil, no Rio de Janeiro, e de 144,1 e 236,1 por cem mil, em Porto Alegre. Ao longo da série, as causas externas apresentaram grande estimativa de risco de morte masculina, sendo que, em 2005/2007, foram a primeira causa de morte em homens até a idade de 40 a 44 anos, em São Paulo e Rio de Janeiro; em Porto Alegre, manteve a primeira posição até a faixa de 30 a 34 anos. Após, em quase todos os grupos etários seguintes, as doenças do aparelho circulatório aparecem como a principal causa de morte e, as neoplasias passam à segunda posição entre as mais importantes causas de morte masculina. Considerações finais: As localidades evidenciam características de cidades em vias de desenvolvimento, com redução da fecundidade, aumento da longevidade e conseqüente envelhecimento populacional. As estimativas do elevado risco de morrer de homens tornam clara sua vulnerabilidade em adultos jovens, acometimento intenso das mortes violentas; a partir dos 35 anos, as doenças crônicas e degenerativas se destacam. A intensidade com que estes eventos ocorrem, entre homens, demanda ações que possibilitem redução dos índices de mortalidade por causas preveníveis e evitáveis, eliminando comportamentos de risco e adoção de hábitos de vida saudáveis. Diante disso, haverá aumento da sua esperança de vida e redução das diferenças entre mortalidade feminina e masculina / Introduction: In Brazil, there is a higher male mortality in almost all ages and causes. Objective: To estimate and describe the trend in male mortality, between 1979 and 2007, in three State Capitals, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) and Porto Alegre (RS), according to age, place of residence and underlying cause of death. Methods: The study populations refer to the residents in Sao Paulo, Rio de Janeiro and Porto Alegre, in the periods, 1979/1981, 1990/1992, 1999/2001 and 2005/2007, and their deaths. The data sources were Brazilian Institute of Geography and Statistics and Information System in Health of the Brazilian Ministry of Health. These cities were selected because, admittedly, they have an appropriate quality of death information. Overall (crude and standardized) and specific mortality coefficients were calculated (average for the triennium). Comparisons were done in time and space. Results: There was, in the period, reduction in the proportion of children and youth, and growing trend in the proportion of older people (60 years and above). Up to 24 years, men predominate in the population; it has been observed higher female participation and gender ratios ever lower, showing among the elderly, high presence of women. This fact is associated with high male mortality (standardized coefficients, respectively, at the beginning and end of the series, from 11.9 to 9.4 deaths per thousand men in São Paulo, from 12.7 to 9.8 deaths per thousand men in Rio de Janeiro and 12.1 to 9, 5 deaths per thousand men in Porto Alegre). It was noted, specifically, intense involvement of young men and external causes, whose specific rates for ages 20 to 24, were in 1979/191 and 2005/2007, respectively, 163.8 and 165.8 deaths per hundred thousand men from São Paulo, 241 and 336.2 per hundred thousand in Rio de Janeiro, and 144.1 and 236.1 per hundred thousand men in Porto Alegre. Throughout the series, these causes were responsible for large risk estimates of male death, and in 2005/2007, this group was the leading cause of death in men until the age group 40 to 44 years in Sao Paulo and Rio Janeiro. In Porto Alegre, it maintained the first position until ages 30 to 34 years. After that, almost in all age groups, deaths by circulatory system diseases appear as the main cause; cancer came in the second position among the most important causes of male deaths. Conclusion: These capitals show features of a developing city, with reduced fertility, increased longevity and consequent trending to an aging population. Estimates of the men high risk of dying make clear their vulnerability as young adults, in intense involvement in violent deaths; after 35 years, chronic and degenerative diseases stand out. The intensity with which these events occur demand actions that should reduces the mortality rates of preventable diseases, reduce the mens risky behaviors. It is necessary that men try to adopt healthier lifestyles habits, thus increasing life expectancy and reducing the differences between female and male mortalities
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Mortalidade masculina no tempo e no espaço / Temporal and space male mortality

Carolina Terra de Moraes Luizaga 29 April 2010 (has links)
Introdução: No Brasil, verifica-se maior mortalidade masculina em, praticamente, todas as idades e para quase a totalidade das causas. Objetivo: Estimar e descrever a tendência da mortalidade masculina, entre 1979 e 2007, em três capitais de estados brasileiros, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS), segundo faixa etária, local de residência e causa básica de morte. Material e método: As populações de estudo referem-se aos contingentes de residentes em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, nos triênios, 1979/1981, 1990/1992, 1999/2001 e 2005/2007 e aos respectivos óbitos. As fontes de dados foram IBGE e Sistemas de Informações em Saúde do Ministério da Saúde. As localidades foram selecionadas por, reconhecidamente, apresentarem adequada qualidade das informações necessárias. Calcularam-se coeficientes de mortalidade gerais (brutos e padronizados) e específicos, médios para os triênios. Foram feitas comparações entre os indicadores, no tempo e no espaço. Resultados: Verificou-se, no período e nas três capitais, declínio da proporção de crianças e de jovens e tendência crescente da proporção de pessoas de 60 anos e mais de idade. Até os 24 anos, homens predominaram na população; a partir daí, já se observaram maiores participações femininas e razões de sexos cada vez mais baixas, evidenciando, entre idosos, alta presença de mulheres, fato associado à elevada mortalidade masculina (coeficientes padronizados, respectivamente, no início e fim da série temporal, de 11,9 e 9,4 óbitos por mil homens, em São Paulo; de 12,7 e 9,8 óbitos por mil homens, no Rio de Janeiro e de 12,1 e 9,5 mortes por mil homens, em Porto Alegre). Notou-se acometimento intenso de homens jovens pelas causas externas, cujos coeficientes específicos, para homens de 20 a 24 anos, foram, em 1979/1981 e 2005/2007, respectivamente, de 163,8 e 165,8 por cem mil homens paulistas; de 241 e 336,2 por cem mil, no Rio de Janeiro, e de 144,1 e 236,1 por cem mil, em Porto Alegre. Ao longo da série, as causas externas apresentaram grande estimativa de risco de morte masculina, sendo que, em 2005/2007, foram a primeira causa de morte em homens até a idade de 40 a 44 anos, em São Paulo e Rio de Janeiro; em Porto Alegre, manteve a primeira posição até a faixa de 30 a 34 anos. Após, em quase todos os grupos etários seguintes, as doenças do aparelho circulatório aparecem como a principal causa de morte e, as neoplasias passam à segunda posição entre as mais importantes causas de morte masculina. Considerações finais: As localidades evidenciam características de cidades em vias de desenvolvimento, com redução da fecundidade, aumento da longevidade e conseqüente envelhecimento populacional. As estimativas do elevado risco de morrer de homens tornam clara sua vulnerabilidade em adultos jovens, acometimento intenso das mortes violentas; a partir dos 35 anos, as doenças crônicas e degenerativas se destacam. A intensidade com que estes eventos ocorrem, entre homens, demanda ações que possibilitem redução dos índices de mortalidade por causas preveníveis e evitáveis, eliminando comportamentos de risco e adoção de hábitos de vida saudáveis. Diante disso, haverá aumento da sua esperança de vida e redução das diferenças entre mortalidade feminina e masculina / Introduction: In Brazil, there is a higher male mortality in almost all ages and causes. Objective: To estimate and describe the trend in male mortality, between 1979 and 2007, in three State Capitals, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) and Porto Alegre (RS), according to age, place of residence and underlying cause of death. Methods: The study populations refer to the residents in Sao Paulo, Rio de Janeiro and Porto Alegre, in the periods, 1979/1981, 1990/1992, 1999/2001 and 2005/2007, and their deaths. The data sources were Brazilian Institute of Geography and Statistics and Information System in Health of the Brazilian Ministry of Health. These cities were selected because, admittedly, they have an appropriate quality of death information. Overall (crude and standardized) and specific mortality coefficients were calculated (average for the triennium). Comparisons were done in time and space. Results: There was, in the period, reduction in the proportion of children and youth, and growing trend in the proportion of older people (60 years and above). Up to 24 years, men predominate in the population; it has been observed higher female participation and gender ratios ever lower, showing among the elderly, high presence of women. This fact is associated with high male mortality (standardized coefficients, respectively, at the beginning and end of the series, from 11.9 to 9.4 deaths per thousand men in São Paulo, from 12.7 to 9.8 deaths per thousand men in Rio de Janeiro and 12.1 to 9, 5 deaths per thousand men in Porto Alegre). It was noted, specifically, intense involvement of young men and external causes, whose specific rates for ages 20 to 24, were in 1979/191 and 2005/2007, respectively, 163.8 and 165.8 deaths per hundred thousand men from São Paulo, 241 and 336.2 per hundred thousand in Rio de Janeiro, and 144.1 and 236.1 per hundred thousand men in Porto Alegre. Throughout the series, these causes were responsible for large risk estimates of male death, and in 2005/2007, this group was the leading cause of death in men until the age group 40 to 44 years in Sao Paulo and Rio Janeiro. In Porto Alegre, it maintained the first position until ages 30 to 34 years. After that, almost in all age groups, deaths by circulatory system diseases appear as the main cause; cancer came in the second position among the most important causes of male deaths. Conclusion: These capitals show features of a developing city, with reduced fertility, increased longevity and consequent trending to an aging population. Estimates of the men high risk of dying make clear their vulnerability as young adults, in intense involvement in violent deaths; after 35 years, chronic and degenerative diseases stand out. The intensity with which these events occur demand actions that should reduces the mortality rates of preventable diseases, reduce the mens risky behaviors. It is necessary that men try to adopt healthier lifestyles habits, thus increasing life expectancy and reducing the differences between female and male mortalities
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Estimação de sub-registro de nascidos vivos pelo método de captura e recaptura / Estimation of underreporting of live births by the capture-recapture

Bianca Schmid 22 March 2010 (has links)
Introdução - O método de captura-recaptura vem sendo empregado em Epidemiologia desde meados do século XX, e se consolidou a partir dos anos 1990, quando se nota grande número de publicações sobre sua aplicação e desenvolvimento nesta área. O sub-registro de eventos vitais ainda se revela um entrave para o cálculo direto de indicadores como os de fecundidade e mortalidade infantil, forçando seu cálculo indireto através de métodos demográficos, cujos procedimentos não permitem estimação em níveis geográficos menores do que unidade da federação, em períodos intercensitários. Objetivo Estimar o sub-registro de nascidos vivos, aplicando o método de captura-recaptura para populações fechadas. Métodos - As bases de dados do Sistema Nacional de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Registro Civil do IBGE, nos segundo e terceiro trimestres de 2006 do estado de Sergipe, foram pareadas por relacionamento determinístico a partir do número da Declaração de Nascido Vivo. As desagregações geográficas adotadas foram as de microrregião e regional de saúde de residência da mãe. Os modelos de Huggins para populações fechadas foram aplicados para estimar as probabilidades de captura em cada uma das bases e o total de nascidos vivos ocorrido no período, dentro de cada desagregação geográfica O aplicativo utilizado para as estimações foi o Software MARK®. Resultados A aplicação do método de captura e recaptura para estimar sub-registro de nascidos vivos é factível, inclusive para desagregações geográficas menores do que unidade da federação. O relacionamento determinístico foi prejudicado em quatro microrregiões e em uma regional de saúde, devido à falta de preeenchimento do número da Declaração de Nascido Vivo na base do IBGE. O aplicativo MARK® apresenta interface amigável, o que facilitou a construção e seleção dos modelos estatísticos, permitindo identificar que a idade da mãe afeta a probabilidade de captura pelo Registro Civil, característica de heterogeneidade na população de nascidos vivos. Conclusões O relacionamento determinístico destas duas bases de dados oficiais viabiliza ações localizadas, porque acaba por identificar onde e quantas vidas mantêm-se no anonimato jurídico, devido ao sub-registro e registro tardio. O método de captura e recaptura mostrou-se uma alternativa acessível e barata para a estimação de sub-registro de nascidos vivos / Introduction Capture-recapture method has been used in Epidemiology since the middle of twentieth century and from the 1990s on, huge number of publications about applying and developing the method on this area have been noted. Underreporting of vital events is still a drawback for the direct calculation of health indicators like fertility and infant mortality, forcing indirect calculation with demographic methods, wich procedures do not allow estimation in geographic levels smaller than States, in intercensuses periods. Objective To estimate underreporting of live births, using the capture-recapture method for closed populations. Methods The National Live Birth Information System (SINASC) and the Civil Registry databases, in the second and third trimesters of 2006 of the State of Sergipe, Brazil, were linked through deterministic linkage using the Live Birth Declaration number as the connection key. Mothers micro-regions and health regions of residence were adopted as geographical subdivisions. Huggins closed capture models were used to estimate the capture probabilities for each database as well as the derived estimation of the total of live births in the selected time interval, at each of geographical subdivisions. MARK® Software was used to get all estimations. Results The capture-recapture method is feasible for estimation of live birth underreporting, even for geographical subdivisions smaller than States. Deterministic linkage was damaged due to lack of filling of the Live Declaration number in some of the Civil Registry databases registries, mainly at four mother residences micro-regions and at one health region. Program MARK® shows friendly interface, which favoured models building and selection, and allowed to point out mother ages influence in Civil Registry database capture probability, characterisc heterogeneity of live born population. Conclusions Deterministic linkage of these two official databases makes possible local actions, because it allows do identify where and how many lives are neglected legal registrations duty, due to underreporting and to late reporting. Capture-recapture method appears as an accessible and cheap alternative for live birth underreporting estimation
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Automedicação em idosos: estudo SABE / Self-medication in the elderly: SABE study

Marquesini, Erika Aparecida 03 October 2011 (has links)
A automedicação retrata o princípio do próprio indivíduo buscar espontaneamente por algum medicamento, que considere adequado para resolver um problema de saúde. Esta prática, ainda, é pouco explorada em idosos, principalmente a partir de dados populacionais. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi analisar a pratica de automedicação em idosos no Município de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. A amostra foi constituída de 1.257 idosos que utilizaram medicamentos com idade de 60 anos e mais. Para coleta de informações utilizaram-se as seções do questionário sobre Informações pessoais (A), Estado de saúde (C), Medicamento (E), Uso e Acesso a serviços (F) e Historia de trabalho e fontes de renda (H). Os medicamentos consumidos na automedicação foram classificados de acordo com a Anatomical Therapeutical Chemical Classification System (ATC). Na análise dos dados utilizou-se o pacote estatístico STATA com realização de regressão logística. Considerou-se nível de significância de p<0,05. A prevalência de automedicação foi de 42,3%. Entre os medicamentos mais usados estão os analgésicos/antiinflamatórios (40,0%) e vitaminas (8,7%). No grupo de idosos que usou automedicação 45,0% pertenciam ao sexo feminino, 44,4% apresentaram 60 a 74 anos, 46,2% utilizaram o serviço público de saúde, 50,8% não consultaram o médico nos últimos 12 meses, 48,4% consumiram cinco ou mais medicamentos e 50,7% relataram não possuir doenças cronicas. O idoso foi o principal responsável pela indicação da automedicação (65%). Na análise múltipla, observou-se que empregar cinco ou mais medicamentos (OR=1,75) e possuir baixa escolaridade aumentou a chance dos idosos usarem a automedicação e possuir plano de saúde privado (OR=0,72), ter uma e mais doenças (OR=0,57) e idade igual ou superior a 75 anos (OR=0,69) diminuiu a chance de usar a automedicação. As intervenções educativas com o objetivo de reduzir a automedicação na população geriátrica devem contemplar, especialmente os usuários de polifarmácia, aqueles com baixa escolaridade e indivíduos na faixa etária dos 60 74 anos, tendo em vista que o próprio idoso é o principal responsável pela decisão de praticar a automedicação. / Self-medication depicts the principle of the individual seeking spontaneously by some drug, which it deems appropriate to resolve a health problem. This practice, though, is little explored in the elderly, primarily using population data. Thus, the objective of this study was to analyze self-medication in the elderly in São Paulo. It is a cross-sectional, population-based, whose data were obtained from the SABE Study - Health, Welfare and Ageing. The sample consisted of 1,257 seniors who used drugs at the age of 60 years and more. To collect the information we used sections of the questionnaire on personal information (A) Health status (C), drug (E), Use and Access to services (F) and work history and income sources (H). The drugs used in self-medication were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical Classification System (ATC). In the data analysis used the STATA statistical package with performance of logistic regression. It was considered a significance level of p <0.05. The prevalence of self-medication was 42,3%. Among the most commonly used drugs are analgesics, anti-inflammatory drugs (40.0%) and vitamins (8.7%). In the elderly group that used self-medication 45.5% were female, 44.4% had 60 to 74 years, 50.8% did not consult the doctor in the last twelve months, 46.2% used public insurance, 48,4% used five or more drugs and 50.7% reported not having chronic diseases. The senior was the main responsible for the appointment of self-medication (65%). In the multivariate analysis, we observed that employ five or more medications (OR = 1.75) and have low education increased the likelihood of using self-medication and the elderly have private health insurance (OR = 0.72), and have a more diseases (OR = 0.57) and age less than 75 years (OR = 0.69) decreased the chance of using self-medication. Educational interventions aimed at reducing self-medication should include in the geriatric population, especially those using polypharmacy, those with low education and individuals aged 60 to 74 years, given that the elderly person is mainly responsible for the decision to practice self-medication.
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Métodos de imputação de dados aplicados na área da saúde

Nunes, Luciana Neves January 2007 (has links)
Em pesquisas da área da saúde é muito comum que o pesquisador defronte-se com o problema de dados faltantes. Nessa situação, é freqüente que a decisão do pesquisador seja desconsiderar os sujeitos que tenham não-resposta em alguma ou algumas das variáveis, pois muitas das técnicas estatísticas foram desenvolvidas para analisar dados completos. Entretanto, essa exclusão de sujeitos pode gerar inferências que não são válidas, principalmente se os indivíduos que permanecem na análise são diferentes daqueles que foram excluídos. Nas duas últimas décadas, métodos de imputação de dados foram desenvolvidos com a intenção de se encontrar solução para esse problema. Esses métodos usam como base a idéia de preencher os dados faltantes com valores plausíveis. O método mais complexo de imputação é a chamada imputação múltipla. Essa tese tem por objetivo divulgar o método de imputação múltipla e através de dois artigos procura atingir esse objetivo. O primeiro artigo descreve duas técnicas de imputação múltipla e as aplica a um conjunto de dados reais. O segundo artigo faz a comparação do método de imputação múltipla com duas técnicas de imputação única através de uma aplicação a um modelo de risco para mortalidade cirúrgica. Para as aplicações foram usados dados secundários já utilizados por Klück (2004). / Missing data in health research is a very common problem. The most direct way of dealing with missing data is to exclude observations with missing data, probably because the traditional statistical methods have been developed for complete data sets. However, this decision may give biased results, mainly if the subjects considered in the analysis are different of those who have been excluded. In the last two decades, imputation methods were developed to solve this problem. The idea of the imputation is to fill in the missing data with reasonable values. The multiple imputation is the most complex method. The objective of this dissertation is to divulge the multiple imputation method through two papers. The first one describes two different types of multiple imputation and it shows an application to real data. The second paper shows a comparison among the multiple imputation and two single imputations applied to a risk model for surgical mortality. The used data sets were secondary data used by Klück (2004).
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Métodos de imputação de dados aplicados na área da saúde

Nunes, Luciana Neves January 2007 (has links)
Em pesquisas da área da saúde é muito comum que o pesquisador defronte-se com o problema de dados faltantes. Nessa situação, é freqüente que a decisão do pesquisador seja desconsiderar os sujeitos que tenham não-resposta em alguma ou algumas das variáveis, pois muitas das técnicas estatísticas foram desenvolvidas para analisar dados completos. Entretanto, essa exclusão de sujeitos pode gerar inferências que não são válidas, principalmente se os indivíduos que permanecem na análise são diferentes daqueles que foram excluídos. Nas duas últimas décadas, métodos de imputação de dados foram desenvolvidos com a intenção de se encontrar solução para esse problema. Esses métodos usam como base a idéia de preencher os dados faltantes com valores plausíveis. O método mais complexo de imputação é a chamada imputação múltipla. Essa tese tem por objetivo divulgar o método de imputação múltipla e através de dois artigos procura atingir esse objetivo. O primeiro artigo descreve duas técnicas de imputação múltipla e as aplica a um conjunto de dados reais. O segundo artigo faz a comparação do método de imputação múltipla com duas técnicas de imputação única através de uma aplicação a um modelo de risco para mortalidade cirúrgica. Para as aplicações foram usados dados secundários já utilizados por Klück (2004). / Missing data in health research is a very common problem. The most direct way of dealing with missing data is to exclude observations with missing data, probably because the traditional statistical methods have been developed for complete data sets. However, this decision may give biased results, mainly if the subjects considered in the analysis are different of those who have been excluded. In the last two decades, imputation methods were developed to solve this problem. The idea of the imputation is to fill in the missing data with reasonable values. The multiple imputation is the most complex method. The objective of this dissertation is to divulge the multiple imputation method through two papers. The first one describes two different types of multiple imputation and it shows an application to real data. The second paper shows a comparison among the multiple imputation and two single imputations applied to a risk model for surgical mortality. The used data sets were secondary data used by Klück (2004).
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Métodos de imputação de dados aplicados na área da saúde

Nunes, Luciana Neves January 2007 (has links)
Em pesquisas da área da saúde é muito comum que o pesquisador defronte-se com o problema de dados faltantes. Nessa situação, é freqüente que a decisão do pesquisador seja desconsiderar os sujeitos que tenham não-resposta em alguma ou algumas das variáveis, pois muitas das técnicas estatísticas foram desenvolvidas para analisar dados completos. Entretanto, essa exclusão de sujeitos pode gerar inferências que não são válidas, principalmente se os indivíduos que permanecem na análise são diferentes daqueles que foram excluídos. Nas duas últimas décadas, métodos de imputação de dados foram desenvolvidos com a intenção de se encontrar solução para esse problema. Esses métodos usam como base a idéia de preencher os dados faltantes com valores plausíveis. O método mais complexo de imputação é a chamada imputação múltipla. Essa tese tem por objetivo divulgar o método de imputação múltipla e através de dois artigos procura atingir esse objetivo. O primeiro artigo descreve duas técnicas de imputação múltipla e as aplica a um conjunto de dados reais. O segundo artigo faz a comparação do método de imputação múltipla com duas técnicas de imputação única através de uma aplicação a um modelo de risco para mortalidade cirúrgica. Para as aplicações foram usados dados secundários já utilizados por Klück (2004). / Missing data in health research is a very common problem. The most direct way of dealing with missing data is to exclude observations with missing data, probably because the traditional statistical methods have been developed for complete data sets. However, this decision may give biased results, mainly if the subjects considered in the analysis are different of those who have been excluded. In the last two decades, imputation methods were developed to solve this problem. The idea of the imputation is to fill in the missing data with reasonable values. The multiple imputation is the most complex method. The objective of this dissertation is to divulge the multiple imputation method through two papers. The first one describes two different types of multiple imputation and it shows an application to real data. The second paper shows a comparison among the multiple imputation and two single imputations applied to a risk model for surgical mortality. The used data sets were secondary data used by Klück (2004).
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Automedicação em idosos: estudo SABE / Self-medication in the elderly: SABE study

Erika Aparecida Marquesini 03 October 2011 (has links)
A automedicação retrata o princípio do próprio indivíduo buscar espontaneamente por algum medicamento, que considere adequado para resolver um problema de saúde. Esta prática, ainda, é pouco explorada em idosos, principalmente a partir de dados populacionais. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi analisar a pratica de automedicação em idosos no Município de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. A amostra foi constituída de 1.257 idosos que utilizaram medicamentos com idade de 60 anos e mais. Para coleta de informações utilizaram-se as seções do questionário sobre Informações pessoais (A), Estado de saúde (C), Medicamento (E), Uso e Acesso a serviços (F) e Historia de trabalho e fontes de renda (H). Os medicamentos consumidos na automedicação foram classificados de acordo com a Anatomical Therapeutical Chemical Classification System (ATC). Na análise dos dados utilizou-se o pacote estatístico STATA com realização de regressão logística. Considerou-se nível de significância de p<0,05. A prevalência de automedicação foi de 42,3%. Entre os medicamentos mais usados estão os analgésicos/antiinflamatórios (40,0%) e vitaminas (8,7%). No grupo de idosos que usou automedicação 45,0% pertenciam ao sexo feminino, 44,4% apresentaram 60 a 74 anos, 46,2% utilizaram o serviço público de saúde, 50,8% não consultaram o médico nos últimos 12 meses, 48,4% consumiram cinco ou mais medicamentos e 50,7% relataram não possuir doenças cronicas. O idoso foi o principal responsável pela indicação da automedicação (65%). Na análise múltipla, observou-se que empregar cinco ou mais medicamentos (OR=1,75) e possuir baixa escolaridade aumentou a chance dos idosos usarem a automedicação e possuir plano de saúde privado (OR=0,72), ter uma e mais doenças (OR=0,57) e idade igual ou superior a 75 anos (OR=0,69) diminuiu a chance de usar a automedicação. As intervenções educativas com o objetivo de reduzir a automedicação na população geriátrica devem contemplar, especialmente os usuários de polifarmácia, aqueles com baixa escolaridade e indivíduos na faixa etária dos 60 74 anos, tendo em vista que o próprio idoso é o principal responsável pela decisão de praticar a automedicação. / Self-medication depicts the principle of the individual seeking spontaneously by some drug, which it deems appropriate to resolve a health problem. This practice, though, is little explored in the elderly, primarily using population data. Thus, the objective of this study was to analyze self-medication in the elderly in São Paulo. It is a cross-sectional, population-based, whose data were obtained from the SABE Study - Health, Welfare and Ageing. The sample consisted of 1,257 seniors who used drugs at the age of 60 years and more. To collect the information we used sections of the questionnaire on personal information (A) Health status (C), drug (E), Use and Access to services (F) and work history and income sources (H). The drugs used in self-medication were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical Classification System (ATC). In the data analysis used the STATA statistical package with performance of logistic regression. It was considered a significance level of p <0.05. The prevalence of self-medication was 42,3%. Among the most commonly used drugs are analgesics, anti-inflammatory drugs (40.0%) and vitamins (8.7%). In the elderly group that used self-medication 45.5% were female, 44.4% had 60 to 74 years, 50.8% did not consult the doctor in the last twelve months, 46.2% used public insurance, 48,4% used five or more drugs and 50.7% reported not having chronic diseases. The senior was the main responsible for the appointment of self-medication (65%). In the multivariate analysis, we observed that employ five or more medications (OR = 1.75) and have low education increased the likelihood of using self-medication and the elderly have private health insurance (OR = 0.72), and have a more diseases (OR = 0.57) and age less than 75 years (OR = 0.69) decreased the chance of using self-medication. Educational interventions aimed at reducing self-medication should include in the geriatric population, especially those using polypharmacy, those with low education and individuals aged 60 to 74 years, given that the elderly person is mainly responsible for the decision to practice self-medication.
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Mortalidade materna no município de São Paulo, 2000 a 2008 / Maternal Mortality in the city of São Paulo, 2000 to 2008

Zacarias, Tatiane Sano Furukawa 21 February 2013 (has links)
Introdução: A mortalidade materna é um grande problema de Saúde Pública no Brasil e no mundo. Atinge muitas mulheres e representa um indicador de pobreza e iniquidade social. Objetivo: Analisar as mortes maternas ocorridas no município de São Paulo em uma série histórica de 2000 a 2008. Métodos: Estudo ecológico, que analisou os óbitos maternos ocorridos em residentes do município de São Paulo entre os anos de 2000 a 2008. Foram utilizados dados das Declarações de Óbito e dos relatórios do Comitê de Mortalidade Materna. O mapa de exclusão/inclusão social e as áreas homogêneas dos 96 distritos administrativos foram utilizados como unidades de análise. Foram calculadas as razões de mortalidade materna, o percentual de subnotificação de causas maternas declaradas e fator de correção. Foram analisadas as causas que ocultavam os óbitos maternos. A análise de tendência da mortalidade para o município foi realizada por meio de modelos de regressão polinomial e a para análise de correlação utilizou-se o teste de correlação de Pearson. Foi considerado o nível de significância de 5 por cento (p<0,05). Para análise do preenchimento das variáveis 43 e 44, as Declarações de óbito foram localizadas no arquivo morto da Prefeitura Municipal. Resultados: Ocorreram 877 óbitos. A Razão de Mortalidade Materna (RMM) foi de 53,2 óbitos/100.000 Nascidos Vivos. A série histórica apresentou tendência decrescente estatisticamente significativa, com redução de 1,73 ao ano. As menores RMM foram encontradas nas áreas homogêneas de menor exclusão social, e as maiores, nas áreas de maior exclusão. As áreas mais excluídas apresentaram risco de morte materna aproximadamente três vezes maior que na área menos excluída. A correlação de Pearson revelou moderada correlação negativa entre a RMM e o índice de exclusão/inclusão global (-0,37), o índice de desenvolvimento humano (-0,40) e de autonomia (-0,36). As principais causas de morte materna foram as obstétricas indiretas. O percentual médio de subnotificação das causas maternas foi de 45,38 por cento, e o fator de correção médio foi 1,83. Destacou-se o grande percentual de causas mal definidas declaradas. Entre 2004 a 2006, 43,4 por cento das declarações apresentaram os campos 43 e 44 preenchidos corretamente. A maioria das declarações apresentou três diagnósticos informados. Conclusões: A RMM mostrou relação com as condições socioeconômicas. É necessário maior investimento em treinamentos para o correto preenchimento das Declarações de óbito. É necessário a implementação mais efetiva de ações de saúde voltadas para a mortalidade materna / Background: Maternal mortality is a big problem of public health in Brazil and in the world. Affects many women and is an indicator of poverty and social inequity. Objective: To analyse maternal deaths occurred in the city of São Paulo in a series from 2000 to 2008. Methods: Ecologic study, which analyzed maternal deaths that occurred among residents of city of São Paulo during the years 2000 to 2008. Data were used from deaths certificates and reports of the Committee on Maternal Mortality. The map of social inclusion/exclusion and homogeneous areas of the 96 districts were used as units of analysis. We calculated maternal mortality ratios, the percentage of underreporting of maternal causes and the correction factor. We analyzed the causes that hid maternal deaths. The analysis of trends in mortality for the city was conducted using polynomial regression models and for correlation analysis used the test of correlation of Pearson. It was considered the significance level of 5 per cent (p<0,05). For examination of completing the variables 43 and 44, the deaths certificates were located in the archive of the city. Results: There were 877 deaths. The Maternal Mortality Ratio (MMR) was 53,2/100.000 live births. The series showed trend decreasing statistically significant, with a decrease of 1,73 per year. The lower MMR were found in homogeneous areas with lower social exclusion and higher than areas with higher exclusion. Areas most excluded showed risk of maternal deaths about three times higher than in area less excluded. The correlation of Pearson showed moderate negative correlation between MMR and index inclusion/exclusion overall (-0,37), the index of human development (-0,40) and the index of autonomy (-0,36). The main causes of maternal deaths were obstetric indirect. The mean percentage of underreporting of maternal causes was 45,38 per cent , and the correction factor medium was 1,83. We emphasize the high percentage of illdefined causes declared. During 2004 and 2006, 43,4 per cent of the declarations presented fields 43 and 44 filled in correctly. Most declarations presented three diagnoses listed. Conclusion: The MMR showed relationship with socioeconomic conditions. It is necessary greater investment in training for correct completion of death certificates. It is necessary the implementation more effective heath actions to maternal mortality

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