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Marcadores circulantes da atividade imunoinflamatoria na reestenose coronaria pos angioplastia

Quadros, Alexandre Schaan de January 1997 (has links)
Base teórica - A fisiopatologia da reestenose coronária pós angioplastia está relacionada ao aumento da produção de matriz extracelular, proliferação celular e alterações morfológicas da parede do vaso, proporcionadas principalmente por células musculares lisas e macrófagos. Embora as citocinas sejam proteínas fundamentais na regulação destas funções e estejam presentes nas placas reestenóticas, sua exata importância ao longo deste processo permanece indefinida, principalmente pela falta de um método capaz de sua avaliação seqüencial. Neste estudo, testamos a hipótese de que pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia apresentam aumento da atividade imunoinflamatória plasmática através da mensuração de marcadores circulantes pelo método de ELISA. Objetivo - Comparar a expressão de interleucina l-beta (IL-1 J3), receptor solúvel da interleucina-2 (rs-IL 2), fator de necrose tumoral alfa (TNFa) e receptores solúveis I e H do fator de necrose tumoral alfa (rs I-TNFa e rs li-TNFa) no sangue periférico de pacientes com lesões reestenóticas, lesões ateroscleróticas primárias e indivíduos normais. Métodos- Foram estudados 11 pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia e 10 pacientes com aterosclerose primária encaminhados para cineangiocoronariografia. Dez indivíduos normais sem cardiopatia isquêmica ou fatores de risco foram utilizados como grupo controle. As amostras de sangue foram coletadas imediatamente antes da cineangiocoronariografia, processadas e as concentrações plasmáticas do rs-IL 2, TNFa, rs-1 TNFa, rs-11 TNFa e IL-lf3 analisadas pelo método de ELISA. Os níveis de cada grupo foram comparados por análise de variância (ANOVA), sendo utilizado o método de Scheffé para análise das diferenças entre os subgrupos. Resultados - Não houve diferença quanto à idade, sexo, presença de fatores de risco para cardiopatia isquêmica e aspectos de tratamento entre os dois grupos de pacientes. Os pacientes com reestenose coronária apresentaram cardiopatia isquêmica mais grave, já que tinham maior número de vasos comprometidos e também apresentaram o último episódio de angina há menos tempo do que os pacientes com aterosclerose primária. Os níveis plasmáticos do rs-IL 2 foram significativamente mais elevados nos pacientes com reestenose coronária (1640 ± 576 pg/ml) do que nos nos indivíduos normais (796 ± 470 pg/ml), mas inferiores aqueles dos pacientes com aterosclerose primária (2283 ± 542 pg/ml) (p<0.05). Os níveis dos receptores do TNFa e do TNFa dos pacientes com reestenose coronária (rs-I TNFa=1021 ± 108 pg/ml; rs-II TNFa=2267 ± 447 pg/ml; TNF a=O pg/ml [0-2.8 pg/ml]) não foram diferentes dos indivíduos normais (rs-I TNFa= 888 ± 162 pg/ml; rs-II TNFa=2123 ± 345; TNFa=O pg/ml [0-0.3 pg/ml] ) mas foram significativamente menores do que aqueles dos pacientes com aterosclerose primária (rs-I TNFa= 1223 ± 194 pg/ml; rs-II TNFa= 2958 ± 716 pg/ml; TNFa= 0.65 pg/ml [0-3.0 pg/ml]) (p<0.05 para todas as diferenças). Os níveis de IL-1~ foram indetectáveis em todos os indivíduos. Não houve correlação entre a gravidade da cardiopatia isquêmica, a proximidade da angina ou a idade e os níveis de cada marcador. Conclusões - Os pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia apresentam aumento do rs-IL 2, mas não do TNFa ou de seus receptores solúveis quando comparados com indivíduos normais. Os pacientes com aterosclerose primária apresentam aumento de todos estes marcadores quando comparados tanto com indivíduos normais quanto com os pacientes com reestenose coronária. Estes resultados indicam ativação linfocitária moderada nos pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia e atividade imunoinflamatória mais intensa nos pacientes com aterosclerose primária. / Background - Overproduction of extracellular matrix, cellular proliferative events and morphologic remodelling of vessel wall, derived mainly from inapropriate activity of smooth muscle cells and macrophages, are key features in the pathophysiology of restenosis post coronary angioplasty. Several cytokines are known to be involved in the regulation of those cell functions but their exact role in the overall process remains to be defined, due to the lack of a method capable of sequential assessment over time. In this study, we sought to investigate the leveis o f circulating markers o f immunoinflamatory activity in patients with restenosis, to test the hypothesis that they are elevated when compared with patients with primary atherosclerosis and healthy volunteers. Objective- To compare the expression of interleukin 2 soluble receptor (sr-IL2), tumour necrosis factor (TNFu), soluble receptor I and II of tumour necrosis factor (sr-I TNFu and sr-II TNFa) and interleukin 1 beta (IL-lP) in periferic blood of patients with restenosis, primary atherosclerosis and healthy volunteers. Methods - Eleven patients with coronary restenosis post angioplasty and 1 O patients with primary atherosclerosis referred for coronary arteriography were studied. Ten normal volunteers without coronary artery disease or risk factors for its presence served as controls. Blood samples were drawn and processed immediately before coronary arteriography and plasmatic concentrations of fí:-IL2, TNFu, sr-I TNFa, sr-II TNFa and IL-1 P were analised by an ELISA method. Results were compared by ANOVA. Results - There were no significant differences in age, sex, risk factors for coronary artery disease and treatment in both groups of patients. The group of patients with coronary restenosis had more vessels involved in angiography and shorter time between the last episode of angina and blood sampling. Plasmatic leveis of sr-IL2 were significantly greater in restenosis patients (1640 ± 576 pg/ml) than normal indiviuals (796 ± 470 pg/ml), but smaller than patients with atherosclerosis (2283 ± 542 pg/ml) (p<0.05). There were no differences between TNFa and its soluble receptors leveis in coronary restenosis patients (sr-I TNFa=1021 ± 108 pg/ml; sr-II TNFa=2267 ± 447 pg/ml; TNFa=O pg/ml [0-2.8 pg/ml]) and normal individuais (sr-I TNFa= 888 ± 162 pg/ml; sr-II TNFa=2123 ± 345; O pg/ml [0-0.3 pg/ml] ) but primary atherosclerosis patients displayed leveis significantly greater than both groups (sr-I TNFa= 1223 ± 194 pg/ml; sr-II TNFa= 2958 ± 716 pg/ml; TNFa= 0.65 pg/ml [0-3.0 pg/ml]). IL-113 leveis were undetectable in all subjects. There was no correlation between the severity of coronary artery disease and time to last episode of angina with the leveis of each cytokine. Conclusions - Coronary restenosis patients present greater leveis of sr-IL2 but not of TNFa or its soluble receptors when compared with normal individuais. Primary atherosclerosis patients present greater leveis of ali this markers when compared Vvith either restenosis patients or normal individuais. These results point to moderate linfocitary activity in coronary restenosis patients and more significant immunoinflammatory activity in patients with primary atherosclerosis.
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Marcadores circulantes da atividade imunoinflamatoria na reestenose coronaria pos angioplastia

Quadros, Alexandre Schaan de January 1997 (has links)
Base teórica - A fisiopatologia da reestenose coronária pós angioplastia está relacionada ao aumento da produção de matriz extracelular, proliferação celular e alterações morfológicas da parede do vaso, proporcionadas principalmente por células musculares lisas e macrófagos. Embora as citocinas sejam proteínas fundamentais na regulação destas funções e estejam presentes nas placas reestenóticas, sua exata importância ao longo deste processo permanece indefinida, principalmente pela falta de um método capaz de sua avaliação seqüencial. Neste estudo, testamos a hipótese de que pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia apresentam aumento da atividade imunoinflamatória plasmática através da mensuração de marcadores circulantes pelo método de ELISA. Objetivo - Comparar a expressão de interleucina l-beta (IL-1 J3), receptor solúvel da interleucina-2 (rs-IL 2), fator de necrose tumoral alfa (TNFa) e receptores solúveis I e H do fator de necrose tumoral alfa (rs I-TNFa e rs li-TNFa) no sangue periférico de pacientes com lesões reestenóticas, lesões ateroscleróticas primárias e indivíduos normais. Métodos- Foram estudados 11 pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia e 10 pacientes com aterosclerose primária encaminhados para cineangiocoronariografia. Dez indivíduos normais sem cardiopatia isquêmica ou fatores de risco foram utilizados como grupo controle. As amostras de sangue foram coletadas imediatamente antes da cineangiocoronariografia, processadas e as concentrações plasmáticas do rs-IL 2, TNFa, rs-1 TNFa, rs-11 TNFa e IL-lf3 analisadas pelo método de ELISA. Os níveis de cada grupo foram comparados por análise de variância (ANOVA), sendo utilizado o método de Scheffé para análise das diferenças entre os subgrupos. Resultados - Não houve diferença quanto à idade, sexo, presença de fatores de risco para cardiopatia isquêmica e aspectos de tratamento entre os dois grupos de pacientes. Os pacientes com reestenose coronária apresentaram cardiopatia isquêmica mais grave, já que tinham maior número de vasos comprometidos e também apresentaram o último episódio de angina há menos tempo do que os pacientes com aterosclerose primária. Os níveis plasmáticos do rs-IL 2 foram significativamente mais elevados nos pacientes com reestenose coronária (1640 ± 576 pg/ml) do que nos nos indivíduos normais (796 ± 470 pg/ml), mas inferiores aqueles dos pacientes com aterosclerose primária (2283 ± 542 pg/ml) (p<0.05). Os níveis dos receptores do TNFa e do TNFa dos pacientes com reestenose coronária (rs-I TNFa=1021 ± 108 pg/ml; rs-II TNFa=2267 ± 447 pg/ml; TNF a=O pg/ml [0-2.8 pg/ml]) não foram diferentes dos indivíduos normais (rs-I TNFa= 888 ± 162 pg/ml; rs-II TNFa=2123 ± 345; TNFa=O pg/ml [0-0.3 pg/ml] ) mas foram significativamente menores do que aqueles dos pacientes com aterosclerose primária (rs-I TNFa= 1223 ± 194 pg/ml; rs-II TNFa= 2958 ± 716 pg/ml; TNFa= 0.65 pg/ml [0-3.0 pg/ml]) (p<0.05 para todas as diferenças). Os níveis de IL-1~ foram indetectáveis em todos os indivíduos. Não houve correlação entre a gravidade da cardiopatia isquêmica, a proximidade da angina ou a idade e os níveis de cada marcador. Conclusões - Os pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia apresentam aumento do rs-IL 2, mas não do TNFa ou de seus receptores solúveis quando comparados com indivíduos normais. Os pacientes com aterosclerose primária apresentam aumento de todos estes marcadores quando comparados tanto com indivíduos normais quanto com os pacientes com reestenose coronária. Estes resultados indicam ativação linfocitária moderada nos pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia e atividade imunoinflamatória mais intensa nos pacientes com aterosclerose primária. / Background - Overproduction of extracellular matrix, cellular proliferative events and morphologic remodelling of vessel wall, derived mainly from inapropriate activity of smooth muscle cells and macrophages, are key features in the pathophysiology of restenosis post coronary angioplasty. Several cytokines are known to be involved in the regulation of those cell functions but their exact role in the overall process remains to be defined, due to the lack of a method capable of sequential assessment over time. In this study, we sought to investigate the leveis o f circulating markers o f immunoinflamatory activity in patients with restenosis, to test the hypothesis that they are elevated when compared with patients with primary atherosclerosis and healthy volunteers. Objective- To compare the expression of interleukin 2 soluble receptor (sr-IL2), tumour necrosis factor (TNFu), soluble receptor I and II of tumour necrosis factor (sr-I TNFu and sr-II TNFa) and interleukin 1 beta (IL-lP) in periferic blood of patients with restenosis, primary atherosclerosis and healthy volunteers. Methods - Eleven patients with coronary restenosis post angioplasty and 1 O patients with primary atherosclerosis referred for coronary arteriography were studied. Ten normal volunteers without coronary artery disease or risk factors for its presence served as controls. Blood samples were drawn and processed immediately before coronary arteriography and plasmatic concentrations of fí:-IL2, TNFu, sr-I TNFa, sr-II TNFa and IL-1 P were analised by an ELISA method. Results were compared by ANOVA. Results - There were no significant differences in age, sex, risk factors for coronary artery disease and treatment in both groups of patients. The group of patients with coronary restenosis had more vessels involved in angiography and shorter time between the last episode of angina and blood sampling. Plasmatic leveis of sr-IL2 were significantly greater in restenosis patients (1640 ± 576 pg/ml) than normal indiviuals (796 ± 470 pg/ml), but smaller than patients with atherosclerosis (2283 ± 542 pg/ml) (p<0.05). There were no differences between TNFa and its soluble receptors leveis in coronary restenosis patients (sr-I TNFa=1021 ± 108 pg/ml; sr-II TNFa=2267 ± 447 pg/ml; TNFa=O pg/ml [0-2.8 pg/ml]) and normal individuais (sr-I TNFa= 888 ± 162 pg/ml; sr-II TNFa=2123 ± 345; O pg/ml [0-0.3 pg/ml] ) but primary atherosclerosis patients displayed leveis significantly greater than both groups (sr-I TNFa= 1223 ± 194 pg/ml; sr-II TNFa= 2958 ± 716 pg/ml; TNFa= 0.65 pg/ml [0-3.0 pg/ml]). IL-113 leveis were undetectable in all subjects. There was no correlation between the severity of coronary artery disease and time to last episode of angina with the leveis of each cytokine. Conclusions - Coronary restenosis patients present greater leveis of sr-IL2 but not of TNFa or its soluble receptors when compared with normal individuais. Primary atherosclerosis patients present greater leveis of ali this markers when compared Vvith either restenosis patients or normal individuais. These results point to moderate linfocitary activity in coronary restenosis patients and more significant immunoinflammatory activity in patients with primary atherosclerosis.
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Marcadores circulantes da atividade imunoinflamatoria na reestenose coronaria pos angioplastia

Quadros, Alexandre Schaan de January 1997 (has links)
Base teórica - A fisiopatologia da reestenose coronária pós angioplastia está relacionada ao aumento da produção de matriz extracelular, proliferação celular e alterações morfológicas da parede do vaso, proporcionadas principalmente por células musculares lisas e macrófagos. Embora as citocinas sejam proteínas fundamentais na regulação destas funções e estejam presentes nas placas reestenóticas, sua exata importância ao longo deste processo permanece indefinida, principalmente pela falta de um método capaz de sua avaliação seqüencial. Neste estudo, testamos a hipótese de que pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia apresentam aumento da atividade imunoinflamatória plasmática através da mensuração de marcadores circulantes pelo método de ELISA. Objetivo - Comparar a expressão de interleucina l-beta (IL-1 J3), receptor solúvel da interleucina-2 (rs-IL 2), fator de necrose tumoral alfa (TNFa) e receptores solúveis I e H do fator de necrose tumoral alfa (rs I-TNFa e rs li-TNFa) no sangue periférico de pacientes com lesões reestenóticas, lesões ateroscleróticas primárias e indivíduos normais. Métodos- Foram estudados 11 pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia e 10 pacientes com aterosclerose primária encaminhados para cineangiocoronariografia. Dez indivíduos normais sem cardiopatia isquêmica ou fatores de risco foram utilizados como grupo controle. As amostras de sangue foram coletadas imediatamente antes da cineangiocoronariografia, processadas e as concentrações plasmáticas do rs-IL 2, TNFa, rs-1 TNFa, rs-11 TNFa e IL-lf3 analisadas pelo método de ELISA. Os níveis de cada grupo foram comparados por análise de variância (ANOVA), sendo utilizado o método de Scheffé para análise das diferenças entre os subgrupos. Resultados - Não houve diferença quanto à idade, sexo, presença de fatores de risco para cardiopatia isquêmica e aspectos de tratamento entre os dois grupos de pacientes. Os pacientes com reestenose coronária apresentaram cardiopatia isquêmica mais grave, já que tinham maior número de vasos comprometidos e também apresentaram o último episódio de angina há menos tempo do que os pacientes com aterosclerose primária. Os níveis plasmáticos do rs-IL 2 foram significativamente mais elevados nos pacientes com reestenose coronária (1640 ± 576 pg/ml) do que nos nos indivíduos normais (796 ± 470 pg/ml), mas inferiores aqueles dos pacientes com aterosclerose primária (2283 ± 542 pg/ml) (p<0.05). Os níveis dos receptores do TNFa e do TNFa dos pacientes com reestenose coronária (rs-I TNFa=1021 ± 108 pg/ml; rs-II TNFa=2267 ± 447 pg/ml; TNF a=O pg/ml [0-2.8 pg/ml]) não foram diferentes dos indivíduos normais (rs-I TNFa= 888 ± 162 pg/ml; rs-II TNFa=2123 ± 345; TNFa=O pg/ml [0-0.3 pg/ml] ) mas foram significativamente menores do que aqueles dos pacientes com aterosclerose primária (rs-I TNFa= 1223 ± 194 pg/ml; rs-II TNFa= 2958 ± 716 pg/ml; TNFa= 0.65 pg/ml [0-3.0 pg/ml]) (p<0.05 para todas as diferenças). Os níveis de IL-1~ foram indetectáveis em todos os indivíduos. Não houve correlação entre a gravidade da cardiopatia isquêmica, a proximidade da angina ou a idade e os níveis de cada marcador. Conclusões - Os pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia apresentam aumento do rs-IL 2, mas não do TNFa ou de seus receptores solúveis quando comparados com indivíduos normais. Os pacientes com aterosclerose primária apresentam aumento de todos estes marcadores quando comparados tanto com indivíduos normais quanto com os pacientes com reestenose coronária. Estes resultados indicam ativação linfocitária moderada nos pacientes com reestenose coronária pós-angioplastia e atividade imunoinflamatória mais intensa nos pacientes com aterosclerose primária. / Background - Overproduction of extracellular matrix, cellular proliferative events and morphologic remodelling of vessel wall, derived mainly from inapropriate activity of smooth muscle cells and macrophages, are key features in the pathophysiology of restenosis post coronary angioplasty. Several cytokines are known to be involved in the regulation of those cell functions but their exact role in the overall process remains to be defined, due to the lack of a method capable of sequential assessment over time. In this study, we sought to investigate the leveis o f circulating markers o f immunoinflamatory activity in patients with restenosis, to test the hypothesis that they are elevated when compared with patients with primary atherosclerosis and healthy volunteers. Objective- To compare the expression of interleukin 2 soluble receptor (sr-IL2), tumour necrosis factor (TNFu), soluble receptor I and II of tumour necrosis factor (sr-I TNFu and sr-II TNFa) and interleukin 1 beta (IL-lP) in periferic blood of patients with restenosis, primary atherosclerosis and healthy volunteers. Methods - Eleven patients with coronary restenosis post angioplasty and 1 O patients with primary atherosclerosis referred for coronary arteriography were studied. Ten normal volunteers without coronary artery disease or risk factors for its presence served as controls. Blood samples were drawn and processed immediately before coronary arteriography and plasmatic concentrations of fí:-IL2, TNFu, sr-I TNFa, sr-II TNFa and IL-1 P were analised by an ELISA method. Results were compared by ANOVA. Results - There were no significant differences in age, sex, risk factors for coronary artery disease and treatment in both groups of patients. The group of patients with coronary restenosis had more vessels involved in angiography and shorter time between the last episode of angina and blood sampling. Plasmatic leveis of sr-IL2 were significantly greater in restenosis patients (1640 ± 576 pg/ml) than normal indiviuals (796 ± 470 pg/ml), but smaller than patients with atherosclerosis (2283 ± 542 pg/ml) (p<0.05). There were no differences between TNFa and its soluble receptors leveis in coronary restenosis patients (sr-I TNFa=1021 ± 108 pg/ml; sr-II TNFa=2267 ± 447 pg/ml; TNFa=O pg/ml [0-2.8 pg/ml]) and normal individuais (sr-I TNFa= 888 ± 162 pg/ml; sr-II TNFa=2123 ± 345; O pg/ml [0-0.3 pg/ml] ) but primary atherosclerosis patients displayed leveis significantly greater than both groups (sr-I TNFa= 1223 ± 194 pg/ml; sr-II TNFa= 2958 ± 716 pg/ml; TNFa= 0.65 pg/ml [0-3.0 pg/ml]). IL-113 leveis were undetectable in all subjects. There was no correlation between the severity of coronary artery disease and time to last episode of angina with the leveis of each cytokine. Conclusions - Coronary restenosis patients present greater leveis of sr-IL2 but not of TNFa or its soluble receptors when compared with normal individuais. Primary atherosclerosis patients present greater leveis of ali this markers when compared Vvith either restenosis patients or normal individuais. These results point to moderate linfocitary activity in coronary restenosis patients and more significant immunoinflammatory activity in patients with primary atherosclerosis.
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Uso de stents coronarianos recobertos de heparina em pacientes de alto risco

Casco Raudales, Jose Jesus January 1999 (has links)
INTRODUÇÃO: Os pacientes que preenchem características clinicas, demográficas e/ou angiográficas de alto risco, quando submetidos a intervenções percutâneas, geralmente apresentam um baixo índice de sucesso e alta incidência de complicações isquêmicas agudas e de reestenose. A nossa hipótese é que, tratando este grupo de alto risco com o implante de Stents recobertos de heparina conseguiremos mudar favoravelmente esses índices. OBJETIVO: Comparar a incidência de reestenose angiográfica e de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), seis meses após a randomização, entre o implante de Stents recobertos de heparina e a angioplastia (ACTP) convencional em pacientes de alto risco. Secundariamente, comparar a incidência de ECAM durante hospitalização inicial e de eventos vasculares/hemorrágicos na fase hospitalar. MATERIAL E MÉTODOS: De 1053 intervenções realizadas entre janeiro de 1997 e dezembro de 1998, 68 Pc portadores de cardiopatia isquêmica grave e sintomática, foram randomizados para serem tratados com o implante de Stents (St) recobertos de heparina (n=35) ou com ACTP convencional (Ac) (n=33). Para serem incluídos no estudo, os pacientes deveriam apresentar, além de sintomas ou sinais de isquemia miocárdica grave, uma ou mais das seguintes características clínicas ou angiográficas: pacientes idosos (:?: 70 anos), portadores de diabete melito, angina instável (ou IAM em curso ou recente); classe funcional IH ou IV (da CCS), insuficiência cardíaca congestiva, disfunção sistólica do VE (FE < 40%), choque cardiogênico ou lesões tipo 132 ou C do ACC/ AHA. Os pacientes foram avaliados clinicamente no 1°, 3° e 6° mês pós-procedimento. No 6° mês (ou antes se necessário) foram submetidos a nova cinecoronariografm. RESULTADOS: Dos 68 Pc, 13,20/0 não completaram o seguimento clínico, a análise angiográfica fmal incluiu somente 59 Pc (29 e 30 para os grupos St e Ac respectivamente). O sucesso foi 91,40/0 e 84,80/0 para os grupos St e Ac (p=NS). A incidência de eventos cardíacos adversos maiores hospitalares para os grupos St e Ac respectivamente foram: mortalidade 2,90/0 vs. 0,00/0; IAM fatal e não fatal 8,60/0 vs. 12,1%; CRM de urgência ou nova intervenção 0,00/0 vs. 9,10/0. A análise combinada de ECAM nesta fase foi de 8,60/0 vs. 15,20/0 (p=NS). A incidência de hemorragia maior, hemorragia menor e as complicações vasculares foram semelhantes para ambos os grupos. A reestenose angiográfica foi 24,1% e 43,3% nos grupos St e Ac (p=0,2). As mudanças no diâmetro luminal mínimo (DLM) para os grupos St e Ac respectivamente foram: ganho inicial 1,89 ± 0,44 mm vs. 1,49 ± 0,49 mm (p=0,002); a perda em 06 meses foi em média de 0,55 ± 0,33 mm vs. 0,51 ± 0,23 mm (p=NS) e o ganho liquido fmal 1,34 ± 0,56 mm vs. 1,00 ± 0,62 mm (p=0,034). A análise combinada dos ECAM no fmal dos seis meses demonstrou uma diferença estatisticamente significativa favorecendo o grupo Stent (24,10A> vs. 53,3%, p=0,042). A taxa de incidência de revascularização (cirúrgica ou percutânea) foi 13,8% (grupo Stent) vs. 43,30/0 (grupo ACTP) (p=0,027). O índice de sobrevida livre de eventos em 06 meses foi significativamente mais alto no grupo Stent (75,9% vs. 46,70/0, p=0,042). CONCLUSÕES: A estratégia de implante de Stents heparinizados em pacientes de alto risco, seria uma alternativa satisfatória de tratamento, com índices de complicações semelhantes às da ACTP convencional, porém, acarretando uma adequada incidência de reestenose, uma diminuição significativa na taxa de eventos cardíacos adversos maiores, um menor índice de revascu1arização do vaso alvo e um aumento significativo na sobrevida livre de eventos, pelo menos nos primeiros seis meses do acompanhamento destes pacientes. / OBJECTIVES: This study sought to test the hypothesis that the treatment with heparin-coated stents in high-risk patients could change in a favourable way the restenosis rates and decrease the incidence of major adverse coronary events (MACE) at 6-month follow-up. BACKGROUND: Patients that fulfIll clinicaI, demographic and/or angiographic criteria for high risk when undergoing percutaneous coronary interventions (PCI) usually have a low success rate and both high acute ischemic complications and high restenosis rates. We postulate that treating this high-risk group of patients heparin-coated stents could change in a favourable way these rates and d(:;crease the major adverse coronary events (MACE) at 6-month follow-up. METHODS: We recruited 68 patients between January 1997 and December 1998 from 1053 who underwent PCI. Patients were random1y assigned to heparin-coated stent (ST) implantation (n=35) or balloon angioplasty (BA) (n=33). Patients were eligible for inclusion li they had symptoms or signs of myocardial ischemia and one or more of the following clinicaI and/or angiographic characteristic: age ~ 70, diabetes mellitus, unstable angina (or evolving AMI), 3-4 CCS score for angina, congestive heart failure, left-ventricular systolic dysfunction (EF < 400/0), cardiogenic shock, or type B2 or C lesions (ACC/ARA). ClinicaI follow-up was done at one, three and six months. At the six month a new corona:ry angiography was performed. RESULTS: From the original 68 patients 13.20/0 were lost to follow-up, so 59 patients were incIuded in the [mal angiographic analysis. Success rate was 91.40/0 vs 84.80/0 for ST and BA groups respectively (p=NS). The in-hospital cardiac event rates for both the ST and BA groups were: death 2.90/0 vs 0.0%; fatal and no-fatal AMI 8.60/0 vs 12.10/0; emergency CABO or PCI 0.00/0 vs 9.10/0. The in-hospital combined MACE rate was 8.60/0 vs. 15.20/0 (p=NS). The incidences of bleeding and/or vascular complications were similar in both groups. The angiographic restenosis rate was 24,1% vs. 43,3% in ST and BA groups respectively (p=0,2). The changes in minimalluminal diameter (MLD) for both ST and BA group were: acute gain 1,89 ± 0,44 mm vs. 1,49 ± 0,49 mm (p=0,002); 6-month mean 10ss 0,55 ± 0,33 mm vs. 0,51 ± 0,23 mm (p=NS) and net gain 1,34 ± 0,56 mm vs. 1,00 ± 0,62 mm (p=0,034). The late (6-month) MACE shown a significant statistical difference favorable to ST group (24,1% vs. 53,30/0, p=O,042). The late revascularization rate (surgical or PCI) for ST and BA groups was 13,8% vs. 43,30/0 (p=O,027). Finally, the 6-month event-free survival rate was significant higher in the ST group (75,9% vs. 46,70/0, p=O,042). CONCLUSIONS: Implanting heparin-coated coronary Stents in high risk patients seems to be a better approach of treatment, with complication rates similar to balloon angioplasty; however, it has a more reasonable restenosis rate, with a significant decrease in both major adverse coronary event and target vessel revascularization rates as well as a significant increase in event-free survival rates, during the 6-month follow-up period.
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Uso de stents coronarianos recobertos de heparina em pacientes de alto risco

Casco Raudales, Jose Jesus January 1999 (has links)
INTRODUÇÃO: Os pacientes que preenchem características clinicas, demográficas e/ou angiográficas de alto risco, quando submetidos a intervenções percutâneas, geralmente apresentam um baixo índice de sucesso e alta incidência de complicações isquêmicas agudas e de reestenose. A nossa hipótese é que, tratando este grupo de alto risco com o implante de Stents recobertos de heparina conseguiremos mudar favoravelmente esses índices. OBJETIVO: Comparar a incidência de reestenose angiográfica e de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), seis meses após a randomização, entre o implante de Stents recobertos de heparina e a angioplastia (ACTP) convencional em pacientes de alto risco. Secundariamente, comparar a incidência de ECAM durante hospitalização inicial e de eventos vasculares/hemorrágicos na fase hospitalar. MATERIAL E MÉTODOS: De 1053 intervenções realizadas entre janeiro de 1997 e dezembro de 1998, 68 Pc portadores de cardiopatia isquêmica grave e sintomática, foram randomizados para serem tratados com o implante de Stents (St) recobertos de heparina (n=35) ou com ACTP convencional (Ac) (n=33). Para serem incluídos no estudo, os pacientes deveriam apresentar, além de sintomas ou sinais de isquemia miocárdica grave, uma ou mais das seguintes características clínicas ou angiográficas: pacientes idosos (:?: 70 anos), portadores de diabete melito, angina instável (ou IAM em curso ou recente); classe funcional IH ou IV (da CCS), insuficiência cardíaca congestiva, disfunção sistólica do VE (FE < 40%), choque cardiogênico ou lesões tipo 132 ou C do ACC/ AHA. Os pacientes foram avaliados clinicamente no 1°, 3° e 6° mês pós-procedimento. No 6° mês (ou antes se necessário) foram submetidos a nova cinecoronariografm. RESULTADOS: Dos 68 Pc, 13,20/0 não completaram o seguimento clínico, a análise angiográfica fmal incluiu somente 59 Pc (29 e 30 para os grupos St e Ac respectivamente). O sucesso foi 91,40/0 e 84,80/0 para os grupos St e Ac (p=NS). A incidência de eventos cardíacos adversos maiores hospitalares para os grupos St e Ac respectivamente foram: mortalidade 2,90/0 vs. 0,00/0; IAM fatal e não fatal 8,60/0 vs. 12,1%; CRM de urgência ou nova intervenção 0,00/0 vs. 9,10/0. A análise combinada de ECAM nesta fase foi de 8,60/0 vs. 15,20/0 (p=NS). A incidência de hemorragia maior, hemorragia menor e as complicações vasculares foram semelhantes para ambos os grupos. A reestenose angiográfica foi 24,1% e 43,3% nos grupos St e Ac (p=0,2). As mudanças no diâmetro luminal mínimo (DLM) para os grupos St e Ac respectivamente foram: ganho inicial 1,89 ± 0,44 mm vs. 1,49 ± 0,49 mm (p=0,002); a perda em 06 meses foi em média de 0,55 ± 0,33 mm vs. 0,51 ± 0,23 mm (p=NS) e o ganho liquido fmal 1,34 ± 0,56 mm vs. 1,00 ± 0,62 mm (p=0,034). A análise combinada dos ECAM no fmal dos seis meses demonstrou uma diferença estatisticamente significativa favorecendo o grupo Stent (24,10A> vs. 53,3%, p=0,042). A taxa de incidência de revascularização (cirúrgica ou percutânea) foi 13,8% (grupo Stent) vs. 43,30/0 (grupo ACTP) (p=0,027). O índice de sobrevida livre de eventos em 06 meses foi significativamente mais alto no grupo Stent (75,9% vs. 46,70/0, p=0,042). CONCLUSÕES: A estratégia de implante de Stents heparinizados em pacientes de alto risco, seria uma alternativa satisfatória de tratamento, com índices de complicações semelhantes às da ACTP convencional, porém, acarretando uma adequada incidência de reestenose, uma diminuição significativa na taxa de eventos cardíacos adversos maiores, um menor índice de revascu1arização do vaso alvo e um aumento significativo na sobrevida livre de eventos, pelo menos nos primeiros seis meses do acompanhamento destes pacientes. / OBJECTIVES: This study sought to test the hypothesis that the treatment with heparin-coated stents in high-risk patients could change in a favourable way the restenosis rates and decrease the incidence of major adverse coronary events (MACE) at 6-month follow-up. BACKGROUND: Patients that fulfIll clinicaI, demographic and/or angiographic criteria for high risk when undergoing percutaneous coronary interventions (PCI) usually have a low success rate and both high acute ischemic complications and high restenosis rates. We postulate that treating this high-risk group of patients heparin-coated stents could change in a favourable way these rates and d(:;crease the major adverse coronary events (MACE) at 6-month follow-up. METHODS: We recruited 68 patients between January 1997 and December 1998 from 1053 who underwent PCI. Patients were random1y assigned to heparin-coated stent (ST) implantation (n=35) or balloon angioplasty (BA) (n=33). Patients were eligible for inclusion li they had symptoms or signs of myocardial ischemia and one or more of the following clinicaI and/or angiographic characteristic: age ~ 70, diabetes mellitus, unstable angina (or evolving AMI), 3-4 CCS score for angina, congestive heart failure, left-ventricular systolic dysfunction (EF < 400/0), cardiogenic shock, or type B2 or C lesions (ACC/ARA). ClinicaI follow-up was done at one, three and six months. At the six month a new corona:ry angiography was performed. RESULTS: From the original 68 patients 13.20/0 were lost to follow-up, so 59 patients were incIuded in the [mal angiographic analysis. Success rate was 91.40/0 vs 84.80/0 for ST and BA groups respectively (p=NS). The in-hospital cardiac event rates for both the ST and BA groups were: death 2.90/0 vs 0.0%; fatal and no-fatal AMI 8.60/0 vs 12.10/0; emergency CABO or PCI 0.00/0 vs 9.10/0. The in-hospital combined MACE rate was 8.60/0 vs. 15.20/0 (p=NS). The incidences of bleeding and/or vascular complications were similar in both groups. The angiographic restenosis rate was 24,1% vs. 43,3% in ST and BA groups respectively (p=0,2). The changes in minimalluminal diameter (MLD) for both ST and BA group were: acute gain 1,89 ± 0,44 mm vs. 1,49 ± 0,49 mm (p=0,002); 6-month mean 10ss 0,55 ± 0,33 mm vs. 0,51 ± 0,23 mm (p=NS) and net gain 1,34 ± 0,56 mm vs. 1,00 ± 0,62 mm (p=0,034). The late (6-month) MACE shown a significant statistical difference favorable to ST group (24,1% vs. 53,30/0, p=O,042). The late revascularization rate (surgical or PCI) for ST and BA groups was 13,8% vs. 43,30/0 (p=O,027). Finally, the 6-month event-free survival rate was significant higher in the ST group (75,9% vs. 46,70/0, p=O,042). CONCLUSIONS: Implanting heparin-coated coronary Stents in high risk patients seems to be a better approach of treatment, with complication rates similar to balloon angioplasty; however, it has a more reasonable restenosis rate, with a significant decrease in both major adverse coronary event and target vessel revascularization rates as well as a significant increase in event-free survival rates, during the 6-month follow-up period.
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Uso de stents coronarianos recobertos de heparina em pacientes de alto risco

Casco Raudales, Jose Jesus January 1999 (has links)
INTRODUÇÃO: Os pacientes que preenchem características clinicas, demográficas e/ou angiográficas de alto risco, quando submetidos a intervenções percutâneas, geralmente apresentam um baixo índice de sucesso e alta incidência de complicações isquêmicas agudas e de reestenose. A nossa hipótese é que, tratando este grupo de alto risco com o implante de Stents recobertos de heparina conseguiremos mudar favoravelmente esses índices. OBJETIVO: Comparar a incidência de reestenose angiográfica e de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), seis meses após a randomização, entre o implante de Stents recobertos de heparina e a angioplastia (ACTP) convencional em pacientes de alto risco. Secundariamente, comparar a incidência de ECAM durante hospitalização inicial e de eventos vasculares/hemorrágicos na fase hospitalar. MATERIAL E MÉTODOS: De 1053 intervenções realizadas entre janeiro de 1997 e dezembro de 1998, 68 Pc portadores de cardiopatia isquêmica grave e sintomática, foram randomizados para serem tratados com o implante de Stents (St) recobertos de heparina (n=35) ou com ACTP convencional (Ac) (n=33). Para serem incluídos no estudo, os pacientes deveriam apresentar, além de sintomas ou sinais de isquemia miocárdica grave, uma ou mais das seguintes características clínicas ou angiográficas: pacientes idosos (:?: 70 anos), portadores de diabete melito, angina instável (ou IAM em curso ou recente); classe funcional IH ou IV (da CCS), insuficiência cardíaca congestiva, disfunção sistólica do VE (FE < 40%), choque cardiogênico ou lesões tipo 132 ou C do ACC/ AHA. Os pacientes foram avaliados clinicamente no 1°, 3° e 6° mês pós-procedimento. No 6° mês (ou antes se necessário) foram submetidos a nova cinecoronariografm. RESULTADOS: Dos 68 Pc, 13,20/0 não completaram o seguimento clínico, a análise angiográfica fmal incluiu somente 59 Pc (29 e 30 para os grupos St e Ac respectivamente). O sucesso foi 91,40/0 e 84,80/0 para os grupos St e Ac (p=NS). A incidência de eventos cardíacos adversos maiores hospitalares para os grupos St e Ac respectivamente foram: mortalidade 2,90/0 vs. 0,00/0; IAM fatal e não fatal 8,60/0 vs. 12,1%; CRM de urgência ou nova intervenção 0,00/0 vs. 9,10/0. A análise combinada de ECAM nesta fase foi de 8,60/0 vs. 15,20/0 (p=NS). A incidência de hemorragia maior, hemorragia menor e as complicações vasculares foram semelhantes para ambos os grupos. A reestenose angiográfica foi 24,1% e 43,3% nos grupos St e Ac (p=0,2). As mudanças no diâmetro luminal mínimo (DLM) para os grupos St e Ac respectivamente foram: ganho inicial 1,89 ± 0,44 mm vs. 1,49 ± 0,49 mm (p=0,002); a perda em 06 meses foi em média de 0,55 ± 0,33 mm vs. 0,51 ± 0,23 mm (p=NS) e o ganho liquido fmal 1,34 ± 0,56 mm vs. 1,00 ± 0,62 mm (p=0,034). A análise combinada dos ECAM no fmal dos seis meses demonstrou uma diferença estatisticamente significativa favorecendo o grupo Stent (24,10A> vs. 53,3%, p=0,042). A taxa de incidência de revascularização (cirúrgica ou percutânea) foi 13,8% (grupo Stent) vs. 43,30/0 (grupo ACTP) (p=0,027). O índice de sobrevida livre de eventos em 06 meses foi significativamente mais alto no grupo Stent (75,9% vs. 46,70/0, p=0,042). CONCLUSÕES: A estratégia de implante de Stents heparinizados em pacientes de alto risco, seria uma alternativa satisfatória de tratamento, com índices de complicações semelhantes às da ACTP convencional, porém, acarretando uma adequada incidência de reestenose, uma diminuição significativa na taxa de eventos cardíacos adversos maiores, um menor índice de revascu1arização do vaso alvo e um aumento significativo na sobrevida livre de eventos, pelo menos nos primeiros seis meses do acompanhamento destes pacientes. / OBJECTIVES: This study sought to test the hypothesis that the treatment with heparin-coated stents in high-risk patients could change in a favourable way the restenosis rates and decrease the incidence of major adverse coronary events (MACE) at 6-month follow-up. BACKGROUND: Patients that fulfIll clinicaI, demographic and/or angiographic criteria for high risk when undergoing percutaneous coronary interventions (PCI) usually have a low success rate and both high acute ischemic complications and high restenosis rates. We postulate that treating this high-risk group of patients heparin-coated stents could change in a favourable way these rates and d(:;crease the major adverse coronary events (MACE) at 6-month follow-up. METHODS: We recruited 68 patients between January 1997 and December 1998 from 1053 who underwent PCI. Patients were random1y assigned to heparin-coated stent (ST) implantation (n=35) or balloon angioplasty (BA) (n=33). Patients were eligible for inclusion li they had symptoms or signs of myocardial ischemia and one or more of the following clinicaI and/or angiographic characteristic: age ~ 70, diabetes mellitus, unstable angina (or evolving AMI), 3-4 CCS score for angina, congestive heart failure, left-ventricular systolic dysfunction (EF < 400/0), cardiogenic shock, or type B2 or C lesions (ACC/ARA). ClinicaI follow-up was done at one, three and six months. At the six month a new corona:ry angiography was performed. RESULTS: From the original 68 patients 13.20/0 were lost to follow-up, so 59 patients were incIuded in the [mal angiographic analysis. Success rate was 91.40/0 vs 84.80/0 for ST and BA groups respectively (p=NS). The in-hospital cardiac event rates for both the ST and BA groups were: death 2.90/0 vs 0.0%; fatal and no-fatal AMI 8.60/0 vs 12.10/0; emergency CABO or PCI 0.00/0 vs 9.10/0. The in-hospital combined MACE rate was 8.60/0 vs. 15.20/0 (p=NS). The incidences of bleeding and/or vascular complications were similar in both groups. The angiographic restenosis rate was 24,1% vs. 43,3% in ST and BA groups respectively (p=0,2). The changes in minimalluminal diameter (MLD) for both ST and BA group were: acute gain 1,89 ± 0,44 mm vs. 1,49 ± 0,49 mm (p=0,002); 6-month mean 10ss 0,55 ± 0,33 mm vs. 0,51 ± 0,23 mm (p=NS) and net gain 1,34 ± 0,56 mm vs. 1,00 ± 0,62 mm (p=0,034). The late (6-month) MACE shown a significant statistical difference favorable to ST group (24,1% vs. 53,30/0, p=O,042). The late revascularization rate (surgical or PCI) for ST and BA groups was 13,8% vs. 43,30/0 (p=O,027). Finally, the 6-month event-free survival rate was significant higher in the ST group (75,9% vs. 46,70/0, p=O,042). CONCLUSIONS: Implanting heparin-coated coronary Stents in high risk patients seems to be a better approach of treatment, with complication rates similar to balloon angioplasty; however, it has a more reasonable restenosis rate, with a significant decrease in both major adverse coronary event and target vessel revascularization rates as well as a significant increase in event-free survival rates, during the 6-month follow-up period.
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Avaliação da associação da gordura pericárdica medida pela tomografia computadorizada com a presença de aterosclerose coronária subclínica em pacientes com hipercolesterolemia familiar / Study of the association of pericardial fat determined by computed tomography with the presence of subclinical coronary atherosclerosis in patients with familial hypercholesterolemia

Mangili, Leonardo Celeste 27 September 2016 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença causada por um grupo de alterações genéticas que resultam em altas concentrações de colesterol no sangue e aumento na prevalência de aterosclerose subclínica e risco de eventos coronarianos precoces. Apesar da importância do colesterol como fator causal da aterosclerose na HF, o curso desta última é variável e influenciado por outros fatores de risco. A gordura pericárdica é um compartimento da gordura visceral e está associada à presença de aterosclerose coronária subclínica em populações sem HF. Este estudo avaliou a associação da gordura pericárdica com a presença e extensão da aterosclerose coronária subclínica em pacientes com HF. Noventa e sete pacientes com HF diagnosticada por critérios clínicos, confirmada geneticamente em 67% dos casos, foram submetidos a angiotomografia de coronárias e determinação do escore de cálcio (CAC). Foram analisadas a presença de placas, de estenose luminal > 50%, de CAC > 0 e do percentil de CAC > 75. Para se quantificar a extensão e gravidade da aterosclerose coronária subclínica foram avaliados de forma contínua a CAC, o Segment-Involvement Score (SIS) e o Segment-Stenosis Score (SSS). O volume de gordura pericárdica foi aferido por método semiautomático e dividido em dois compartimentos: gordura epicárdica (localizada dentre do saco pericárdico) e mediastinal (localizada fora do pericárdio). Para avaliar a associação dos volumes de gordura pericárdica com a aterosclerose subclínica foram ajustados modelos de regressão logística e linear. Os pacientes tinham idade média de 45 (±13) anos, com predomínio do sexo feminino. Foi encontrada presença de placas coronarianas e de CAC em 47,4% e 45,4% dos pacientes, respectivamente. Idade, colesterol total, LDL-C, HDL-C, apolipoproteína A-I, apolipoproteína B, presença de xantomas de tendão de Aquiles e clearance de creatinina foram associados a aterosclerose coronária subclínica na análise univariada. Os volumes de gordura pericárdica se associaram à presença de síndrome metabólica, hipertensão arterial, idade, IMC, a circunferência abdominal, o colesterol não-HDL, triglicerídeos e glicemia de jejum. Na análise multivariada em modelos ajustados para idade, sexo, tabagismo, HDL-C, LDL-C, circunferência abdominal, síndrome metabólica e uso prévio de estatinas, a gordura epicárdica foi associada independentemente com o percentil de CAC > 75 e foi diretamente proporcional a intensidade da CAC, SSS e SIS. Em conclusão, a gordura epicárdica associou-se independentemente à maior extensão e gravidade de aterosclerose coronária subclínica em pacientes com HF / Familial hypercholesterolemia (FH) is a disease caused by a group of genetic mutations resulting in high blood cholesterol and elevated prevalence of subclinical atherosclerosis and early coronary events. Although high cholesterol is the driving cause of atherosclerosis in FH, the course of the latter is variable and is affected by other risk factors. Pericardial fat (PF) is a visceral fat compartment that is associated to the presence of subclinical atherosclerosis in non-FH populations. The present study sought to determine the association of PF with the presence and extent of subclinical coronary atherosclerosis in FH subjects. Ninety-seven patients with clinical diagnosis of FH, genetically confirmed in 67%, were submitted to coronary tomography angiography and coronary artery calcium (CAC) quantification. The presence of plaques, luminal stenosis > 50%, CAC > 0, CAC percentile above 75 were evaluated. In order to evaluate the extent and severity of subclinical atherosclerosis, the CAC scores, Segment-Involvement Score (SIS) and Segment-Stenosis Score (SSS) were also measured. Pericardial fat volumes were measured by semi automated method and divided in two compartments: epicardial fat (located inside the pericardial sac) and mediastinal fat (located outside pericardial sac). Logistic regression and linear models tested the association of PF volumes with subclinical coronary atherosclerosis. Patients were predominantly female, with mean age of 45 (± 13) years. Coronary plaques and CAC were found respectively in 47.4% and 45.4% of patients. Age, total cholesterol, LDL-C, HDL-C, apolipoproteins A-I and B, the presence of Achilles xanthomas and creatinine clearance were associated with subclinical coronary atherosclerosis in univariate analysis. PF volumes were associated with the presence of metabolic syndrome, hypertension age, BMI, abdominal circumference non-HDL-cholesterol triglycerides and fasting glucose. On multivariate analysis in models adjusted for age, sex, smoking, HDL-C, LDL-C, abdominal circumference, metabolic syndrome and previous statin use epicardial fat was independently associated with CAC > 75th percentile, and was directly proportional to the intensity of CAC, SSS and SIS. In conclusion, epicardial fat was independently associated with a greater extension and severity of subclinical atherosclerosis in FH patients
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Acurácia da tomografia computadorizada de múltiplos detectores dual-source no diagnostico da doença arterial coronariana: revisão sistemática / Accuracy of Dual-Source Computed Tomography for the Diagnosis of Coronary Artery Disease: Systematic Review and Meta-analysis

Aline Monte de Mesquita 26 April 2010 (has links)
A Tomografia Computadorizada Dual-Source (TCDS) é uma tecnologia de imagem que permite a visualização da estenose coronária de uma maneira não-invasiva. Estudos recentes demonstraram uma alta acuracia deste teste diagnóstico, quando comparado ao padrão de referência, a angiografia coronária invasiva (ACI). O objetivo deste trabalho foi sintetizar as evidências de acurácia desta tecnologia por meio de uma revisão sistemática e uma síntese quantitativa (meta-análise) e avaliar possíveis diferenciais de acurácia relacionados aos seguintes subgrupos de pacientes: com frequência cardíaca elevada, arritmias cardíacas, escore de cálcio elevado e índice de massa corporal (IMC) elevado. Foi realizada uma busca bibliográfica nas bases de dados MEDLINE e LILACS no período de janeiro de 2000 a outubro de 2009. Foram selecionados estudos em inglês, espanhol e português que comparassem a TCDS com a ACI em pacientes com suspeita ou doença arterial coronariana (DAC) e que permitissem a extração de dados suficientes para a construção de uma tabela 2X2. Três avaliadores independentes extraíram as características dos estudos e resultados, com as divergências resolvidas por consenso. Foram incluídos 20 estudos na revisão sistemática, que utilizaram três unidades de análise: paciente, vaso e segmento arterial. Nas unidades de análises paciente, vaso e segmento arterial, os valores das sensibilidades sumárias foram respectivamente de 98% (IC de 95%, 96% a 99%), 94% (IC de 95%, 89-% a 97%) e 93% (IC de 95%, 89% a 95%) e das especificidades sumárias foram respectivamente 84% (IC de 95%, 76% a 89%), 92% (IC de 95%, 87% a 95%) e 96% (IC de 95%, 91% a 98%). Também foi avaliada a acurácia nos subgrupos de pacientes com frequência cardíaca elevada e escore de cálcio aumentado. Na análise por subgrupos de pacientes, a sensibilidade e especificidade se mantiveram altas em pacientes com frequência cardíaca elevada 93% (IC de 95%, 90% a 95%) e 98% (IC de 95%, 95% a 99%), respectivamente. Já em pacientes com elevada calcificação (> 400 unidades de agatston) a especificidade diminuiu bastante, caindo para 79% (IC de 95%, 25% a 98%). A evidência disponível aponta para uma elevada acurácia da TCDS para a detecção da estenose coronária. Entretanto, a população que mais se beneficiaria desta tecnologia população com dor torácica e risco intermediário de DAC geralmente não esteve incluída nos estudos. Foram incluídos pacientes com alta probabilidade pré-teste da doença, já que os estudos foram realizados usualmente em centros de referência, com indivíduos com indicação prévia de angiografia coronária invasiva / Dualsource computed tomography (DSCT) is an imaging technology that enables the visualization of coronary artery stenosis in a non-invasive way. Earlier studies showed high accuracy compared to conventional coronary angiography. The aims of this study were to evaluate the evidence of this technology using a meta-analytic process and its accuracy in different subgroups such as patients with high heart rates, arrhythmia, increased calcium score and high body mass index. A search of the literature in MEDLINE and LILACS was performed and articles published between January 2000 and October 2009. Studies in English, Spanish and Portuguese that compared DSCT with conventional coronary angiography performed for all patients and included sufficient data for compilation of 2 X 2 tables were included. Three investigators independently extracted the characteristics of the studies and differences were settled by consensus. Twenty studies were included in the systematic review, using three units of analysis: patient, vessels and segment. Analysis of patients, vessels and segments yielded a sensitivity of 98% (95% CI, 96% to 99%), 94% (95% CI, 89% to 97%) and 93% (95% CI, 89% to 95%) and a specificity of 84% (95% CI, 76% to 89%), 92% (95% CI, 87% to 95%) and 96% (95% CI, 91% to 98%), respectively. We also analyzed the accuracy of DSCT in subgroups of patients with high heart rate and increased calcium score. The analyses of patients subgroups demonstrated that sensitivity and specificity remained high in patients with high heart rate 93% (CI 95%, 90% to 95%) and 98% (CI 95%, 95% to 99%), respectively. In patients with increased calcium score (> 400 Agatston units) the specificity declined significantly, falling to 79% (95%, 25% to 98%). The available evidence points to a high accuracy of DSCT for the detection of coronary artery stenosis. However, the population who might benefit from this technology - individuals with chest pain and intermediate risk of coronary artery disease, CAD have not generally been included in the retrieved studies since the studies were usually conducted in reference centers where patients usually have an indication for invasive coronary angiography, and consequently a high pretest probability of CAD
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Acurácia da tomografia computadorizada de múltiplos detectores dual-source no diagnostico da doença arterial coronariana: revisão sistemática / Accuracy of Dual-Source Computed Tomography for the Diagnosis of Coronary Artery Disease: Systematic Review and Meta-analysis

Aline Monte de Mesquita 26 April 2010 (has links)
A Tomografia Computadorizada Dual-Source (TCDS) é uma tecnologia de imagem que permite a visualização da estenose coronária de uma maneira não-invasiva. Estudos recentes demonstraram uma alta acuracia deste teste diagnóstico, quando comparado ao padrão de referência, a angiografia coronária invasiva (ACI). O objetivo deste trabalho foi sintetizar as evidências de acurácia desta tecnologia por meio de uma revisão sistemática e uma síntese quantitativa (meta-análise) e avaliar possíveis diferenciais de acurácia relacionados aos seguintes subgrupos de pacientes: com frequência cardíaca elevada, arritmias cardíacas, escore de cálcio elevado e índice de massa corporal (IMC) elevado. Foi realizada uma busca bibliográfica nas bases de dados MEDLINE e LILACS no período de janeiro de 2000 a outubro de 2009. Foram selecionados estudos em inglês, espanhol e português que comparassem a TCDS com a ACI em pacientes com suspeita ou doença arterial coronariana (DAC) e que permitissem a extração de dados suficientes para a construção de uma tabela 2X2. Três avaliadores independentes extraíram as características dos estudos e resultados, com as divergências resolvidas por consenso. Foram incluídos 20 estudos na revisão sistemática, que utilizaram três unidades de análise: paciente, vaso e segmento arterial. Nas unidades de análises paciente, vaso e segmento arterial, os valores das sensibilidades sumárias foram respectivamente de 98% (IC de 95%, 96% a 99%), 94% (IC de 95%, 89-% a 97%) e 93% (IC de 95%, 89% a 95%) e das especificidades sumárias foram respectivamente 84% (IC de 95%, 76% a 89%), 92% (IC de 95%, 87% a 95%) e 96% (IC de 95%, 91% a 98%). Também foi avaliada a acurácia nos subgrupos de pacientes com frequência cardíaca elevada e escore de cálcio aumentado. Na análise por subgrupos de pacientes, a sensibilidade e especificidade se mantiveram altas em pacientes com frequência cardíaca elevada 93% (IC de 95%, 90% a 95%) e 98% (IC de 95%, 95% a 99%), respectivamente. Já em pacientes com elevada calcificação (> 400 unidades de agatston) a especificidade diminuiu bastante, caindo para 79% (IC de 95%, 25% a 98%). A evidência disponível aponta para uma elevada acurácia da TCDS para a detecção da estenose coronária. Entretanto, a população que mais se beneficiaria desta tecnologia população com dor torácica e risco intermediário de DAC geralmente não esteve incluída nos estudos. Foram incluídos pacientes com alta probabilidade pré-teste da doença, já que os estudos foram realizados usualmente em centros de referência, com indivíduos com indicação prévia de angiografia coronária invasiva / Dualsource computed tomography (DSCT) is an imaging technology that enables the visualization of coronary artery stenosis in a non-invasive way. Earlier studies showed high accuracy compared to conventional coronary angiography. The aims of this study were to evaluate the evidence of this technology using a meta-analytic process and its accuracy in different subgroups such as patients with high heart rates, arrhythmia, increased calcium score and high body mass index. A search of the literature in MEDLINE and LILACS was performed and articles published between January 2000 and October 2009. Studies in English, Spanish and Portuguese that compared DSCT with conventional coronary angiography performed for all patients and included sufficient data for compilation of 2 X 2 tables were included. Three investigators independently extracted the characteristics of the studies and differences were settled by consensus. Twenty studies were included in the systematic review, using three units of analysis: patient, vessels and segment. Analysis of patients, vessels and segments yielded a sensitivity of 98% (95% CI, 96% to 99%), 94% (95% CI, 89% to 97%) and 93% (95% CI, 89% to 95%) and a specificity of 84% (95% CI, 76% to 89%), 92% (95% CI, 87% to 95%) and 96% (95% CI, 91% to 98%), respectively. We also analyzed the accuracy of DSCT in subgroups of patients with high heart rate and increased calcium score. The analyses of patients subgroups demonstrated that sensitivity and specificity remained high in patients with high heart rate 93% (CI 95%, 90% to 95%) and 98% (CI 95%, 95% to 99%), respectively. In patients with increased calcium score (> 400 Agatston units) the specificity declined significantly, falling to 79% (95%, 25% to 98%). The available evidence points to a high accuracy of DSCT for the detection of coronary artery stenosis. However, the population who might benefit from this technology - individuals with chest pain and intermediate risk of coronary artery disease, CAD have not generally been included in the retrieved studies since the studies were usually conducted in reference centers where patients usually have an indication for invasive coronary angiography, and consequently a high pretest probability of CAD
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Escore de cálcio e redução luminal associado a funcionalidade e capacidade física em pacientes com doença arterial coronária / Coronary artery calcium score and luminal reduction associated with functionality and physical capacity in patients with coronary arterial disease

Matos, Carlos José Oliveira de 22 December 2017 (has links)
INTRODUCTION: The coronary computed tomography angiography (CTA) with evaluation of coronary artery calcium score (CACS) and coronary stenosis by reducing luminal is a method that enables evaluation of cardiovascular risk in patients with subclinical atherosclerosis. The diagnosis of coronary artery disease (CAD) may contribute to the perception of possible impact on daily activities that affect the autonomy of the person. OBJECTIVE: To evaluate the functionality and physical ability and your association with CACS and coronary stenosis in patients with CAD. METHODOLOGY: Cross-sectional study with 208 consecutive patients, both genders, in two hospitals that perform CTA in Aracaju/Brazil. Patients underwent the assessment functional through the functional independence measure (FIM), Katz index modified, Barthel index and the 6-minute walk test. Then, patients underwent CTA for quantification of CACS and the degree of coronary stenosis and the number of vessels affected. We used the chi-square test, ANOVA and Tukey for analysis between intra-group, and linear regression to assess association between variables. A significance level of 5% using the SPSS 21.0. RESULTS: The mean age was 57.0±11.2 years, with 61.5% female. The most frequent risk factors were high blood pressure (78.4%), followed by family history (72.1%). 9.9% of the sample had previous CAD. The most frequent symptoms was typical precordialgia (39%). The CACS was changed in 49.5% of the patients, being the group of CACS intermediate (23.8%). The FIM presented 81% of the maximum value, and the distance traveled of 67.9% of the predicted distance, and difference was observed between the distance travelled between the CACS groups (p = 0.03). The functional dependence showed dependence of with the sedentary lifestyle (p=0.007), and dyspnea (p=0.008), while the physical capacity independently influence presented with dyspnea (p=0.03). CONCLUSION: Reduction in physical capacity was associated with a higher increase in the CACS and greater luminal reduction in patients with CAD, and functionality reduced in the higher CACS groups, presenting sedentary lifestyle and dyspnea as independent associated factors, which suggests a greater impact functional in these patients. / Introdução: A angiotomografia computadorizada de coronárias (ATCC) com avaliação do escore de cálcio coronário (EC) e estenose coronariana, através da redução luminal é um método que possibilita avaliação de risco cardiovascular em pacientes com aterosclerose subclínica. O diagnóstico da doença arterial coronária (DAC) pode contribuir para percepção de possível impacto nas atividades diárias que afetam a autonomia da pessoa. OBJETIVO: Avaliar a funcionalidade e capacidade física e sua associação com EC e redução luminal de pacientes com DAC. METODOLOGIA: Estudo transversal com 208 pacientes consecutivos, ambos os sexos, em dois hospitais que realizam exame de ATCC em Aracaju/Brasil. Os pacientes foram submetidos a avaliação funcional através da medida de independência funcional (MIF), índice de Katz modificado, índice de Barthel e o teste de caminhada de 6 minutos. Em seguida, os pacientes foram submetidos a ATCC para a quantificação do EC e o grau de estenose coronariana e o número dos vasos afetados, sendo separado por grupos de EC. Usamos o teste do qui-quadrado, ANOVA e Tukey para análise intragrupo e regressão linear para avaliar a associação entre as variáveis. Utilizado o software SPSS 21.0 e nível de significância de 5%. RESULTADOS: A idade média foi de 57.0±11.2 anos, com 61,5% do sexo feminino. Os fatores de risco mais frequentes foram hipertensão arterial (78,4%), seguido por história familiar (72,1%). 9,9% da amostra já apresentava DAC prévia. O sintoma mais frequente foi precordialgia típica (39%). O EC foi alterado em 49,5% dos pacientes, sendo o EC intermediário (101-400) apresentou 23,8%. A MIF apresentou 81% do valor máximo e a distância percorrida de 67,9% da distância prevista, e foi observada diferença entre a distância percorrida entre os grupos de centros (p=0,03). A análise da funcionalidade mostrou dependência de com o sedentarismo (p=0,007) e a dispneia (p=0,008), enquanto a capacidade física apresentou influência com a dispneia, de forma independente (p=0,03). CONCLUSÃO: A redução da capacidade física foi associada a maior elevação do EC e a maior redução luminal em pacientes com DAC, sendo que a funcionalidade reduziu nos grupos de EC mais elevados, apresentando o sedentarismo e a dispneia como fatores independentes associados, o que sugerem maior impacto funcional nestes pacientes. / Aracaju

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