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Microbialitos e microfósseis da Formação Sete Lagoas, Neoproterozoico, Brasil: implicações geomicrobiológicas em um contexto de mudanças climáticas e evolutivas / not available

Sanchez, Evelyn Aparecida Mecenero 11 February 2015 (has links)
A Formação Sete Lagoas, base do Grupo Bambuí, tem sido alvo de constantes discussões sobre o contexto temporal e ambiental sob a qual esta unidade foi depositada. Sua idade tem sido atribuída a dois momentos distintos do Neoproterozoico, e ambas têm implicações evolutivas significativas. A primeira proposta, baseadas em dados geoquímicos e litoestratigráficos,relaciona a deposição da Formação Sete Lagoas após o fim da glaciação Marinoana (do modelo paleoclimático Snowball Earth), há cerca de 635 Ma, quando mudanças paleogeográficas e geoquímicas levaram a mudanças climáticas de escala global, o quepode ter impactado significativamente na bioprodutividade do Edicarano. O segundo modelo deposicional baseia-se na ocorrência de Cloudina sp., um fóssil-guia do Ediacarano final, em níveis estratigráficos próximos à base da Formação Sete Lagoas, apontando, portanto, para uma idade mais nova que a primeira hipótese. No entanto, ambos os modelos preveem um cenário de mudanças, ocorridas no Neoproterozoico tardio, enquanto a Formação Sete Lagoas estava sendo depositada. Tais mudanças foram de natureza climática, paleogeográfica e geoquímica, que influenciaram a composição da atmosfera e da hidrosfera, e culminaram em profundas mudanças na biosfera. Propôs-se aqui uma análise pormenorizada de microbialitos e microfósseis da Formação Sete Lagoas, visando compreender como os produtores, base dos ecossistemas, teriam respondido a tantas transformações ambientais e ecológicas, além de estabelecer a abrangência estratigráfica dos microbialitos e microfósseis desta unidade. Foram analisadas tramas de microbialitos carbonáticos e precocemente silicificados, amostras de mão para comparação e dados de afloramentos. Uma avaliação de materiais reportados em meados e na segunda metade do século passado também foi necessária, tendo em vista os avanços recentes no campo da Paleobiologia do Pré-Cambriano. Os dados demonstraram que a Formação Sete Lagoas conta com uma riqueza treze formasmicrobialíticas, sendo onze detalhadas neste trabalho e encontradas ao longo de toda a formação, tanto sobre o Cráton do São Francisco, quanto sobre a Faixa Brasília, porém em baixa quantidade. Estas formas são compostas por onze tipos de tramas, cujo conteúdo biogênico em última análise, remete, mesmo que de forma reliquiar, à formas cianobacterianas recentes reconhecidas como formadoras de estromatólitos. Por outro lado, microfósseis silicificados não são comuns, e foram observados apenas em três localidades, onde já tinham sido reportados. Porém, a re-análise deste material permitiu refinar os dados e identificar cinco táxons, quatro cianobacterianos - os gêneros Siphonophycus, Oscillatoriopsis e Eosynechococcus- e um Incertae sedis - o gêneroArchaeotrichion. A baixa diversidade de microfósseis, ou seja, baixa riqueza e baixa abundância, somada à baixa abundância e densidade de microbialitos nos afloramentos analisados foi interpretada como resultados de eventos diagenéticos e tectônicos que resultaram na perda de material. Outra vertente do  presente trabalho foi a re-avaliação de estruturas reportadas como fósseis há cerca de 50 anos, cuja interpretação à luz dos conhecimentos atuais, permitiram a identificação de alguns como pseudofósseis, a reclassificação deuma espécie de acritarco esferomórfico (Leiosphaeridia jacutica[Timofeev 1966]) e de outro espécime como provável Nemiana simplexPalij 1976. De um modo geral, pode-se perceber que, embora poucos espécimes tenham sido preservados, o registro fóssil da Formação Sete Lagoas é variado e inclui microbialitos, microfósseisbentônicos e planctônicos, identificados neste trabalho, além de icnofósseis, biomarcadores e metazoários reportados em trabalhos anteriores, mas que ainda demandam novas considerações. A ocorrência vertical de microbialitos ao longo de toda a unidade e a diversidade de tramas que os compõem demonstram que a bioprodutividade não sofreu declínio com as mudanças paleoambientais, seja por conta de mudanças climáticas, se considerarmos a Formação Sete Lagoas como capa carbonática, seja pelo estabelecimento de metazoários nos ecossistemas, se a considerarmos uma unidade depositada a partir do Ediacarano tardio. / The Sete Lagoas Formation, base of BambuíGroup, has been under constant discussion about the temporal and environmental context under it was deposited. Its age has been attributed to two different moments ofNeoproterozoic, each one comprising significative evolutionay changes. The first one, based on geochemical and lithostratigraphic data, related the deposition of Sete Lagoas Formation to the end of Marinoan glacial episode (the Snowball Earthpaleoclimatic model), ca. 635 Ma, when pelogeographic and geochemical changes resulted in global climatic changes, that could result in significative impacts over the Ediacaran bioprodutivity. The second age model is based on the occurrence of Cloudinasp., an index fossil of Terminal Neoproterozoic, in stratigraphic levels near the base ofthe formation, pointing for a younger age that previously proposed. However, both modelspredict a scenario of environmental changes, occurred during the Late Ediacaran, while the Sete Lagoas Formation deposited. Such changes include climatic, paleogeographic and geochemical, that influenced the composition of atmosphere and hydrosphere, what resulted in profound changes in the biosphere. Here it was proposed a detailed study of microbialites and silicified microfossils of Sete Lagoas Formation, aiming to understand the responses of producers, the framework of any ecosystem, would reacted to suchpaleoenvironmental and ecological changes, as well also establish the stratigraphic occurrence of Sete Lagoas Formatiom microbialites and microfossils. Fabrics of carbonate and early silicified microbialites were analyzed, aswell hand samples for comparison and data acquired in the outcrops. Previous reported material, collect in the past half century was also re-evaluated due to new knowledge concerning the Paleobiology of Precambrian. The data showed that the Sete Lagoas Formation has a richness of thirteen microbialite forms, which eleven were detailed in this paper and found throughout the unit, on the São Francisco Craton, as well on the Brasília Fold Belt, but in low abundance. These forms are composed of eleven types of fabrics, which biogenic content ultimately refers, even if reliquiar preservation, to Recent cyanobacteria recognized as mat formers. Moreover, silicified microfossils are not common, and were only observed in three localities, where they had already been reported. However, re-analysis of this material allowed to refine the data and identify five taxa, four cyanobacteria - Siphonophycus, Oscillatoriopsis, Eosynechococcus- and one Incertae sedis - Archaeotrichion. The low diversity of microfossils, including low richness and low abundance, coupled with the low abundance and density of microbialites in outcrops were interpreted as a result of diagenetic and tectonic events that resulted in the loss of material. Another aspect of this work was the re-evaluation of structures reported as fossils for about 50 years, whose interpretation in the light of updated knowledge, allowed the identification of some pseudofossils as the reclassification ofa species of sphaeromorphic acritarch (Leiosphaeridia jacutica [Timofeev 1966]) and putative Nemiana simplexPalij 1976. In general, it can be seen that, although a few specimens have been preserved, the fossil record of the Sete Lagoas Formation is varied and includes microbialites, benthic and planktonic microfossils, identified in this work, as well as trace fossils, biomarkers and metazoan reported in previous works, which require new considerations. The vertical occurrence of microbialites throughout the unit and the variety of frames that make up demonstrate that bioproductivity did not declined due to paleoenvironmental changes, either due to climate change, considering the formation Sete Lagoas Formation as cap carbonate, or by establishment ofmetazoan ecosystems, if we consider a unit deposited during the Late Ediacaran.
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Zoneamento paleoclimático do quaternário da bacia de santos com base em foraminíferos planctônicos

Ferreira, Fabricio January 2011 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-02T22:29:44Z No. of bitstreams: 1 15.pdf: 39663757 bytes, checksum: 35a8b1465596e46a11f9214e5848bf7c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-02T22:29:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 15.pdf: 39663757 bytes, checksum: 35a8b1465596e46a11f9214e5848bf7c (MD5) Previous issue date: 2011 / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / O zoneamento climático estabelecido a partir de foraminíferos planctônicos para dois testemunhos coletados no talude da bacia de Santos demonstrou o registro das oscilações climáticas dos últimos ~620 ka. Foram reconhecidas sete zonas e 14 subzonas, representadas por intervalos glaciais (zonas U, W e Y; subzonas U2, U1, W2, W1, Y2, Y1B e Y1A) e interglaciais (zonas T, V e X; subzonas V3, V2B, V2A, V1, X3 a X1) do Pleistoceno e o Holoceno (Zona Z). O plexo Pulleniatina permitiu a divisão da subzona V2 em duas (V2B e V2A) e forneceu ao longo das subzonas V3 e V2 oito horizontes para a correlação regional. O controle do sentido de enrolamento de Globorotalia truncatulinoides auxiliou o reconhecimento dos limites entre as subzonas U2/U1, V2B/V2A, X3/X2 e X2/X1, demonstrando ser uma ferramenta útil para o refinamento das zona/subzonas do Quaternário. A permanente presença de Globorotalia inflata sugere uma constante influência de águas frias e produtivas ao longo dos últimos ~620 ka, em especial na região sul da área de estudo. / QUATERNARY PALEOCLIMATIC ZONATION OF SANTOS BASIN BASED ON PLANKTONIC FORAMINIFERA. The climatic zones based on planktonic foraminifera, from two piston cores collected on the slope of the Santos Basin, has shown the record of climate oscillations over the last ~ 620 ka. Were recognized seven zones and 14 subzones, represented by glacial (zones U, W and Y; subzones U2, U1, W2, W1, Y2, Y1B, Y1A) and interglacial interval (zones T, V and X; subzones V3, V2B, V2A, V1, X1 to X3) of Pleistocene and the Holocene (zone Z). The Pulleniatina plexus permitted the division of subzone V2 into two (V2B and V2A) and provides eight regional correlation horizon along the subzones V3 and V2. The coiling direction of Globorotalia truncatulinoides helped the recognition of boundaries between subzones U2/U1, V2B/V2A, X3/X2 and X2/X1, showing as useful tool for the refinement of the zones and subzones of the Quaternary. The permanent presence of Globorotalia inflata suggests a constant influence of cold and productive waters over the past ~ 620 ka, especially in the southern of the study area.
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A sucessão siliciclástica-carbonática neocarbonífera da bacia do Amazonas, regiões de Monte Alegre e Itaituba (PA)

LIMA, Hozerlan Pereira 14 March 2010 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2012-04-10T21:18:30Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_SucessaoSiliciclasticaCarbonatica.pdf: 22483797 bytes, checksum: 36ce824bdd7e2d76a7c2d8c87926ac70 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos(edisangela@ufpa.br) on 2012-04-10T21:21:17Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_SucessaoSiliciclasticaCarbonatica.pdf: 22483797 bytes, checksum: 36ce824bdd7e2d76a7c2d8c87926ac70 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-10T21:21:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_SucessaoSiliciclasticaCarbonatica.pdf: 22483797 bytes, checksum: 36ce824bdd7e2d76a7c2d8c87926ac70 (MD5) Previous issue date: 2010 / Item withdrawn by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2012-10-17T13:12:49Z Item was in collections: Dissertações em Geologia e Geoquímica (Mestrado) - PPGG/IG (ID: 184) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_SucessaoSiliciclasticaCarbonatica.pdf: 22483797 bytes, checksum: 36ce824bdd7e2d76a7c2d8c87926ac70 (MD5) / Item reinstated by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-01-24T17:39:55Z Item was in collections: Dissertações em Geologia e Geoquímica (Mestrado) - PPGG/IG (ID: 184) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_SucessaoSiliciclasticaCarbonatica.pdf: 22483797 bytes, checksum: 36ce824bdd7e2d76a7c2d8c87926ac70 (MD5) / ANP - Agência Nacional do Petróleo / Registros sedimentares do Neocarbonífero, particularmente do Moscoviano, na Bacia do Amazonas, Norte do Brasil, caracterizam a zona de contato entre as formações Monte Alegre (rochas siliciclásticas) e Itaituba (rochas carbonáticas). A análise faciológica da sucessão Moscoviana de até 40 m de espessura, exposta na região de Monte Alegre e Itaituba, Estado do Pará, permitiu identificar 5 associações de fácies (AF), que correspondem a depósitos estabelecidos no ambiente costeiro, representados por dunas/intedunas eólicas (AF1), lençóis de areia/wadi (AF2), laguna/washover (AF3), praia/planície de maré (AF4) e laguna/delta de maré (AF5). A associação de campo de dunas/interdunas (AF1) é constituída por arenitos finos a médios, bimodais com estratificação cruzada de médio porte, laminação cavalgante transladante subcrítica e arenitos com gradação inversa. Arenitos finos com acamamento maciço, marcas de raízes e, subordinadamente, verrugas de aderência (adhesion warts), ocorrem nos limites dos sets de estratificação cruzada e indicam, respectivamente, paleossolos e migração de grãos por ação eólica sobre interduna úmida. Depósitos de lençóis de areia/wadi (AF2) são compostos de arenitos finos a médios com estratificação plano-paralela e laminação cavalgante transladante subcrítica, relacionados a superfícies de deflação (lençóis de areia), enquanto arenitos finos a médios com estratificações cruzadas tangencial e recumbente, e acamamento convoluto, caracterizam rios efêmeros com alta energia. Pelitos laminados e arenitos finos com laminação cruzada cavalgante, contendo o icnofóssil Palaeophycus, representam sedimentação em ambiente de baixa energia e foram agrupados na associação de laguna/washover (AF3). Os depósitos de praia/planície de maré (AF4) consistem em arenitos finos a médios, com estratificação plano-paralela a cruzada de baixo ângulo, intercalados com lentes de dolomito fino maciço, localmente truncados por arenitos finos a médios. Estas fácies foram formadas pelo fluxo-refluxo em ambiente de praia, localmente retrabalhadas por pequenos canais, enquanto o carbonato é interpretado como precipitado em poças (ponds). Na AF4 encontram-se também pelitos laminados com gretas de contração, lâminas curvadas de argila e arenitos com estratificação cruzada tabular de pequeno a médio porte, contendo filmes de argila sobre foresets e superfícies de reativação, sugerindo a migração de sandwaves na intermaré. A associação de laguna/delta de maré (AF5) é constituída por calcários dolomitizados (mudstones, wackestones, packstones e grainstones) com poros do tipo vug e móldicos e bioclastos de braquiópodes, equinodermas, foraminíferos, ostracodes, briozoários, trilobitas, moluscos e coral isolado não fragmentado, além do ichnofóssil Thalassinoides. Conglomerados com seixos de calcário dolomitizado, arenitos finos com estratificação cruzada de baixo ângulo e superfícies de reativação, localmente sobrepostos por arenitos finos com estratificação cruzada sigmoidal e laminação cruzada cavalgante, foram interpretados como depósitos de tidal inlet e delta de maré. As associações de fácies/microfácies e os dados paleontológicos descritos neste trabalho corroboram a predominância de ambientes lagunares, em parte, conectados a um ambiente desértico costeiro para o intervalo de transição entre as formações Monte Alegre e Itaituba. A abundância de grãos arredondados de areia fina nas fácies carbonáticas corrobora influxo siliciclástico advindo do ambiente desértico adjacente ao ambiente costeiro. Condições mais quentes e tropicais para a sucessão estudada são também indicadas pela presença de carbonatos e argilominerais como illita e, principalmente, esmectita, bem como uma fauna diversificada. Os litotipos siliciclásticos e carbonáticos intercalados que caracterizam a fase final da deposição Monte Alegre e o início da sedimentação Itaituba, justificam sua representação em um mesmo sistema deposicional costeiro. / Neocaboniferous deposits of Morrowanian age in the Amazon Basin, northern Brazil, characterize the transition zone between Monte Alegre (siliciclastic rocks) and Itaituba (carbonate rocks) formations. The outcrop-based facies and stratigraphic analyses of this up to 40m thick succession, exposed in the Monte Alegre and Itaituba regions, State of Pará, allowed the recognition of five facies associations (FA), representative of a transitional desertic to coastal system, comprising: eolian dune/interdune (FA1), sandy sheet/wadi (FA2), lagoon/washover (FA3), beach/tidal flat (FA4) and lagoon/tidal delta (FA5). FA1 contains bimodal fine to medium-grained sandstone with medium-scale trough cross-stratification, subcritically climbing translatent stratification and inversely graded lamination (dune deposits). Massive fine sandstones with root marks suggest development of paleosols, while adhesion warts indicate eolian grain migration on wet interdune surface. FA2 comprises fine to medium-grained sandstone with even-parallel stratification and subcritically climbing translatent stratification, related to deflation, while fine to medium-grained sandstone with tangential and recumbent-folded cross-stratification and convolute bedding suggest migration of high-energy ephemeral rivers. FA3 with laminated mudstone and fine-grained sandstone with climbing-ripple cross lamination, hosting the ichnofossil Palaeophycus, suggests a low-energy environment of lagunar/washover type. FA4 is characterized by fine to medium-grained sandstones with planar and low-angle cross-stratification, interbedded with lenticular dolomite, locally truncated by fine to medium-grained sandstones. These facies correspond to the zone of swash and backwash on beach environment, locally cut by small channels, while the carbonate is interpreted as precipitated in ponds. FA 4 also comprehends mudstones with mudcracks and mud curls as well as small to medium-scale planar cross-bedded sandstones with mud drapes lining foresets and reactivation surfaces, suggesting migration of sandwaves in intertidal zones. FA5 is represented by dolomitized limestones (mudstones, wackestones, packstones and grainstones) containing vuggy and moldic porosities. Bioclasts include brachiopods, echinoderms, foraminifers, ostracodes, bryozoans, trilobites, mollusks and non-fragmented corals, and furthermore the trace fossil Thalassinoides. Additionally, this facies association comprises conglomerates with pebbles of dolomitized limestones, fine-grained sandstones with low-angle cross-stratification and reactivation surfaces, locally overlaid by fine sandstones with sigmoidal cross-stratification and climbing cross-lamination, which were interpreted as tidal inlet and tidal delta deposits. The facies/microfacies associations and paleontological data presented here point to a lagoonal environment, connected in part to a coastal desert zone, and characterize the transition between Monte Alegre and Itaituba formations. The abundance of fine sands with rounded grains in carbonate facies is consistent with siliciclastic influx from the desert adjacent to coastal environment. Warm tropical conditions for the environments can be inferred from the limestones and their diverse fauna as well as from the clay minerals, principally smectite. The interbedding of siliciclastic and carbonate rocks which characterizes the end of the deposition of the Monte Alegre Formation and the beginning of the sedimentation of the Itaituba Formation justifies a unique system representation for this interval.
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Abrangência espacial e temporal da morfogênese e pedogênese no Planalto de Palmas (PR) e Água Doce (SC): subsídio ao estudo da evolução da paisagem quaternára / Space and temporary inclusion of the morfogênese and pedogênese in the Plateau of Palmas (PR) and Água Doce (SC): subsidy to the study of the evolution of the quaternary landscape

Guerra, Simone 15 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:31:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Simone_Guerra.pdf: 9171370 bytes, checksum: 270ff6fb5ce1991be9fa1bbf44916191 (MD5) Previous issue date: 2012-03-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work presents the space and temporary inclusion of the morfogênese and pedogênese in Palmas (PR) and Água Doce (SC) Plateau: subsidy to the study of the evolution of the quaternary landscape, starting from five stratigraphic sections, as well as the use of preponderant information, established by Paisani et al. (submitted a) in the section HS1. This survey included descriptions of lithological and pedological units, along with laboratory tests, such as granulometry, carbon content and organic matter, micromorphological description and dating of 14C. By means of the description, it was identified in the sections deposits of colluvium, colluvial-alluvial, buried grounds (fluvisol Neosoils) and paleochannels of 1st and 2nd order filled out, verified in sections HS1, HS2, HS4 and HS6. The results showed, in the sections, stratigraphic records with ages of Higher Pleistocene to the Holocene, referring to the Marine Isotopic stages 3, 2 and 1. As seen in paleosoils verified in the sections present ages dated from 41,000 to 25,000 years AP, corresponding to the Higher Pleistocene, can be concluded that the environment in this period, both valley bottom and slope, was in the environmental balance (stability) promoting the pedogenesis, with formation of fluvisol Neosoils, with humic A horizon, similar to other localities, confirming a stability phase of a regional stamp. In the limit Pleistocene / Holocene, it was verified alternating phases of morphogenesis pedogenesis, responsible by the formation of colluvial units, colluvialalluvial and pedological horizons. In the beginning of the Holocene, it was verified an intense phase of morphogenesis, with erosion (degradation) of the hillsides and completion (aggradation) of the valleys of low hierarchical order, lasted until about 1,000 years AP. After 1,000 years AP, corresponding to the last millennium, the environment enter in balance (stability) with the performance of pedogenesis, forming Neosoils with humic A horizon. Overall, the surveying of the stratigraphic record in the study area revealed important information about the events that were present in its evolution. These events indicate that the landscape has its evolution related to alternated phases of stability / instability, with degradation / aggradation and pedogenesis with formation of Neosoils. / Este trabalho apresenta a abrangência espacial e temporal da morfogênese e pedogênese no Planalto de Palmas (PR) e Água Doce (SC): subsídio ao estudo da evolução da paisagem quaternária, a partir de cinco seções estratigráficas, bem como a utilização de informações preponderantes, estabelecidas por Paisani et al., (submetido a) na seção HS1. Tal levantamento contou com descrições de unidades litológicas e pedológicas, juntamente com análises laboratoriais, como granulometria, teor de carbono e matéria orgânica, descrição micromorfológica e datação do 14C. Por meio das descrições, identificou-se nas seções depósitos de colúvio, colúvio aluviais, solos enterrados (Neossolos flúvicos) e paleocanais de 1ª e 2ª ordem colmatados, verificados nas seções HS1, HS2, HS4 e HS6. Os resultados evidenciaram, nas seções, registros estratigráficos com idades do Pleistoceno Superior ao Holoceno, referentes aos Estágios Isotópicos Marinhos 3, 2 e 1. Como os paleossolos verificados nas seções apresentam idades datadas de 41.000 a 25.000 anos AP, correspondendo ao Pleistoceno Superior, conclui-se que neste período o ambiente, tanto de fundo de vale quanto de encosta, se encontrava em equilíbrio ambiental (estabilidade) promovendo a pedogênese, com formação de neossolos flúvicos, com horizonte A húmico, similares a de outras localidades, atestando uma fase de estabilidade de cunho regional. No limite Pleistoceno/Holoceno, verificaram-se fases alternadas de morfogênese pedogênese, responsáveis pela formação de unidades coluviais, colúvio-aluviais e horizontes pedológicos. Já no início do Holoceno, foi verificado uma intensa fase de morfogênese, com erosão (degradação) das encostas e colmatação (agradação) dos fundos de vale de baixa ordem hierárquica, perdurando até cerca de 1.000 anos AP. Após 1.000 anos AP, correspondendo ao último milênio, o ambiente entra em equilíbrio (estabilidade) com atuação da pedogênese, formando Neossolos com horizonte A húmico. De maneira geral, o levantamento do registro estratigráfico na área de estudo revelou informações importantes acerca dos eventos que estiveram presentes na sua evolução. Tais eventos indicam que a paisagem possui sua evolução relacionada a fases alternadas de estabilidade/instabilidade, com processo de degradação/agradação e pedogênese com formação de Neossolos.
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Abrangência espacial e temporal da morfogênese e pedogênese no Planalto de Palmas (PR) e Água Doce (SC): subsídio ao estudo da evolução da paisagem quaternára / Space and temporary inclusion of the morfogênese and pedogênese in the Plateau of Palmas (PR) and Água Doce (SC): subsidy to the study of the evolution of the quaternary landscape

Guerra, Simone 15 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2017-05-12T14:42:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Simone_Guerra.pdf: 9171370 bytes, checksum: 270ff6fb5ce1991be9fa1bbf44916191 (MD5) Previous issue date: 2012-03-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work presents the space and temporary inclusion of the morfogênese and pedogênese in Palmas (PR) and Água Doce (SC) Plateau: subsidy to the study of the evolution of the quaternary landscape, starting from five stratigraphic sections, as well as the use of preponderant information, established by Paisani et al. (submitted a) in the section HS1. This survey included descriptions of lithological and pedological units, along with laboratory tests, such as granulometry, carbon content and organic matter, micromorphological description and dating of 14C. By means of the description, it was identified in the sections deposits of colluvium, colluvial-alluvial, buried grounds (fluvisol Neosoils) and paleochannels of 1st and 2nd order filled out, verified in sections HS1, HS2, HS4 and HS6. The results showed, in the sections, stratigraphic records with ages of Higher Pleistocene to the Holocene, referring to the Marine Isotopic stages 3, 2 and 1. As seen in paleosoils verified in the sections present ages dated from 41,000 to 25,000 years AP, corresponding to the Higher Pleistocene, can be concluded that the environment in this period, both valley bottom and slope, was in the environmental balance (stability) promoting the pedogenesis, with formation of fluvisol Neosoils, with humic A horizon, similar to other localities, confirming a stability phase of a regional stamp. In the limit Pleistocene / Holocene, it was verified alternating phases of morphogenesis pedogenesis, responsible by the formation of colluvial units, colluvialalluvial and pedological horizons. In the beginning of the Holocene, it was verified an intense phase of morphogenesis, with erosion (degradation) of the hillsides and completion (aggradation) of the valleys of low hierarchical order, lasted until about 1,000 years AP. After 1,000 years AP, corresponding to the last millennium, the environment enter in balance (stability) with the performance of pedogenesis, forming Neosoils with humic A horizon. Overall, the surveying of the stratigraphic record in the study area revealed important information about the events that were present in its evolution. These events indicate that the landscape has its evolution related to alternated phases of stability / instability, with degradation / aggradation and pedogenesis with formation of Neosoils. / Este trabalho apresenta a abrangência espacial e temporal da morfogênese e pedogênese no Planalto de Palmas (PR) e Água Doce (SC): subsídio ao estudo da evolução da paisagem quaternária, a partir de cinco seções estratigráficas, bem como a utilização de informações preponderantes, estabelecidas por Paisani et al., (submetido a) na seção HS1. Tal levantamento contou com descrições de unidades litológicas e pedológicas, juntamente com análises laboratoriais, como granulometria, teor de carbono e matéria orgânica, descrição micromorfológica e datação do 14C. Por meio das descrições, identificou-se nas seções depósitos de colúvio, colúvio aluviais, solos enterrados (Neossolos flúvicos) e paleocanais de 1ª e 2ª ordem colmatados, verificados nas seções HS1, HS2, HS4 e HS6. Os resultados evidenciaram, nas seções, registros estratigráficos com idades do Pleistoceno Superior ao Holoceno, referentes aos Estágios Isotópicos Marinhos 3, 2 e 1. Como os paleossolos verificados nas seções apresentam idades datadas de 41.000 a 25.000 anos AP, correspondendo ao Pleistoceno Superior, conclui-se que neste período o ambiente, tanto de fundo de vale quanto de encosta, se encontrava em equilíbrio ambiental (estabilidade) promovendo a pedogênese, com formação de neossolos flúvicos, com horizonte A húmico, similares a de outras localidades, atestando uma fase de estabilidade de cunho regional. No limite Pleistoceno/Holoceno, verificaram-se fases alternadas de morfogênese pedogênese, responsáveis pela formação de unidades coluviais, colúvio-aluviais e horizontes pedológicos. Já no início do Holoceno, foi verificado uma intensa fase de morfogênese, com erosão (degradação) das encostas e colmatação (agradação) dos fundos de vale de baixa ordem hierárquica, perdurando até cerca de 1.000 anos AP. Após 1.000 anos AP, correspondendo ao último milênio, o ambiente entra em equilíbrio (estabilidade) com atuação da pedogênese, formando Neossolos com horizonte A húmico. De maneira geral, o levantamento do registro estratigráfico na área de estudo revelou informações importantes acerca dos eventos que estiveram presentes na sua evolução. Tais eventos indicam que a paisagem possui sua evolução relacionada a fases alternadas de estabilidade/instabilidade, com processo de degradação/agradação e pedogênese com formação de Neossolos.
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A capa carbonática do sudoeste do cráton amazônico, estado de Rondônia: nova ocorrência e extensão dos eventos pós-glaciação marinoana (635 Ma)

GAIA, Valber do Carmo de Souza 27 November 2014 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-01-28T17:34:27Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_CapaCarbonaticaSudoeste.pdf: 4758047 bytes, checksum: 44e6490f5e043c591b1845fe1c625d35 (MD5) / Approved for entry into archive by Albirene Aires (albireneufpa@gmail.com) on 2015-01-28T17:38:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_CapaCarbonaticaSudoeste.pdf: 4758047 bytes, checksum: 44e6490f5e043c591b1845fe1c625d35 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-28T17:38:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_CapaCarbonaticaSudoeste.pdf: 4758047 bytes, checksum: 44e6490f5e043c591b1845fe1c625d35 (MD5) Previous issue date: 2014 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / INCT/GEOCIAM - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Geociências da Amazônia / Na porção oeste da Bacia dos Parecis, Estado de Rondônia, inserida no sudoeste do Cráton Amazônico, rochas carbonáticas expostas nas bordas dos grábens Pimenta Bueno e Colorado têm sido consideradas como parte do preenchimento eopaleozoico da bacia. A avaliação das fácies/microfácies e quimioestratigrafia dessas rochas nas regiões de Chupinguaia e Pimenta Bueno, confirmou a ocorrência de dolomitos rosados que sobrepõem, em contato direto, diamictitos glaciais previamente interpretados como depósitos de leques aluviais. Trabalhos prévios reportaram excursão negativa de δ13C, também confirmados neste trabalho, com variações entre -4.6 e -3,8‰VPDB em Chupinguaia e média de - 3,15‰VPDB em Pimenta Bueno. Esse padrão, de sedimentação e quimioestratigráfico, ausente nas rochas paleozoicas, é comumente encontrado nos depósitos carbonáticos anômalos do Neoproterozoico. No sul do Cráton Amazônico, Estado do Mato Grosso, rochas com essas mesmas características são descritas como capas carbonáticas relacionadas à glaciação marinoana (635 Ma). Neste trabalho, consideramos que os dolomitos rosados sobre diamictitos, em Rondônia, fazem parte do mesmo contexto das capas carbonáticas encontradas no Mato Grosso. Adicionalmente, destaca-se o contato brusco e deformado do dolomito sobre o diamictito, presente em ambas as ocorrências, configurando-se uma das feições típicas das capas carbonáticas do Cráton Amazônico. Essa relação paradoxal, entre diamictito e dolomito, tem sido interpretada como produto da mudança rápida das condições atmosféricas de icehouse para greenhouse, e a deformação da base foi gerada pelo rebound isostático. A capa carbonática de Rondônia compreende duas associações de fácies (AF2 e AF3) que recobrem depósitos glacio-marinhos compostos por paraconglomerados polimíticos (Pp), e arenito seixoso laminado (Asl), da AF1. A AF2 consiste em dolomudstone/dolopackstone peloidal com laminação plana a quasi-planar e com truncamentos de baixo-ângulo (fácies Dp), megamarcas onduladas (fácies Dm) e laminações truncadas por ondas (fácies Dt), interpretada como depósitos de plataforma rasa influenciada por ondas. Esta sucessão costeira é sucedida pela AF3, que compreende as fácies: dolomudstone/dolopackstone e dolomudstone/dolograinstone com partição de folhelho (Df) e siltito laminado (Sl). A fácies Df compreende um pacote de 6 metros de dolomito com partição de folhelho, apresentando lâminas de calcita fibrosa (pseudomorfos de evaporito) e dolomitos com laminações onduladas de corrente. Sobrejacente à fácies Df, ocorre a fácies Sl, apresentando 5 metros de siltito argiloso com laminação plana. Esta associação é interpretada como depósitos de plataforma rasa influenciada por maré, sendo sobreposta discordantemente, em contato angular, por depósitos glaciais do Eopaleozoico. Os valores isotópicos de C e O são negativos e refletem o sinal primário do C. No entanto, pode-se considerar uma leve influência da diagênese meteórica no sinal. As principais quebras nos sinais negativos podem estar associadas à influência meteórica, expressa pela substituição e preenchimento de poros por calcita e pela proximidade de superfícies estratigráficas, os quais refletem alguns padrões de alteração diagenética, representados nos sinais mais negativos. Diferentemente da capa carbonática do Mato Grosso, a capa de Rondônia possui níveis de pseudomorfos de evaporito e dolomitos com partição de folhelho (ritmito), em sucessão de fácies marinha rasa, onde os dolomitos de plataforma rasa influenciada por ondas passam para ritmitos e siltitos de plataforma rasa influenciada por maré (zona de inframaré), configurando uma sucessão retrogradante. Esta nova ocorrência de capa carbonática modifica a estratigrafia da base da Bacia dos Parecis, ao passo que exclui essas rochas carbonáticas da sequência eopaleozoica. Além disso, fornece informações que permitem reconstruir melhor a paleogeografia costeira da bacia neoproterozoica que acumulou os depósitos da plataforma carbonática do Grupo Araras, bem como estende os eventos pós-marinoanos ligados à hipótese do Snowball/Slushball Earth para o sudoeste do Cráton Amazônico, exposto no Estado de Rondônia. / In the Western Amazon Craton, specifically in Western Parecis Basin, Rondônia State, carbonate rocks exposed on border of Pimenta Bueno and Colorado Grábens are considered to be part of the eopaleozoic basin fill. The facies and microfacies analysis together with chemostratigraphy of theses rocks in Chupinguaia and Pimenta Bueno Region, confirmed the occurrence of pinkish dolostone that overlie glaciogenic diamictite, previously interpreted as alluvial fan. Previous works reported δ13C negative excursions, confirmed in this work as well, ranging from -4.6 e -3,8‰VPDB in Chupinguaia, and average of -3,15‰VPDB in Pimenta Bueno. This sedimentation and chemostratigraphic pattern, uncommon in paleozoic rocks, is widely found in the anomalous neoproterozoic carbonates. In the Southern Amazon Craton, Mato Grosso State, rocks with the same features were described as cap carbonates related to the Marinoan Glaciation (635 Ma). Therefore this work considers this dolostones at the same context of the cap carbonate in Mato Grosso. Additionally we stand out the sharp and loaded contact between dolostone and diamictite, which happens in both occurrences, and is seemingly a typical feature of cap carbonates in the Amazon Craton. This paradoxal relationship has been interpreted as rapid change from icehouse to greenhouse conditions, and the loaded contact is attributed to isostatic rebound. The Rondônia cap carbonate presents two facies associations (FA2 and FA3) that overlie glaciomarine deposits (FA1) subdivided in two facies: Polymitic paraconglomerates (Pp) and laminated pebbly sandstone (Asl). The FA2 consists into: peloidal dolomudstone/dolopackstone with planar to quasi-planar laminations and low-angle truncations (Dp), megarriple bedding (Dm) and wave truncated laminations. This association is interpreted as shallow platform deposits wave influenced. This coastal succession is overlaid by FA3, which comprises the facies: dolomudstone/dolopackstone and dolomudstone/ dolograinstone with shale partition (Df) and laminated shaly siltstone (Sl). Df comprises 6m-thick of dolomite with parting shale, showing laterally continuous laminations of fibrous calcite (pseudomorph of gypsum) and dolomite with current wavy lamination. The Sl comprises 5m-thick of planar-laminated shaly siltstone. This association is interpreted as shallow platform deposits tide influenced. Finally, this inner platform succession is overlaid unconformably, in angular contact, by eopaleozoic glaciogenic diamictite. The isotopic values of C and O are negative and reflect the primary signal of C, however it can be considered a slight influence of meteoric diagenesis in the signal. The main shifts in negative signals are associated with meteoric influences, expressed by replacement and pores filling by calcite, and also by its proximity of stratigraphic surfaces, which reflect some patterns of diagenetic alteration, represented by the most negative signals. Differently from Mato Grosso cap carbonate, the Rondônia occurrence presents levels of pseudomorph of evaporites and dolomite with parting shale (rhythmites), order in succession of shallow marine facies, where the dolomites of wavy influenced shallow platform pass up-section to rhythmites and shaly siltstone of tide influenced shallow platform, setting up a retrogradational succession. This new occurrence of cap carbonate has strong implications to the stratigraphy of the base of Parecis Basin, since it excludes these carbonate rocks from the eopaleozoic sequence. Moreover, it provides information that allows reconstruct the coastal paleogeography of neoproterozoic basin that accumulated deposits of Araras Platform, as well extends the postmarinoan events of the Snowball/Slushball Earth hypothesis to the southwesternmost Amazon Craton, exposed in the Rondônia State.
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Paleoambiente e proveniência da formação cabeças da bacia do Parnaíba: evidências da glaciação famenniana e implicações na potencialidade do reservatório

BARBOSA, Roberto César de Mendonça 10 June 2014 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-02-24T20:47:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_PaleoambienteProvenienciaFormacao.pdf: 15413268 bytes, checksum: 8bd75bf35f6a5cd66747ff0236203cbb (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-02-25T14:38:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_PaleoambienteProvenienciaFormacao.pdf: 15413268 bytes, checksum: 8bd75bf35f6a5cd66747ff0236203cbb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-25T14:38:21Z (GMT). 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A avaliação faciológica e estratigráfica com ênfase no registro da tectônica glacial, em combinação com a geocronologia de zircão detrítico permitiu interpretar o paleoambiente e a proveniência do reservatório Cabeças. Seis associações de fácies agrupadas em sucessões aflorantes, com espessura máxima de até 60m registram a evolução de um sistema deltaico Devoniano influenciado por processos glaciais principalmente no topo da unidade. 1) frente deltaica distal, composta por argilito maciço, conglomerado maciço, arenito com acamamento maciço, laminação plana e estratificação cruzada sigmoidal 2) frente deltaica proximal, representada pelas fácies arenito maciço, arenito com laminação plana, arenito com estratificação cruzada sigmoidal e conglomerado maciço; 3) planície deltaica, representada pelas fácies argilito laminado, arenito maciço, arenito com estratificação cruzada acanalada e conglomerado maciço; 4) shoreface glacial, composta pelas fácies arenito com marcas onduladas e arenito com estratificação cruzada hummocky; 5) depósitos subglaciais, que englobam as fácies diamictito maciço, diamictito com pods de arenito e brecha intraformacional; e 6) frente deltaica de degelo, constituída pelas fácies arenito maciço, arenito deformado, arenito com laminação plana, arenito com laminação cruzada cavalgante e arenito com estratificação cruzada sigmoidal. Durante o Fammeniano (374-359 Ma) uma frente deltaica dominada por processos fluviais progradava para NW (borda leste) e para NE (borda oeste) sobre uma plataforma influenciada por ondas de tempestade (Formação Pimenteiras). Na borda leste da bacia, o padrão de paleocorrente e o espectro de idades U-Pb em zircão detrítico indicam que o delta Cabeças foi alimentado por áreas fonte situadas a sudeste da Bacia do Parnaíba, provavelmente da Província Borborema. Grãos de zircão com idade mesoproterozóica (~ 1.039 – 1.009 Ma) e neoproterozóica (~ 654 Ma) são os mais populosos ao contrário dos grãos com idade arqueana (~ 2.508 – 2.678 Ma) e paleoproterozóica (~ 2.054 – 1.992 Ma). O grão de zircão concordante mais novo forneceu idade 206Pb/238U de 501,20 ± 6,35 Ma (95% concordante) indicando idades de áreas-fonte cambrianas. As principais fontes de sedimentos do delta Cabeças na borda leste são produto de rochas do Domínio Zona Transversal e de plútons Brasilianos encontrados no embasamento a sudeste da Bacia do Parnaíba, com pequena contribuição de sedimentos oriundos de rochas do Domínio Ceará Central e da porção ocidental do Domínio Rio Grande do Norte. No Famenniano, a movimentação do supercontinente Gondwana para o polo sul culminou na implantação de condições glaciais concomitantemente com o rebaixamento do nível do mar e exposição da região costeira. O avanço das geleiras sobre o embasamento e depósitos deltaicos gerou erosão, deposição de diamictons com clastos exóticos e facetados, além de estruturas glaciotectônicas tais como plano de descolamento, foliação, boudins, dobras, duplex, falhas e fraturas que refletem um cisalhamento tangencial em regime rúptil-dúctil. O substrato apresentava-se inconsolidado e saturados em água com temperatura levemente abaixo do ponto de fusão do gelo (permafrost quente). Corpos podiformes de arenito imersos em corpos lenticulares de diamicton foram formados pela ruptura de camadas pelo cisalhamento subglacial. Lentes de conglomerados esporádicas (dump structures) nos depósitos de shoreface sugere queda de detritos ligados a icebergs em fases de recuo da geleira. A elevação da temperatura no final do Famenniano reflete a rotação destral do Gondwana e migração do polo sul da porção ocidental da América do Sul e para o oeste da África. Esta nova configuração paleogeográfica posicionou a Bacia do Parnaíba em regiões subtropicais iniciando o recuo de geleiras e a influência do rebound isostático. O alívio de pressão é indicado pela geração de sills e diques clásticos, estruturas ball-and-pillow, rompimento de camadas e brechas. Falhas de cavalgamento associadas à diamictitos com foliação na borda oeste da bacia sugerem que as geleiras migravam para NNE. O contínuo aumento do nível do mar relativo propiciou a instalação de sedimentação deltaica durante o degelo e posteriormente a implantação de uma plataforma transgressiva (Formação Longá). Diamictitos interdigitados com depósitos de frente deltaica na porção superior da Formação Cabeças correspondem a intervalos com baixo volume de poros e podem representar trapas estratigráficas secundárias no reservatório. As anisotropias primárias subglaciais do topo da sucessão Cabeças, em ambas as bordas da Bacia do Parnaíba, estende a influência glacial e abre uma nova perspectiva sobre a potencialidade efetiva do reservatório Cabeças do sistema petrolífero Mesodevoniano-Eocarbonífero da referida bacia. / The hydrocarbon prospection history of the Paleozoic Parnaíba Basin, northeastern Brazil, has been unfavorable when compared to the putatively large reservoirs of the Pré-Sal of the Coastal basins and the onshore Solimões Basin. However, the discovery of natural gas in the Devonian-Eocarboniferous siliciclastic deposits of the Canindé Group which include Pimenteiras, Cabeças and Longá formations, has motivated new research to improve the paleoenvironmental and paleogeographic interpretations to understand the petroliferous system, the possible plays and the potenciality of the Upper Devonian Cabeças reservoir. Based-outcrop facies and stratigraphic analysis combined with detrital zircon geochronology allowed to interpret the paleoenvironment and the sedimentary provenance from Cabeças reservoir. Six facies association grouped in the succession with up to 60m thick, records the evolution of deltaic system influenced by glacial processes mainly in the top of the unit: 1) distal deltaic front, composed of massive mudstone and conglomerate, sandstone with massive bedding, even parallel lamination and sigmoidal cross-bedding; 2) proximal deltaic front, represented by sandstone with massive bedding, even parallel lamination and sigmoidal cross-bedding sandstone and massive conglomerate; 3) deltaic plain, consisting laminated mudstone, massive conglomerate, sandstone with massive bedding and trough cross-bedding; 4) glacial shoreface, composed by sandstone with rippled bedded and hummocky crossbedding; 5) subglacial deposits, which include massive diamictite, diamictite with sandstone pods and intraformational breccia; and 6) melt-out deltaic front, consisting of sandstone with massive bedding, even parallel lamination, climbing ripple-cross lamination and sigmoidal cross-bedding sandstone, as well as, deformed sandstone. In the Fammenian (374-359 Ma), a fluvial dominated deltaic front prograding to the NW (eastern border of the basin) and to the NE (western border of the basin) on a storm influenced platform (Pimenteiras Formation). In the eastern border of the basin, the paleocurrent pattern and the U-Pb zircon ages spectrum indicate that the Cabeças delta was fed by source lands located in the southeastern of the basin, probably in the Borborema Province. Mesoproterozoic (~ 1.039-1.009 Ma) and Neoproterozoic zircon ages are the most populous, differently of the grains with Archean (~ 2.508-2.678 Ma) and Paleoproterozoic (~ 2.054-1.992 Ma) ages. The youngest concordant zircon grain yielded a 206Pb/238age of 501.20 ± 6.35 Ma (95% concordant) indicating Cambrian source areas. The main sediments source of the Cabeças delta in the eastern border were provide of the Transversal Zone Domain and the Brasilian plutons of the crystalline basement found in the southeast of the Parnaíba Basin. Small contribution of sediments was derived from the Central Ceará and of the Western Rio Grande do Norte domains. In the Famennian, the migration of the Gondwana Supercontinent to the South Pole resulted in the implantation of the glacial conditions concomitant with the sea-level fall and exposure of the coastal region. The advance of the glaciers upon the basement crystalline rocks and deltaic deposits generated erosion, deposition of diamicton with exotic and faceted clasts, as well as, glaciotectonic strucutures such as foliation, boudins, folds, duplex, faults and fractures reflecting a brittle-ductile tangential shear. The unconsolidated and water saturated substrate had temperature slightly below to the melting point of ice (warm permafrost). Sporadic conglomerate lenses (dump structure) in shoreface deposits suggest an ice-rafted process due to icebergs during glacier retreat phase. The increase of the temperature in the Late Famennian reflects the dextral rotation of the Gondwana and South Pole migration from western portion of the South America and to the West Africa. The new paleogeographic configuration positioned the basin in subtropical latitudes initiating the glacier retreat and increase the influence of the isostatic rebound. The structures formed during pressure decrease were clastic sills and dykes, ball-and-pillow structures, beds disruption and intraformational breccia. Thrust faults associated with foliated diamictites in the western border of the basin suggest glaciers migrating to the N-NE. The continuity of the sea-level rise propitiates the implantation of melt-out deltaic system and, afterwards, a transgressive platform (Longá Formation). Diamictites interbedded with deltaic front deposits in the Upper Cabeças Formation correspond intervals with low pore volume and can represent secondary stratigraphic traps in the reservoir. The subglacial primary anisotropies were found in the both borders of the Parnaiba Basin, extend the glacial influence and opens a new perspective about the heterogeneity and effective potentiality of the Cabeças reservoir from the Mesodevonian- Eocarboniferous petroliferous system.
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Paleoambiente da formação mosquito e a implantação do sistema desértico úmido da formação corda, jurássico superior, Centro-Oeste da Bacia do Parnaíba

RABELO, Cleber Eduardo Neri 06 March 2013 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-02-25T19:59:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_PaleoambienteFormacaoMosquito.pdf: 13799158 bytes, checksum: 38a3b51635afe5f69182c1642be440c6 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-02-27T13:03:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_PaleoambienteFormacaoMosquito.pdf: 13799158 bytes, checksum: 38a3b51635afe5f69182c1642be440c6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-27T13:03:07Z (GMT). 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O estudo de fácies e estratigráfico realizado em afloramentos e testemunhos de sondagem na região entre Formosa da Serra Negra e Montes Altos, Estado do Maranhão, possibilitou reconstituir o paleoambiente do topo da Formação Mosquito e da Formação Corda, e inferir condições paleoclimáticas para a porção centro-oeste da Bacia do Parnaíba durante o Jurássico. Foram identificadas vinte fácies sedimentares agrupadas em cinco associações de fácies (AF) representativas de uma planície vulcânica com depósitos fluviais esporádicos e arenitos eólicos subordinados (AF1-Formação Mosquito), sucedida pela instalação de um sistema desértico úmido (AF2-AF5; Formação Corda). A planície vulcânica (AF1) constitui derrames basálticos intercalados com arenitos finos a grossos (arenitos intertrap) compostos por grãos arredondados a subangulosos de quartzo, feldspatos e fragmentos de vidro vulcânico. Os arenitos apresentam estratificações plano-paralela e cruzada de baixo ângulo, preenchendo geometria de canal ou em corpos tabulares. Depósitos de canal fluvial entrelaçado (AF2) consistem em conglomerados polimíticos, com grânulos e seixos subarredondados a angulosos de basalto, e arenitos grossos com estratificação cruzada acanalada e acamamento maciço. Os lençóis arenosos (AF3) foram divididos em dois elementos arquiteturais (EA), o primeiro (EA1) consistem em arenitos finos a muitos com geometria tabular e estruturas de deformação, o segundo (EA2) é composto por arenito fino a grosso com estratificação cruzada acanalada e laminação cruzada cavalgante, gutter cast de pequeno porte. O campo de dunas (AF4) foi subdividido em dois conjuntos de fácies (C), o primeiro (CI) é caracterizado por arenitos com estratificações cruzadas tabular e tangencial de pequeno a médio porte, estratificação planoparalela e laminação cruzada cavalgante transladante subcrítica. O segundo (CII) consiste de arenitos finos a médios, moderadamente selecionados, laminação ondulada e estruturas de adesão e gretas de contração com rip-up clast, curled mud flakes, forma ciclos de raseamento centimétricos, com topo marcado por horizontes mosqueados, ricos em óxido/hidróxido de ferro, bioturbações e gretas de contração, interpretados como depósitos de interdunas úmidas. Os lobos de suspensão (AF5) consistem em arenitos finos intercalados com pelitos e arenito/pelito com estratificação cruzada complexa. A abundância de esmectita na AF4 aponta para condições de clima semiárido. No Jurássico, a região centro-oeste da Bacia do Parnaíba, foi submetida a movimentos distensivos com recorrência de derrames básicos advindos de fissuras na crosta. Durante os intervalos de aquiescência sedimentos de rios efêmeros preenchiam depressões ou espraiavam-se na planície vulcânica. O final da atividade magmática foi sucedido pela implantação do desérto Corda com campo de dunas e canais fluviais efêmeros (wadi) que retrabalharam parte da planície vulcânica e esporadicamente invadiam os lençóis arenosos. Comparado aos ergs do Permo-Triássico (Formação Sambaíba), o deserto Jurássico da Formação Corda foi mais úmido e menos extenso precedendo os sistemas fluviais e costeiros de clima mais ameno do Cretáceo da Bacia do Parnaíba. / The Mesozoic was marked by significant geological changes, resulting of the Gondwana Orogeny uplifts, which propitiated the implantations of desertic systems concomitantly with expressive magmatic events. In the Parnaíba Basin, northeastern Brazil, these events are recorded in the Triassic Sambaiba Formation, and the Jurassic units, represented by basaltic flows, subordinated fluvial and eolian sandstones of Mosquito Formation and by fluvioaeolian deposits of Corda Formation. Outcrop- and core-based stratigraphic and facies analysis carried out in the Formosa da Serra Negra and Montes Altos regions, State of Maranhão, allowed the paleoenvironmental reconstitution of the Upper Mosquito and Corda formations. Additionally, we infer paleoclimate conditions for the westen-central portion of the Parnaíba Basin during the Jurassic. Were identified twenty sedimentary facies were grouped into five facies associations (FA) representing a volcanic plain deposits with sporadic fluvial and eolian sandstones (FA1- Mosquito Formation), succeeded by the installation of a wet desert system (AF2-AF5; Corda Formation). The volcanic plain (FA1) consists of basaltic flows interbedded with fine to coarse-grained sandstones (intertrap sandstones) composed of subangular to rounded grains of quartz, feldspars and volcanic glass fragments. The sandstones exhibit even parallel and low-angle cross stratifications, filling channel geometry or in tabular beds. Braided channel deposits (FA2) consist of polymictic conglomerates, with subrounded to angular pebbles and granules of basalt, and sandstone with massive bedding and trough cross-bedding. The sandy sheets (FA3) were divided into two architectural elements (AE), the first (AE1) is composed by thin and coarse grained sandstone whit adhesion lamination, adhesion warts, wind and water ripples marks, small-scale gutter cast and load cast structures. The dune field (FA4) is characterized by fine to medium-grained sandstone, with rounded grains, displaying small to medium-scale planar and tangential cross stratification of small to medium size, even parallel and cross laminations, even parallel stratification and subcritically climbing translatent strata. Fine to medium sandstone, moderately selected, beds with rip-up clast, curled mud flakes, flaser bedding and locally massive bedding, are organized in centimetric shallowing upward cycles. In the upper portion of cycles occur iron oxide/hydroxide mottled horizon, bioturbações, root marks and mud cracks interpreted as wet interdune deposits. Suspension lobes deposites (FA5) consist of fine grained sandstones and massive mudstones forming complex cross stratification with low angle and even parallel lamination, wavy and flaser beddings. Kaolinite and iron oxide hydroxide are abundant in FA1 and FA2, and characterize the subaqueous environments, while the abundance of smectite in paleosoils of FA4 indicates semi-arid climate. In the Jurassic, the central western region the Parnaíba Basin, was affected by extensional tectonics with recurrent eruptions of basic lava flow along of fissures system. During the intervals without magmatic activity, sediments supplied of ephemeral rivers were distributed in sheet flow or filled depressions on the volcanic plain. The end of magmatic event was succeeded by implantation of the Corda desert formed by dune field and ephemeral fluvial channels (wadi) that reworked partly the volcanic plain deposits and sandy sheet setting. The Jurassic desent of Corda Formation was wetter and smaller than to the Perm-Triassic ergs (Sambaíba Formation), preceding the extensive and warmer and coastal systems in the Cretaceous of the Parnaíba Basin.
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Fácies, petrografia e geoquímica da Formação Codó neo-aptiano, bacia de São Luís - Grajaú

PAZ, Jackson Douglas Silva da January 2005 (has links)
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Os dados de campo confirmaram sistema lacustre para a área de Codó, onde se desenvolveram lagos salinos, estáveis, bem estratificados, e com períodos de fechamento, quando prevaleceram condições anóxicas acompanhadas pela precipitação de sais em subambientes de lago central. Na região de Grajaú, por outro lado, prevaleceram condições mais efêmeras, com desenvolvimento de complexo de sabkha/saline pan, e precipitação de evaporitos principalmente nas margens do sistema, sob condições de salinas marginais e de planícies lamosas. Os estudos faciológico e estratigráfico mostraram, também, que a Formação Codó em ambas as áreas estudadas está organizada em ciclos de arrasamento ascendente, que registram a progradação de depósitos de lago marginal sobre os de lago central. Três categorias de ciclos foram distinguidos, designados aqui de inferior, intermediário, e superior. Os ciclos de ordem inferior, de espessuras variando entre milímetros a poucos centímetros, são formados por depósitos com acamamentos constituídos de um dos seguintes arranjos litológicos: a) folhelho negro betuminoso e evaporito; b) folhelho negro betuminoso e calcimudstone; c) folhelho negro betuminoso e packstone-wackestone peloidal; d) folhelho cinza-esverdeado e calcimudstone; e) folhelho cinza-esverdeado e packstone-wackestone peloidal; f) folhelho cinza-esverdeado e packstone-wackestone ostracodal; ou g) grainstone-wackestone ostracodal e/ou calcimudstone com tapetes criptomicrobiais e packstone ooidal-pisoidal. Estes ciclos são atribuídos a depósitos sazonais, tendo em vista as suas espessuras regulares na escala milimétrica, típicas de depósitos climaticamente controlados. Os ciclos de ordem intermediária têm, em média, 1,7 m de espessura e são subdivididos por ciclos completos e incompletos. Ciclos completos são compostos de depósitos de lago central, que gradam para acima a depósitos de lago intermediário e marginal, sendo representados por dois tipos: ciclos com depósitos de lago central, constituídos por folhelhos e evaporitos (C1); e ciclos com depósitos de lago central, constituídos por folhelho cinza esverdeado (C2). Ciclos incompletos são formados por sucessões faciológicas onde pelo menos uma das associações de fácies está ausente. São também de dois tipos: ciclos com depósitos de lago central e intermediário (I1); e ciclos com depósitos de fácies de lago intermediário e central (I2). Os ciclos de ordem superior medem, em média, 5,2 m de espessura e consistem em quatro unidades deposicionais, limitadas por superfícies de descontinuidade, sendo internamente constituídas por ciclos intermediários, tanto completos quanto incompletos, e de distribuição variável em direção ao topo das seções. A unidade 1, mais inferior, está apenas parcialmente exposta, com 2,7 m de espessura em média, sendo formada por um intervalo constituído por ciclos I1 delgados. A unidade 2 tem, em média, 5,2 m de espessura e contem todos os tipos de ciclos, principalmente ciclos completos. A unidade 3, com 2,6 m de espessura em média, é constituída por quase 80% de ciclos I2. A unidade 4 apresenta 2,2 m de espessura média, inclui exclusivamente ciclos incompletos, embora a maior parte desta unidade tenha sido destruída pela formação do limite da seqüência aptiana. A caracterização sedimentar detalhada e o padrão de empilhamento dos ciclos de ordens intermediária e superior suportam gênese ligada à atividade tectônica sin-sedimentar. Isto é particularmente sugerido pela alta variabilidade de fácies, pela extensão lateral limitada, e por mudanças aleatórias na espessura e freqüência dos ciclos de ordem intermediária. Além disto, os quatro ciclos de ordem superior são correlacionáveis com zonas estratigráficas apresentando diferentes estilos de estruturas de deformação sin-sedimentar, atribuídos em trabalhos anteriores a atividades sísmicas sin-deposicionais. Portanto, os vários episódios de arrasamento do lago, registrados na Formação Codó pelos ciclos de ordem intermediária e superior, são atribuídos a flutuações no nível de água do lago promovidas por pulsos sísmicos contemporâneos à sedimentação. A análise petrográfica dos evaporitos da Formação Codó permitiu que se definissem melhor as histórias tanto deposicional do sistema lago-sabkha-saline pan, quanto pós-deposicional. Sete morfologias de evaporitos foram reconhecidas: 1. gipso en chevron; 2. gipso/anidrita nodular/lenticular; 3. gipso acicular; 4. gipso em mosaico; 5. Gipso brechóide/gipsarenito; 6. gipso/anidrita pseudo-nodular; e 7. gipso em roseta. A despeito desta ampla variedade de fases, a abundância de gipso en chevron, gipso/anidrita nodular/lenticular e gipso brechóide/gipsarenito, registra a boa preservação de formas primárias. Esta interpretação é suportada pela associação destas morfologias de gipso com depósitos mostrando acamamento horizontal de natureza cíclica, que são atribuídos a flutuações do nível de base do lago, eventualmente culminadas com períodos de exposição subaérea. Mesmo o gipso acicular e o gipso em mosaico, interpretados como produtos de substituição do gipso en chevron e do gipso brechóide/gipsarenito, mostram características de formação autigência ainda sob influência do ambiente deposicional. Fases de formação de gipso sob condições diagenéticas mais profundas são registradas somente no gipso/anidrita pseudo-nodular, atribuídos a mobilizações durante halocinese. Além disto, gipso em rosetas, que interceptam todas as outras fases evaporíticas, têm também origem diagenética ligada a processos tardios por interação com água subterrânea e/ou intemperismo superficial. A constatação de forte influência deposicional registrada em, pelo menos, grande parte das morfologias dos evaporitos da Formação Codó (i.e., gipso primário ou eodiagenético), além da constatação de microfácies carbonáticas com poucas modificações diagenéticas, motivaram a aplicação de métodos isotópicos com propósitos de reconstituição paleoambiental. Os resultados obtidos mostram que ciclos de expansão/contração do sistema deposicional em ambas as áreas estudadas são acompanhadas por variações significativas nos valores isotópicos. A ampla dispersão de valores dos isótopos de Sr e S dentro de cada ciclo deposicional reforça a interpretação petrográfica de que a diagênese não modificou a assinatura geoquímica deposicional dos evaporitos, confirmando seu valor como ferramenta paleoambiental. Além disto, origem não marinha para os evaporitos é sugerida pelas razões 87Sr/86Sr, que variaram de 0,70782 a 0,70928, consideradas mais altas do que aquelas esperadas para evaporitos oriundos da água do mar no Neo-Aptiano (entre 0,70720 e 0,70735). O δ34S variou nas amostras estudadas de 16.12‰ to 17.89 ‰ (V-CDT) na região de Codó, mostrando-se também em total desarmonia com valores marinhos do Neo-Aptiano (i.e., entre 13‰ e 16‰ (V-CDT)). Tanto Sr quanto S foram influenciados pelas características das fácies deposicionais, de tal forma que, durante a expansão do sistema deposicional, os valores de 87Sr/86Sr decresceram devido à inibição do 87Sr liberado a partir de argilominerais pela drenagem interna de planícies lamosas. Nos picos de expansão, os valores de 87Sr/86Sr eram os mais baixos, o que é relacionado à submergência de planícies lamosas e introdução de águas depletadas em 87Sr oriundo do intemperismo de calcários e evaporitos marinhos permianos a neocomianos, tanto quanto basaltos triássicos a neocomianos. Enquanto o estudo dos isótopos de Sr e S observou o comportamento destes nos evaporitos da Formação Codó, análises de isótopos de C e O foram realizadas nos carbonatos e também revelaram uma ampla distribuição isotópica, com valores exclusivamente baixos de δ13C e δ18O, ou seja , entre –5.69‰ e –13.02‰ (PDB) e –2.71‰ e –10.80‰ (PDB), respectivamente. Adicionalmente, estas razões variam de acordo com ciclos de arrasamento considerados neste trabalho como de origem tectônica e que, em geral, mostram razões de δ13C e δ18O mais leves na base, onde predominam depósitos de lago central, e progressivamente mais pesados em direção ao topo, onde depósitos de lago marginal são mais expressivos. Também confirmando a assinatura deposicional, este comportamento leva a propor um modelo isotópico controlado por eventos de sismicidade sin-sedimentar. Assim, razões isotópicas com valores mais leves parecem estar relacionados com eventos de inundação promovidos por subsidência, que resultou no desenvolvimento de um sistema de lago perene. Razões isotópicas com valores mais pesados estariam relacionados a fases de lago efêmero e seriam favorecidas pelo soerguimento e/ou aumento da estabilidade tectônica. Além disso, os resultados mostram que sistemas de lagos fechados predominaram em pelo menos parte do tempo de evolução desses depósitos, o que é indicado pela boa covariância positiva (i.e., +0,42 e +0,43) entre o carbono e o oxigênio, embora fases de lago aberto também sejam registradas pelos valores de covariância negativa (i.e., –0,36). / The Codó Formation is an important geological unit in Brazil, representing the only record of Neoaptian rocks exposed along the Brazilian equatorial margin. This unit consists of bituminous black shales, limestones and evaporites, which are particularly well represented in the south and east margins of the São Luís-Grajaú Basin, around the towns of Codó and Grajaú, State of Maranhão. These areas were investigated in order to: 1. improve the depositional system, discussing the hypothesis that the Codó Formation was produced in a lacustrine setting; and 2. reconstruct the paleohydrological conditions with basis on the integration of facies, stratigraphy, petrography and isotope (C, O,Sr and S) data. Hence, the field data presented herein confirmed a lacustrine system for the Codó area, where prevailed stable, well-stratified, saline lakes characterized by periods of closure, anoxia and salt precipitation in the central saline lakes. On the other hand, ephemeral conditions with development of a sabkha/saline pan complex prevailed in the Grajaú area, where salts precipitated mostly in the marginal portions of the system (i.e., marginal saline pans and mudflats). Studies focusing facies and stratigraphy also revealed that in both areas the Codó Formation is arranged into several shallowing-upward cycles formed by progradation of marginal into central lake deposits. Three types of cycles were distinguished, referred to here as lower, intermediate and higher rank cycles. The lower rank cycles correspond to millimetric interbeddings of: a) bituminous black shale and evaporite; b) bituminous black shale and calcimudstone; c) bituminous black shale and peloidal wackestone-packstone; d) grey/green shale and calcimudstone; e) grey/green shale and peloidal wackestone-packstone; f) grey/green shale and ostracodal wackestone/grainstone; h) ostracodal wackestone/grainstone and/or calcimudstone with cryptomicrobial mats and ooidal/pisoidal packstone. These are attributed to seasonal deposition with basis on their regular nature forming very thin cycles resembling varves. The intermediate rank cycles average 1.7 m thick and are formed by complete and incomplete cycles. Complete cycles show an upward transition from central to intermediate and then marginal facies associations, and include two types: C1 cycles with central lake deposits consisting of evaporites and black shales; and C2 cycles with central lake deposits formed by gray/green shale. Incomplete cycles are those formed by successions lacking at least one of the facies associations, consisting of either central and intermediate lake deposits (cycles I1) or intermediate and marginal lake deposits (cycles I2). The higher rank cycles average 5.2 m thick and consist of four depositional units, which display shallowing-upward successions formed by both complete and incomplete, intermediate rank cycles that vary their distribution upward in the section, and are bounded by sharp surfaces. Unit 1, the lowermost one, averages 2.7 m in thickness, being entirely composed by thin I1 cycles. Unit 2 averages 5.2 m thick, and displays all of the aforementioned intermediate cycles, especially complete ones. Unit 3, averaging 2.6 m thick, consists of 80% of cycles I2. Finally, unit 4, which averages 2.2 m in thickness, displays only incomplete cycles, though its uppermost part was not preserved due to erosion during the development of the Aptian sequence boundary. The detailed sedimentological characterization and the stratal stacking patterns of the intermediate and higher rank cycles support a genesis linked to syn-sedimentary tectonic activity, particularly suggested by high facies variability, limited lateral extension, as well as frequent and random thickness changes of the intermediate-rank cycles. Additionally, the matching between the four higher rank cycles with four stratigraphic zones having different styles of soft-sediment deformation structures previously described in the literature as resulting from seismic activities, is a further argument to corroborate this interpretation. Therefore, the several episodes of lake shallowing recorded in the intermediate and higher rank cycles of the Codó Formation are attributed to fluctuations in the lake water level, triggered by seismic pulses alternating with sediment deposition. The petrographic analysis of the evaporites from the Codó Formation allowed to better defining both the lake-sabkha-saline pan depositional system and the post-depostional histories. Seven evaporite morphologies were recognized: 1. chevron (selenite) gypsum; 2. nodular/lensoidal gypsum/anhydrite; 3. acicular gypsum; 4. mosaic gypsum; 5. brecciated gypsum/gypsarenite; 6. pseudo-nodular anhydrite/gypsum; and 7. rosettes of gypsum. Despite of this large variety of evaporite phases, the chevron gypsum, the nodular/lensoidal gypsum/anhydrite and the brecciated gypsum/gypsarenite record the preservation of primary features. The association of these morphologies with deposits displaying cyclic horizontal bedding, attributed to lake level fluctuations eventually culminated with subaerial exposure, reinforces this interpretation. Even acicular gypsum and mosaic gypsum, which replaced the chevron and brecciated gypsum/gypsarenite, respectively, formed under the influence of the depositional surface. Burial phases of gypsum are only recorded in the pseudo-nodular anhydrite/gypsum, attributed to salt mobilization induced by halokinesis. In addition, rosettes of gypsum, which crosscut the other evaporite morphologies, diagenetic in origin, have probably formed as the latest evaporite phase of the study area, under the influence groundwater and/or surface weathering. In the present research, isotope studies aiming paleoenvironmental purposes were motivated by both confirmation of strong depositional influence for at least great part of the evaporites from the Codó Formation (i.e., primary and eodiagenetic gypsum), and the low diagenetic modification recorded for the limestones. Results of these approaches show that expansion/contraction cycles in both studied areas were accompanied by significant changes in isotope values. The wide dispersion of Sr and S isotope data within individual depositional cycles reinforces the lack of significant diagenetic modification as suggested by the petrographic analysis, and confirms the utility of these isotopes as environmental tools. Additionally, a non-marine brine source is suggested by 87Sr/86Sr ratios ranging from 0.707824 to 0.709280, which are higher than those from late Aptian seawater (i.e., between 0.70720 and 0.70735). The δ34S varies from 16.12 to 17.89 %o(V-CDT) in the Codó area, which is also in disagreement with late Aptian marine values (ranging from 13 to 16 %o(V-CDT)). Both geochemical tracers were influenced by facies characteristics, and thus a model is provided where expansion of saline pan/lake systems led to decreasing 87Sr/86Sr values due to the inhibition of the 87Sr from clay minerals originated during the internal draining of mudflats. During expansion peaks, the 87Sr/86Sr values were lower due to submergence of mud flats and introduction of external 87Sr-depleted waters related to weathering of Permian to Neocomian marine limestones and evaporites, as well as Triassic to Neocomian basaltic rocks. Furthermore, the sulphur isotope values decrease in the southern margin of the basin from 14.79 to 15.60 %o(V-CDT) probably due to increased evaporation in shallower water settings. While the studies of Sr and S isotopes emphasized the evaporites of the Codó Formation, the analysis of C and O isotopes were carried out on the carbonates. The data revealed a wide distribution of dominantly low δ13C and δ18O values, ranging from –5.69‰ to –13.02‰ and from –2.71‰ to –10.80‰, respectively. It was also observed that these ratios vary according to seismically-induced shallowing-upward cycles, in general becoming lighter in their bases, where central lake deposits dominate, and progressively heavier upward, where marginal lake deposits are more widespread. In addition to confirm a depositional signature for the analysed samples, this behavior led to introduce a seismic-induced isotope model. Hence, lighter isotope ratios appear to be related with flooding events promoted by subsidence, which resulted in the development of a perennial lake system, while heavier isotope values are related to ephemeral lake phases favored through uplift and/or increased stability. Furthermore, the results show that a closed lake system dominated, as indicated by the overall good positive covariance (i.e., +0.42 to +0.43) between the carbon and oxygen isotopes, though open phases are also recorded by negative covariance values of –0.36.
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Estudo sedimentológico dos sedimentos Barreiras, Ipixuna e Itapecuru no nordeste do Pará e noroeste do Maranhão

GÓES, Ana Maria 24 June 1981 (has links)
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