• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 101
  • 45
  • 10
  • 8
  • 7
  • 5
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 198
  • 198
  • 87
  • 79
  • 38
  • 38
  • 33
  • 26
  • 26
  • 25
  • 22
  • 22
  • 22
  • 21
  • 20
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Dieta hipocalórica e treinamento físico em pacientes com síndrome metabólica e apnéia do sono / Hypocaloric diet and exercise training in patients with metabolic syndrome and sleep apnea

Nunes, Cristiane Maki 23 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO. Estudos anteriores demonstraram que pacientes com síndrome metabólica (SMet) e apnéia obstrutiva do sono (SAOS) apresentam hiperativação simpática e hipersensibilidade quimiorreflexa. Neste trabalho, testamos as hipóteses de que: 1) dieta hipocalórica associada à treinamento físico (D+TF) melhora a sensibilidade quimiorreflexa em pacientes com SMet e 2) Os efeitos da D+TF seriam mais pronunciados em pacientes com SMet+AOS que em pacientes sem AOS (SMet-AOS). MÉTODOS. Vinte e sete pacientes nunca tratados da SMet (ATP-III) foram alocados em: 1) SMet+AOS (n = 15, 53±2 anos) e 2) SMet-OSA (n = 12, 43±2 anos). A AOS foi caracterizada por um índice de apnéia-hipopnéia (IAH)> 15 eventos / hora (polissonografia). Atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi avaliada pela técnica de microneurografia e pressão arterial (PA) pelo método oscilatório. A sensibilidade quimiorreflexa periférica foi avaliada através da inalação de uma mistura gasosa contendo 10% O2 e 90% N2 com titulação de CO2; e a sensibilidade quimiorreflexa central através da inalação de 7% CO2 e 93% O2 por 3 min. A dieta hipocalórica foi de -500 kcal da taxa metabólica de repouso e o treinamento físico se estendeu por 4 meses, 3 vezes/ semana. RESULTADOS. A associação da D+TF reduziu semelhantemente peso corporal (5,5±0,7 e 6,2±0,6 kg, P = 0,44), circunferência abdominal (CA, 5,6±1,2 e 5,4±1,0 cm, P = 0,91), PA sistólica (10,9±3,2 vs 13,3±3,5 mmHg, P = 0,62) e diastólica (8,5±1,6 vs 8,3±1,4 mmHg, P = 0,95) e, similarmente, o aumento do consumo de oxigênio de pico (20±5,9 e 16±7,3%, P = 0,69) em pacientes com SMet+AOS e SMet-AOS. A D+TF, reduziu significativamente o IAH (38±6,2 vs 18±3,9 eventos / hora, P = 0,01) e aumentou a saturação mínima de O2 (81±2,3 vs 84±1,9 %, P = 0,01) em pacientes com SMet+AOS. Durante a estimulação hipóxica, D+TF reduziu significativamente os níveis de ANSM tanto em pacientes com SMet+AOS (41±1,9 versus 33±2,0 impulsos/ min, P = 0,02) como em SMet-AOS (36±3,2 versus 28±1,7 impulsos/ min, P = 0,05). Durante a estimulação hipercápnica, D+TF reduziu significativamente os níveis de ANSM em pacientes com SMet+AOS (39±2,0 versus 30±1,1 impulsos/ min, P = 0,0005), mas não em pacientes com SMet- AOS. CONCLUSÕES. Tratamento não-farmacológico como D+TF melhora o controle quimiorreflexo periférico da ANSM em pacientes com síndrome metabólica. Esta mudança autonômica é mais pronunciada em pacientes com SMet+AOS, nos quais D+TF melhora tanto o controle quimiorreflexo periférico como o central. Além disso, D+TF melhora o distúrbio do sono em pacientes com SMet+AOS. Sendo assim, estes resultados sugerem que D+TF pode reduzir o risco cardiovascular em pacientes com SMet e AOS / INTRODUCTION. Previous studies have shown that patients with metabolic syndrome (MetS) and obstructive sleep apnea (OSA) have sympathetic hyperactivation and chemoreflex hypersensitivity. We tested the hypothesis that: 1) Hypocaloric diet associated with exercise training (D+ET) would improve chemoreflex sensitivity in patients with MetS and 2) The effects of D+ET would be more pronounced in patients with MetS+OSA than in patients without OSA (MetS-OSA). METHODS. Twenty three never treated MetS patients (ATP-III) were allocated into: 1) MetS+OSA (n=15, 53±2 yrs); and 2) MetS-OSA (n=12, 43±2 yrs). OSA was characterized by an apnea-hypopnea index (AHI) >15 events/hour (polysomnography). Muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was evaluated by microneurography technique and blood pressure (BP) by oscillatory method. Peripheral chemoreflex sensitivity was evaluated by inhalation of 10%O2 and 90%N2 with CO2 titrated, and central chemoreflex by 7%CO2 and 93%O2 for 3 min. The hypocaloric diet was set at -500 kcal of the resting metabolic rate and exercise training extended over 4 months, 3 times/ week. RESULTS. D+ET similarly reduced body weight (5.5±0.7 and 6.2±0.6kg, P=0.44), waist circumference (WC, 5.6±1.2 and 5.4±1.0 cm, P=0.91), systolic BP (10.9±3.2 vs. 13.3±3.5 mmHg, P=0.62) and diastolic BP (8.5±1.6 vs. 8.3±1.4 mmHg, P=0.95), and similarly increased peak oxygen consumption (20±5.9 and 16±7.3%, P=0.69) in MetS+OSA and MetS-OSA patients. D+ET significantly reduced AHI (38±6.2 vs. 18±3.9 events/hour, P=0.01) and minimal O2 saturation (81±2.3 vs. 84±1.9%, P=0.01) in MetS+OSA patients. D+ET significantly reduced MSNA levels during hypoxia in MetS+OSA (41±1.9 vs. 33±2.0 bursts/min, P=0.02) and MetS-OSA (36±3.2 vs. 28±1.7 bursts/min, P=0.05) patients. D+ET significantly reduced MSNA levels during hypercapnia in MetS+OSA patients (39±2.0 vs. 30±1.1 bursts/min, P= 0.0005), but not in MetS-OSA patients. CONCLUSIONS. Non-pharmacological treatment based on D+ET improves peripheral chemoreflex control of MSNA in patients with MetS. This autonomic change is more pronounced in patients with MetS+OSA, in whom D+ET improves both peripheral and central chemoreflex controls. In addition, D+ET improves sleep disorder in patients with MetS+OSA. Altogether, these findings suggest that D+ET reduce cardiovascular risk in patients with MetS+OSA
32

Caracterização do perfil de microRNAs e genes alvo muscular esquelético envolvidos na rarefação microvascular de ratos espontaneamente hipertensos: papel do treinamento físico / MicroRNA profiles and their target genes involved in skeletal muscle microvascular rarefaction of spontaneously hypertensive rats

Fernandes, Tiago 07 August 2015 (has links)
A hipertensão arterial (HA) é uma síndrome multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). O treinamento físico (TF) aeróbio tem sido utilizado como um importante tratamento não farmacológico da HA, uma vez que ele corrige a rarefação microvascular e o perfil de fibras muscular e reduz a PA; entretanto, os mecanismos envolvidos são pouco conhecidos. Uma nova classe de pequenos RNAs, denominados de microRNAs (miRNAs), vem sendo muito estudados por regularem pós-transcricionalmente a expressão de seus genes alvo. Estudos avaliando o papel dos miRNAs na regulação do processo angiogênico e trofismo muscular tanto na HA quanto induzidos pelo TF são desconhecidos. Portanto, nosso objetivo é caracterizar o perfil de miRNAs e genes alvo do músculo esquelético envolvidos nos processos de rarefação microvascular e dano muscular na HA e verificar o papel terapêutico do TF de natação na correção desses parâmetros. Na primeira etapa do projeto, ratos espontaneamente hipertensos (SHR) com 3 meses de idade (HA recém estabelecida) e seus controles Wistar Kyoto (WKY) foram divididos em 4 grupos: SHR, SHR treinado (SHR-T), WKY e WKY treinando (WKY-T). O TF promoveu redução da PA em SHR e bradicardia de repouso acompanhando por um aumento VO2 nos animais treinados. O TF corrigiu a mudança na distribuição dos tipos de fibra muscular em SHR paralelamente a correção na expressão do miRNA-208b. A rarefação capilar foi prevenida em animais SHR-T concomitante a correção na expressão dos miRNAs-16, -21 e -126 envolvidos na promoção das vias angiogênicas e desativação de vias apoptóticas por alvejarem VEGF, Bcl-2 e PI3KR2. Na segunda etapa do projeto, SHR com 6 meses de idade (HA crônica) e seus controles WKY foram divididos nos mesmos 4 grupos da primeira etapa. Similares resultados foram observados nas respostas hemodinâmicas, mudança no perfil de fibras muscular e rarefação capilar. Em contraste, foi observado uma redução do VO2 acompanhado por uma atrofia e disfunção muscular em SHR. Além disso, estes animais apresentavam disfunção cardíaca e aumento na relação parede-lúmen da artéria femoral e arteríola muscular. O TF corrigiu estas alterações no vaso e no músculo. Curiosamente, o microarray de miRNAs muscular revelou um perfil de miRNAs envolvidos no remodelamento microvascular e muscular esquelético (miRNAs-96, -205, -182, -140, -328a, -665, -1, -499, -208b e -99b) possibilitando identificar genes alvo modificados pela HA e TF. Assim, alvos envolvidos na mudança do perfil de fibras, síntese protéica via IGF-I/ Akt/ mTOR e da via de sinalização angiogênica dependente e independente de VEGF foram prejudicadas na HA e corrigidos pelo TF. Juntos, os resultados apoiam a hipótese de que as alterações estruturais e funcionais advindas da progressão da HA possa ser regulada por um conjunto de miRNAs e genes alvo; e que o TF participa no restabelecimento muscular e da rede microvascular. Assim, há perspectiva do potencial terapêutico do uso de miRNAs no tratamento da HA / Hypertension is a multifactorial syndrome characterized by sustained high levels of blood pressure (BP). Aerobic exercise training (ET) has been used as an important non-pharmacological treatment of hypertension, since it corrects microvascular rarefaction, muscle fiber type profile and reduces BP; however, the mechanisms involved are poorly understood. A new class of small RNAs, called microRNAs (miRNAs), has been extensively studied because they regulate their target gene expression at the post-transcriptional level. Studies evaluating the role of miRNAs in the angiogenic process and muscle trophism both in hypertension and exercise training are unknown. Therefore, our goal is to characterize the skeletal muscle miRNA profiles and their target genes involved in microvascular rarefaction and muscle damage in hypertension and check the therapeutic role of swimming ET in correcting these parameters. In the first stage of the project, spontaneously hypertensive rats (SHR) aged 3 months (hypertension newly established) and their controls Wistar Kyoto (WKY) were divided into 4 groups: SHR, trained SHR (SHR-T), WKY and WKY training (WKY-T). ET promoted reduction in BP in SHR and resting bradycardia with subsequent increase in VO2in trained animals. ET corrected the change in proportion of muscle fiber types in SHR parallel with the correction in miRNA-208b expression. Capillary rarefaction was prevented in SHR-T group concomitant with the correction in the expression of miRNAs-16, -21 and -126 involved in promoting angiogenesis and deactivation of apoptotic pathways by targeting VEGF, Bcl-2 and PI3KR2. In the second stage of the project, 6-month-old SHR (chronic hypertension) and their controls WKY were divided into the same four groups as those in the first stage. Similar results were observed in hemodynamic responses, muscle fiber profile and capillary rarefaction. In contrast, we observed a reduction in VO2 accompanied by muscle atrophy and dysfunction in SHR. Moreover, these animals showed cardiac dysfunction and an increase in wall:lumen ratio of the femoral artery and muscle arteriole. ET corrected these changes in the vessel and muscle. Interestingly, the muscle miRNA microarray revealed a profile of miRNAs involved in microvascular and muscle remodeling (miRNAs-96, -205, -182, -140, - 328a, -665, -1, -499, -208b and -99b) making it possible to identify target genes modified by hypertension and ET. Thus, targets involved in changing the fiber profile, protein synthesis by the IGF-I/ Akt /mTOR pathway, and the VEGF-dependent and independent angiogenic signaling pathway, were impaired in hypertension and corrected by ET. Together, these results support the hypothesis that the structural and functional changes arising from the progression of hypertension may be regulated by a set of miRNAs and target genes; and ET participates in restoring the muscle and microvascular network. Thus, there are perspectives for the potential therapeutic use of miRNAs in the treatment of hypertension
33

Efeito do treinamento físico sobre a microbiota intestinal e impactos nutricionais da caquexia associada ao câncer. / Effect of physical training on the gut microbiota and the nutritional impacts of cancer cachexia.

Caro, Paula Leme 27 July 2017 (has links)
A caquexia é uma síndrome multifatorial marcada pela perda de peso, anorexia e desnutrição. Não há tratamento efetivo, pois a sua etiologia é obscura. A inflamação sistêmica é o papel chave da síndrome. Estudos apontam exercício e microbiota como moduladores da inflamação. Apesar da importância da microbiota e sua ligação com a inflamação e exercício, não há estudos em humanos que abordem esta correlação na caquexia. Este estudo investigou o impacto do treinamento físico (TF) aeróbio e crônico sobre a inflamação, microbiota intestinal e nutrição de pacientes com câncer caquéticos. Pacientes submetidos à cirurgia de câncer intestinal assinaram TCLE. Avaliamos peso, composição corporal, consumo alimentar; coletamos sangue, fezes e fragmento do cólon. Verificamos nos caquéticos: menor consumo proteico, ausência de correlação entre perda de peso e consumo proteico, e presença com IL-6; o TF aumentou massa corporal magra e total; reduziu celularidade, eosinófilos, plasmócitos e fibroblastos no intestino; e melhorou a relação Firmicutes e Bacteroidetes na microbiota fecal. Concluímos que há uma complexa interação entre fatores humorais, metabólicos e imunitários na caquexia, que pode ser favoravelmente modulada pelo treinamento físico aeróbio. / Cachexia is a multifactorial syndrome marked by weight loss, anorexia and malnutrition. There is no effective treatment because its etiology is obscure. Systemic inflammation is the key role of the syndrome. Studies show the exercise and microbiota as modulators of inflammation. Despite the importance of the microbiota and its connection with inflammation and exercise, there are no studies in humans that show this correlation in cachexia. This study investigated the impact of aerobic and chronic training (TF) on inflammation, gut microbiota and nutrition of cachectic cancer (CC) patients. Patients undergoing intestinal cancer surgery signed term of concent. We evaluated weight, body composition, food consumption; we collected blood, feces, and fragment of the colon. We observed in CC: lower protein consumption, none correlation between weight loss and protein consumption, and presence with IL-6; TF increased lean and total body mass; Reduced cellularity, eosinophils, plasma cells and fibroblasts in the gut; And improved the Firmicutes and Bacteroidetes ratio in the fecal microbiota. We conclude that there is a complex interaction between humoral, metabolic and immune factors in cachexia, which can be modulated by aerobic physical training.
34

Mecanismos associados ao desenvolvimento das complicações do diabetes tipo 2 em camundongos fêmeas ob/ob: papel preventivo do treinamento físico dinâmico aeróbio, resistido ou combinado / Mechanisms associated with the development of complications of type 2 diabetes in ob/ob female mice: preventive role of dynamic aerobic resistance or combined exercise training

Sartori, Michelle 04 February 2016 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel do treinamento físico aeróbio, resistido ou combinado (aeróbio+resistido) no desenvolvimento do diabetes tipo 2 analisando mecanismos associados às complicações no diabetes em camundongos fêmeas com deficiência na produção leptina (ob/ob). Para tanto, foram utilizadas camundongos fêmeas, inicialmente com 4 semanas de idade, divididas em 6 grupos: ob/ob sedentárias com 4 semanas de vida (OS-4), selvagens sedentárias (SS) ou ob/ob sedentárias (OS-12) acompanhadas até a 12ª semana de vida, ob/ob treinamento aeróbio (OA), ob/ob treinamento resistido (OR) e ob/ob treinamento combinado (OC). Os grupos treinados foram submetidos a 8 semanas de treinamento físico dinâmico aeróbio em esteira (50 a 60% da velocidade máxima do teste de esforço) ou resistido em escada (4060% da carga máxima) ou a associação dos dois treinos (combinado). Foram avaliados: peso corporal; glicose, triglicérides e colesterol total sanguíneos; pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC); sensibilidade barorreflexa (SBR); modulação autonômica cardiovascular; marcadores inflamatórios e hormonais; e parâmetros de estresse oxidativo. Os animais obesos (OS-12) apresentaram aumento de peso corporal, tecido adiposo, de glicemia, de triglicérides e de intolerância à glicose quando comparado aos animais selvagens (SS). Adicionalmente, o grupo OS-12 apresentou piores resultados nos testes aeróbio e de força. Não observamos diferenças entre os grupos SS e OS-12 em relação a PA e FC, porém o grupo OS-12 apresentou diminuição da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) (33 ± 4ms2) e da sensibilidade barorreflexa em relação ao grupo SS (VFC: 178 ± 19 ms2). O grupo OS-12 apresentou aumento de angiotensina 2 nos tecidos renal e cardíaco, diminuição da adiponectina e aumento de citocinas inflamatórias no tecido adiposo e no baço em relação ao grupo SS. Somado a isso, os animais obesos apresentam maior dano a proteínas e lipoperoxidação e diminuição das enzimas antioxidantes em tecido renal e cardíaco em relação ao grupo SS. A comparação entre os grupos OS-4 e OS-12 evidenciou aumento de peso corporal, tecido adiposo, glicemia, intolerância à glicose e de parâmetros de estresse oxidativo no grupo OS-12 em relação ao grupo OS-4. A redução na VFC e na SBR foi observada no grupo OS-4 e no grupo OS-12. O treinamento físico por sua vez, diminuiu o ganho de peso e reduziu a glicemia e a intolerância à glicose nos três grupos treinados em comparação ao grupo OS-12. O treinamento físico aeróbio (61 ± 8ms2 e 6 ± 4 mmHg2) e resistido (66 ± 16ms2 e 6 ± 1,4mmHg2) foram eficientes em aumentar a VFC e diminuir a banda de baixa frequência da PA (simpático vascular) em relação ao grupo OS-12, porém o grupo OC (43 ± 7ms2 e 8 ± 0,9mmHg2) foi semelhante ao grupo OS-12 (10 ± 1,1mmHg2) e aos grupos OA e OR. Além disso, as três modalidades melhoraram a SBR. Os três tipos de treinamento reduziram os níveis de angiotensina 2 e aumentaram os níveis de angiotensina 1-7 em tecido adiposo, rim e coração. O treinamento físico aeróbio foi mais eficiente em melhorar o perfil inflamatório em tecido adiposo e no baço, uma vez que os grupos OA e OC apresentaram aumento de adiponectina e apenas o grupo OC apresentou diminuição de IL-6 e PAI-1 em relação ao grupo OS-12. Em relação ao estresse oxidativo, os três grupos treinados apresentaram diminuição de marcadores de lesão. Concluindo, nossos achados confirmam o desenvolvimento de disfunção metabólica ao longo da vida de camundongos ob/ob. É interessante notar que com 4 semanas de vida camundongos ob/ob apresentaram uma expressiva redução dos parâmetros da VFC. Este desbalanço autonômico, poderiam estar ocorrendo não só no coração, mas para outros tecidos, como o baço e o tecido adiposo, favorecendo a liberação de citocinas inflamatórias que poderiam induzir a longo prazo lesão de órgão alvo, como observado no presente estudo em coração e rins, por aumento de estresse oxidativo. Os grupos treinados, independente da modalidade, apresentaram melhora metabólica e na regulação autonômica cardiovascular, a qual foi acompanhada de alterações favoráveis no sistema renina-angiotensina, em mediadores inflamatórios e no perfil de estresse oxidativo. Neste sentido, acreditamos que a atenuação da disfunção autonômica (precocemente observada neste modelo de DM) pelo treinamento físico, independente do tipo, possa induzir alterações favoráveis (e dependentes do tipo de treino) no sistema renina angiotensina e em mediadores inflamatórios, reduzindo o estresse oxidativo em tecidos importantes para a regulação cardiovascular / The aim of this study was to evaluate the role of aerobic, resistance or combined (aerobic + resistance) exercise training in the development of type 2 diabetes, analyzing mechanisms associated with diabetes complications in female mice with deficiency in leptin production (ob/ob). Female mice, initially with 4 weeks of age, were divided into 6 groups: ob/ob sedentary with 4 weeks of life (OS-4), sedentary wild type (SS) or ob/ob sedentary (OS-12) followed until 12 week life, ob/ob+aerobic training (OA), ob/ob+resistance training (OR) and ob/ob+combined training (OC). The trained groups were submitted to eight weeks of dynamic aerobic exercise training on a treadmill (50-60% of maximum stress test speed) or resistance exercise on a ladder (40-60% of the maximum load) or an association of these two trainings (combined). Body weight; glucose, triglycerides, and total blood cholesterol; blood pressure (BP) and heart rate (HR); baroreflex sensitivity (BRS); cardiovascular autonomic modulation; inflammatory and hormonal markers; and oxidative stress parameters were evaluated. Obese animals (OS-12) showed increased body and fat weight, blood glucose, triglyceride and glucose intolerance when compared to wild type animals (SS). Additionally, OS-12 group showed decreased capacity in aerobic and strength exercise tests. We did not observe differences between the SS and the OS-12 groups regarding BP and HR, however the OS-12 group showed reduced heart rate variability (HRV) (33 ± 4ms2) and baroreflex sensitivity when compared to the SS group (178 ± 19 ms2). The OS-12 group showed increased angiotensin 2 in kidney and heart tissues, decreased adiponectin and increased inflammatory cytokines in adipose tissue and in the spleen in relation to the SS group. Moreover, obese animals presented increased protein oxidation and lipid peroxidation and decreased antioxidant enzymes in kidney and heart tissues when compared to SS group. The comparison between the OS-4 and the OS-12 groups showed increased body and fat weight, blood glucose, glucose intolerance and oxidative stress in OS-12 compared to OS-4 group. The decrease in HRV and in BRS were observed in OS-4 and OS-12 groups. On the other hand, exercise training decreased weight gain and reduced blood glucose and glucose intolerance in all three trained groups compared to OS-12 group. Aerobic (61 ± 8ms2 and 6 ± 4 mmHg2) and resistance exercise training (66 ± 16ms2 and 6 ± 1.4mmHg2) were efficient in increasing the HRV and decrease the low frequency band of BP (vascular sympathetic modulation) as compared to OS-12 group; however OC group (43 ± 7ms2 and 8 ± 0.9mmHg2) was similar to OS-12 group (10±1.1mmHg2) and to OA and OR groups. In addition, the three types of exercsie training improved BRS. The three types of training reduced levels of angiotensin 2 and increased levels of angiotensin 1-7 in adipose tissue, kidney and heart. The aerobic exercise was more efficient in improving inflammatory profile in adipose tissue and spleen, since OA and OC groups showed an increase in adiponectin and only the OC group showed a decrease in IL-6 and PAI-1 in relation to the group OS-12. Regarding oxidative stress, the three trained groups showed a decrease in damage markers. In conclusion, our findings support the development of metabolic dysfunction during lifespan in ob/ob mice. Interestingly, 4 weeks old ob/ob mice showed a significant reduction in HRV parameters. This autonomic imbalance could be occurring not only in the heart, but in other tissues, such as the spleen and the adipose tissue, promoting the release of inflammatory cytokines. These cytokines could induce long-term target organ damage, as observed in this study in heart and kidney by increased oxidative stress. The trained groups, regardless of the type of training, showed improved metabolic and cardiovascular autonomic regulation, which were accompanied by favorable changes in the renin-angiotensin system, inflammatory mediators and oxidative stress profile. In this sense, we believe that the attenuation of autonomic dysfunction (early observed in this model of DM) by exercise training, regardless of the type of training, can induce positive changes (dependent on the type of exercise training) on the renin angiotensin system and inflammatory mediators, reducing oxidative stress in important tissues for cardiovascular regulation
35

Os efeitos do treinamento físico aeróbio sobre a síntese de melatonina pineal em ratos. / Effects of the aerobic exercise training on pineal melatonin synthesis in rats.

Silva Junior, José Sinesio da 06 November 2015 (has links)
A glândula pineal produz melatonina, estimulada pela liberação noturna de noradrenalina na pineal. O exercício físico aumenta a atividade dos neurônios simpáticos periféricos e a noradrenalina, o que modularia a síntese de melatonina. Porém há controvérsias, pois viu-se o aumento, a diminuição e a não alteração da síntese de melatonina induzida pelo exercício. Ademais, o diabetes induzido e o envelhecimento reduzem a síntese de melatonina pineal em ratos. Dessa maneira avaliou-se os efeitos do treinamento físico aeróbio sobre a síntese desse hormônio sob várias condições: animais adultos, diabéticos não tratados e idosos, sendo eles sedentários ou treinados. Nos adultos treinados não houve diferença na produção de melatonina, nos diabéticos não foi vista alteração na atividade da enzima AANAT e nos idosos treinados houve aumento na atividade da AANAT e na expressão gênica do receptor β adrenérgico no ZT18. Em suma, o treinamento físico não alterou a síntese de melatonina nos animais adultos e nos diabéticos, mas foi capaz de modulá-la nos animais idosos treinados. / The pineal gland produces melatonin stimulated by the nocturnal release of norepinephrine. Physical exercise increases the activity of peripheral sympathetic neurons and norepinephrine release, which may modulate melatonin synthesis. Melatonin synthesis modulation by exercise remains controversial. On the other hand, induced diabetes and aging reduce the pineal melatonin synthesis. In this way, we assessed the effects of aerobic exercise training on the synthesis of this hormone under various conditions: adult, untreated diabetic and aged animals, either sedentary or trained. Physical exercise did not alter melatonin production in adult rats and diabetic ones showed no AANAT enzyme activity change. Trained aged animals presented no increase in AANAT activity and β-adrenergic receptor gene expression at ZT18. In conclusion, physical training did not alter melatonin synthesis in adult animals and in diabetic ones but was able to modulate it in trained aged animals.
36

Influência da variante Val66Met na expressão do gene brain-derived neurotrophic factor (BDNF) em resposta ao treinamento físico aeróbio / Influence of Val66Met variant on brain-derived neurotrophic factor (BDNF) gene expression in response to exercise training

Lemos Junior, José Ribeiro 04 December 2015 (has links)
O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) tem sido associado com a angiogênese por meio do seu receptor específico tropomiosina quinase B (TrkB). Uma vez que ambos são expressos em células endoteliais vasculares e o treinamento físico aeróbio (TF) pode aumentar os níveis séricos de BDNF, este estudo teve como objetivo testar as hipóteses de que: 1) Os níveis séricos de BDNF modulam o fluxo de sangue periférico; e 2) A presença do alelo Met no polimorfismo BDNF Val66Met prejudica o ganho de vasodilatação por TF. Foram genotipados para o polimorfismo do gene BDNF 304 voluntários saudáveis do sexo masculino (Val66Val, n = 221; Val66Met, n = 83) que foram submetidos a intenso TF em uma pista de corrida 3 vezes/semana durante 4 meses. Foram avaliados pré e pós-TF as concentrações circulantes de BDNF e pró-BDNF (ELISA), frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), o fluxo de sangue do antebraço (FSA) e resistência vascular periférica (RVP). No período pré-TF, BDNF, pró-BDNF, a razão BDNF/pró-BDNF, FSA e RVP foram semelhantes entre todos os genótipos. Depois do TF, a capacidade funcional (VO2pico) aumentou e houve a diminuição da FC de repouso de forma semelhante em ambos os grupos. O grupo Val66Val, mas não o Val66Met, aumentou os níveis de BDNF (interação, p=0,04) e aumentou a razão BDNF/pró-BDNF (interação, p < 0,001). Curiosamente, as respostas do FSA (Interação, p=0,04) e da RVP (Interação, p=0,01), durante o exercício handgrip, do grupo Val66Val, apresentou melhoras quando comparado com o grupo Val66Met, mesmo com respostas similares de FC e PAM. Outras análises mostraram associação entre a razão BDNF/pró-BDNF e FSA (R=0,64; p < 0,001) e RVP (R=-0,58; p < 0,001). Estes resultados mostram que, em resposta ao TF, tanto a reatividade vascular periférica quanto o BDNF circulante são prejudicados pela presença do polimorfismo Val66Met do gene BDNF e esta responsividade está associada às concentrações de BDNF sérico em indivíduos saudáveis / The neurotrophin Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) has been associated with angiogenesis through its specific receptor tropomyosin-related kinase B (TrkB). Since both are expressed in vascular endothelial cells and aerobic training (ET) can increase serum BDNF levels, this study aimed to test the hypotheses that: 1) Serum BDNF levels modulate peripheral blood flow; and 2) The presence of the allele Met in the BDNF Val66Met polymorphism impairs vasodilation gain by ET. We genotyped for BDNF polymorphism 304 healthy male volunteers (Val66Val, n= 221; Val66Met, n=83) which underwent to intense aerobic ET on a running track 3 times/week for 4 months. We evaluated pre and post ET serum BDNF and proBDNF concentration (ELISA), heart rate (HR), mean blood pressure (MBP), forearm blood flow (FBF) and forearm vascular resistance (FVR). In the pre ET, BDNF, proBDNF, BDNF/proBDNF ratio, FBF and FVR were similar between all genotypes. After ET, functional capacity (VO2peak) increased and HR decreased similarly in both groups. Val66Val, but not Val66Met, increased BDNF (Interaction, p= 0.04) and BDNF/proBDNF ratio (Interaction, p < 0.001). Interestingly, FBF (Interaction, p=0.04) and the FVR (Interaction, p=0.01) responses during handgrip exercise improved in Val66Val compared with Val66Met, even with similar responses of HR and MBP. Further analyses showed association between BDNF/proBDNF ratio and FBF (R=0.64, p < 0.001) and FVR (R=-0.56, p < 0001). These results show that peripheral vascular reactivity and serum BDNF responses to ET are impaired by the BDNF Val66Met polymorphism and such responsiveness is associated to the serum BDNF concentrations in healthy subjects
37

Efeito do treinamento físico em modelo genético de insuficiência cardíaca induzida por hiperatividade simpática / The Therapeutic effect of exercise training in genetic model of heart failure induced by sympathetic hyperactivity

Rolim, Natale Pinheiro Lage 20 March 2007 (has links)
A atividade nervosa simpática está aumentada na insuficiência cardíaca (IC) e relacionada com a gravidade e o prognóstico da doença. Camundongos com deleção dos receptores adrenérgicos &#945;2A e &#945;2C (&#945;2A/&#945;2CARKO) desenvolvem IC induzida pela hiperestimulação simpática e apresentam 50% de mortalidade aos sete meses de idade. A diminuição na contratilidade cardíaca, a perda de cardiomiócitos e a intolerância à realização de esforço físico sugerem esse modelo genético para o estudo de possíveis terapias farmacológicas e não-farmacológicas para o tratamento da IC. O presente estudo avalia o possível efeito terapêutico do treinamento físico (TF) na cardiomiopatia induzida pela hiperatividade simpática. Os benefícios sobre a tolerância ao esforço e a função sistólica observados nos camundongos &#945;2A/&#945;2CARKO com o TF foram acompanhados pelo aumento do pico do transiente de Ca2+ intracelular e da expressão de proteínas cardíacas que regulam o transiente de Ca2+ SERCA2 (20 %), fosfo-PLB-Ser16 (92 %), fosfo-PLB-Tre17 (285 %), bem como pela redução na expressão do NCX e da PP1. Portanto, esse estudo fornece evidências de alterações na sinalização intracelular de Ca2+ nos camundongos &#945;2A/&#945;2CARKO que contribuem para o agravamento da IC nesse modelo, e que o TF melhora a função ventricular associada ao aumento no transiente de Ca2+ intracelular no cardiomiócito. / The sympathetic nervous activity is increased in heart failure (HF) and is associated with the severity and prognosis of disease. Mice lacking both &#945;2A and &#945;2C adrenergic receptors (&#945;2A/&#945;2CARKO) develop sympathetic hyperactivity- induced HF and present 50% mortality rate by seven mo of age. The decreased cardiac contractility, cardiomyocytes degradation and exercise intolerance suggest that these mice are a good genetic model to unravel molecular mechanisms involved in the improvements of ventricular function by different pharmacological and non-pharmacological therapies for HF. The present study was underlined to test the possible therapeutic effect of exercise training in sympathetic hyperactivity- induced HF. The improved exercise tolerance and systolic function after exercise training in &#945;2A/&#945;2CARKO was accompanied by increased intracellular Ca2+ transient and the expression of cardiac proteins which regulate Ca2+ transients, such as expression SERCA2 (20%), phospho-PLB-Ser16 (92%), phospho-PLB-Tre17 (285%), paralleled by reduction in NCX and PP1 expression. Therefore, this study provide direct evidence for the altered intracellular Ca2+ signaling in &#945;2A/&#945;2CARKO mice and that exercise training improves the ventricular function associated with an increase in intracellular Ca2+ transient in cardiomyocyte.
38

Neurônios pré-autonômicos do hipotálamo e sinalização noradrenérgica ascendente: efeitos da hipetensão, treinamento aeróbio e desnervação Sinoaórtica. / Pre autonomic neurons of the hypothalamus and noradrenergic afferent signaling: hypertension, exercise training and sinoaortic denervation effects.

Santos, Carla Rocha dos 27 July 2018 (has links)
As vias suprabulbares assim como núcleos bulbares são de vital importância na modulação cardiovascular. As informações aferentes que chegam ao NTS ascendem a áreas suprabulbares por neurônios noradrenérgicos (NORérgicos) projetando-se principalmente a neurônios pré-autonômicos do núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) em sua maioria ocitocinérgicos (OTérgicos) e vasopressinérgicos (VPérgicos), os quais se projetam a áreas bulbares, fechando um pronto circuito modulatório. É nossa hipótese de trabalho que a hipertensão e/ou o treinamento possam alterar a plasticidade de vias NORérgicas ascendentes as quais, modificando a sinalização aferente, desencadeariam respostas plásticas e funcionais nos neurônios pré-autonômicos do PVN, alterando a modulação cardiovascular nestas situações. Objetivo: estudar o funcionamento da alça suprabulbar de modulação autonômica, avaliando os efeitos sequenciais da hipertensão e do treinamento sobre a sinalização NORérgica ascendente e sobre a plasticidade/atividade de neurônios OTérgicos e VPérgicos do PVN que se projetam a áreas bulbares de controle cardiovascular. Material e Métodos: Protocolo I - Ratos Wistar adultos foram submetidos a T de baixa intensidade (50-60% da capacidade máxima, 5 dias/semana, 1h/dia) ou foram mantidos sendentários (S) por 8 semanas. Após registros da hemodinâmica basal nas semanas 0 (S0=T0), 1 (T1), 2 (T2), 4 (T4) e 8 (T8 e S8) [protocolo Análise Temporal do Treinamento], após 8 semanas de T ou S [para protocolo de lesão seletiva dos neurônios NORérgicos ascendentes pela saporina], e, após 12 semanas de T ou S [para os protocolos SHAM & DAS] os ratos foram eutanasiados para perfusão e fixação do encéfalo. Cortes (30 &um;m) do PVN foram processados para imuno-histoquímica de dupla marcação para OT e dopamina beta-hidroxilase (DBH); imagens foram adquiridas pelo microscópio de fluorescência e confocal e analizadas pelo ImageJ e pelo Imaris, respectivamente. Protocolo II - SHR e WKY (4 semanas de idade no início dos protocolos) foram mantidos sedentários (S) por 8 semanas. Nas semanas experimentais 0, 1, 2, 4 e 8 avaliamos os parâmetros funcionais (valores basais PA e FC) e a imunoistoquímica para VP e DBH; em outro protocolo, realizamos cirurgia Sham ou DAS em animais SHR e Wistar de 41 dias e, após a 13ª semana realizamos estudos funcionais e a análise imunoistoquímica para DBH e VP. Resultados: S determinou no PVN diminuição idade-dependente da OTir em todos os subnúcleos magnocelular (mg), dorsal cap (dc), ventromedial (vm) e posterior (Po), sem alterações significativas de DBHir, e e sem alteração de OTir em aréas bulbares, como DMV, NTS, BVLc e BVLr. T induziu aumento a partir de T2 da síntese de DBH no NTS caudal, intermediário e BVLc, e o T induziu uma diminuição da de DBH no BVLr. No PVNvm e Po houve pronto aumento da OTir em T2 vs S0, e DBHir em T2 vs S0, e aumento de botões sinápticos NORérgicos em neurônios OTérgicos, e bradicardia de repouso entre T4 e T8, sem alterar a pressão arterial. A remoção dos barorreceptores diminuiu a densidade das projeções OTérgica no NTS intermediário, BVLr e no PVN mg, dc, vm e Po, além disso a desnervação sino-aórtica bloqueiou todos os efeitos induzidos pelo treinamento, como o aumento de DBHir no NTS caudal e intermediário, no caudal e rostral VLM e em todo PVN (mg, dc, vm e Po) e impediu o aumento de OTir em ambas as aréas do bulbo quando comparamos DAS -T vs. SHAM-T. No protocolo de saporina, a marcada redução das projeções NORérgicas induziu um significativa queda na síntese de OT em todo o PVN medial e posterior, e o T não foi capaz em aumentar a OTir. Em áreas bulbares, observamos que a DBHx induziu redução na DBHir e de neurônios NORérgicos no NTS caudal e intermediário e BVLc, porém não houve alteração no BVLr em animais S. No grupo DBHx-T houve aumento na síntese proteíca de DBH em todo o bulbo, com exceção do BVLr. Houve uma marcada redução das projeções Otérgicas em todo bulbo, mas não houve alteração da OTir em DBHx, e não foi observado bradicardia de repouso. No protocolo II, WKY e SHR, de 28 dias, possuem PA semelhantes, qual aumentou a partir de S2 apenas em SHR. Animais SHR em fase pré-hipertensiva já possuem FC aumentada, comparado com os WKY, permanecendo com valores superiores até o final do protocolo, em ambas as linhagens houve uma diminuição da FC basal idade depende. Com a técnica de imunoistoquímica de fluorescência, observamos que a VPir é maior em SHR (vs. WKY) durante as 8 semanas de avaliação apenas no PVNmg, no PVNvm e posterior o conteúdo de VP é semelhante entre as duas linhagens em S0 (4 semanas de vida), porém há um aumento significativo e progressivo a partir da S1, apenas em animais SHR. Com os experimentos DAS, observamos a eficácia da cirurgia da remoção dos barorreceptores, devido a ausência da resposta reflexa bradicardica e taquicardia em animais DAS. A DASimpediu o desenvolvimento da hipertensão em animais SHR, assim como houve um bloqueio do aumento de VP em todo PVN medial (mg, vm e dc) e PVN posterior. Conclusão: A observação de que a instalação da bradicardia de repouso (a partir de T4) ocorria após o aumento da densidade de neurônios OTérgicos do PVN que se projetam ao complexo solitário-vagal sugere que alterações induzidas pelo T no controle autonômico do coração são dependentes da maior modulação OTérgica ao complexo solitário-vagal desencadeado pela sinalização NORérgica ascendente. O bloqueio destes efeitos sugere ainda que a sinalização carreada pelos barorreceptores e quimirreceptores periféricos é um fator decisivo em desencadear os efeitos benéficos do T ao sistema cardiovascular. Podemos concluir também que o aumento da PA é acompanhado pelo aumento do conteúdo de VP em áreas que contém neurônios pré-autonômicos, e que os baro e quimiorreceptores desempenham papel chave no desenvolvimento da hipertensão. / Suprabulbar pathways as well as brainstem nuclei are of vital importance in cardiovascular modulation. The afferent information arriving at the NTS ascends to suprabulbar areas by noradrenergic (NORergic) neurons projecting mainly to ocitocinergics (OTergics) and vasopressinergic (VPergicos) pre-autonomic neurons of the Paraventricular Nucleus of Hypothalamus (PVN), which they project to brainstem areas, closing a modulatory circuit. It is our hypothesis that hypertension and / or training may alter the plasticity of ascending NORergic pathways which, by modifying afferent signaling, would trigger plastic and functional responses in pre-autonomic PVN neurons, altering cardiovascular modulation in these situations. Aim: To study the functioning of suprabulbar pathway in autonomic modulation, evaluating the sequential effects of hypertension and training on ascending NORergic signaling and on the plasticity / activity of OTergic and VPergic neurons projecting to cardiovascular control brainstem areas. Methods: Protocol I -Adult Wistar rats were submitted to training (T) of low intensity (50-60% of the maximum capacity, 5 days / week, 1h / day) or were kept in the sententary (S) for 8 weeks. After recording baseline hemodynamics at weeks 0 (S0 and T0), 1 (T1), 2 (T2), 4 (T4) and 8 (T8 and S8) [Time course protocol]; after 8 weeks of T or S [ for protocol of selective lesion of ascending NORergic neurons by saporin]; and after 12 weeks of T or S [for the SHAM & Sino aortic denervation (SAD) protocols] the rats were euthanized for perfusion and fixation of the brain. Slices (30 m) of the PVN were processed for immunohistochemistry double-labelling for OT and dopamine beta-hydroxylase (DBH); images were acquired by fluorescence and confocal microscopy and analyzed by ImageJ and Imaris, respectively. Protocol II - SHR and WKY (4 weeks old at the beginning of protocols) were kept sedentary (S) for 8 weeks. In the experimental weeks 0, 1, 2, 4, 8 we evaluated the functional [parameters baseline arterial pressure (AP) and heart rate (HR)] and immunohistochemistry for VP and DBH; in another protocol, we performed Sham or SAD surgery in SHR and Wistar animals of 41 days. After the 13th week we performed functional studies and immunohistochemical analysis for DBH and VP. Results: Within PVN, there was age-dependent reduction in S group of OT immunoreactivity (ir) all magnocellular (mg), dorsal cap (dc), ventromedial (vm) and posterior (Po) subnuclei, without significant changes in DBHir, and a decrease of OTir in brainstem areas such as DMV, caudal and intermediate NTS, CVLM and RVLM. T induced increase from T2 in the synthesis of DBH in the NTS caudal, intermediate and CVLM, and T induced a decrease in DBH in RVLM. In PVNvm and Po, there was a rapid increase of OTir in T2 vs S0, and DBHir in T2 vs S0, an increase of NORergic synaptic boutons in OTergic neurons and resting bradycardia between T4 and T8, without altering blood pressure. Removal of the baroreceptors decreased the density of the OTergic projections in the NTS intermediate, RVLM and in the PVN mg, dc, vm and Po. Furthermore sino-aortic denervation blocked all training-induced effects, such as increased DBHir in the caudal and intermediate NTS, within caudal and rostral VLM and in the whole PVN (mg, dc, vm and Po) and prevented the increase of OTir in both areas of the brainstem when we compared SAD-T vs. SHAM-T. In the saporin protocol, the marked reduction of the NORergic projections induced a significant decrease in OT synthesis throughout the medial and posterior PVN, and the T was not able to increase the OTir. In the S group on the brainstem areas, we observed that DBHx induced reduction in DBHir and NORergic neurons in the caudal and intermediate NTS and CVLM, but there was no change in RVLM. In the DBHx-T group there was an increase in protein synthesis of DBH in the whole brainstem, with the exception of RVLM. There was a marked reduction of the OTergics projections in every brainstem, but there was no change of OTir in DBHx, and there was no resting bradycardia. In protocol II, WKY and SHR, of 28 days, have similar PA, which increased from S2 only in SHR. SHR animals in the prehypertensive phase already have HR increased, compared with WKY, remaining with higher values until the end of the protocol, in both strain there was a decrease in HR baseline age dependent. With the fluorescence immunohistochemistry technique, we observed that VPir is higher in SHR (vs. WKY) during the 8-week evaluation only in PVNmg, in PVNvm and posterior the VP content is similar between the two strains in S0 (4 weeks of life), but there is a significant and progressive increase from S1, only in SHR animals. With the SAD experiments, we observed the efficacy of baroreceptor removal surgery, due to the absence of bradycardic and tachycardia reflex response in SAD animals. SAD prevented the development of hypertension in SHR animals, as well as a blockade of the increase of VP in all medial PVN (mg, vm and dc) and posterior PVN. Conclusion: The observation that the installation of resting bradycardia (from T4) occurred after increasing the density of PVN OTergic neurons projecting to the solitary-vagal complex suggests that T-induced changes in the autonomic control of the heart are dependent of the greater modulation OTergic to the solitary-vagal complex triggered by ascending NORergic signaling. The blockade of these effects also suggests that the signaling carried by the baroreceptors and peripheral chemoreceptors is a decisive factor in triggering the beneficial effects of T on the cardiovascular system. We can also conclude that increased BP is accompanied by increased VP content in areas containing pre-autonomic neurons, and that baro and chemoreceptors play a key role in the development of hypertension.
39

Efeitos do treinamento de força no músculo esquelético em ratos com caquexia induzida pelo câncer / Effects of strength training on skeletal muscle in rats with cachexia-induced cancer

Silva, Willian das Neves 23 February 2016 (has links)
A ausência de terapias eficazes para a caquexia permanece como um problema central para o tratamento do câncer no mundo. Em contrapartida, o treinamento de força (i.e. também conhecido como treinamento resistido) tem sido amplamente utilizado como uma estratégia não farmacológica anticatabólica, prevenindo a perda da massa e da função da musculatura esquelética. Entretanto, o papel terapêutico do treinamento de força na caquexia do câncer permanece apenas especulativo. Portanto, nesse estudo avaliamos se o treinamento de força poderia atenuar a perda da massa e da função da musculatura esquelética em um severo modelo de caquexia do câncer em ratos. Para isso, ratos machos da linhagem Wistar foram randomizados em quatro grupos experimentais: 1) ratos sedentários injetados com solução salina na medula óssea (Controle); 2) ratos injetados com solução salina na medula óssea e submetidos ao treinamento de força (Controle + T); 3) ratos sedentários injetados com células do tumor Walker 256 na medula óssea (Tumor); e 4) ratos injetados com células do tumor Walker 256 na medula óssea e submetidos ao treinamento de força (Tumor + T). Foram avaliados a massa e a área de secção transversa da musculatura esquelética, marcadores de disfunção metabólica e do turnover proteico, a função da musculatura esquelética in vivo e ex vivo, o consumo alimentar, o crescimento tumoral e a sobrevida dos grupos experimentais com tumor. O grupo Tumor apresentou atrofia muscular após quinze dias da injeção das células tumorais como pode ser observado pela redução na massa dos músculos Plantaris (- 20,5%) e EDL (-20%). A atrofia no músculo EDL foi confirmada por análises histológicas, demonstrando uma redução de 43,8% na área de secção transversa. Embora o treinamento de força tenha aumentado o conteúdo proteico da lactato desidrogenase e revertido totalmente o conteúdo da forma fosforilada de 4EBP-1 (i.e. repressor da transcrição de mRNA), ele não atuou na morfologia da musculatura esquelética nos animais com tumor. Além disso, o treinamento de força não atenuou a perda de função da musculatura esquelética, a anorexia, o crescimento tumoral ou a taxa de mortalidade. Contudo, a força muscular, avaliada pelo teste de 1RM, apresentou uma correlação negativa com a sobrevida dos animais (p = 0,02), sugerindo que a perda de força prediz a mortalidade nesse modelo experimental de caquexia do câncer. Em suma, a injeção de células do tumor Walker 256 na medula óssea induz caquexia do câncer em ratos. O treinamento de força não foi eficaz em atenuar a perda de massa e função da musculatura esquelética nesse modelo. Entretanto, a força muscular prediz a sobrevida dos animais, sugerindo que novos estudos são necessários para elucidar o possível efeito terapêutico do treinamento de força para atenuar a caquexia do câncer e a progressão tumoral / The lack of therapies for cachexia is a key problem in cancer treatment. In contrast, resistance exercise training (RET) has been adopted as nonpharmacological anti-catabolic strategy, preventing muscle wasting and muscle dysfunction. However, the role of RET to counteract cancer cachexia is still speculative. Presently, we test whether RET would counteract skeletal muscle wasting in a severe cancer cachexia rat model. Methods: Male Wistar rats were randomly assigned into four experimental groups; 1) untrained control rats injected with saline solution in the bone marrow (control), 2) rats injected with saline solution in the bone marrow and submitted to RET (control + RET), 3) untrained rats injected with Walker 256 tumor cells in the bone marrow (tumor) and 4) rats injected with Walker 256 tumor cells in the bone marrow and submitted to RET (tumor + RET). Skeletal muscle mass and fiber cross sectional area, markers of metabolic and protein turnover impairment, in vivo and ex vivo skeletal muscle function, food intake, tumor growth and mortality rate were assessed. Results: Tumor group displayed skeletal muscle atrophy fifteen days post tumor cells injection as assessed by Plantaris (-20.5%) and EDL (-20.0%) muscle mass. EDL atrophy was confirmed by histological analysis, showing 43.8% decline in the fiber cross sectional area. Even though RET increased the lactate dehydrogenase protein content and fully restored phosphorylated form of 4EBP-1 (i.e. a repressor of mRNA translation) to the control levels in skeletal muscle, it failed to rescue muscle morphology in tumorbearing rats. Indeed, RET has not mitigated loss of muscle function, anorexia, tumor growth or mortality rate. However, loss of strength capacity (assessed by 1-RM test performance) demonstrated a negative correlation with rats´ survival (p = 0.02), suggesting that loss of strength capacity predicts cancer mortality. Conclusions: Bone marrow injection of Walker 256 tumor cells in rats induces cancer cachexia. RET is ineffective to mitigate cancer-induced skeletal muscle wasting in this rat model. However, strength capacity predicts cancer survival, suggesting that new studies are needed to elucidate the putative therapeutic role of different exercise training regimens in counteracting cancer cachexia and tumor progression
40

Efeito do treinamento físico no remodelamento de grandes artérias em ratos normotensos e hipertensos. / Effect of exercise training in the remodeling of large arteries in spontaneously hypertensive and normotensive rats.

Jordão, Maria Tereza 11 September 2008 (has links)
Investigamos os efeitos do treinamento físico (T) aeróbio sobre o possível remodelamento de grandes artérias de animais hipertensos (SHR) e normotensos (WKY). Os animais foram submetidos à T em esteira (50-60% da capacidade máxima, 1h/dia, 5dias/semana) ou mantidos sedentários (S) por 3 meses. Ao final dos protocolos, foram submetidos à canulação crônica para registros hemodinâmicos basais. A seguir foram anestesiados e perfundidos com salina e PFA 4% para análise histológica e com solução Karnovski para microscopia eletrônica de transmissão (MET). A aorta torácica e abdominal e as artérias carótida, renal e femoral foram retiradas e processadas para a técnica de Weigert/Hematoxilina e MET. Na análise morfométrica foram determinados os seguintes parâmetros: DI, DE, espessura de parede, razão média/luz e AST de todos os segmentos arteriais, enquanto que na análise estereológica quantificou-se a densidade numérica (QA), a densidade volume (VV) e a densidade de área (SV) do núcleo do músculo liso vascular e do componente elástico (total, lamelar e fibrilar). Nos SHRS (vs WHYS) a PAM e FC basais apresentavam-se elevados (172±1 mmHg e 386±9 bpm, respectivamente). TF foi igualmente eficaz em aumentar o ganho de capacidade física em ambos os grupos (+264±12 e +279±33 m), mas quedas da PAM (-4%) e FC (-7%) foram observadas somente nos SHRT. Não foram observadas diferenças ultra-estruturais marcantes nos vasos de SHR e WKY, porém o T foi eficaz em reorientar as células musculares lisas, reduzir o colágeno da matriz extracelular, prevenir a duplicação da limitante elástica interna, reduzir a vacuolização subendotelial em ambos os grupos e prevenir a fragmentação da lâmina elástica interna na aorta torácica dos SHR. Nos SHRS vs WKYS houve aumentos significativos do calibre da aorta torácica (+7%), carótida (+19%), redução da abdominal (-7%) e aumentos da razão média/luz das artérias renal (+80%) e femoral (+48%). Houve também aumentos significativos de espessura e AST da carótida (+27% e +47% respectivamente), femoral (+64% e +62% respectivamente) e da aorta torácica (+31%). O T não causou alterações geométricas nas grandes artérias de SHR e de WKY, com exceção de aumento inesperado da razão média/luz na femoral (+31%, p<0,05) apenas nos SHRT. Quantos aos parâmetros estereológicos observou-se aumentos significativos na VV (+60%) e SV (+60%) do músculo liso vascular da aorta, acompanhados de redução significativa da VV (-10% e -29%) e SV (-11% e -23%) do componente elástico total e lamelar, sem alteração do componente elástico fibrilar nos SHRS. A razão entre densidade de volume de lamelas e fibrilas, densidade de volume do músculo liso vascular também foi significativamente reduzida (-43% e -56% respectivamente) nos SHRS. Por outro lado, o T determinou redução da QA (-25%), a VV (-40%) e SV (-40%) do músculo liso vascular apenas nos SHRT, sem alterar o componente elástico lamelar e fibrilar. No entanto, a razão componente elástico/músculo liso vascular foi corrigida pelo T (aumentos de +85% e +90%, respectivamente, vs SHRS). Nossos dados sugerem que a hipertensão aumenta preferencialmente a espessura das grandes artérias de forma a manter constante a tensão desenvolvida pela parede vascular, enquanto que o treinamento aeróbio de baixa intensidade, independente do nível de pressão arterial, modifica essencialmente o arranjo ultra-estrutural do vaso, determinando adicionalmente na artéria muscular esquelética alterações geométricas compensatórias a ajustes da microcirculação induzidos pelo exercício. Além disso, a comparação de nossos resultados com aqueles induzidos pelo treinamento na microcirculação muscular esquelética sugerem que os efeitos do T diferem entre grandes e pequenas artérias/arteríolas. / We investigated the effects of exercise training (T) on the possible remodeling of large arteries of spontaneously hypertensive (SHR) and normotensive rats (WKY). The animals were submitted to treadmill T (50-60% of maximum capacity, 1h/day, 5 d/week) or kept sedentary (S) for 3 months. At the end of the protocols, they were submitted to chronic cannulation for records of baselines hemodynamics. Following they were anesthetized and perfused with saline and PFA 4% for histological analysis and Karnovski solution for transmission electron microscopy (TEM). The thoracic and abdominal aorta and carotid, renal and femoral arteries were harvested and processed for the technique of Weigert/Hematoxylin and TEM. In morphometric analysis were determined the following parameters: DI, DE, thickness of wall, media/lumen ratio and AST in all arterial segments, while the stereological analysis quantified the density number (QA), the density volume (VV) and density of area (SV) of the nucleus of vascular smooth muscle and the elastic component (total, lamellar and fibrillar). In SHRS (vs WHYS) MAP and HR baseline were seen to be high (172 ± 1 mmHg and 386 ± 9 bpm respectively). T has also been effective in increasing the gain of physical capacity in both groups (+264 ± 12 and +279 ± 33 m), but falls in MAP (-4%) and HR (-7%) were observed only in SHRT. There were no significant ultrastructural differences in vessels of SHR and WKY, but T was effective in reorganize the smooth muscle cells, reduce the collagen of extracellular matrix, preventing the duplication of internal elastic lamina, reduce the subendothelial vacuolization in both groups and prevent the fragmentation of internal elastic lamina in the thoracic aorta of SHR. In SHRS there were significant increases in the caliber of the thoracic aorta (+7%) carotid (+19%), reduction of abdominal aorta (-7%), increases of the media/lumen ratio of the renal arteries (+80%) and femoral (+48%). There were also significant increases in thickness of the carotid and AST (+27% and +47% respectively), femoral (+64% and +62% respectively) and the thoracic aorta (+31%). T did not cause changes in the geometry of the large arteries of SHR and WKY, except for unexpected increase of media/lumen ratio in the femoral (+31%, p <0.05) only in SHRT. In spite of stereological parameters there were significant increases in VV (+60%) and SV (+60%) of the vascular smooth muscle of the thoracic aorta, with significant reduction of VV (-10%, -29%) and SV (-11 %, -23%) of the total and lamellar elastic component without changing the fibrillar elastic component in SHRS. The ratio between density of volume of lamellas and fibrils and density of volume of vascular smooth muscle was also significantly reduced (-43% and -56% respectively) in SHRS. Furthermore, T determined reduction of QA (-25%), VV (-40%) and SV (-40%) only in vascular smooth muscle in SHRT, without changing the lamellar and fibrillar elastic component. However, the ratio between elastic component and vascular smooth muscle cell was corrected by T (increases of +85% and +90% respectively, vs SHRS). Our data suggest that hypertension increases preferably the thickness of the large arteries in order to maintain constant tension developed by the vascular wall, while the low-intensity aerobic training, regardless of the level of blood pressure, changes essentially the ultrastructural arrangement of vessel, determining further, in skeletal muscle artery, geometric changes compensatory to adjustments of the microcirculation induced by exercise. Moreover, the comparison of our results with those induced by training in skeletal muscle microcirculation suggests that the effects of T differ between large and small arteries/arterioles.

Page generated in 0.497 seconds