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Novos olhares sobre Viena: um estudo sobre o recente trabalho de reavaliação do positivismo lógico / New approaches upon Vienna: a study concerning the recent re-evaluation work on logical positivism

Davi da Silva San Gil 08 December 2008 (has links)
A pesquisa que ora se apresenta consiste em uma investigação sobre o recente trabalho de reavaliação das obras de membros do chamado Círculo de Viena, que foi o primeiro e principal grupo representativo da perspectiva filosófica conhecida como positivismo lógico. Nossa pesquisa compreende três partes: a primeira parte voltada para a reconstrução histórico-conceitual do período entre o alvorecer das idéias neopositivistas e os primeiros momentos posteriores à recepção norte-americana da imigração intelectual vienense; na segunda parte do trabalho, por sua vez, lançaremos luz propriamente à natureza de tal perspectiva contemporânea, a partir de uma descrição sobre o método e o escopo temático de tal projeto revisionista; à terceira parte, por fim, além de tecer uma avaliação geral sobre o que foi feito nas duas partes que a antecedem, coube conjecturar as possibilidades de se encontrar em tal trabalho uma agenda filosófica e política própria. / The present work consists on an inquiry concerning the recent re-evaluation in the works of members of the so-called Vienna Circle, which became the first and main representative of the philosophical movement known as Logical Positivism. Our research comprises three parts: the first one is devoted to a historical-conceptual reconstruction of the period between the uprising of the first Neopositivist ideas and the years immediately following the North-American reception of the intellectual immigration from Vienna; the second part of the work concerns the nature of such contemporary reappraisal researches on the positivists legacy, through a description of the method and scope of such re-evaluation project; finally, the third part comprises a general review of the previous parts, and was worked out in order to conceive conjectures about the possibility of finding out in this re-evaluation project a philosophical and political agenda of its own.
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A lógica do Tractatus e o operador N : decidibilidade e capacidade expressiva

Ferreira, Rodrigo Sabadin January 2017 (has links)
O presente trabalho tem como objeto de estudo o primeiro e único livro publicado por Wittgensein, seu Tractatus Logico-Philosophicus. Nosso tópico consiste nas dificuldades envolvidas em uma de suas teses mais centrais: a tese segundo a qual toda e qualquer proposição pode ser expressa em termos da aplicação de um operador de verdade primitivo de negação conjunta a proposições elementares. Dentre os problemas exegéticos envolvidos com o aforismo 6 e seu lugar na lógica do Tractatus, nos interessa tratar de dois grupos de questões sucitados na literatura secundária. O primeiro diz respeito à capacidade expressiva da notação do Tractatus, isto é, se podemos expressar, como afirma Wittgenstein, através da forma geral [ p, , N( )], toda função de verdade de proposições elementares apenas com “aplicações sucessivas do operador N” (5.32). O segundo grupo de questões diz respeito à possibilidade de conciliar a tese de 6 e 5.32 com o famoso resultado de que não pode haver um procediemento de decisão para todo o cálculo de predicados. No primeiro capítulo argumentaremos que a lógica do Tractatus é, em princípio, capaz de expressar qualquer proposição do cálculo de predicados de primeira ordem que contém quantificação (simples e múltipla) como resultado de um número finito de aplicações sucessivas do operador N. Defenderemos essa posição com base em uma sugestão de complemento notacional de Peter Geach que será defendida a partir de uma leitura da noção de generalidade do Tractatus, levando em conta dificuldades sucitadas contra essa posição por alguns comentadores, especialmente Robert Fogelin. No segundo capítulo argumentaremos, em um primeiro momento, que apesar de Wittgenstein estar comprometido com a decidibilidade da lógica no Tractatus, a tese de 6 e 5.32 é independente do cálculo de predicados ser decidível ou não.Em um segundo momento será argumentado (seguindo ideias sugeridas por Roger White e Michael Potter) que é uma possibilidade bastante plausível que o compromisso de Wittgenstein com a decidibilidade da lógica se fundamenta nas seguintes teses tractarianas: a)A proposição mostra seu sentido. b) O sentido de uma proposição consiste em suas condições de verdade. c) A proposição descreve a realidade completamente. Assim, mostraremos que a tese tractariana de que deve haver um procedimento de decisão para toda lógica pode estar fundamentada na concepção tractariana da compreensão do sentido proposicional.
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Princípio de frege e entendimento incompleto : uma explicação anti-individualista do pensamento de uma perspectiva de primeira pessoa

Guterres, Filipe Lucas January 2018 (has links)
Esta dissertação é sobre filosofia do entendimento. Buscaremos responder questões como: O que é o conteúdo de um pensamento? Como entendemos um conteúdo de um pensamento? Como se dá uma deliberação? Qual o papel do conteúdo do pensamento em uma deliberação? Que tipo de acesso temos ao conteúdo do pensamento? Para tanto, nos deteremos em analisar a filosofia anti-individualista de Tyler Burge a partir das objeções levantadas por Åsa Wikforss (2006), que defende que o Princípio de Frege é incompatível com a teoria do entendimento incompleto e que a noção burgeana de conteúdo não é capaz de desempenhar à função de capturar a perspectiva cognitiva de primeira pessoa. Veremos como a leitura burgeana do Princípio de Frege é capaz de dissolver a incompatibilidade alegada. Defenderemos a tese de que o conteúdo do pensamento na concepção anti-individualista é capaz de capturar a perspectiva cognitiva de primeira pessoa mediante uma compreensão aprofundada do papel do conteúdo representacional na deliberação, considerando sua inserção no sistema filosófico de Burge que o relaciona com a teoria das garantias epistêmicas e da percepção. Ao atentarmos para a distinção entre significado lexical e significado de tradução, apresentaremos um argumento em defesa da tese de que a teoria do entendimento anti-individualista explica melhor a perspectiva cognitiva e é mais condizente com a prática comum do que as teorias do conteúdo que residem no plano de fundo da interpretação de Wikforss acerca do Princípio de Frege. Por fim, proporemos e defenderemos uma leitura alternativa do Princípio de Frege que julgamos exprimir melhor tanto a visão anti-individualista quanto a fregeana. / This thesis is concerned with the philosophy of understanding. We will try to answer questions such as: What is thought content? How do we understand a thought content? How do we deliberate? What is the role of a thought content in a deliberation? What kind of access do we have to a thought content? For this, we will focus on analyzing the anti-individualist philosophy of Tyler Burge with respect to the objections raised by Åsa Wikforss (2006), who argues that Frege's Principle is incompatible with the Theory of Incomplete Understanding and that the Burgean notion of content is not able to fulfill the function of capturing the cognitive perspective from a first person point of view. We shall see how the Burgean reading of Frege's Principle is capable of dissolving the alleged incompatibility. We will defend the thesis that thought content on the anti-individualist account is capable of capturing the cognitive perspective of the first person point of view through a deep comprehension of the role of the representational content in deliberation, considering that‟s insertion in the philosophical system of Burge‟s, who connects it with the theories of epistemic warrants and of perception. Moreover, when we look at the distinction between lexical meaning and translational meaning, we will present an argument in defense of the thesis that the anti-individualist theory of understanding better explains the cognitive perspective and is more genuine to the common practice than the content theories which are on the background of Wikforss‟ interpretation of the Frege‟s Principle. Finally, we will propose and defend an alternative reading of Frege's Principle that we think will better capture both the anti-individualistic and the Fregean views.
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Jogo lógico e a gramática do rádio: analítica de um jogo de linguagem comunicacional e seus diferendos

Rafael Duarte Oliveira Venancio 13 March 2013 (has links)
O presente trabalho visa entender como o rádio se distingue dos demais sons do mundo. A hipótese aqui formulada é a de que o rádio, em sua definição, é uma linguagem, e não um aparelho. Dessa maneira, há a busca por uma caracterização da linguagem radiofônica seguindo as ideias implicadas em uma Estética da Linguagem (Derrida e antiessencialistas como Ziff, Weitz e Kennick). Com isso, há um estudo detalhado do rádio em seu jogo de linguagem (Wittgenstein) e em seus diferendos (Lyotard), considerados aqui enquanto parergon e ergon, ou seja, enquanto recorte e modelo operacional da linguagem em sua intersecção com o mundo. Para a investigação do jogo de linguagem, foram utilizados conteúdos relacionados à Filosofia Analítica, à Lógica Algébrica e à Teoria dos Jogos para desenvolver um método analítico denonimado Jogo Lógico, voltado para o estudo de jogos de linguagem comunicacionais. Já para a investigação dos diferendos, foram utilizadas as ideias pragmáticas acerca da performatividade e da lógica ilocucionária (Austin e Searle) para analisar os gêneros radiofônicos (a saber: musical, radiojornalismo, esportivo, variedades [talk radio], humorístico, ficção e publicidade). Essas duas investigações formam aquilo que é chamado aqui de Gramática do Rádio - considerando o conceito wittgensteiniano de gramática -, o ponto nodal que nos permite caracterizar o rádio enquanto linguagem. / The present work aims to understand how the radio distinguishes itself from other sounds of the world. The hypothesis formulated here is that the radio, in its definition, is a language, not a machine. Thus, there is the search for a characterization of radio\'s language following the ideas involved in an Aesthetics of Language (Derrida and anti-essentialists like Ziff, Weitz and Kennick). Here, there is a detailed study of the radio in its language-game (Wittgenstein) and their differends (Lyotard), considered in this work as parergon and ergon, i.e. as the cut and the operational model of language in its intersection with the world. For the investigation of the language-game, we used content related to Analytic Philosophy, to Algebraic Logic, and to Game Theory to develop an analytical method called Logic Game, dedicated to the communicative language-games\' study. As for the investigation of differends, we used the pragmatic concepts about the performative and illocutionary logic (Searle and Austin) to analyze the radio genres (ie: music, radio journalism, sports, talk radio, humor, fiction and advertising). These two studies form what is called here the Radio Grammar - considering the Wittgensteinian concept of grammar - the key point that allows us to characterize the radio as a language.
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Princípio de frege e entendimento incompleto : uma explicação anti-individualista do pensamento de uma perspectiva de primeira pessoa

Guterres, Filipe Lucas January 2018 (has links)
Esta dissertação é sobre filosofia do entendimento. Buscaremos responder questões como: O que é o conteúdo de um pensamento? Como entendemos um conteúdo de um pensamento? Como se dá uma deliberação? Qual o papel do conteúdo do pensamento em uma deliberação? Que tipo de acesso temos ao conteúdo do pensamento? Para tanto, nos deteremos em analisar a filosofia anti-individualista de Tyler Burge a partir das objeções levantadas por Åsa Wikforss (2006), que defende que o Princípio de Frege é incompatível com a teoria do entendimento incompleto e que a noção burgeana de conteúdo não é capaz de desempenhar à função de capturar a perspectiva cognitiva de primeira pessoa. Veremos como a leitura burgeana do Princípio de Frege é capaz de dissolver a incompatibilidade alegada. Defenderemos a tese de que o conteúdo do pensamento na concepção anti-individualista é capaz de capturar a perspectiva cognitiva de primeira pessoa mediante uma compreensão aprofundada do papel do conteúdo representacional na deliberação, considerando sua inserção no sistema filosófico de Burge que o relaciona com a teoria das garantias epistêmicas e da percepção. Ao atentarmos para a distinção entre significado lexical e significado de tradução, apresentaremos um argumento em defesa da tese de que a teoria do entendimento anti-individualista explica melhor a perspectiva cognitiva e é mais condizente com a prática comum do que as teorias do conteúdo que residem no plano de fundo da interpretação de Wikforss acerca do Princípio de Frege. Por fim, proporemos e defenderemos uma leitura alternativa do Princípio de Frege que julgamos exprimir melhor tanto a visão anti-individualista quanto a fregeana. / This thesis is concerned with the philosophy of understanding. We will try to answer questions such as: What is thought content? How do we understand a thought content? How do we deliberate? What is the role of a thought content in a deliberation? What kind of access do we have to a thought content? For this, we will focus on analyzing the anti-individualist philosophy of Tyler Burge with respect to the objections raised by Åsa Wikforss (2006), who argues that Frege's Principle is incompatible with the Theory of Incomplete Understanding and that the Burgean notion of content is not able to fulfill the function of capturing the cognitive perspective from a first person point of view. We shall see how the Burgean reading of Frege's Principle is capable of dissolving the alleged incompatibility. We will defend the thesis that thought content on the anti-individualist account is capable of capturing the cognitive perspective of the first person point of view through a deep comprehension of the role of the representational content in deliberation, considering that‟s insertion in the philosophical system of Burge‟s, who connects it with the theories of epistemic warrants and of perception. Moreover, when we look at the distinction between lexical meaning and translational meaning, we will present an argument in defense of the thesis that the anti-individualist theory of understanding better explains the cognitive perspective and is more genuine to the common practice than the content theories which are on the background of Wikforss‟ interpretation of the Frege‟s Principle. Finally, we will propose and defend an alternative reading of Frege's Principle that we think will better capture both the anti-individualistic and the Fregean views.
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Solipsismo, solidão e finitude : algumas lições de Strawson, Wittgenstein e Cavell sobre metafísica e método filosófico

Techio, Jônadas January 2009 (has links)
O presente estudo é constituído de cinco ensaios relativamente autossuficientes, mas redigidos tendo em vista um objetivo comum, que será perseguido por várias vias—a saber, a exploração de um núcleo de problemas filosóficos relacionados com a possibilidade, e com a própria inteligibilidade, do solipsismo. Os resultados obtidos nesses ensaios, assim como os caminhos que levam a eles, pretendem servir como exemplos para a extração de lições mais gerais sobre o método filosófico, e sobre a própria natureza humana. O procedimento adotado para esse fim consiste na leitura de um conjunto de escritos de filósofos contemporâneos que refletiram profundamente sobre o solipsismo— sobretudo Peter Strawson, Ludwig Wittgenstein, e Stanley Cavell. A tese central à qual procuro fornecer suporte por meio dessas leituras é que o solipsismo é uma resposta intelectualizada, e radical, a um conjunto de dificuldades práticas ou existenciais relacionadas com a finitude da condição humana. (Essas mesmas dificuldades originam respostas menos radicais, que são manifestas por meio de outras “posições filosóficas”— ou, pelo menos, é isso que tentarei mostrar.) Estar sujeito a essas dificuldades implica estar permanentemente sujeito à ameaça da solidão, da privacidade e da perda de sintonia em relação ao mundo e aos demais sujeitos. Reconhecer e levar a sério a possibilidade dessa ameaça implica reconhecer que somos, individual e imprevisivelmente, responsáveis por superá-la (um ponto que é notado, mas superestimado, pelo cético, que interpreta nossos limites como limitações), bem como reconhecer a força da tentação (demasiado humana) de tentar reprimi-la (como faz o dogmático/realista metafísico) ou sublimá-la (como faz o idealista/solipsista). Buscar uma filosofia aberta ao reconhecimento de que nossa experiência é essencialmente limitada e condicionada—em especial, pelo fato de que temos corpos, e com eles vontades, desejos, temores, fixações e sentimentos que não escolhemos, e que informam nossa racionalidade e moldam nossas atitudes em relação ao mundo e aos demais sujeitos—é parte da tarefa contínua de aceitação de nossa finitude, em direção à qual o presente estudo pretende ter dado os primeiros passos. / This study consists of five essays which are nearly self-contained, yet written with a common goal, which will be pursued by various routes—namely, the exploration of a core of philosophical problems having to do with the possibility, and the very intelligibility, of solipsism. The results obtained in these essays, as well as the paths leading to them, are intended to serve as examples from which some general lessons about the philosophical method, and about human nature itself, are to be drawn. The procedure adopted for that end consists in reading a set of writings by contemporary philosophers who have thought deeply about solipsism—most notably Peter Strawson, Ludwig Wittgenstein and Stanley Cavell. The central thesis to which I seek to provide support through those readings is that solipsism is an intellectualized response, and a radical one at that, to a set of practical or existential difficulties related to the finitude of the human condition. (Those same difficulties may as well promt less radical responses, which are expressed by other “philosophical positions”—or so I shall try to show.) Being subjected to those difficulties implies being permanently subjected to the threat of loneliness, of privacy, of loosing attunement with the world and others. To acknowledge and to take seriously the possibility of that threat means to acknowledge that we are responsible, individually and unpredictably, for coming to grips with it (a point which is noted, but overrated, by the skeptic, who takes our limits as limitations), as well as acknowledging the strength of the (all-too-human) temptation of trying to repress it (as does the dogmatic/metaphysical realist) or to sublimate it (as does the idealist / solipsist). To seek an attitude open to the acknowledgement that our experience is essentially limited and conditioned—in particular, by the fact that we have bodies, and with them wills, desires, fears, fixations and feelings that we do not choose, and which inform our rationality and shape our attitudes toward the world and others—is part of the continuous task of accepting our finitude, a goal toward which I claim to have taken some preliminary steps with this study.
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Solipsismo, solidão e finitude : algumas lições de Strawson, Wittgenstein e Cavell sobre metafísica e método filosófico

Techio, Jônadas January 2009 (has links)
O presente estudo é constituído de cinco ensaios relativamente autossuficientes, mas redigidos tendo em vista um objetivo comum, que será perseguido por várias vias—a saber, a exploração de um núcleo de problemas filosóficos relacionados com a possibilidade, e com a própria inteligibilidade, do solipsismo. Os resultados obtidos nesses ensaios, assim como os caminhos que levam a eles, pretendem servir como exemplos para a extração de lições mais gerais sobre o método filosófico, e sobre a própria natureza humana. O procedimento adotado para esse fim consiste na leitura de um conjunto de escritos de filósofos contemporâneos que refletiram profundamente sobre o solipsismo— sobretudo Peter Strawson, Ludwig Wittgenstein, e Stanley Cavell. A tese central à qual procuro fornecer suporte por meio dessas leituras é que o solipsismo é uma resposta intelectualizada, e radical, a um conjunto de dificuldades práticas ou existenciais relacionadas com a finitude da condição humana. (Essas mesmas dificuldades originam respostas menos radicais, que são manifestas por meio de outras “posições filosóficas”— ou, pelo menos, é isso que tentarei mostrar.) Estar sujeito a essas dificuldades implica estar permanentemente sujeito à ameaça da solidão, da privacidade e da perda de sintonia em relação ao mundo e aos demais sujeitos. Reconhecer e levar a sério a possibilidade dessa ameaça implica reconhecer que somos, individual e imprevisivelmente, responsáveis por superá-la (um ponto que é notado, mas superestimado, pelo cético, que interpreta nossos limites como limitações), bem como reconhecer a força da tentação (demasiado humana) de tentar reprimi-la (como faz o dogmático/realista metafísico) ou sublimá-la (como faz o idealista/solipsista). Buscar uma filosofia aberta ao reconhecimento de que nossa experiência é essencialmente limitada e condicionada—em especial, pelo fato de que temos corpos, e com eles vontades, desejos, temores, fixações e sentimentos que não escolhemos, e que informam nossa racionalidade e moldam nossas atitudes em relação ao mundo e aos demais sujeitos—é parte da tarefa contínua de aceitação de nossa finitude, em direção à qual o presente estudo pretende ter dado os primeiros passos. / This study consists of five essays which are nearly self-contained, yet written with a common goal, which will be pursued by various routes—namely, the exploration of a core of philosophical problems having to do with the possibility, and the very intelligibility, of solipsism. The results obtained in these essays, as well as the paths leading to them, are intended to serve as examples from which some general lessons about the philosophical method, and about human nature itself, are to be drawn. The procedure adopted for that end consists in reading a set of writings by contemporary philosophers who have thought deeply about solipsism—most notably Peter Strawson, Ludwig Wittgenstein and Stanley Cavell. The central thesis to which I seek to provide support through those readings is that solipsism is an intellectualized response, and a radical one at that, to a set of practical or existential difficulties related to the finitude of the human condition. (Those same difficulties may as well promt less radical responses, which are expressed by other “philosophical positions”—or so I shall try to show.) Being subjected to those difficulties implies being permanently subjected to the threat of loneliness, of privacy, of loosing attunement with the world and others. To acknowledge and to take seriously the possibility of that threat means to acknowledge that we are responsible, individually and unpredictably, for coming to grips with it (a point which is noted, but overrated, by the skeptic, who takes our limits as limitations), as well as acknowledging the strength of the (all-too-human) temptation of trying to repress it (as does the dogmatic/metaphysical realist) or to sublimate it (as does the idealist / solipsist). To seek an attitude open to the acknowledgement that our experience is essentially limited and conditioned—in particular, by the fact that we have bodies, and with them wills, desires, fears, fixations and feelings that we do not choose, and which inform our rationality and shape our attitudes toward the world and others—is part of the continuous task of accepting our finitude, a goal toward which I claim to have taken some preliminary steps with this study.
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Mundo interior e expressão: a filosofia da psicologia de Ludwig Wittgenstein / The Philosophy of the Psychology of Ludwig Wittgenstein

Fatturi, Arturo 22 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3094.pdf: 2356538 bytes, checksum: c4e0d2086748f9a3497a2ab4f7178b12 (MD5) Previous issue date: 2010-03-22 / This thesis analyzes the grammar of the psychological vocabulary with the idea that inner world (the subjectivity) and external world (the behavior) are connected by grammatical relations which must be clarified through a conceptual inquiry and not through empirical findings. To reach to the objective we analyzed the common point of view that we have of our inner world and traces the linkings between our affirmations about the inner world and how they acquire meaning from this common point of view. The following step was to analyze the conception of privacy that the common point of view attributes to the events of the inner world. After this we argue that the common conception does not could be a base for the construction of a philosophical explanation of the inner world. Therefore the objective of the common vision of our interior world is not to elaborate a scientific explanation. At the same time we conclude that our common conception of the psychological vocabulary is not a proto-theory that must be developed by the philosophical investigations. From this we open the way to present the philosophical point of view of Ludwig Wittgenstein about the psychological vocabulary. We explain this point of view to clarify our objective. Subsequently we presents the conception of language of Wittgenstein and we link his conception with the way for which he treated or understanding of the psychological vocabulary. With this explanation we show that when we are dealing with the affirmations of our inner world - our psychological vocabulary - we are not contending with a dichotomy between behaviorism and Cartesianism. Wittgenstein shows that we have another form to explain our language about the inner world. According to Wittgenstein's philosophy of the psychology our behavior is an expression of the inner world, that is, the inner if express world through the behavior despite if it does not reduce to the behavior. With such idea, Wittgenstein admits that the relation enters our affirmations on the interior world cannot be understood in isolated way of our behavior. At the same time, our behavior alone is not the criterion for understanding of the inner world, is necessary that the behavior be considered inside of a specific language game that is our use of our concepts of the psychological vocabulary. / Ao partir do princípio de que o mundo interior (a subjetividade) e o mundo exterior (o comportamento) estão ligados entre si por relações gramaticais, esta tese analisa a gramática do vocabulário psicológico. Propõe que estas relações gramaticais devem ser esclarecidas através de uma investigação conceitual, e não por investigações, empíricas. Para que alcancemos o objetivo desejado, foi analisado o ponto de vista comum que temos de nosso mundo interior. Tal visão traça as ligações entre as nossas afirmações sobre o mundo interior e como elas adquirem significado a partir deste ponto de vista comum. O passo seguinte consistiu em analisar a concepção de privacidade que o ponto de vista comum atribui aos eventos do mundo interior. Demonstramos, após estas análises, que a concepção comum não serve de base para a construção de uma explicação filosófica do mundo interior e das afirmações que dele fazemos. Isto porque o objetivo da visão comum de nosso mundo interior não é a de elaborar uma explicação científica. Ao mesmo tempo, mostramos que nossa concepção comum do vocabulário psicológico não é uma proto-teoria que deve ser desenvolvida pela Filosofia. Com isto, abrimos caminho para apresentar o ponto de vista filosófico de Ludwig Wittgenstein sobre o vocabulário psicológico. Para que este ponto de vista fosse explicativo em relação ao nosso objetivo, apresentamos a concepção de linguagem de Wittgenstein, ligando esta concepção com o modo como Wittgenstein tratou o vocabulário psicológico. Através desta análise, mostramos que, ao tratarmos com as afirmações de nosso mundo interior nosso vocabulário psicológico não estamos diante de uma dicotomia entre behaviorismo e cartesianismo. Isto, pelo fato de termos outra possibilidade de tratar nossa linguagem quando nos referimos ao mundo interior. Segundo a Filosofia da Psicologia, de Ludwig Wittgenstein, o comportamento é uma expressão do mundo interior, isto é, o mundo interior se expressa através do comportamento, ainda que a este não se reduza. A partir de tal ideia, Wittgenstein propõe que a relação entre as nossas afirmações sobre o mundo interior não podem ser compreendidas de maneira isolada de nosso comportamento. Juntemos a isto que tão somente o nosso comportamento não é critério para compreensão do mundo interior Portanto, há necessidade, de que o comportamento seja considerado dentro de um jogo de linguagem específico, que consiste no uso de nossos conceitos do vocabulário psicológico.
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Solipsismo, solidão e finitude : algumas lições de Strawson, Wittgenstein e Cavell sobre metafísica e método filosófico

Techio, Jônadas January 2009 (has links)
O presente estudo é constituído de cinco ensaios relativamente autossuficientes, mas redigidos tendo em vista um objetivo comum, que será perseguido por várias vias—a saber, a exploração de um núcleo de problemas filosóficos relacionados com a possibilidade, e com a própria inteligibilidade, do solipsismo. Os resultados obtidos nesses ensaios, assim como os caminhos que levam a eles, pretendem servir como exemplos para a extração de lições mais gerais sobre o método filosófico, e sobre a própria natureza humana. O procedimento adotado para esse fim consiste na leitura de um conjunto de escritos de filósofos contemporâneos que refletiram profundamente sobre o solipsismo— sobretudo Peter Strawson, Ludwig Wittgenstein, e Stanley Cavell. A tese central à qual procuro fornecer suporte por meio dessas leituras é que o solipsismo é uma resposta intelectualizada, e radical, a um conjunto de dificuldades práticas ou existenciais relacionadas com a finitude da condição humana. (Essas mesmas dificuldades originam respostas menos radicais, que são manifestas por meio de outras “posições filosóficas”— ou, pelo menos, é isso que tentarei mostrar.) Estar sujeito a essas dificuldades implica estar permanentemente sujeito à ameaça da solidão, da privacidade e da perda de sintonia em relação ao mundo e aos demais sujeitos. Reconhecer e levar a sério a possibilidade dessa ameaça implica reconhecer que somos, individual e imprevisivelmente, responsáveis por superá-la (um ponto que é notado, mas superestimado, pelo cético, que interpreta nossos limites como limitações), bem como reconhecer a força da tentação (demasiado humana) de tentar reprimi-la (como faz o dogmático/realista metafísico) ou sublimá-la (como faz o idealista/solipsista). Buscar uma filosofia aberta ao reconhecimento de que nossa experiência é essencialmente limitada e condicionada—em especial, pelo fato de que temos corpos, e com eles vontades, desejos, temores, fixações e sentimentos que não escolhemos, e que informam nossa racionalidade e moldam nossas atitudes em relação ao mundo e aos demais sujeitos—é parte da tarefa contínua de aceitação de nossa finitude, em direção à qual o presente estudo pretende ter dado os primeiros passos. / This study consists of five essays which are nearly self-contained, yet written with a common goal, which will be pursued by various routes—namely, the exploration of a core of philosophical problems having to do with the possibility, and the very intelligibility, of solipsism. The results obtained in these essays, as well as the paths leading to them, are intended to serve as examples from which some general lessons about the philosophical method, and about human nature itself, are to be drawn. The procedure adopted for that end consists in reading a set of writings by contemporary philosophers who have thought deeply about solipsism—most notably Peter Strawson, Ludwig Wittgenstein and Stanley Cavell. The central thesis to which I seek to provide support through those readings is that solipsism is an intellectualized response, and a radical one at that, to a set of practical or existential difficulties related to the finitude of the human condition. (Those same difficulties may as well promt less radical responses, which are expressed by other “philosophical positions”—or so I shall try to show.) Being subjected to those difficulties implies being permanently subjected to the threat of loneliness, of privacy, of loosing attunement with the world and others. To acknowledge and to take seriously the possibility of that threat means to acknowledge that we are responsible, individually and unpredictably, for coming to grips with it (a point which is noted, but overrated, by the skeptic, who takes our limits as limitations), as well as acknowledging the strength of the (all-too-human) temptation of trying to repress it (as does the dogmatic/metaphysical realist) or to sublimate it (as does the idealist / solipsist). To seek an attitude open to the acknowledgement that our experience is essentially limited and conditioned—in particular, by the fact that we have bodies, and with them wills, desires, fears, fixations and feelings that we do not choose, and which inform our rationality and shape our attitudes toward the world and others—is part of the continuous task of accepting our finitude, a goal toward which I claim to have taken some preliminary steps with this study.
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Filosofia analítica e a produção artística contemporânea: a teoria do conceito agregativo como proposta de superação do desafio da escalabilidade à teoria estética

Siqueira, Jean Rodrigues 16 February 2017 (has links)
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