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O estigma retórico da tese-da-única-resposta-correta no debate entre Ronald Dworkin e Richard RortyMELLO, Ricardo Silva Albuquerque 29 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-29 / Este trabalho estuda os diferentes procedimentos retóricos que se produzem no debate entre o jurista Ronald Dworkin e o filósofo Richard Rorty sobre a relação do Direito com o Pragmatismo, mais precisamente, acerca da defesa da tese-da-única-resposta-correta na interpretação de normas jurídicas e sua justificação. O moralismo da doutrina jurídica de Dworkin será contraposto à filosofia ironista de Richard Rorty, tendo como método a “leitura retórica de textos” e como marco a “Retórica” de Aristóteles. Este “método” aborda os textos do debate retoricamente ao ler os pressupostos teóricos da tese de Dworkin mediante seus componentes persuasivos (pathos, ethos, logos). A pesquisa ainda enfatiza as variações de influência da retórica no cânone que a relaciona com as controvérsias entre Platão e os sofistas, para caracterizar os limites da leitura proposta (de Rorty e Dworkin) e sua dependência para com a técnica retórica de dissociação de termos antitéticos. A linguagem como utensílio de ataque ou defesa, nos contextos de comunicação do direito e da filosofia, é finalmente tratada como um estigma de poder duplo. / This work studies different rhetoric procedures produced in Ronald Dworkin and Richard Rorty debates about the relation between Law and Pragmatism, more specifically, concerning the defense of one-right-answer-thesis in interpretation of law and its justification. Dworkin’s laws doctrine moralism is placed opposite to Richard Rorty ironist philosophy through “rhetoric reading” set as a method and based on Aristotle “Rhetoric”. This “method” approaches texts rhetorically while reads theoretical presuppositions of Dworkin’s thesis, through its persuasive components (pathos, ethos, logos). This research put emphasis upon the study of variations of influence regarding rhetoric into the canon that stress the controversies between Plato and sophists. This helps characterizing some limits of readings elected here (of Rorty and Dworkin works) and its dependence on dissociation of antithetic terms rhetorical technic. Language as an attack or defense utensil, in philosophy and law communication contexts, is portraited as a double power stigma.
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Diferença como relação: leituras contemporâneas de Heráclito / Difference as relation: readings contemporaries of Heraclitus.Ferronatto, Mariza Ardem Scipioni Vial 19 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-19 / The proposal of this work has as conducting wire the inquiry of the following question: how it is possible that the notion of difference, present on the Heraclitu's fragments, can, at the same time, underlie an ontic sense of world, like the conceived by Nietzsche, and the ontologic sense of world, conceived by Heidegger? The reading of the selected bibliography indicates the possibility of exploration of the hypothesis that, as readers of Heraclitus, Nietzsche and Heidegger agree when identifying the difference as relation; however, they diverge when it refers to the dimension in wich this relation effectively happen. With the objective to underlie the hypothesis proposed, the work was divided in three distinct stages, but related. The first chapter dedicates to analyze the heideggerian reading of the fragments 16, 123, and 51 (DK) of Heraclitus. Taking as starting point these three fragments, it intendes to clarify the direction of the reading and the Heidegger's intention when approaching them. The second chapter intends to point the heraclitian theories present in the nietzschian thought and to elucidate this relation through an interpretative analysis of the Nietzsche's texts where this relation makes itself present. The third chapter aims to demonstrate that Heidegger and Nietzsche find in Heraclitus a central fundamental concept: the question of the difference seen as relation, that is used by both as essential nexus for explicitation of his theories. To conclude, it makes a reevaluation of the dimension where the use of the notion of difference as relation effectively happen. / A proposta deste trabalho tem como fio condutor a investigação da seguinte questão: como é possível que a noção de diferença, presente nos fragmentos de Heráclito, possa, ao mesmo tempo, fundamentar um sentido ôntico de mundo, como o concebido por Nietzsche, e o sentido ontológico de mundo, concebido por Heidegger? A leitura da bibliografia selecionada indica a possibilidade de exploração da hipótese de que, como leitores de Heráclito, Nietzsche e Heidegger concordam ao identificar a diferença como relação; porém, divergem quanto à dimensão em que essa relação se efetiva. Com o objetivo de fundamentar a hipótese proposta, o trabalho se divide em três etapas distintas, mas relacionadas. O primeiro capítulo dedica-se a analisar a leitura heideggeriana dos fragmentos 16, 123, e 51 (DK) de Heráclito. Tomando como ponto de partida estes três fragmentos, pretende-se esclarecer o sentido da leitura e o propósito de Heidegger ao abordá-los. O segundo capítulo pretende apontar as teorias heraclitianas presentes no pensamento nietzschiano e elucidar essa relação através de uma análise interpretativa dos textos de Nietzsche onde esta se faz presente. O terceiro capítulo procura demonstrar que Heidegger e Nietzsche encontram em Heráclito um conceito fundamental central: a questão da diferença vista como relação, que é utilizada por ambos como nexo essencial para explicitação de suas teorias. À guisa de conclusão, reavalia-se a dimensão em que se efetiva o emprego da noção de diferença como relação.
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