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Efeito de lipossomas de fosfatidilserina no curso do processo inflamatório in vivo

Ramos, Gustavo Campos January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T07:07:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 247678.pdf: 550059 bytes, checksum: 17d0cf486d5582c5c5a23c37a36fdbe3 (MD5)
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Estudo dos mecanismos envolvidos nas respostas contráteis induzidas por agonistas B1 e B2 para as cininas em cólons de camundongos

Hara, Daniela Balz January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2012-10-23T07:48:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 246668.pdf: 3951481 bytes, checksum: 0b0a74b376120ee43c9c8d2e27a98945 (MD5) / O presente estudo analisou através de técnicas farmacológicas alguns mecanismos envolvidos na resposta contrátil induzida pelas cininas em cólons normais ou com colite por TNBS. Foi constatado que a contração induzida pela BK e análogos é mediada por receptores do tipo B2 e não por receptores do tipo B1. Além disso, foi demonstrado que a resposta contrátil à BK é mediada pelo influxo de cálcio externo, ativação de canais de cálcio do tipo L e N, liberação neuronal de acetilcolina, pela participação de neuropeptídeos, prostanóides, leucotrienos e pelo TRPV1. Também foi demonstrado que o receptor B1 pode ser induzido in vitro após a montagem das preparações alcançando respostas contráteis máximas em 6-8 h. Também foi evidenciado que a colite promove aumento da resposta contrátil à BK e a des-Arg9-BK sugerindo a indução dos receptores B1 e B2. Essa hipótese foi confirmada através da realização do ensaio de união específica com os ligantes [3H]-BK ou [3H]-des-Arg10-calidina, os quais revelaram aumento na densidade de ambos os receptores sem, no entanto, causar alteração da afinidade desses receptores pelo agonista. Ademais, foi constatado que na colite ocorreu aumento da expressão do RNAm para os receptores das cininas. Confirmou-se também, pela utilização de animais com deleção gênica para os receptores B1 ou B2, que ambos são necessários para a indução do dano tecidual colônico. Por outro lado, foi verificada que a indução in vivo do receptor B1 é dependente de síntese protéica, PI3K?, NF-?B, TNFa e da participação da iNOS. Os estudos também indicam que a resposta contrátil induzida pela des-Arg9-BK envolve o influxo de cálcio externo, a ativação de canais de cálcio do tipo L, da degradação do ácido araquidônico bem como de seus metabólitos, de enzimas iNOS e eNOS e proteínas quinases PKA, PKC, PI3K? e MEK. Os resultados do presente trabalho contribuem para o melhor entendimento dos mecanismos envolvidos nas respostas contráteis mediadas pelos receptores B1 e B2, bem como o papel desses receptores na colite ulcerativa.
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Avaliação do efeito antiinflamatório e imunomodulador de uma mistura dos triterpenos pentacíclicos a-amirina e ß-amirina sobre a colite induzida pelo ácido 2,4,6-trinitrobenzeno sulfônico em camundongos

Vitor, Carlos Eduardo January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pos-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T08:40:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 243101.pdf: 3620449 bytes, checksum: 5fc05bed465c1eda764fc29bc4518b65 (MD5) / a,b-Amirina é uma mistura 1:1 de dois triterpenos pentacíclicos isolados a partir das resinas da planta Protium kleinii. Alguns trabalhos têm mostrado que a a,b-amirina possui atividade antiinflamatória e antinociceptiva. No entanto, seus efeitos sobre doenças inflamatórias intestinais ainda não foram descritos. O objetivo deste trabalho foi avaliar se o tratamento sistêmico curativo com a,b-amirina era capaz de melhorar a inflamação intestinal, comparativamente com a dexametasona, em um modelo de colite experimental induzida em camundongos. A colite experimental foi induzida em camundongos pela injeção intracolônica de ácido 2,4,6-trinitrobenzeno sulfônico (TNBS). Vinte e quatro horas depois foi iniciado o tratamento sistêmico com a,b-amirina de 12 em 12 horas ou com a dexametasona. Setenta e duas horas após a indução de colite, os animais foram sacrificados e os seguintes parâmetros foram avaliados: o dano macro e microscópico, a infiltração de células polimorfonucleares, os níveis teciduais de citocinas e a expressão do fator de crescimento do endotélio vascular e do NF-kB p65 fosforilado foram avaliados. Alterações fisiopatológicas na estrutura do timo, no peso do baço e nos níveis de corticosterona plasmáticas também foram analisadas. O mesmo protocolo foi realizado utilizando-se camundongos com deleção gênica para a IL-10 (camundongos IL-10-/-) e o dano macroscópico foi avaliado. Os tratamentos com a,b-amirina ou com dexametasona melhoram significativamente o dano macro e microscópico e praticamente aboliram a infiltração de células polimorfonucleares observada no cólon dos animais. O tratamento com a,b-amirina, bem como com a dexametasona, também diminuiu os níveis teciduais da citocina IL-1b e recuperou os níveis basais da citocina IL-10. A expressão de VEGF também foi diminuída pelo tratamento com a,b-amirina. Curiosamente, o tratamento com dexametasona não exibiu tal efeito. Ambos os tratamentos foram capazes de reduzir drasticamente a expressão da forma fosforilada do NF-kB. No entanto a IL-10 parece não desempenhar o papel mais relevante para o efeito antiinflamatório da a,b-amirina, nem para a dexametasona, uma vez que o tratamento de animais IL-10-/- com colite com a,b amirina causou inibição semelhante àquela observada. Ao contrário do observado para a dexametasona, nenhuma alteração histopatológica na estrutura do timo foi observada nos animais tratados com a I,J-amirina. Os níveis plasmáticos de corticosterona e o peso do baço também não foram alterados pela I,J- amirina. Esses resultados em conjunto demonstram pela primeira vez que o tratamento com a a,b-amirina foi tão eficaz quanto a dexametasona na inibição da colite experimental induzida por TNBS em camundongos, sendo isento de alguns dos efeitos imunossupressores típicos dos glicocorticóides. Este trabalho sugere que a a,b-amirina pode ser um potencial agente terapêutico para o tratamento de pacientes com doenças inflamatórias intestinais. a-Amyrin and b-amyrin are a 1:1 mixture of two pentacyclis triterpenes isolated from the resin of the plant Protium kleinii. Previous works have shown that a,b-amyrin has anti-inflammatory and anti-nociceptive effects. However, the effect of a,b-amyrin on intestinal inflammation has not been evaluated yet. The aim of this study was to determine whether or not the curative treatment with a,b-amyrin ameliorates colonic inflammation, in comparison to dexamethasone treatment, in a mouse model of inflammatory bowel disease. Trinitrobenzene sulfonic acid (TNBS)-colitis was induced and 24 h later mice were treated systemically with a,b-amyrin twice a day. Seventy two hours after colitis induction the animals were sacrificed and the following parameters were evaluated: the macro and microcospic damage, polymorphonuclear cells infiltration, tissue cytokine levels, vascular endothelium growth factor (VEGF) and phosphor-NF-kB p65 expression. Histopathologic changes on thymus structure, spleen weight and corticosterone levels in the plasma were also analyzed. The same protocol was performed using gene-modified that lack the protein interleukin-10 (IL-10- /- mice) and macroscopic damage was assessed. Both a,b-Amyrin and dexamethasone treatment markedly improved the macro and microscopic damage and completely abolished the polymorphonuclear cells nfiltration into the colon tissue. The treatment with a,b-amyrin, as well as with dexamethasone, also diminished the tissue levels of IL-1J and recovered the basal levels of IL-10. The expression of VEGF was also diminished by the a,b-amyrin treatment. Curiously, the treatment with dexamethasone did not exhibited such effect. The treatment with a,b-amyrin as well as the treatment with dexamethasone markedly reduced the phospho-NF-kB p65 expression. However, IL-10 does not seem to play a key role in a,b-amyrin antiinflammatory effect since the TNBS-induced colitis in IL-10-/- mice was ameliorated by both treatment. In contrast to dexamethasone, no histopathologic change in thymus structure was observed in animals treated with a,b-amyrin. The plasma levels of corticosterone and the spleen weight were neither altered by a,b-amyrin treatment. These results altogether show for the first time that treatment with a,b-amyrin exhibited the same efficacy as the treatment with dexamethasone in improving murine experimental colitis without exhibited some of the immunosuppressive effects typically observed after the treatment with glucocorticoids. This work suggests that a,b-amyrin could be a potential therapeutic agent for the treatment of patients with inflammatory bowel disease.
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Participação das vias da fosfoinositídeo-3-quinase (PI3K) e da proteína quinase C (PKC) na regulação da expressão do receptor B1 para as cininas na veia porta de rato

Basei, Fernanda Luisa January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pos-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T01:51:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:19:24Z : No. of bitstreams: 1 251558.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
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Efeito de lipossomas de fosfatidilserina no processo inflamatório em modelo de bolha de ar em camundongos

Bet, Ângela Cristina January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T04:14:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 251607.pdf: 339179 bytes, checksum: 59e0954a7b148d39823c91c6ac36365d (MD5)
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Efeito do SB225002, antagonista seletivo do receptor para quimiocinas CXCR2, no modelo de colite induzida pelo ácido 2,4,6-trinitrobenzeno sulfônico (TNBS) em camundongos

Bento, Allisson Freire 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pos-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2008. / Made available in DSpace on 2012-10-24T05:44:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 271599.pdf: 9768628 bytes, checksum: ac3442843a34970b9d196ca07b9b8959 (MD5) / Os neutrófilos são células importantes para a eliminação de patógenos, no entanto, o recrutamento excessivo dessas células pode levar a lesão tecidual. Essa migração é mediada pelas quimiocinas CXC, e seus receptores, CXCR1 e CXCR2 presentes nos neutrófilos. Dessa forma, a redução do influxo de células durante o processo inflamatório, através da inibição desses receptores, pode ser uma alternativa terapêutica apropriada para o tratamento de inúmeras doenças inflamatórias, como as doenças inflamatórias intestinais (IBD). O presente estudo buscou avaliar se o tratamento sistêmico curativo com antagonista seletivo para o receptor CXCR2, SB225002, era capaz de reduzir a inflamação intestinal, no modelo de colite induzida pelo TNBS em camundongos. O SB225002 (SB) ou dexametasona (DEX) (controle positivo) foram administrados 24 h após a indução da colite, de 12 em 12 horas por três dias. No terceiro dia após a indução da colite, os animais foram sacrificados e diferentes parâmetros inflamatórios foram avaliados. A administração do TNBS induziu danos macro e microscópicos no cólon dos animais, encurtamento e edema desse tecido, além de aumento do peso do baço, causando, em muitos casos, a morte dos animais. Os tratamentos com SB ou DEX reduziram de forma significativa todos os parâmetros analisados, demonstrando uma melhoria no quadro inflamatório. Alguns dos mecanismos envolvidos nos efeitos do SB também foram analisados. O tratamento sistêmico reduziu o influxo de neutrófilos, a atividade da enzima MPO, os níveis de IL-1ß e KC além da expressão das proteínas VEGF, iNOS e COX-2, no cólon dos animais. Adicionalmente, os níveis das citocinas antiinflamatórias IL-4 e IL-10 estavam aumentados no cólon de animais que receberam SB. Dessa forma, nossos resultados demonstraram que o bloqueio seletivo do receptor CXCR2, através da ação do antagonista SB, se mostrou eficaz em reduzir a inflamação colonica no modelo de colite induzida por TNBS, sugerindo que o SB é um potencial agente terapêutico para o tratamento das doenças inflamatórias intestinais.
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Avaliação da atividade antiulcerogênica dos extratos metanólico e clorofórmico e da fração butanólica de Vochysia tucanorum (Vochysiacea) /

Gomes, Renata de Camargo. January 2006 (has links)
Orientador: Clélia Akiko Hiruma-Lima / Banca: Ana Beatriz Albino de Almeida / Banca: Anne Lígia Dokkedal Bosqueiro / Resumo: Este trabalho se propos a avaliar farmacologicamente as partes aéreas de Vochysia tucanorum (Vochysiaceae), uma espécie típica do Cerrado, com potencial fitoterápico de ação gastroprotetora. A seleção desta espécie baseou-se nos estudos quimiotaxonomicos, pois esta não apresenta, até o presente, indicação popular no combate a úlceras gástricas. Os extratos orgânicos polares e apolares foram avaliados experimentalmente em modelo in vivo de indução de lesões gástricas por drogas antiinflamatórias não-esteroidais (DAINEs) e etanol acidificado. Devido a melhor solubilidade e desempenho do extrato metanólico, este extrato foi avaliado quanto a sua ação gastroprotetora frente a um indutor de lesões gástricas mais severas como o etanol absoluto em ratos. Após comprovação da atividade gastroprotetora do extrato metanólico, foram realizados modelos experimentais que comprovassem a participação do NO (óxido nítrico) e do grupamento sulfidrila no mecanismo de proteção do extrato. O extrato exerce sua ação gastroprotetora por ação sistêmica, exerce um efeito antisecretor sobre o suco gástrico, e atua sobre as modulações do NO endógeno. A partir do extrato metanólico foi obtida a fração enriquecida (fração butanólica), a qual foi avaliada para confirmação da atividade gastroprotetora. Com a realização do experimento de lesão gástrica induzida por etanol absoluto, foi comprovada a atividade gastroprotetora da fração butanólica e experimentos subseqüentes demonstraram que o mecanismo de proteção, dessa fração enriquecida, envolveu a participação expressiva do NO endógeno na ação gastroprotetora. A presença de terpenos na fração (uma classe de substâncias com conhecidas propriedades gastroprotetoras) e o isolamento dos compostos: ácido betulínico e uvaol, indicam o forte envolvimento destes constituintes na ação gastroprotetora de Vochysia tucanorum. / Abstract: The present work aims to evaluate pharmacologically the aerial parts of Vochysia tucanorum (Vochysiaceae), a typical species of "Cerrado", with phytotherapeutic potential of gastroprotective action. The selection of this species is based on chemotaxonomic studies, since, to date, this has not presented a popular indication to combat gastric ulcers. Polar and apolar organic extracts were evaluated experimentally in an in vivo model of induction of gastric lesions by non-steroidal antiinflammatory-drugs (NSAIDs) and acidified ethanol. Due to better solubility and performance of methanolic extract, its gastroprotective action was evaluated by its response to the induction of more severe gastric lesions, specifically by absolute ethanol in rats. After demonstrating the gastroprotective action of metanolic extract, experimental models were realized that may corroborate the participation of NO (nitric oxide) and the sulfhydryl group in the protection mechanism of the extract. The extract exercises its gastroprotective action systemically, it exerts an antisecretory effect on gastric juice, and acts on modulations of endogenous NO. An enriched fraction (butanolic fraction) was obtained from methanolic extract, which was evaluated for confirmation of gastroprotective activity. Experimental induction of gastric lesion by absolute ethanol corroborated the gastroprotective activity of the butanolic fraction; and subsequent experiments demonstrate that the protection mechanism of this enriched fraction involved the expressive participation of endogenous NO in gastroprotective action. The presence of terpenes in the fraction (one class of substances with known gastroprotective properties) and the isolation of two compounds, betulinic acid and uvaol, indicate strong involvement of these constituents in gastroprotective action of Vochysia tucanorum. / Mestre
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Farmacologia do Receptor do Hormônio Tiroidiano, Nova mutação no sítio de "splicing" do gene do hormônio luteinizante e Determinação da atividade da Luciferase : um novo método para medida in vitro de interação proteína-proteína

Barra, Gustavo Barcelos January 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2009-09-17T17:16:05Z No. of bitstreams: 1 2008gustavobarcelosbarra.pdf: 2961773 bytes, checksum: bcd541adabac4e8060abc98e7870b0e4 (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-07-19T17:16:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008gustavobarcelosbarra.pdf: 2961773 bytes, checksum: bcd541adabac4e8060abc98e7870b0e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-07-19T17:16:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008gustavobarcelosbarra.pdf: 2961773 bytes, checksum: bcd541adabac4e8060abc98e7870b0e4 (MD5) Previous issue date: 2008 / Os hormônios tireoideanos (HTs) são necessários para a diferenciação, crescimento e metabolismo de diversos tecidos de mamíferos. Seus efeitos são mediados pelos receptores do hormônio tireoideano (TRs), que pertencem à superfamília dos receptores nucleares. Os TRs são fatores de transcrição que se ligam ao DNA nos promotores dos genes alvos, em regiões denominadas de elementos responsivos ao TR (TRE). Para modular a atividade transcricional (repressão ou ativação) TR se interage com correpressores e co-ativadores, na ausência e na presença de T3, respectivamente. Para melhor se entender a relação entre estrutura e função do TR, investigamos o papel da isoleucina 280 na interação deste com o correpressor SMRT e com os coativadores SRC1 e GRIP. Para isso utilizamos TRs mutantes onde a isoleucina 280 foi substituída por uma arginina (I280R), metionina (I280M), ou lisina (I280K). A atividade transcricional destes mutantes foi avaliada nos elementos responsivos positivos (DR4, F2, e TREpal) por ensaio de gene repórter luciferase e a interação com os correguladores pelo ensaio de interação proteína-proteína em solução (GST “pull down”). Além disso, utilizamos o mutante F451X, descrito na síndrome de resistência ao HT, pois esse receptor se interage avidamente aos correpressores. Nossos resultados demonstraram que os mutantes I280K e I280R foram transcricionalmente inativos em DR4, F2 e TREpal. Por outro lado, quando comparado ao TR1 selvagem, a mutação I280M não modificou a atividade transcricional em DR4, F2 e TREpal. Adicionalmente, a diferença observada nas capacidades transcricionais de I280M, I280R, e I280K em DR4, F2 e TREpal correlacionou-se com a capacidade de se interagir com os coativadores, pois, apenas o mutante I280M foi capaz de se ligar ao GRIP e ao SRC1 de forma semelhante ao TR selvagem. Além disso, I280M, I280K e I280R apresentaram uma diminuição na capacidade de se interagir o correpressor SMRT e a introdução da mutação I280R no F451X aboliu a alta capacidade de ligação deste mutante ao correpressores. Para completa compreensão das diferenças entre I280M, I280R, e I280K testamos a capacidade de ligação ao T3 pelo ensaio de ligação ao T3-I125. Observamos que a mutação I280M reduz discretamente a afinidade do T3 ao TR1, enquanto que as mutações I280R e I280K abole a ligação do T3 ao TR1. Assim, I280R e I280K além de impedir a ligação os correpressores impedem também à ligação ao hormônio, o que não ocorre com o I280M. Por outro lado, I280M, I280R e I280K se heterodimerizaram com RXR de forma semelhante ao TR selvagem. Diante dessas observações, para melhor compreensão do mecanismo molecular envolvido na repressão mediada por T3, avaliamos a atividade transcricional dos mutantes I280R, I280M, I280K, F451X e I280R/F451X sobre alguns promotores regulados negativamente como: Colagenase-1, Hormônio liberador de tirotropina (TRH) e Superóxido dismutase 1 (SOD-1). A soma dos nossos achados demonstra que, de forma geral, nesses promotores, na ausência de T3, TR estimula a transcrição e que essa ativação é de alguma forma dependente da interação com os correpressores. Por outro lado, a repressão da transcrição mediada por T3, depende da manutenção da superfície de interação com os coativadores. Em conclusão, as diferenças nos resultados observados em nossos mutantes parece ser secundária às diferenças existentes entre as cadeias laterais dos aminoácidos isoleucina, arginina, lisina e metionina (Isoleucina e metionina possuem cadeia lateral hidrofóbica, arginina e lisina possuem cadeias laterais polares e carregadas positivamente). O resíduo I280 está localizado na superfície de ligação ao correpressor, não faz contato direto com o co-ativador, em outros receptores nucleares seu correspondente é sempre de resíduos hidrofóbicos (isoleucina, Leucina, Valina, Metionina) e aparentemente tem a função de interagir com aminoácidos da face interna da H12. Dessa forma, as cadeias laterais carregadas positivamente pelos aminoácidos lisina e arginina poderiam impedir a sustentação da H12 em sua posição correta o que, conseqüentemente, impedir a formação da superfície de ligação aos co-ativadores e também diminuir a afinidade pelo ligante. Além disso, nos promotores regulados negativamente, na ausência de T3, a ativação da transcrição por TR depende da manutenção da superfície de interação com correpressores, enquanto que a repressão da transcrição mediada por T3 exige a preservação da interface de interação do TR com os coativadores. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Thyroid hormones (THs) are necessary for differentiation, growth and metabolism of various mammals tissues. Its effects are mediated by thyroid hormone receptors (TRs) that belong to the nuclear receptors superfamily. The TRs are transcription factors that bind to DNA in the promoters of target genes, in regions called the TR-responsive elements (TRE). To modulate transcriptional activity (repression or activation) TR interacts with correpressores and co-activators, in the absence and presence of T3, respectively. To better to understand the relationship between structure and function of TR, we investigated the role of isoleucine 280 in the TR interaction with the correpressor SMRT and the coactivators SRC1 and GRIP. TRs mutants where the isoleucine 280 has been replaced by an arginine (I280R), methionine (I280M) or lysine (I280K) were created. The transcriptional activity of these mutants were assessed in positive responsive elements (DR4, F2, and TREpal) by luciferase reporter gene assay, and the interaction with the correguladores were assessed by GST pull down assays. Furthermore, we use the mutant F451X, described in the syndrome of resistance to TH, because this receptor interacts eagerly to correpressores. Our results showed that the mutants I280K and I280R were transcriptionally inactive in DR4, F2 and TREpal. Furthermore, when compared TR1 wild type, the mutation I280M not changed the transcriptional activity in DR4, F2 and TREpal. Additionally, the difference observed in the transcriptional capacity of I280M, I280R and I280K in DR4, F2 and TREpal correlated with the ability to interact with coactivators, therefore only the mutant I280M was able to connect to GRIP and the SRC1 in a manner similar to the TR wild type. Moreover, I280M, I280K and I280R showed a decrease in the ability to interact correpressor SMRT and the introduction of the mutation I280R in F451X abolished the high binding capacity of this mutant to corepressors. To complete understanding of the differences between I280M, I280R and I280K we tested the ability to bind to T3. We observed that the mutation I280M slightly reduces the affinity to T3, while the mutations I280R and I280K abolishing the bind to T3. So I280R and I280K addition to prevent the TR binding to corepressors, also prevent the binding to the hormone, which is not the case with the I280M. Moreover, I280M, I280R and I280K heterodimerization with RXR was similar to the TR wild type. Given these observations, for the better understanding of the molecular mechanism involved in the repression mediated by T3, we assessed the transcriptional activity of the mutant I280R, I280M, I280K, F451X and I280R/F451X in some promoters negatively regulated by T3 as: Collagenase-1, thyrotropin releasing hormone (TRH) and Superoxide dismutase-1 (SOD-1). The sum of our findings show that, in general, these promoters, in the absence of T3, TR stimulates transcription activation and this is somehow dependent on the interaction with correpressores. Moreover, the transcription repression mediated by T3, depends on the maintenance of the coactivator interaction surface. In conclusion, differences in the results seen in our mutants appears to be secondary to differences between the amino acids side chains isoleucine, arginine, lysine and methionine (Isoleucine and methionine have hydrophobic side chains, arginine and lysine have polar and positively charded side chains). The residue I280 is located on the corepressor binding surface, it makes direct contact with the corepressors, in other nuclear receptors its correspondent is always hydrophobic (isoleucine, Leucine, Valine, Methionine), and apparently has the task of interacting with amino acids from the inner surface of H12. Thus, positively charded side chain amino acids lysine and arginine might prevent support of H12 in its correct position, which, therefore, prevent the formation of coactivator binding surface and also decrease the affinity for the ligand. Moreover, the negatively regulated promoters, in the absence of T3, and the TR transcription activation depends on the maintenance of the corepressor interaction surface, while the T3 mediated transcription repression requires the maintenance of the coactivators interaction surface.
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Perfil da saúde bucal de crianças e jovens tratados pelas terapias alopática e homeopática

Santa Maria, Jussara Diffini January 2004 (has links)
Este estudo teve como objetivo comparar a saúde bucal de pacientes, portadores de problemas respiratórios que se tratavam com medicações alopáticas e homeopáticas, no mínimo por dois anos. Foram examinados 90 pacientes com idades de 6 a 14 anos, emparelhados por sexo e idade, representando um estudo analítico observacional, semelhante aos de caso-controle. Os índices utilizados para avaliar a saúde bucal foram: CPO-S e ceo-s (Índices de superfícies cariadas, perdidas e obturadas), IP (Índice de placa), IG (Índice gengival) e, ainda, VFS (Velocidade do fluxo salivar) e CTS (Capacidade tampão salivar). Foi realizado um questionário sobre os hábitos de higiene, alimentação e condição geral de saúde, assim como sobre as condições socioeconômicas das famílias. Os Graus de instrução dos responsáveis (P= 0,007), a Escola do tipo particular (P< 0,000) em que os participantes estudavam mostraram-se associados, significativamente, ao grupo que utilizava Homeopatia, mas a Renda familiar não apresentou diferença entre os dois grupos (P=0,456). Este grupo mostrou-se, também, estatisticamente mais saudável quanto aos índices de saúde bucal (CPO-S, ceo-s, IP e IG, com P<0,05) em análises bivariadas pelos testes “t” de Student e U de Mann Whitney. A Velocidade do fluxo salivar foi significativamente maior apenas pelo teste U de Mann Whitney (P= 0,015). Ao serem comparados por testes multivariados, em que a variável Grau de instrução dos pais foi controlada, as diferenças significativas entre os tratamentos se mantiveram para todas as variáveis com exceção do CPO-S. A análise de regressão logística que foi usada para comparar os tratamentos quanto ao Perfil de saúde bucal, variável criada a partir das variáveis CPO-S, ceo-s, IP e IG, evidenciou que o tratamento homeopático é fator de proteção à saúde bucal (Odds Ratio=28,02). Quando na comparação foram associadas as variáveis, Grau de instrução dos pais apresentou Odds Ratio=23,26 e ao incluir o tipo de escola em que os pacientes estudavam o Odds Ratio foi de 19,23, todos valores sendo significativos. Através das análises realizadas, não se encontraram semelhanças quanto à saúde bucal dos dois grupos examinados, tendo o grupo homeopatizado melhor condição bucal. Novos estudos são recomendados, procurando comparar estes tratamentos em outros grupos.
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Terapia gênica : contribuição para uma abordagem farmacológica

Burlamaque-Neto, Antônio Carlos January 2005 (has links)
A transferência de material genético para dentro das células de um indivíduo com o objetivo de conferir um benefício terapêutico ao corrigir uma anormalidade ou proporcionar às células uma nova função constitui a essência da terapia gênica. Seu princípio baseia-se no entendimento de que algumas doenças são causadas por defeitos em um ou mais genes, levando à produção descontrolada ou à supressão de uma proteína essencial para o funcionamento das células. Doenças monogênicas (como os erros inatos do metabolismo), câncer, doenças cardiovasculares, desordens neurodegenerativas e doenças adquiridas (infecciosas, por exemplo) são alvos da terapia gênica. Na terapia gênica, o agente terapêutico em questão é o material genético de interesse. Tanto os elementos regulatórios quanto o gene de interesse são clonados em um plasmídio de expressão, que é, então, utilizado para a construção de vetores de transferência virais e não virais. Bicamadas lipídicas microscópicas denominadas lipossomos são vetores não virais comumente utilizados. Este trabalho teve como objetivo iniciar uma adaptação das abordagens da farmacologia ao estudo de vetores não virais em terapia gênica e padronizar a detecção da green fluorescent protein (GFP) por espectrofotometria de fluorescência, determinando o tempo de expressão máxima dessa proteína em cultura de células HepG2 e obtendo-se, assim, um método quantitativo para avaliação da eficiência de transfecção de vetores e parâmetros de tempo para futura detecção da GFP in vivo. É possível traçar paralelos entre a farmacoterapia e a terapia gênica. A comparação entre as composições de formulações farmacêuticas e de vetores de transferência leva-nos a pensar que o gene de interesse corresponderia à pró-droga, enquanto a proteína expressa equivaleria à droga, uma vez que se constitui no componente terapeuticamente ativo. Os demais elementos presentes nos plasmídios, como os promotores e sítios de poliadenilação, corresponderiam aos excipientes e o vetor de transferência como um todo equivaleria à formulação farmacêutica. A detecção da GFP expressa por células HepG2 transfectadas pelo plasmídio pTracer associado a LipofectamineTM2000 mostrou-se semi-quantitativamente possível por espectrofotometria de fluorescência. O tempo de expressão máxima desta proteína neste estudo foi 48 horas, sendo este também o tempo máximo de análise. É necessário, portanto, que os tempos de análise da expressão protéica sejam expandidos. A adaptação de abordagens farmacológicas pode contribuir para o aprimoramento técnico necessário para que a terapia gênica torne-se uma forma de tratamento amplamente difundida.

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