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Estudo de prevalência e fatores de risco do sobrepeso e da obesidade em adolescentes masculinos / Study of prevalence and risk factors by overweight and obesity in male adolescentsChaves, Vera Lucia de Vasconcelos January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / INTRODUÇÃO: A tendência temporal da obesidade aponta para riscos crescentes desse agravo em todo o mundo. Sobrepeso e obesidade associados a outros fatores são considerados determinantes da alta prevalência de doenças crônicas não transmissíveis. A causa da obesidade é multifatorial, incluindo-se causas genéticas, neuroendócrinas, dietéticas, psicológicas, culturais, socioeconômicas, dentre outras. OBJETIVOS: Determinar a prevalência do sobrepeso e da obesidade; verificar sua tendência temporal no Brasil, em suas cinco macrorregiões e em todos seus estados, de 1980 a 2005; e identificar em uma de suas capitais (Recife - estado de Pernambuco) os possíveis fatores de risco associados a esses agravos. MÉTODOS: Durante a primeira fase do estudo, foram determinadas a prevalência anual e a tendência temporal do sobrepeso/obesidade, usando-se para isso um Banco de Dados secundário do Centro Integrado de Telemática do Exército Brasileiro, o qual forneceu informações de 8.989.508 adolescentes masculinos, de 17 a 19 anos de idade, dos estados do Brasil, de 1980-2005. Segundo a Organização Mundial da Saúde, considerou-se sobrepeso quando o Índice de Massa Corporal (IMC) estava entre 25 e 29,9 Kg/m2 e obesidade quando o IMC estava= 30 Kg/m2. Com o objetivo de identificar possíveis associações entre sobrepeso e obesidade com alguns fatores de risco, tais como condições socioeconômicas, culturais, hereditárias, hábitos alimentares, sedentarismo e atividade física, um estudo de caso-controle foi realizado durante a segunda fase do estudo, a partir de dados coletados por um questionário estruturado e aferição antropométrica de 3.371 adolescentes masculinos que se apresentaram ao exército em Recife, durante o segundo semestre de 2006. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A análise dos dados demonstrou que a prevalência do sobrepeso e da obesidade, em toda a população do estudo, cresceu durante os vinte e seis anos estudados, e que o número de adolescentes masculinos brasileiros com sobrepeso aumentou três vezes e com obesidade, seis vezes. As maiores prevalências do sobrepeso e da obesidade foram vistas, com valores equivalentes, nas regiões Sul e Sudeste. A maior velocidade de incremento para o sobrepeso foi no Nordeste (3,4 vezes) e para a obesidade foi na região Norte (9,1 vezes).Também foi observada uma relação entre sobrepeso, obesidade e todos os fatores de risco mencionados acima, mas os hereditários e os socioeconômicos foram os que mais explicaram o ajuste do modelo
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Modelagem de dados epidemiológicos de contatos de hanseníase em uma coorte acompanhada na Fundaçäo Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, entre 1987 e 1998 / Models of the epidemic data of leprosy contactsMatos, Haroldo José de January 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000 / A hanseníase continua sendo um problema de saúde pública neste início do terceiro milênio da era cristä. Em particular, é um problema sério nas áreas tropicais do planeta. A campanha de eliminaçäo da hanseníase, patrocinada pela OMS, e centrada na detecçäo e tratamento de casos novos da doença, alcançou um relativo sucesso na reduçäo da taxa de prevalência global da doença. Seu objetivo é reduzir a taxa de prevalência para um valor abaixo de 1 caso por 10.000 habitantes até o ano 2000. Entretanto, em algumas áreas, o coeficiente de detecçäo de casos novos continua crescendo, inclusive no Brasil, que apresenta uma taxa de prevalência ainda alta, de 4,33/10.000 e um coeficiente de detecçäo de 25,86/100.000. A vigilância de contatos se constitui um instrumento importante no controle da doença. No ambulatório Souza Araújo da Fiocruz, Rio de Janeiro, foi iniciado um programa de acompanhamento de contatos em 1987, apoiado pela OMS. Até o momento, mais de 3000 contatos já foram registrados no programa. O objetivo foi o de estimar as taxas de incidência na coorte de contatos da Fiocruz, bem como caracterizar fatores de risco associados ao adoecimento e à infecçäo. Foram utilizados modelos estatísticos para a consecuçäo destes objetivos, como modelos de regressäo logística, modelos de sobrevida näo paramétricos, semi-paramétricos e paramétricos. A taxa de incidência da doença entre os contatos foi estimada em 0,01694 pessoas-ano em cinco anos de acompanhamento (os cinco primeiros anos da coorte), a partir do momento do diagnóstico do caso primário. Os fatores associados ao adoecimento foram: 1) näo vacinaçäo pelo BCG; 2) reaçäo de Mitsuda negativa; e 3) forma clínica multibacilar do caso primário, em especial os casos com um índice Baciloscópico elevado ao final do tratamento (>1). Os fatores associados à infecçäo, avaliada enquanto soropositividade para IgM anti-PGL1, foram: 1) Idade baixa (>20 anos); 2) Medidas baixas da reaçäo de Mitsuda (menor do que 5 mm); 3) Indice baciloscópio do caso primário elevado. As conclusöes do trabalho apontam para a necessidade de medidas adicionais de controle da incidência da hanseníase nos países com alto coeficiente de detecçäo, incluindo a vacinaçäo dos contatos pelo BCG, dosagem de IgM anti-PGL1, além de controle dos pacientes recém-tratados, em especial a caracterizaçäo de seu índice baciloscópico.
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Análise dos casos de suicídio ocorridos em fortaleza no ano de 2007 : abordagem farmacológica e psiquiátrico-legal / Analysis of cases of suicide occurred in Fortaleza in 2007 : Pharmacological and Forensic Psychiatric ApproachesLobo, Heraldo Guedis January 2009 (has links)
LOBO, Heraldo Guedis. Análise dos casos de suicídio ocorridos em Fortaleza no ano de 2007 : abordagem farmacológica e psiquiátrico-legal. 2009. 140 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-04-04T12:22:22Z
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Previous issue date: 2009 / The issue of suicide should be analyzed from a broad and realistic psychiatric medical point of view. Several researches have been developed in order to identify characteristics associated with individuals who commit suicide and its risk factors. There is a belief that suicide must be analysed as a complex act, enrolled by different variables, from genetic to psychological, psychiatric and socio-cultural aspects, therefore, suicides are linked to several risk factors, it is necessary to diagnose early those individuals who present any psychic alteration. It is also necessary that suicidal forensic psychiatry can be able to identify the mental health of suicide through psychological autopsies in order to use the results as evidences in legal questions. Some of the alterations associated to suicide are: depression, alcoholism, personality disorder and general medical conditions, among others. Considering that suicide is reported as a public health problem in many countries, it is necessary to analyze the circumstances involved in this phenomenon for data collection in order to develop strategies for prevention and treatment of precipitating causes of such an act. This thesis examines the cases of suicides in Fortaleza, in the year 2007: Pharmacological and Legal Psychiatric Approaches, and defends the need for investing in Neuropsychopharmacology treatment of all individuals with mental illnesses that could lead to suicide. / Análise dos casos de suicídio ocorridos em Fortaleza no ano de 2007: Abordagem Farmacológica e Psiquiátrico-Legal. A problemática do suicídio deve ser analisada sob o ponto de vista médico psiquiátrico amplo e realista. Várias pesquisas são desenvolvidas com o propósito de identificar características associadas a indivíduos que cometem suicídio, bem como seus fatores de risco. Acredita-se que o suicídio deve ser analisado como um ato complexo, arrolado por diferentes variáveis, desde aspectos genéticos até aspectos psicológicos, psiquiátricos e socioculturais, portanto, estando os suicídios ligados a vários fatores de risco, é preciso diagnosticar precocemente os portadores de qualquer alteração psíquica, como também se faz necessário que a psiquiatria forense esteja capacitada para identificar a saúde mental dos suicidas por meio de autópsias psicológicas para servirem de prova em questões judiciais. Algumas das alterações associadas ao suicídio são depressão, alcoolismo, transtorno de personalidade e condições médicas gerais, entre outras. Tendo em vista que o suicídio vem se apresentando como um problema de saúde pública em diversos países, torna-se necessário analisar as condições implicadas em tal fenômeno para coleta de dados no intuito de criar estratégias para a prevenção e tratamento das causas desencadeadoras de tal ato. Esta dissertação analisa os casos de suicídios ocorridos em Fortaleza, no ano de 2007: Abordagem Farmacológica e Psiquiátrico-Legal e defende a necessidade de investir no tratamento neuropsicofarmacológico de todos os indivíduos portadores das enfermidades mentais que possam levar o suicídio.
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Fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis em uma comunidade universitária do Sul do Brasil (UFRGS)Daudt, Carmen Vera Giacobbo January 2013 (has links)
As doenças crônicas de maior impacto mundial quanto a morbidade e mortalidade (doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas) têm em comum quatro fatores de risco que são o tabaco, a alimentação não saudável, a inatividade física e o consumo de álcool. Somando-se à hipertensão arterial (responsável por 13% do total de mortes), este pequeno conjunto de fatores risco é responsável por quase 50% da mortalidade global (tabagismo 9%, glicemia elevada 6%, inatividade física 6%, sobrepeso e obesidade 5%, álcool 4%). (WHO, 2002; 2003) Tais evidências mostram que a prevenção das doenças crônicas é possível e urgente. Com o conhecimento atual, ações de promoção de saúde podem empoderar indivíduos e comunidades sobre os benefícios de comportamentos saudáveis e a importância do estilo de vida na redução de risco das doenças crônicas. Embora pouco estudadas nesse sentido, as instituições universitárias são exemplos de comunidades diferenciadas passíveis de abordagens de comunicação integrada quanto à promoção de saúde. Devido a suas características essenciais, que incluem o aprimoramento e aplicação do conhecimento científico e a clara delimitação da sua população-alvo, as universidades parecem ser mais suscetíveis à criação e prática de políticas e programas voltados à prevenção e à promoção de saúde de seus indivíduos, sejam acadêmicos, técnicos ou docentes. Modelos bem sucedidos podem ser aplicados à comunidade externa. Para tanto, uma universidade promotora de saúde precisa incorporar ações de saúde aos seus objetivos, ressaltando sua importância e desenvolvendo parcerias afim de criar ambientes de trabalho, aprendizagem e vivências saudáveis, e propiciar uma melhor qualidade de vida àqueles que ali estudam e trabalham. Com essa missão, foi criado em 2002 um programa de qualidade de vida , o VIVA MAIS, pelo Departamento de Atenção à Saúde (DAS-PROGESP) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Essencialmente, a partir da avaliação dos comportamentos de risco da comunidade universitária, o programa visa contribuir, através de uma persuasão positiva, para a conscientização e motivação pessoal a favor de hábitos de vida saudáveis. Com o intuito de identificar e orientar prioridades do programa, foi realizado um estudo transversal com acadêmicos, funcionários técnico-administrativos e docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no segundo semestre de 2010. Participaram da coleta de dados 400 indivíduos de cada categoria (n= 1200) que responderam a um questionário autopreenchível baseado em parte em um instrumento, o Behavioral Risk Factor Surveillance System Questionnaire do Centers for Disease Control and Prevention- CDC, E.U.A. Foram coletadas informações de características demográficas e socioeconômicas, nível de atividade física praticada, peso e altura autorreferidos, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, presença de hipertensão arterial sistêmica, diabetes, hipercolesterolemia e adesão a exames de rastreamento de câncer. Foi realizado rastreamento de transtornos mentais comuns e depressão, além de investigação de estresse no trabalho. Quantos aos resultados encontrados, tabagismo foi relatado por 10,9% (127) dos entrevistados e 29,7% (317) responderam que nos últimos 30 dias consumiram 5 ou mais drinques na mesma ocasião (beber pesado episódico). Excesso de peso foi identificado em 36,3% dos indivíduos, apenas 26,8% (321) são fisicamente ativos, 16,3% e 4,8% relataram hipertensão e diabetes, respectivamente. Foram investigados fatores associados à hipertensão em funcionários técnico-administrativos e docentes. Excesso de peso, teste CAGE positivo, hipercolesterolemia e idade entre 40 e 49 anos tiveram associação estatisticamente significativa com hipertensão, na análise multivariada. Referente à realização de exames para rastreamento de câncer, chama atenção que 43,5% dos indivíduos não realizaram nenhum exame para detecção de câncer de cólon e reto nos últimos 5 anos e 34,3% das acadêmicas nunca realizou rastreamento de câncer de colo de útero. Quanto à saúde mental, a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) em nossa amostra foi de 8,7% e rastreamento de depressão positivo foi identificado em 20,4%. Em relação ao estresse no trabalho em funcionários técnicoadministrativos e docentes, 44,8% da nossa amostra foi categorizada no grupo "passivo" e 30,6% no grupo de "alta exigência". Referente ao apoio social, 52,4% foram classificados como tendo "baixo apoio social". Os fatores associados aos transtornos mentais comuns, na análise multivariada foram apoio social "baixo" (RP de 5,11; IC 95% 1,58-16,52; p=0,006) e rastreamento de depressão positivo (RP de 13,45; IC 95% 5,55-32,61; p=0,000). Especificamente quanto ao uso de álcool em acadêmicos, 56,3% responderam positivamente à questão de beber pesado episódico (binge) e destes, 50,5% relataram esta prática mais de 3 vezes nos últimos 30 dias. O teste CAGE foi positivo em 9,7% e 4,2% relatou já ter tido problemas relacionados ao álcool. No rastreamento de transtornos mentais comuns (TMC) e depressão, verificamos a prevalência de 15,5% e 35,7%, respectivamente. Na análise multivariada, verificamos associação entre beber pesado episódico (binge) e tabagismo (RP=1,56; IC 95% 1,33-1,83; p 0,000), teste CAGE positivo (RP=1,38; IC 95% 1,14-1,68; p 0,001) e sexo masculino (RP=1,27; IC 95% 1,05-1,53); p 0,010). Na medida que os fatores de risco encontrados são semelhantes aos da população em geral, as instituições universitárias são exemplos de comunidades diferenciadas passíveis de abordagens quanto a promoção de saúde. O conhecimento da prevalência e das principais variáveis associadas nos dão uma base para dimensionar o problema, planejar e implementar ações de promoção à saúde e prevenção de agravos. As universidades, como centros geradores de conhecimento e formação, desempenham papel fundamental na identificação e intervenção de agravos à saúde. Promoção de saúde e ações preventivas podem se disseminar e trazer benefícios para toda a sociedade, não apenas para a comunidade universitária. / Chronic diseases of highest global impact, when considering morbidity and mortality (cardiovascular diseases, diabetes, cancer and chronic respiratory diseases) have four risk factors in common, which are tobacco, unhealthy diet, physical inactivity and alcohol consumption. Adding to the high blood pressure (responsible for 13% of total deaths), this small set of factors is responsible for nearly 50% of global mortality (9% smoking, high blood glucose 6%, 6 % physical inactivity, overweight and obesity 5% and alcohol consumption 4%). (WHO, 2002;2003) Such evidences show that prevention of chronic diseases is possible and urgent. With today’s knowledge, actions of health promotion can empower both the community and the individuals about the benefits of a healthy behavior and the importance of the kind of lifestyle in the reduction of the risk of chronic diseases. Though little studied in that aspect, universities are examples of communities that are subject to different approaches to integrated communication regarding health promotion. Due to its essential characteristics, which include the improvement and application of scientific knowledge and the clear delimitation of its target population, universities seem to be more prone to the creation and practice of policies and programs aimed at prevention and promotion of health of its individuals – whether they are academics, technicians or professors. Successful models can be implemented in the external community. Therefore, a university that promotes health needs to incorporate health actions to its goals, emphasizing its importance and developing partnerships in order to create work environments, learning and living healthy experiences with the purpose of bringing a better quality of life to those who study and work there. With this mission, it was created in 2002 a program of life quality, called VIVA MAIS, by the Departamento de Atenção à Saúde (DAS-PROGESP) of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Basically, from the evaluations of the risk behaviors of the community within the university, the program aims to contribute, through positive persuasion to raise awareness and personal motivations in favor of healthier life habits. With the purpose of identifying and guiding the priorities of the program, it has been conducted a cross-sectional study with academics, technical-administrative staff as well as lecturers of Universidade Federal do Rio Grande do Sul, in the second semester of 2010. 400 individuals of each category (n=1200) have participated and filled a self-administered questionnaire based partly on an instrument, the Behavioral Risk Factor Surveillance System Questionnaire of Centers for Disease Control and Prevention – CDC, USA. It has been gathered information on demographic and socioeconomic characteristics, level of physical activity, self-reported height and weight, smoking and alcohol use, presence of hypertension, diabetes, hypercholesterolemia and adherence to cancer screening tests. It has been conducted the tracking of common mental disorders and depressions, alongside an investigation on work burnout. Univariate and bivariate analysis were used. As a measure of association, the prevalence ratios (PR) and their unadjusted and adjusted confidence intervals was estimated (CI) of 95% by Poisson regression with robust variance. For multivariate analysis, we selected the variables associated with both the exposure and the outcome that showed statistical significance (p <0.10) associations. Later, it was kept in the model variables that showed statistically significant association with the outcome (p<.05). Statistical analyzes were held using SPSS version 20. As to results encountered, smoking was reported by 10.9% (127) of the respondents and 29.7% (317) responded that in the last 30 days they consumed 5 or more drinks on the same occasion (heavy episodic drinking). Overweight has been identified in 36.3% of the subjects, only 26.8% (321) are physically active, 16.3% and 4.8% reported hypertension and diabetes, respectively. Factors relating hypertension and diabetes were related to administrative personnel and lecturers. Overweight, CAGE positive, hypercholesterolemia and age between 40 and 49 years were significantly associated with hypertension in the multivariate analysis. Regarding the examinations for cancer screening, calls attention that 43.5% of the subjects did not perform any examination for detection of colorectal cancer in the past 5 years and 34.3% of the academic female population never held cancer screening for cervical cancer. Regarding mental health, the prevalence of common mental disorders (CMD) in the sample was of 8,7%, and the positive tracking for depression was of 20,4%. As for the work burnout on administrative personnel and professors, 44.8% of the sample has been categorized in the group “passive” and 30.6% in the “high strain” group. Concerning the social support, 52.4% were classified as having “low social support”. The factors associated with common mental disorders, in the multivariate analysis were “low social support” (PR 5.11, 95% CI 1.58 to 16.52, p = 0.006) and depression screening positive (PR of 13.45 95% CI 5.55 to 32.61, p = 0.000). Specifically minding the use of alcohol amongst academics, 56.3% responded positively to heavy episodic drinking (binge drinking) and of which, 50.5% related this habit of over 3 times in the past 30 days. The CAGE test was positive in 9.7% and 4.2% have already reported having problems related to alcohol. In the screening for common mental disorders (CMD) and depression, it was verified the prevalence of 15.5% and 35.7%, respectively. On the multivariate analysis, it has been verified the association with heavy episodic drinking (binge drinking) and smoking (PR-1.56; CI 95% 1.33-1.83; p 0.000), positive CAGE test (PR=1.38; CI 95% 1.14-1.68; p 0.001) and male sex (PR= 1.27; CI 95% 1.05- 1.53; p 0.010). In so far as the risk factors are similar to those found in the general population, the universities are examples of suitable communities subject to different approaches of health promotion. Knowledge of the prevalence and the associated main variables give us a basis to measure the problem, to plan and implement actions to promote health and disease prevention. Universities as centers of knowledge and learning play a key role in the identification and intervention of health problems. Health promotion and preventive actions can be spread and bring benefits to the whole society, not only for the university community.
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Fatores de risco associados à mortalidade de pacientes tratados com polimixina b endovenosaElias, Laura da Silva January 2010 (has links)
As polimixinas são antibióticos polipeptídicos com potente ação sobre várias bactérias Gram-negativas. Seu uso foi abandonado na década de 1960 devido a relatos de nefrotoxicidade e neurotoxicidade. No entanto, o aumento progressivo das infecções nosocomiais por bactérias Gram-negativas multirresistentes, como Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii, e a ausência de novos antimicrobianos para combater esses patógenos, desencadearam a sua reintrodução nos últimos anos. Somente as polimixinas B e E são utilizadas na prática clínica. As publicações referem-se, na grande maioria, à polimixina E. Encontramos poucos estudos clínicos sobre polimixina B, o que despertou o interesse para o desenvolvimento deste trabalho. Mais recentemente, um crescente número de publicações sobre a farmacocinética (FC) e a farmacodinâmica (FD), efetividade e segurança, das polimixinas, sobretudo, da colistina (polimixina E) tem sido publicado. Por exemplo, demonstrou-se em modelo experimental que o padrão FC/FD da colistina associado com sua atividade bactericida é a área sob a curva/ concentação inibitória mínima. Esse achado corrobora os resultados de um único estudo clínico com essa droga, demonstrando que doses maiores estão associadas a melhores desfechos clínicos. No presente estudo, de coorte retrospectivo, avaliaram-se os fatores de risco associados à mortalidade hospitalar em pacientes tratados com polimixina B endovenosa, com especial ênfase para o efeito da dose nesse desfecho. Os pacientes ≥ 18 anos que receberam polimixina B por ≥72 horas foram incluídos no estudo. O desfecho foi mortalidade hospitalar. Análise de subgrupos foi realizada em pacientes com infecções microbiologicamente confirmados e os com bacteremia. Toxicidade renal também foi avaliada. Para análise dos grupos e subgrupos utilizou-se Modelos de Regressão Logística (MRL). A mortalidade hospitalar global foi de 60,5%. Sepse grave ou choque séptico (Odds Ratio ajustado (ORa) 4,07; [Intervalo de Confiança] IC 95% 2,22-7,46), ventilação mecânica (ORa 3,14; IC 95% 1,73-5,71), escore de Charlson (ORa 1,25; IC 95% 1,09-1,44) e idade (ORa 1,02; IC 95% 1,01-1,04) foram independentemente associados com aumento da mortalidade intrahospitalar, enquanto doses ≥ 200mg/dia de polimixina B foram associadas com menor risco para o desfecho mortalidade (ORa 0,43; IC 95% 0,23-0,79). A dose ≥ 200mg/dia de polimixina B sobre a mortalidade foi maior no subgrupo de pacientes com infecções microbiologicamente documentadas e bacteremia. Os pacientes com ≥ 200mg/dia de polimixina B apresentaram um risco significativamente maior de insuficiência renal grave. O estudo demonstrou que polimixina B em doses ≥ 200mg/dia foi associada com menor mortalidade hospitalar, e o benefício destas doses mais elevadas sobrepõe o risco de disfunção renal grave durante o tratamento.
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Fatores de risco associados à mortalidade de pacientes tratados com polimixina b endovenosaElias, Laura da Silva January 2010 (has links)
As polimixinas são antibióticos polipeptídicos com potente ação sobre várias bactérias Gram-negativas. Seu uso foi abandonado na década de 1960 devido a relatos de nefrotoxicidade e neurotoxicidade. No entanto, o aumento progressivo das infecções nosocomiais por bactérias Gram-negativas multirresistentes, como Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii, e a ausência de novos antimicrobianos para combater esses patógenos, desencadearam a sua reintrodução nos últimos anos. Somente as polimixinas B e E são utilizadas na prática clínica. As publicações referem-se, na grande maioria, à polimixina E. Encontramos poucos estudos clínicos sobre polimixina B, o que despertou o interesse para o desenvolvimento deste trabalho. Mais recentemente, um crescente número de publicações sobre a farmacocinética (FC) e a farmacodinâmica (FD), efetividade e segurança, das polimixinas, sobretudo, da colistina (polimixina E) tem sido publicado. Por exemplo, demonstrou-se em modelo experimental que o padrão FC/FD da colistina associado com sua atividade bactericida é a área sob a curva/ concentação inibitória mínima. Esse achado corrobora os resultados de um único estudo clínico com essa droga, demonstrando que doses maiores estão associadas a melhores desfechos clínicos. No presente estudo, de coorte retrospectivo, avaliaram-se os fatores de risco associados à mortalidade hospitalar em pacientes tratados com polimixina B endovenosa, com especial ênfase para o efeito da dose nesse desfecho. Os pacientes ≥ 18 anos que receberam polimixina B por ≥72 horas foram incluídos no estudo. O desfecho foi mortalidade hospitalar. Análise de subgrupos foi realizada em pacientes com infecções microbiologicamente confirmados e os com bacteremia. Toxicidade renal também foi avaliada. Para análise dos grupos e subgrupos utilizou-se Modelos de Regressão Logística (MRL). A mortalidade hospitalar global foi de 60,5%. Sepse grave ou choque séptico (Odds Ratio ajustado (ORa) 4,07; [Intervalo de Confiança] IC 95% 2,22-7,46), ventilação mecânica (ORa 3,14; IC 95% 1,73-5,71), escore de Charlson (ORa 1,25; IC 95% 1,09-1,44) e idade (ORa 1,02; IC 95% 1,01-1,04) foram independentemente associados com aumento da mortalidade intrahospitalar, enquanto doses ≥ 200mg/dia de polimixina B foram associadas com menor risco para o desfecho mortalidade (ORa 0,43; IC 95% 0,23-0,79). A dose ≥ 200mg/dia de polimixina B sobre a mortalidade foi maior no subgrupo de pacientes com infecções microbiologicamente documentadas e bacteremia. Os pacientes com ≥ 200mg/dia de polimixina B apresentaram um risco significativamente maior de insuficiência renal grave. O estudo demonstrou que polimixina B em doses ≥ 200mg/dia foi associada com menor mortalidade hospitalar, e o benefício destas doses mais elevadas sobrepõe o risco de disfunção renal grave durante o tratamento.
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Fatores de risco operatório em cirurgia torácicaFernandes, Eduardo de Oliveira January 1998 (has links)
Material e Métodos - Foram avaliados 230 pacientes candidatos a cirurgia torácica dos quais 189 foram efetivamente operados. Destes, 140 submetidos a cirurgia de ressecção parenquimatosa de médio ou grande portes foram estudados para a determinação de risco operatório. Resultados - Idade, sexo, tabagismo, reduzido consumo máximo de oxigênio ou arritmias graves ao exercício e tempo prolongado de UTI associaram-se com complicações e óbito. Quando complicações respiratórias, cardiovasculares e infecciosas estão presentes há definido risco de óbito. A par dos fatores acima verificou-se que variáveis espirométricas como VEF1 e CVF baixos, baixas taxas de hemoglobina, tempo de protrombina prolongado e obstrução brônquica grave são fatores de risco para complicações respiratórias, cardiovasculares e/ou infecciosas. Baixa pressão arterial de oxigênio e transfusão transoperatória de grande volume sangüíneo associaram-se com óbito. Conclusões – Os principais fatores de risco para complicações e óbito são aqueles que resultam, finalmente, em comprometimento funcional respiratório ou cardiovascular. A objetivação deste comprometimento se verifica mediante exame clínico e testes simples como espirometria, gasometria arterial e tolerância ao esforço físico. / Material and Methods – Two hundred and thirty patients who were candidates for chest surgery were evaluated; 189 of them were submitted to surgery. Of these, 140 – submitted to medium or major surgery for parenchymal resection – were studied to determine surgical risk. Results – Age, Sex, smoking, reduced maximum oxygen consumption or major arrhythmias at exercise and prolonged ICU time were associated with complications and death. When there are complications – respiratory, cardiovascular or infectious – there is a definite risk of death. Together with the factors above, it was found that spirometric variables, such as low FEV1 and FVC, low hemoglobin rates, prolonged prothrombin time and severe bronchial obstruction are risk factors for respiratory and/or cardiovascular complications. Low oxygen arterial pressure and the transfusion of a large volume of blood during surgery were associated with death. Conclusions: The main risk factors for complications and death were those which eventually resulted in respiratory or cardiovascular functional involvement. This involvement can be objectively looked at by clinical examination and simples tests such as spirometry, arterial gasometry and tolerance to physical exertion.
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Encefalopatia induzida por cefepima : incidência e fatores de riscoSilva, Daiandy da January 2010 (has links)
Introdução: Cefepima (CFP) é um antimicrobiano de uso parenteral amplamente usado no meio hospitalar. É classificado como cefalosporina de quarta geração, usado para o tratamento inicial de infecções graves, sepse grave/choque séptico e no tratamento empírico para neutropenia febril. O CFP é eliminado de forma inalterada na urina e apresenta meia vida plasmática (t½) de 2 horas em pacientes com função renal normal, podendo chegar até 13,5 horas (t½) em pacientes com comprometimento da função renal, havendo boa correlação entre a depuração plasmática de CFP e função renal. No entanto, pacientes em uso do medicamento podem desenvolver encefalopatia, especialmente aqueles com algum grau de insuficiência renal. Objetivos: Verificar a incidência de encefalopatia associada ao uso de CFP e avaliar os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da encefalopatia. Delineamento: Estudo de coorte prospectivo, com caso-controle aninhado. Métodos: Foram incluídos pacientes hospitalizados maiores de 18 anos em uso de CFP de maio/2008 a agosto/2009. Todos os pacientes foram avaliados clinicamente durante o uso de CFP a fim de identificar alterações neurológicas diagnósticas de encefalopatia atribuída ao medicamento. A creatinina sérica foi utilizada para calcular a taxa de filtração glomerular (TFG). Os pacientes com alterações do sensório fizeram um eletroencefalograma (EEG) no momento do diagnóstico e 48 horas após a suspensão do fármaco. As doses de CFP foram avaliadas quanto à sua adequação em relação à indicação e função renal. Compararam-se os casos de encefalopatia com uma amostra dos controles sem a complicação, emparelhados por idade e sexo. Níveis séricos de CFP foram determinados antes da administração (vale) e uma hora após (pico), por cromatografia líquida de alto desempenho. Resultados: Na população de 1035 pacientes seguidos, a incidência cumulativa de encefalopatia induzida por CFP foi de 1,9%, variando de 1% nos indivíduos com TFG ≥ 60mL/min. a 2,7%, 5,4% e 7,5%, naqueles com TFG entre 30 e 59, entre 15 e 29 e abaixo de 15 ml/min, respectivamente. Os fatores de risco associados a encefalopatia por CFP foram idade, creatinina sérica e TFG, dose inadequada do antibiótico e seus níveis séricos tanto no pico como no vale. Conclusão: Observamos uma alta incidência de encefalopatia por CFP (1,9%), especialmente nos pacientes com insuficiência renal, idosos, particularmente, naqueles que receberam doses inadequadas. Pacientes com encefalopatia apresentaram níveis séricos mais elevados de CFP.
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Análise da proservação de 273 pulpotomias em dentes permanentes: estudo retrospectivoKunert, Gustavo Golgo January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Conservative treatments of pulp are standard approaches of dentistry, both in primary teeth, as the permanent. Among the therapeutic, pulpotomy is reported in the literature as a quick option, easy to perform, affordable and with high potential for success, when correctly indicated. However, the lack of reliable diagnostic methods for pulp indications and clinical and radiographic parameters harsh for your proservation, to make before these uncertainties, a technique rarely used and implemented as definitive treatment in endodontics. Making a historical reflection, we can see great scientific advances in materials developed to conservative treatments. However, the factors that act directly on the success or failure and longevity of pulpotomy, are still unclear to our knowledge. Thus, the aim of this study was to try to clarify and understand this, from a retrospective study. Initially, the first article of this thesis was selected for a case of dens invaginatus type 3 with still open apex. Conservative treatment in one of the teeth and a classical approach to endodontic pulp necrosis was adopted in other. The invaginatus dens is an anomaly stage of tooth formation, which promotes many structural changes in the dental organ, offering great difficulties when conventional endodontic treatment is required. As a result, was executed endodontic treatment with calcium hydroxide exchanges in the main tooth and the tooth pulpotomy in invaginated, inducing its apicogênese. After 21 years of clinical and radiographic follow-up, we observed the injury has healed and the complete root formation. The preservation of pulp vitality, followed by the formation of dentin bridge in pulpotomizado tooth, proved to be a viable alternative and definitive treatment. In the second article of the thesis, we seek a retorspectiva analysis of outcome. Reevaluated 273 pulpotomies in permanent teeth performed by a single professional, specialist in endodontics, and verify the influence of clinical, radiographic and systemic in proservation and determination of success or failure in pulpotomy. Data were analyzed using Cox regression test and Fisher's Exact Test (p = 0. 05) for a period ranging from 1 to 29 years of follow up. We can conclude that pulpotomy can be performed at any age, without statistical correlation with the systemic problems. The absence of clinical symptoms and radiographic changes of peri-implant tissues, followed by the presence of dentin bridge and hermetic coronal sealing, are indicative reliable in proservation. / Os tratamentos conservadores da polpa são abordagens rotineiras da odontologia, tanto nos dentes decíduos, quanto nos permanentes. Dentre as terapêuticas, a pulpotomia é apontada na literatura como uma opção rápida, de fácil execução, acessível e com alto potencial de sucesso, quando corretamente indicadas. Entretanto, a inexistência de métodos de diagnóstico pulpar fidedignos para sua indicação e parâmetros clínicos contundentes para sua proservação, a tornam, diante destas incertezas, uma técnica pouco utilizada e implementada como tratamento definitivo na endodontia. Fazendo uma reflexão histórica, percebe-se grandes avanços científicos nos materiais desenvolvidos para os tratamentos conservadores. Porém, os fatores que atuam diretamente no sucesso ou insucesso e na longevidade da pulpotomia, ainda são obscuros ao nosso conhecimento. Diante disso, o objetivo deste estudo foi de tentar esclarecer e compreender este impasse, a partir de um trabalho retrospectivo. Inicialmente, o primeiro artigo desta tese foi selecionado por um caso clínico de dens invaginatus tipo 3 com ápice radicular ainda aberto. Foi adotada uma conduta conservadora em um dos elementos dentários e uma abordagem clássica de endodontia para necrose pulpar no outro. O dens invaginatus é uma anomalia do estágio de formação dentário, que promove muitas alterações estruturais no órgão dental, oferecendo grandes dificuldades quando o tratamento endodôntico convencional é solicitado. Em decorrência disto, foi executado o tratamento endodôntico com trocas de hidróxido de cálcio no dente principal e a pulpotomia no dente invaginado, induzindo a sua apicogênese. Após 21 anos de acompanhamento clínico e radiográfico, observamos a cura da lesão e a completa formação radicular. A preservação da vitalidade pulpar, seguida da formação da ponte de dentina no dente pulpotomizado, mostrou ser uma alternativa viàvel e definitiva de tratamento. No segundo artigo da tese, buscamos uma análise retorspectiva de desfecho. Reavaliamos 273 pulpotomias em dentes permanentes executadas por um único profissio-nal, especialista em endodontia, e verificamos a influência de fatores clínicos, radiográficos e sistêmicos na proservação e determinação de sucesso ou insucesso na pulpotomia. Os dados foram analisados pelo Teste de Regressão de Cox e Teste Exato de Fisher (p=0,05) por um período que variou de 1 à 29 anos de proservação. Podemos concluir que a pulpoto-mia pode ser executada em qualquer faixa etária, sem ter correlação estatística com os problemas sistêmicos. A ausência de sintomas clínicos e alterações radiográficas dos tecidos peri-implantares, seguida da presença da ponte de dentina e selamento coronário hermético, são indicativos confiáveis na proservação.
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Modificações na prevalência de asma e atopia em escolares de uma região de Porto Alegre - RSSchuh, Camila Aparecida Zimmermann January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Introduction: A significant increase in the prevalence of asthma and atopy was observed in epidemiological studies conducted in 1980, 1989 and 1998, with school of Porto Alegre. The continuity of this phenomenon in recent decades needed to be evaluated. Objective: Verify the changes in prevalence of symptoms of active and cumulative asthma and atopy in schoolchildren from a region of Porto Alegre. Methodology: In a cross-sectional study in which schoolchildren from 5th to 8th grade (10-18 years), four schools located in the same geographic area were interviewed. The first questionnaire covered symptoms suggestive of asthma (at some point in life or in the last twelve months) and the second was the ACT (test asthma control). In addition, skin tests were performed in 241 schoolchildren. Results: 964 students were interviewed a total of 1195 registered. The age of participants ranged from 10 to 18 years with a mean of 13. 3 years. The cumulative prevalence of asthma symptoms was found to be 41,7%, symptoms of active asthma 19,9% and atopy 52,7%. Compared to previous studies, a stabilization in the cumulative prevalence of asthma and atopy occurred while decreased the prevalence of symptoms of active asthma from 22% to 14. 9%. (P <0. 001)Conclusions: In the last decade the prevalence of symptoms of asthma and atopy cumulative stabilized, with a reduction in the prevalence of symptoms of active asthma in the last year. This finding may help guide the search for environmental factors that are responsible for the manifestation of asthma in genetically susceptible individuals. / Introdução: Um importante aumento na prevalência de asma e de atopia foi observado nos estudos epidemiológicos realizados em 1980, 1989 e 1998, com escolares de Porto Alegre. A continuidade deste fenômeno nas últimas décadas precisava ser avaliada. Objetivo: Verificar as modificações na prevalência de sintomas de asma ativa e cumulativa e de atopia em escolares de uma região de Porto Alegre. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, em que escolares de 5º a 8º séries (10 a 18 anos), de quatro escolas situadas em uma mesma área geográfica foram entrevistados. O primeiro questionário utilizado abrangia sintomas sugestivos de asma (em algum momento da vida ou nos últimos doze meses) e o segundo foi o ACT (teste de controle da asma). Além disso, foram realizados testes cutâneos em 241 alunos. Resultados: Foram entrevistados 964 escolares de um total de 1195 matriculados. A faixa etária dos participantes variou de 10 à 18 anos com média de 13,3 anos. A prevalência de sintomas de asma cumulativa encontrada foi de 41,7%, de sintomas de asma ativa 14,9% e de atopia 52,7%. Em relação aos estudos anteriores, ocorreu uma estabilização na prevalência de asma cumulativa e de atopia, enquanto diminuiu a prevalência de sintomas de asma ativa de 22% para 14,9%. (P<0,001)Conclusões: Na última década a prevalência de sintomas de asma cumulativa e de atopia estabilizou, havendo uma redução na prevalência de sintomas de asma ativa no último ano. Essa constatação pode ajudar a orientar a busca de fatores ambientais que sejam responsáveis pela manifestação da asma em indivíduos geneticamente suscetíveis.
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