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Evolução e diversidade de retrovírus endógenos em felídeos neotropicais

Mata, Helena January 2012 (has links)
Retrovírus endógenos (ERVs) são vírus altamente difundidos no genoma de vertebrados. ERVs surgem quando retrovírus exógenos infectam células germinativas e se disseminam no genoma de seus hospedeiros, transmitindo seu material genético através das gerações por meio de herança mendeliana. ERVs são fundamentais na evolução dos genomas, sendo eles responsáveis por uma parte da diversidade genética de seus hospedeiros. O conhecimento sobre ERVs na família Felidae (Mammalia, Carnivora) estava praticamente restrito ao gato doméstico, e não se conhecia diversidade e padrões de evolução desses retroelementos em outras espécies. Este estudo teve como objetivo investigar diversidade, distribuição e padrões evolutivos de ERVs em espécies de gatos silvestres. Utilizando ferramentas de biologia molecular e bioinformática, foram identificadas e caracterizadas 85 sequências similares a retrovírus endógenos nos representantes das oito espécies brasileiras: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi e Panthera onca. Encontrou-se uma predominância de ERVs similares a Gammaretrovirus, um padrão característico em muitas espécies de mamíferos. As análises filogenéticas evidenciaram três grupos principais de Gammaretrovirus, cada um evoluindo de maneira peculiar. Em uma visão geral, os ERVs provenientes de diferentes hospedeiros apresentaram-se distribuídos de forma heterogênea nas filogenias, dificultando a constatação de um padrão coevolutivo. No entanto, análises mais detalhadas de algumas sequências demonstraram peculiaridades, como no caso de um grupo de sequências similares a de um ERV oriundo do morcego Myotis lucifugus. Através de análises filogenéticas em comparação com dados obtidos na literatura, sugere-se que a infecção desse retrovírus ocorreu em uma espécie ancestral de felídeo, na segunda metade do Mioceno. Os resultados obtidos permitiram demonstrar que os felídeos neotropicais apresentam ERVs que seguem padrões semelhantes aos descritos a respeito de outros mamíferos, sugerindo também alguns casos de infecções de retrovírus muito similares entre diferentes ordens de mamíferos. / Endogenous retroviruses (ERVs) are widespread viruses in vertebrate genome. ERVs arise when exogenous retrovirus infects germinal cells and spread in the genome of their hosts, transmitting its genetic material throughout the generations by means of Mendelian inheritance. ERVs are fundamental for the evolution of genomes, being responsible for some part of the genetic diversity of their hosts. The knowledge on ERVs in felids (Mammalia, Carnivora, Felidae) was basically restricted to domestic cats, and the diversity and patterns of evolution of these retroviral elements in other species were not known. This study aimed to investigate diversity, distribution and evolutionary patterns of ERVs in wildcat species. Hence, by utilizing molecular biology and bioinformatics tools, 85 endogenous retrovirus-like sequences were identified and characterized in eight representative Brazilian species: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi and Panthera onca. The analyses of these novel felid ERVs showed the predominance of Gammaretroviruslike sequences, which is a characteristic pattern present in many mammal species. Phylogenetic analyses have evidenced three major groups of Gammaretrovirus, each one evolving in a peculiar manner. ERVs from different hosts were distributed in a mixed way in the phylogenies, differently of a coevolutionary pattern. However, more detailed analyses of some sequences demonstrated peculiarities, as in the case of a group of sequences similar to an ERV from the bat Myotis lucifugus. Notably, through phylogenetic analyses, and in comparison to data obtained in the literature, it may be suggested that some infection by a retrovirus occurred in a felid ancestral species in the second half of the Miocene. Therefore, the results obtained demonstrate that ERVs from Neotropical felids follow patterns which are very similar to the ones described for other mammals, also suggesting some cases of similar retrovirus lineage infecting different mammal orders.
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Pesquisa de Rickettsia sp. e Ehrlichia spp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas, Goiás / Survey of Rickettsia sp. and Ehrlichia spp. in free ranging wild canids and felids and domestic dogs in the region of Emas National Park, Goiás, Brazil

Vanessa Miranda Reis 06 February 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo pesquisar a presença de Rickettsia sp. e Ehrlichia sp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas (PNE), Goiás. Os anticorpos detectados através da Reação de Imunofluorescência Indireta utilizando 6 espécies de riquétsias. Amostras de soros de canídeos (140) e felídeos (38) selvagens de vida livre, incluindo lobos-guarás (76), cachorros-do-mato (57), gatos-palheiros (19), jaguatiricas (10), raposinhas-do-campo (7), onças-pintadas (4), onças-pardas (4), gato-mourisco (1), e cães domésticos (134) das propriedades rurais do entorno do PNE. Para a detecção de Ehrlichia sp. foi realizada a técnica de PCR, utilizando amostras de sangues totais de canídeos selvagens (44), sendo cachorros-do-mato (26), lobos-guarás (16) e raposinhas-o-campo (2) e cães domésticos (17). Amostras de lobos-guarás (29), cachorros-do-mato (12), onças-pardas (2), gatos-palheiros (2), raposinha-do-campo (1) e cachorro doméstico (1) apresentaram títulos para uma ou mais riquétsias testadas. Para Ehrlichia sp., 6 cães domésticos apresentaram resultados positivos, com Ehrlichia canis com semelhança de 100% com a cepa Uberlândia, pelo sequenciamento do gene dsb. Este é o primeiro relato de detecção de anticorpos, sugerindo provável exposição a R. amblyommii, R. rickettsii e R. parkeri em lobos-guarás, cachorros-do-mato e onças-pardas; R. parkeri em raposinhas-do-campo; R. amblyommii e R. parkeri em gatos-palheiros; R. amblyommii, R. rickettsii e R. rhipicephali em jaguatiricas. Não houve evidências que comprovassem ou mesmo sugerissem a transmissão desses patógenos entre animais silvestres e domésticos. / This study aimed to investigate the presence of Rickettsia sp. and Ehrlichia sp. in free-ranging wild canids and felids, and domestic dogs in the region of Emas National Park (ENP), Goiás. The antibodies were detected through Immunofluorescence Assay using 6 rickettsiae species. Serum samples of free-ranging wild canids (140) and felids (38), including maned wolves (76), crab-eating foxes (57), pampas cats (19), ocelots (10), hoary foxes (7), jaguars (4), pumas (4) and jaguarondi (1), and domestic dogs (134) from surrounding farms were tested. For detection of Ehrlichia sp., PCR was performed on whole blood samples of canids (44), among crab-eating foxes (26), maned wolves (16) and hoary foxes (2), and domestic dogs (17). Samples of maned wolves (29), crab-eating foxes (12), pumas (2), pampas cats (2), hoary fox (1) and domestic dog (1) presented one or more antibody titers for rickettsiae testing. For Ehrlichia spp. detection, 6 domestic dogs showed positive results for Ehrlichia canis with 100% similarity to the Uberlândia strain, by sequencing of dsb gene. This is the first report of antibodies detection, suggesting probable exposure to R. amblyommii, R. rickettsii, R. parkeri in maned wolves, crab-eating foxes and pumas; R. parkeri in hoary foxes; R. amblyommii and R. parkeri pampas cats; R. amblyommii, R. rickettsii, R. rhipicephali in ocelots. There was no evidence to conclusively prove or even suggest the transmission of pathogens between wild and domestic animals.
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Detecção de micoplasmas, bartonelas e vírus da leucemia felina em pequenos felídeos neotropicais mantidos em cativeiro no Refúgio Bela Vista, Foz do Iguaçu / Detection of mycoplasmas, bartonellas and feline leukemia vírus in small neotropical felids maintained in captivity at Refúgio Bela Vista, Foz do Iguaçu

Ana Marcia de Sá Guimarães 24 June 2008 (has links)
Amostras de sangue total e suabes de orofaringe e conjuntiva foram coletadas de 57 felídeos Neotropicais (1 Leopardus geoffroyi, 17 L. wiedii, 22 L. tigrinus, 14 L. pardalis e 3 Puma yagouaroundi) mantidos em cativeiro no Refúgio Bela Vista, Foz do Iguaçu. Dados clínicos, hemograma e histórico dos animais foram disponibilizados. Materiais clínicos obtidos a partir dos suabes de orofaringe e conjuntiva foram submetidos ao cultivo para Mycoplasma spp em meio específico. DNA do sangue e suabes foram extraídos por meio de um kit comercial e pelo método de fervura, respectivamente. DNA extraído de amostras de sangue foram submetidos à PCR para detecção de Mycoplasma haemofelis (Mhf), Candidatus M. haemominutum (CMhm), DNA proviral do vírus da leucemia felina (FeLV) e Bartonella spp. DNA extraído dos suabes foram submetidos à PCR para detecção de Mollicutes e M. felis. Foi realizada uma análise de associação entre alterações clínicas e a infecção por Bartonella spp e um estudo de fator de risco da infecção por esse microrganismo. Apenas 1 (1,75%) animal foi positivo a reação para Mhf e nenhum foi positivo a reação para CMhm. Dois (3,5%) animais foram positivos a reação para FeLV e 6 (10,52%) foram positivos para Bartonella spp. Não houve co-infecção entre os agentes pesquisados nas amostras de sangue. Foram obtidos 5 (8,77%) isolados de Mycoplasma spp da orofaringe e nenhum de conjuntiva. DNA de Mollicutes foi detectado em 53 (93%) e 27 (47,36%) amostras de orofaringe e conjuntiva, respectivamente. Nenhuma amostra apresentou resultado positivo na detecção de DNA alvo de M. felis. Não houve associação entre as alterações hematológicas (anemia, desidratação, leucocitose, leucopenia, histórico de anemia) e a infecção por Bartonella spp. Machos apresentam maior risco de adquirir bartonelose do que fêmeas. Este é o primeiro relato da presença de DNA proviral de FeLV em L. tigrinus e L. pardalis no sul do aís, de DNA de B. henselae em L. tigrinus, L. pardalis, L. geoffroyii e P. yagouaroundi, e de um estudo de fator de risco associado a infecção por Bartonella spp em felídeos neotropicais. / Total blood samples and oropharinx and conjunctival swabs were collected from 57 neotropical felids (1 Leopardus geoffroyi, 17 L. wiedii, 22 L. tigrinus, 14 L. pardalis and 3 Puma yagouaroundi) maintained in captivity at Refúgio Bela Vista, Foz do Iguaçu. Clinical data, hemogram and clinical history of these animals were available. Clinical materials obtained from oropharinx and conjunctiva were cultured in specific media for Mycoplasma spp isolation. DNA of blood and swabs were extracted using a commercially available kit and a boiling method, respectively. DNA samples from swabs were submitted to a PCR for the detection of Mollicutes and M. felis. DNA samples from blood were submitted to a PCR for detection of Mycoplasma haemofelis (Mhf), Candidatus M. haemominutum (CMhm), feline leukemia virus (FeLV) proviral DNA , and Bartonella spp. The association between hematological alterations and bartonella infection was evaluated and a risk factor analysis was performed. Only 1 (1.75%) animal was positive for Mhf reaction, whereas all animals were negative for CMhm detection. Two (3.5%) animals were positives for FeLV and 6 (10.52%) animals were positive for Bartonella spp, by PCR. Co-infections among these agents were not observed. Five (8.77%) mycoplasma isolates were obtained from oropharinx samples and none was obtained from conjunctival samples. Mollicutes DNA was detected in 53 (93%) and 27 (47.36%) samples from oropharinx and conjunctiva, respectively. All samples were negative for M. felis detection. Hematological alterations (anemia, dehydration, leukocytosis, leucopenia, history of anemia) were not associated to Bartonella spp infection. Males are more likely to be infected than females. This is the first report of FeLV proviral DNA in L. tigrinus and L. pardalis in Southern Brazil, of B. henselae DNA in L. trigrinus, L. pardalis, L. geoffroyi and P. yagouaroundi, and the first study of risk factors for Bartonella spp infection in neotropical felids.
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Detecção molecular de coccídios da familia sarcocystidae em amostras teciduais de pequenos felídeos neotropicais do Rio Grande do Sul / Molecular detection of coccidia family Sarcocystidae in tissues samples of small Neotropical wildlife felids of Rio Grande do Sul

Cañón-Franco, William Alberto January 2013 (has links)
Poucos estudos quantificam o risco relativo da saúde humana na transmissão spillover de doenças zoonóticas de populações de animais silvestres, estudos cruciais na compreensão da história natural das zoonoses. Coccídios, em particular os da família Sarcocystidae, são importantes agentes transmissíveis na interface homens - animais domésticos e silvestres. O diagnóstico da coccidiose é prejudicado pela limitada disponibilidade de amostras resultantes de populações animais de espécies em risco de extinção. O objetivo deste estudo foi detectar através da amplificação do locus ITS-1, protozoários das subfamílias Sarcocystinae e Toxoplasmatinae em amostras teciduais de Puma yagouaroundi, Leopardus geoffroyi, L. tigrinus, L. wiedii, L. colocolo e L. pardalis, depositados em coleções biológicas do Rio Grande do Sul, Brasil. Um objetivo adicional foi a obtenção de informações que permitissem avaliar o papel epidemiológico dos protozoários no ciclo silvestre dos parasitas e seu possível impacto sobre as populações de animais silvestres e na saúde pública. Noventa pequenos felídeos neotropicais de vida livre, representando seis espécies, foram amostrados. Destes, 31 felídeos (34,4%), de todas as seis espécies, foram positivos para Toxoplasma gondii e DNA foi detectado em 63 das 433 (14,6%) amostras de tecidos primários coletados a partir de língua (28,6%), cérebro (18,6%), músculo esquelético (17,1%), musculatura ocular (13,6%), globo ocular (13,6%), coração (11,1%), diafragma (5,4%) e humor vítreo (4,5%). Doze amostras primárias positivas ao T. gondii foram genotipadas com os marcadores moleculares SAG1, SAG2, SAG3, BTUB, GRA6, c22- 8, c29-2, L358, PK1, Apico e CS3 e a técnica multilocus PCR-RFLP, a amostra Py#36m foi totalmente caracterizada como do tipo I com alelo II no BTUB e um novo genótipo atípico Py#21M, ambos isolados de Puma yagouaroundi e nunca descrito no Brasil. Nove outras amostras tiveram caracterização parcial. Treze dos 90 felídeos foram positivos para Sarcocystis spp. (14,4%) e outros 18 felídeos, representando cinco espécies albergaram S. felis-like [Py (#75m, #83m, #35m, #20li, #55li), Lg (#80m, #70m, #88m, #71li, #67mOi), Lt (#19m, #48m, #89m, #84m), Lw (#12, #73d) e Lc (#82m, #76m)]. Um único felino de L. pardalis foi negativo. DNA do parasita foi detectado em 11,8% dos tecidos examinados (51/433): musculatura esquelética (26,5%), língua (23,2%), musculatura ocular (13,6%), diafragma (10,7%), cérebro (2,3%), coração (1,6%) e globo ocular (4,5%), nenhuma das 44 amostras de humor vítreo foi positiva. Esta é a primeira detecção e caracterização genética de T. gondii e de S. felislike em felídeos silvestres brasileiros de vida livre, demonstrando a presença destes agentes no ciclo silvestre e, a potencial transmissibilidade ao homem e a outros animais domésticos e silvestres. O uso de amostras de tecidos de animais silvestres depositados em coleções biológicas para estudos epidemiológicos de doenças monstraram serem de grande utilidade. / Few studies have quantified the relative risk of human health from spillover of zoonotic diseases from populations of wild animals; these studies are crucial for understanding the natural history of zoonoses. Coccidia, particularly from the family Sarcocystidae, are important transmissible agents at the interface of man and domestic and wild animals. The diagnosis of Coccidiosis is hampered by the limited availability of samples resulting from protection of natural populations of the species at risk of extinction. The aim of this study was to detected, by amplification of ITS-1 locus, protozoa from the subfamilies Sarcocystinae and Toxoplasmatinae in tissue samples from Puma yagouaroundi, Leopardus geoffroyi, L. tigrinus, L. wiedii, L. colocolo and L. pardalis, deposited in biological collections of the State of Rio Grande do Sul, Brazil. An additional aim was to obtain information that would enable assessment of the epidemiological role of the protozoa in the sylvatic cycle of the parasite, and its possible impact on wildlife populations and public health. Ninety free-living small wild felines, representing 6 species, were sampled. Of these, 31 felids (34.4%) of all six species were positive for T. gondii and DNA was detected in 63 of 433 (14.6%) primary tissue samples collected from the tongue (28.6%), brain (18.6%), skeletal muscle (17.1%), ocular muscles (13.6%), eye (13.6%), heart (11.1%), diaphragm (5.4%) and vitreous humor (4.5%). Twelve primary samples positive for T. gondii were genotyped with molecular markers SAG1, SAG2, SAG3, BTUB, GRA6, c22-8, c29-2, L358, PK1, and apical CS3. Using the multilocus PCR-RFLP technique, sample Py#36m was fully genotyped as Type I with allele II in locus BTUB, and a new atypical Py#21M, both isolates from Puma yagouaroundi and never described in Brazil. Nine other samples had a partial characterization. Thirteen of the 90 felids were positive for Sarcocystis spp. (14.4%) and another 18 felids, representing 5 species, harbored S. felis-like organisms [Py (#75m, #83m, #35m, #20li, #55li), Lg (#80m, #70m, #88m, #71li, #67mOi), Lt (#19m, #48m, #89m, #84m), Lw (#12, #73d) and Lc (#82m, #76m)]. A single felid of L. pardalis was negative. Parasite DNA was detected in 11.8% (51/433) of the tissues examined: muscle skeletal (26.5%), tongue (23.2%), ocular muscles (13.6%), diaphragm (10.7 %), brain (2.3%), heart (1.6%) and eye (4.5%); none of the 44 samples of vitreous humor was positive. This is the first description of the detection and genetic characterization of T. gondii and S. felis-like in free-living Brazilians wild felids, demonstrating the presence of these agents in the sylvatic cycle, and the potential transmition to humans and other domestic and wild animals. The use of tissue samples from wild animals deposited in biological collections for epidemiological studies of diseases demonstrated to be of great utility.
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The European wildcat as a model for the study of wildlife : focus on hybridization and the circulation of viruses / Le Chat sauvage européen comme modèle d'étude de la faune sauvage : focus sur les problématiques d'hybridation et de circulation des virus

Beugin, Marie-Pauline 15 December 2017 (has links)
L'hybridation et les maladies infectieuses sont deux problématiques majeures pour la conservation de la faune sauvage à travers le monde. Le Chat sauvage européen Felis silvestris silvestris, à travers ses interactions avec son proche apparenté le Chat domestique Felis silvestris catus, représente un modèle intéressant pour l'étude de ces deux problématiques et de leurs interactions. Le fait que le Chat sauvage soit touché par ces deux phénomènes, combiné à la variabilité des habitats dans lesquels il vit en Europe, permet de conduire des études comparées et de comprendre quels déterminants environnementaux influencent les flux de gènes et de pathogènes. Ici, nous proposons deux nouvelles approches méthodologiques basées sur l'analyse de marqueurs génétiques, pour une meilleure comparabilité entre études et une détection rapide des hybrides respectivement. Nous avons recherché les hybrides et regardé la distribution spatiale des individus apparentés dans deux populations locales divergeant principalement sur le niveau de fragmentation de l'environnement. Dans l'une de ces populations, nous avons également conduit une étude sérologique pour déterminer si les chats sauvages et domestiques échangeaient certains des virus communs du Chat domestique (PVF, HVF, CVF, VIF). Nous avons observé un taux d'hybridation plus élevé dans l'environnement le plus fragmenté. Malgré la ceinture de chats domestiques infectés à haute prévalence autour d'elle, la population de chats sauvages de ce même environnement n'était infectée par aucun des virus. La présence de barrières génétiques et/ou comportementales expliquerait ce résultat dans un environnement fragmenté permettant par ailleurs le maintien de souches généralistes. L'échantillonnage local présenté ici nous a permis de comprendre les mécanismes à la base de l'hybridation et de la circulation des virus. Présentement, le Chat sauvage européen ne semble pas menacé par le Chat domestique. Toutefois, des mesures préventives devraient être adoptées pour éviter que cela ne devienne le cas / Hybridization and infectious diseases are two major issues for wildlife conservation worldwide. The European wildcat Felis silvestris silvestris, through its interactions with its close relative the domestic cat Felis silvestris catus, represents a valuable model for the study of these two issues and their interactions. The European wildcat is both threatened by hybridization and infectious diseases. This, combined with the high diversity of environments where it lives throughout Europe, allows to lead comparative studies and to understand which environmental determinants impact gene and pathogen flows. Here we propose two new methodological developments for the detection of hybrids based on genetic markers allowing for a better comparability between studies and leading to a fast detection of hybrids respectively. Hybrid detection and assessment of spatial relatedness pattern were carried out in two local populations of European wildcats differing mostly on the level of fragmentation of their environment. On one of this population, we led a serological survey to investigate whether domestic cats and wildcats exchange some of the most common viruses of the domestic cat (FPV, FHV, FCV, FIV). We found a higher rate of hybridization in the most fragmented environment. There, the wildcat population, in spite of the domestic cats surrounding it that were infected at high prevalence with the viruses, was not infected by any of the viruses. The presence of genetic or behavioral barriers may explain this result in an environment that is not incompatible with the persistence of generalist strains. The local sampling achieved in this work allowed us to investigate mechanisms behind hybridization and viruses’ circulation. At the time, the European wildcat does not seem threatened by domestic cats. However, preventive measures should be taken to prevent a future increase in frequency of the phenomenon both for the control of gene and virus flows
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Anticorpos neutralizantes contra os vírus da cinomose e parainfluenza caninos em cães e felinos silvestres em cativeiro. / Neutralizing antibodies to distemper and parainfluenza viruses in dogs and captive wild felids

Hartmann, Tamahine Larronda Schmidt January 2006 (has links)
O vírus da cinomose canina (CDV) e o vírus parainfluenza canino (CPIV) afetam uma ampla variedade de hospedeiros e encontram-se distribuídos mundialmente. O CDV é considerado um dos mais importantes agentes infecciosos dentro das populações caninas. Este vírus é o agente causal da cinomose, uma doença potencialmente letal em membros das famílias Canidae, Mustelidae e Procionidae, sendo recentemente detectado como causa de morbidade e mortalidade em carnívoros aquáticos e grandes felinos. O CPIV, por sua vez, é altamente contagioso entre cães, podendo infectar roedores e gatos em infecções experimentais. Geralmente, o CPIV produz uma traqueobronquite aguda auto-limitante, porém pode atuar sinergicamente com outros agentes infecciosos, como o CDV, causando sinais clínicos mais graves. Como em nosso meio são escassas as informações sobre estes vírus, o presente estudo visou aprofundar os conhecimentos sobre a prevalência de CDV e CPIV em cães e felinos silvestres mantidos em cativeiro. Para tanto, soros destes animais foram testados em busca de anticorpos neutralizantes contra amostras padrão do CDV (Rockborn e Snyder Hill) e do CPIV (V660). Inicialmente, foram testados soros de 173 cães de rua mantidos em canis municipais em Novo Hamburgo e Porto Alegre, RS. A prevalência de anticorpos neutralizantes anti-CDV frente às amostras de vírus da cinomose Rockborn e Snyder Hill, foi de 9,3 % e 4,1 %, respectivamente. Somente dois cães apresentaram títulos de anticorpos considerados protetores contra CDV Rockborn (igual ou maior que 100) e nenhum soro apresentou título de anticorpos neutralizantes considerado protetor para a amostra Snyder Hill (igual ou maior que 100). Contra a amostra de parainfluenza canino V660, a prevalência de anticorpos neutralizantes encontrada foi de 51,4 %. Conclui-se, portanto, que a população de cães de rua amostrada apresenta poucos indícios de contato prévio com CDV, sugerindo grande susceptibilidade à cinomose. Por outro lado, o CPIV parece circular amplamente nesta população. Na segunda parte do presente estudo, como no Brasil não existem relatos sobre CDV e CPIV em felinos silvestres, buscou-se verificar a possibilidade da ocorrência dessas infecções em felinos silvestres brasileiros. Para tanto, foram testados soros de 84 felinos silvestres de seis diferentes espécies nativas do Brasil (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onca), todos mantidos em cativeiro em criatórios de distintas regiões do País. Todos os felinos amostrados apresentaram-se soronegativos frente às amostras de CDV e CPIV utilizadas. Estes resultados indicam que CDV e CPIV parecem não circular nas populações de felinos silvestres amostradas. / Canine distemper virus (CDV) and canine parainfluenza virus (CPIV) infect a great variety of hosts ranges and are distributed worldwide. CDV is one of the most important infectious agents in dogs. This virus may cause potentially lethal disease among members of the Canidae, Mustelidae and Procionidae families. It has also caused diseases of significant morbidity and mortality in aquatic carnivores and large felids. CPIV, on its turn, is highly contagious among dogs, whilst rodents and cats are susceptible to experimental infections. CPIV is usually associated with an acute selflimiting tracheobronchitis. However, it can act sinergistically with other infectious agents, such as CDV, and cause clinical signs of variable severity. As information on CDV and CPIV infections in our millieu are scarce, this study was carried out aiming to increase knowledge on the prevalence of CDV and CPIV in stray dogs as well as in captive Brazilian wild felids. In order to have an estimate on such prevalences, sera from these animals were tested for neutralizing antibodies to CDV strains Rockborn and Snyder Hill, and to CPIV strain V660. Initially, 173 sera from stray dogs kept in kennels from the municipalities of Novo Hamburgo and Porto Alegre, RS, were examined. The prevalences of neutralizing antibodies to CDV strains Rockborn and Snyder Hill were 9.3 % and 4.1 %, respectively. Only two dogs had antibody levels which could be correlated to protection (that is, titre ≥ 100) to CDV Rockborn whereas no sera presented antibody titres high enough to be considered protective to CDV strain Snyder Hill (that is, titre ≥ 100). Regarding CPIV, the prevalence of anti-V660 neutralizing antibodies was 51.4 %. It can be concluded that the stray dog populations under study shows few serological evidence of previous contact with CDV and seem largely susceptible to CDV infections. On the other hand, CPIV seems to circulate widely in the examined population. In the second part of this study, as there are no reports on CDV and CPIV infections in wild felids in Brazil, it was aimed to determine whether there would be any evidence of such infections among some of such species. For that, 84 sera from wild felids of six different Brazilian native species (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onca), all kept in captivity in different regions of the country, were tested for neutralizing antibodies to both CDV and CPIV. All wild felid sera tested were negative for antibodies to the two strains of CDV as well as to CPIV. These results indicate that CDV and CPIV do not seem to circulate among the wild felid populations examined.
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Detecção molecular de coccídios da familia sarcocystidae em amostras teciduais de pequenos felídeos neotropicais do Rio Grande do Sul / Molecular detection of coccidia family Sarcocystidae in tissues samples of small Neotropical wildlife felids of Rio Grande do Sul

Cañón-Franco, William Alberto January 2013 (has links)
Poucos estudos quantificam o risco relativo da saúde humana na transmissão spillover de doenças zoonóticas de populações de animais silvestres, estudos cruciais na compreensão da história natural das zoonoses. Coccídios, em particular os da família Sarcocystidae, são importantes agentes transmissíveis na interface homens - animais domésticos e silvestres. O diagnóstico da coccidiose é prejudicado pela limitada disponibilidade de amostras resultantes de populações animais de espécies em risco de extinção. O objetivo deste estudo foi detectar através da amplificação do locus ITS-1, protozoários das subfamílias Sarcocystinae e Toxoplasmatinae em amostras teciduais de Puma yagouaroundi, Leopardus geoffroyi, L. tigrinus, L. wiedii, L. colocolo e L. pardalis, depositados em coleções biológicas do Rio Grande do Sul, Brasil. Um objetivo adicional foi a obtenção de informações que permitissem avaliar o papel epidemiológico dos protozoários no ciclo silvestre dos parasitas e seu possível impacto sobre as populações de animais silvestres e na saúde pública. Noventa pequenos felídeos neotropicais de vida livre, representando seis espécies, foram amostrados. Destes, 31 felídeos (34,4%), de todas as seis espécies, foram positivos para Toxoplasma gondii e DNA foi detectado em 63 das 433 (14,6%) amostras de tecidos primários coletados a partir de língua (28,6%), cérebro (18,6%), músculo esquelético (17,1%), musculatura ocular (13,6%), globo ocular (13,6%), coração (11,1%), diafragma (5,4%) e humor vítreo (4,5%). Doze amostras primárias positivas ao T. gondii foram genotipadas com os marcadores moleculares SAG1, SAG2, SAG3, BTUB, GRA6, c22- 8, c29-2, L358, PK1, Apico e CS3 e a técnica multilocus PCR-RFLP, a amostra Py#36m foi totalmente caracterizada como do tipo I com alelo II no BTUB e um novo genótipo atípico Py#21M, ambos isolados de Puma yagouaroundi e nunca descrito no Brasil. Nove outras amostras tiveram caracterização parcial. Treze dos 90 felídeos foram positivos para Sarcocystis spp. (14,4%) e outros 18 felídeos, representando cinco espécies albergaram S. felis-like [Py (#75m, #83m, #35m, #20li, #55li), Lg (#80m, #70m, #88m, #71li, #67mOi), Lt (#19m, #48m, #89m, #84m), Lw (#12, #73d) e Lc (#82m, #76m)]. Um único felino de L. pardalis foi negativo. DNA do parasita foi detectado em 11,8% dos tecidos examinados (51/433): musculatura esquelética (26,5%), língua (23,2%), musculatura ocular (13,6%), diafragma (10,7%), cérebro (2,3%), coração (1,6%) e globo ocular (4,5%), nenhuma das 44 amostras de humor vítreo foi positiva. Esta é a primeira detecção e caracterização genética de T. gondii e de S. felislike em felídeos silvestres brasileiros de vida livre, demonstrando a presença destes agentes no ciclo silvestre e, a potencial transmissibilidade ao homem e a outros animais domésticos e silvestres. O uso de amostras de tecidos de animais silvestres depositados em coleções biológicas para estudos epidemiológicos de doenças monstraram serem de grande utilidade. / Few studies have quantified the relative risk of human health from spillover of zoonotic diseases from populations of wild animals; these studies are crucial for understanding the natural history of zoonoses. Coccidia, particularly from the family Sarcocystidae, are important transmissible agents at the interface of man and domestic and wild animals. The diagnosis of Coccidiosis is hampered by the limited availability of samples resulting from protection of natural populations of the species at risk of extinction. The aim of this study was to detected, by amplification of ITS-1 locus, protozoa from the subfamilies Sarcocystinae and Toxoplasmatinae in tissue samples from Puma yagouaroundi, Leopardus geoffroyi, L. tigrinus, L. wiedii, L. colocolo and L. pardalis, deposited in biological collections of the State of Rio Grande do Sul, Brazil. An additional aim was to obtain information that would enable assessment of the epidemiological role of the protozoa in the sylvatic cycle of the parasite, and its possible impact on wildlife populations and public health. Ninety free-living small wild felines, representing 6 species, were sampled. Of these, 31 felids (34.4%) of all six species were positive for T. gondii and DNA was detected in 63 of 433 (14.6%) primary tissue samples collected from the tongue (28.6%), brain (18.6%), skeletal muscle (17.1%), ocular muscles (13.6%), eye (13.6%), heart (11.1%), diaphragm (5.4%) and vitreous humor (4.5%). Twelve primary samples positive for T. gondii were genotyped with molecular markers SAG1, SAG2, SAG3, BTUB, GRA6, c22-8, c29-2, L358, PK1, and apical CS3. Using the multilocus PCR-RFLP technique, sample Py#36m was fully genotyped as Type I with allele II in locus BTUB, and a new atypical Py#21M, both isolates from Puma yagouaroundi and never described in Brazil. Nine other samples had a partial characterization. Thirteen of the 90 felids were positive for Sarcocystis spp. (14.4%) and another 18 felids, representing 5 species, harbored S. felis-like organisms [Py (#75m, #83m, #35m, #20li, #55li), Lg (#80m, #70m, #88m, #71li, #67mOi), Lt (#19m, #48m, #89m, #84m), Lw (#12, #73d) and Lc (#82m, #76m)]. A single felid of L. pardalis was negative. Parasite DNA was detected in 11.8% (51/433) of the tissues examined: muscle skeletal (26.5%), tongue (23.2%), ocular muscles (13.6%), diaphragm (10.7 %), brain (2.3%), heart (1.6%) and eye (4.5%); none of the 44 samples of vitreous humor was positive. This is the first description of the detection and genetic characterization of T. gondii and S. felis-like in free-living Brazilians wild felids, demonstrating the presence of these agents in the sylvatic cycle, and the potential transmition to humans and other domestic and wild animals. The use of tissue samples from wild animals deposited in biological collections for epidemiological studies of diseases demonstrated to be of great utility.
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Anticorpos neutralizantes contra os vírus da cinomose e parainfluenza caninos em cães e felinos silvestres em cativeiro. / Neutralizing antibodies to distemper and parainfluenza viruses in dogs and captive wild felids

Hartmann, Tamahine Larronda Schmidt January 2006 (has links)
O vírus da cinomose canina (CDV) e o vírus parainfluenza canino (CPIV) afetam uma ampla variedade de hospedeiros e encontram-se distribuídos mundialmente. O CDV é considerado um dos mais importantes agentes infecciosos dentro das populações caninas. Este vírus é o agente causal da cinomose, uma doença potencialmente letal em membros das famílias Canidae, Mustelidae e Procionidae, sendo recentemente detectado como causa de morbidade e mortalidade em carnívoros aquáticos e grandes felinos. O CPIV, por sua vez, é altamente contagioso entre cães, podendo infectar roedores e gatos em infecções experimentais. Geralmente, o CPIV produz uma traqueobronquite aguda auto-limitante, porém pode atuar sinergicamente com outros agentes infecciosos, como o CDV, causando sinais clínicos mais graves. Como em nosso meio são escassas as informações sobre estes vírus, o presente estudo visou aprofundar os conhecimentos sobre a prevalência de CDV e CPIV em cães e felinos silvestres mantidos em cativeiro. Para tanto, soros destes animais foram testados em busca de anticorpos neutralizantes contra amostras padrão do CDV (Rockborn e Snyder Hill) e do CPIV (V660). Inicialmente, foram testados soros de 173 cães de rua mantidos em canis municipais em Novo Hamburgo e Porto Alegre, RS. A prevalência de anticorpos neutralizantes anti-CDV frente às amostras de vírus da cinomose Rockborn e Snyder Hill, foi de 9,3 % e 4,1 %, respectivamente. Somente dois cães apresentaram títulos de anticorpos considerados protetores contra CDV Rockborn (igual ou maior que 100) e nenhum soro apresentou título de anticorpos neutralizantes considerado protetor para a amostra Snyder Hill (igual ou maior que 100). Contra a amostra de parainfluenza canino V660, a prevalência de anticorpos neutralizantes encontrada foi de 51,4 %. Conclui-se, portanto, que a população de cães de rua amostrada apresenta poucos indícios de contato prévio com CDV, sugerindo grande susceptibilidade à cinomose. Por outro lado, o CPIV parece circular amplamente nesta população. Na segunda parte do presente estudo, como no Brasil não existem relatos sobre CDV e CPIV em felinos silvestres, buscou-se verificar a possibilidade da ocorrência dessas infecções em felinos silvestres brasileiros. Para tanto, foram testados soros de 84 felinos silvestres de seis diferentes espécies nativas do Brasil (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onca), todos mantidos em cativeiro em criatórios de distintas regiões do País. Todos os felinos amostrados apresentaram-se soronegativos frente às amostras de CDV e CPIV utilizadas. Estes resultados indicam que CDV e CPIV parecem não circular nas populações de felinos silvestres amostradas. / Canine distemper virus (CDV) and canine parainfluenza virus (CPIV) infect a great variety of hosts ranges and are distributed worldwide. CDV is one of the most important infectious agents in dogs. This virus may cause potentially lethal disease among members of the Canidae, Mustelidae and Procionidae families. It has also caused diseases of significant morbidity and mortality in aquatic carnivores and large felids. CPIV, on its turn, is highly contagious among dogs, whilst rodents and cats are susceptible to experimental infections. CPIV is usually associated with an acute selflimiting tracheobronchitis. However, it can act sinergistically with other infectious agents, such as CDV, and cause clinical signs of variable severity. As information on CDV and CPIV infections in our millieu are scarce, this study was carried out aiming to increase knowledge on the prevalence of CDV and CPIV in stray dogs as well as in captive Brazilian wild felids. In order to have an estimate on such prevalences, sera from these animals were tested for neutralizing antibodies to CDV strains Rockborn and Snyder Hill, and to CPIV strain V660. Initially, 173 sera from stray dogs kept in kennels from the municipalities of Novo Hamburgo and Porto Alegre, RS, were examined. The prevalences of neutralizing antibodies to CDV strains Rockborn and Snyder Hill were 9.3 % and 4.1 %, respectively. Only two dogs had antibody levels which could be correlated to protection (that is, titre ≥ 100) to CDV Rockborn whereas no sera presented antibody titres high enough to be considered protective to CDV strain Snyder Hill (that is, titre ≥ 100). Regarding CPIV, the prevalence of anti-V660 neutralizing antibodies was 51.4 %. It can be concluded that the stray dog populations under study shows few serological evidence of previous contact with CDV and seem largely susceptible to CDV infections. On the other hand, CPIV seems to circulate widely in the examined population. In the second part of this study, as there are no reports on CDV and CPIV infections in wild felids in Brazil, it was aimed to determine whether there would be any evidence of such infections among some of such species. For that, 84 sera from wild felids of six different Brazilian native species (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onca), all kept in captivity in different regions of the country, were tested for neutralizing antibodies to both CDV and CPIV. All wild felid sera tested were negative for antibodies to the two strains of CDV as well as to CPIV. These results indicate that CDV and CPIV do not seem to circulate among the wild felid populations examined.
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Diagnóstico de hemoparasitas em felídeos neotropicais provenientes de vida livre no Brasil

Metzger, Betina [UNESP] 20 January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-01-20Bitstream added on 2014-06-13T19:30:25Z : No. of bitstreams: 1 metzger_b_me_botfmvz.pdf: 819148 bytes, checksum: 26a92a8f8879a45e826beca01ff7b6a5 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O trabalho teve como objetivo investigar a ocorrência de Hepatozoon spp., piroplasmas e hemoplasmas em felídeos neotropicais nascidos em vida livre. Amostras sanguíneas foram colhidas de 11 Leopardus pardalis, 10 Leopardus tigrinus, oito Puma yagouaroundi, um Leopardus wiedii e um Puma concolor, provenientes dos Estados do Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Minas Gerais. Esfregaços sangüíneos foram realizados para observação dos hemoparasitas e a extração de DNA foi feita para utilização em técnicas moleculares. Hepatozoon spp. e piroplasmas foram diagnosticados pela Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) e hemoplasmas felinos foram pesquisados pela PCR- RFLP e “Nested”-PCR. A caracterização molecular dos isolados obtidos foi feita após o sequenciamento e a análise filogenética. A ocorrência de pelo menos um hemoparasita diagnosticado pela técnica do esfregaço sanguíneo foi de 6,45% (2/31) e pela PCR foi de 45,16% (14/31), sendo observadas, 16,12% (5/31), 3,22% (1/31) e 38,70% (12/31) de infecções por Hepatozoon sp., Cytauxzoon felis e hemoplasmas (das espécies Mycoplasma haemofelis e/ou Candidatus Mycoplasma haemominutum), respectivamente. Foram encontradas infecções únicas e mistas nos felídeos. O diagnóstico positivo foi maior nos adultos (92,85%) (p=0,007) e na espécie L. pardalis (57,14% - 8/14). A detecção de C. felis em exemplar juvenil de P. concolor, recém capturado na natureza, indica sua presença na população de felídeos neotropicais de vida livre no Brasil. A caracterização molecular de Hepatozoon sp. em felídeos neotropicais e os relatos das infecções por este hemoparasita em L. tigrinus e por M. haemofelis e Candidatus M. haemominutum em P. yagouaroundi são inéditos no mundo. / The aim of this study was to investigate the occurrence of Hepatozoon spp., piroplasms and hemoplasms in wild caught neotropical felids. Blood samples were drawn from 11 Leopardus pardalis, 10 Leopardus tigrinus, eight Puma yagouaroundi, one Leopardus wiedii and one Puma concolor coming from the States of Para, Maranhão, Piauí, Ceará and Minas Gerais. Blood smears were evaluated for parasites and DNA was extracted for molecular techniques. Hepatozoon spp. and piroplasms were diagnosed by Polymerase Chain Reaction (PCR) and feline hemoplasms were examined by both RFLP-PCR and Nested- PCR. Molecular characterization of the isolates obtained was performed after sequencing and phylogenetic analyses. The occurrence of at least one hemoparasite diagnosed by blood smear technique was 6.45% (2/31) and by PCR was 45.16% (14/31). Infections of Hepatozoon sp., Cytauxzoon felis and feline hemoplasms (from species Mycoplasma haemofelis and/or Candidatus Mycoplasma haemominutum) were observed, respectively, in 16.12% (5/31), 3.22% (1/31) and 38.70% (12/31) from the total of animals studied. Infections and co-infections were found among felids. The positive diagnosis were higher in adults (92.85%) (p= 0,007) and in L. pardalis (57.14% - 8/14). The detection of C. felis in a juvenile, recently wild caught P. concolor, indicates the presence of this piroplasm in the wild felid population of Brazil. The molecular characterization of Hepatozoon sp. in neotropical felids and the report of this hemoparasite infection in L. tigrinus as well as the report of M. haemofelis and Candidatus M. haemominutum in P. yagouaroundi are novelties in the world.
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Detecção molecular e sorológica de Ehrlichia canis e Babesia canis em felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro /

André, Marcos Rogério. January 2008 (has links)
Orientadora: Rosangela Zacarias Machado / Banca: Jose Mauricio Barbante Duarte / Banca: Natalino Hajime Yoshinari / Resumo: Poucos relatos têm sido feitos sobre o diagnóstico da erliquiose e babesiose em felinos domésticos e selvagens brasileiros, os quais são baseados diretamente pela presença de mórulas em leucócitos e piroplasmas em eritrócitos, e indiretamente pela detecção de anticorpos anti-Ehrlichia canis. O presente estudo teve como objetivo realizar a detecção molecular de E. canis e B. canis e a presença de anticorpos da classe IgG contra esses hemoparasitas em amostras de sangue e soro, respectivamente. Neste utilizamos 72 felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro em algumas instituições e zoológicos. Pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), dezoito (25%) e cinqüenta e três (73,6%) dos 72 animais amostrados foram sororeagentes frente aos antígenos de E. canis e B. canis, respectivamente. Na PCR para E. canis, onze (15,3%) dos 72 animais amostrados foram positivos. Os amplicons foram confirmados por seqüenciamento e o DNA de E. canis encontrado mostrou grande similaridade genética com amostras de E. canis isoladas no Brasil, México, Portugal, Grécia e Taiwan, com 98% de similaridade. Nenhuma das amostras foi positiva na PCR para B. canis. Destaca-se a importância e a primeira detecção molecular de E. canis e presença de anticorpos anti-E. canis e anti-B. canis em felídeos selvagens brasileiros mantidos em cativeiro. / Abstract: Few are the reports that have been carried out on ehrlichiosis and babesiosis diagnostic in Brazilian domestic and wild felids, which are based directly on the presence of morulae in leucocytes and piroplasms in erythrocytes, and indirectly by detection of antibodies against E. canis. The aim of this study was to detect molecularly E. canis and B. canis and the presence of anti-E. canis and B. canis IgG antibodies in the blood and sera samples, respectively, from 72 Brazilian wild captive felids maintained in some instituitions and zoos. Eighteen (25.0%) and fifty-three (73.6%) out of 72 animals were seroreagent for E. canis and B. canis antigen, respectively, by IFA (Indirect Immunofluorescent Assay). Eleven (15.3%) of the 72 samples were positive for nPCR E. canis. The amplicons were confirmed by sequencing and the E. canis DNA found appeared to be closely related to E. canis samples from Brazil, Mexico, Portugal, Greece and Taiwan with 98% percent identity. None of the 72 samples were positive for B. canis by PCR. This is the first molecular detection of E. canis and presence of seroreactivity for both B. canis and E. canis in Brazilian wild captive felids. / Mestre

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