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Possíveis efeitos do aparelho propulsor mandibular sobre o crescimento da mandíbula e tipos de fibras nos músculos mastigatórios. / Possibles effects of mandibular propulsive appliance on mandibular growth and masticatory muscles fibers types.

Priscila Ferrari Peron 20 February 2009 (has links)
Este estudo teve como objetivos avaliar os possíveis efeitos da utilização do aparelho propulsor mandibular removível (APM), sobre o crescimento da mandíbula e tipos de fibras nos músculos masseter superficial, pterigóideo lateral e digástrico em ratas. Vinte e sete ratas isogênicas (Fisher 344) foram divididas em três grupos randomizados: dois controles e um experimental, que utilizou o APM removível por 40 dias não consecutivos. Foram feitas reações histoquímicas para avaliar a distribuição dos tipos de fibras nos músculos mastigatórios. A mandíbula de cada animal foi dissecada e foram realizadas medições lineares da mesma. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos quanto ao crescimento mandibular, e apenas masseter superficial anterior teve alterações, com aumento no número de fibras rápidas (tipo IIB). Em ratos, este modelo de APM, não estimulou aumento de crescimento mandibular e, somente o músculo masseter superficial sofreu alterações significativas quanto à distribuição dos tipos de fibras. / The aim of this study was to evaluate the possibles effects of removeble mandibular propulsive appliance (MPA) on mandibular growth and fiber types of superficial masseter, lateral pyterigoid and digastric muscles. Twenty seven isogenics rats (Fisher 344) were divided into three groups: two controls and one experimental that used the MPA during 40 days. Histochemical analyses was used to evaluate fiber type of masticatory muscles. The jaw of each animal was dissected and measurment was done. There was no signifcant difference on mandibular growth between the groups. Only the anterior portion of superficial masseter had an incresead of rapids fibers (IIB type). These results suggest that this MPA on a rat model, is not efficient to produce any alterations on mandibular growth and just on superficial masseter had significant alterations on muscles fibers types.
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Caracterização histoquímica das fibras do músculo gastrocnêmio de ratos Wistar submetidos à tenotomia e tenorrafia / Histochemical caracterization of gastrocnemius muscle fibers in Wistar rats submitted to tenotomy and tenorrhaphy

Paulo Henrique de Matos Alves 10 November 2010 (has links)
As lesões tendíneas são uma das mais comuns que ocorrem nos esportes, sua freqüência é de 10 a 55% de todas as lesões ocorridas. A cabeça medial do músculo gastrocnêmio (GCm) é constituído por duas regiões bem distintas: uma região profunda \"vermelha\" e uma região superficial \"branca\". Dada essa característica de distribuição dos tipos de fibras, torna-se possível determinar se, no mesmo músculo, a tenotomia afeta as fibras de maneira diferente, dependendo do tipo de fibra predominante em cada região. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da tenotomia e tenorrafia experimental na GCm. Foram usados 38 ratos Wistar machos pesando aproximadamente 300 g divididos em três grupos: Controle (C), Tenotomizado (T) e Tenorrafiado (R), avaliados aos 14 e 21 dias pós-cirurgia. Os animais foram mantidos sob as mesmas condições de alojamento, alimentação, temperatura umidade e luz. No grupo T, o tendão calcâneo do membro pélvico esquerdo foi dissecado e seccionado transversalmente no terço médio. No grupo R, este mesmo tendão foi imediatamente submetido à sutura de Kessler modificada após a tenotomia. Foram realizadas seções de 10 µm de espessura em criostato e, em seguida, estas secções foram submetidas às técnicas da hematoxilina e eosina, picro-sirius, NADH-tr e para análise em microscopia eletrônica de transmissão A significância estatística das diferenças inter-grupos foi determinada pela análise de variância, (ANOVA) e foi aceito p <0,05. Foram encontradas diferenças significativas entre os grupos C, T e R. Observou-se uma grande variação no tamanho e formato das fibras musculares e, ainda, uma desorientação e degeneração das miofibrilas e desorganização dos sarcômeros nos animais do grupo T. Ambos os grupos, T e R, apresentaram diminuição da área de secção transversa e comprimento da GCm. / Tendon injuries are one of the most commonly occurring in sports, its frequency is 10 to 55% of all injuries. The medial head of gastrocnemius muscle (GCm) consists of two clearly distinct regions: a deep region \"red\" and, a superficial region \"white\". Because of that characteristic distribution of fiber types, it becomes possible to determine if the same muscle tenotomy affects differently, depending on the predominant fiber type in each region. The aim of this study was to evaluate the effect of experimental tenotomy and tenorrhaphy on GCm. We used 38 male Wistar rats weighing approximately 300 g divided into three groups: control (C), tenotomized (T) and Tenorraphized (R). They were evaluated at 14 and 21 days after the surgery. Animals were kept under the same conditions of accommodation, feeding, temperature, humidity and light. In T group, calcaneal tendon of the left pelvic limb was dissected and sectioned in the middle third. In R group, the same tendon was immediately submmitted to the modified Kessler suture after tenotomy. Sections were performed in 10 µm thick in a cryostat and they were then stained according to hematoxylin and eosin, Picrosirius, NADH-tr methods and they were analyzed by transmission electron microscopy. The statistical significance of inter-group differences was determined by analysis of variance (ANOVA) and was accepted p<0.05. Significant differences were found between C, T and R groups. There was a wide variation in size and shape of muscle fibers and also a disorientation and degeneration of myofibrils and disorganization of sarcomeres in T group. Both T and R groups showed a decrease in cross-sectional area and length of the GCm.
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Análise morfométrica e ultraestrutural dos músculos masseter e pterigóideo medial pós exodontia unilateral de molares inferiores : estudo experimental / Morphjometrical and ultraestrutural analysis of masseter and pterigoid medial muscles after unilateral molar extraction : an experimental study

Benigno, Maria Ivone Mendes, 1960- 06 April 2014 (has links)
Orientadores: Eliane Maria Ingrid Amstalden, Edson Aparecido Liberti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T00:17:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Benigno_MariaIvoneMendes_D.pdf: 2199405 bytes, checksum: 7460327535443e71e135d559be319402 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: A atividade mastigatória é uma sincronia entre os músculos da mastigação e articulação temporomandibular (ATM). A perda de dentes é um importante fator que contribui para as disfunções do Sistema Estomatognático e consequentes danos aos músculos mastigadores. Considerando os poucos trabalhos sobre o assunto, a necessidade de maior compreensão e detalhamento quanto às alterações das fibras desta musculatura, especialmente na disfunção pela perda dentária, este estudo teve como objetivos: investigar as alterações morfológicas e ultraestruturais do músculo Pterigoideo Medial (PTM) e Masseter, pós exodontia em modelo experimental. Material e Métodos: Foram utilizados 24 ratos wistar para microscopia de luz (ML) e 12 para microscopia eletrônica de transmissão (MET), divididos em três grupos experimentais: GI -15, GII-30 e GIII-60 dias, pós exodontia de molares inferiores esquerdos. Contendo 5 animais experimentais e três controles por grupo para ML e 3 ratos para MET, com 1 controle por grupo. Sob microscopia de luz foram realizados estudos morfométricos e sob luz polarizada, dos músculos PTM e Masseter. A análise morfométrica baseou-se na medida da área das fibras, em cortes transversais, corados pelo H&E (40x.objetiva), com programa digital (software AXION¿vision). Realizadas 240 medidas por animal/ total de 1200 por grupo experimental e 200 medidas por animal/ total de 600 por grupo controle. Análise qualitativa das fibras colágenas foi obtida sob luz polarizada. Também foram observadas, qualitativamente, alterações ultraestruturais destes músculos, ipsilateral às exodontias. Teste ANOVA foi aplicado para a análise dos dados. Resultados: A morfometria da área das fibras do músculo PTM, mostrou redução significante, nos animais submetidos à exodontia, tanto ipsi quanto contralateral. Não foram detectadas diferenças quanto aos quesitos interação entre lados direito e esquerdo e grupos (GI, II e III), nem quando se comparou os lados entre si. Diferenças foram notadas quando se comparou o grupo experimental, nos distintos períodos evolutivos, detectando-se aumento progressivo das áreas das fibras musculares, sendo a média maior no Grupo GIII. Apesar do crescimento progressivo da área das fibras, elas não se tornam hipertróficas nesse estágio avaliatório, uma vez que, a média dos valores obtidos é semelhante à do grupo controle. As fibras do músculo PTM parecem adaptar-se às mudanças. Nenhuma diferença foi detectada quanto à análise morfométrica do músculo Masseter. Ultraestruturalmente, observou-se assimetria e desorganização da linha Z e banda I, apenas no grupo experimental GII, do músculo PTM. A análise das fibras colágenas mostrou que os fascículos musculares são revestidos por uma delicada rede de fibras colágenas do tipo I e do tipo III, com predomínio deste último (fibras reticulares), nos Masseteres, nos diferentes períodos evolutivos. Conclusão: A disfunção temporomandibular, promovida pela exodontia unilateral de molares inferiores em ratos, pode levar a alterações morfométricas ipsi e contralaterais, com redução de áreas de fibras, particularmente no PTM. Entretanto as fibras musculares parecem se adaptar às novas condições, ao longo do experimento. A linha Z e banda I são as mais sensíveis a essa disfunção, no músculo PTM, contudo efêmera, uma vez que foi observada apenas no grupo GII. O músculo PTM mostrou-se mais vulnerável, provavelmente pelas suas características funcionais próprias e maior participação na dinâmica dos movimentos mastigatórios, comparadas às do Masseter. As fibras colágenas do tipo I e do tipo III são os constituintes principais das estruturas fibro conjuntivas desses músculos, com predomínio do tipo III no Masseter e parecem não ser afetadas nesse procedimento / Abstract: The loss of dental elements is an important factor in stomatognathic system dysfunctions and consequential damage to the masticatory muscles. The aim of this study was to analyze the morphometric and ultrastructural changes of the pterygoid medial(PTM) and masseter muscle, under occlusal defects, induced by unilateral left molar extraction, of Wistar rats. Thirty-six male rats were used: 24 for light microscopy (LM) and 12 for transmission electron microscopy analysis (TEM), divided into three experimental groups (GI-15; GII-30 and GIII-60 days), containing 5 animals each for LM with 3 control and 3 for TEM with one animal control for each period. Morphometric studies were made measuring the area of PTM and Masseter muscle fibers ipsi and contralateral to dental extraction, using a digital program. A qualitative analysis was performed to evaluate the ultrastructural findings and of the PTM and Masseter muscle. The results were compared using ANOVA test. There was a reduction of area of PTM of animals undergoing tooth extraction, both ipsi as contralateral. Both sides were similar when compared with each other, as assessed in the various evolutive periods. Differences were observed in the fiber area, especially in the first group and these showed progressive increase, reaching their highest average in GIII. No difference was detected regarding the morphometric analysis of the masseter muscle. For ultrastructure observed asymmetry and disorganization of Z line and I band, only the experimental group GII, muscle PTM. The analysis of the collagen fibers showed that the muscle fascicles are lined by a delicate network of collagen type I and type III, with a predominance of the latter (reticular fibers), in the masseter, in different evolutionary periods. Temporomandibular joint dysfunction, promoted by unilateral molar extraction in wistar rats, can lead to morphometric changes ipsi and contralateral with reduction of areas, particularly in the PTM. However seem to adapt to new conditions throughout the experiment. The band Z and the ith row of the muscle cytoskeleton are the most sensitive to this, dysfunction in muscle PTM, however ephemeral, since it was observed only in the Group (GII) with 30 days of the experiment. The muscle PTM proved to be more vulnerable in this experimental model, probably for its own functional features and greater participation in the dynamics of the masticatory movements, compared to the Masseter. The collagen fibers of type I and type III are the major constituents of the connective fibrous tissue structures of these muscles, with a predominance of type III in the Masseter and doesn't seem to be affected, to this procedure / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
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Efeitos da penicilina G na pelve renal de ratos Wistar (Rattus norvegicus albinus) normais e diabéticos / Effects of penicillin G in the renal pelvis of normal and diabetes Wistar rats (Rattus norvegicus albinus)

Vanessa Morais Lima 25 May 2012 (has links)
A penicilina G é um dos antibióticos mais importantes. Além de possuir um baixo preço e comprovada eficácia de tratamento, mostra inúmeras possibilidades para a redução da morbidade e mortalidade por doenças infecciosas em todo o mundo. Como eventualmente este medicamento causa sequelas no parênquima renal e estruturas associadas, e sendo que a secreção da rede tubular renal contribui para a excreção da penicilina G, onde cerca de 60% do antibiótico é eliminado pela urina, nos propomos a fazer um estudo das principais alterações que possam ocorrer na pelve renal de ratos normais e ratos induzidos à diabetes. Este projeto tem o propósito de descrever e analisar as fibras colágenas, musculares lisas e elásticas da pelve renal de ratos wistar observando alterações estruturais e ultraestruturais dos grupos experimentais quando comparados ao grupo controle com relação ao uso da penicilina G. Os ratos foram divididos em 4 grupos, ratos Wistar normais (N); ratos Wistar tratados com penicilina G (NP); ratos Wistar induzidos à diabetes (D); ratos Wistar diabéticos com penicilina G (DP). Os ratos dos grupos D e DP foram induzidos ao diabetes por aloxano. A região da pelve renal com representação das fibras foi coletada e reduzida em pequenos fragmentos. Os cortes obtidos foram utilizados para Microscopia Eletrônica de Transmissão e corados pelos seguintes métodos para Microscopia Óptica: Hematoxilina Férrica para evidenciação de fibras elásticas; Resorcina fucsina para evidenciação de fibras elásticas e elaunínicas; Resorcina fucsina após oxidação com solução aquosa a 1% de oxona para evidenciação de fibras elásticas, elaunínicas e oxitalânicas; Azan para evidenciação do componente colágeno e muscular lisa; Picrosírius para observação do componente colágeno (especificamente tipo I e III); e Hematoxilina e Eosina, para evidenciação do componente celular. A análise microscópica e a histomorfometria mostraram que a Penicilina G altera os componentes fibrosos da pelve renal, fazendo com que as áreas de fibras musculares lisas e de colágeno tipo III fossem aumentadas e as fibras elásticas maduras diminuídas (neste caso, apenas entre N e NP). O Diabetes mellitus mostrou-se como uma doença metabólica também capaz de alterar a morfologia da pelve, fazendo com que a área de fibras musculares lisas aumentasse, a área de colágeno tipo I e a quantidade de fibras elásticas maduras e elaunínicas diminuísse e as oxitalânicas aumentassem, além de um notável aumento na quantidade de mitocôndrias. Podemos inferir que a antibioticoterapia feita pela penicilina G e o diabetes, provocam diferenças estruturais e ultraestruturais na pelve renal dos ratos Wistar, principalmente na organização dos componentes fibrosos elástico, muscular e colágeno. / Penicillin G is the most important antibiotics. Besides having a low cost and proven effectiveness of treatment, it shows great possibilities for reducing morbidity and mortality from infectious diseases worldwide. As this medicine may cause sequelae in the renal parenchyma and associated structures, and since the net renal tubular secretion contributes to the excretion of penicillin G, where about 60% of the antibiotic is eliminated in urine, this study aims to investigate the main structural and ultrastructural changes occurring in the kidney of normal and diabetes rats. Thus, this project aims to describe and analyze the collagen fibers, smooth muscle and elastic fibers of the renal pelvis of Wistar rats, comparing control and penicillin G-treated animals. The animals were divided into 4 groups, normal rats (N), Wistar rats treated with penicillin G (NP); rats induced diabetes (D), diabetic Wistar rats with penicillin G (DP). The diabetes was induced in groups D and DP by alloxan. The fibrotic region of the renal pelvis was collected and reduced into small fragments. The sections were used for the transmission electron microscopy and stained by the following methods for optic microscopic: Iron Hematoxylin for disclosure of elastic fibers; Resorcin fuchsin for disclosure of elastic and elauninic fibers; Resorcin fuchsin after oxidation with 1% aqueous solution of oxone for disclosure of elastic, elauninic and oxytalan fibers; Azan evidencing the collagen and smooth muscle components; Picrosirius for observation of the collagen component (specifically type I and III); and Hematoxylin and Eosin, to show the cellular component. Microscopic and histomorphometry analysis showed that penicillin G alters the fibrous components of the renal pelvis, increasing areas of smooth muscle fibers and collagen type III deposition and decreasing mature elastic fibers (in this case, only between N and NP). Diabetes mellitus proved to be a metabolic disease also able to alter the morphology of the pelvis, leading to the augmentation of smooth muscle fiber area. Moreover, the area of type I collagen and the amount of mature elastic and elauninic fibers were diminished, while oxytalan fibers increased, together with a remarkable increase in the number of mitochondria. We can infer that the antibiotic therapy made by penicillin G and the diabetes, cause structural and ultrastructural differences in the renal pelvis of rats, mainly in the organization of elastic fiber, muscular and collagen components.
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Efeito do treinamento físico isolado ou associado à reposição de testosterona em pacientes com insuficiência cardíaca / Effect of exercise training alone or associated with testosterone replacement in heart failure patients

Marcelo Rodrigues dos Santos 24 October 2013 (has links)
Introdução. A insuficiência cardíaca (IC) é caracterizada por exacerbação da atividade nervosa simpática muscular (ANSM), baixa tolerância ao esforço e dispneia. Além disso, é característico nessa população o desequilíbrio entre o anabolismo e catabolismo, favorecendo dessa maneira uma acentuada perda da massa magra muscular, o que agrava ainda mais a qualidade de vida nos pacientes com IC. Dentre as alterações anabólicas observadas na IC avançada destaca-se a diminuição dos hormônios GH, IGF-1 e testosterona. A testosterona, um importante hormônio para as características masculinizantes e na manutenção da massa muscular, apresenta acentuada redução com o avançar da doença. Esta perda da massa magra, leva ao processo de caquexia muscular e consequente atrofia, com diminuição da força e da capacidade funcional do paciente com IC. A reposição de testosterona nesses pacientes tem sido estudada e se mostra uma importante terapêutica para melhorar a capacidade funcional e força muscular. Porém, não se conhece claramente o papel deste tratamento medicamentoso sobre o processo anabólico muscular, bem como na melhora da composição corporal. O exercício físico como tratamento não medicamentoso tem sido amplamente recomendado na IC por reduzir a ANSM, melhorar o fluxo sanguíneo periférico, aumentar a força muscular e melhorar a qualidade de vida. Entretanto, a combinação das estratégias do exercício físico associado à terapia de reposição de testosterona, não é conhecido em pacientes com IC. Métodos. 24 pacientes com IC foram randomizados em 3 grupos: Treinamento (TR, n=9), Testosterona (T, n=8) e Treino+Testosterona (TRT, n=7). A ANSM foi avaliada pela técnica de Microneurografia. O fluxo sanguíneo do antebraço foi avaliado pela pletismografia de oclusão venosa. A composição corporal foi avaliada pela densitometria (DEXA). A biópsia do músculo vasto-lateral foi feita para avaliarmos a área de secção transversa da fibra e a tipagem de fibras musculares. A qualidade de vida foi avaliada pelo questionário de Minnesota. O treinamento físico aeróbio em bicicleta foi realizado 3 vezes por semana, com 40 minutos de exercício por sessão, pelo período de 4 meses. A reposição de testosterona foi realizada pela administração intramuscular de undecilato de testosterona pelo período de 4 meses. Resultados. Após 4 meses de intervenção, observamos restauração dos níveis de testosterona em todos os grupos. A ANSM reduziu nos grupos TR e TRT. Não houve aumento do fluxo sanguíneo entre os grupos. O consumo de oxigênio aumentou em todos os grupos, porém apenas o grupo TRT aumentou a potência máxima ao exercício. A massa magra apresentou aumento significativo apenas no grupo TRT. Não observamos mudança no conteúdo mineral ósseo entre os grupos. Apenas o grupo TRT aumentou de maneira significativa a área de secção transversa das fibras tipo I (oxidativas). A qualidade de vida melhorou apenas nos grupos TR e TRT. Conclusões. O exercício físico associado à terapia de reposição de testosterona se mostrou mais eficaz em reduzir a ANSM, aumentar a capacidade funcional, a força muscular, a massa magra com um importante aumento das fibras do tipo I. Nossos resultados enfatizam a importância do exercício físico em pacientes com IC e traz uma nova perspectiva com a associação da testosterona para pacientes com hipogonadismo / Introduction. Heart failure (HF) is characterized by exacerbation of muscle sympathetic nerve activity (MSNA), exercise intolerance and dyspnea. Furthermore, is characteristic in this population the imbalance between anabolism and catabolism which lead to loss of skeletal muscle mass worsening quality of life in HF patients. Prior studies have demonstrated decrease in anabolic hormones such as GH, IGF-1 and testosterone. Testosterone, an important hormone for masculinization feature and maintenance of muscle mass, shows sharp decline in advanced HF. Loss muscle mass leads to cachexia and atrophy which decrease strength and functional capacity in HF patients. Testosterone replacement in these patients has been studied and shows an important therapeutic to enhance functional capacity and muscle strength. However it is not known the role of this medical treatment on muscle anabolic process as well as on body composition. Physical exercise as a non-medication treatment has been widely recommended to reduce MSNA, enhance peripheral blood flow, increase muscle strength and improve quality of life. However, the combination of the strategies of physical exercise associated with testosterone replacement therapy is not known in HF patients. Methods. 24 HF patients were randomized in 3 groups: Training (TR, n=9), Testosterone (T, n=8) and Training+Testosterone (TRT, n=7). MSNA was recorded by microneurography technic. Forearm blood flow was evaluated by venous occlusion plethysmography. Body composition was measured by densitometry (DEXA). Muscle biopsy was done in vastus lateralis to evaluate the cross-sectional area and type of fibers. Quality of life was assessed by Minnesota living with heart failure questionnaire. Aerobic exercise training on a bicycle was performed 3 times per week, with 40 minutes of exercise per session, for a period of 4 months. Testosterone replacement was performed by intramuscular administration of testosterone undecylate for a period of 4 months. Results. After 4 months testosterone levels were restored in all groups. MSNA decreased in TR and TRT groups. There was no increase in blood flow between groups. Oxygen consumption increased in all groups, but only the TRT group showed increase in maximum power to exercise. Lean body mass increased significantly only in the TRT group. We did not observe changes in bone mineral content between groups. Only TRT group significantly increased the cross-sectional area of type I fibers (oxidative). The quality of life improved only in TR and TRT groups. Conclusions. Exercise training associated with testosterone replacement therapy was more effective in reducing MSNA, increase functional capacity, muscle strength, lean mass with a significant increase in type I fibers. Our results emphasize the importance of physical exercise in patients with HF and bring a new perspective to association testosterone for patients with hypogonadism
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Meias elásticas compressivas versus CPAP na apneia do sono em pacientes em hemodiálise: um estudo prospectivo e randomizado / Histological comparison between fibers of the palatopharyngeal and superior pharyngeal constrictor muscles in individuals with and without obstructive sleep apnea

Silva, Bruno Caldin da 05 June 2017 (has links)
Introdução: Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é prevalente em estados edematosos, especialmente em pacientes em hemodiálise (HD). Uma vez que o deslocamento noturno de fluidos (DNF) acarreta piora da AOS, nós elaboramos a hipótese de que a interferência na redistribuição de fluidos pelo uso de meias elásticas compressivas (MEC) atenuaria a gravidade da AOS, por mecanismos diferentes em comparação à terapia padrão para AOS, a pressão positiva em vias aéreas (CPAP). Métodos: este é um estudo randomizado e cross-over, que incluiu 14 pacientes dialíticos com AOS (índice de apneia/hipopneia - IAH > 5 eventos/hora) em exame de polissonografia (PSG), que era realizada em três momentos: basal, titulação de CPAP e após uma semana de uso diário de MEC. Circunferência cervical (CC), bioimpedância elétrica segmentar e variabilidade de frequência cardíaca (VFC) foram avaliadas antes e após cada exame de PSG. Resultados: A idade média foi 53±9 anos (57% de homens) e o índice de massa corporal foi 29,7±6,8 Kg/m². O IAH foi reduzido de 20,8 (14,2; 39,6) no exame basal para 7,9 (2,8; 25,4) durante titulação de CPAP e para 16,7 (3,5; 28,9) eventos/hora após uso de MEC (CPAP vs. basal, p=0,004; MEC vs. basal, p=0,017; e CPAP vs. MEC, p=0.017). Comparando basal, CPAP e MEC, o conteúdo de água noturna em membros inferiores foi menor com MEC (p=0,04), enquanto a água intracelular noturna em tronco foi maior (p=0,03). DNF basal, com CPAP e MEC foi de -183±72, -343±220, e -290±213ml, respectivamente (p=0,006). Houve aumento da circunferência cervical durante a noite durante o exame basal (0,7±0,4 cm), mas houve redução dessa circunferência após titulação com CPAP (-1,0±0,4 cm) e após uso de MEC (-0,4±0,8 cm) (CPAP vs. basal, p<0.0001; MEC vs. basal, p=0.001; CPAP vs. MEC, p=0.01). VFC, avaliada pelos componentes de alta e baixa frequência, demonstrou menor ativação simpática durante o exame de titulação de CPAP: OR: 11 (95% CI: 1,06 - 114,2), p=0,025, mas não com MEC: OR: 7,8 (95% CI: 0,75 - 82,2), p=0,059. Conclusões: tanto o CPAP quanto MEC melhoraram AOS em pacientes em HD, mas por mecanismos distintos: enquanto o CPAP reduziu o edema de vias aéreas superiores, ao exercer pressão local, o uso de MEC reduziu o DNF, ao evitar retenção de fluidos em membros inferiores, acumulando água no componente intracelular do tronco. Ativação simpática foi somente reduzida com uso de CPAP. / Background: Obstructive Sleep Apnea (OSA) is prevalent in edematous states, notably in hemodialysis (HD) patients. Once overnight fluid shift (OFS) augments OSA, we hypothesized that interfering in fluid redistribution by wearing compression stockings (CS) would attenuate OSA severity by different mechanisms in comparison to the standard treatment to OSA, the positive airway pressure (CPAP). Methods: This is a randomized crossover study that included 14 dialytic patients with OSA (apnea/hypopnea index - AHI >5 events/hour) by polysomnography (PSG), which was performed in three moments: at baseline, for CPAP titration, and one week after daily wearing of CS. Neck circumference (NC), segmental bioelectrical impedance and heart rate variability (HRV) were assessed before and after each PSG. Results: Mean age was 53±9 years (57% men) and body mass index was 29.7±6.8 kg/m2. AHI decreased from 20.8 (14.2; 39.6) at baseline to 7.9 (2.8; 25.4) during CPAP titration and to 16.7 (3.5; 28.9) events/hour after wearing CS (CPAP vs. baseline, p=0.004; CS vs. baseline, p=0.017; and CPAP vs. CS, p=0.017). Comparing baseline, CPAP and CS, nocturnal lower limbs water content was lower with CS (p=0.04), while nocturnal intracellular trunk water was higher (p=0.03). OFS at baseline, CPAP and CS was -183±72, -343±220, and -290±213ml, respectively (p=0.006). Overnight NC variation increased at baseline (0.7±0.4 cm), but decreased after CPAP titration (-1.0±0.4 cm) and while wearing CS (-0.4±0.8 cm) (CPAP vs. baseline, p<0.0001; CS vs. baseline, p=0.001; CPAP vs. CS, p=0.01). HRV, assessed by both high and low frequency components, showed a lower sympathetic activation during CPAP titration: OR: 11 (95% CI: 1.06 - 114.2), p=0.025, but not with CS: OR: 7,8 (95% CI: 0.75 - 82.2), p=0.059 Conclusions: Both CPAP and CS improved OSA in HD patients by different mechanisms: while CPAP reduced edema in upper airways by exerting local pressure, wearing CS reduced OFS by avoiding fluid retention in the legs, accumulating water in the intracellular component of the trunk. Sympathetic activation was decreased only with CPAP.
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Comparação histológica entre as fibras dos músculos palatofaríngeo e constritor superior da faringe em indivíduos com e sem apneia obstrutiva do sono / Histological comparison between fibers of the palatopharyngeal and superior pharyngeal constrictor muscles in individuals with and without obstructive sleep apnea

Duarte, Bruno Bernardo 31 May 2017 (has links)
Introdução: A parede lateral da faringe tem importante papel no colapso da via aérea superior nos episódios de apneia obstrutiva do sono (AOS). Os dois principais músculos que formam esta região são o músculo palatofaríngeo (MPF) e o músculo constritor superior da faringe (MCSF). Estes músculos são classificados como esqueléticos e não possuem um padrão histológico de normalidade estabelecido. Os objetivos do estudo foram verificar a estrutura histológica das fibras do MPF e do MCSF em indivíduos controles sem síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), e avaliar se indivíduos portadores de SAOS apresentam alterações histológicas nestes músculos em comparação aos controles. Métodos: Foram avaliados 28 indivíduos adultos (faixa etária entre 18 e 55 anos de idade), sendo 17 portadores de SAOS grave e 11 controles. Destes 11 controles, 7 eram portadores de ronco primário, e 4 não apresentavam roncos e AOS. Coletaram-se fragmentos de MPF e de MCSF em cirurgia de faringoplastia lateral para os roncadores primários e apneicos graves, e em cirurgia de tonsilectomia das palatinas para os indivíduos com tonsilite crônica caseosa. Os espécimes musculares coletados foram congelados em nitrogênio líquido em até 3 horas após o procedimento cirúrgico. Por meio de colorações histológicas e imuno-histoquímicas, avaliou-se a histologia das fibras musculares no que tange a sua morfologia, a distribuição dos tipos de fibras, as dimensões do espaço intercelular, e a prevalência de fibras híbridas nos 2 músculos e em ambos os grupos. Resultados: O grupo-controle apresenta predomínio de fibras do tipo II, de contração rápida e alta fatigabilidade, nos MPF e MCSF, não havendo diferença estatística entre os dois músculos. Encontramos prevalência elevada de fibras híbridas no grupo-controle (45,45% no MPF e 27,27% no MCSF), sem diferença estatística entre os dois músculos. Quanto à comparação entre os grupos controle e SAOS, verificamos redução do percentual de fibras do tipo II do MCSF nos indivíduos com SAOS (p=0,04) quando comparados aos controles. Não houve diferença estatística na distribuição dos tipos de fibras musculares entre os 2 grupos no MPF. Conclusões: Os MPF e MCSF possuem composição histológica com predomínio de fibras do tipo II e prevalência elevada de fibras híbridas nos indivíduos sem SAOS. Os indivíduos portadores de SAOS possuem redução do percentual de fibras do tipo II no MCSF em comparação aos indivíduos sem SAOS, e isso pode ter implicações na redução da eficiência desta musculatura, podendo contribuir na etiopatogenia da AOS / Introduction: The lateral pharyngeal muscular wall plays an important role in upper airway collapse in obstructive sleep apnea (OSA) episodes. The two main muscles that form this anatomical site are the palatopharyngeal muscle (PPM) and the superior pharyngeal constrictor muscle (SPCM). These muscles are classified as skeletal and do not have an established normal histological pattern in literature. The objectives of the study were: verify the histological structure of PPM and SPCM fibers in control subjects without obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), and evaluate whether OSAS individuals demonstrate histological changes in these muscles compared to controls. Methods: Twenty-eight adults (age range between 18 to 55 years old) were evaluated, 17 with severe OSAS and 11 controls. On the control group, 7 had primary snoring and 4 had no snoring or OSA. PPM and SPCM fragments were collected in lateral pharyngoplasty surgery for the primary snoring and severe OSAS patients and a palatine tonsillectomy was executed in individuals with chronic caseous tonsillitis. The collected muscles specimens were frozen in liquid nitrogen within 3 hours after the surgical procedure. Histological and immunohistochemical staining were used to evaluate the histology of muscle fibers concerning their morphology, the distribution of fiber types, the size of the intercellular space and the prevalence of hybrid fibers in the two muscles in both groups. Results: The control group showed predominance of type II fibers (fast contraction and high fatigability) in PPM and SPCM, without statistical difference between the two muscles. We found a high prevalence of hybrid fibers in the control group (45.45% in PPM and 27.27% in SPCM), without statistical difference between the two muscles. Regarding the comparison between the control and OSAS groups, we verified a reduction in the percentage of SPCM type II fibers in individuals with OSAS (p = 0.04) when compared to controls. There was no statistical difference in the percentage of muscle fiber types between the 2 groups in PPM. Conclusions: PPM and SPCM have histological composition with predominance of type II fibers and high prevalence of hybrid fibers in individuals without OSAS. Patients with OSAS have a reduction in the percentage of type II fibers in SPCM compared to controls, and this may have implications in the efficiency of this muscular function, which may contribute to the etiopathogenesis of OSAS
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Comparação histológica entre as fibras dos músculos palatofaríngeo e constritor superior da faringe em indivíduos com e sem apneia obstrutiva do sono / Histological comparison between fibers of the palatopharyngeal and superior pharyngeal constrictor muscles in individuals with and without obstructive sleep apnea

Bruno Bernardo Duarte 31 May 2017 (has links)
Introdução: A parede lateral da faringe tem importante papel no colapso da via aérea superior nos episódios de apneia obstrutiva do sono (AOS). Os dois principais músculos que formam esta região são o músculo palatofaríngeo (MPF) e o músculo constritor superior da faringe (MCSF). Estes músculos são classificados como esqueléticos e não possuem um padrão histológico de normalidade estabelecido. Os objetivos do estudo foram verificar a estrutura histológica das fibras do MPF e do MCSF em indivíduos controles sem síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), e avaliar se indivíduos portadores de SAOS apresentam alterações histológicas nestes músculos em comparação aos controles. Métodos: Foram avaliados 28 indivíduos adultos (faixa etária entre 18 e 55 anos de idade), sendo 17 portadores de SAOS grave e 11 controles. Destes 11 controles, 7 eram portadores de ronco primário, e 4 não apresentavam roncos e AOS. Coletaram-se fragmentos de MPF e de MCSF em cirurgia de faringoplastia lateral para os roncadores primários e apneicos graves, e em cirurgia de tonsilectomia das palatinas para os indivíduos com tonsilite crônica caseosa. Os espécimes musculares coletados foram congelados em nitrogênio líquido em até 3 horas após o procedimento cirúrgico. Por meio de colorações histológicas e imuno-histoquímicas, avaliou-se a histologia das fibras musculares no que tange a sua morfologia, a distribuição dos tipos de fibras, as dimensões do espaço intercelular, e a prevalência de fibras híbridas nos 2 músculos e em ambos os grupos. Resultados: O grupo-controle apresenta predomínio de fibras do tipo II, de contração rápida e alta fatigabilidade, nos MPF e MCSF, não havendo diferença estatística entre os dois músculos. Encontramos prevalência elevada de fibras híbridas no grupo-controle (45,45% no MPF e 27,27% no MCSF), sem diferença estatística entre os dois músculos. Quanto à comparação entre os grupos controle e SAOS, verificamos redução do percentual de fibras do tipo II do MCSF nos indivíduos com SAOS (p=0,04) quando comparados aos controles. Não houve diferença estatística na distribuição dos tipos de fibras musculares entre os 2 grupos no MPF. Conclusões: Os MPF e MCSF possuem composição histológica com predomínio de fibras do tipo II e prevalência elevada de fibras híbridas nos indivíduos sem SAOS. Os indivíduos portadores de SAOS possuem redução do percentual de fibras do tipo II no MCSF em comparação aos indivíduos sem SAOS, e isso pode ter implicações na redução da eficiência desta musculatura, podendo contribuir na etiopatogenia da AOS / Introduction: The lateral pharyngeal muscular wall plays an important role in upper airway collapse in obstructive sleep apnea (OSA) episodes. The two main muscles that form this anatomical site are the palatopharyngeal muscle (PPM) and the superior pharyngeal constrictor muscle (SPCM). These muscles are classified as skeletal and do not have an established normal histological pattern in literature. The objectives of the study were: verify the histological structure of PPM and SPCM fibers in control subjects without obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), and evaluate whether OSAS individuals demonstrate histological changes in these muscles compared to controls. Methods: Twenty-eight adults (age range between 18 to 55 years old) were evaluated, 17 with severe OSAS and 11 controls. On the control group, 7 had primary snoring and 4 had no snoring or OSA. PPM and SPCM fragments were collected in lateral pharyngoplasty surgery for the primary snoring and severe OSAS patients and a palatine tonsillectomy was executed in individuals with chronic caseous tonsillitis. The collected muscles specimens were frozen in liquid nitrogen within 3 hours after the surgical procedure. Histological and immunohistochemical staining were used to evaluate the histology of muscle fibers concerning their morphology, the distribution of fiber types, the size of the intercellular space and the prevalence of hybrid fibers in the two muscles in both groups. Results: The control group showed predominance of type II fibers (fast contraction and high fatigability) in PPM and SPCM, without statistical difference between the two muscles. We found a high prevalence of hybrid fibers in the control group (45.45% in PPM and 27.27% in SPCM), without statistical difference between the two muscles. Regarding the comparison between the control and OSAS groups, we verified a reduction in the percentage of SPCM type II fibers in individuals with OSAS (p = 0.04) when compared to controls. There was no statistical difference in the percentage of muscle fiber types between the 2 groups in PPM. Conclusions: PPM and SPCM have histological composition with predominance of type II fibers and high prevalence of hybrid fibers in individuals without OSAS. Patients with OSAS have a reduction in the percentage of type II fibers in SPCM compared to controls, and this may have implications in the efficiency of this muscular function, which may contribute to the etiopathogenesis of OSAS
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Seleção de características para identificação de diferentes proporções de tipos de fibras musculares por meio da eletromiografia de superfície

Freitas, Amanda Medeiros de 14 August 2015 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Skeletal muscle consists of muscle fiber types that have different physiological and biochemical characteristics. Basically, the muscle fiber can be classified into type I and type II, presenting, among other features, contraction speed and sensitivity to fatigue different for each type of muscle fiber. These fibers coexist in the skeletal muscles and their relative proportions are modulated according to the muscle functionality and the stimulus that is submitted. To identify the different proportions of fiber types in the muscle composition, many studies use biopsy as standard procedure. As the surface electromyography (EMGs) allows to extract information about the recruitment of different motor units, this study is based on the assumption that it is possible to use the EMG to identify different proportions of fiber types in a muscle. The goal of this study was to identify the characteristics of the EMG signals which are able to distinguish, more precisely, different proportions of fiber types. Also was investigated the combination of characteristics using appropriate mathematical models. To achieve the proposed objective, simulated signals were developed with different proportions of motor units recruited and with different signal-to-noise ratios. Thirteen characteristics in function of time and the frequency were extracted from emulated signals. The results for each extracted feature of the signals were submitted to the clustering algorithm k-means to separate the different proportions of motor units recruited on the emulated signals. Mathematical techniques (confusion matrix and analysis of capability) were implemented to select the characteristics able to identify different proportions of muscle fiber types. As a result, the average frequency and median frequency were selected as able to distinguish, with more precision, the proportions of different muscle fiber types. Posteriorly, the features considered most able were analyzed in an associated way through principal component analysis. Were found two principal components of the signals emulated without noise (CP1 and CP2) and two principal components of the noisy signals (CP1 and CP2 ). The first principal components (CP1 and CP1 ) were identified as being able to distinguish different proportions of muscle fiber types. The selected characteristics (median frequency, mean frequency, CP1 and CP1 ) were used to analyze real EMGs signals, comparing sedentary people with physically active people who practice strength training (weight training). The results obtained with the different groups of volunteers show that the physically active people obtained higher values of mean frequency, median frequency and principal components compared with the sedentary people. Moreover, these values decreased with increasing power level for both groups, however, the decline was more accented for the group of physically active people. Based on these results, it is assumed that the volunteers of the physically active group have higher proportions of type II fibers than sedentary people. Finally, based on these results, we can conclude that the selected characteristics were able to distinguish different proportions of muscle fiber types, both for the emulated signals as to the real signals. These characteristics can be used in several studies, for example, to evaluate the progress of people with myopathy and neuromyopathy due to the physiotherapy, and also to analyze the development of athletes to improve their muscle capacity according to their sport. In both cases, the extraction of these characteristics from the surface electromyography signals provides a feedback to the physiotherapist and the coach physical, who can analyze the increase in the proportion of a given type of fiber, as desired in each case. / A musculatura esquelética é constituída por tipos de fibras musculares que possuem características fisiológicas e bioquímicas distintas. Basicamente, elas podem ser classificadas em fibras do tipo I e fibras do tipo II, apresentando, dentre outras características, velocidade de contração e sensibilidade à fadiga diferentes para cada tipo de fibra muscular. Estas fibras coexistem na musculatura esquelética e suas proporções relativas são moduladas de acordo com a funcionalidade do músculo e com o estímulo a que é submetido. Para identificar as diferentes proporções de tipos de fibra na composição muscular, muitos estudos utilizam a biópsia como procedimento padrão. Como a eletromiografia de superfície (EMGs) nos permite extrair informações sobre o recrutamento de diferentes unidades motoras, este estudo parte da hipótese de que seja possível utilizar a EMGs para identificar diferentes proporções de tipos de fibras em uma musculatura. O objetivo deste estudo foi identificar as características dos sinais EMGs que sejam capazes de distinguir, com maior precisão, diferentes proporções de tipos de fibras. Também foi investigado a combinação de características por meio de modelos matemáticos apropriados. Para alcançar o objetivo proposto, sinais emulados foram desenvolvidos com diferentes proporções de unidades motoras recrutadas e diferentes razões sinal-ruído. Treze características no domínio do tempo e da frequência foram extraídas do sinais emulados. Os resultados de cada característica extraída dos sinais emulados foram submetidos ao algorítimo de agrupamento k-means para separar as diferentes proporções de unidades motoras recrutadas nos sinais emulados. Técnicas matemáticas (matriz confusão e técnica de capabilidade) foram implementadas para selecionar as características capazes de identificar diferentes proporções de tipos de fibras musculares. Como resultado, a frequência média e a frequência mediana foram selecionadas como capazes de distinguir com maior precisão as diferentes proporções de tipos de fibras musculares. Posteriormente, as características consideradas mais capazes foram analisadas de forma associada por meio da análise de componentes principais. Foram encontradas duas componentes principais para os sinais emulados sem ruído (CP1 e CP2) e duas componentes principais para os sinais com ruído (CP1 e CP2 ), sendo as primeiras componentes principais (CP1 e CP1 ) identificadas como capazes de distinguirem diferentes proporções de fibras. As características selecionadas (frequência mediana, frequência média, CP1 e CP1 ) foram utilizadas para analisar sinais EMGs reais, comparando pessoas sedentárias com pessoas fisicamente ativas praticantes de treinamentos físicos de força (musculação). Os resultados obtidos com os diferentes grupos de voluntários mostram que as pessoas fisicamente ativas obtiveram valores mais elevados de frequência média, frequência mediana e componentes principais em comparação com as pessoas sedentárias. Além disto, estes valores decaíram com o aumento do nível de força para ambos os grupo, entretanto, o decaimento foi mais acentuado para o grupo de pessoas fisicamente ativas. Com base nestes resultados, presume-se que os voluntários do grupo fisicamente ativo apresentam maiores proporções de fibras do tipo II, se comparado com as pessoas sedentárias. Por fim, com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que as características selecionadas foram capazes de distinguir diferentes proporções de tipos de fibras musculares, tanto para os sinais emulados quanto para os sinais reais. Estas características podem ser utilizadas em vários estudos, como por exemplo, para avaliar a evolução de pessoas com miopatias e neuromiopatia em decorrência da reabilitação fisioterápica, e também para analisar o desenvolvimento de atletas que visam melhorar sua capacidade muscular de acordo com sua modalidade esportiva. Em ambos os casos, a extração destas características dos sinais de eletromiografia de superfície proporciona um feedback ao fisioterapeuta e ao treinador físico, que podem analisar o aumento na proporção de determinado tipo de fibra, conforme desejado em cada caso. / Mestre em Ciências
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Meias elásticas compressivas versus CPAP na apneia do sono em pacientes em hemodiálise: um estudo prospectivo e randomizado / Histological comparison between fibers of the palatopharyngeal and superior pharyngeal constrictor muscles in individuals with and without obstructive sleep apnea

Bruno Caldin da Silva 05 June 2017 (has links)
Introdução: Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é prevalente em estados edematosos, especialmente em pacientes em hemodiálise (HD). Uma vez que o deslocamento noturno de fluidos (DNF) acarreta piora da AOS, nós elaboramos a hipótese de que a interferência na redistribuição de fluidos pelo uso de meias elásticas compressivas (MEC) atenuaria a gravidade da AOS, por mecanismos diferentes em comparação à terapia padrão para AOS, a pressão positiva em vias aéreas (CPAP). Métodos: este é um estudo randomizado e cross-over, que incluiu 14 pacientes dialíticos com AOS (índice de apneia/hipopneia - IAH > 5 eventos/hora) em exame de polissonografia (PSG), que era realizada em três momentos: basal, titulação de CPAP e após uma semana de uso diário de MEC. Circunferência cervical (CC), bioimpedância elétrica segmentar e variabilidade de frequência cardíaca (VFC) foram avaliadas antes e após cada exame de PSG. Resultados: A idade média foi 53±9 anos (57% de homens) e o índice de massa corporal foi 29,7±6,8 Kg/m². O IAH foi reduzido de 20,8 (14,2; 39,6) no exame basal para 7,9 (2,8; 25,4) durante titulação de CPAP e para 16,7 (3,5; 28,9) eventos/hora após uso de MEC (CPAP vs. basal, p=0,004; MEC vs. basal, p=0,017; e CPAP vs. MEC, p=0.017). Comparando basal, CPAP e MEC, o conteúdo de água noturna em membros inferiores foi menor com MEC (p=0,04), enquanto a água intracelular noturna em tronco foi maior (p=0,03). DNF basal, com CPAP e MEC foi de -183±72, -343±220, e -290±213ml, respectivamente (p=0,006). Houve aumento da circunferência cervical durante a noite durante o exame basal (0,7±0,4 cm), mas houve redução dessa circunferência após titulação com CPAP (-1,0±0,4 cm) e após uso de MEC (-0,4±0,8 cm) (CPAP vs. basal, p<0.0001; MEC vs. basal, p=0.001; CPAP vs. MEC, p=0.01). VFC, avaliada pelos componentes de alta e baixa frequência, demonstrou menor ativação simpática durante o exame de titulação de CPAP: OR: 11 (95% CI: 1,06 - 114,2), p=0,025, mas não com MEC: OR: 7,8 (95% CI: 0,75 - 82,2), p=0,059. Conclusões: tanto o CPAP quanto MEC melhoraram AOS em pacientes em HD, mas por mecanismos distintos: enquanto o CPAP reduziu o edema de vias aéreas superiores, ao exercer pressão local, o uso de MEC reduziu o DNF, ao evitar retenção de fluidos em membros inferiores, acumulando água no componente intracelular do tronco. Ativação simpática foi somente reduzida com uso de CPAP. / Background: Obstructive Sleep Apnea (OSA) is prevalent in edematous states, notably in hemodialysis (HD) patients. Once overnight fluid shift (OFS) augments OSA, we hypothesized that interfering in fluid redistribution by wearing compression stockings (CS) would attenuate OSA severity by different mechanisms in comparison to the standard treatment to OSA, the positive airway pressure (CPAP). Methods: This is a randomized crossover study that included 14 dialytic patients with OSA (apnea/hypopnea index - AHI >5 events/hour) by polysomnography (PSG), which was performed in three moments: at baseline, for CPAP titration, and one week after daily wearing of CS. Neck circumference (NC), segmental bioelectrical impedance and heart rate variability (HRV) were assessed before and after each PSG. Results: Mean age was 53±9 years (57% men) and body mass index was 29.7±6.8 kg/m2. AHI decreased from 20.8 (14.2; 39.6) at baseline to 7.9 (2.8; 25.4) during CPAP titration and to 16.7 (3.5; 28.9) events/hour after wearing CS (CPAP vs. baseline, p=0.004; CS vs. baseline, p=0.017; and CPAP vs. CS, p=0.017). Comparing baseline, CPAP and CS, nocturnal lower limbs water content was lower with CS (p=0.04), while nocturnal intracellular trunk water was higher (p=0.03). OFS at baseline, CPAP and CS was -183±72, -343±220, and -290±213ml, respectively (p=0.006). Overnight NC variation increased at baseline (0.7±0.4 cm), but decreased after CPAP titration (-1.0±0.4 cm) and while wearing CS (-0.4±0.8 cm) (CPAP vs. baseline, p<0.0001; CS vs. baseline, p=0.001; CPAP vs. CS, p=0.01). HRV, assessed by both high and low frequency components, showed a lower sympathetic activation during CPAP titration: OR: 11 (95% CI: 1.06 - 114.2), p=0.025, but not with CS: OR: 7,8 (95% CI: 0.75 - 82.2), p=0.059 Conclusions: Both CPAP and CS improved OSA in HD patients by different mechanisms: while CPAP reduced edema in upper airways by exerting local pressure, wearing CS reduced OFS by avoiding fluid retention in the legs, accumulating water in the intracellular component of the trunk. Sympathetic activation was decreased only with CPAP.

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