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Hepatite C em pacientes portadores de insuficiência renal crônica em hemodiálise : aspectos histológicos, bioquímicos e virológicosTrevizoli, José Eduardo 08 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-09-18T19:11:39Z
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Previous issue date: 2008-08 / Justificativa: O grau de progressão da doença hepática nos pacientes portadores de insuficiência renal crônica (IRC) em tratamento regular de hemodiálise não está definido. Existem poucos estudos na literatura, e aqueles que avaliaram histologia hepática apresentam resultados contraditórios. Objetivos: O objetivo desse estudo foi comparar os aspectos clínicos, bioquímicos e de histologia hepática dos pacientes em hemodiálise com aqueles com função renal normal. Material e Métodos: Foi realizado um estudo caso-controle com 36 pacientes em hemodiálise e 37 pacientes com função renal normal. Os dois grupos apresentavam pesquisa do RNA do Vírus da hepatite C e foram emparelhados com relação a sexo, idade e tempo estimado de infecção. Além disso, foi realizado um estudo prospectivo para avaliar a taxa de progressão da fibrose hepática. Nos pacientes portadores de IRC em hemodiálise que não foram submetidos ao transplante renal num período de pelo menos 03 anos foi realizado uma segunda biópsia hepática e comparado com os achados histológicos da primeira. Resultados: Os pacientes infectados pelo VHC em hemodiálise apresentaram menores níveis de enzima hepática (alanina aminotransferase) e menor carga viral que os pacientes com função renal normal. A presença de qualquer grau de fibrose hepática pela classificação de Metavir foi significativamente mais freqüente nos pacientes com função renal normal (73%) quando comparados com aqueles em hemodiálise (47.2%; p<0.025). Da mesma forma, o grau de atividade inflamatória foi mais intenso nos pacientes com função renal normal (59.5%) do que naqueles em hemodiálise (27.7%; p=0.003). Na análise multivariada, a presença de atividade inflamatória grave com o único fator de risco para a ocorrência de fibrose hepática (p<0.001) e o risco de inflamação grave (Metavir graus 2-4) foi quatro vezes menor nos pacientes em hemodiálise (OR=0.23, p<0.004). Em nove pacientes em hemodiálise que permaneceram em hemodiálise, uma segunda biópsia foi realizada com intervalo médio de 66 meses (40-88). Houve progressão de pelo menos um ponto na escala de fibrose do sistema Metavir em três pacientes, com taxa de progressão direta de 0.15/ano. Conclusões: A menor atividade inflamatória tecidual hepática e bioquímica observada nos pacientes renais crônicos sugere que a hemodiálise e a uremia podem atuar como fator protetor na doença causada pelo vírus da hepatite C. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: The severity of liver disease among hepatitis C patients on hemodialysis is controversial. Objective: The aim of this study was to compare the clinical, biochemical and liver histological characteristics of HCV in hemodialysis patients with those with normal renal function. Methods: A case-control study was carried out with 36 HCV patients on hemodialysis and 37 HCV patients with normal renal function matched for gender, age at infection, and estimated time of infection. Moreover, a prospective study was performed to compare two liver biopsies obtained at an interval of at least three years in hemodialysis patients who did not receive a kidney transplant. Results: HCV patients on hemodialysis had lower levels of alanina aminotransferase and lower viral load. Hepatic fibrosis was significantly higher in the patients with normal renal function (73%) than in hemodialysis patients (47,2% p<0.025) as well as inflammatory activity (control group 59.5% vs. hemodialysis patients 27.7%, p=0.003). In addition, the risk of tissue inflammation was four times lower in hemodialysis patients (OR=0.23, p<0.004) and severe inflammatory activity on biopsy was the only independent risk factor for fibrosis (p<0.001). In two liver biopsies performed at a mean interval of 66 months (40-88) in nine hemodialysis patients, fibrosis progressed 1 point (Metavir scale) only in three patients (mean direct progression rate 0.15/year). Conclusion: The lower biochemical and inflammatory activities observed in hemodialysis patients suggest that hemodialysis and uremia may have a protective role against progression of the disease caused by HCV.
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Estudo exploratório sobre a relação entre padrão de apego e as características clínicas dos adolescentes e adultos com fibrose císticaMariante, Magda Martins January 2004 (has links)
A Fibrose Cística (FC) é a doença genética e hereditária mais comum na população caucasiana, com um prognóstico difícil mesmo nos países mais desenvolvidas. A expectativa média de vida é 30 anos. Caracteriza-se por uma disfunção das glândulas exócrinas, que resulta em um vasto conjunto de manifestações e complicações. As complicações respiratórias são as principais causas de mortalidade e morbidade na FC. Mais de 90% dos pacientes com FC morrem devido a doença pulmonar. Aderência ao tratamento é um importante fator no manejo da doença, porém não há consenso na literatura sobre a ligação entre dificuldades na aderência e progressão da doença. A identificação de estratégias efetivas de enfrentamento poderia melhorar o manejo da doença. A preocupação com o estilo de apego adulto e a relação com as doenças crônicas tem sido pouco explorado por pesquisadores, mas pode ser um aspecto importante a ser considerado, a medida que o vínculo com as equipes de tratamento é uma condição necessária para uma melhor evolução destas doenças. Em adolescentes e adultos com FC não foram encontrados estudos sobre o estilo de apego. Com o objetivo de investigar o estilo de apego nos adolescentes e adultos com FC, relacionando com as características clínicas da doença, foi obtida uma amostra de 26 pacientes acompanhados no Serviço de Fibrose Cística do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para isso foi utilizado dois instrumentos, auto-aplicáveis, o Questionário de Relacionamento (QR) e o Instrumento de Vínculo Parental (IVP), para medir o estilo de apego. Os escores clínicos foram medidos através do escore de Swachman-Kulczyki (SK) e Volume Expiratório Forçado previsto (VEF1%). O estilo de apego seguro foi predominante neste grupo com 57,7% dos indivíduos. O grupo seguro expressou um escore S-K e um VEF1% superior aos demais, com 73,33 e 56,8% respectivamente, os medrosos 71,67 e 54,9% e os rejeitadores, 62 e 40,7%. Embora os achados não sejam significativos, destaca-se a presença de um escore S-K bom para o grupo seguro em relação ao grupo rejeitador, que foi considerado médio. Em relação ao VEF1% os grupos foram considerados intermediários, com uma freqüência média de internações. Em relação ao vínculo parental, a maior parte dos pacientes perceberam as mães com alto cuidado e alta proteção, que indica mães afetivas e controladoras. Este fator, associado ao estilo de apego seguro, talvez este tenha contribuído para a sobrevivência deste grupo. Os resultados sugerem a necessidade de se considerar o estilo de apego no tratamento destes pacientes, principalmente quando apresentarem dificuldades no engajamento do tratamento. O estilo de apego como um fator de proteção para os pacientes com Fibrose Cística precisa continuar sendo estudado
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Comparação entre o perfil dos pacientes de fibrose cística atendidos em dois hospitais de Porto AlegreRizzo, Laís Cristina January 2011 (has links)
Objetivo: Comparar o perfil dos pacientes com fibrose cística de dois centros de referência de Porto Alegre, Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica e Hospital da Criança Santo Antônio e correlacionar os pacientes como um grupo em relação a morbidade. Metodologia: Estudo transversal, retrospectivo, com 83 pacientes com diagnóstico de fibrose cística, idade entre um mês a dezoito anos. As variáveis analisadas pelos dois grupos foram: idade atual, idade diagnóstica, idade inicio dos sintomas, cor, número de exacerbações ao ano, internações no ano, internações na vida, idade dos pais, comprometimento pulmonar, comprometimento digestivo, íleo meconial, peso atual e ao diagnóstico, estatura atual e ao diagnóstico, colonização bacteriana em 2010, primeira colonização por Staphylococcus aureus (SA), primeira colonização por Pseudomonas aeruginosa (PSA), primeira colonização pelo Complexo Burkholderia cepacia (CBc), escore de Shwachman-Kulczycki (S-K), variáveis espirométricas, escore socioeconômico (CCEB), terapia medicamentosa, fisioterapia, distância percorrida no Teste de Caminhada dos 6 minutos (TC6M). As variáveis analisadas em conjunto foram: peso atual, estatura atual, colonização bacteriana, variáveis espirométricas, CCEB, S-K e TC6M, internações no ano de 2010 e exacerbações no ano de 2010. Resultados: As variáveis com diferença estatística entre centros foram: mais internações no ano no HCSA (p<0,001), mais internações na vida no HCSA (p<0,001), menor idade da primeira colonização por SA no HCSA (p=0,008), menor idade da mãe no HCSA (p=0,030), menor S-K no HCSA (p=0,001), menor escore sócioeconômico no HCSA (p=0,021), maior uso de dornase alfa no HCSA (p=0,003), maior uso de antibioticoterapia inalatória no HCSA (p=0,006), menor uso de solução salina hipertônica (SSH) no HCSA (p<0,001). As correlações significantes: TC6M com capacidade vital forçada e volume expiratório forçado no primeiro segundo e S-K (p=0,001, r=0,4), S-K com CCEB (p=0,02, r=0,3), CCEB com internações na vida (p=0,03, r=-0,3). Conclusão: Os centros estudados recebem uma população distinta de pacientes, tanto do ponto de vista sócioeconômico, como em relação à gravidade da doença, o que interfere na escolha da terapia medicamentosa utilizada. / Objective: To compare the profile of patients with cystic fibrosis in two reference centers in Porto Alegre, HSL-PUCRS and HCSA and to correlate the patients as a group in relation to morbidity. Methodology: Cross sectional, retrospective study, with 83 patients diagnosed with Cystic Fibrosis, aged one month to eighteen years. The variables analyzed in both groups were: current age, age of diagnosis, age onset of symptoms, color, number of exacerbations in 2010, hospitalizations in 2010 and lifetime hospitalizations, parental age, pulmonary and digestive impairment, meconium ileus, current and diagnosis weight , current and diagnosis stature, and bacterial colonization in 2010, the first SA colonization, the first PSA colonization, the first B. cepacia colonization, Shwachman-Kulczycki score (S-K), spirometric variables, socioeconomic score (CCEB), drug therapy, physiotherapy, walked distance of the Six-Minute Walk Test (6MWT). The variables analyzed together were: current weight and height, current bacterial colonization, spirometric variables, CCEB, SK and 6MWT, admissions in 2010 and exacerbations in the year 2010. Results: The variables with statistically significant differences between centers were more hospitalizations in 2010 in HCSA (p <0.001), more lifetime hospitalizations in the HCSA (p <0.001), lower age at first SA colonization in HCSA (p = 0.008), the youngest mother in the HCSA (p = 0.030), lower S-K in HCSA (p = 0.001), lower socioeconomic score in HCSA (p = 0.021), greater use of DNase in HCSA (p = 0.003), higher use of inhaled antibiotics in HCSA (p = 0.006), less use of hypertonic saline in HCSA (p <0.001). The significant correlations were: 6MWT with lung function and S-K (p = 0.001, r = 0.4), S-K with socioeconomic score (p = 0.02, r = 0.3), socioeconomic score with hospitaizations(p = 0.03, r =- 0.3). Conclusion: The study centers receive a distinct population of patients, both in terms of socioeconomic, as in the severity of the disease, which interferes with de choice of drug therapy used.
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Prevalência de refluxo gastroesofágico em pacientes com fibrose pulmonar idiopáticaBandeira, Cristiane Dupont January 2012 (has links)
Introdução : Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) é uma pneumonia intersticial idiopática caracterizada por dispnéia progressiva, distúrbio ventilatório restritivo na espirometria e infiltrado reticular subpleural a tomografia computadorizada de tórax de alta resolução, cujo padrão histológico é o de Pneumonia Intersticial Usual na biópsia pulmonar. A doença tem curso progressivo, e as opções terapêuticas disponíveis não são capazes de modificar a progressão da doença. A etiologia da FPI é desconhecida, e entre os possíveis fatores de risco, a aspiração crônica secundária a refluxo gastroesofágico tem sido investigada, desde que estudos recentes tem demonstrado prevalência elevada de refluxo gastroesofágico nesses pacientes. Objetivos: Avaliar prospectivamente a prevalência de refluxo gastroesofágico em pacientes com FPI e sua apresentação clínica e bem como os padrões de refluxo e motilidade esofágicas encontradas na pHmetria esofágica de 24 horas e na esofagomanometria desta população. Métodos: Foram avaliados prospectivamente 28 pacientes referidos ao serviço de pneumologia com diagnóstico de FPI . Os pacientes foram submentidos a esofagomanometria estacionária, pHmetria de 24 horas, Questionário de Sintomas e Qualidade de Vida em Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), traduzido e validado e no Brasil, e analisados os testes de função pulmonar. Foi realizada uma análise comparativa entre os pacientes com e sem refluxo. Resultados: Dentre os 28 pacientes avaliados, a idade média foi de 64,5 anos, 53,6% eram do sexo masculino, e o tempo médio de sintomas foi de 3,0 anos. A maioria dos pacientes era ex-tabagista (57,1%), com uma média de IMC de 28,6 kg / m2 . A média da FVC encontrada foi de 66,6%, da TLC foi de 64,9%, e DLCO foi de 44,5% do previsto. A prevalência de refluxo gastroesofágico ácido anormal encontrada foi de 35,7%. Os pacientes foram dividos em 2 grupos de acordo com o resultado da pH metria: grupo A (DRGE +, N=10 ), e grupo B (DRGE - , N=18). Entre os pacientes do grupo A, 77,7 % apresentavam pelo menos um sintoma típico de refluxo. Refluxo na posição supina, ocorreu em 8 (80,0%) pacientes, 50,0% apresentaram refluxo exclusivamente na posição supina. Esfíncter esofágico inferior hipotônico, hipomotilidade esofágica, ocorreram em 5 (50,0%), e em 7 (70,0%), respectivamente dos pacientes do grupo A, em em 7(38,8%) e 10 (55,5%) dos pacientes do grupo B. Não houve diferença significativa entre as características demográficas, apresentação clínica, função pulmonar e manometria esofágica entre os dois grupos. Conclusão: A prevalência de refluxo gastroesofágico nos pacientes com FPI é maior em relação a população em geral, porém as características clínicas não diferem entre os pacientes com e sem refluxo. Não obstante, estes achados sugerem a necessidade de estudos futuros para avaliar se o tratamento clínico do refluxo gastro-esofágico modifica a história natural da FPI . / Introduction: Idiopathic Pulmonary Fibrosis (IPF) is an idiopathic interstitial pneumonia characterized by progressive dyspnea, restrictive disorder in spirometry and subpleural reticular infiltrate on high resolution computerized tomography scan of the chest , which is the histological pattern of Usual Interstitial Pneumonia in the lung biopsy. The disease course is progressive, and insofar the available medical therapy has been unable to change the progression of the disease. The etiology of IPF is unknown, and among the several risk factors, chronic aspiration secondary to gastroesophageal reflux has been investigated, since recent studies have shown high prevalence of gastroesophageal reflux in these patients. Objectives: To evaluate prospectively the prevalence of gastroesophageal reflux in patients with IPF and its clinical presentation as well as the patterns of reflux and esophageal motility found in 24 hour esophageal pHstudy and manometry in this population. Methods: We prospectively evaluated 28 patients referred to the service of pulmonology diagnosed with IPF. Patients were submited to esophageal stationary manometry and 24 hours pH study, and the Survey of Symptoms and Quality of Life in GERD, translated and validated at Brazil. Pulmonary function tests were evaluated. Results: Of the 28 patients evaluated, the average age was 64.5 years, 53.6% were male, and the average time of symptoms was 3 years old. Most patients were ex-smokers (57.1%), with a mean BMI of 28.6 kg / m2. The average of FVC found was 66.6%, TLC was 64.9%, and DLCO was 44.5% of predicted. The prevalence of abnormal acid gastroesophageal reflux pathological found was 35.7%. Patients were divided into 2 groups according to pHstudy findings: group A (GERD+, N=10) and group B (GERD-, N=18 ). In patients in group A, 77,7% had at least one typical symptom of reflux. Reflux in supine position occurred in 8 (80,0%) patients, and 50,0% of them had reflux exclusively in the supine position. Hypotonic lower esophageal sphincter, hypomotility of the esophagus was found in 5 (50,0%) and 7 (70,0%), respectively, of patients in group A, in 7 (38.8%) and 10 (55 %) of patients in group B. There was no statistical difference between demographic, clinical presentation, lung function tests and manometry between groups. Conclusion: The prevalence of gastroesophageal reflux is higher among IPF patients than in general population, but clinical characteristics did not differ beween patients with and without reflux. Nevertheless, these findings suggest the need for future studies access if the clinical treatment of gastro-esophageal reflux changes the natural history of the IPF.
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Intolerância à glicose em pacientes com fibrose cística : características clínicas, função pulmonar e capacidade ao exercícioZiegler, Bruna January 2007 (has links)
Objetivos: Determinar a relação entre nível glicêmico e estado clínico (escore de Shwachman-Kulczycki), testes de função pulmonar e teste de caminhada de seis minutos (TC6) em pacientes com fibrose cística (FC). Métodos: Estudo transversal e prospectivo em pacientes com FC (12 anos ou mais) com estabilidade clínica da doença, atendidos em Programa Pediátrico e em Programa para Adultos com FC. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, à avaliação nutricional, a teste oral de tolerância à glicose (TOTG), a testes de função pulmonar e a TC6. Os pacientes foram classificados como tendo tolerância normal à glicose (TNG), intolerância à glicose (IG) ou diabete melito relacionado à FC (DMRFC). Resultados: O estudo incluiu 73 pacientes (35 femininos e 38 masculinos) com média de idade de 20,4 ± 7,1 anos. Foram identificados 52 pacientes com TGN, 11 com IG e 10 com DMRFC. Houve associação significativa entre a classificação de tolerância à glicose e o escore clínico de S-K (p = 0,018), insuficiência pancreática (p = 0,030), infecção bacteriana por Staphylococcus aureus (p = 0,004), saturação periférica de oxigênio (SpO2) em repouso (p = 0,012), SpO2 no final do TC6 (p = 0,018) e com a diferença entre a SpO2 no início e no final do TC6 (ΔSpO2) (p = 0,048). Não houve associação significativa entre o nível glicêmico e a idade (p = 0,431), gênero (p = 0,144), índice de massa corporal (p = 0,665), classificação nutricional (p = 0,155), infecção por Pseudomonas aeruginosa (p = 0,149) e Burkholderia cepacia (p = 0,176), distância percorrida no TC6 (p = 0,698), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) % previsto (p = 0,158), capacidade vital forçada (CVF) % previsto (p = 0,490), pressão inspiratória máxima (PImáx) % previsto (p = 0,630) e pressão expiratória máxima (PEmáx) % previsto (p = 0,155). A análise das correlações mostrou que o nível de glicemia correlacionou-se significativamente com a SpO2 em repouso (r = -0,26; p = 0,031), VEF1 % previsto (r = -0,27; p = 0,026), VEF1/CVF % previsto (r = -0,33; p = 0,007) e escore clínico de S-K (r = -0,34; p = 0,005) e não foi significativamente correlacionado com PImáx % previsto (r = -0,15; p = 0,234), PEmáx % previsto (r = - 0,08; p = 0,531), CVF % previsto (r = -0,17; p = 0,172), distância percorrida no TC6 (r = -0,06; p = 0,615), SpO2 no final do TC6 (r = -0,21; p = 0,084) e dessaturação no TC6 (r = 0.15; p = 0.213) Conclusão: Este trabalho demonstrou que, em pacientes com FC, o grau da intolerância à glicose correlacionou-se com pior escore clínico e com pior função pulmonar. A intolerância à glicose não se correlacionou com a distância percorrida no TC6, mas os pacientes com IG tiveram maior dessaturação durante o exercício. Além disso, a intolerância à glicose foi fortemente associada à insuficiência pancreática.
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Efeitos do resveratrol sobre os parâmetros de viabilidade, proliferação, migração e estresse oxidativo na linhagem celular GRXMartins, Leo Anderson Meira January 2008 (has links)
A fibrose e a cirrose hepática são doenças crônicas do fígado que representam uma das maiores causas de mortalidade humana. A GRX é uma linhagem representativa das células estreladas hepáticas (HSC), que estão associadas ao desenvolvimento da fibrose que, em último estágio, acarreta em cirrose. No fígado saudável, estas células apresentam um fenótipo quiescente ou lipocítico, caracterizado pela sua capacidade de armazenar gotas lipídicas. Danos contínuos ao fígado desencadeiam uma resposta que gera estímulos autócrinos e parácrinos mediados por citocinas e espécies reativas de oxigênio. Este quadro leva a uma modulação destas células ao fenótipo ativado ou miofibroblástico, relacionada com um aumento da capacidade de produzir componentes de matriz extracelular, cuja deposição exagerada configura o estado patológico da fibrose. O resveratrol (RSV - 3,4',5-tri-hidroxi-trans-estilbeno) é uma fitoalexina produzida por algumas espécies de plantas, ao qual são atribuídos inúmeros efeitos benéficos devido a sua capacidade antioxidante, antiproliferativa e pró-apoptótica.Recentemente, tem se discutido um possível efeito pró-oxidante desta molécula em alguns sistemas celulares. O presente estudo mostra que a dose de 50 μM de RSV induziu uma diminuição da viabilidade e da proliferação celular nas células GRX devido a um efeito pró-oxidante observado nas primeiras 24 horas de tratamento. Essas alterações foram atenuadas ao longo de 120 horas de exposição. Observamos um aumento da atividade da superóxido dismutase (SOD) e uma diminuição da atividade da catalase (CAT) no grupo que recebeu 50 μM de RSV em 120 horas de tratamento, que resulta em um desequilíbrio na atividade de ambas enzimas e possivelmente gera uma produção alta de H2O2. As células que receberam 50 μM de RSV apresentaram dano mediado por lipoperoxidação, tanto em 24 horas quanto em 120 horas de exposição, embora este parâmetro tenha sido menor no modelo crônico. De maneira complementar, avaliamos os efeitos do RSV sobre os parâmetros de migração das células GRX. Observamos um aumento na capacidade de migração destas células já nas primeiras 8 horas de exposição às doses de 1, 10 e 50 μM de RSV. Estes resultados mostraram que o RSV induz um aumento de migração e uma adaptação das células GRX que sobrevivem ao choque tóxico das primeiras 24 horas. / Fibrosis and hepatic cirrosis are chronic diseases of the liver, standing for one of the highest causes of human mortality. GRX cell line is representative of hepatic stellate cells (HSC) that are associated to fibrosis development which, at its last stage, turns into cirrosis. In a healthy liver, such cells present a quiescent or lipocytic phenotype, characterized by its capacity to store lipid droplets. Continuous injuries to the liver generate autocrine and paracrine stimuli mediated by cytokines and reactive oxygen species (ROS). This may cause modulation to the activated or myofibroblastic phenotype, related to an increase of cells capacity to produce matrix components which excessive deposition is responsible for the pathologic condition of fibrosis. Resveratrol (RSV - 3,4',5-tri-hidroxi-trans-stilbeno) is a phytoalexin produced by some species of plants. Several beneficial effects are attributed to this molecule due to its antioxidant, antiproliferative and pro-apoptotic capacity. Recently, a possible pro-oxidant effect of this molecule in some cell systems has been put into discussion. The present study shows that 50 μM of RSV induced a decreased cell viability and proliferation of GRX cells due a pro-oxidant effect during the first 24 hours of treatment. These alterations were attenuated during 120 hours of exposure. We observed an increased SOD activity as well as a decreased CAT activity, in the 50 μM RSV-treated group at 120 hours of treatment, leading to an imbalance in the ratio of both enzymes activities, and possibly resulting in an over-production of H2O2. The cells that received 50 μM RSV presented oxidative damage, mediated by lipoperoxidation, at 24 hours as well as at 120 hours, although some of these parameters were smaller in the chronic model. Additionally, we evaluated RSV effects on the GRX cell migration. We observed an increase in the migration capacity of these cells during the first 8 hours of exposition to the 1, 10 and 50 μM RSV. Such results demonstrate that RSV induces migration increase as well as an adaptation of GRX cells which survive the first 24-hour toxic shock.
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Estado nutricional e estadiamento histológico de pacientes mono ou coinfectados com os vírus da hepatite C e HIVPaim, Ana Paula Alves da Cunha 29 May 2013 (has links)
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Dissertação_Nut_ Ana Paula Paim.pdf: 642640 bytes, checksum: a0d21dd2552dd3082aca1cdae9a91c10 (MD5) / Os vírus da hepatite C e HIV ocasionam repercussões
metabólicas importantes, no curso da infecção crônica, principalmente a resistência
insulínica e Diabetes Mellitus. Artigos recentes, envolvendo investigações entre
pacientes portadores do vírus C mono ou coinfectados com o HIV, mostraram por
meio da variável peso, relações com a progressão da doença. Estas relações não
consideraram as diferentes distribuições de massa magra e adiposa. Objetivo:
Avaliar a composição corpórea e perfil bioquímico de pacientes mono e coinfectados
com os vírus VHC e HIV correlacionando-os ao estadiamento histológico da doença
hepática crônica. Metodologia: Estudo transversal realizado com 231doentes,
sendo 142 portadores de VHC, 44 de HIV e 45 coinfectados com VHC e HIV. Foram
aferidas medidas antropométricas e registrados os dados demográficos, de estilo de
vida, perfil bioquímico, genótipo, contagem de células CD4, carga viral do HIV e
estadiamento histológico para análise comparativa entre os três grupos. Foram
excluídos indivíduos com outra coinfecção, menores de 18 anos e àqueles em uso
de Interferon e Ribavirina. Resultados: A média de idade foi de 47,2 anos, sendo
60% do gênero masculino. Dos 187 pacientes portadores do VHC 80% eram do
Genótipo 1 (n=110). O IMC foi predominantemente de eutrofia e a circunferência da
cintura estava adequada na maioria dos pacientes inclusos nos três grupos. A
proporção de massa adiposa foi maior no grupo VHC representada pela Prega
Cutânea Triciptal com média igual a 15,1±8,8 seguida do grupo VHC/HIV=10,3±5,2 e
HIV=11,5±5,8 p<0,001, obtida pelo Somatório das quatro pregas (triciptal, biciptal,
suprailíaca e subescapular) do VHC=63,7±26,9, VHC/HIV=49,3±24 e HIV=53,4±25,6
p<0,001 e, pelo percentual de Gordura Corpórea Total do VHC=29,7±8,7,
VHC/HIV=25±8,6 e HIV=25,3±8,2 p=0,003. O Grau de Inflamação ou de fibrose e a
relação do estadiamento da doença com as variáveis antropométricas não apresentaram diferenças significantes entre os grupos com VHC. Porém
observamos relação entre o grau de fibrose e idade, onde 71,4% dos idosos
apresentaram uma maior prevalência de fibrose em estádio mais avançado F3 e F4
(n=15) quando comparado a 33,7% dos adultos (n=28) p=0,002 . O grau de Fibrose
F3 e F4 também foi associado ao menor nível de HDL sérico 53,8% (n=28) p=0,009.
Colesterol Total (CT) 200 esteve presente em 33,3% dos mono-infectados com
HIV seguidos por 14,9% em VHC e 12,9% dos pacientes com VHC/HIV p=0,041,
enquanto que o LDLc 130 foi mais prevalente no grupo infectado com o HIV(36%)
do que com VHC(10,7%) e VHC/HIV(11,1%) p=0,003. O HDLc apresentou maior
inadequação no grupo HIV(64,3%) seguido de VHC/HIV(58,1%) e VHC(49,6%)
porém p=0,069. Conclusão: Existem diferenças na composição corpórea e perfil
lipídico entre os pacientes mono e coinfectados com os vírus da Hepatite C e HIV,
sendo o VHC o grupo com maior proporção de tecido adiposo. As variáveis
antropométricas não apresentaram correlação com o grau de inflamação ou de
fibrose. Os níveis aumentados de CT, LDLc e reduzidos HDLc nos pacientes
infectados com o HIV mostraram que na era HAART o perfil lipídico deste grupo de
pacientes permanece mais alterado quando comparado aos pacientes mono ou
coinfectados com o VHC. / Salvador
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Influência do uso da sinvastatina na fibrose perioneal induzida em ratos pelo uso de solução de diálise periotoneal com glicose A 4,25% / Gilberto Baroni ; orientador, Fernando Meyer ; co-orientador, Roberto Flávio Pecoits FilhoBaroni, Gilberto January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Bibliografia: f.42-46 / Introdução: a solução de diálise peritoneal pode provocar alterações no peritônio. Uma das alterações é a formação de fibrose, que eventualmente obriga a suspender esta modalidade de tratamento. A literatura mostra que o uso de algumas drogas pode diminui / Background: peritoneal dialysis solutions cause damages to peritoneal membrane, what may suffer from a fibrosis process, and eventually lead to a patient shift from peritoneal dialysis to hemodialysis. Some substances can protect the peritoneal membrane,
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Efeito da administração de células-tronco mesenquimais derivadas da medula óssea ou seu meio condicionado na obstrução ureteral unilateral em ratas / Effect of bone marrow-derived mesenchymal stem cells or their conditioned medium in unilateral ureteral obstruction in ratsSilva, Andrei Furlan da [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2014 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O potencial efeito terapeutico das celulas-tronco mesenquimais (MSCs) e seu meio condicionado (CM) tem sido extensivamente estudados. Eles possuem a capacidade de reparar tecidos, reduzir inflamacao local e modular respostas imunologicas. A inflamacao tubulo-intersticial progride para fibrose e pode levar a doenca renal cronica (DRC). A obstrucao ureteral unilateral (UUO) e um modelo bem estabelecido de fibrose renal. No presente estudo examinamos fatores que podem ser influenciados pela administracao de MSCs ou de seu CM na modelo de UUO. As MSCs foram extraidas de femures e tibias de ratos, cultivadas in vitro e caracterizadas por citometria de fluxo e diferenciacao celular. Quatro grupos de ratas foram usados nos experimentos (n=7, cada): SHAM, UUO (Obstrucao Ureteral Unilateral), UUO+MSCs (Obstrucao+ MSCs) e UUO+CM (Obstrucao + CM). As MSCs ou seu CM foram administrados via veia cava abdominal apos total ligadura do ureter. Apos 7 ou 14 dias os animais foram eutanasiados e tiveram soro e rins coletados. Foram observadas reducoes nas expressoes de moleculas como COL1A1, α-SMA e TNF-α nos animais tratados com MSCs ou seu CM. Observou-se, por imunohistoquimica, reducoes nos niveis de caspase-3 ativada, α-SMA and PCNA nos animais tratados. Os resultados sugerem que a administracao intravenosa de MSCs ou de seu CM reduz a progressao da fibrose e modula fatores envolvidos na apoptose, inflamacao proliferacao celular e transdiferenciacao epitelio-mesenquimal (EMT) em ratas Wistar submetidas a UUO, indicando uma possivel ferramenta na prevencao ou reducao na progressao para DRC / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Diferenciação entre esquistossomose hepatoesplênica e cirrose utilizando ressonância magnética / Differentiation between hepatosplenic schistosomiasis and cirrhosis using magnetic resonance imagingBezerra, Alexandre Sérgio de Araújo [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivos: Identificar quais caracteristicas podem ser usadas para diferenciar doentes com esquistossomose hepatoesplenica e cirrose usando ressonancia magnetica e medir a reprodutibilidade deste metodo de imagem na avaliacao destes doentes. Metodos: Estudo transversal e observacional em 24 pacientes com esquistossomose hepatoesplenica cronica e 27 pacientes com cirrose alcoolica ou induzida por virus, submetidos a exame de ressonancia magnetica do abdome. Todas as imagens foram interpretadas independentemente por dois radiologistas, avaliando-se os seguintes aspectos em exames de ressonancia magnetica do figado e baco: alargamento de fissuras hepaticas, irregularidade de contornos hepaticos, fibrose periportal, heterogeneidade do parenquima hepatico e nodulos sideroticos esplenicos. Medidas dos lobos esquerdo, direito e caudado do figado e dos maiores diametros esplenicos tambem foram realizadas. A reprodutibilidade da ressonancia magnetica foi medida por meio do calculo da concordancia interobservador e intra-observador pelo testes kappa e correlacao intraclasses. Foram realizados os testes x2, exato de Fischer, teste t e analise de regressao com o objetivo de comparar os dois grupos de pacientes. Resultados: A concordancia interobservador e intra-observador foi substancial ou quase perfeita em quase todas as variaveis analisadas (k ou r = 0,81-1,00). Fibrose periportal, heterogeneidade do parenquima hepatico e nodulos sideroticos esplenicos foram mais frequentes no grupo de pacientes esquistossomoticos (p < 0,05). A fibrose periportal mostrou maior diferenca entre os dois grupos, sendo mais frequente nos esquistossomoticos. Houve tambem diferenca quanto a distribuicao, sendo a fibrose periportal periferica mais comum que a central em pacientes com esquistossomose. O diametro transverso do lobo hepatico direito foi maior nos pacientes cirroticos, e a relacao caudado/lobo direito, todos os diametros esplenicos e o indice esplenico foram maiores nos pacientes esquistossomoticos (p < 0,001). Na analise por regressao multipla, os nodulos sideroticos esplenicos e o indice esplenico foram altamente indicativos de esquistossomose e podem ser usados para diferenciacao entre os dois grupos. Em doentes previamente esplenectomizados, a relacao lobo caudado I lobo direito foi a variavel que diferenciou melhor os dois grupos (p = 0,009). Conclusao: A presenca de fibrose periportal periferica, heterogeneidade do parenquima hepatico e nodulos sideroticos esplenicos sao mais frequentes em pacientes esquistossomoticos. O indice esplenico e significativamente maior na esquistossomose. O exame de ressonancia magnetica apresentou elevada reprodutibilidade para a avaliacao das alteracoes morfologicas hepaticas e esplenicas em pacientes esquistossomoticos e em pacientes cirroticos / Purpose:. Identify imaging features that may be used to differentiate between
hepatosplenic schistosomiasis and cirrhosis using magnetic resonance and to assess
the reproducibility of this imaging method in the evaluation of these patients. Methods:
A transversal observational study of 24 patients with chronic hepatosplenic
schistosomiasis and 27 patients with alcohol or virus-induced cirrhosis submitted to MRI
(1.5T) of the abdomen was made. Images were interpreted independently by two
radiologists, evaluating the following MR features: hepatic fissure widening, irregularity
of hepatic contours, periportal fibrosis, heterogeneity of the hepatic parenchyma and
splenic siderotic nodules. Left, right, and caudate liver lobe and the largest spleen
diameters were also measured. Reproducibility of magnetic resonance was assessed
by measuring observer agreement using the kappa and intraclass correlation tests.
Fisher exact test, x2
test and t test were used, and regression analysis was performed
to compare the two patient groups. Results: Observer agreement was substantial or
almost perfect for almost all variables analyzed (k or r = 0.81 – 1.00). Periportal fibrosis,
heterogeneity of hepatic parenchyma and splenic siderotic nodules were more frequent
in the schistosomotic group (p < 0.05). Periportal fibrosis showed the largest difference
between both groups, being more frequent in the schistosomotic patients and also
presented differences in its distribution (peripheric greater than central in
schistosomiasis). The transverse diameter of the right hepatic lobe was larger in
cirrhosis while caudate lobe/right lobe ratio, splenic diameters and the splenic index
were larger in schistosomiasis (p < 0.001). At multiple regression analysis, splenic
siderotic nodules and splenic index were predictive of schistosomiasis and could be
used to differentiate between both groups. In patients previously splenectomized the
caudate / right lobe ratio was the variable that best separated both groups (p = 0.009).
Conclusion: The presence of peripheral periportal fibrosis, heterogeneity of hepatic
parenchyma and splenic siderotic nodules were more frequent in the schistosomotic
group. The splenic index was significantly larger in patients with schistosomiasis.
Magnetic resonance imaging presented high reproducibility in the evaluation of the
hepatic and splenic morphological changes in patients with schistosomiasis mansoni
and in cirrhotic patients. / CAPES: 33009015037M5 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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