Spelling suggestions: "subject:"filosofia - ensino"" "subject:"filosofia - insino""
1 |
Da ausência e da auto-negação : um programa de ensino de filosofia sem pensamento filosófico portuguêsFerreira, Sílvia Marisa Gonçalves January 2011 (has links)
O presente trabalho pretende identificar uma problemática resultante do nosso processo de estágio profissional em ensino de filosofia, realizado na Escola Secundaria Aurélia de Sousa/3 no Porto durante o ano lectivo 2010/2011. Verificamos que o programa curricular de ensino de filosofia do Ensino Secundário não contempla qualquer referência ao pensamento filosófico português ou a quaisquer contributos dos seus pensadores, não atendendo, por isso, aos objectives e finalidades a que, contraditoriamente, se propõe, nem a algumas recomendações, quer das mais recentes investigações da Unesco, quer da própria Lei de Bases do Sistema Educativo, em vigor desde o ano de 1986, que indicam a necessidade de reflexão critica e de participação activa dos indivíduos nas comunidades locais e nas estruturas concretas de cada cultura em intima articulação com os novos desafios impostos pelo mundo globalizado. Pensamos, deste modo, que uma integração do "pensamento filos6fico de expressão portuguesa" no Programa curricular de ensino de filosofia corresponderia a uma melhor consecução da articulação existente entre os objectives e finalidades com os conteúdos, bem como a uma mais ampla e critica concepção de filosofia, possibilitando-se aos jovens do Ensino secundário uma perspectivação filos6fica sobre o contexto cultural e filos6fico português, na sua especificidade, como na sua universalidade. Não havendo ligação deste estudo a qualquer intento ou substrato nacionalista, pelo contrario, ele assume-se em defesa de uma maior acuidade para o discurso filos6fico que recolhe nas suas diferentes modalidades a própria condição de possibilidade da sua inabdicável radicalidade.
|
2 |
Ética ambiental e a escola do futuro : por um equilíbrio entre o presente e o amanhãPereira, Pedro Miguel da Silva January 2011 (has links)
A necessidade de sobreviver num adverso meio externo conduziu o ser humano ao desenvolvimento de utensílios que lhe permitissem superar as suas fragilidades biológicas. O progresso intelectual possibilitou a demarcação do Homem face às contingências colocadas pela natureza, de tal modo que, a debilidade e efemeridade que caracterizavam as suas acções no passado, deram lugar, com a industrialização e a crescente tecnização da vida, a afirmação e sobreposição da vontade humana sobre a natural. Esta conquista possibilitou índices incomensuráveis de conforto face a qualquer outro período da história, embora tenha despoletado, de forma progressiva e silenciosa, a decadência do mundo. Em tempos dominados pela influencia da tecnologia e do conhecimento cientifico, onde se reduz ao vazio todos os códigos axiológicos legados pelo passado, importa determinar os limites da acção humana, assim como asseverar sobre as possibilidades de uma nova ética que permita a salvaguarda do Homem face as ameaças que pendem sobre a continuidade das suas próprias condições de existência. Tomando como referenda as propostas éticas e filosóficas de Hans Jonas, Levinas, Habermas, Singer, entre outros, intenta-se apurar as hipóteses de sucesso de uma ética ambiental fundada sobre o principia da responsabilidade, afirmando-se a escola e o ensino como vias privilegiadas para a consciencialização dos sujeitos relativamente à decadência moral e civilizacional que perpassa pela sociedade ocidental contemporânea.
|
3 |
Do juízo à acção : pragmática das condições a priori da argumentação no ensino da filosofiaBarroso, João Pedro dos Reis January 2010 (has links)
Esta investigação-acção tem com âmbito de estudo a argumentação no ensino da Filosofia. Neste panorama temático, é fundamental estabelecer e investigar as condições a priori da argumentação, de modo a desenvolver práticas argumentativas no ensino da Filosofia no ensino secundário. Neste sentido, é necessário responder à seguinte questão: Será que as condições da argumentação são pressupostos a priori da compreensão e do entendimento, ou desenvolvem-se a posteriori nos processos dialógicos? A identificação de condições fundamentais para a argumentação, e compreensão intersubjectiva, é importante para o desenvolvimento das competências de problematização e argumentação dos sujeitos da comunidade de comunicação. Esta comunidade de comunicação é constituída por quatro tuImas de Filosofia dos 100 e 110 anos da Escola Secundária Carolina Michäelis. O desenvolvimento destas condições decorre na argumentação pragmática no contexto de sala de aula. As condições a priori da argumentação são justificadas pela pragmática do uso dos argumentos utilizados pelos intervenientes da comunidade de comunicação. Assim, são as aplicações argumentativas que determinam a importância das condições a priori da argumentação na compreensão intersubjectiva.
|
4 |
O livro didático de filosofia no ensino médio e a formação do debate crítico em uma sociedade pluralBlanco, Enrique Sérgio January 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-05-09T12:03:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000488673-Texto+Completo-0.pdf: 1651602 bytes, checksum: 911b280a30856fc481fa03c8a5cb0eb4 (MD5)
Previous issue date: 2017 / Can the philosophy textbook support high-school students succeed in developing critical debates supported by plausible arguments about contemporary issues? Critical debates that cover the different ways of understanding reality and include the voice of the other and the heterogeneity of the ways of being and thinking in a plural society. Critical debates involving the principles of plurality, identity, difference and diversity. I will try to answer this question investigating how the philosophy textbook develops its contents as a possibility that its readers, the high-school studentes, can develop critical debates about contemporary issues. I understand that the textbook can contribute to the students: i) develop their knowledge bases on possible understandings of reality; ii) develop plausible arguments through reasoning about possible understandings on reality in order to participate on critical debates; iii) make solidarity social proposals, based on respect for the values of the other and your different understandings of reality. Based on that understanding, I will undertake an interpretative investigation research in order to understand how the didactic book of philosophy for high-school, "Filosofia: experiência do pensamento", philosophically develops the concepts of culture, plurality, identity, difference and diversity, and if that didactic-pedagogical development can help students to partipated on critical debates about contemporary social themes involving these concepts. / O livro didático de filosofia pode contribuir para que os alunos do Ensino Médio consigam desenvolver debates críticos sustentados por argumentos plausíveis acerca de temas contemporâneos? Debates críticos que contemplem as diferentes formas de compreender a realidade e incluam a voz do outro e a heterogeneidade de modos de ser e de pensar em uma sociedade plural. Debates críticos que envolvam os princípios da pluralidade, da identidade, da diferença e da diversidade. Para tentar responder a este questionamento, investigarei como o livro didático de filosofia desenvolve seus conteúdos tendo em vista a possibilidade de que seus leitores, os estudantes do Ensino Médio, possam construir debates críticos acerca de questões contemporâneas. Entendo que o livro didático pode contribuir para que o aluno: i) desenvolva seu repertório acerca das possíveis compreensões da realidade; ii) construa argumentações plausíveis tendo em vista a participação de debates críticos, a partir de seus conhecimentos adquiridos acerca da realidade; iii) elabore propostas de intervenção social solidária, a partir do respeito aos valores do outro e as diferentes compreensões acerca da realidade. Partindo deste entendimento, empreenderei uma investigação interpretativa de caráter exploratório a fim de compreender como o livro didático de filosofia para o Ensino Médio, "Filosofia: experiência do pensamento", desenvolve filosoficamente os conceitos de cultura, pluralidade, identidade, diferença e diversidade e se este desenvolvimento didático-pedagógico contribuiria para que os alunos pudessem desenvolver debates críticos acerca temas sociais contemporâneos que envolvem esses conceitos.
|
5 |
A construção de uma nova identidade para a filosofia no segundo grau : contradições e perspectivasNunes, Cesar Apareciddo, 1959- 13 July 2018 (has links)
Orientador: Pedro L. Goergen / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-13T23:04:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Nunes_CesarApareciddo_M.pdf: 14687527 bytes, checksum: 58938e021c11d3e02286553a88a8c18b (MD5)
Previous issue date: 1990 / Mestrado / Filosofia e História da Educação / Mestre em Educação
|
6 |
A Filosofia no Ensino Médio e suas Representações SociaisClaudio Luis de Alvarenga Barbosa 30 March 2005 (has links)
Partindo de algumas constatações empíricas iniciais, tivemos oportunidade de perceber que o professor que leciona filosofia no ensino médio
tem dificuldade para conseguir despertar em seus alunos o interesse pelo estudo desta disciplina. Apesar de geralmente ocorrer em apenas uma série deste nível de ensino, a filosofia consegue, nesse curto espaço de tempo, gerar um certo
desconforto entre o corpo discente que freqüenta as aulas. A partir desta constatação, intuímos que o que parece estar em jogo é a elaboração de
representações sociais da filosofia no ensino médio. Dessa forma, ao nos propormos estudar a filosofia no ensino médio utilizando aportes da Teoria de
Representação Social (MOSCOVICI, 2003, 2001, 1978), pretendemos identificar conceitos e imagens formadas por alunos, professores do ensino médio e os coordenadores pedagógicos enquanto sujeitos que podem nos oferecer suas percepções. Ao procurarmos obter, através dos sujeitos do processo, representações sociais, nosso interesse é pensar sobre o ensino de filosofia e seus sentidos educacionais, discutindo qual o tipo de filosofia que se pretende trabalhar no ensino médio e para quê fazê-lo. Com os resultados da pesquisa, acreditamos trazer contribuições a professores que se ocupam da filosofia no ensino médio, no interesse de que se consiga compreender a
importância dessa disciplina como fator essencial à formação do aluno. Assim, podemos também, demonstrar a importância da presença da filosofia no currículo escolar
|
7 |
Cartografias do ensino de filosofia no ensino médio : experiências em escolas públicas estaduais de Aracruz, ESPiol, Andréa Scopel 16 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_9456_04 - Andrea Scopel Piol20160408-141759.pdf: 5735831 bytes, checksum: 0d3fc086b3258f3ae95f33741a5374d7 (MD5)
Previous issue date: 2015-12-16 / Esta dissertação apresenta experiências e agenciamentos produzidos no ensino de filosofia, em escolas públicas de Ensino Médio de Aracruz, ES. Problematiza o ensino e a formação dos professores de filosofia que compõem um campo de tensões e de processos de subjetivações. Coloca em relevância os modos de ensinar e de aprender filosofia em cotidianos escolares, cartografando os movimentos e as capturas inventivas. Reativa conceitos de Deleuze-Guattari, Walter Kohan e Sílvio Gallo e pensa a Filosofia e seu ensino na perspectiva da experiência de pensamento e da criação de conceitos. Toma como referencial metodológico a cartografia deleuziana, na qual aponta para o acompanhamento de processos que se fazem a partir de forças, intensidades, fluxos, movimentos, interações, invenções, pensamentos, agenciamentos. Utiliza a observação participante, questionários, entrevistas, redes de conversações e diário de campo. Do ponto de vista teórico, pensa a prática filosófica no contexto de uma educação menor, a partir das quais promove política do cotidiano, produz resistências e cria novas formas de pensar esse ensino. Os resultados apresentam fragilidades tanto no âmbito da formação dos professores de filosofia quanto nos processos de ensino e de aprendizagem filosóficos, por outro lado, apontam potencialidades nas artes de fazer currículos nos cotidianos, corroborando experiências filosóficas criativas. Afirma que é possível inventar um ensino de filosofia com fluxos de pensamentos, conexões, entradas e saídas. / This thesis presents experiences and assemblages produced in the philosophy teaching, in high
schools publics in Aracruz, ES. Questions the education and the training of philosophy teachers
who make up a field of tensions and subjectivities processes. Puts in relevant modes of teaching
and learning philosophy in school daily, charting the movements and inventive catches.
Reactive the concepts of Deleuze-Guattari, Walter Kohan and Sílvio Gallo and thinks
philosophy and its teaching from the perspective of thought experiment and the creation of
concepts. Takes as a methodological reference the Deleuze cartography, in which points to the
accompaniment processes that are done from forces, intensities, flows, movements,
interactions, inventions, thoughts, assemblages. Uses participant observation, questionnaires,
interviews, conversations networks and field diary. From the theoretical point of view, thinks in
a philosophical practice in the context a smaller education, which promotes everyday politics,
produces resistance and creates new ways of thinking this teaching. The results show
weaknesses both in the training of philosophy teachers as in the teaching processes and
philosophical learning, on the other hand, point out potential in the arts of making curricula in
everyday, stating creative philosophical experiences. It states that it is possible to invent a
philosophy of teaching with thoughts of flows, connections, inputs and outputs.
|
8 |
Além da legalização do ensino de filosofia: Uma nova Filosofia para a Educação Filosófica ou uma nova Educação Filosófica para a Filosofia?Siqueira, Alexandra Quadro 24 April 2013 (has links)
Submitted by PPGE PPGE (pgedu@ufba.br) on 2015-12-01T18:24:06Z
No. of bitstreams: 1
PDF_Alexandra_Quadro_Siqueira.pdf: 783974 bytes, checksum: eac9eb52559b9a60100274f61a1668b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2015-12-18T14:56:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
PDF_Alexandra_Quadro_Siqueira.pdf: 783974 bytes, checksum: eac9eb52559b9a60100274f61a1668b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-18T14:56:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PDF_Alexandra_Quadro_Siqueira.pdf: 783974 bytes, checksum: eac9eb52559b9a60100274f61a1668b0 (MD5) / CAPES / A proposta deste estudo sobre o ensino de filosofia no Ensino Médio (EM), um olhar
para uma educação filosóficaem um momento de transição entre a legalização, a
problematização e a possível legitimação do ensino de filosofia no Ensino Médio
buscou atender a três dimensões da problemática: o ensino de filosofia no EM, a
legalização do ensino de filosofia no EM e aeducação filosófica no EM. Pauta-se na
bricolagem de referências da filosofia, do ensino de filosofia com as experiências ao
envolver narrativas autobiográficas, pesquisa bibliográfica e documental, além de
dispositivos empíricos dos etnométodos desenvolvidos na condição de professora
de filosofia do Ensino Médio, em uma escola privada, de graduanda em filosofia e,
ainda, de mestranda em educação. Questiona-se: qual (in)tenção que o ensino de
filosofia no Ensino Médio foi legalizado: uma nova filosofia para a educação filosófica
ou uma nova educação filosófica para a filosofia? Para tal intento, objetivou-se
compreender as perspectivas que a legalização do ensino formal e institucional de
filosofia no Ensino Médio se impõe / propõe como (pre)sença na realidade
educacional brasileira. Na primeira parte da dissertação, denominada de “Quatro
estações de uma andarilha”, a autora expõe narrativas autobiográficas em quatro
capítulos: o primeiro capítulo, o verão é narrada a experiência como professora de
filosofia de uma escola privada; no segundo capítulo, o outono, apresentada a
caminhada como licencianda em filosofia na Universidade Federal da Bahia (UFBA);
no terceiro capítulo narrado o inverno, e nele, os desafios encontrados como
mestranda em educação e as trocas de aprendizagens obtidas com a experiência do
tirocínio docente e com a participação do I CONEF, em Salvador-Bahia. E, por fim, a
primavera, estação que contempla o resplendor de uma filosofia viva, inventiva ao
longo do per-curso da vida. Na segunda parte do texto intitulada “O que queremos
com a educação filosófica?”,são discutidos dois temas filosóficos em forma de
ensaios comparativo-reflexivos: em “Quanto tempo tem o tempo do educar?” é
abordada a problemática em que estamos submersos quanto a temporalidade do
tempo pertinente ao sistema educacional brasileiro e no “Por uma Antropologia
Filosófica Intercultural como dispositivo de um currículo implicado: um lugar entre a
Antropologia Filosófica e a Filosofia Intercultural”é abordado o entre-lugar da
Antropologia Filosófica Intercultural e sua importância para se pensar desde um
currículo implicado. Sem concluir, mas pondo um “fim provisório de conversa”,
brotam novas interrogações. como: “uma nova filosofia para uma educação filosófica
ou uma nova educação filosófica para uma nova filosofia”? / ABSTRACT This study on teaching philosophy in high school(MS), a look at a philosophical education in
a time of transition between the legalization, the questioning and the possible legitimacy of
philosophy teaching in high school tried to address the three dimensions of problematic: the
teaching of philosophy in MS, the legalization of teaching philosophy in MS and
philosophical education in MS. It is guided inreference DIY philosophy, philosophy teaching
by engaging experiences with autobiographical narratives, bibliographic and documentary
research, and the empirical devices etnométodosdeveloped provided a philosophy professor
of secondary education at a private school, graduate student in philosophy, and also the
master's degree in education. Questions: what is (in) intention that the teaching of philosophy
in high school was legalized: a new philosophy for philosophical education or a new
philosophical education philosophy? For this purpose, it was aimed to understand the
perspectives that the legalization of formal and institutional teaching philosophy in high
school is required / proposed as (pre) presence in the Brazilian educational reality. In the first
part of the dissertation, called "Four Seasons of a wanderer," the author explains
autobiographical narratives into four chapters: the first chapter, the summer is narrated
experience as a professor of philosophy at a private school; in the second chapter, autumn,
presented the walk as licencianda in philosophy at the Federal University of Bahia (UFBa);
the third chapter narrated the winter, and in it, the challenges encountered as a graduate
student in education and the exchange of learning derived from the experience of teaching and
apprenticeship with the participation of I CONEF in Salvador, Bahia. Finally, the spring
season that includes the radiance of a, inventive along the per-course of living life philosophy.
In the second part of the text entitled "What we want to philosophical education" are two
philosophical themes discussed in the form of comparative-reflective essays: on "How long
has the time to educate" is addressed the problem in which we are submerged as the
temporality of the Brazilian educational system relevant time and "Towards a Philosophical
Anthropology as an Interculturalimplicated resume device: a place between the Philosophical
Anthropology and Intercultural Philosophy" addresses the between place of Philosophical
Anthropology and Intercultural its importance to think from an implied curriculum. No finish,
but putting a "provisional order with," sprout new questions. as: "a new philosophy for
philosophical education or a new philosophical education for a new philosophy"?
|
9 |
Ensino de filosofia e pedagogia das competências : análise da proposta curricular do Estado de São Paulo a partir da pedagogia histórico-crítica / Philosophy teaching and pedagogy of competences : analysis of the curricular proposal of the State of São Paulo from the historical-critical pedagogyAmaral, Manoel Francisco do, 1969- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Renê José Trentin Silveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-22T11:58:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Amaral_ManoelFranciscodo_M.pdf: 2211311 bytes, checksum: e725628983410529c763c1d45e2d633f (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo a compreensão da pedagogia das competências, na perspectiva de Philippe Perrenoud, e da Proposta Curricular do ensino de Filosofia do estado de São Paulo, lançada em 2008, a qual, acredita-se, tem na primeira uma de suas bases teóricas. Para a crítica de ambas, toma-se como principal referencial teórico a pedagogia histórico-crítica, formulada por Dermeval Saviani. Tal escolha se justifica pelo caráter contra-hegemônico desta pedagogia, o que a torna um instrumento adequado para a análise crítica da pedagogia das competências que, por sua vez, caracteriza-se como uma pedagogia hegemônica. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada a partir do exame da literatura levantada sobre o tema e, também, de documentos oficiais, tanto federais quanto estaduais, com destaque para aqueles relacionados à Proposta Curricular do estado de São Paulo e ao ensino de Filosofia de um modo geral. Quanto aos resultados obtidos, pode-se afirmar que, a pedagogia das competências, assim como da Proposta Curricular de Filosofia do estado de São Paulo, podem ser enquadradas no rol das chamadas ?teorias não-críticas da educação? (SAVIANI, 2009). Isso porque ambas creditam à escola a responsabilidade por resolver certas mazelas da sociedade capitalista, sem que, para isso, considerem necessário transformar estruturalmente essa sociedade. A saída, segundo tais teorias, estaria na preparação dos alunos para o mercado de trabalho, tornando-os mais produtivos, competitivos e empregáveis, mediante o oferecimento de uma educação que prioriza a construção de competências em detrimento da transmissão dos conhecimentos historicamente construídos pela humanidade. Desse modo, constata-se que tanto a pedagogia das competências quanto a Proposta Curricular do estado de São Paulo demonstra a presença de um discurso neoliberal e idealista, com único intuito de atender às exigências do mercado capitalista. / Abstract: This research aims understanding the pedagogy of competences, from the perspective of Philippe Perrenoud and the teaching of the Proposed Philosophy Curriculum of the state of São Paulo, launched in 2008, which, it is believed to have in the former one of its theoretical basis. For the critique of both perspectives, it is taken the historical-critical pedagogy, made by Dermeval Saviani, as the main referential theory. This choice is justified by the counter-hegemony nature of that pedagogy, what makes it a suitable tool for the pedagogy of competences critical analysis, which, on the other hand, is characterized as a hegemonic pedagogy. It is about a bibliographic research conducted by examining the literature on the topic raised and, also, both federal and state records, especially those related to the Proposed Curriculum of the State of São Paulo and the Philosophy teaching in general. Regarding the results, it can be asserted that the pedagogy of competences, as well as the proposed curriculum of Philosophy of the State of São Paulo, can be framed in the list of so-called ?non-critical theories of education? (Saviani, 2009). It happens because both attribute to school the responsibility for solving some ills of capitalist society, without considering necessary to transform structurally this society. The way out, according such theories, would be in the preparation of the students to the job market, making them more productive, competitive and employable, by offering an education which emphasizes the construction of the competencies in detriment of the transmission of knowledge historically built by mankind. Thus, it appears that both the pedagogy of competences and the Proposed Curriculum of the State of São Paulo demonstrate the presence of a neoliberal and idealistic discourse, with the only purpose of achieving the requirements of the capitalist market. / Mestrado / Filosofia e História da Educação / Mestre em Educação
|
10 |
Afetividade e aula de filosofia: um estudo com alunos do ensino médio de uma escola pública paulista / Affection and philosophy class: a study with students of a secondary public school in São PauloSilva, Hélcio José dos Santos 14 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:57:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Helcio Jose dos Santos Silva.pdf: 617536 bytes, checksum: e3eff44e4ec35c1f89a32f55ccf2974a (MD5)
Previous issue date: 2008-10-14 / Law number 11.684 of June 2nd, 2008 includes Philosophy and Sociology as
compulsory subjects in the secondary education CV. This decision is the ending of
the discussion and struggles for including Philosophy in the Basic Education. This
study deepens a fundamental aspect of the teaching-learning process in the
Philosophy class, i.e., the affectionate dimension. The proposed objectives are to
identify the feelings that the secondary course students of the public school show
about the philosophy classes and the inciting situations of these feelings. Interviews
with the students of a public Secondary Education school of São Paulo State were
carried out. The data analysis was accomplished by thematic categories. The
reference comes from the psychogenetic of Henri Wallon, mainly from his studies on
affection and the development stages. The outcomes point to the importance of the
affectionate dimension in the teaching-learning process in the Philosophy class,
present the predominance of unpleasant feelings regarding the Philosophy class, and
the fact that the adolescents hope to find in the Philosophy the understanding of
themselves and of the world where they live / A lei nº 11.684, de 2 de junho de 2008, inclui a Filosofia e a Sociologia como
disciplinas obrigatórias nos currículos do Ensino Médio. Essa decisão é o
coroamento da discussão e das lutas para a inclusão do ensino de Filosofia no
Ensino Básico. A presente investigação aprofunda um aspecto fundamental do
processo ensino-aprendizagem na aula de Filosofia, a saber, a dimensão afetiva. Os
objetivos propostos para a pesquisa são identificar os sentimentos que os alunos do
ensino médio da escola pública expressam acerca das aulas de filosofia e as
situações provocadoras destes sentimentos. Entrevistas foram realizadas com os
alunos do Ensino Médio de uma escola estadual paulista. A análise dos dados foi
realizada por categorias temáticas. O referente teórico é a psicogenética de Henri
Wallon, principalmente os seus estudos sobre a afetividade e os estágios do
desenvolvimento. Os resultados apontam a relevância da dimensão afetiva no
processo ensino-aprendizagem na aula de Filosofia, apresentam a preponderância
de sentimentos desagradáveis em relação à aula de Filosofia, e o fato de que os
adolescentes esperam encontrar na Filosofia a compreensão de si e do mundo onde
vivem
|
Page generated in 0.0575 seconds