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Sobre o Cogito como representação: a relação de si a si na filosofia primeira de Descartes / About the Cogito as respresentation: the relation between oneself and its own self in the first philosophy of DescartesBorges, Marcos Alexandre 29 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The cogito is the statement that expresses the first certainty of Cartesian philosophy. It is the relation of itself to itself, through which the ego becomes conscious of its existence. This research work develops the problem about the statute of cogito, analyzing the possibility of the I think therefore I am , or I am, I exist by Descartes, to be a representation. On the one hand, it seems that there is not a problem in considering the cogito a representation, since in the cogito, the ego has a thought, and all the representation is a thought; on the other hand, consider the cogito as representation is to consider that the thought of the ego about itself occurs in the same way as the thought of the ego about the other things. Therefore, it is necessary to investigate the notion of representation to analyze the possibility of the cogito to be thought in the representative patterns. The representation is a concept connected with the notion of idea, and to represent consists of having ideas, in realizing the presence of something through an idea. Things are represented to the ego because it does not have direct access to these things, which become present through the ideas that represent them. Having in view that in the cogito the object of thought is the own I-thinking, something that has direct access to itself, the cogito cannot be considered a representation. As things become present to the ego through the objective reality of ideas, and the representation is connected with the notion of objective reality reality that Descartes attributes an ontological inferior statute, since it does not express the own reality of one thing, but mere representation to represent means to realize the presence of the reality of something to what the ego does not have direct access. As the cogito expresses its own reality of the thing thought, and what is accessed is a formal reality, the cogito cannot be a representation, since a representation does not concern to the formal reality of something, but merely to the objective reality. / O cogito é o enunciado que expressa a primeira certeza da filosofia cartesiana. É a relação de si a si, através da qual o ego se torna consciente de sua existência. O presente trabalho desenvolve o problema sobre o estatuto do cogito, analisando a possibilidade de o penso, logo existo , ou o eu sou, eu existo de Descartes, ser uma representação. Por um lado, parece não haver problema em considerar o cogito uma representação, pois, no cogito, o ego tem um pensamento, e toda a representação é um pensamento; por outro lado, considerar o cogito como representação é considerar que o pensamento do ego sobre si ocorre do mesmo modo como o pensamento do ego sobre as outras coisas. Deste modo, é necessário investigar a noção de representação para analisar a possibilidade de o cogito ser pensado sob os moldes representativos. A representação é um conceito ligado à noção de idéia, e representar consiste em ter idéias, em perceber a presença de algo através de uma idéia. As coisas são representadas ao ego porque ele não tem acesso direto a essas coisas, que se tornam presentes através das idéias que as representam. Tendo em vista que no cogito o objeto de pensamento é o próprio o eu pensante, algo que tem acesso direto a si mesmo, o cogito não pode ser considerado uma representação. Como as coisas se tornam presentes ao ego através da realidade objetiva das idéias, e a representação está ligada a noção de realidade objetiva - realidade esta a qual Descartes atribui um estatuto ontológico inferior , pois não expressa a própria realidade de uma coisa, mas a mera representação representar significa perceber a presença da realidade de algo ao que o ego não tem acesso direto. Como o cogito acessa a própria realidade do objeto de pensamento, concluiu-se que não é uma representação. Como o cogito expressa a própria realidade da coisa pensada, e o que é acessado é uma realidade formal, o cogito não pode ser uma representação, pois a representação não diz respeito à realidade formal de algo, mas meramente à realidade objetiva.
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Ceticismo e subjetividade em Descartes / Skepticism and subjectivity in DescartesZanette, Edgard Vinicius Cacho 30 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The methodical doubt enables the discovery of the first certainty of cartesian philosophy, the cogito. The cogito is discovered, not invented. For this intrinsic characteristic of the cartesian method, and to understand the cogito we have to pass through the most radical hyperbolic doubt. The cartesian doubt puts in motion continuous process that destroys all and any opinion that contains the slightest hint of doubt. In a first moment in this process of destruction of de losses, the methodical doubt propose abandonment of the external external world instead subject meditador, because the senses deceive, and all that, somehow, expect them to exist is considered doubtful, and therefore uncertain. The rigor of this review proposed by Descartes will, however, later, developed another separation between the subject of de doubt and everything external to it. This second stage is the most dramatic and radical the cartesian thought, because is through him that there will be conditions of possibility to the cogito to be discovered and sensed, as the fist certainly in the order of the Meditations. Despite this dramatic context that cogito appears, the problem of the external world dont's contributes only to the discovery of the cogito, but the problem of the external world will reappear solved by the cogito, when destroyed the possibility of doubt and the overall failure of reason. Is about this first movement of the emergence of the problem from the external world, its development and it's overcoming whit the discovery of the cogito that emerges what we call the subject or subjectivity in Descartes. Therefore, we will investigate this discovery process of cogito, via methodical doubt, where skepticism is reinvented by Descartes as the firt moment of the serch for truth, such that the problem of the external world emerges as the condition of the destruction of the losses for the discovery at least one indubitable truth. After the cartesian doubt, as the sense and the complement of the same, we have the birth of the cartesian notion of subject or subjectivity. Against this notion we will investigate that constitutes the first moment of subjet discovery or cartesian subjectivity centered in the cogito, wich we shall call the metaphysical subject. / A dúvida metódica possibilita a descoberta da primeira certeza da filosofia cartesiana, o cogito. O cogito é descoberto e não inventado. Por essa característica intrínseca ao método cartesiano, para bem compreendermos o cogito temos que passar pelo crivo da mais radical dúvida hiperbólica. A dúvida cartesiana coloca em marcha um processo contínuo que destrói toda e qualquer opinião que contenha o mínimo indício de dúvida. Em um primeiro momento, nesse processo de destruição dos prejuízos, a dúvida metódica propõe o abandono do mundo externo ao sujeito meditador, pois os sentidos enganam e tudo o que, de alguma maneira, dependa deles para existir é considerado duvidoso, e, portanto, incerto. O rigor dessa análise crítica proposta por Descartes vai, porém, adiante, desenvolvendo outra separação entre o sujeito da dúvida e tudo o que lhe é externo. Esse segundo momento é o mais dramático e radical ao pensamento cartesiano, pois é por meio dele que haverá as condições de possibilidade de o cogito ser descoberto e intuído, como a primeira certeza na ordem das Meditações. Apesar desse contexto dramático em que o cogito aparece, o problema do mundo exterior não contribui somente para a descoberta do cogito, mas o problema do mundo externo reaparecerá e será solucionado pelo próprio cogito, ao ser destruída a possibilidade da dúvida global e da falência da razão. É sobre esse primeiro movimento de surgimento do problema do mundo exterior, seu desenvolvimento e sua superação com a descoberta do cogito que emerge o que chamamos de sujeito ou subjetividade em Descartes. Sendo assim, investigaremos esse processo de descoberta do cogito, via dúvida metódica, em que o ceticismo é reinventado por Descartes como o primeiro momento da busca pela verdade, de modo tal que o problema do mundo exterior emerge como a condição da destruição dos prejuízos para a descoberta de ao menos uma verdade indubitável. Após a dúvida cartesiana, como o sentido e o complemento da mesma, temos o nascimento da noção cartesiana de sujeito ou subjetividade. Diante desta noção iremos investigar em que consiste o primeiro momento da descoberta do sujeito ou da subjetividade cartesiana centrada no cogito, que denominaremos de sujeito metafísico.
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A noção de linguagem em Descartes: ensaio sobre o conceito de linguagem na filosofia dualista de René Descartes / The notion of language in Descartes: essay on the concept of language in the dualistic philosophy of René DescartesCominetti, Geder Paulo Friedrich 06 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Descartes did not write a philosophy of language. A few quotes about this topic generate many interpretations. Most of the language studies in Descartes produce anachronisms or are originated by comparisons with other conceptions, without being led, primarily, by an analysis of the thought about the Cartesian language concept. However, the topic proved to be productive in speculations about the interaction between the human mind and body, which is very discussed by specialists and aggressively attacked by his opposers. Characterized as a Cartesian dualism essay, this study dares to separate the language in two parts, analyzing singly its material aspect, and then its immaterial aspect. This new approach turns the reader s attention to the importance of the material aspect of the language, substantiating the objectivity of the language in the extended substances. The communication only becomes possible because there is, among two or more men, the extension. This concept is classified as the objective aspect of the language, because it is generally in the area of the sensitive experience, apart from the individual and perceptible thought of the men. Concerning the subjective aspect, each individual has a free will and he can make his own thoughts. Indeed, it is in this way that Descartes conceives the language: having the men as the creator of the words meaning, which are represented and implemented by modification of the extension. In addition, he conceives the linguistics signs as representations of thoughts, as explicitness of the internal events of men. Their speech is the explicitness of their thoughts. Therefore, when looking at a set of graphic symbols that he produced, the individual realizes the movement of his thought. These revelations that the mind uses the body as a help in the searching for the truth, because, in the body, the memory can be used as a notebook of the mind demonstrate that the Cartesian dualistic conception of the language helped Descartes in his work on algebra and in his mathematical and scientific discoveries. In conclusion, it is possible to say that the topic has no end in the next pages, but it opens a new route for researchers devote their efforts to investigate the relations between mind and body. This study dares to be completely original in its approach, in the presented problem, but it does not want to bring the reader more than a deepening, at his limit, interpretation of one of the most commented writers in philosophy in the last three centuries. / Descartes não escreveu uma filosofia da linguagem. Algumas poucas citações acerca do tema dão margem a muitas interpretações. A maioria dos estudos sobre a linguagem em Descartes comete anacronismos ou é gerida por comparações com outras concepções, deixando de proceder primordialmente por uma análise do pensamento cartesiano sobre a noção de linguagem. Contudo, este tema se mostra muito fecundo em especulações sobre a interação entre corpo e alma, que é polemizada por especialistas e atacada com agressividade por seus opositores. Caracterizado como um ensaio sobre o dualismo cartesiano, este trabalho ousa seccionar a linguagem de maneira bifurcada, analisando separadamente o seu aspecto material, por um lado, e seu aspecto imaterial, por outro. Esta abordagem inédita volta a atenção do leitor para a importância do aspecto material da linguagem ao fundamentar a objetividade da linguagem na matéria extensa. A comunicação só se torna possível porque há, entre dois ou mais homens, a extensão. Esta é classificada como sendo o aspecto objetivo da linguagem, pois está comumente no campo da experiência sensível, independentemente do pensamento individual e perceptível do homem. Com relação ao aspecto subjetivo, cada homem possui um livre arbítrio e pode compor seus próprios pensamentos. De fato, é assim que Descartes concebe a linguagem, tendo o homem como autor da significação das palavras, representadas e objetivadas através de modificações da extensão. Ademais, Descartes concebe os sinais linguísticos como representações do pensamento, como explicitação das ocorrências internas do homem. O discurso deste é a explicitação de seu pensamento. Por isto que, ao olhar um conjunto de símbolos gráficos que produziu, o homem percebe o movimento de seu pensamento. Revelações como estas de a mente se utilizar do corpo como um auxílio na busca da verdade, já que no corpo a memória pode servir como um caderno de notas da mente mostram que a concepção cartesiana dualista da linguagem auxiliou Descartes em seus trabalhos de álgebra e em suas descobertas científicas e matemáticas. Em suma, é possível afirmar que o tema não se esgota nas páginas que seguem, mas ele abre uma nova via para que pesquisadores se detenham a investigar as relações entre alma e corpo. Este trabalho tem a ousadia de ser completamente original em sua abordagem, no problema que se coloca, mas não quer trazer ao leitor mais que um aprofundamento, em seus limites, da interpretação de um dos autores mais comentados em filosofia nos últimos três séculos.
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