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Feira Livre de Bodocà como espaÃo educativo em relaÃÃo as africanidades bodocoenses / Free Fair of Bodocà as an educational space of the BodocoensesAlexsandra Flavia Bezerra de Oliveira 19 September 2016 (has links)
nÃo hà / A feira livre de Bodocà compÃe espaÃo de comÃrcio, sociabilidade e manifestaÃÃes culturais, que tambÃm sÃo afrodescendentes, no sertÃo de Pernambuco. Esta constitui o locus da presente pesquisa que observa as prÃticas educativas relacionadas as africanidades bodocoenses no cotidiano das atividades semanais desse comÃrcio ao ar livre. AtravÃs de documentos e tÃcnicas diversas buscou-se responder ao problema: Como a feira de Bodocà pode ser compreendida enquanto espaÃo educativo para a aprendizagem da HistÃria e do PatrimÃnio Cultural material e imaterial Afrodescendente? Dessa forma em nossa metodologia nos pautamos na abordagem qualitativa e recorremos à pesquisa bibliogrÃfica e de campo onde foram realizadas observaÃÃes in loco, registros em caderno de campo, gravaÃÃes de Ãudio, registros fotogrÃficos, entrevistas semi-estruturadas e a memÃria como fonte. Nossas anÃlises tiveram o aporte teÃrico de autores diversos acerca da educaÃÃo enquanto um conceito amplo que transcende as salas de aula e ocorre no dia a dia, nas relaÃÃes sociais, de trabalho, na vivÃncia com o grupo social e na cidade que educa (BRANDÃO, 2007; FREIRE, 2001; GADOTTI, 2007; GÃMEZ-GRANEL e VILA, 2003). Aqui destacamos a prÃtica educativa na perspectiva da africanidade que ocorre em conexÃo com o cotidiano, sem estar separada em um espaÃo e/ou horÃrio, pautada na cosmovisÃo africana e ocorrendo atravÃs de metodologias diversas como a tradiÃÃo oral, as cantigas, provÃrbios, prÃticas religiosas, etc., (CUNHA JR, 2013; LUZ, 2013; CALVET, 2011;DOMINGOS, 2011). Assim, o presente trabalho traz como objetivo geral: evidenciar a feira bodocoense enquanto espaÃo educativo que possibilita a aprendizagem da HistÃria e do PatrimÃnio Cultural material e imaterial Afrodescendente. Como objetivos especÃficos buscou-se: 1) Contextualizar historicamente a presenÃa africana e afrodescendente no sertÃo pernambucano e a feira enquanto espaÃo de exposiÃÃo da histÃria e do patrimÃnio cultural afrodescendente em BodocÃ; 2) Observar as potencialidades da feira bodocoense que nos levem a enxergÃ-la enquanto espaÃo educativo; 3) Verificar as possibilidades da feira bodocoense constituir espaÃo educativo em relaÃÃo a HistÃria e ao patrimÃnio cultural material e imaterial afrodescendente. Ao mergulharmos no exercÃcio da pesquisa pudemos notar a riqueza cultural e de transmissÃo de conhecimentos diversos que a feira possui. Constatamos que à um espaÃo mÃltiplo e multiplicador constituÃdo de vÃrios universos, interesses e representaÃÃes. E, em meio a essa riqueza e imensidÃo, nota-se vÃrias prÃticas educativas com intuitos diversos onde a heranÃa ancestral africana e afrodescendente à transmitida atravÃs de vÃrias prÃticas algumas intencionais a maioria nÃo intencional. A aprendizagem desse legado assim tambÃm acontece de maneira sutil, consciente e inconsciente sendo preservado e reelaborado no cotidiano da feira.
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Feira Livre de Bodocó como espaço educativo em relação as africanidades bodocoenses / Free Fair of Bodocó as an educational space of the BodocoensesOliveira, Alexsandra Flávia Bezerra de January 2016 (has links)
OLIVEIRA, Alexsandra Flávia Bezerra de. Feira livre de Bodocó como espaço educativo das africanidades bodocoenses. 2016. 214f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-02-21T15:06:53Z
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Previous issue date: 2016 / A feira livre de Bodocó compõe espaço de comércio, sociabilidade e manifestações culturais, que também são afrodescendentes, no sertão de Pernambuco. Esta constitui o locus da presente pesquisa que observa as práticas educativas relacionadas as africanidades bodocoenses no cotidiano das atividades semanais desse comércio ao ar livre. Através de documentos e técnicas diversas buscou-se responder ao problema: Como a feira de Bodocó pode ser compreendida enquanto espaço educativo para a aprendizagem da História e do Patrimônio Cultural material e imaterial Afrodescendente? Dessa forma em nossa metodologia nos pautamos na abordagem qualitativa e recorremos à pesquisa bibliográfica e de campo onde foram realizadas observações in loco, registros em caderno de campo, gravações de áudio, registros fotográficos, entrevistas semi-estruturadas e a memória como fonte. Nossas análises tiveram o aporte teórico de autores diversos acerca da educação enquanto um conceito amplo que transcende as salas de aula e ocorre no dia a dia, nas relações sociais, de trabalho, na vivência com o grupo social e na cidade que educa (BRANDÃO, 2007; FREIRE, 2001; GADOTTI, 2007; GÓMEZ-GRANEL e VILA, 2003). Aqui destacamos a prática educativa na perspectiva da africanidade que ocorre em conexão com o cotidiano, sem estar separada em um espaço e/ou horário, pautada na cosmovisão africana e ocorrendo através de metodologias diversas como a tradição oral, as cantigas, provérbios, práticas religiosas, etc., (CUNHA JR, 2013; LUZ, 2013; CALVET, 2011;DOMINGOS, 2011). Assim, o presente trabalho traz como objetivo geral: evidenciar a feira bodocoense enquanto espaço educativo que possibilita a aprendizagem da História e do Patrimônio Cultural material e imaterial Afrodescendente. Como objetivos específicos buscou-se: 1) Contextualizar historicamente a presença africana e afrodescendente no sertão pernambucano e a feira enquanto espaço de exposição da história e do patrimônio cultural afrodescendente em Bodocó; 2) Observar as potencialidades da feira bodocoense que nos levem a enxergá-la enquanto espaço educativo; 3) Verificar as possibilidades da feira bodocoense constituir espaço educativo em relação a História e ao patrimônio cultural material e imaterial afrodescendente. Ao mergulharmos no exercício da pesquisa pudemos notar a riqueza cultural e de transmissão de conhecimentos diversos que a feira possui. Constatamos que é um espaço múltiplo e multiplicador constituído de vários universos, interesses e representações. E, em meio a essa riqueza e imensidão, nota-se várias práticas educativas com intuitos diversos onde a herança ancestral africana e afrodescendente é transmitida através de várias práticas algumas intencionais a maioria não intencional. A aprendizagem desse legado assim também acontece de maneira sutil, consciente e inconsciente sendo preservado e reelaborado no cotidiano da feira.
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Na feira livre tem muito mais do que se vê e do que se ouve : etnografia da feirinha do Jacintinho na cidade de Maceió-ALSantos, Paulo Cesar de Holanda 18 July 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Tract in the following text, about an free fair in northeastern Brazil, the fair of Jacintinho in the analog name neighborhood in the city of Maceió, State of Alagoas, Brazil. Introducing, through an ethnography is present as an free fair of great importance to the city, which coincides with the origin of the neighborhood regarding your formation, through the relationships that enables, guided the research the notions of exchange (Mauss 1974, 2003; MALINOWSKI 1976, 1986), and sociability and interaction (Simmel, 2006), as factors present in plural and comprehensive environment, which is an free fair. Bringing here a survey about the origin of the practice as we conceive it today, apart from the first moments of interaction registered in the Brazil, as possible to be interpreted as an ever-present practice even if not formalized, institutionalized. And through the ethnography and their techniques, how to present the fair Jacintinho today, since it is a practice in constantly adapting for being a fluid social phenomenon in its characteristics, adequacies, and importance to people who make it happen. / Trataremos no texto a seguir, sobre uma feira livre no nordeste brasileiro, a feirinha do Jacintinho, no bairro de nome análogo na cidade de Maceió, Estado de Alagoas, Brasil. Apresentando, através de uma etnografia uma feira livre de grande importância para a cidade, em que se confunde com a origem do bairro em relação à sua formação, através das relações que esta possibilita, tendo como pontos norteadores e fatores presentes em seu ambiente plural e abrangente as noções de troca (MAUSS, 1974, 2003; MALINOWSKI, 1976, 1986), sociabilidade e interação (SIMMEL, 2006). Trazendo um levantamento sobre a origem da prática como a concebemos hoje, além dos primeiros momentos de interação registrados no Brasil, como possíveis de serem interpretados enquanto prática sempre presente, mesmo que não formalizada. O presente trabalho tratará a feirinha do Jacintinho hoje, já que esta é uma prática em constante adaptação por ser um fenômeno social fluído, em suas características, adequações, e importância para as pessoas que a fazem acontecer, através de alguns personagens deste evento de grande importância social.
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CAMPO GRANDE E SUA FEIRA LIVRE CENTRAL : CONHECENDO A CIDADE ATRAVÉS DA FEIRACalado, Lenita Maria Rodrigues 21 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work was developed with the goal to know the town of Campo Grande-MS, through the analysis of the Feira Central, mainly between the 1970 and 2009. To this end were used in newspapers and magazines of the time, as also were held interviews with fairground undertaking and residents of the city. The fairs are events that occur in the middle ages. In Brazil accompanied the colonization; and in Campo Grande the Feira Livre Central (Free Central Fair) was regulated in 1925. Whereas the city of Campo Grande was emancipated in 1899, the fair was present in the daily field campo-grandense very early. The Feira Central installed as source provider of the city, and subsequently suffered transformations that culminated in his changing location in 2004. Was standing as the city's heritage, and included in the touristic itineraries. Campo Grande, in turn, became the capital of the State of Mato Grosso do Sul, and wanted to "modernize", taking as a model São Paulo. Urban projects, sought to review and recover his past to formulate its history. Campo Grande, then, was to shows in Feira, and the Feira Livre Central was a thumbnail of the city, with relations and cultural data of the company in question. The city reveals their rural outlines and represents products of tradeshow booths. In this study, the importance of Feira in daily life of residents, your belongs and your needs are analyzed / Este trabalho foi elaborado com o objetivo de conhecer a cidade de Campo Grande-MS, através da análise da Feira Livre Central, principalmente, entre os anos de 1970 e 2009. Para tal foram utilizados jornais e revistas da época; também, foram realizadas entrevistas com feirantes e moradores da cidade. As feiras são eventos que surgem na Idade Média; no Brasil acompanharam a colonização e, em Campo Grande, a Feira Livre foi regulamentada, em 1925. Considerando que a cidade de Campo Grande foi emancipada, em 1899, a Feira esteve presente, no cotidiano campo-grandense, desde muito cedo. A Feira Livre Central instalou-se como fonte abastecedora da cidade e, posteriormente, sofreu transformações que culminaram com sua mudança de local, em 2004. Foi enaltecida como patrimônio da cidade e incluída nos roteiros turísticos. Campo Grande, por sua vez, transformou-se na capital do Estado de Mato Grosso do Sul e pretendeu modernizar-se , tendo como modelo São Paulo. Realizou projetos urbanísticos, procurou rever e reaver seu passado para formular sua história. Campo Grande, então, estava à mostra na Feira, e a Feira Livre Central era uma miniatura da cidade, com as relações e os dados culturais da sociedade em questão. A cidade revela seus contornos rurais e os representa nos produtos das barracas da feira. Neste estudo historiográfico, analisa-se a importância da Feira, no cotidiano dos moradores, seus pertencimentos e suas necessidades
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A feira livre na mediação campo-cidadeLima, Eliany Dionizio 09 July 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation has how aims to reflect on the mediation that the Free Fair establishes in the social and territorial division of labor in the construction of field-city relationship in the municipality of Feira de Santana/BA. The research is supported in the method of dialectical historical materialism that allowed analyzing the issue in the perspective that considers the relationship between thinking and acting, as a way of explaining reality. It starts from the assumption that the Free Fair in the capitalist mode of production was losing its status as a simple circulation of merchandise and was being entered in the total circuit of process of accumulation and reproduction of capital. Understanding the cycle of capital, how occurs the production, distribution, exchange (circulation) and consumption allowed reflect on the functionality of the Free Fair in the historical formations of the capitalist mode of production. Reflecting on the field-city relationship, allowed to identify the changes that were produced in space along the historical process, observing the forms, for whom and why is the appropriation of space and territory; where the city and field, although seemingly
disparate spaces, is part of totality of the mediations
production/labor/distribution/fair/exchange (circulation)/consumption of the capital circuit. By entering this dialectical logic concluded that the production of space in the city of Feira de Santana / BA had its growth in the space of exchange and consumption of subsistence merchandise, to the extent that it established new forms of restructuring in the capital accumulation the dialectical unity contradictory of the field and city was being placed on the new logic of expanded reproduction. The transformations show that the spaces have been produced to ensure the realization
of the cycle of capital - and how it establishes the social and territorial division of labor is crucial to its production. / Esta dissertação tem como objetivo refletir sobre a mediação que a Feira Livre estabelece na divisão social e territorial do trabalho e na constituição da relação campo-cidade no município de Feira de Santana/BA. A pesquisa se sustenta no
método do materialismo histórico-dialético, que permitiu analisar a temática na perspectiva que considera a relação entre o pensar e o agir como forma de explicar a realidade. Parte-se do pressuposto de que a Feira Livre, no modo de produção capitalista, foi perdendo a sua condição de circulação simples de mercadoria, e foi sendo inscrita no circuito total do processo de acumulação e reprodução do capital. Entender o ciclo do capital, como se processa a produção, distribuição, troca (distribuição) e consumo permitiu refletir sobre a funcionalidade das feiras livres nas
formações históricas do modo de produção capitalista. Refletir sobre a relação campo-cidade possibilitou identificar as alterações que foram produzidas no espaço ao longo do processo histórico, observando as formas, para quem e por que ocorre a apropriação do espaço e do território. Apesar de campo e cidade serem espaços aparentemente distintos, fazem parte da totalidade das mediações produção/trabalho/distribuição/feira/troca(circulação)/consumo do circuito integrado do capital. Adentrar por esta lógica dialética permitiu concluir que a produção do espaço do município de Feira de Santana/BA teve seu crescimento marcado no espaço da troca e consumo de mercadorias de subsistência, na medida em que se
estabeleceram novas reestruturações nas formas de acumulação do capital. Assim, a unidade dialética contraditória do campo e cidade foi sendo inscrita na nova lógica de reprodução ampliada. As transformações observadas evidenciam que os espaços são produzidos para garantir a efetivação do ciclo do capital, e a forma como se estabelece a divisão social e territorial do trabalho é o determinante para sua produção.
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