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Gêneros orais e ensino de língua portuguesa: concepções e práticasBOTLER, Laís Maria Álvares Rosal 23 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-23 / Na presente pesquisa, buscamos analisar e discutir se e como são abordados os gêneros textuais orais nas aulas de português. Especificamente, objetivamos: identificar as concepções de oralidade dos professores investigados e confrontá-las com aquelas implícitas em suas abordagens dos gêneros orais em sala de aula; verificar se os professores inserem o oral em seus planejamentos, observando que gêneros orais vêm sendo explorados e com que frequência, bem como quais os critérios utilizados pelos professores para a escolha desses gêneros; verificar como os gêneros orais são abordados na prática, observando se os professores direcionam os alunos, em sala de aula, para as especificidades do oral e se esse trabalho é realizado de forma articulada com as práticas de leitura, produção textual e análise linguística. No intuito de atingir esses objetivos, desenvolvemos uma pesquisa qualitativa do tipo etnográfico. Para participar da pesquisa, selecionamos, por meio de questionário, dois professores de língua portuguesa do segundo segmento do ensino fundamental (6º ao 9º ano): um do Colégio de Aplicação e um da rede estadual de ensino de Pernambuco. Com esses professores realizamos entrevistas direcionadas para o que eles acreditam ser importante para o ensino de língua portuguesa; quais as suas concepções de linguagem e oralidade; quais os critérios que utilizam para a escolha de cada gênero trabalhado, e, especificamente, como abordam os gêneros orais – que atividades proporcionam e que aspectos acham importante trabalhar em sala de aula no que concerne à oralidade. Após a realização das entrevistas, solicitamos os planos de aula dos docentes, buscando observar: os gêneros textuais trabalhados, destacando dentre esses os gêneros orais; a justificativa para a escolha desses gêneros; os objetivos de ensino relacionados eles; os procedimentos metodológicos que o professor utiliza para atingir os respectivos objetivos. Posteriormente, realizamos observações das aulas referentes ao plano, focando os seguintes aspectos: as concepções de linguagem e oralidade implícitas nas abordagens; os procedimentos didáticos adotados e as metodologias empregadas em relação ao trabalho com os gêneros orais; as formas de abordagem das especificidades do oral e da variação linguística; a articulação do trabalho com os gêneros orais com as práticas de leitura, produção textual e análise linguística. Como base teórica acerca do ensino de língua e de oralidade, utilizamos os estudos dos seguintes autores, dentre outros: Antunes (2003), Bakhtin (2010; 2000), Braun (2003), Schneuwly e Dolz (2004), Fávero, Andrade, Aquino (1999; 2011), Geraldi (1997; 2006; 2009; 2010), Leal e Seal (2012), Marcuschi (2003; 2005; 2010), Milanez (1993), Possenti (1996), Suassuna (2009). A análise dos dados mostrou que as professoras participantes realizam um trabalho sistemático e de qualidade com a modalidade oral da língua, além de esse trabalho ser coerente com a concepção de linguagem e de oralidade que ambas assumem, a partir da perspectiva sociointeracionista. Ficou clara a influência, na prática de ambas, da formação inicial e continuada a que tiveram acesso. Isso demonstra a necessidade de um maior incentivo à formação continuada dos professores, tendo em vista o ensino por meio de gêneros textuais e com foco específico no trabalho com a modalidade oral. Além disso, a partir das práticas das professoras participantes, foi possível traçar um cenário que nos leva a perceber como o oral é trabalhado e concebido, o que abre novas possibilidades de trabalho com a língua materna. As aulas em que a modalidade oral foi trabalhada se mostraram como ricas oportunidades para que os alunos se colocassem por meio de suas falas, e, assim, se constituíssem como construtores dos próprios discursos.
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A construção da notícia o rádio e as novas rotinas produtivas: um estudo de caso da rádio Jornal do Commercio de PernambucoSilva, Karoline Maria Fernandes da Costa e 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Com o objetivo de buscar uma compreensão das rotinas produtivas do jornalismo de rádio, esta pesquisa faz uma análise de conteúdo da emissora de maior audiência no estado de Pernambuco – a Rádio Jornal do Commercio, com sede no Recife. Utilizam-se neste trabalho as teorias tradicionais da comunicação para identificar os critérios de noticiabilidade neste veículo, na tentativa de aproximar conceitos acerca do que, atualmente, é notícia no radiojornalismo local. A partir do estudo do newsmaking radiofônico, discute-se aqui o papel social do rádio na construção da realidade, tendo como reflexão, a concentração e valorização, neste veículo, de certos temas, considerados mais leves, em detrimento da abordagem de outros assuntos mais centrais para promover, a partir do jornalismo, o despertar crítico do público. A pesquisa teve como corpus o conteúdo produzido pelo departamento de jornalismo da Rádio Jornal, com recorte específico para o programa Super Manhã, comandado pelo comunicador Geraldo Freire, veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 ao meio-dia. O recorte temporal escolhido neste trabalho compreendeu a coleta e análise de dados entre os dias 10 e 14 de junho de 2013, período atípico na política brasileira, em que revoltas urbanas insuflaram no país e as demandas da democracia, como o direito a um transporte público de qualidade e uma melhor educação, ficaram em evidência através de manifestações violentas, passeatas e mobilizações que reuniram milhões às ruas. Embora o papel das novas tecnologias da informação e comunicação (TICs), entre elas, as redes sociais, seja indissociável na análise do fenômeno das mobilizações de rua, esta pesquisa considera central o papel das mídias tradicionais – neste estudo de caso, o rádio local – na formação da cidadania e neste despertar crítico, através da promoção de entrevistas, reportagens e notas ligadas ao tema no espaço dedicado ao radiojornalismo. No entanto, partindo desta premissa, a presente pesquisa constata, através do estudo das reportagens, entrevistas e notas veiculadas no referido programa, que atualmente, o jornalismo de rádio local dedica pouco espaço a temas como política, nos moldes do conceito de esfera pública proposto por Habermas (1984). Os dados coletados levam a entender que fatores como a carência de normativa, além das pressões e constrangimentos próprias da profissão, influenciam de maneira negativa na construção da notícia. O corpus utilizado neste estudo serve como ponto de partida para indagações acerca de mudanças sofridas pelo produtor, pelo produto e pelo consumidor da notícia.
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O gênero chamada de programação: uma investigação sobre as chamadas de novelas da Rede GloboHenrique Oliveira de Almeida, Gustavo January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O propósito principal deste trabalho é investigar o gênero textual
chamada de programação de televisão, que apesar de sua importância e
presença constante na mídia, ainda não foi sistematicamente estudado
pela academia. Como corpus da pesquisa, foram escolhidas chamadas
de programação de três novelas da Rede Globo exibidas no horário das
21 horas Laços de Família , Porto dos Milagres e O Clone . A Globo
é a maior produtora de novelas do mundo e são elas, as novelas, o
produto televisivo que apresenta o maior número de categorias de
chamadas de programação, o que se mostrou ideal para a investigação
de tal gênero. A fim de caracterizar a chamada de programação como
gênero, estudamos suas características básicas, o que inclui a análise
das rotinas sociais que estão por trás da chamada e sua interação com
outros campos discursivos bem como suas peculiaridades lingüísticas.
Ao final, buscamos mostrar como, mesmo constituindo uma unidade
maior reconhecida sob a denominação chamada de programação, este
gênero se subdivide em categorias distintas à medida que atende a
objetivos específicos da produção televisiva autopromocional. As
diversas categorias de chamadas contidas no trabalho são investigadas
através de teorias dos gêneros do discurso, com destaque para os
estudos de Bakhtin (1997 [1979]), Bronckart (1999), Maingueneau
(2002) e Marcuschi (2003). Todos eles apresentam os gêneros não
como produtos lingüísticos, mas como fenômenos discursivos presentes
na sociedade resultado de práticas sociais que estabilizam e
ordenam as interações entre os atores sociais e contribuem para um
maior e melhor entendimento dos discursos
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O real virtual: o uso do e-mail por criançasMargareth Araújo Soares, Maria January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Tapscot (1999), afirma que essa é a primeira geração a crescer cercada da mídia digital e a tem utilizado para brincar, aprender, comunicar-se e formar relacionamentos. Nesse sentido, vários autores (Marcuschi, 2004; Xavier, 2002; Paiva, 2004 e Costa, 2005, entre outros), vêm questionando o papel da escola diante dessa nova forma de comunicação. Marcuschi, 2004 questiona se a escola se ocupará em pesquisar como se produz um e-mail e outros gêneros digitais ou ficará apenas analisando como se escrevem cartas ou bilhetes.
Nesse sentido, a presente pesquisa teve como objetivo investigar a produção de e-mail por crianças da 2ª série, do ensino fundamental I. Para tal, foram investigados alunos de duas turmas de duas escolas públicas do Recife produzindo e lendo e-mail pessoal e formal. Para a produção desses e-mails foi construída uma seqüência de atividades, as quais possibilitaram a contextualização das situações de produção dos e-mails, de maneira que os mesmos fossem escritos em situações reais de comunicação. Foi construído um projeto didático que visava incentivar a leitura. Dessa forma os alunos foram envolvidos na leitura de histórias infantis, na produção de resenhas para incentivar os colegas a novas leituras e, finalmente, a solicitação desses livros às editoras.
Quanto aos resultados, constatou-se que os alunos conseguiram escrever a resenha e enviá-la via e-mail para um colega e solicitar a doação de livros para a biblioteca. Foram detectados, assim, intercâmbios comunicativos nessa nova realidade textual. A maioria dos alunos conseguiu executar as atividades com êxito, reconhecendo-as como uma possibilidade de comunicação. Assim, acredita-se que essa pesquisa forneceu subsídios para que as escolas possam utilizar mais os laboratórios de informática e criar atividades mais significativas para os alunos, promovendo a inclusão digital em escolas públicas e, conseqüentemente, trazendo contribuições e implicações ao processo ensino-aprendizagem
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A oralidade e os livros didáticos de língua portuguesa: um olhar acerca da concepção de gênero oral subjacente às atividades propostasSOATMAN, Karla Julliana Guimarães 14 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-14 / A escola, sendo lugar privilegiado de comunicação, tem a importante função de preparar os alunos para as diversas situações comunicativas em que estão imersos na sociedade. No que diz respeito ao ensino de Língua Portuguesa, o docente e toda a comunidade escolar devem colaborar com o desenvolvimento das competências linguísticas e cognitivas nas duas modalidades da língua, a oral e a escrita. Entretanto, tem-se a ideia de que a oralidade só se dá em situações informais, o que não é verdade. É evidente que não se trata de ensinar a fala na escola, mas sim explorá-la nos diferentes contextos comunicativos. Diante desse cenário, que não privilegia o ensino da oralidade na escola, buscamos, nesta pesquisa, discutir sobre o trabalho com gêneros orais na instituição escolar. Para tanto, analisamos uma coleção de Livro Didático do Ensino Fundamental Anos Finais. Nossa escolha por manuais didáticos se deu por entendermos que o livro tem uma presença ativa na sala de aula e deve funcionar como um instrumento que auxilia o professor a desenvolver sua prática docente. Além disso, a partir de documentos oficiais, do Programa Nacional de Livro Didático e de discussões de pesquisadores e teóricos, entendemos que o Livro Didático precisa contemplar as duas modalidades da língua e estar coerente com os objetivos do ensino de Língua Portuguesa. Portanto, esta pesquisa, de natureza qualitativa, tem como corpus a coleção Projeto Teláris, de autoria de Marchezi, Bertin e Borgatto, aprovada pelo PNLD 2014 e que ocupa o segundo lugar no ranking das coleções mais distribuídas em âmbito nacional. Pretendemos entender qual a concepção de gênero oral que os Livros Didáticos apresentam e qual a influência dessa concepção para as propostas de atividades com os gêneros da oralidade. Para isso, o objetivo geral desta pesquisa é analisar a perspectiva de oralidade que se inscreve nos Livros Didáticos de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental Anos finais. Quanto aos objetivos específicos, são: analisar o tratamento dispensado, pelas obras, aos gêneros da oralidade; observar quais gêneros da oralidade são contemplados nos manuais didáticos; analisar como os autores dos LD estruturam/sistematizam as atividades com esses gêneros orais quanto a quatro categorias de investigação: (1) oralização do texto escrito, (2) variação linguística e relações fala e escrita, (3) produção e compreensão de gêneros orais, (4) Valorização de texto da tradição oral. Além disso, analisamos as quatro coleções mais bem distribuídas nacionalmente, a fim de ter uma ideia do espaço que a oralidade ocupa nas coleções. Justificamos a importância desta pesquisa por se tratar de um tema pertinente à situação atual do ensino brasileiro e por haver poucos estudos que unam Livro Didático e Oralidade. Acreditamos que nosso trabalho não encerra um debate, mas abre caminhos para novas pesquisas vinculadas a ele. Logo, as reflexões apontadas aqui contribuem com a discussão existente acerca do ensino da oralidade e do Livro Didático. Como suporte, recorremos a teóricos e estudiosos como: Bakhtin ([1992]2010), Dolz e Schneuwly (2004), Koch (2000) Marcuschi (2001,2008), entre outros. / La escuela, por ser un lugar privilegiado de comunicación, tiene la importante función de preparar los alumnos para las diversas situaciones comunicativas en que están inmersos en la sociedad. En lo que se dice respeto a la enseñanza de Lengua Portuguesa, el profesor y toda la comunidad escolar deben colaborar con el desarrollo de las competencias lingüísticas y cognitivas en las dos modalidades de la lengua, la oral y la escrita. Sin embargo, se tiene la idea de que la oralidad sólo se da en situaciones informales, lo que no es verdad. Es evidente que no se trata de enseñar el habla en la escuela, pero, sí, explorarla en los diferentes contextos comunicativos. Delante de ese escenario, que no privilegia la enseñanza de la oralidad en la escuela, buscamos, en esta pesquisa, discutir sobre el trabajo con géneros orales en la institución escolar. Para tanto, analizamos una colección de Libro Didáctico de la Enseñanza en el Fundamental Años Finales. Nuestra elección por manuales didácticos se ha dado por entender que el libro tiene una presencia activa en la clase y debe funcionar como un instrumento que auxilia el profesor a desarrollar su práctica docente. Además de eso, a partir de documentos oficiales, del Programa Nacional de Libro Didáctico y de discusiones de pesquisadores y teóricos, entendemos que o Libro Didáctico precisa contemplar las dos modalidades de la lengua y estar coherente con los objetivos de la enseñanza de la Lengua Portuguesa. Así, esta pesquisa, de naturaleza cualitativa, tiene como corpus la colección Projeto Teláris, de autoría de Marchezi, Bertin y Borgatto, aprobada por el PNLD 2014 y que ocupa el segundo lugar en el ranking de las colecciones más distribuidas en ámbito nacional. Pretendemos entender cuál la concepción de género oral que los Libros Didácticos presentan y cuál la influencia de esa concepción para las propuestas de actividades con los géneros de la oralidad. Para eso, el objetivo general de esta pesquisa es analizar la perspectiva de oralidad que se inscribe en los Libros Didácticos de Lengua Portuguesa de Enseñanza Fundamental Años finales. Cuanto a los objetivos específicos, son: analizar el tratamiento dispensado, por las obras, a los géneros de la oralidad; observar cuáles géneros de la oralidad son contemplados en los manuales didácticos; analizar cómo los autores de los LD estructuran/sistematizan las actividades con esos géneros orales cuanto a cuatro categorías de investigación: (1) oralización del texto escrito, (2) variación lingüística y relaciones habla y escrita, (3) producción y comprensión de géneros orales, (4) Valorización de texto de la tradición oral. Además de eso, analizamos las cuatro colecciones que están mejor distribuidas en nivel nacional, a fin de tener una idea del espacio que la oralidad ocupa en las colecciones. Justificamos la importancia de esta pesquisa por tratarse de un tema pertinente a la situación actual de la enseñanza brasileña y por haber pocos estudiosos que unan Libro Didáctico y Oralidad. Creemos que nuestro trabajo no encierra un debate, pero abre caminos para nuevas pesquisas vinculadas a él. Luego, las reflexiones apuntadas aquí contribuyen con la discusión existente sobre la enseñanza de la oralidad y del Libro Didáctico. Como suporte, recorremos a teóricos y estudiosos, como: Bakhtin ([1992]2010), Dolz y Schneuwly (2004), Koch (2000), Marcuschi (2001, 2008), entre otros.
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A leitura do cordel nas aulas de Língua Portuguesa no ensino médioMara Cláudia de Oliveira Silva 14 April 2008 (has links)
Esta pesquisa tem como tema o gênero discursivo Cordel em atividades de leitura, nas aulas de Língua Portuguesa, pois o trabalho pedagógico com o Cordel contribui para a formação dos leitores e para ampliar seus conhecimentos sobre aspectos culturais, políticos, sociais; diferenças regionais e aspectos de variação lingüística. O objetivo desta pesquisa é despertar nos alunos o gosto pela leitura oferecendo a oportunidade de práticas de leitura a partir do conceito de gênero discursivo. Especificamente, os objetivos desta pesquisa são: desenvolver um projeto de leitura de cordel com alunos do 1 e 2 anos do EJA (Ensino de Jovens e Adultos) no Ensino Médio noturno do Colégio Estadual República Italiana, em Porto Real, no interior do Estado do Rio de Janeiro, e avaliar a adequação da seqüência didática proposta nesse projeto. A seqüência didática utilizada aborda a origem do cordel, suas condições de produção e de circulação, temáticas, seus elementos composicionais e suas características textuais e lingüísticas. Fundamenta-se na teoria bakhtiniana de gêneros discursivos e na proposta pedagógica dos PCN. Os dados, colhidos por meio de observação das reações dos alunos nas atividades de leitura, anotações do professor-pesquisador e questionário de avaliação das atividades respondido por escrito pelos alunos, revelam que é possível não só trabalhar a leitura nas aulas de Língua Portuguesa do ensino médio noturno compactado EJA -, como também despertar no aluno o gosto pela leitura utilizando o gênero discursivo Cordel. A seqüência didática mostrou-se muito eficiente para apropriação das características do gênero em tempo reduzido. Constatamos também mudanças de comportamentos de leitura dos alunos ao construírem o conhecimento de forma prazerosa e transformadora, pela interação, cooperação e criatividade.
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Formas e funções da autoria na internet: uma prática discursivaLEITÃO, André Alexandre Padilha 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Universidade Federal Rural de Pernambuco / O presente trabalho tem como objetivo investigar as formas e funções da autoria na Internet,
em particular nos sites de redes sociais. O que se pretende é analisar o funcionamento das
práticas discursivas na Web 2.0 que evidenciam a ocorrência da autoria. O aporte teórico da
pesquisa articula os conceitos da Análise do Discurso sobre autor/autoria propostos por
Maigueneau (2010), Barthes (2004b), Foucault (1998) e das contribuições de Bakhtin (2003)
a este campo de estudo objetivando encontrar os subsídios necessários para responder à
pergunta: quais são as formas e funções da autoria na Internet? Embora com focos
diferenciados, esses teóricos parecem apontar para a necessidade de reconhecimento do outro
nos discursos produzidos para a ocorrência da autoria. Um reconhecimento advindo das
ilusões discursivas do sujeito (PÊCHEUX, 1975) e também da interdiscursividade
(MAINGUENEAU, 2008), fenômeno característico e constitutivo da linguagem. Em função
da heterogeneidade do ambiente discursivo eleito para a pesquisa, postula-se que a Internet
seja compreendida como uma Situação Retórica (BITZER, 1968), conceito advindo dos
estudos da Nova Retórica. A partir dessa perspectiva teórica, os três constituintes de qualquer
Situação Retórica audiência, exigência e restrições são reinterpretados e postos em relação
com os estudos sobre Comunidades Virtuais (RHEINGOLD, 2007; CASTELLS, 2003;
LÈVY, 2003) a fim de que a audiência da Internet pudesse ser entendida como uma
Comunidade Discursiva (SWALES, 2002), responsável pela elevação dos seus participantes à
condição de autor ao mesmo tempo em que desempenha a função de coautor. No que se refere
à exigência, a caracterização da Internet como participativa e colaborativa representa um
papel central para a ocorrência da autoria. A Web 2.0 (O'REILLY, 2004 e 2006), por viabilizar
uma participação mais democrática dos usuários em relação à produção de conteúdos, permite
aos sujeitos se engajarem em práticas discursivas multimodais que refletem a forma
multitarefa da autoria na Internet como também atenderem às exigências dos sites de redes
sociais. No tocante às restrições, são os atuais estudos sobre Letramento (KLEIMAN, 1995;
SOARES, 2006; THE NEW LONDON GROUP, 2009; KNOBEL e LANKSHEAR, 2007)
que indicam a necessidade de uma nova definição para o Letramento Digital. Essa nova
definição considera a remixagem (LESSIG, 2004a, 2004b), a digitalidade e a nova natureza
do ethos (LANKESHEAR e KNOBEL, 2006), elementos essenciais para o seu
desenvolvimento. Nesse sentido, pensa-se o Letramento Digital como uma das restrições para
a ocorrência da autoria Internet, sendo a outra relativa aos Gêneros Digitais, compreendidos a
partir da concepção sócio-retórica dos estudos de gêneros (MILLER, 1984; BAZERMAN,
2005, 2006, 2007; SWALES, 2002). Essa concepção enxerga os gêneros como formas de ação
social que são recorrentes e tipificadas, evidenciando, assim, tanto a multimodalidade quanto
a intertextualidade e a interdiscursividade presentes nos gêneros digitais através dos
hiperlinks, imagens, áudio e vídeo, resultantes da prática da remixagem. Dessa forma, a
hipótese proposta é a de que a autoria na Internet é uma prática discursiva multitarefa,
multimodal, intertextual e interdiscursiva cuja função primária, mas não exclusiva, é atender
às exigências determinadas pelos sites de redes sociais e seus sujeitos participantes
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A prática de análise linguística: estratégias de diálogo com os gêneros do discurso no livro didáticoDaniele de Souza Araújo Gulart, Karla 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Percebemos que o trabalho sobre a materialidade linguística em sala de aula segue muito lentamente para uma alternativa satisfatória, que ultrapasse o ensino de teoria gramatical e caminhe ao lado das propostas discursivas para leitura e produção do texto. Justamente por tal dificuldade, neste trabalho buscamos entender como a Análise Linguística (AL) pode ser tomada como ferramenta na abordagem de textos sob a perspectiva dos gêneros discursivos, tendo em vista que se trata de um exercício de reflexão sobre usos reais da língua. Defendemos que a prática de AL pode proporcionar ao estudante uma compreensão sobre as escolhas gramaticais e lexicais feitas de acordo com o gênero e os efeitos de sentido decorrentes delas. Para tanto, investigamos em um Livro Didático (LD) de Português para o Ensino Médio algumas estratégias que podem ser adotadas pelo professor para refletir sobre fenômenos da língua levando em conta as especificidades de cada gênero do discurso. Do ponto de vista teórico partimos dos pressupostos da prática da Análise Linguística e da teoria bakhtiniana, de onde tomamos a perspectiva dos gêneros e o método sociológico para análise do enunciado, que sustentaram a análise do corpus. Nossos resultados indicaram que, se a prática de AL ainda engatinha nas salas de aula, sua conexão com os gêneros é ainda mais tímida nas atividades do LD, mas pode ser realizada enfocando diferentes dimensões dos gêneros que se desdobram em manifestações concretas da língua, pois as escolhas linguísticas também fazem parte de uma unidade de sentido. Sabemos que não só os manuais de ensino, mas os próprios professores seguem inseguros sobre a prática da AL, e não cabe ao Livro Didático promover a mudança que se espera no ensino de língua. O que podemos esperar desse material é que favoreça um ensino de viés discursivo, que busque a significação e o uso. Consideramos ainda que a AL é um eixo que merece maior atenção dos pesquisadores, pois ainda guarda o estigma do ensino de gramática, e, no entanto, é um elemento valioso para a formação linguística do estudante
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Faces do funcionamento intertextual do conselhoLetícia Torres Da Rosa, Adriana 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Este trabalho insere-se no contexto de estudo dos gêneros do discurso e de seus
processos de intertextualidade. Tem como base teórica os fundamentos da Análise
Crítica do Discurso (cf. Fairclough, 2001) e os postulados da Teoria dos Gêneros do
Discurso bakhtiniana. O objetivo da pesquisa é analisar as relações intertextuais que
o conselho estabelece com gêneros preexistentes, considerando as práticas
discursivas de distribuição e de produção de textos associadas com o gênero em
revistas femininas. O seu corpus constitui-se de 126 textos publicados entre janeiro
e setembro do ano 2005. A análise das cadeias intertextuais das quais o conselho
participa nas revistas foi de base qualitativa, e os resultados do estudo permitem
concluir que: (i) nas revistas femininas, o conselho configura-se como elemento de
constituição de uma gama de outros gêneros, em diferentes graus de recorrência,
mantendo com estes fortes relações de identidade temática e associando aos
mesmos a sua ação de aconselhar . (ii) O discurso de autoridades sociais e o de
pessoas não-públicas são alvos constantes de representação no conselho: os
primeiros são representados, normalmente, para dar conselhos ; os últimos, pedilos .
(iii) Finalmente, um conjunto de gêneros é discursivamente incorporado para
constituir o conselho, sobretudo, no sentido de (a) manter as relações e as posições
sociais construídas no gênero; (b) apoiar a sua organização composicional; (c)
reforçar a sua ação social; (d) favorecer a abordagem temática
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Aquisição de letramento digital por estudantesadolescentes da rede pública de educação: um estudo de casoLEANDRO, José Carlos 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Na presente pesquisa, buscou-se observar as estratégias de aquisição do que têm
sido chamado por alguns pesquisadores de Letramento Digital (XAVIER, 2002) por
iniciativa própria de um grupo de adolescentes, estudantes de uma escola da rede
publica estadual de Pernambuco, localizada em um bairro de classe popular da periferia
da cidade do Recife. As situações analisadas na presente pesquisa procuraram
demonstrar que o letramento digital é adquirido por meio das interações que os sujeitos
participam no cotidiano. Essa pratica não é circunscrita á escola, mas está presente nos
múltiplos espaços sociais. Consideramos apenas os acessos ao computador online por
entendermos que existe um grau ilimitado de possibilidades que favorecem aos usuários
utilizarem de múltiplas formas linguagens numa mesma superfície, no caso, a tela do
computador. Analisamos as enunciações nos espaços das redes de relacionamentos
interpessoais, sobretudo quando os sujeitos acessaram e interagiram através das novas
ferramentas de comunicação (MSN, Blog, Fotolog, Orkut etc.). Ademais, a grande parte
dos adolescentes tem se auto-capacitado a manusear essas ferramentas online, mediada
pelo uso das Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC), com
exímia desenvoltura na sociedade atual. Nesse sentido, analisamos as praticas de Leitura
e escrita no suporte digital desenvolvidas pelos sujeitos da pesquisas. Assim, a
sociedade que vivenciamos deve urgentemente possibilitar a formação de novos
cidadãos e cidadãs que possam exercer sua real cidadania a partir da inserção nos meios
tecnológicos que fazem da inclusão digital uma necessidade constitutiva da identidade
dos sujeitos
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