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Determinação da ativação de monócitos e de biomarcadores celulares em gestantes portadoras de pré-eclâmpsiaRomão, Mariana [UNESP] 21 February 2013 (has links) (PDF)
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000750733.pdf: 1281894 bytes, checksum: dc49e77c506e8c2dbd261f5086ca51f7 (MD5) / A pré-eclâmpsia (PE) é uma síndrome específica da gestação humana, caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica, de maior intensidade do que a observada na gestação normal. Nessa patologia, células do sistema imune inato como monócitos e granulócitos encontram-se ativadas endogenamente e secretam níveis elevados de radicais livres e citocinas inflamatórias. 1) Determinar o estado de ativação endógena de monócitos pela expressão de receptores TLR2 e TLR4, bem como a ativação do fator de transcrição nuclear NF-κB nessas células em gestantes portadoras de PE distribuídas quanto à idade gestacional de aparecimento das manifestações clínicas (precoce ou tardia) da doença; 2) Correlacionar a expressão de TLR2 e TLR4 com a produção de fator de necrose tumoral alfa (TNF-), interleucina-10 (IL-10) e IL-12 por monócitos estimulados com lipopolissacáride de Escherichia coli (LPS) e peptidoglicano (PGN) de bactéria Gram-positiva em gestantes com PE precoce ou tardia; 3) Verificar se os parâmetros estudados diferenciam PE precoce e tardia. Foram estudadas 92 gestantes, sendo 32 normotensas e 60 portadoras de PE, pareadas pela idade gestacional. As gestantes pré-eclâmpticas foram classificadas de acordo com o aparecimento das manifestações clínicas em PE precoce (<34 semanas de gestação, n=30) e PE tardia (≥34 semanas de gestação, n=30). Monócitos de sangue periférico obtidos de gestantes normotensas ou com PE foram cultivados por 18 h na ausência ou presença de LPS ou de PGN. A expressão de receptores TLR2 e TLR4, presentes na superfície de monócitos, foi detectada por citometria de fluxo, empregando-se anticorpos monoclonais específicos, marcados com fluorocromos. Para análise da ativação do fator de transcrição nuclear NF-κB os monócitos foram incubados na presença ou ausência de LPS ou PGN por 30 min e o extrato nuclear obtido foi empregado para dosagem de NF-κB. Monócitos ... / Preeclampsia (PE) is a pregnancy-specific human syndrome characterized by a systemic inflammatory response, with higher intensity than the one observed in normal pregnancy. In this pathology, innate immune cells such as monocytes and granulocytes are activated endogenously and secrete high levels of inflammatory cytokines and free radicals. 1) to determine the activation state of monocytes by endogenous expression of TLR2 and TLR4 receptors as well as the nuclear transcription factor (NF-κB) activation in these cells in pregnant women with PE, distributed according to the gestational age of clinical manifestations (early or late-onset) of the disease; 2) to correlate TLR2 and TLR4 expression with TNF-α, IL-10 and IL-12 by monocytes stimulated with lipopolysaccharide (LPS) of Escherichia coli and peptidoglycan (PGN) of Gram-positive bacteria in pregnant women with early-onset or late-onset PE; 3) to verify if the parameters studied may differentiate early-onset or late-onset PE. We studied 92 pregnant women, 32 normotensive and 60 women with PE, paired for gestational age. Preeclamptic pregnant women were classified according to onset of clinical manifestations in early-onset PE (<34 weeks gestation, n=30) and late-onset PE (≥ 34 weeks gestation, n=30). Monocytes from peripheral blood obtained from preeclamptic and normotensive pregnant women were incubated for 18h in the absence or presence of LPS or PGN. Expression of TLR2 and TLR4 receptors present on the surface of monocytes, was detected by flow cytometry, using specific monoclonal antibodies labeled with fluorochromes. To analyze NF-κB, monocytes were incubated with or without LPS or PGN for 30 min and the nuclear extract obtained was employed for NF-κB determination. Monocytes were further cultured in the presence or absence of LPS and PGN and the supernatant obtained after 18h cultivation was aspirated and used for TNF-α, IL-10, IL-12p40 and IL-12p70 determination by ...
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O coração é um orgão-alvo na pré-eclâmpsiaMagalhães, Claudia Garcia [UNESP] 18 July 2008 (has links) (PDF)
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magalhaes_cg_dr_botfm.pdf: 216705 bytes, checksum: 881a08a914c86cba7e794e4008028006 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) / Verificar se o coração é órgão-alvo da pré-eclâmpsia (PE) e identificar as alterações hemodinâmicas, estruturais e de função diastólica e sistólica do ventrículo esquerdo, por estudos Doppler-ecocardiográficos. Sujeitos e métodos: Foram avaliadas 29 gestantes com PE e 29 normotensas, pareadas por idades materna e gestacional, e paridade. O exame foi realizado no momento diagnóstico de PE, antes da administração de anti-hipertensivos, avaliando-se as variáveis: resistência periférica (RP), rigidez vascular (RV), diâmetro do átrio esquerdo (AE), diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (VE) (DDVE), diâmetro sistólico do VE (DSVE), septo interventricular (SIVd), parede posterior do VE (PPVEd), espessura relativa da parede posterior do VE (ERP), massa do VE (MVE), índice de massa do VE (iMVE), débito cardíaco (DC), volume sistólico (VS), fração de ejeção (FE%), porcentagem de variação do diâmetro VE (%HD), onda E (E), Onda A (A), relação E/A, tempo de relaxamento isovolumétrico do VE (TRIV). Os dados foram avaliados por média ± desvio-padrão e a análise estatística, pelo teste t de Student, considerando-se p < 0,05. Resultados: Gestantes com PE apresentaram aumento significativo de RV (0.86 ± 0.34 v 0.65 ± 0.17mmHg/mL, p = 0.006), RP (1900.75 ± 439.53 v 1388.14 ± 336.90dyn/s/cm-5, p < 0.001) , SIVd (9.66 ± 1.67 v 7.40 ± 0.86mm, p < 0.001), PPVEd (9.45 ± 1.63 v 7.52 ± 0.81mm, p < 0.001), ERP (0.40 ± 0.09 v 0.31 ± 0.04, p < 0.001),MVE (187.36 ± 43.89 v 132.78 ± 32.66g, p < 0.001), iMVE (52.01 ± 11.29 v 45.33 ± 11.69g/m2,7, p < 0.001), FE% (0.79 ± 0.04 v 0.74 ± 0.06%, p = 0.001), %HD (40.73 ± 4.43 v 36.69 ± 5.27%, p = 0.002) e A (62.34 ± 18.78 v 50.37 ± 10.93cm/s, p < 0.004). Gestantes normotensas apresentaram significativamente maiores valores de DSVE (30.61 ± 3.39 v 28.48 ± 4.09mm, p = 0.032) e relação E/A (1.71 ± 0.50 v 1.42 ± 0.40, p = 0.018). / Being PE a systemic disease which affects multiple organs, it is possible to infer that it also affects the heart, even in the absence of symptoms. This study proposed to verify if the heart is a target organ in PE by analyzing structural and functional variables. Methods: Left ventricular geometry and function were compared among 29 PE women and 29 normotensive pregnant women (grouped according to maternal and gestational age and parity) using Doppler-echocardiography performed when PE was diagnosed. The parameters included systemic vascular resistance (SVR), Stiffness (S), left atrial dimension (LAD), left ventricular end-diastolic diameter (LVEDD), left ventricular end-systolic diameter (LVESD), interventricular septal thickness in diastole (IVSD), left ventricular posterior wall thickness in diastole (LVPWD), relative wall thickness (RWT), left ventricular mass (LVM), left ventricular mass index (LVMi), cardiac output (CO), stroke volume (SV), ejection fraction (EF), fractional shortening (FS), peak velocity of the mitral E wave (E), peak velocity of the mitral A wave (A), E/A ratio and isovolumetric relaxation time (IVRT). Data were expressed as mean ± SD. Comparison between groups was made using the Student’s t-test. A p value of < 0.05 was considered as significant. Results: PE women showed increased: Stifnness (0.86 ± 0.34 mmHg/mL v 0.65 ± 0.17mmHg/mL, p = 0.006), SVR (1900.75 ± 439.53dyn/s/cm-5 v 1388.14 ± 336.90dyn/s/cm-5, p < 0.001), IVSD (9.66 ± 1.67 mm v 7.40 ± 0.86mm, p < 0.001), LVPWD (9.45 ± 1.63mm v 7.52 ± 0.81mm, p < 0.001), RWT (0.40 ± 0.09 v 0.31 ± 0.04, p < 0.001), LVM (187.36 ± 43.89g v 132.78 ± 32.66g, p < 0.001), LVMi (52.01 ± 11.29g/m2,7 v 45.33 ± 11.69g/m2,7, p < 0.001), EF (0.79 ± 0.04% v 0.74 ± 0.06%, p = 0.001), FS (40.73 ± 4.43% v 36.69 ± 5.27%, p = 0.002) A (62.34 ± 18.78 v 50.37 ± 10.93, p < 0.004) Normotensive women showed increased:...(Complete abstract click electronic access below)
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Influência do sistema cardiorrespiratório na capacidade funcional de exercício em gestantes com pré-eclâmpsiaSilva, Evelise Guimarães da [UNESP] 27 August 2010 (has links) (PDF)
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silva_eg_dr_botfm.pdf: 959345 bytes, checksum: 6ef2475219297629c565247c6d4f26c2 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Avaliar o sistema cardiorrespiratório e sua influência na capacidade funcional de exercício em gestantes com pré-eclâmpsia. Estudo transversal com 50 gestantes portadoras de pré-eclâmpsia e 50 gestantes normotensas, estimado pelo tamanho amostral. Foi realizado espirometria, dopplerecocardiografia e teste de caminhada de seis minutos. Na análise estatística foi usado o teste t e Mann-Whitney para as variáveis com distribuição simétrica e assimétrica, respectivamente, e regressão múltipla linear. As variáveis espirométricas mostraram redução significativa da capacidade vital forçada (L) [3,35 (2,95; 3,74) ν 3,62 (3,31; 3,88) p=0,012], do volume expirado forçado no primeiro segundo (L) [2,85 (2,58; 3,16) ν 3,06 (2,83; 3,27) p=0,034] e da capacidade vital lenta (L) [3,34 (2,87; 3,91) ν 3,65 (3,32; 4,07) p=0,039], no grupo pré-eclâmpsia comparado com o grupo controle, respectivamente. Os valores do diâmetro sistólico (cm) [2,90 (2,7; 3) ν 2,7(2,65; 2,9) p=0,048] e diastólico do ventrículo esquerdo (cm) [4,8 (4,7; 5) ν 4,7 (4,55; 4,8) p=0,016], índice de massa do ventrículo esquerdo (g/m2,7) [48,65 (45,27; 52,12) ν 34,34 (31,57; 38,05) p<0,001], espessura relativa da parede ventricular esquerda (cm) [0,40 (0,38; 0,45) ν 0,34 (0,34; 0,35) p<0,001], volume sistólico (mL) [62,4 (58,57; 67,66) ν 58,19 (55,24; 63,18) p=0,014], tempo de relaxamento isovolumétrico do ventrículo esquerdo (ms) [88 (80; 92) ν 80 (76;84) p<0,001], tempo de desaceleração da onda E (ms) [196 (192;208) ν 192 (188;196) p=0,002] e onda A (cm/s) [64 (54;75) ν 49 (54;54) p<0,001] foram estatisticamente maiores no grupo préeclâmpsia que no controle. Enquanto que a razão E/A foi significativamente menor no grupo pré-eclâmpsia [1,40 (1,21; 1,63) ν 1,72 (1,55; 1,94) p<0,001]. A distância percorrida (m) no teste de caminhada de seis minutos foi significativamente menor... / To evaluate the cardio respiratory system and its influence on the functional exercise capacity of pregnant women with preeclampsia. Cross-sectional trial on 50 pregnant women with preeclampsia and 50 normotensive pregnant women, estimated by sample size. Spirometry, Doppler echocardiography and the six-minute walk test were performed. In statistical analysis, the t test and the Mann-Whitney test were respectively used for variables with symmetrical and asymmetrical distribution, in addition to multiple linear regression. Results: The spirometric variables showed significant reduction in forced vital capacity (L) 3.35 (2.95; 3.74) 3.62 (3.31; 3.88) p=0.012 , in forced expired volume in the first second (L) 2.85 (2.58; 3.16) 3.06 (2.83; 3.27) p=0.034 and in slow vital capacity (L) 3.34 (2.87; 3.91) 3.65 (3.32; 4.07) p=0.039 as compared to the control group, respectively. The values for systolic (cm) 2.90 (2.7; 3) 2.7(2.65; 2.9) p=0.048 and diastolic diameter of the left ventricle (cm) 4.8 (4.7; 5) 4.7 (4.55; 4.8) p=0.016 , mass index of the left ventricle (g/m2,7) 48.65 (45.27; 52.12) 34.34 (31.57; 38.05) p<0.001 , relative thickness of the left ventricular wall (cm) 0.40 (0.38; 0.45) 0.34 (0.34; 0.35) p<0.001 , systolic volume (mL) 62.4 (58.57; 67.66) 58.19 (55.24; 63.18) p=0.014 , isovolumetric relaxation time of the left ventricle (ms) 88 (80;92) 80 (76;84) p<0.001 , deceleration time of the E wave (ms) 196 (192;208) 192 (188;196) p=0.002 and the A wave (cm/s) 64 (54;75) 49 (54;54) p<0.001 were statistically larger in the preeclampsia group than in control while the E/A ratio was significantly smaller in the preeclampsia group 1.40 (1.21; 1.63) 1.72 (1.55; 1.94) p<0.001 . The distance walked (m) in the six-minute walk test was significantly smaller in the preeclampsia group (465± 61) than in the control group (534± 44) p<0.001. Linear multiple regression showed that, in the presence... (Complete abstract click electronic access below)
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Alterações estruturais e funcionais cardíacas em gestantes com hipertensão arterial sistêmica /Zanati, Silméia Garcia. January 2007 (has links)
Orientador: Beatriz Bojikian Matsubara / Banca: João Carlos Hueb / Banca: José Carlos Peraçoli / Banca: Fernanda Marciano Consolim Colombo / Banca: Jeane Mike Tsutsui / Resumo: A gestação é um estado fisiológico e a hipertensão arterial (HA) é patológica, mas ambas têm efeito pró hipertrófico no coração. Suspeita-se que a associação das duas condições seja acompanhada de hipertrofia miocárdica. Avaliar o padrão de hipertrofia miocárdica e de função ventricular de gestantes portadoras de HA sistêmica e a interação dos efeitos da hipertensão e da gestação em variáveis morfométricas e funcionais cardíacas. Estudo transversal e prospectivo, incluindo 193 mulheres separadas em quatro grupos: GHT (n=S 7, gestantes hipertensas), GNT (n=47, gestantes normotensas), NGHT (n=41, não-gestantes hipertensas) e NGNT (n=48, não-gestantes normotensas). Todas foram submetidas à avaliação Doppler-ecocardiográfica entre a 35ª e a 37ª semana de gestação. As variáveis foram analisadas por meio da ANOVA de dupla via; teste do qui-quadrado e modelo de regressão logística multivariada, para identificar risco de hipertrofia miocárdica (nível de significância p<O,OS) / Abstract: Pregnancy is a physiological condition while arterial hypertension (AH) is pathological. However, both conditions exert a prohypertrophic effect on the heart. The association of both these conditions is suspected to cause a desproportional left ventricular hypertrophy (LVH). Objective: to assess myocardial hypertrophy and LV function m pregnant women with chronic AH, as well as the interaction of hypertension and pregnancy on morphometric and cardiac function parameters. Cases and Methods: Cross-sectional, prospective study including 193 women allocated into 04 groups: HP (n=57, hypertensive pregnant women), NTP (n=47, normotensive pregnant women), HNP (n=41, hypertensive non-pregnant women), and NTNP (n=48, normotensive nonpregnant women). All women were submitted to Dopplerechocardiography at 35-37-week of gestation. Analyses were performed using two-way ANOVA,Chi-square test, and multivariate logistic regression model (significance at p<0,05) / Doutor
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Obesidade e sobrepeso pré-gestacionais: prevalência e complicações obstétricas e perinataisCidade, Denise Gomes [UNESP] 25 August 2011 (has links) (PDF)
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cidade_dg_me_botfm.pdf: 368558 bytes, checksum: 1d1fed8b52f56286485cb9248fcf21d2 (MD5) / Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS) / O objetivo desta revisão foi apresentar informações atuais sobre a prevalência do sobrepeso e da obesidade e discutir as evidências acerca do impacto desses estados nutricionais na saúde da mãe e do concepto. A busca pelos artigos foi realizada através de pesquisa nos bancos de dados MEDLINE/PUBMED e SCIELO abrangendo os últimos 5 anos e através da revisão das referências bibliográficas dos artigos selecionados. Diante de assuntos com resultados discordantes ou sem informações satisfatórias, procedemos a uma terceira etapa de busca, usando ampla variedade de termos. Os artigos encontrados foram selecionados por avaliação subjetiva, considerando metodologia, tamanho da amostra, coerência nas conclusões e o ano de publicação. Informações atuais sustentam uma prevalência elevada e crescente do sobrepeso e da obesidade. Fortes evidências associam esses estados nutricionais no período pré-gestacional ao desenvolvimento de hipertensão específica da gestação, diabete gestacional, gestação com 41 semanas ou mais, tromboembolismo, realização de cesariana, infecção puerperal, macrossomia, malformações fetais e mortes fetal e neonatal. O excesso de peso no período pré-gestacional é um dos mais importantes fatores de risco à saúde da mãe e do concepto, cuja importância aumenta por se tratar de fator de risco modificável. A gestante obesa deve ser considerada de alto risco e é recomendável que as mulheres estejam com o peso o mais próximo possível do normal antes da concepção / The goal of this review was to present up-to-date information on the prevalence of overweight and obesity and to discuss the evidence regarding the impact of these nutrition-related conditions on the health of mother and fetus. We conducted a search for articles in the MEDLINE, PUBMED and SCIELO databases covering the past 5 years, and reviewed the bibliographical references contained in the articles selected. After reviewing cases with discordant results or lacking satisfactory data, we proceeded to a third step using a wide variety of TORs. Articles were selected by subjective evaluation in terms of methodology, sample size and year of publication. We found strong evidence linking excess weight before pregnancy with the development of pregnancy-induced hypertension, gestational diabetes, pregnancy at 41 weeks or over, thromboembolism, cesarean section, puerperal infection, macrosomia, birth defects and fetal and neonatal deaths. Excess weight during pre-pregnancy is one of the major risk factors affecting the health of mother and fetus. It is especially important to realize that this is a modifiable risk factor. Since obese pregnant women must be considered at high risk it is recommended that they should focus on attaining a normal weight before conceiving
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Mortalidade em gestantes por influenza A(H1N1)PDM09 no Brasil nos anos de 2009 e 2010Souza, Líbia Roberta de Oliveira 05 September 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2013. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2014-11-06T18:36:45Z
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2013_LíbiaRobertaDeOliveiraSouza.pdf: 1103965 bytes, checksum: 1dbd08ad6319a90b02749362cb1da2a9 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-11-06T19:09:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_LíbiaRobertaDeOliveiraSouza.pdf: 1103965 bytes, checksum: 1dbd08ad6319a90b02749362cb1da2a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-06T19:09:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_LíbiaRobertaDeOliveiraSouza.pdf: 1103965 bytes, checksum: 1dbd08ad6319a90b02749362cb1da2a9 (MD5) / Em abril de 2009 foram identificados os primeiros casos por Influenza A(H1N1)pdm09 e, em junho desse mesmo ano, foi declarada fase pandêmica por este novo subtipo. As gestantes foram identificadas precocemente como grupo de risco para complicações e óbito. O Brasil apresentou decréscimo de 51% na morte materna no período de 1990 e 2010, porém houve um incremento nesse indicador no ano de 2009, o qual pode ter sido influenciado por tal pandemia. O objetivo desse estudo foi descrever a mortalidade por Influenza A(H1N1)pdm09 entre gestantes no Brasil, nos anos de 2009 e 2010. Foi realizado um estudo descritivo sobre a mortalidade em gestantes empregando-se o método de relacionamento probabilístico entre os óbitos por todas as causas no Sistema de Informação sobre Mortalidade e as notificações no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em mulheres de 10 a 59 anos. Foram realizados 7 passos de blocagem e as variáveis nome e data de nascimento foram utilizadas para o pareamento. Foram identificados óbitos subnotificados e subinformados no SIM e calculada a proporção de mortes maternas por Influenza A(H1N1)pdm09. Foram notificadas 6.695 gestantes no período estudado e confirmados 3.301 (49,3%) casos por Influenza A(H1N1)pdm09. Em 2009, 52,% (3.164/6.000) dos casos foram confirmados, o equivalente a 95,8% no período de estudo. Dentre o total de gestantes notificadas, 371 (5,5%) evoluíram para óbito, sendo 61,2% (227) dos óbitos confirmados para Influenza A(H1N1)pdm09. Enquanto menos de 3% da população de mulheres em idade fértil era gestante, mais de 30% das mulheres em idade fértil, que evoluíram para óbito por Influenza A(H1N1)pdm09 eram gestantes. Quarenta e dois por cento dos óbitos tinham registro de pelo menos uma comorbidade e mais de 50% estavam no terceiro trimestre da gestação. O pico das mortes maternas pelo grupo das doenças do aparelho respiratório complicando a gravidez, parto e puerpério coincidiu com o pico dos óbitos em gestantes por influenza A(H1N1)pdm09. Após identificação dos óbitos subnotificados e subinformados em gestantes por Influenza A(H1N1)pdm09, foi evidenciado que, entre 9,9% e 9,0% das mortes maternas, em 2009, e entre 1,8% e 1,5%, em 2010, foram por Influenza A(H1N1)pdm09. Excluindo as mortes maternas por Influenza A(H1N1)pdm09, a Razão de Morte Materna não sofreria incremento em 2009. A pandemia pelo vírus Influenza A(H1N1)pdm09 foi responsável pelo aumento de morte materna em 2009, no Brasil, evidenciado por exagerada representação de gestantes entre os óbitos por Influenza A(H1N1)pdm09 nas mulheres em idade fértil e por elevação do número de mortes maternas. Recomenda-se que sejam realizados estudos sobre o uso de oseltamivir e da vacina contra influenza na mitigação dos óbitos por influenza em gestante. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In April 2009, the first cases of Influenza A(H1N1)pdm09 were identified and in June of that year was declared pandemic phase for this new subtype. Pregnant women were at increased risk of complications and death according to early reports on the pandemics epidemiology. Brazil had a 51% decrease in maternal deaths between 1990 and 2010, but there was an increase in this indicator in 2009, which may have been influenced by such a pandemic. The aim of this study was to describe mortality from Influenza A(H1N1)pdm09 among pregnant women in Brazil during the years 2009 and 2010. We conducted a descriptive study on mortality among pregnant women using the method of probabilistic record linkage between deaths from all causes in the Mortality information System (SIM) and reports of cases in women with 10-59 years-old. Seven blocking steps were executed and variables name and date of birth used for pairing. We identified underreported and under informed deaths in the SIM and calculated the proportion of maternal deaths due to Influenza A(H1N1)pdm09. During the study period, 6,695 pregnant women were reported and 3,301 (49.3%) were confirmed for influenza A(H1N1)pdm09. In 2009, 52% (3.164/6.000) of the cases were confirmed, equivalent to 95.8% in 2009-2010. Among the total number of pregnant women reported, 371 (5.5%) died, among then 61.2% (227) was confirmed as influenza A(H1N1)pdm09 deaths. While less than 3% of the population of women of childbearing age was pregnant, over 30% of them who have died due to Influenza A(H1N1)pdm09 were pregnant. Forty- two percent of recorded deaths had at least one known comorbidity, and over 50 % were in the third trimester of pregnancy. The peak of maternal deaths ordered by group of respiratory diseases complicating pregnancy, childbirth and puerperium coincided with the peak of deaths in pregnant women with influenza A(H1N1)pdm09. After identification of underreported and under informed deaths among pregnant women by Influenza A(H1N1)pdm09, it was shown that between 9.9% and 9.0% of maternal deaths in 2009 and between 1.8 % and 1.5 % in 2010 were due to Influenza A(H1N1)pdm09. Excluding maternal deaths due to Influenza A(H1N1)pdm09, the Maternal Mortality Ratio in Brazil did not suffer an increase in 2009. The pandemic of Influenza A(H1N1)pdm09 was responsible for the increase of maternal death in Brazil in 2009, evidenced by overrepresentation of deaths among pregnant women with Influenza A(H1N1)pdm09 in women of childbearing age and increased number of maternal deaths. It is recommended that studies on the use of oseltamivir or the influenza vaccine in mitigating influenza deaths in pregnant women.
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Alterações do desenvolvimento de crianças prematuras nascidas de mães com malária no periodo gestacional / Alterations in the development of premature infants from mothers with malaria during pregnancySimões, Maria da Conceição Ribeiro 03 May 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasilia, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-09-20T16:15:45Z
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2012_MariaConceicaoRibeiroSimoes.pdf: 2295823 bytes, checksum: c56747f1d17b7ad76ee6ae4f31796726 (MD5) / Objetivo : O estudo buscou avaliar as alterações no desenvolvimento de crianças prematuras nascidas de mães com malária no periodo gestacional, em Porto Velho, Rondônia. O objetivo principal é descrever as alterações encontradas nessas crianças aplicando um teste preditivo para alterações no desenvolvimento e compará-las à um grupo controle de crianças prematuras nascidas de mães que não apresentaram malária no periodo gestacional.
Métodos : Por ser um estudo do tipo transversal e analítico, foram revisados 1240 prontuários de crianças prematuras que estavam sendo acompanhadas na Policlínica Oswaldo Cruz (POC), no município de Porto Velho, Rondônia, e identificadas 50 (cinquenta) crianças prematuras nascidas de mães com malária no período gestacional. Foi aplicado o Teste de Denver II nessas crianças e no grupo controle, pareado por sexo e idade, que possuíam até seis anos no momento da aplicação.
Resultados : Das 50 (4%) crianças prematuras nascidas de mães com malária na gestação no período de 2001 a 2003 no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro 20 (40%) apresentaram atraso de desenvolvimento da aprendizagem, 15 (30%) retardo de desenvolvimento motor e 15 (30%) atraso de desenvolvimento neuropsicomotor. Encontramos 27 (54%) crianças prematuras do gênero feminino e 23 (46%) do gênero masculino. 39 (78%) crianças nasceram de parto cesárea e 11(22%) vaginal. 43 (86%) crianças nasceram com peso de 2000 a 2500g e 7 (14%) com < 2000g. De
acordo com a idade gestacional 9 (18%) crianças nasceram entre 28 a 30 semanas
de gestação, 16 (32%) crianças nasceram entre 34 e 36 semanas. 25 (50%) apresentaram complicações no parto e 34 (68%) crianças apresentaram
complicações logo após o parto. Na fase de lactente 8 (16%) crianças apresentaram atraso ao sentar, 9 (18%) ao engatinhar, 8 (16%) ao andar e 6 (12%) ao falar; na
fase pré-escolar as crianças não apresentaram coordenação motora: 15 (30%) não pedalam triciclo, 15 (30%) não sobem escadas e 20 (40%) crianças tinham deficiências no aprendizado e socialização; na fase escolar 20 (40%) crianças com deficiência no aprendizado e socialização, 20 (40%) crianças fazem avaliação oftalmológica anual e 10 (20%) praticam esportes. O exame neurológico (reflexo e reações) foi retirado do prontuário das crianças. O Teste de Denver II foi aplicado em 38 crianças prematuras com idade de 5 a 6 anos sendo 19 nascidas de mães que apresentaram malária na gestação e 19 no grupo controle de crianças prematuras de mães sem malária na gestação, o desempenho com relação ao gênero não apresentou diferenças estatisticamente significativa (p-valor > 0,05). Houve prevalência na faixa etária de 5 a 5,49 com desempenho anormal em 7 (36,8%) dos prematuros de mães com malária na gestação apresentando valores
decrescente nas faixas etárias ascendentes e 2 (10,5%) prematuros do grupo controle apresentaram desempenho normal, essas diferenças foram
estatisticamente significativas (p-valor < 0,05). Observamos uma suspeita de atraso
ou anormalidade no setor pessoal-social e setor de linguagem (p-valor < 0,05) nas
crianças nascidas de mães com malária na gestação e no grupo controle
apresentaram suspeita de atraso ou anormalidade no setor pessoal-social e setor motor fino-adaptativo (p-valor < 0,05). No setor motor grosso não se apresentou diferenças estatisticamente significativa (p-valor > 0,05) em ambos os grupos. Conclusões : Os resultados, no seu conjunto, sugerem que a prematuridade, associada ou não a outros fatores de risco influencia no desenvolvimento neuropsicomotor. Entretanto, quando associada a fatores de risco, como intercorrências neonatais, em particular
nesse estudo a malária na gestação, aumentam as chances desses prematuros
apresentarem alteração no seu desenvolvimento. Sugestões : Esses resultados apontam para a necessidade de triagem sistemática do desenvolvimento infantil e programas de intervenção precoce e estimulações
terapêuticas em crianças vulneráveis, além de implementação dos programas de
controle da malária e de atenção à saúde da gestante com malária, ações vinculadas a um eficaz programa de saúde pública, e assim poder melhorar a qualidade de vida dessas crianças. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Aim : This study sought to evaluate changes in the development of premature infants from
mothers with malaria during gestational in Porto Velho, Rondônia. The main objective is to describe the alterations founded applying a predictive test for changes during then development and comparing them to a control group of premature infants born of mothers who did not have malaria during then gestation.
Methods : During this cross-sectional and analytical study, we reviewed the records of 1240 : premature infants who were being evaluated at the Policlínica Oswaldo Cruz (POC) in the city of Porto Velho, Rondonia, were identified 50 (fifty) premature infants of
mothers with malaria during pregnancy. We applied the Denver Developmental
Screening Test II in these children and the control group, matched for age and sex,
which were six years-olds at the time of investigation. Results : Of the 50 (4%) premature infants of mothers with malaria during pregnancy between period 2001 to 2003 at Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, Twenty (40%) had delayed developmental learning, Fifteen (30%) delayed motor development and Fifteen (30%) neurodevelopment delay. A Twenty-seven (54%) preterm infants were female and Twenty-three (46%) were male, Thirty-nine (78%) children were born by c-section and eleven (22%) vaginally. Forty-three (86%) infants weighed 2000 to 2500g and seven (14%) weighed <2000g at birth. According to gestational age, nine (18%)
infants were born between the 28th and 30th weeks of gestation, sixteen (32%) children were born between the 34th and 36th week. A Twenty-five (50%) had complications in childbirth and Thirty-four (68%) children had complications after delivery. During the infants stage developmental Eight (16%) children had delayed sitting, nine (18%) could not crawl, Eight (16%) to the floor and six (12%) to speak, in he pre-school children showed no coordination : Fifteen (30%) did not pedal tricycle,
Fifteen (30%) did not climb ladders and Twenty (40%) children had deficiencies in learning and socialization, during school Twenty (40%) children with disabilities in
learning and socialization, Twenty ( 40%) are ophthalmologic evaluation yearly and
Ten (20%) sports. The neurological examination (reflexes and reactions) was
removed from the records of children. The Denver Developmental Screening Test II
we applied to Thirty-eight premature infants aged five and six years olds being Nineteen from mothers who had malaria during pregnancy and the control group of
Nineteen premature infants of mothers without malaria in pregnancy. The
performance was not related to gender (p-value >0.05). Was prevalence in age range
from 5 to 5.49 with abnormal performance in seven (36.8%) of premature infants of
mothers with malaria in pregnancy with values decreasing in the age upward and two
(10.5%) infants in the control group showed performance normal, these differences were statistically significant (p-value <0.05). Observed a suspect delay or abnormality in the sector personal-social and in the sector language was observed (p-value <0.05) in infants born to mothers with malaria in pregnancy. In the control group we observed delay or abnormality in the personal-social sector and in the sector of fine motor-adaptive (p-value <0.05). Gross motor behavior showed not statistically significant differences (p-value >0.05) in both groups.
Conclusions : The results, taken together, suggest that prematurity, with or without other risk factors influence neurodevelopment However, when associated with risk factors such as
neonatal complications, particularly in this study malaria in pregnancy, the alterations
in development is enhanced.
Suggestions : These results indicate the need for systematic screening of child development and early intervention programs and stimulation therapies in vulnerable children, as well as implementation of malaria control programs and health care of pregnant women with malaria, actions linked to an effective public health program, and thus to improve the quality of life of these children.
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Complicações perinatais em gestantes assintomaticas com e sem infecções cervicovaginaisSimões, Jose Antonio, 1960- 05 May 1997 (has links)
Orientadores: Paulo Cesar Giraldo, Anibal Faundes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T02:56:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: O parto prematuro ainda constitui-se num dos grandes problemas da Obstetrícia, pois suas causas só podem ser identificadas em menos da metade dos casos. Existem evidências de que algumas infecções cervicovaginais na gestação poderiam estar associadas com prematuridade e baixo peso fetal. Os microorganismos associados a estas complicações incluem: Chlamydia trachomatis (CT), Trichomonas vaginalis (TV) e aqueles responsáveis pela vaginose bacteriana (VB). O objetivo deste estudo foi comparar a freqüência de trabalho de parto prematuro (TPP), prematuridade, rot~ra prematura de membranas (RPM), RN de baixo peso «2.500g) e índice de Apgar menor que sete, entre gestantes assintomáticas, com ou sem infecções cervicovaginais. Foram estudadas 271 mulheres entre 28 e 32 semanas de gestação, por meio de exames microbiológicos de amostras do colo e da vagina. Os resultados foram conhecidos somente após o parto, sendo identificados três grupos: Grupo A, com 43 gestantes portadoras de VB/CT elou TV; Grupo B, com 46 gestantes portadoras de candidíase vaginal; e Grupo C, com 182 gestantes sem nenhuma destas infecções. Os dados foram analisados através do teste de Qui-Quadrado, Risco Relativo e Regressão Logística. Os três grupos foram similares em relação às características sociodemográficas, hábitos sexuais, história obstétrica e de DST. As freqüências de TPP, prematuridade e RN de baixo peso foram, respectivamente, sete, nove e seis vezes maiores no Grupo A do que no Grupo C (28,6% vs. 3,9%; 30,2% vs. 3,3% e 20,9% vs. 3,3%). As médias da idade gestacional e do peso foram duas semanas e 360g menores nos RN do Grupo A do que no Grupo C (p<0,0001 e p<0,001, respectivamente). O risco relativo de ocorrer a RPM entre as gestantes do Grupo A foi 2,00 (IC 95% de 0,98 a 4,12), mas a diferença não foi significativa através da análise bivariada (p=O, 1 O). O índice de Apgar menor que sete não se mostrou associado com a presença de infecções cervicovaginais. Não houve nenhuma associação entre as complicações perinatais e a candidíase vaginal. Conclui-se que TPP, prematuridade e RN de baixo peso estiveram associados com a presença de VB, CT elou TV, mas não com a de candidíase vaginal. O diagnóstico e o tratamento adequados destas infecções cervicovaginais durante o pré-natal
poderão ser efetivos na redução destas complicações perinatais / Abstract: Premature delivery is still one of the biggest problems in Obstetrics, since the causes of which can only be identified in less than half the cases. There is evidence that some lower genital tract infections could be associated with prematurity and low birth-weighí. Microorganisms associated with these complications include Chlamydia trachomatis (CT), Trichomonas vaginalis (TV) and those responsible for bacterial vaginosis (BV). The purpose of this study was. to compare the frequency of preterm labor, prematurity, premature rupture of membranes (PROM), low birth-weight «2500g) and an Apgar score below seven, among assimptomatic pregnant women, with or without lower genital tract infections. Cervical and vaginal specimens for microbiology were collected from 271 women between 28 and 32 weeks of pregnancy. Results were only known afier delivery, three groups being ider1tified: Group A with 43 pregnant women presenting BV/CT and/or TV; Group B with 46 pregnant women presenting vaginal candidiasis and Group C with 182 pregnant women presenting no infection. The data was analyzed by means of the Chi-Square test, Relative Risk and Logistic Regression. The three groups presented similar sociodemographic characteristics, sexual behavior, obstetric and STD history. The frequency of preterm labor, preterm delivery and low birth-weight were, respectively, seven, nine and six times higher in Group A than in Group C (28.6% vs. 3.9%; 30.2% vs. 3.3%; and 20.9% vs. 3.3%). The mean gestational age at birth was 2 weeks lower (p<0,0001) and the mean birth-weight was 360g lower (p<0,001) in Group A than in Group C. The relative risk of PROM among women from Group A was 2.00, 95% confidence interval 0.98 to 4.12, but the difference was not significant in the bivariate analysis (p=0.10). Apgar score below seven was not associated with lower genital tract infections. There was no association between perinatal complications and vaginal candidiasis. In conclusion, preterm labor and delivery and low birth-weight were associated with the presence of BV, CT and/or TV but not with vaginal candidiasis. Adequate diagnosis and treatment for these infections during prenatal care could be effective in reducing these perinatal complications / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Ciências Médicas
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Impacto do tratamento da vaginose rastreada na hestação sobre a prevenção de prematuridadeCamargo, Rodrigo Pauperio Soares de 04 November 2000 (has links)
Orientadores: Jose Antonio Simões, Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-26T14:09:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto do diagnóstico e tratamento da vaginose bacteriana (VB) durante a gestação de baixo-risco para prevenir a prematuridade. Um total de 714 mulheres foi incluído neste coorte retrospectivo desenvolvido na Universidade de Campinas (UNICAMP), de janeiro de 1997 a março de 1999 e dividido em três grupos: 580 puérperas sem VB detectada na gestação (grupo sem VB); 134 puérperas com diagnóstico e tratamento de VB durante a gestação (grupo com VB tratada) e 71 mulheres com VB sem tratamento (grupo com VB não tratada). A análise estatística univariada foi feita através do teste Qui quadrado e exato de Fisher para variáveis categóricas, e análise de variância para variáveis quantitativas. Para as variáveis dependentes principais calculou-se a razão de risco (RR) com seu intervalo de confiança (IC) a 95%. Também se realizou análise de regressão múltipla na comparação dos grupos com VB tratada e VB não tratada. Não houve diferença entre os grupos, exceto quanto à média etária, que foi menor, e o hábito de fumar, que foi maior nos grupos com VB. A história de infecção do trato urinário tratado e a escolaridade menor que cinco anos foram maiores no grupo sem tratamento. Quando comparados os dois primeiros grupos, as razões de risco para o grupo com VB tratada não foram significativas para rotura prematura de membranas no pré-termo (RPM-PT), 1,34; trabalho de parto prematuro (TPP), 1,07; parto prematuro, 0,71; e baixo peso ao nascer, 0,64. A prematuridade ocorreu em 3,7% do grupo com a VB tratada e 5,5% no grupo sem VB. Não houve também diferença significativa para a infecção puerperal, infecção ovular e morbidade neonatal. Quando os dois últimos grupos foram comparados, as razões de risco para o grupo com VB não tratada foram significativamente maiores para RPMPT, 7,5; TPP, 3,4; parto prematuro, 6,0; e baixo peso ao nascer, 4,2. A prematuridade ocorreu em 22,5% do grupo sem tratamento e em 3,7% do grupo com tratamento. A RPM-PT e o TPP foram associados com prematuridade na análise multivariada. No grupo sem tratamento, a infecção puerperal, a infecção ovular e a morbidade neonatal foram significativamente maiores. Concluiu-se que o diagnóstico e o tratamento da VB reduziram a prematuridade entre mulheres com gestação de baixo risco, independentemente do antecedente de prematuridade / Abstract: The purpose of the current study was to evaluate the impact of diagnosis and treatment of bacterial vaginosis (BV) in a low risk pregnant women population to prevent prematurity. A total of 714 women in the postpartum period were included in this retrospective cohort study performed at the University of Campinas, Brazil, from January 1997 to March 1999. They were divided in three groups: 580 women without BV during pregnancy, 134 women with diagnosis and treatment of BV during pregnancy and 71 women with diagnosis but no treatment of BV. Univariate statistical analysis was performed with Qui square, Fisher and analysis of variance tests. Risk ratios with 95% confidence interval were calculated for the main dependent variables. Multiple regression analysis was also used to compare the groups with and without treatment of BV. There were no differences between the groups except for the mean age that was lower and smoking habit which was higher in the BV groups. The history of a treated urinary tract infection and literacy below five years were higher for the group without treatment. The risk ratios for preterm premature rupture of the membranes, preterm labor, preterm birth and low birth weight were not significantly higher when the first two groups were compared, respectively 1.34, 1.07, 0.71 and 0.64 for a treated bacterial vaginosis. Preterm birth occurred in 3.7% in the group with treated BV and in 5.5% in the group without BV. There were no significant differences regarding puerperal infection, corioamnionitis and neonatal morbidity between these two groups. When the last two groups were compared, the risk ratios of no treatment for preterm premature rupture of the membranes, preterm labor, preterm birth and low birth weight were significantly higher, respectively 7.5, 3.4, 6.0 and 4.2 when compared with the group with a treated BV. Preterm birth occurred in 22.5% of the group without treatment and in 3.7% of the group with treatment. Preterm premature rupture of the membranes and preterm labor were associated with prematurity in multiple regression analysis. In the group without treatment, puerperal infection, corioamnionitis and neonatal morbidity were significantly higher. It is concluded that diagnosis and treatment of BV reduced prematurity among low risk pregnant women, irrespective of the history of a previous preterm birth / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Avaliação neuromotora de lactentes e indicadores de risco para lesão neurologica : analise qualitativaRavanini, Solange Gagheggi, 1956- 16 July 1998 (has links)
Orientador: Vanda Maria Gimenes Gonçalves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-23T21:22:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: Este trabaJho teve como objetivos: comparar o resultado da análise do desenvolvimento neuromotor no primeiro trimestre de vida com o resultado da análise dos indicadores de risco para lesão neurológica encontrados no Roteiro de Anamnese e verificar a existência de associação entre indicadores de risco e desenvolvimento neuromotor. Realizou-se a seleção dos sujeitos em 5 maternidades de Campinas, (SP), onde aplicou-se o Roteiro de Anamnese. Preencheram os critérios de inclusão 178 neonatos, que foram convidados, a participar do seguimento longitudinal, com avaliações mensais do desenvolvimento neuromotor durante os 12 primeiros meses de vida. Compareceram para avaliação no primeiro mês, 62 1actentes; no segundo e terceiro meses 54 lactentes. Para este estudo foram considerados 49 lactentes, tendo como critério de inclusão a avaliação no terceiro mês e somente uma falta nos meses anteriores. Utilizou-se as Escalas Bayley de Desenvolvimento Infantil e o Exame Neurológico do Lactente. Após a análise dos Roteiros de Anamnese, foram definidos 2 grupos de lactentes, sendo Grupo O: sem indicadores de risco para lesão neurológica e' Grupo 1: com indicadores de risco. Os resuhados mostraram diferença significativa entre os grupos no 2° mês (p=O,OI) e no acompanhamento longitudinal no primeiro trimestre (qui-quadrado = 0,03). A comparação de indicadores de risco com classificação do desenvolvimento neuromotor alterada, não foi significativa no 1 ° e no 3? meses. O desenvolvimento neuromotor normal no 2° mês, foi significativamente associado à normalidade no 12° mês (p = 0,01) / Abstract: This study had two main objectives: 1) to compare the results ofthe analysis of the first trimester neuromotor development of a group of infants to results of the analysis of risk mdicators for neurological lesion identified by means of an Anaminesis Form developed for this purpose and 2) to identify the presence of an association between risk mdicators and neuromotor development m these subjects. The subjects were selected at five maternity hospitais m Campinas (São Paulo), where the Anaminesis Forms were applied. One hundred and seventy eight newborns fulfilled criteria for mclusion and were invited to participate m a longitudinal follow-up, which would involve monthly evaluations of neuromotor development over the period of one year. Sixty two infants carne for evaluation at one month; 54 infants returned for the second and third month follow-ups. Forty nine infants were considered for this study, based on criteria of presence at the third month evaluation and only one absence during the twelve month period. The Bayley Scale for Infant Development and the N~urological Infant Exam were used. After analyzing the Anamineses Forms, two groups ofinfants were identified: Group O, no indicators for risk of neurologicallesion; and Group 1, with risk indicators. The results showed a significant difference between the two groups at the second month (p = 0.01) and during the longitudinal follow-up of the first trimester (qui-quadrado = 0.03). When risk mdicators were çompared to the classification of altered neuromotor development, there was no significant difference at one month and at three months. Normal neuromotor development at two months was significantly associated to nõrmality at twelve months (p = 0.01) / Mestrado / Mestre em Neurociencias
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