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A ameaça terrorista na América do Sul: uma análise do discurso na Era Bush / The terrorist threat in South America: a discourse analysis in the Bush eraGreb, Isabella Duarte Franchini 29 June 2015 (has links)
Esta pesquisa de Mestrado, sob a forma de dois artigos distintos, mapeia articulações da ameaça terrorista que possam sugerir a macrossecuritização da Guerra ao Terror na América do Sul, nos discursos dos presidentes de Brasil, Colômbia e Venezuela na Assembleia Geral das Nações Unidas (2002-2006). Com base na Teoria das Securitizações da Escola de Copenhague e na Análise Crítica do Discurso de vertente anglo-saxã, identificam-se as estratégias linguísticas e o encadeamento argumentativo da securitização do terrorismo no ato de fala. Conclui-se que, no nível discursivo, Colômbia e Venezuela macrossecuritizaram a Guerra ao Terror, instrumentalizando o terrorismo para justificar as ações dos Governos Uribe e Chávez , enquanto o Governo Lula absorve o terrorismo ao combate à fome. / This Master\'s research, in the form of two separate articles, maps the articulation of the terrorist threat that might suggest a macrosecuritisation of the \"War on Terror\" in South America, in the speeches of presidents of Brazil, Colombia and Venezuela in the United Nations General Assembly (2002 -2006). Based on the Theory of Securitisation of the Copenhagen School and Critical Analysis of the Anglo-Saxon Critical Discourse Analysis, it identifies the linguistic strategies and argumentative textual chaining of terrorism securitisation in the speech act. We conclude that, in the discursive level, Colombia and Venezuela have macrosecutirised the War on Terror, using terrorism to justify the actions of Uribe and Chavez governments, while the Lula embodies the danger of terrorism to its anti-hunger program.
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Terrorismo e sociedade de controleDuarte, João Paulo Gusmão Pinheiro 20 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research, located in the field of international relations, discusses the forthcoming of contemporary trans-territorial terrorism and the so-called War on Terror, as an international political commitment of States seeking to contain the current terrorism and promote safety on a planetarium level. Through inquiry methods that tend to rescue origins and development of policies seeking to regulate and circumscribe war, establishing an international security, there is the current War on Terror inserted into a logic of social control that articulates combined actions of armed conflict, gross states of exception and the formalization of new rights. In this questioning, is observed the investment in the fight against terrorism through control and disciplinary mechanisms, internationalized, establishing a governmentality based on the resizing of biopolitics wich materializes it self through the implementation of preventive wars, by the use of Guantanamo Bay prison, through operationalized military interventions, by the effectiveness of many migration containment policies, by policing and monitoring of "danger zones", through the election of new permanent enemies of society. At the same time, terrorism is appointed as a political act embedded within a certain correlation of forces, which in its current resizing, articulates another authoritarian power which selects and kills. Terrorism and counter-terrorism are analyzed, therefore, from the conception of politics as war, setting the current international environment / Esta pesquisa, situada no campo das relações internacionais, aborda a emergência do terrorismo transterritorial contemporâneo e da chamada Guerra ao Terror, como um engajamento político internacional de Estados que busca conter os atuais terrorismos e promover a segurança em nível planetário. Por meio de investigação que resgata procedências e emergências das políticas que buscam regular, regulamentar e circunscrever a guerra e estabelecer um domínio da segurança internacional, observa-se a atual Guerra ao Terror inserida em uma lógica de controle social que articula ações combinadas entre conflitos armados, flagrantes estados de exceção e a formalização de novos direitos. Com tal problematização, observa-se o investimento no combate ao terrorismo através de dispositivos disciplinares e de controle internacionalizados, estabelecendo uma governamentalidade baseada no redimensionamento da biopolítica que se materializa através da execução de guerras preventivas, do uso da prisão de Guantánamo, da operacionalização de intervenções militares, da efetivação de inúmeras políticas de contenção migratória, de policiamento e monitoramento de zonas perigosas , da eleição permanente de novos inimigos da sociedade. Ao mesmo tempo, o terrorismo é apontado como um ato político inserido dentro de certa correlação de forças, mas que em seu atual redimensionamento articula outro poder autoritário que seleciona e mata. Terrorismos e contraterrorismos são analisados, portanto, a partir da concepção de política como guerra, configurando o atual ambiente internacional
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Terrorismo e sociedade de controleDuarte, João Paulo Gusmão Pinheiro 20 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research, located in the field of international relations, discusses the forthcoming of contemporary trans-territorial terrorism and the so-called War on Terror, as an international political commitment of States seeking to contain the current terrorism and promote safety on a planetarium level. Through inquiry methods that tend to rescue origins and development of policies seeking to regulate and circumscribe war, establishing an international security, there is the current War on Terror inserted into a logic of social control that articulates combined actions of armed conflict, gross states of exception and the formalization of new rights. In this questioning, is observed the investment in the fight against terrorism through control and disciplinary mechanisms, internationalized, establishing a governmentality based on the resizing of biopolitics wich materializes it self through the implementation of preventive wars, by the use of Guantanamo Bay prison, through operationalized military interventions, by the effectiveness of many migration containment policies, by policing and monitoring of "danger zones", through the election of new permanent enemies of society. At the same time, terrorism is appointed as a political act embedded within a certain correlation of forces, which in its current resizing, articulates another authoritarian power which selects and kills. Terrorism and counter-terrorism are analyzed, therefore, from the conception of politics as war, setting the current international environment / Esta pesquisa, situada no campo das relações internacionais, aborda a emergência do terrorismo transterritorial contemporâneo e da chamada Guerra ao Terror, como um engajamento político internacional de Estados que busca conter os atuais terrorismos e promover a segurança em nível planetário. Por meio de investigação que resgata procedências e emergências das políticas que buscam regular, regulamentar e circunscrever a guerra e estabelecer um domínio da segurança internacional, observa-se a atual Guerra ao Terror inserida em uma lógica de controle social que articula ações combinadas entre conflitos armados, flagrantes estados de exceção e a formalização de novos direitos. Com tal problematização, observa-se o investimento no combate ao terrorismo através de dispositivos disciplinares e de controle internacionalizados, estabelecendo uma governamentalidade baseada no redimensionamento da biopolítica que se materializa através da execução de guerras preventivas, do uso da prisão de Guantánamo, da operacionalização de intervenções militares, da efetivação de inúmeras políticas de contenção migratória, de policiamento e monitoramento de zonas perigosas , da eleição permanente de novos inimigos da sociedade. Ao mesmo tempo, o terrorismo é apontado como um ato político inserido dentro de certa correlação de forças, mas que em seu atual redimensionamento articula outro poder autoritário que seleciona e mata. Terrorismos e contraterrorismos são analisados, portanto, a partir da concepção de política como guerra, configurando o atual ambiente internacional
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A ameaça terrorista na América do Sul: uma análise do discurso na Era Bush / The terrorist threat in South America: a discourse analysis in the Bush eraIsabella Duarte Franchini Greb 29 June 2015 (has links)
Esta pesquisa de Mestrado, sob a forma de dois artigos distintos, mapeia articulações da ameaça terrorista que possam sugerir a macrossecuritização da Guerra ao Terror na América do Sul, nos discursos dos presidentes de Brasil, Colômbia e Venezuela na Assembleia Geral das Nações Unidas (2002-2006). Com base na Teoria das Securitizações da Escola de Copenhague e na Análise Crítica do Discurso de vertente anglo-saxã, identificam-se as estratégias linguísticas e o encadeamento argumentativo da securitização do terrorismo no ato de fala. Conclui-se que, no nível discursivo, Colômbia e Venezuela macrossecuritizaram a Guerra ao Terror, instrumentalizando o terrorismo para justificar as ações dos Governos Uribe e Chávez , enquanto o Governo Lula absorve o terrorismo ao combate à fome. / This Master\'s research, in the form of two separate articles, maps the articulation of the terrorist threat that might suggest a macrosecuritisation of the \"War on Terror\" in South America, in the speeches of presidents of Brazil, Colombia and Venezuela in the United Nations General Assembly (2002 -2006). Based on the Theory of Securitisation of the Copenhagen School and Critical Analysis of the Anglo-Saxon Critical Discourse Analysis, it identifies the linguistic strategies and argumentative textual chaining of terrorism securitisation in the speech act. We conclude that, in the discursive level, Colombia and Venezuela have macrosecutirised the War on Terror, using terrorism to justify the actions of Uribe and Chavez governments, while the Lula embodies the danger of terrorism to its anti-hunger program.
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CRÍTICA DA IGUALDADE JURÍDICA NO DIREITO INTERNACIONAL: SEGURANÇA NUCLEAR E GUERRA AO TERRORMoreira, Júlio da Silveira 18 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-18 / This Master s thesis aims the criticism of legal equality in International Law, since the
reference of Marxist criticism in Law Philosophy. Works with the historical and dialectical
materialist method, and qualitative research with bibliographic and documentary sources. The
starting point are the legal principles of equality, liberty and property, that support the
assertion of capitalist society. The criticism of political economy, addressing the
characteristics of commodity exchange under capitalism, observe the separation between
direct producer and means of production, resulting in the contradictions of the legal
principles: legal equality is material inequality, formal liberty is necessity and submission,
abstract property is the condition of the dispossessed. Understanding the law from the legal
relationships between abstract legal subjects, it criticizes the fetishism of legal rule and the
legal ideology. Points to the role of the State as public power for repression and guarantor of
legal relations, and especially the State in external relations with other States. The criticism of
International Law begins with the study of the works of its founders, Victoria, Grotius and
Kant. Then make use of Theory of Imperialism to examine the mechanisms of
internationalization of the legal form in the midst of sharing and partition of the world
between the capitalist powers. To understand that the internationalization of capitalism is the
very negation of its development in the periphery of the system, makes use of the concepts of
uneven development, bureaucratic capitalism and break of legality. Reveals the colonial
conflict and the civilizational paradigm as inherent to International Law, lasting until the
present time, as shown, in theory, the works of Anghie and Miéville, and in factual and
concrete plan, the United Nations structure from the binomial peace and collective security
and the contradictions in its policy of nuclear security. Finally, the permanence of colonial
conflict and civilizational paradigm is evident in State policy called War on Terror, which
proposes the revision of concepts of International Law and renew the enemy speech in the
stereotype of terrorist, to legitimize imperialist aggressions. / Esta dissertação de Mestrado tem por objeto a crítica da igualdade jurídica no Direito
Internacional, desde o referencial da crítica marxista na Filosofia do Direito. Trabalha com o
método materialista histórico e dialético e pesquisa qualitativa com fontes bibliográficas e
documentais. O ponto de partida são os princípios jurídicos de igualdade, liberdade e
propriedade, que embasaram a afirmação da sociedade capitalista. A crítica da economia
política, ao tratar das características da troca de mercadorias no capitalismo, permite observar
a separação entre produtor direto e meios de produção, resultando nas contradições dos
princípios jurídicos: igualdade jurídica é desigualdade material, liberdade formal é
necessidade e submissão, propriedade abstrata é a condição do expropriado. Compreendendo
o direito a partir das relações jurídicas entre sujeitos de direito abstratos, critica o fetichismo
da norma jurídica e a ideologia jurídica. Aponta o papel do Estado como força pública para a
repressão e garantidor das relações jurídicas, e especialmente o Estado nas relações externas
com outros Estados. A crítica do Direito Internacional se inicia com o estudo das obras de
seus fundadores, Vitória, Grotius e Kant. Depois, serve-se da Teoria do Imperialismo para
analisar os mecanismos de internacionalização da forma jurídica no bojo da partilha e
repartilha do mundo entre as potências capitalistas. Para compreender que a
internacionalização do capitalismo é a própria negação do seu desenvolvimento na periferia
do sistema, serve-se dos conceitos de desenvolvimento desigual, capitalismo burocrático e
ruptura da legalidade. Revela o conflito colonial e o paradigma civilizatório como inerentes
ao Direito Internacional, prolongando-se até a época atual, como demonstram, no plano
teórico, as obras de Anghie e Miéville, e no plano fático concreto, a estrutura das Nações
Unidas a partir do binômio paz e segurança coletiva e das contradições em sua política de
segurança nuclear. Por fim, a permanência do conflito colonial e do paradigma civilizatório
fica evidente na política de Estado chamada Guerra ao Terror, que propõe a revisão de
conceitos do Direito Internacional e renova o discurso do inimigo no estereótipo do terrorista,
para legitimar agressões imperialistas.
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Terrorismo: um conceito político / Terrorism: a political conceptDe Paula, Guilherme Tadeu [UNIFESP] 05 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-05 / Este trabalho pretende analisar o conceito de terrorismo a partir de uma perspectiva crítica. O desenvolvimento dos argumentos nele encontrados se dará através de uma análise histórica, especialmente voltada para quatro períodos que mereceram especial atenção: o Terror
Jacobino da Revolução Francesa, os atentados praticados por anarquistas na virada do século XIX, a imprecisão conceitual do século XX e o pós 11 de setembro e as políticas estadunidenses da época, essencialmente a Guerra ao Terror. Partindo de um pressuposto
metodológico de que é a história social e as relações de poder que os homens estabelecem em sociedade que pautam e determinam os conceitos, esta pesquisa ainda dialogará com outras noções de terrorismo que apareceram no debate de nosso tempo, com o intuito de, a partir desta síntese, fundamentar uma melhor percepção que ajude a explicar as principais inquietações que motivaram este esforço analítico. O argumento central que conduzirá toda a abordagem se fundamenta no caráter político da conceituação de terrorismo, que não é um conceito límpido, científico e frio, mas sim um dispositivo de poder político em disputa em cada determinada sociedade. / This research aims to exam the concept of terrorism in a critical perspective. The development of these arguments will be found through a historical analysis, especially focused on four eras that deserve special attention: the “Reign of Terror” of the French Revolution, the attacks
perpetrated by anarchists in the last decade of the nineteenth century, the broad concept of terrorism in the twentieth century and post September 11 and the U.S. policies in the age of War on Terror. Our methodological assumption is that the social history and power relations
among people whitin societies that determine and rule the concepts. This research will dialogue with different ideas of terrorism that emerged in the debate of our days, and from that, to create a basis for a better perception that helps explain the main concerns that motivated this analytical effort. The main argument that lead our whole approach is based on the political aspect of terrorism concept, which is not a cloudless, pure and scientific but a kind of device of political power that can be found in each particular society.
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Vestindo ainda mais a bandeira dos EUA: o Capitão América pós-atentados de 11 de setembro / Wearing even more the USAs flag: the Captain America past the 11th September attacksRodrigo Aparecido de Araujo Pedroso 17 October 2014 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo analisar como os atentados de 11 de setembro de 2001 foram representados em uma série de histórias em quadrinhos (HQs) do Capitão América, escrita por John Ney Rieber e desenhada por John Cassaday, publicadas entre junho e dezembro de 2002, nos EUA. Essas HQs dialogam com diversos problemas que incomodavam a sociedade norte-americana no período pós-atentados como, por exemplo, os sentimentos de medo, insegurança, vingança e a recém-lançada Guerra ao Terror. Estes são discutidos e interpretados, partindo de dois pontos de vista diferentes, o do Capitão América e o dos terroristas, ou seja, as HQs procuraram expor as justificativas dos dois lados envolvidos. Elas expõem diversas críticas às ações bélicas dos Estados Unidos e também dos terroristas e têm um forte caráter pacifista. Além disso, divulgam uma mensagem de esperança pautada nas ideias do Sonho Americano, que deve ser entendido como uma força de união e mobilização nacional, visando à superação de todos os problemas causados pelos atentados de 11 de setembro / This study aims to analyze how the attacks of September 11, 2001 were represented in a series of Captain America comics, written by John Ney Rieber and drawn by John Cassaday, published between June and December 2002 in USA. These comics dialogue with various problems that bothered the American society in the post-attack period, for example, the feelings of fear, insecurity, revenge and the newly launched War on Terror. These are discussed and interpreted, from two different points of view, that of Captain America and the terrorists, in other words, the comics sought to expose the reasons on both sides involved. They expose several criticisms of the military actions of the United States and also the terrorists and have a strong pacifist character. Moreover, disseminate a message of hope ruled by ideas of the American Dream, which must be understood as a force for unity and national mobilization, aimed at overcoming all the problems caused by the September 11 attacks
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Vestindo ainda mais a bandeira dos EUA: o Capitão América pós-atentados de 11 de setembro / Wearing even more the USAs flag: the Captain America past the 11th September attacksPedroso, Rodrigo Aparecido de Araujo 17 October 2014 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo analisar como os atentados de 11 de setembro de 2001 foram representados em uma série de histórias em quadrinhos (HQs) do Capitão América, escrita por John Ney Rieber e desenhada por John Cassaday, publicadas entre junho e dezembro de 2002, nos EUA. Essas HQs dialogam com diversos problemas que incomodavam a sociedade norte-americana no período pós-atentados como, por exemplo, os sentimentos de medo, insegurança, vingança e a recém-lançada Guerra ao Terror. Estes são discutidos e interpretados, partindo de dois pontos de vista diferentes, o do Capitão América e o dos terroristas, ou seja, as HQs procuraram expor as justificativas dos dois lados envolvidos. Elas expõem diversas críticas às ações bélicas dos Estados Unidos e também dos terroristas e têm um forte caráter pacifista. Além disso, divulgam uma mensagem de esperança pautada nas ideias do Sonho Americano, que deve ser entendido como uma força de união e mobilização nacional, visando à superação de todos os problemas causados pelos atentados de 11 de setembro / This study aims to analyze how the attacks of September 11, 2001 were represented in a series of Captain America comics, written by John Ney Rieber and drawn by John Cassaday, published between June and December 2002 in USA. These comics dialogue with various problems that bothered the American society in the post-attack period, for example, the feelings of fear, insecurity, revenge and the newly launched War on Terror. These are discussed and interpreted, from two different points of view, that of Captain America and the terrorists, in other words, the comics sought to expose the reasons on both sides involved. They expose several criticisms of the military actions of the United States and also the terrorists and have a strong pacifist character. Moreover, disseminate a message of hope ruled by ideas of the American Dream, which must be understood as a force for unity and national mobilization, aimed at overcoming all the problems caused by the September 11 attacks
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GUERRA AO TERROR E TERROR À GUERRA: POLÍTICAS E PRÁTICAS ANTITERROR, LIBERDADE E O FUTURO DAS TIC S / WAR ON TERROR AND TERROR OF WAR: TERROR POLICIES AND PRACTICES, LIBERTY AND TIC S FUTUREPompéo, Wagner Augusto Hundertmarck 13 March 2015 (has links)
The present work intends on analyzing the collection of communications and general
data employed by public as well as private actors sustained during times of war on terror . In
that regard, the issue of this research consists on conceiving an approach to account for
those actors responsibility Nation-States along with private companies, both of which, in
the context of law s internationalization and aided by the new information and
communications technologies, violate Human Rights while claiming them to constitute
antiterrorism strategies and policies. Concerning the methodology, classified as
phenomenological-hermeneutical, it proceeds with a critical analysis of the International
Criminal Court, Regional Justice Systems, and corresponding bibliography, aiming to
diagnose what led the war on terror policies to shift towards the antagonist sentiment of a
terror of war . Drawn from conclusion, the observed deviation seems to derive from the
violations acted upon by the United States of America and its National Security Agency
(NSA) which, while maintaining the pseudo-argument of war on terror , tampered
communications between not only its own citizens and chiefs of government but also the
ones from allied great powers. In accordance with that, and further critics that permeate the
International Criminal Court since its creation, accused of being an eminently political entity
in its decisions, ineffective in regards to the absence of coercion elements for its
determinations, and even lacking in suitable answers to matters of global interest such as
terrorism, drug traffic, and new rights transgressions derived from the internet network a
revision of the Rome Statute is proposed upon the purpose of, if not to establish new crimes,
provide a more autonomous concept of crimes against humanity against the ones of
common violence. To that extension, the war on terror has been confirming some human
rights freedom of communication and expression, and the right to privacy are also
passive to non-violent restrictions. Therefore, it seems imperative to promote the dilation of
the concept of crimes against humanity, howbeit being a juridical category, with the purpose
as to encompass clandestine or covert violations which, in turn, are consistently promoted by
the previously mentioned actors, Nation-States and private companies, namely Facebook
and Google that respectively explore the social medias market and web search engines, just
as well as VASTec, AT&T, and Amesys, specialized in mass communications interception. / A presente dissertação tem por escopo analisar o escrutínio de informações e
comunicações praticado por atores públicos e privados em tempos de guerra ao terror . O
problema de pesquisa se resume a pensar como é possível responsabilizar esses atores
Estados-Nação e empresas do setor privado que, usando das facilidades técnicas
proporcionadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação, no contexto da
internacionalização do direito, violam direitos humanos sob a justificativa de constituírem
estratégias de políticas e práticas antiterror. No que diz respeito à metodologia, a pesquisa
se classifica como fenomenológico-hermenêutica, procedendo-se com a análise crítica do
Tribunal Penal Internacional e os Sistemas Regionais de Justiça, revisão e análises
bibliográficas, no sentido de diagnosticar por que as políticas de guerra ao terror acabaram
por se transvestir no antagônico sentimento de terror à guerra . Como efeito, a migração de
um extremo a outro, ao que se concluiu, deriva especialmente das ações de violação
praticadas pelos Estados Unidos da América e sua Agência Nacional de Segurança (NSA),
que se valendo da pseudo-justificativa de guerra ao terror, violaram as comunicações
de muitos cidadãos e chefes de Estado, inclusive os de potências aliadas. Em razão disso,
bem como pelas demais críticas que, desde sua criação, ostenta o Tribunal Penal
Internacional, acusado de ser um órgão eminentemente político, do ponto de vista de suas
decisões, inefetivo, se analisada a ausência de elementos coercitivos ao cumprimento de
suas determinações, e mesmo a falta de respostas adequadas a questões como de
interesse global o terrorismo, tráfico de drogas e as novas formas de violação de direitos
por meio da rede de computadores, por exemplo , é que se propõe a revisão do Estatuto
de Roma para o fim de, senão criar novas espécies de tipos penais, ao menos autonomizar
o conceito de crimes contra a humanidade de ações de violência típica. A política de guerra
ao terror tem provado que alguns direitos humanos, tais qual o direito a comunicação e
expressão e mesmo o direito à privacidade, também são passíveis de sofrerem restrições
não violentas. Portanto, é fundamental que se promova o alargamento do conceito de
crimes contra a humanidade enquanto categoria jurídica, para o fim de englobar também as
violações ocorridas de maneira clandestina ou a paisana, diuturnamente executadas por
atores tais como os Estados-Nação e mesmo empresas como Facebook e Google, que
exploram, respectivamente, o mercado de redes sociais e de provedores de pesquisa, ou a
VASTec, AT&T e Amesys, especializadas na interceptação de comunicações em massa.
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