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PADRONIZAÇÃO DE UM ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA) UTILIZANDO UMA PROTEÍNA MULTIEPÍTOPO RECOMBINANTE PARA PRODUÇÃO DE KIT PARA DIAGNÓSTICO DA HEPATITE C

Silva, Marcelo Zanini de Oliveira e 06 July 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:55:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelo Zanini de Oliveira e Silva.pdf: 465089 bytes, checksum: 7b5132fe9e6131d6a845e0aeaedb42a6 (MD5) Previous issue date: 2007-07-06 / Hepatitis C virus (HCV), described in 1989, belongs to the Hepacivirus genus and the Flaviviridae family and possess a genomic RNA contend 9,600 nucleotides approximately. Due to its high genetic variability was classified in genotypes (1-6) and subtypes (a, b, c etc.). The genotypes 1a, 1b, 2a, 2b and 3a, have cosmopolitan distribution; whereas in Brazil, genotypes 1 and 3 are the most prevalent. The incubation period for acute hepatitis C varies around 6 to 10 weeks and approximately 80% of the acute infections are asymptomatic. Between 10 and 20 years, about 20% of the chronic infections evolve for cirrhosis and these can evolve for death due to complications. In accordance with the World Organization of Health, 3% of the world-wide population (about 180 million individuals) is infected for the HCV. Hepatitis C can be diagnosed by means of serological tests and analyses-based techniques of Molecular Biology. The assay more commonly used for detention of antibodies anti-HCV is ELISA. This test consists of antigens fixed in the wells of a microtiter plate. Specific antibodies against these antigens will adhere to the plate and will be detected by antibodies anti-human immunoglobulin colorimetric markers. This study aims the confection of ELISA using a multiepitope protein (MEHCV). The samples used in the assays are from blood banks. Tests with nickel resin-purified MEHCV and column-purified MEHCV (desalting and non-desalting) had been carried through. The tests aimed standardize the concentration of the protein for well and the dilutions of the serum; to evaluate unspecific reactions through tests with positive serum for other infections (positive anti- HBV and HAV) and with negative serum; and to compare ELISA in house with commercial ELISA. In accordance with the standardization results tests, how much bigger the protein pureness degree biggest was the protein concentration necessary in the microplates sensitization to evaluate possible crossed-reactions. The tests to evaluate unspecific reactions using the resinpurified MEHCV had presented higher sensitivity (92.86%) and specificity (82.89%) than the column-purified MEHCV (Sensitivity = 80%; Specificity = 47.5%). In contrast of ELISA in house, commercial ELISA only presented a result false-positive for sample 5 (anti-HBV positive). To evaluate the interference of other proteins, it was carried through, an assay using microplates sensitized with unspecific proteins. These results suggest that MEHCV protein don t possess yet the ideal pureness degree to be used as antigen and that possibly, the false-positive reactions occurred had been caused by unspecific proteins present with the recombinant protein MEHCV. / O vírus da hepatite C (HCV), descrito em 1989, pertence ao gênero Hepacivirus e à família Flaviviridae e possui um RNA genômico contendo aproximadamente 9.600 nucleotídeos. Devido à sua alta variabilidade genética foi classificado em genótipos (1-6) e subtipos (a, b, c etc.). Os genótipos 1a, 1b, 2a, 2b e 3a, têm distribuição cosmopolita; enquanto que no Brasil, os genótipos 1 e 3 são os mais prevalentes. O período de incubação para hepatite C aguda varia em torno de 6 a 10 semanas e aproximadamente 80% das infecções agudas são assintomáticas. Entre 10 e 20 anos, cerca de 20% das infecções crônicas evoluem para cirrose e estas podem evoluir para óbito devido a complicações. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 3% da população mundial, cerca de 180 milhões de indivíduos, está infectada pelo HCV. A hepatite C pode ser diagnosticada laboratorialmente por meio de testes sorológicos e por meio de análises baseadas em técnicas de biologia molecular. O ensaio mais comumente utilizado para detecção de anticorpos anti-HCV é o ELISA. Esse teste consiste de antígenos virais que são fixados nas cavidades de uma placa de microtitulação. Anticorpos específicos contra esses antígenos irão se aderir à placa e serão detectados por anticorpos anti-imunoglobulina humana contendo marcadores colorimétricos. Esse estudo tem como objetivo a confecção de um ELISA utilizando uma proteína multiepítopo (MEHCV). As amostras utilizadas nos ensaios vieram de bancos de sangue. Foram realizados testes com MEHCV purificada em resina e em coluna de níquel (dessalinizada e não-dessalinizada). Os testes consistiam em padronizar a concentração da proteína por cavidade e as diluições dos soros; avaliar reações inespecíficas através de testes com soros positivos para outras infecções (anti-HBV e HAV positivos) e com soros negativos; e comparar o ELISA in house com um ELISA comercial. De acordo com os resultados dos testes de padronização, quanto maior o grau de pureza da proteína, maior foi a concentração de proteína necessária na sensibilização das microplacas para avaliar possíveis reações cruzadas. Os testes para avaliar reações inespecíficas utilizando a proteína purificada em coluna apresentaram sensibilidade (92,86%) e especificidade (82,89%) superior aos realizados com a proteína purificada em coluna (Sensibilidade = 80%; Especificidade = 47,5%). Ao contrário do ELISA in house, o ELISA comercial apresentou somente um resultado falso-positivo para a amostra 5 (anti-HBV positiva). Para avaliar a interferência de outras proteínas, foi realizado ainda, um ensaio utilizando microplacas sensibilizadas com proteínas inespecíficas. Esses resultados sugerem que a proteína MEHCV ainda não possui o grau de pureza ideal para ser utilizada como antígeno e que possivelmente, as reações falso-positivas ocorridas foram causadas por proteínas inespecíficas presente junto à proteína recombinante MEHCV.
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Expressão da molécula HLA-G e polimorfismos da região codificadora do gene HLA-G em pacientes infectados pelo vírus da hepatite C (HCV) apresentando ou não a coinfecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) / Expression of HLA-G molecule and coding region polymorphisms of HLA-G gene in hepatitis C virus (HCV) infected patients presenting or not human immunodeficiency virus (HIV) coinfection

Bertol, Bruna Cristina 11 July 2016 (has links)
A hepatite C, causada pelo vírus da hepatite C (HCV), afeta milhões de pessoas no mundo. A transmissão do HCV é semelhante ao HIV, justificando a alta taxa de prevalência da coinfecção. Pacientes coinfectados HCV/HIV apresentam maior taxa de progressão da fibrose hepática e da mortalidade, em comparação aos pacientes monoinfectados com HCV. Assim, o estudo de genes e/ou moléculas que controlam a resposta imune é pertinente. No presente estudo, avaliamos o papel do antígeno leucocitário humano G (HLA-G), molécula com reconhecida atividade imunomoduladora, capaz de inibir a ativação das células T e a atividade citotóxica das células Natural Killers (NK) e linfócitos T CD8+, além de induzir a formação células T reguladoras. Nós investigamos 216 pacientes monoinfectados pelo HCV, 135 pacientes coinfectados HCV-HIV e 152 indivíduos não infectados. A variabilidade do gene HLA-G foi avaliada por sequenciamento de Sanger e a expressão hepática da molécula por imunoistoquímica. A expressão de HLA-G foi observada somente no tecido hepático dos pacientes, principalmente nos hepatócitos. O aumento de expressão de HLA-G foi associado com avanço da fibrose e da atividade necroinflamatória no fígado de ambos os grupos de pacientes. Idade igual ou superior a 40 anos e a cor de pele não-branca também foram associados com aumento da expressão hepática da molécula nos pacientes HCV. Outros fatores do hospedeiro analisados como gênero e genótipo do HCV não foram associados com o nível de expressão de HLA-G no fígado. A frequência do alelo HLA-G*01:01:01:01 estava aumentada nos pacientes HCV e do alelo G*01:05N diminuída nos pacientes coinfectados HCV-HIV, porém, não houveram associações significantes entre a variabilidade genética de HLA-G e a expressão hepática de HLA-G. O presente estudo contribui para a ampliar os conhecimentos acerca da participação da molécula HLA-G na hepatite C crônica, associado ou não com infecção pelo HIV. / Hepatitis C, caused by the hepatitis C virus (HCV), affects millions of people worldwide. The transmission of HCV is similar to HIV, which explains the high prevalence of coinfection. HCV-HIV coinfected patients have higher rate of liver fibrosis progression and mortality when compared to HCV monoinfected patients. Thus, the study of genes and/or molecules that control the immune response is relevant. In the present study, we evaluated the role of human leukocyte antigen G (HLA-G), a molecule known by its immunomodulatory activity, which is capable to inhibit T cell activation and cytotoxic activity of natural killer (NK) cells and CD8+ T cells, in addition to inducing the formation of regulatory T cells. We studied 216 HCV patients, 135 HIV-HCV coinfected patients and 152 uninfected individual. The variability of the HLA-G gene was evaluated by Sanger sequencing and the hepatic expression of the molecule by immunohistochemistry. The HLA-G expression was observed only in liver tissue of patients, mainly in hepatocytes. The increased HLA-G expression was associated with increased liver fibrosis and necroinflammatory activity in both groups of patients. The age greater than or equal to 40 years and the non-white skin color were also associated with increased hepatic expression of the molecule in the HCV patients. Other host factors analyzed as gender and HCV genotype were not associated with the level of HLA-G expression in the liver. The frequency of HLA-G*01:01:01:01 allele was increased in HCV patients and G*01:05N decreased in HCV-HIV coinfected patients, however, there was no significant association between the genetic variability of HLA-G and HLA-G liver expression. The present study contributes to expand the knowledge regarding the participation of HLA-G in chronic C hepatitis, associated or not with the HIV infection.
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Determinação do perfil do polimorfismo da IL28B em indivíduos coinfectados pelo vírus da Hepatite C Crônica (HCV) e pelo vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1) / Profile determination of IL28B polymorphism in individuals coinfected Chronic Hepatitis C (HCV) virus and human T-lymphotropic type 1 (HTLV-1)

Santos, Tatiane Assone dos 26 March 2013 (has links)
O polimorfismo de IL28B foi descrito como fator importante na patogênese de infecções causadas por alguns vírus. O objetivo desta pesquisa foi avaliar se polimorfismos (SNP rs8099917 IL28B e SNP rs12979860) foram associados na presença de HAM/TSP. Métodos: O estudo incluiu 188 pacientes do Instituto de Infectologia \"Emilio Ribas\" de São Paulo, divididos em três grupos: 117 Indivíduos infectados pelo HTLV-1 (49 assintomáticos e 68 com HAM TSP), 47 Pacientes monoinfectados pelo vírus da Hepatite C (HCV) e 24 coinfectados pelo HTLV- 1 e HCV. Amostras de sangue foram coletadas, e o PBMC separado através da centrifugação por gradiente de densidade Ficoll-Hypaque. O DNA foi extraído usando um kit comercial, e armazenado a - 80 ° C e, a carga proviral do HTLV-1 foi quantificada. Os SNPs da IL28B na região rs8099917 e rs12979860 foram analisados em todos os grupos por PCR StepOnePlus. Resultados: A análise estatística usando modelo multivariado que incluiu as variáveis: gênero, idade, e carga proviral do HTLV-1, mostrando que o polimorfismo IL28B SNP rs12979860 não foi associado com a HAM/TSP. Em contraste, o SNP rs8099917 GG alelo foi associada com HAM/TSP, quando comprado aos indivíduos assintomáticos (OR = 6,25; IC95% = 1,22- 32,00). Conclusão: Pessoas com SNP rs8099917 genótipo GG podem apresentar uma resposta imune distinta contra a infecção pelo HTLV-1. Assim, parece razoável sugerir que uma pesquisa de polimorfismos IL28BSNP rs8099917 deve ser realizada em todos os indivíduos HTLV-1, a fim de monitorar o risco de desenvolvimento da doença. / The polymorphism of IL28B was described as important in the pathogenesis of infections caused by some viruses. The aim of this research was to evaluate whether IL28B gene polymorphisms (SNP rs8099917 and SNP rs12979860) were associated with HAM/TSP. Methods: The study included 188 patients of the Institute of Infectious Diseases \"Emilio Ribas\" of São Paulo, they formed three groups: 117 subjects infected with HTLV-1(49 asymptomatic and 68 with HAM TSP), 47 chronic HCV monoinfected patients and 24 co-infected with HTLV-1 and HCV. Blood samples were collected and PBMC separated by density gradient centrifugation in Ficoll-Hypaque. DNA was extracted using a commercial kit, and the DNA was stored at -80 ° C for later analysis. Thereafter, the proviral load of individuals with HTLV-1 was quantified SNPs rs12979860 and rs8099917 in the region of IL28B were analyzed in all groups by PCR StepOnePlus system in real time. Results: A multivariate model analysis, including gender, age, and HTLV-1 DNA proviral load, showed that IL28B polymorphism SNP rs12979860 was not independently associated with HAM/TSP outcome. In contrast, the SNP rs8099917 allele GG was independently associated with HAM/TSP outcome (OR=6.25; IC95%=1.22- 32.00). Conclusion: Persons with SNP rs8099917 genotype GG may present a distinct immune response against HTLV-1 infection. So, it seems reasonable to suggest that a search for IL28B polymorphisms should be performed for all HTLV-1-infected subjects in order to monitor their risk for disease development; however, since this is the first description of this finding in the literature, we should first replicate this study with more HTLV-1-infected persons to strengthen the evidence already provided by our results.
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Seleção natural no vírus da hepatite C: influência do sistema imune na resposta ao tratamento / Natural Selection on Hepatitis C virus: The Immune System\'s Influence in Therapy Outcome

Queiróz, Artur Trancoso Lopo de 03 November 2010 (has links)
As taxas de resposta viral ao tratamento com Interferon- associado com Ribavirina ainda não estão bem definidas. Muitos estudos associam vários fatores virais e do hospedeiro, tais como a idade, sexo, peso, etnia, nível de enzimas hepáticas, estágio de fibrose, genótipo do HCV com os níveis de RNA viral. Outros estudos associam as células CD8+ específicas para epítopos do HCV com o controle da viremia. O objetivo desse trabalho foi verificar se há aumento na pressão seletiva contra o vírus nos pacientes em tratamento com Interferon- associado à Ribavirina respondedores em comparação com os pacientes não respondedores e associar esse aumento com a ação antiviral do tratamento e/ou com o aumento da resposta imune devido à ação imunomoduladora do Interferon-, utilizando-se modelos de máxima verossimilhança, de cálculo da razão dN/dS e realizando o mapeamento dos epítopos das proteínas NS5A. Nossos resultados demonstram que usando modelos par a par não foi detectado evidência de seleção positiva, entretanto utilizando modelos de máxima verossimilhança nós observamos evidência no grupo que não responde a terapia. O mapeamento dos epítopos revelou que o epítopo VLSDFKTWL estava associado com a resposta efetiva do tratamento com suporte estatístico. Estes resultados indicam que a resposta imunológica aumenta durante o período de tratamento, auxiliando na eliminação do vírus. Além das análises, foi desenvolvida uma ferramenta de mapeamento automático dos epítopos do HCV e análise de seleção natural aplicando modelos de máxima verossimilhança / The reason for low rates of sustained viral response (SVR) in HCV patients remains unknown. Several studies suggest that viral load is closely associated to viral and host factors, such age, sex, body weight, transaminase levels and HCV genotype. Moreover, an strong CD8+ T-cell immunity in acute resolving hepatitis C is matched by strong and sustained CD4+ T-cell proliferation to multiple recombinant structural and non-structural viral proteins is responsible for the control of viraemia in HCV infection. Here, we investigate the differences in CD8 epitopes frequencies from Los Alamos database between groups of patients that showed distinct response to pegylated alpha interpheron with ribavirin therapy, and test for evidence of natural selection on virus in treatment failure group, using five maximum likelihood evolutionary models. Our results indicated no evidence of positive selection by using pairwise models, however we identify evidence of positive selection in non responder group by applying maximum likelihood models. The epitope mapping showed that the epitope VLSDFKTWL was associated with efective therapy outcome, with statistical support. Those results suggest that the immune response increase during the treatment period, allowing the virus clearance. We also developed a tool for automatic mapping of epitopes of HCV that tests for evidence of natural selection by applying maximum likelihood models
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Avaliação de custo e da efetividade no tratamento da hepatite crônica C / Evaluation of cost and effectiveness of treatment for chronic hepatitis C

Garcia, Ana Carolina Colmanetti Nogueira 13 January 2011 (has links)
Introdução: Aproximadamente, 170 milhões de pessoas estão cronicamente infectadas pelo vírus da hepatite C (VHC). A hepatite C é considerada a principal causa de doença hepática, podendo evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular. O tratamento objetiva deter a progressão da doença hepática pela inibição da replicação viral. Objetivo: Avaliar a efetividade e os custos no tratamento da hepatite C. Casuística e Métodos: Estudo retrospectivo de coorte com 161 pacientes acompanhados por meio das prescrições médicas no período de julho de 2005 até outubro de 2007, em uma instituição terciária de assistência, ensino e pesquisa, que utiliza como tratamento interferon alfa (INF), Alfapeginterferona 2a 180mcg (PEG 2a) e Alfapeginterferona 2b 80mcg (PEG 2b). Custo do tratamento calculado com base nos valores apenas dos medicamentos de 2005 até 2010. Resultados: A média de idade foi de 53 anos (23-81, + 11,11); 51,6% dos pacientes eram do gênero feminino; 104 (64,6%) pacientes com genótipo 1, seguidos de 52 (32,3%) com genótipo 3. Cerca de 30 (18,6%) pacientes cirróticos. Foram encontrados cinco grupos de pacientes, de acordo com o tipo de interferon utilizado durante o tratamento; 55 (34,2%) pacientes com resposta virológica sustentada (RVS), 86 (53,4%) não respondedores (NR) e 20 (12,4%) pacientes outras respostas. O uso de terapia de suporte foi maior nos grupos tratados com Alfapeginterferona 24 pacientes (14,9%) quando comparados com interferon alfa, 3 pacientes (1,9%) (p< 0,0001). O custo do tratamento foi maior nos pacientes tratados com Alfapeginterferona 2a 180mcg ao se comparar com as outras alternativas encontradas no estudo. Conclusões: A RVS foi semelhante entre os grupos estudados, o interferon alfa apresentou menor uso de terapia de suporte, e o custo do tratamento do Alfapeginterferona 2b 80mcg foi menor do que o Alfapeginterferona 2a 180mcg. / Introduction: Approximately 170 million people are chronically infected with hepatitis C virus (HCV). Hepatitis C is considered the main cause of liver disease, sometimes progressing to cirrhosis and hepatocellular carcinoma. Treatment aims to halt the progression of liver disease by inhibiting viral replication. Objective: To evaluate the effectiveness and costs in treating hepatitis C. Methods: Retrospective cohort study with 161 patients followed through prescriptions from July 2005 until October 2007 in a tertiary care institution, teaching and research, using treatment as interferon alpha (INF), peginterferon alpha 2a 180mcg (PEG 2a) and peginterferon alpha 2b 80mcg (PEG 2b). Treatment cost calculated based on values from 2005 to 2010 only of the drugs. Results: The mean medium age was 53 years (23-81, + 11.11), 51.6% of patients were female, 104 (64.6%) patients with genotype 1, and 52 (32, 3%) with genotype 3. About 30 (18.6%) patients with cirrhosis. Five groups of patients were found, according to the type of interferon used for the treatment, 55 (34.2%) patients with sustained virological response (SVR), 86 (53.4%) non-responders (NR) and 20 (12.4%) patients other answers. The use of supportive therapy was higher in those treated with peginterferon alfa 24 patients (14.9%) compared with interferon alpha, 3 patients (1.9%) (p<0.0001). The cost of treatment was higher in patients treated with peginterferon alpha 2a 180mcg when compared with other alternatives found in the study. Conclusions: SVR was similar between groups, the interferon alpha showed less use of supportive therapy and the treatment cost of peginterferon alpha 2b 80mcg was lower than the peginterferon alpha 2a 180mcg.
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"Avaliação de qualidade de vida em candidatos à doação de sangue, portadores do vírus da hepatite C" / Health related quality of life in candidates a blood donation, carriers of hepatitis C virus

Teixeira, Maria Cristina Dias 22 November 2005 (has links)
A hepatite pelo VHC é uma das mais freqüentes causas de doença hepática, sendo a prevalência mundial estimada de 1% a 5%, com aproximadamente 180 milhões de pessoas infectadas. Atualmente, é sabido que problemas emocionais e a própria avaliação da condição de saúde podem estar alterados em pacientes com hepatite pelo VHC assim como ocorre em outras doenças. Objetivos: Este estudo tem como objetivo principal a avaliação da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) numa população de candidatos a doadores de sangue, portadores do VHC. Métodos: Foram estudados 120 pacientes, recém- diagnosticados quanto a sua condição de portador do VHC, 63% homens, idade média de 38,6 (11,0). Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com a gravidade da doença: Grupo A, n = 37. Pacientes sem indicação de biópsia hepática, Grupo B, n = 83. Pacientes com indicação de biópsia hepática. B.1 sem indicação de tratamento antiviral, ou seja, alteração arquitetural do fígado < 2 e/ou atividade periportal &#8804; 2 n = 40. B.2 com indicação de tratamento antiviral, alteração arquitetural do fígado &#8805; 2 e/ou atividade periportal > 2 n = 43. O grupo controle foi constituído por 120 doadores de sangue, negativos para o antiVHC, pareados por sexo e idade. As seguintes comparações foram realizadas: a) comparação entre os pacientes portadores de VHC e o grupo controle b) comparação entre os três grupos de pacientes com os diferentes estadiamentos da doença c) avaliação de alterações ao longo do tempo e em função do tratamento d) comparações entre gêneros e) estudo das co-morbidades, álcool e drogas. No grupo B.2, no sexto mês de tratamento, foram comparados os pacientes que permaneceram com RNA-VHC positivo versus os com negativação do RNA-VHC. Para avaliação de qualidade de vida utilizamos dois questionários, o SF 36, instrumento genérico, e o LDQOL questionário híbrido, genérico e específico, sendo as questões genéricas compostas pelo SF 36 e mais 75 questões específicas para doenças hepáticas. O SF 36 foi utilizado na comparação dos pacientes com VHC e o grupo controle e o LDQOL em todos os pacientes. Resultados: Nas comparações entre os pacientes com VHC e os controles pareados, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes, onde, os pacientes apresentaram pontuações menores que as do grupo controle. Houve aumento do número de domínios alterados com a progressão da doença: cinco, sete e oito domínios, respectivamente, para os grupos A, B.1 e B.2. Na comparação dos pacientes em relação à gravidade da doença, não foi encontrada diferença estatisticamente significante nas questões genéricas. No entanto, em relação às questões específicas, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes nas dimensões, Sintomas da Doença Hepática (p = 0,041), Concentração (p = 0,035) e Estigma da Doença Hepática (p = 0,024). Nas comparações longitudinais, os pacientes sem indicação de biópsia e os biopsiados sem indicação de tratamento antiviral apresentaram alterações em relação ao domínio específico do LDQOL, Estigma da Doença Hepática, onde, no sexto mês de acompanhamento, houve diminuição da qualidade de vida nesse aspecto. Em relação ao domínio específico do LDQOL, Preocupações com a Doença, o grupo biopsiado sem indicação de tratamento antiviral mostrou melhora no sexto mês de acompanhamento. O grupo em tratamento antiviral apresentou alterações durante o tratamento, com diminuição da qualidade de vida em relação às questões genéricas e específicas do LDQOL. Nesse mesmo grupo, ao final do sexto mês, os pacientes em tratamento com negativação do RNA-VHC apresentaram melhor qualidade de vida quando comparados aos que permaneceram com o RNA-VHC positivo, tanto nas questões genéricas quanto nas específicas.Em relação à história de uso de drogas, não foi encontrada diferença estatisticamente significante, entre usuários e não usuários de drogas, tanto nas questões genéricas quanto nas específicas. No consumo alcoólico, apenas uma questão do domínio específico do LDQOL, Preocupações com a Doença, mostrou significância estatística, p = 0.024, onde, os pacientes com alcoolismo crônico apresentaram menor qualidade de vida. Em relação ao gênero, houve diferença estatisticamente significante nas questões genéricas e específicas. As mulheres apresentaram pior qualidade de vida quando comparadas aos homens. Conclusões: Há diminuição da qualidade de vida em pacientes portadores de hepatopatia pelo VHC mesmo nos estágios iniciais da doença hepática. A aplicação do LDQOL permitiu avaliação mais ampla do assunto em questão.As mulheres apresentam pior qualidade de vida. Os pacientes em tratamento antiviral com a negativação do RNA-VHC apresentaram melhor qualidade de vida, sugerindo a existência de um fator biológico responsável por essas alterações. / HCV hepatitis is one of the most common causes of liver disease. Worldwide prevalence is estimated to be between 1% and 5%, with approximately 180 million infected people. It is now known that, as happens with other diseases, both emotional problems and the actual assessment of the patient’s state of health may be affected in patients with HCV hepatitis. Objectives: The main objective of this study was to assess the Health Related Quality of Life (HRQOL) in candidates a blood donation who are HCV carriers. Methods: We studied 120 patients who were recently aware of their serostatus. Of these patients, 63% were men and the average age was 38.6(11.0). The patients were divided into three groups according to the severity of the disease: Group A (n = 37) - patients without an indication for liver biopsy; Group B (n = 83) – patients with an indication for liver biopsy; B.1 without an indication for antiviral treatment, i.e. architectural changes in the liver < 2 and/or periportal activity &#8804; 2 n=40; B.2 with indication for antiviral treatment, i.e. architectural changes in the liver &#8805; 2 and/or periportal activity >2 n=43. The control group was made up of 120 blood donors matched by gender and age that were anti-HCV negative. The following comparisons were done: a) between the HCV patients and control group b) among the three groups of patients with different staging of the disease c) evaluation of changes over time and by treatment d) between genders e) study of comorbidity, alcohol and drugs. In group B.2, the patients who were still HCV-RNA-positive and those who had become HCV-RNA-negative were compared in the sixth month of treatment. We used two questionnaires to evaluate the quality of life: the generic SF 36 and the LDQOL, constituted by the SF 36 plus 75 specific questions for liver diseases. The SF 36 was used to compare the HCV patients with the controls, and the LDQOL to evaluate all patients. Results: Differences were found in comparisons between patients with HCV and the paired controls, with patients having lower scores than the control group. There was an increase in the number of changed domains according to the stage of the disease. For groups A, B.1 and B.2 these increases were five, seven and eight respectively. When the patients were compared in terms of the severity of the disease, no statistically significant difference was found in the SF 36 domains. Statistically significant differences were found, however, in specific questions “Symptoms of the Liver Disease" (p = 0.041), “Concentration" (p=0.035), and “Stigma of the Liver Disease" (p=0.024). In longitudinal comparisons, patients without an indication for liver biopsy and the group which was biopsied without an indication for antiviral treatment showed changes in the LDQOL specific domain “Stigma of the Liver Disease", where there was a reduction in quality of life in the sixth month of follow up. However, the last group had an improvement in the specific domain “Health distress" in the sixth month of follow up. The group undergoing treatment showed changes over time, with a reduction in quality of life in generic and specific LDQOL questions. In this group, the patients receiving treatment who had become HCV-RNA-negative showed better quality of life at the end of the sixth month both for generic and specific questions compared with those who remained HCV-RNA-positive. No statistically significant difference was found in relation to history of drug use either in generic or specific questions. With regard to alcohol consumption, only one question in the specific domain of the LDQOL showed a statistically significant difference, namely “Health distress" (p=0.024). Patients with chronic alcoholism had a lower quality of life in this domain. There was a statistically significant difference in the generic and the specific questions in relation to gender. Women had a poorer quality of life compared with men. Conclusions: There is a reduction in the quality of life of HCV patients even in the initial stages of liver disease. Women have a poorer quality of life. Patients receiving antiviral treatment who became HCV-RNA-negative showed a better quality of life, suggesting a biological factor may be responsible for these changes. Use of the LDQOL allowed a more comprehensive evaluation of the matter in question.
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Alcoolização e embolização arterial como terapias-ponte ao transplante hepático no tratamento do hepatocarcinoma relacionado ao vírus da hepatite C

Chedid, Márcio Fernandes January 2017 (has links)
Racional: O carcinoma hepatocelular é uma neoplasia maligna agressiva com elevada morbidade e mortalidade. Objetivo: Revisão da literatura sobre o diagnóstico e o manejo do carcinoma hepatocelular nos vários estágios da doença. Método: Revisão da literatura utilizando a base Medline/PubMed e literatura adicional. Resultados: O carcinoma hepatocelular é geralmente complicação da cirrose hepática. As hepatites virais crônicas B e C também são fatores de risco para o surgimento do carcinoma hepatocelular. Quando associado à cirrose hepática, o carcinoma hepatocelular geralmente surge a partir da evolução de um nódulo regenerativo hepatocitário que sofre degeneração maligna. O diagnóstico é efetuado através de tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso (efeito wash in e wash out), e a ressonância magnética pode auxiliar nos casos que não possam ser definidos pela tomografia computadorizada. O único tratamento potencialmente curativo para o carcinoma hepatocelular é a ressecção do tumor, seja ela realizada através de hepatectomia parcial ou de transplante. Infelizmente, apenas cerca de 15% dos carcinomas hepatocelulares são passíveis de tratamento cirúrgico. Pacientes portadores de cirrose hepática estágio Child B e C não devem ser submetidos à ressecção hepática parcial. Para esses pacientes, as opções terapêuticas curativas restringem-se ao transplante de fígado, desde que selecionáveis para esse procedimento, o que na maioria dos países dá-se através dos Critérios de Milão (lesão única com até 5 cm de diâmetro ou até três lesões de até 3 cm de diâmetro). A sobrevida em 5 anos para pacientes transplantados para o carcinoma hepatocelular pode alcançar 70% Conclusão: Quando diagnosticado em seus estágios iniciais, o carcinoma hepatocelular é potencialmente curável. O conhecimento das estratégias de 17 diagnóstico e tratamento do carcinoma hepatocelular a fim propiciam sua identificação precoce e a indicação de tratamento apropriado. / Introduction: Hepatocellular carcinoma is an aggressive malignant tumor with high lethality. Aim: A literature review on diagnosis and management of hepatocellular carcinoma was performed. Methods: Literature review utilizing databases Medline/PubMed. Results: Hepatocellular carcinoma is a common complication of hepatic cirrhosis. Chronic viral hepatitis B and C also constitute as risk factors for development of hepatocellular carcinoma. In patients with cirrhosis, hepatocelular carcinoma usually develops from a malignant transformation of a dysplastic regenerative nodule. Diagnosis is confirmed through computed tomography scan with intravenous contrast (wash in and wash out effect), and magnetic resonance may be helpful in some instances. Curative treatment for hepatocellular carcinoma may be performed through partial liver resection or liver transplantation. Only 15% of all hepatocellular carcinomas are localized and amenable to operative treatment. Patients with Child C liver cirrhosis are not amenable to partial liver resections. The only curative treatment for hepatocellular carcinomas in patients with Child B or C cirrhosis is liver transplantation. In most countries, only patients with hepatocellular carcinoma under Milan Criteria (single tumor with up to 5 cm diameter or up to three nodules with a maximum diameter of 3 cm) are considered candidates for liver transplant. Five-year survival following liver transplantation for hepatocellular carcinoma may reach 70%. Conclusion: Hepatocellular carcinoma is a potentially curable neoplasm if discovered in its initial stages. Clinicians and surgeons should be familiar with strategies for early diagnosis and treatment of hepatocellular carcinoma as a way to decrease mortality associated with this malignant neoplasm.
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Impacto do diagnóstico das hepatites B e C na qualidade de vida em doadores voluntários de sangue / Impact of diagnosis of hepatitis B and C on quality of life in volunteer blood donors

Ferreira, Francisco Augusto Porto 19 July 2010 (has links)
Introdução: As hepatites virais causadas pelo VHB e VHC são um importante problema de saúde pública, representando, juntas, mais de 530 milhões de indivíduos no mundo inteiro, que desenvolveram hepatites crônicas ao serem expostos a esses vírus. No entanto, grande parte da população infectada desconhece sua condição, pois frequentemente encontra-se assintomática. O diagnóstico dessas viroses muitas vezes se dá de forma ocasional, geralmente após procedimentos clínicos rotineiros ou após a realização de doações voluntárias de sangue. Entretanto, já foi demonstrado que mesmo assintomáticos, ou com a presença de sintomas mínimos, os portadores do VHB ou do VHC podem apresentar distúrbios de ordem emocional, social ou mesmo físicos, que repercutem na queda de sua QVRS. Objetivos: O principal objetivo desse estudo foi o de avaliar o impacto que a informação do diagnóstico da presença do VHB ou do VHC poderia causar na QVRS de doadores voluntários de sangue. Método: Participaram do estudo 105 doadores com sorologias alteradas ou para o VHB ou para o VHC nos exames de triagem das doações de sangue, sendo que 65 (62%) eram do sexo masculino e 40 (38%) eram do sexo feminino. Deste total, 32 (30,5%) apresentaram confirmação do diagnóstico para o VHB e 35 (33,3%) apresentaram confirmação do diagnóstico para o VHC. Entretanto, 38 doadores de sangue (36,2%), não tiveram a confirmação dessas viroses após a realização de exames confirmatórios, sendo que seus exames de triagem alterados na doação de sangue foram considerados falso-positivos. Os doadores com diagnóstico sorológico confirmado foram divididos em 2 grupos: um grupo formado por 32 doadores com diagnóstico de hepatite B e um grupo de 35 doadores com diagnóstico de hepatite C. Foram estabelecidos 2 grupos controles para as comparações. O primeiro, um grupo controle negativo, composto de doadores com sorologias negativas em doações de sangue sucessivas, pareados por sexo, cor e idade, e em igual número para cada grupo de doadores infectados. O segundo, um grupo controle falso-positivo, composto por 38 doadores que apresentaram sorologias falso-positivas na doação de sangue. As avaliações da QVRS nos indivíduos infectados foram realizadas em 3 etapas: a) 1ª Etapa: quando compareciam no banco de sangue para a repetição dos exames alterados na doação, contudo sem saberem qual alteração sorológica estava sendo investigada. b) 2ª Etapa: Quando o médico do banco de sangue informava ao doador qual era o seu diagnóstico. c) 3ª Etapa: No momento em que o doador iniciava o acompanhamento clínico ambulatorial. As comparações foram feitas seguindo-se quatro abordagens: a) Comparando-se o nível de percepção das diferenças na QVRS, conforme a evolução das etapas do estudo, através de uma análise longitudinal de cada grupo infectado. b) Comparando-se as diferenças na QVRS entre os grupos infectados com o VHB ou com o VHC e doadores do grupo controle negativo. c) Comparando-se as diferenças na QVRS entre os grupos infectados com o VHB ou com o VHC e doadores do grupo controle falsopositivo. d) Comparando-se a QVRS do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B com a QVRS do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C, no momento em que iniciaram o acompanhamento ambulatorial. As avaliações foram realizadas utilizando-se o questionário SF-36, genérico, de aplicação na população geral, e o questionário LDQOL, de aplicação específica nas doenças hepáticas. Resultados: Nas análises longitudinais, utilizando-se o questionário SF-36, somente o grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C demonstrou diferenças estatisticamente significantes da QVRS, nos domínios Dor (p = 0,011), Estado Geral da Saúde (p < 0,001), Aspectos Sociais (p = 0,019), Saúde Mental (p = 0,033) e no Componente Físico da escala sumarizada do SF-36, à custa do aumento nos escores dos questionários. Diferentemente, o grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B não apresentou diferenças estatisticamente significantes na análise longitudinal. Nas comparações do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B com seu grupo-controle negativo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes: a) Fase 1 do estudo: nos domínios Dor (p = 0,036), Estado Geral de Saúde (p = 0,007) e no Componente Físico (p = 0,004) da escala sumarizada do SF-36. b) Fase 2 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,034), Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,048), Dor (p = 0,035), Estado Geral de Saúde (p = 0,002), Saúde Mental (p = 0,047) e no Componente Físico (p = 0,007) da escala sumarizada do SF-36. Fase 3 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,028), Dor (p = 0,002), Estado Geral de Saúde (p = 0,006), Vitalidade (p = 0,046) e no Componente Físico (p = 0,006). Nas comparações do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B com o grupo controle falso-positivo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes: a) Fase 1 do estudo: nos domínios Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,032). b) Fase 2 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,006), Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,006), Dor (p = 0,006), Vitalidade (p = 0,017), Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,038), Saúde Mental (p = 0,030), no Componente Físico (p = 0,019) e no Componente Mental (p = 0,022) da escala sumarizada do SF-36.Nas comparações do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C com o seu grupo controle negativo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes: a) Fase 1 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,038), Dor (p = 0,003), Estado Geral de Saúde (p<0,011), Vitalidade (p = 0,034), Aspectos Sociais (p = 0,006), Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,024), Saúde Mental (p = 0,007) , no Componente Físico (p = 0,002) e no Componente Mental da escala sumarizada do SF-36. b) Fase 2 do estudo: nos domínios Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,040), Dor (p = 0,017), Estado Geral de Saúde (p < 0,001), Vitalidade (p = 0,019), Aspectos Sociais (p = 0,005), Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,025), Saúde Mental (p = 0,034) e no Componente Físico (p = 0,008) da escala sumarizada do SF-36. c) Fase 3 do estudo: nos domínios Dor (p = 0,041), Estado Geral de Saúde (p = 0,003), Vitalidade (p = 0,030) e Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,027). Nas comparações entre o grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C e o grupo controle falso-positivo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes : a) Fase 1 do estudo: nos domínios Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,040) e Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,042). b) Fase 2 do estudo: Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,010), Vitalidade (p = 0,037), Aspectos Sociais (p = 0,010) e Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,005). Nas comparações da QVRS entre o grupo dos doadores com diagnóstico de hepatite B e o grupo dos doadores com diagnóstico de hepatite C no momento em que iniciavam o acompanhamento clínico, utilizando-se o questionário LDQOL, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes. Conclusões: A análise longitudinal dos doadores com diagnóstico de hepatite C, as comparações com o seu grupo-controle negativo e com o grupo controle falso-positivo, demonstraram alteração na QVRS. Segundo a análise longitudinal, os doadores com o VHC, ao evoluírem nas etapas do estudo, apresentaram um aumento em seus escores, sugerindo que as informações prestadas pela equipe médica sobre a doença e a perspectiva de um atendimento clínico adequado causaram uma tranquilização que melhorou o impacto inicial do diagnóstico da doença, promovendo melhora relativa da QVRS. Ainda que houvesse melhora dos escores na análise longitudinal, os doadores com o diagnóstico de hepatite C tiveram queda de sua QVRS, demonstrada quando comparados ao seu grupo-controle negativo e com o grupo-controle falso-positivo. Nos doadores do grupo com o diagnóstico de hepatite B, ao contrário, não houve alteração da QVRS que pôde ser demonstrada na análise longitudinal. Este achado sugere a baixa QVRS nestes indivíduos mesmo antes do diagnóstico, e que não houve alteração perceptível de sua queda neste grupo de infectados durante a evolução do estudo. Entretanto, quando comparados ao grupocontrole de doadores negativos e ao grupo-controle falso-positivo, foi demonstrada queda na sua QVRS, que pôde ser associada ao impacto do diagnóstico da infecção pelo VHB / Introduction: Viral hepatitis caused by HBV and HCV are an important public health problem. Together they represent around 530 million individuals who have been exposed to these viruses all over the world. Much of that infected population is unaware of their condition, because they are often asymptomatic. Diagnosing these viral infections often comes only occasionally, usually after clinical routine procedures or after volunteer blood donations. However, it has been shown that even asymptomatic, or even in the presence of minimum symptoms, carriers living with HBV or HCV virus can show emotional, social or even physical disturbs, which echoes in the fall of their Health Related Quality of Life (HRQOL). Aims: The main goal of this study was to evaluate the impact of the diagnosis information of the HBV or HCV presence could cause on HRQOL of voluntary blood donors. Method: The study included 105 donors with altered serology to HBV or HCV tests in blood donations screening. 65 (62%) blood donors were male and 40 (38%) were female. From this total, 32 (30.5%) blood donors were submitted to HBV diagnosis confirmation and 35 (33.3%) were submitted to HCV diagnosis confirmation. However 38 (36.2%) blood donors had no confirmation of these infections after conducting confirmatory tests, and were considered as false positive result tests. Donors with a confirmed serological diagnosis were divided into 2 groups: a group of 32 blood donors with hepatitis B diagnosis and 35 blood donors with hepatitis C diagnosis. Two control groups have been established for comparisons. The first, a negative control group, composed of donors with negative serology, matched by sex, race and age, and in equal numbers for each group of infected donors. The second, a false-positive control group composed by 38 blood donors who had false-positive serology in their blood donation. Assessments of HRQOL in individuals infected were performed in 3 phases: a) Phase 1: When they went to the blood bank for collecting blood samples to new confirmatory tests, however, they werent informed about which serological test was specifically being investigated. B) Phase 2: When the blood banks doctor informed what the donors diagnosis was. C) Phase 3: At the moment the donor started his clinical follow-up. Comparisons were performed according to 4 approaches: A) Comparing the level of perceived HRQOL differences according to the evolution of the studys phases, through a longitudinal analysis of each group infected. B) Comparing the HRQOL differences between the infected donor groups with HBV or HCV and their negative control group. C) Comparing the HRQOL differences between the infected donor groups with HBV or HCV and the false-positive control group. C) Comparing the HRQOL differences between the infected groups with HBV or HCV virus with the false-positive control group. D) Comparing the HRQOL in the group of donors with diagnosis of hepatitis B and the HRQOL in the group of donors with diagnosis of hepatitis C at the time they started the ambulatory monitoring. Evaluations were performed using the SF-36, the generic form applied for the general population, and the LDQOL, specific form applied in liver diseases. Results: In the longitudinal analysis in patients with HBV or HCV using the SF-36, only the group of donors diagnosed with hepatitis C showed significant differences in HRQOL, which occurred in the domains: Bodily Pain (p = 0.011), General Health (p <0.001), Social Function (p = 0.019), Mental Health (p = 0.033) and in the Physical Component of the summarized SF-36 scale, at the costs of increasing in the questionnaire scores. On different way, the hepatitis B group did not show statistically significant differences in longitudinal analysis. Comparing the hepatitis B diagnosis donors group with their negative control group using the SF-36, were found the following statistically significant differences, in the domains: A) Phase 1 Study: Bodily Pain (p = 0.036), General Health (p = 0.007) and in the Physical Component (p = 0.004) of the summarized SF-36 scale. B) Phase 2 Study: Physical Function (p = 0.034), Role Physical (p = 0.048), Bodily Pain (p = 0.035), General Health (p = 0.002), Mental Health (p = 0.047) And in the Physical Component (p = 0.007) of the summarized SF-36 scale. C) Phase 3 Study = Physical Function (p = 0.028), Bodily Pain (p = 0.002), General Health (p = 0.006), Vitality (p = 0.046), and in the Physical Component (p = 0.006) of the summarized SF-36 scale. Comparisons between the hepatitis B diagnosis donors group and their false positive control using the SF-36, were found statistically significant differences in the domains: A) Phase 1 Study : Role Physical (p = 0.032). B) Phase 2 Study = Physical Function (p = 0.006), Role Physical (p = 0.006), Bodily Pain (p = 0.006), Vitality (p = 0.017), Role Emotional (p = 0.038), Mental Health (p = 0.030), and in the Physical Component (p = 0.019) and Mental Component (p = 0,022) of the SF-36 summarized scale. In comparisons of the group of donors with a diagnosis of hepatitis C with their negative control group, using the SF-36 were found statistically significant differences in the domains: A) Phase 1 Study: Physical Function (p = 0.038), Bodily Pain (p = 0.003), General Health (p <0.011), Vitality (p = 0.034), Social Function (p = 0.006), Role Emotional (p = 0.024), Mental Health (p = 0.007), Physical Component (P = 0.002) and Mental Component of the SF-36 summarized scale. B) Phase 2 study: Role Physical (p = 0.040), Bodily Pain (p = 0.017), General Health (p <0.001), Vitality (p = 0.019), Social Function (p = 0.005), Role Emotional (p = 0.025), Mental Health (p = 0.034) and Physical Component (p = 0.008) of the SF-36 summarized scale. C) Phase 3 Study: Bodily Pain (p = 0.041), General Health (p = 0.003), Vitality (p = 0.030) and Role Emotional (p = 0.027). Comparisons between the group of donors diagnosed with hepatitis C and the control group false-positive, using the SF-36 were statistically significant differences: A) Phase 1 Study: Role Physical (p = 0.040) and Role Emotional (p = 0.042). b) Phase 2 Study: Role Physical (p = 0.010), Vitality (p = 0.037), Social Function (p = 0.010) and Role Emotional (p = 0.005). In comparisons of HRQOL between the group of donors with a diagnosis of hepatitis B and the group of donors diagnosed with hepatitis C at the time of beginning the clinical follow-up, using the questionnaire LDQOL, there were no statistically significant differences. Conclusion: The longitudinal analysis of donors diagnosed with hepatitis C, the comparisons with their negative control group and the control group false-positive, showed changes in HRQOL. According to the longitudinal analysis, donors with HCV, when evoluting in the phases of the study showed an increase in their scores, suggesting that the information provided by the medical team about the disease and the prospect of an appropriate clinical care caused a tranquilization that has improved the initial impact diagnose of the disease, promoting a relative improvement on HRQOL. Although there were improvement in scores on the longitudinal analysis, the donors with the diagnosis of hepatitis C had a reduction of their HRQOL, as demonstrated when compared to their negative control group and the control group false-positive. In the donor group with the diagnosis of hepatitis B, in contrast, there was no change in HRQOL that could be demonstrated in longitudinal analysis. But when compared to their control groups negative and false-positive, statistically significant differences were identified. This finding suggests a poor HRQOL in these individuals even before the diagnosis, and that there was no noticeable change to its fall in this group infected during the course of the study. However, when compared to the negative control group of donors and the false-positive control group it was demonstrated decrease in HRQOL of these donors, which might be associated with the impact of the diagnosis of HBV infection
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Sintomas psicológicos em tratamento triplo da hepatite C

Almeida, Renata Silva de 11 August 2017 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-11-05T17:34:59Z No. of bitstreams: 1 RenataAlmeida_dissert.pdf: 630010 bytes, checksum: bb2d40cdec2c3f3c54ca453ee7b1e73c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-05T17:34:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RenataAlmeida_dissert.pdf: 630010 bytes, checksum: bb2d40cdec2c3f3c54ca453ee7b1e73c (MD5) Previous issue date: 2017-08-11 / Introduction: Hepatitis C is one of the leading causes of chronic liver disease, reaching 170 million people. The joint treatment of Alfapeginterferone and Ribavirin associated with Telaprevir can eradicate the virus in more than 50% of patients. Objective: This study aims to investigate psychological symptoms, quality of life, fatigue and confronting strategies or style in patients treated with alfapeginterferone, ribavirin and telaprevir: before, during and after treatment; Methods: Ten patients (6 men and 4 women) started the treatment and for four of them (3 men and 1 woman) it was suspended due to the effects. Results: According to data relating to the quality of life, the participants presented reduction in all domains, especially emotional, physical, social and vitality aspects. The main confronting strategy used was religious practice/fanciful thinking and the symptoms of fatigue, depression, and anxiety throughout the treatment increased with subsequent decline. Discussion: Data from this study in relation to gender and age are compatible with the literature. However, regarding fatigue symptoms, the levels do not corroborate with the manufacturer's information, which considers tiredness as an unusual reaction. Conclusion: the results indicate a decline in quality of life, a need for weekly psychological and psychiatric support, psychiatric medication aid and greater assistance from the team. / Introdução: A hepatite C é uma das principais causas de doenças hepáticas crônicas, atingindo 170 milhões de pessoas. O tratamento conjunto de Alfapeginterferona e Ribavirina associado ao Telaprevir pode erradicar o vírus em mais de 50% dos pacientes. Objetivo: investigar sintomas psicológicos, qualidade de vida, fadiga e estilo/estratégias de enfrentamento em pacientes tratados com alfapeginterferona, ribavirina e telaprevir: antes, durante e pós-tratamento; Método: dez pacientes (6 homens e 4 mulheres) iniciaram o tratamento e, para quatro deles (3 homens e 1 mulher), foi suspenso em função dos efeitos. Resultados: nos dados relativos à qualidade de vida os participantes apresentaram redução em todos os domínios, especialmente aspectos emocionais, físicos, sociais e vitalidade. A principal estratégia de enfrentamento utilizada foi prática religiosa/pensamento fantasioso e os sintomas de fadiga, depressão e ansiedade ao longo do tratamento aumentaram com posterior declínio. Discussão: os dados deste estudo em relação a sexo e idade são compatíveis com a literatura. Entretanto, em relação aos sintomas de fadiga, os níveis não corroboram com a informação do fabricante, que enquadra cansaço como uma reação incomum. Conclusão: os resultados apontam declínio na qualidade de vida, necessidade de acompanhamento psicológico semanal, psiquiátrico, auxílio de medicação psiquiátrica e maior assistência da equipe.
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Custo-efetividade da Terapia Tripla para pacientes adultos portadores do genótipo 1 da hepatite C crônica. / Cost effectiveness of Triple Therepy for adult patients genotype 1 chronic hepatitis C.

Renata Luzes Araújo 05 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da hepatite C crônica integram as agendas das políticas de saúde do Brasil e do mundo, pois se trata de uma doença com grande número de acometidos, com alto custo tratamento e que ocasiona graves desfechos e incapacidade, o que acaba por onerar seu custo social. Os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas demonstram os esforços de inúmeras entidades no combate da hepatite C, pois informam aos profissionais de saúde, pacientes e familiares e cidadãos em geral, qual seria a melhor forma, comprovada cientificamente, de se proceder frente a uma infecção desta natureza. Realizouse uma análise de custoefetividade, sob a perspectiva do SUS, das estratégias: tratamento e retratamento com a terapia dupla, tratamento com a terapia dupla e retratamento com a terapia tripla e tratamento com a terapia tripla. Através de modelo de simulação baseado em cadeias Markov foi criada uma coorte hipotética de 1000 indivíduos adultos, acima de 40 anos, de ambos os sexos, sem distinção declasse socioeconômica, com diagnóstico confirmado para hepatite C crônica, monoinfectados pelo genótipo 1 do VHC e com ausência de comorbidades. A simulação foi iniciada com todos os indivíduos portando a forma mais branda da doença, tida como a classificação histológica F0 ou F1 segundo a escala Metavir. Os resultados demonstram que as duas opções, ou seja, a terapia dupla/tripla e a terapia tripla estão abaixo do limiar de aceitabilidade para incorporação de tecnologia proposto pela OMS (2012) que é de 72.195 (R$/QALY) (IBGE, 2013; WHO, 2012). Ambas são custoefetivas, visto que o ICER da terapia dupla/tripla em relação alinha de base foi de 7.186,3 (R$/QALY) e o da terapia tripla foi de 59.053,8 (R$/QALY). Entretanto o custo incremental de terapia tripla em relação à dupla/tripla foi de 31.029 e a efetividade incremental foi de 0,52. Em geral, quando as intervenções analisadas encontramse abaixo do limiar, sugerese a adoção do esquema de maior efetividade. A terapia tripla, apesar de ter apresentado uma efetividade um pouco acima da terapia dupla/tripla, apresentou custo muito superior. Assim, como seria coerente a adoção de uma ou da outra para utilização no SUS, visto que este sistema apresenta recursos limitados, indicase a realização de um estudo de impacto orçamentário para obterse mais um dado de embasamento da decisão e assim poder apoiar o protocolo brasileiro existente ou sugerir a confecção de novo documento. / The prevention, diagnosis and treatment of chronic hepatitis C integrates health policies in Brazil and worldwide. This disease affect many people, features high cost treatment and cause severe outcomes and disability, increasing social cost. We performed a costeffectiveness analysis under the perspective of SUS, with the following strategies: treatment and retreatment with dual therapy, treatment with dual therapy and retreatment with triple therapy and treatment with triple therapy. A Markov model was developed with a hypothetical cohort of 1000 adults, over 40 years, of both sexes, with confirmed diagnosis for chronic hepatitis C, monoinfected by HCV genotype 1 and absence of comorbidities.The simulation started with all individuals carrying the milder form of the disease, considered F0 or F1, according to Metavir histological classification. The results demonstrate the dual/triple therapy and triple therapy are below the acceptable threshold for embedding technology proposed by the WHO. Both are costeffective. ICER of dual/triple therapy compared with base line was 7186.3 (R$/QALY) and the triple therapy compared with dual/triple therapy was 59053.8 (R$/QALY). However, the incremental cost of triple therapy compared to dual/triple therapy was 31,029 and incremental effectiveness was 0.52. Triple therapy, despite having a little more effectiveness than the dual/triple therapy, showed much highercost. Thus, as would be consistent adopt one or the other for use in the SUS, since this system has limited resources, is better indicate the realization a budget impact analysis to have one more data information to support the decision to continue adopting the Brazilian guideline existing or suggest making another one.

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