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AS CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO DAS PESSOAS SOROPOSITIVAS INSERIDAS NA ASSOCIAÇÃO GRUPO AIDS, APOIO, VIDA, ESPERANÇA (AAVE), EM GOIÂNIA (2011 – 2012).

Costa, Maria de Nazaré Freire 01 August 2013 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2016-08-18T14:28:04Z No. of bitstreams: 1 MARIA DE NAZARE FREIRE COSTA.pdf: 1804648 bytes, checksum: f7291397e3f8a82824149c7889db7f7a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-18T14:28:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARIA DE NAZARE FREIRE COSTA.pdf: 1804648 bytes, checksum: f7291397e3f8a82824149c7889db7f7a (MD5) Previous issue date: 2013-08-01 / This study analyzes the conditions of life and work of people with HIV/aids, in the Aids, Support, Life, Hope Association Group (AAVE) in Goiania. Its subject of study is the work and conditions of life of HIV-positive people, registered at AAVE in Goiânia, Goiás. It problematized the advance and struggles against the Aids epidemic in Brazil and in the world, given the stigma that this disease involves. It discusses the importance of work for the lives of HIV-positive people and the disease as an expression of social issues, the focus of the work undertaken by the AAVE group. A total of 32 duly selected subjects of both sexes participated in this study. The questions addressed socio-demographic characteristics (nationality, place of residence, schooling), time since diagnosis, perception of health conditions needed for work, type of occupation, absence from work for treatment, current income and endurance of prejudice and discrimination in the workplace due to being HIVpositive. Results show that most were born in the state of Goiás and have low levels of schooling. Most have been aware of the fact that they are HIV-positive for over sixteen years and use ARV drugs. Many have noticed an improvement in health after starting treatment and, in general, those who do not, experience certain difficulties in doing the same work after diagnosis. Absences from work are frequent and long-lasting after the disease manifests itself and people often face discrimination and prejudice. The research shows theeffects produced by the precariousness of a monthly income of a minimum wage for most subjects. Several interviewees, although receiving a disability pension or assistance from the Benefício de Prestação Continuada continue to work in order to guarantee their livelihood. This demonstrates a lack of coordination and the absence of the principle of intersetorality between the policies which make up the Social Security tripod: health, welfare and social assistance in the State. / Esse estudo analisa as condições de vida e trabalho das pessoas soropositivas inseridas na Associação Grupo AIDS, APOIO, VIDA, ESPERANÇA (AAVE), em Goiânia (2011-2012). Tomou-se por objeto de estudo o trabalho e as condições de vida dos soropositivos cadastrados na Associação Grupo Aids, Apoio, Vida Esperança – AAVE, na cidade de Goiânia-Goiás. Problematiza-se o avanço e o enfrentamento da epidemia da Aids no Brasil e no mundo, tendo em vista o estigma que a doença carrega. Discute-se ainda a centralidade do trabalho na vida do soropositivo e a doença como uma expressão da questão social, foco do trabalho do Grupo AAVE. Participaram desta pesquisa 32 sujeitos de ambos os sexos, devidamente selecionados. As questões abordam aspectos sociodemográficos (naturalidade, local de moradia, escolaridade), tempo de diagnóstico, percepção das condições de saúde para o trabalho, tipo de ocupação dos sujeitos, afastamentos do serviço para tratamento de saúde, renda atual e vivência de situações de preconceito ou discriminação no ambiente de trabalho em decorrência da sorologia positiva. Os resultados demonstram que a maioria dos sujeitos é natural do Estado de Goiás e apresenta baixa escolaridade, sendo que grande parte deles tem conhecimento da sorologia positiva para o vírus HIV há mais de dezesseis anos e faz uso de medicamentos ARV. Muitos percebem melhoria das condições de saúde após o início do tratamento; os que não a percebem, de modo geral, demonstram dificuldade para realizar o mesmo trabalho após o diagnóstico. Os afastamentos do trabalho são frequentes e de longa duração quando surgem as manifestações da doença e, não raro, apontam situações de discriminação e preconceito. A pesquisa evidenciou os efeitos produzidos pela precariedade da renda mensal de um salário mínimo para a maior parte dos sujeitos. Vários dos entrevistados, ainda que aposentados por invalidez ou assistidos pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), mantêm o trabalho como garantia de subsistência o que demonstra a insuficiência de articulação e a ausência do princípio da intersetorialidade entre as políticas que compõem o tripé da Seguridade Social - Saúde, Previdência e Assistência Social - no Estado.
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RELIGIÃO E SOROPOSITIVOS PARA O HIV/AIDS: PRECONCEITOS SOBRE DOENÇA E SEXUALIDADE. / Religion and seropositive for HIV/AIDS: bias about illness and sexuality.

Ecco, Clóvis 21 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T13:46:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CLOVIS ECCO.pdf: 2087263 bytes, checksum: 235a07f2139f79730d8ab305510c754d (MD5) Previous issue date: 2013-11-21 / In this thesis, it s analyzed the relationship between religion and the presence of bias in conceptions of illness, sexuality and idealization of family, in the case of HIV positive / AIDS (SSP / HIV / AIDS - Human Immunodeficiency Virus). Our purpose was understand what are repercussions on representations and configuration of families in which one or both spouses turn out to be HIV positive and what is the relationship between this repercussion and some possible ideas underlying religious identities of male and female and manner of the exercise of sexuality that such gender identity entails. To verify this fact, we decided to conduct a field survey, descriptive exploratory qualitative. The fieldwork took place through semi-structured interviews carried out with HIV positive people accepted by a non-governmental organization (NGO), in a suburb of Goiânia. The research took place in the period from January to September 2011. During the analysis, we believe that on the SPP / HIV / AIDS affects a long construction markedly biased from religious ideas on two important dimensions of human life: the sexuality and the disease. The religious backgrounds, particularly those from the Judeo- Christian tradition, have been contributed greatly as constituent elements of such a conception. The result of this construction is that associated with a conception of sexuality linked to a particular conception of life and death, the SPP / HIV / AIDS is an imminent risk, both physical and moral in current society. This way of conceptualizing the disease served as a pretext to remove it from the field of common diseases, transmuting it to the field of malignancies, where the SPP/HIV/AIDS is blamed and stigmatized. We observed a close relationship between the experience of such stigma and ways of coping with the seropositivity in the family. Approach, therefore, the fact that currently witnessing multiple family types and highlight the strong presence of bias with regard to sexuality, and especially regarding the issue of homosexuality. / Nesta tese, analisamos a relação entre a religião e a presença de preconceitos nas concepções de doença, sexualidade e idealização da família, no caso de soropositivos para o HIV/AIDS (SSP/HIV/AIDS - Vírus da Imunodeficiência Humana). Nosso objetivo foi entender quais são as repercussões nas representações e na configuração das famílias em que um dos, ou ambos, cônjuges passam a ser portadores do HIV e que relação há entre essa repercussão e algum possível ideário religioso subjacente às identidades de gênero masculino e feminino, bem como das formas de exercício da sexualidade que tal identidade de gênero comporta. Para verificar tal realidade, optamos por realizar uma pesquisa de campo, do tipo descritivo exploratória, de caráter qualitativo. A pesquisa de campo aconteceu por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas com pessoas soropositivas acolhidas por uma organização não governamental (ONG), em um bairro periférico de Goiânia. A investigação se deu no período de janeiro a setembro de 2011. No decorrer da análise, entendemos que sobre o SPP/HIV/AIDS incide uma longa construção marcadamente preconceituosa a partir das ideias religiosas, sobre duas importantes dimensões da vida humana: a sexualidade e a doença. As (in)formações religiosas, mais particularmente as oriundas da tradição judaicocristã, muito contribuíram enquanto elementos constituintes de tal concepção. O resultado desta construção é que, associado a uma concepção de sexualidade atrelada a uma determinada concepção de morte e vida, o SPP/HIV/AIDS representa um risco iminente, tanto físico quanto moral na sociedade atual. Essa forma de conceituar a doença serviu de pretexto para retirá-la do campo das doenças comuns, transmutando-a para o campo das doenças malignas, onde o SPP/HIV/AIDS é culpabilizado e estigmatizado. Verificamos uma estreita relação entre a experiência de tal estigma e as formas de enfrentamento da situação de soropositividade no espaço familiar. Abordamos, com isso, o fato de que, atualmente, presenciamos múltiplos tipos de família e destacamos a forte presença de preconceitos no que diz respeito à sexualidade e, sobretudo, no que tange à questão da homossexualidade.
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MULHERES COM HIV(AIDS) - MEDICINA, RELIGIÃO E FAMÍLIA NO ENFRENTAMENTO DA DOENÇA. / Women with HIV(Aids) Medicine, religion and family in the fight against the disease.

Pinto, Raimundo Nonato Leite 31 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T13:46:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RAIMUNDO NONATO LEITE PINTO.pdf: 1764998 bytes, checksum: 264874a29d191c4beedf7ddb38719166 (MD5) Previous issue date: 2015-03-31 / Infection by HIV-Aids is a major global public health problem, with strong impact in developing countries like Brazil. Recently, we have observed a feminization of the epidemic. This fact led to the development of this research, having women with HIV-AIDS as an object of study object. The main objectives of this research were to present the situation of the epidemic in the world, in Brazil and in Goiás; establish the relationship between medicine and religion, including the sight of women with HIV; highlight the feelings of patients because they are carriers of a virus with lethal characteristics; state the importance of religion in confronting these challenges posed by the disease; and, finally, relate to the role of the family in the fight against HIV-AIDS. The survey was conducted using a questionnaire as an instrument that was applied exclusively by the researcher in 30 patients infected by the virus and proven in medical follow-up in the Hospital of Tropical Diseases in Goiania-HDT-HAA or infectious diseases CLIMIPI, specializing in treatment of infectious diseases, both in Goiânia. The answers were recorded and subsequently transcribed in written text. The answers were systematized, displayed on tables and subsequently analyzed. All religious expressions mentioned are included in Christianity. 14 women interviewed declared themselves Evangelical, Catholic 11 and kardecist spiritists 5. The HIV virus was the infectious agent most studied in the history of medicine, which allowed great advances in the diagnosis and treatment of the disease, although there is still no available available. The relationship of religion and medicine has existed since antiquity, oncea main task of religion was the spiritual and physical healing of people. For Laplantine (2004), the advancement of science brought a temporary disruption of this relationship, turning to find right after the reduction of the impact of secularization. The studied patients recognize the importance of this relationship and showed categorically that enjoy and appreciate both the medical expertise as the manifestation of the religious phenomenon in confronting the infection. The most expressive feelings expressed by the patients when asked about their feeling when they heard the word HIV or AIDS were: fear, prejudice, sexuality. The prejudice of non contaminated people proved to be more important than the fear of death by disease. Already the challenge caused by the strong guard sexuality relationship with sexual taboos, and the Church itself singled out as responsible for most of them. The patients reconized the importance of religion in the resolution of these problems, although some contradiction in dogmas with strong prejudice of sexuality arose. As for the role of the family, the reports are from families that support, but also those which do not support. In which support is clear demonstration of the importance in combating the disease evolution. / A infecção pelo vírus HIV-Aids representa um importante problema de Saúde Pública mundial com forte impacto em países em desenvolvimento como o Brasil. Recentemente, temos observado uma feminização da epidemia. Esse fato motivou o desenvolvimento da presente pesquisa, tendo como objeto de estudo mulheres com HIV-AIDS. Os objetivos principais da pesquisa foram apresentar a situação da epidemia no mundo, no Brasil e em Goiás; estabelecer a relação entre a medicina e a religião, inclusive na visão das mulheres soropositivas; destacar os sentimentos das pacientes por se encontrarem portadoras de um vírus com características letais; a importância da religião no enfrentamento desses desafios impostos pela doença; e, por fim, relacionar o papel da instituição família no combate ao HIV-AIDS. A pesquisa foi realizada utilizando-se um questionário aplicado exclusivamente pelo pesquisador em 30 pacientes comprovadamente contaminadas pelo vírus e em acompanhamento médico no Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia - HDT-HAA ou na CLIMIPI Infectologia, especializada em tratamento de doenças infecciosas, ambos na cidade de Goiânia. As respostas foram gravadas, transcritas em texto escrito, sistematizadas, algumas delas distribuídas em tabelas e, posteriormente, analisadas. Todas as expressões religiosas mencionadas estão incluídas no Cristianismo. 14 mulheres entrevistadas se declararam evangélicas, 11 católicas e 5 espíritas kardecista. O vírus HIV foi o agente infeccioso mais estudado na história da medicina, o que possibilitou grande avanço no diagnóstico e tratamento da doença, embora ainda não se disponha da cura. A relação da religião com a medicina existe desde a antiguidade, já que uma das atribuições da religião era a cura espiritual e física das pessoas. Para Laplantine (2004), com o avanço da Ciência houve um rompimento provisório dessa relação, voltando-se a encontrar logo após a redução do impacto da secularização. As pacientes estudadas reconhecem a importância dessa relação e demonstraram categoricamente que apreciam e valorizam tanto os conhecimentos médicos quanto a manifestação do fenômeno religioso no enfrentamento da infecção. Os sentimentos mais expressivos manifestados pelas pacientes ao serem perguntadas o que sentiam ao ouvirem a palavra HIV ou AIDS foram: medo, preconceito, sexualidade. O preconceito das pessoas não contaminadas demonstrou-se ser mais importante que o medo de morrer pela doença. Já o desafio provocado pela sexualidade guarda forte relação com os tabus sexuais, sendo a própria Igreja apontada como responsável por boa parte deles. As pacientes deixaram patente a importância da Religião na resolução desses problemas, apesar de alguma contradição em dogmas com forte preconceito da sexualidade. Quanto ao papel da família, os relatos são de famílias que apoiam, mas também das que não apoiam. Nas que apoiam é evidente a manifestação da importância no combate à evolução da doença.
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Relações de gênero, condições de vida e vulnerabilidade social em mulheres com HIV/aids: elementos subsidiários à concepção de programas de atenção à saúde da mulher junto à comunidade / Relationships of gender, life conditions and social vulnerability in women with HIV/aids: supplemental elements to the conception of womens health care programs in the community.

Savignani, Rosana Carvalho Mumic Ferreira 07 November 2014 (has links)
A relação entre desigualdade social e de gênero tem sido apontada como um importante elemento de vulnerabilidade das mulheres às infecções por doenças sexualmente transmissíveis, com destaque para o HIV/aids. Questões como a vivência da sexualidade, as relações desiguais entre homens e mulheres, as formas de inserção no mercado de trabalho, desigualdade salarial e violência doméstica, exemplificam alguns contextos de maior vulnerabilidade da mulher à infecção pelo HIV/aids. Observa-se a necessidade de articular ações de diversos setores, não apenas para aumentar a compreensão da vulnerabilidade feminina ao HIV/aids, mas principalmente favorecer condições econômicas, sociais e políticas para superar as desigualdades e proporcionar melhores condições de vida para essas mulheres. O presente estudo teve como objetivo geral identificar, de acordo com relatos de mulheres que vivem com HIV/aids, elementos determinantes à vulnerabilidade feminina e ao convívio com a doença. Foram realizadas entrevistas de história de vida com 20 mulheres, maiores de 21 anos, portadoras de HIV/aids, atendidas no Ambulatório do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. A coleta de dados foi realizada de acordo com os procedimentos de evocação/enunciação/verificação, visando eliminar a indução ou a interferência nas respostas, e feita em duas etapas, a) estabelecimento do rapport e caracterização sócio demográfica; b) entrevista áudio gravada. As gravações foram transcritas integralmente, e a análise dos dados foi realizada com base em etapas sucessivas, para identificação de categorias. Aspectos de condições de vida (pauperização, maternidade, violência doméstica), anomia e estrutura familiar aparecem como determinantes do processo saúde/doença, enquanto elementos de vulnerabilidade. Após o diagnóstico de soropositividade as mulheres relatam a importância do enfretamento e das mudanças no modo de vida, apropriando-se das necessidades e/ou condições limitantes de portadoras do HIV/aids. Estes dados indicam elementos de vulnerabilidade, condições de vida e enfrentamento do HIV/aids, importantes para a concepção de programas de atenção à saúde da mulher no âmbito da comunidade. / The relationship between social and gender inequality has been pointed as an important element of female vulnerability to infections by sexually transmissible diseases, especially HIV/aids. Questions like the experience of sexuality, unequal relationships among men and women, forms of insertion in the work market, wage inequality and domestic violence are examples of contexts of greater vulnerability for women to the HIV/aids infection. The articulation of actions in several sectors is necessary, not only to increase the understanding of female vulnerability to HIV/aids, but mainly to favor economical, social and political conditions to overcome the inequalities and provide these women with better life conditions. The general objective of the present study was to identify determining elements to female vulnerability and living with the disease, according to the narratives of women who live with HIV/aids. Life story interviews were performed with 20 women, aged over 21 years, who had HIV/aids and were assisted in the Outpatient Clinic of the Department of Infectious and Parasitic Diseases of the Faculty of Medicine of São José do Rio Preto. Data were collected according to the procedures of elicitation/enunciation/verification, with the aim to eliminate the possibility of inducing or interfering in the answers, and the process was divided into two stages, a) establishment of rapport and sociodemographic characterization; b) interview with audio recording. The recordings were fully transcribed, and the data were analyzed based on two consecutive stages, so as to identify the categories. Aspects of life conditions (impoverishment, maternity, domestic violence), family structure and anomie appear as determining factors in the health-disease process, while elements of vulnerability. After the seropositivity diagnosis, women report the importance of coping and changing their lifestyle, assuming the limiting conditions and/or needs of people with HIV/aids. These data indicate elements of vulnerability, life conditions and coping with HIV/aids, which are important for the conception of womens health care programs in the community setting.
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Avaliação do perfil clínico e epidemiológico dos pacientes portadores do HIV, atendidos em unidade de emergência de alta complexidade / Evaluation clinical and epidemiological profile of patients with HIVServed in High Complexity Emergency Unit

Silva, Edna Aparecida Alves da 22 November 2017 (has links)
A epidemia da AIDS é considerada a mais importante ocorrida no século XX, segue sendo um importante problema de saúde pública e está relacionada a múltiplos fatores clínicos e epidemiológicos. Este estudo teve os objetivos de analisar e descrever o perfil epidemiológico e clinico dos pacientes portadores HIV que são admitidos numa Unidade de Emergência em serviço de alta complexidade, descrever o perfil sociodemográfico, avaliar as causas de internações, a evolução clinica desses pacientes e a aderência aos antirretrovirais. Trata-se de um estudo transversal, realizado na Unidade de Emergências do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no período de Março a Dezembro de 2016. Para verificação de associação entre variáveis foi empregado como medida de associação a Razão de Prevalência (RP) e seu Intervalo de Confiança a 95% (IC95%), inicialmente através de analises univariadas e posteriormente por analises multivariadas empregando-se regressão logística. Na comparação de medidas de tendência central, foi utilizado teste t Student para amostras independentes. Os resultados apresentados mostraram o predomínio dos pacientes do sexo masculino e da raça caucasiana, sendo em sua maioria moradora da cidade de Ribeirão Preto, com media de idade em 44 anos. As mulheres apresentaram tempo maior convivendo com o diagnostico de HIV em relação aos homens, a forma de contagio predominante foram as relações sexuais desprotegidas, os pacientes do sexo masculino apresentaram maior incidência na utilização de álcool, drogas e tabaco. Na comparação entre a carga viral e a contagem de células CD4 não houve diferenças estatísticas significantes (>0,05), na avaliação entre a carga viral e o uso da terapia antirretroviral houve diferenças estatísticas, no entanto, sendo observado que quem faz uso regular da terapia apresenta menor copias do vírus no organismo. Conclui-se que se faz necessária a melhora das políticas de saúde direcionadas à informação, educação e prevenção das DST/AIDS, bem como, adotar praticas de combate aos fatores que interferem na adesão á terapia medicamentosa. / The AIDS epidemic is considered to be the most important one occurred in the 20th century. It is still an important matter of public health and is related to multiple clinical and epidemiological factors. The objective of this study is to analyze and describe the epidemiological and clinical profile of patients with HIV who are admitted to an Emergency Unit in highly complex service, to describe the sociodemographic profile, to assess the causes of hospitalizations, clinical evolution of these patients and adherence to antiretrovirals. This is a cross-sectional study carried out at the Emergency Unit of the Clinics Hospital of Ribeirao Preto Medical School, University of Sao Paulo from March to December 2016. To verify the association between variables, the Prevalence Ratio (PR) and its Confidence Interval a 95% (95% CI) were employed as a measure of association, initially through univariate analyzes and later by multivariate analyzes using logistic regression. In the comparison of measures of central tendency, Student test for independent samples was used. The results presented showed the prevalence of male and Caucasian patients, being mostly residents of the city of Ribeirão Preto, with a mean age of 44 years, women presented greater time living with the diagnosis of HIV in relation to men, the predominant form of infection was unprotected sexual intercourse; male patients had a higher incidence of alcohol, drug and tobacco use; in the comparison between viral load and CD4 count, there was no, there were statistically significant differences between the viral load and the use of antiretroviral therapy, observing that those who regularly use the therapy have fewer copies of the virus in the body. In conclusion, it is necessary to improve health policies aimed at information, education and STD/AIDS prevention, and adopt practices to combat factors that interfere in adherence to drug therapy.
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Mulheres negras e não negras vivendo com HIV/AIDS no Estado de São Paulo - um estudo sobre suas vulnerabilidades / Black and non-Black women living with HIV/AIDS in São Paulo State: a study on their vulnerabilities.

Lopes, Fernanda 25 June 2003 (has links)
Objetivo. A vulnerabilidade individual é estabelecida num espaço de relações entre sujeitos, nesse sentido o estudo buscou compreender a vulnerabilidade de mulheres negras e não negras que vivem com HIV/AIDS à reinfecção e ao adoecimento, em três serviços públicos de referência para o tratamento de DST/AIDS do Estado de São Paulo. Métodos. A pesquisa foi realizada com 1.068 mulheres maiores de 18 anos (526 não negras e 542 negras), voluntárias, atendidas em três serviços públicos de referência para o tratamento de DST/AIDS do Estado de São Paulo, de setembro de 1999 a fevereiro de 2000. As mulheres souberam da pesquisa após contato com a equipe de recepção das instituições, na sala de espera, e aquelas que aceitaram participar assinaram o termo de consentimento pós-informado. O termo de consentimento e o protocolo de estudo foram aprovados pelos Comitês de Ética de cada uma das instituições participantes. As entrevistas realizaram-se em ambiente privado e foram conduzidas por profissionais do sexo feminino, de nível superior. O instrumento para coleta de dados foi um questionário semi-estruturado que possibilitava à entrevistada falar sobre suas experiências e impressões em diferentes momentos da vida, especialmente depois da revelação do diagnóstico de soropositividade para o HIV. Na análise estatística utilizou-se o teste qui-quadrado Pearson e intervalos de confiança de 95%. Para estudar a interação entre as variáveis utilizou-se o modelo loglinear CHAID (Chi-squared Automatic Interaction Detector). Os programas de análise estatística utilizados foram: EpiInfo versão 6.04, SPSS versão 8.0 and Answer Tree versão 3.0. Resultados. As condições de ordem social que contribuíram mais fortemente para a vulnerabilidade individual de mulheres negras foram: dificuldades de acesso à educação formal, condições de moradia e habitação menos favoráveis, baixo rendimento individual e familiar per capita, responsabilidade pelo cuidado de maior número de pessoas, dificuldade de acesso ao teste diagnóstico, dificuldade de acesso às informações sobre terapia anti-retroviral para o recém-nascido e sobre redução de danos no uso de drogas injetáveis, dificuldade em adotar comportamentos protetores – tais como o uso de preservativo –, menores possibilidades de acompanhamento realizado por outro médico que não o infectologista ou ginecologista, menores chances de atendimento nutricional, menos facilidade em obter outros remédios além do coquetel. Os fatores de ordem cognitiva que contribuíram para o aumento da vulnerabilidade das mulheres negras foram: baixa percepção de risco individual de infecção e a conseqüente falta de iniciativa em procurar um serviço de saúde que oferecesse o teste, dificuldade em entender o que os profissionais dizem, em esclarecer suas dúvidas ou falar sobre suas preocupações, dificuldades em entender a evolução de seus quadros clínicos. Os achados permitiram identificar que as mulheres negras estavam menos conscientes sobre o problema e sobre as formas de enfrentá-lo, encontrando, na maioria das situações, menores possibilidades de transformar suas condutas. Do ponto de vista subjetivo, a qualidade do aconselhamento anterior e posterior ao teste, a piora da vida sexual após o diagnóstico e a dificuldade em falar sobre o assunto com os profissionais mais diretamente envolvidos no cuidado, como é o caso dos médicos infectologista e ginecologista, também influenciaram os processos de vulnerabilização. As mulheres não negras apresentaram-se mais atentas em avaliar as situações inadequadas ocorridas no serviço de saúde. Conclusões. Ao incorporar a raça como categoria analítica foi possível compreender melhor a multidimensionalidade, a instabilidade e a assimetria da vulnerabilidade. As experiências e impressões descritas pelas mulheres estudadas apontam a necessidade de reconhecimento das diferenças e de suas especificidades; de investimento no desenvolvimento institucional, nas políticas e programas de formação profissional continuada, com ênfase na humanização do cuidado, na melhoria da qualidade de comunicação e relação interpessoal e na aquisição de habilidades para o manejo de questões inerentes às relações raciais e de gênero. Do mesmo modo, tais experiências ressaltaram a necessidade de ampliação do repertório de direitos que as mulheres dominam para que elas próprias cooperem na redução ou superação de suas vulnerabilidades. / Objective. Individual vulnerability is established in the context of intersubjective relations. In this sense, the present study sought to compare vulnerability to recurrent infections and illness among women living with HIV/AIDS. Methods. The study group was composed of 1068 volunteers, over 18 years of age (526 non-Black and 542 Black women) being attended by three public services, which are references for the treatment of STD/AIDS within the State of Sao Paulo during the period between September 1999 and February 2000. The women learned of the study by face-to-face contact with the reception staff in the waiting room and those who accepted to participate were asked to sign an informed consent form. The Institutional Ethics Committees of the participating centers approved the consent form and the study protocol. College-level female trained performed interviews in private rooms. Data collection instrument was a semi structured questionnaire that asked participant to express her experiences concerning different time points in her life, especially after she was diagnosed as HIV-infected. Statistical analysis was carried out using Pearson chi-squared test and their corresponding 95% confidence intervals were calculated using the exact maximum likelihood estimates. Chi-squared Automatic Interaction Detector (CHAID) log linear model was used to study the relationship between variables. EpiInfo version 6.04, SPSS version 8.0 and Answer Tree version 3.0 software were used. Results. The social conditions which most strongly affected the individual vulnerability of Black women were: difficulties with respect to access to formal education; less favorable living conditions; low individual and family per capita income; responsibility for the care of a greater number of people; problems with respect to diagnostic tests; difficulties with respect to access to information on anti-retroviral therapy for newborns and reducing damage with the use of injected drugs, difficulties in adopting protective behavior, such as the use of condoms, less possibilities of accompaniment by other physicians besides the gynecologist and the specialist in infectious diseases; less opportunities of receiving nutritional orientation; less facilities in obtaining other medicines besides the cocktail.The cognitive factors which contributed towards, increasing women’s vulnerability were: low degree of awareness as to the individual risk of infection and, consequently, the lack of initiative in looking for a health service which offers HIV testing, difficulties in comprehending the discourse of health professionals and in talking to the latter about their misgivings and their doubts, difficulties in comprehending the evolution of their clinical condition. The finding suggest that Black women living with HIV/AIDS were less aware of their condition and of how to deal with it, encountering, in the majority of cases, less possibilities of transforming their behavior. From a subjective point of view, the quality of counseling activities, the decrease in the quality of their sexual life after diagnosis and the difficulties they faced when discussing these issues with the physicians directly responsible for their care, such as the specialist in infectious diseases and the gynecologist, influenced the process whereby they became increasingly vulnerable. The non-Black women appeared to be more aware of the inadequate situations occurring in the health services. Conclusions. By incorporating race as an analytic category, it was possible to gain a better understanding of the multiple dimensions, the instability and the asymmetry of vulnerability. The experiences and impressions described by the women in this study point towards the necessity of recognizing differences and specificities when investing in institutional development, in policies and in programs geared towards professional training with emphasis on the humanization of care, on the improvement of the quality of communication and of interpersonal relationships and towards the management of issues which are inherent to relationships between “races" groups and between genders. Likewise, they underscore the need to broaden the repertoire of rights these women are aware of so they themselves may cooperate in the reduction of or in the process of overcoming their vulnerabilities.
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Crianças portadoras de HIV/AIDS: desenvolvimento emocional e competência social / Children with HIV/Aids: Emotional development and social competence.

Bragheto, Ana Cristina Magazoni 03 September 2008 (has links)
Trata-se de um estudo descritivo e transversal realizado em uma Unidade especializada de tratamento de doenças infecciosas de um hospital escola do interior do estado de São Paulo e em uma creche de interior do estado de São Paulo. Tem como objetivo geral identificar quais as características pessoais que podem constituir-se em fatores de resiliência em crianças portadoras do HIV/ Aids. Os objetivos específicos são: avaliar, por meio de crianças, pais e ou cuidadores de crianças portadoras do HIV/ Aids, quais são as competências sociais, o desempenho escolar e o desenvolvimento cognitivo e emocional destas crianças. A amostra foi constituída por crianças de 7 a 12 anos, sendo 15 crianças portadoras do HIV/ Aids e seus respectivos cuidadores e 15 crianças sem doença crônica e seus respectivos cuidadores. Para a coleta de dados foi utilizado o Teste de Desempenho Escolar (TDE), que avalia o desempenho escolar, o Questionário de Capacidades e Dificuldades da Criança (SDQ) que avalia as competências sociais e o Desenho da Figura Humana (DFH), que avalia desenvolvimento emocional e cognitivo. A análise dos dados foi feita mediante o cômputo dos escores de cada criança nos domínios avaliados e segundo as instruções de uso de cada instrumento. Os escores dos dois grupos, grupo pesquisa (crianças portadoras HIV/ Aids) e grupo controle (crianças sem doença crônica) foram comparados utilizando-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney e o teste Exato de Fisher. Os resultados mostraram que não houve diferença no desempenho escolar entre os grupos avaliados; há diferenças significativas quanto ao desenvolvimento emocional e cognitivo entre as crianças dos dois grupos, sendo que aquelas portadoras de HIV/ Aids apresentaram mais comprometidas nesses dois aspectos. Quanto à avaliação comportamental, os dois grupos não diferiram entre si, com exceção do domínio relacionamento com colegas. As crianças portadoras de HIV/Aids mostraram menos problemas com colegas no grupo que as crianças sem doença crônica. Conclui-se que existe comprometimento cognitivo e emocional nas crianças portadoras do HIV/ Aids. Quanto ao desempenho escolar verificou-se nos dois grupos desempenhos aquém do esperado. Parece que, a despeito da condição da criança, as condições das escolas não estão favorecendo esse desempenho. Com relação à avaliação comportamental o resultado relativo à diferença entre os dois grupos quanto ao relacionamento com colegas sugere que as crianças portadoras de HIV/Aids possam ter menos problemas nesse domínio em função terem menos oportunidades de interação. É possível que esse resultado se deva a dificuldades vividas em suas rotinas em decorrência de processos de estigmatização. Os achados desta pesquisa fornecem subsídios para traçar estratégias de cuidados e assistência a criança portadora de HIV/ Aids e, sobretudo, levantam aspectos a ser investigados em outros estudos. / This descriptive and cross-sectional study was carried out at an infectious disease unit of a teaching hospital in the interior of São Paulo State, Brazil and at a kindergarten in the interior of the State. The general aim is to identify the personal characteristics that can constitute resiliency factors in children with HIV/Aids. The specific aims are: to assess, through children, parents and/or caregivers of children with HIV/Aids, these childrens social competences, school performance and cognitive and emotional development. The sample consisted of children between seven and twelve years old, including 15 children with HIV/Aids and their respective caregivers and 15 children without any chronic disease and their respective caregivers. The School Performance Test (SPT) was used for data collection, as well as the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ), which assesses social competences, and Human Figure Drawing (HFD), which assesses emotional and social competence. Data were analyzed by calculating the scores of each child on the assessed domains, in line with the usage instructions of each instrument. Both groups scores, the research group (children with HIV/Aids) and the control group (children without chronic disease) were compared, using Mann-Whitneys non-parametrical test and Fishers Exact test. The results showed no difference in school performance between the study groups, but significant differences in emotional and cognitive development. Children with HIV/Aids were at greater risk in these two aspects. As to the behavioral assessment, the two groups did not show mutual differences, except in the domain of relationships with colleagues. Children with HIV/Aids showed less problems with colleagues in the group than children without chronic disease. It is concluded that the emotional and cognitive development of children with HIV/Aids is at risk. School performance in both groups remained below expectations. It seems that, despite the childs condition, the schools conditions are not favoring this performance. In the behavioral assessment, the result related to the difference between both groups in their relations with colleagues suggests that children with HIV/Aids may have less problems in this domain because they have less opportunities to Interact. This result may be due to difficulties they experience in their routine as a consequence of stigmatization processes. These results provide support to outline care and help strategies for children with HIV/Aids and mainly bring up aspects for further research.
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Herança, distinção e desejo: homossexualidades em camadas altas na cidade de São Paulo / Heritage, distinction and desire: homosexuality in upper classes in the city of São Paulo

Zamboni, Marcio Bressiani 03 October 2014 (has links)
O objetivo desta pesquisa é analisar o lugar de determinados marcadores sociais da diferença nas dinâmicas de interação e trajetórias de vida de uma rede de homens e mulheres na faixa dos 40/50 anos que se afirmam como homossexuais, pertencem a camadas altas e residem na cidade de São Paulo. Mais especificamente, trata-se de pensar como classe, raça, geração e soropositividade definem mais ou menos rigorosamente certos campos de possibilidades: constrangendo, amplificando ou mesmo criando novos espaços para a agência desses indivíduos. / ABSTRACT This research aims to analyze the role of social markers of difference in the dynamics of interaction and in the life trajectories of individuals who define themselves as homosexuals and belong to upper classes. More specifically, it is about thinking how class, race, age and seropositivity more or less rigorously define certain fields of possibilities: constraining, amplifying or even creating new spaces for agency to these individuals. The fieldwork was made in the city of São Paulo among a network of men and women aged between 40 and 55 years.
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O convívio com HIV/aids em pessoas da terceira idade e suas representações: vulnerabilidade e enfrentamento / Living with HIV/aids in third age individuals and theirs representations: vulnerability and confrontation.

Provinciali, Renata Maria 02 February 2006 (has links)
Atualmente, envelhecimento e HIV/aids são fenômenos cada vez mais convergentes em todo o mundo, levantando questões urgentes de solução sobre a compreensão deste processo no interior das sociedades atuais. Buscando identificar representações e características biopsicossociais de pessoas de terceira idade, no sentido de promover recursos para fazer frente à exclusão e vulnerabilidade deste seguimento da sociedade, o envelhecimento e a soropositividade para o HIV vem sendo foco de estudo das mais variadas áreas do conhecimento. Diante destas questões, este trabalho tem como objetivo estudar crenças e representações de pessoas idosas sobre o seu convívio com HIV/aids, visando compreender seus próprios sentidos e significados. Foram estudados 7 pacientes soropositivos para o HIV, cinco homens e duas mulheres, com idades variando entre 61 e 71 anos. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas para levantamento de crenças, além de coleta sobre história de vida. Análises de conteúdo sobre as transcrições das entrevistas, com base em categorias temáticas possibilitaram a identificação de três categorias gerais: (A) Terceira idade, (B) A soropositividade no cotidiano de pessoas idosas e (C) Relações afetivo-sexuais. Cognições relacionadas à terceira idade indicam que a velhice é vista como uma etapa do desenvolvimento, marcada por transformações físicas e emocionais, onde potencialidades e capacidades de antes, agora estão restringidas. A análise dos dados demonstra que a percepção de risco e práticas de prevenção não fizeram parte da vida destas pessoas antes da contaminação. O impacto da notícia do diagnóstico positivo desperta reações e sentimentos desestruturantes, como angústia, medo, desorientação e culpa. A busca por tratamentos médicos e auto-cuidado tornam-se meios de enfrentamento. A necessidade de silenciar-se em relação à sorologia positiva se faz presente no intuito de afastar o preconceito e a discriminação. A aids e a condição de soropositivo para o HIV são incorporados à vida destas pessoas de maneiras polarizadas: para uns é vista como mais um aspecto a ser vivenciado, não interferindo no modo de vida anterior ao diagnóstico, enquanto que para outros a soropositividade torna-se um incômodo constante e conviver com ela passa a requerer muito esforço. A despeito de mitos e crenças sobre a sexualidade do idoso, os resultados encontrados nos coloca frente a uma realidade que não pode ser ignorada, exigindo um novo dimensionamento para a concepção de futuros programas destinados à orientação e suporte a pessoas de terceira idade. / At present, ageing and HIV/AIDS are converging phenomenons throughout the world, raising urgent solution issues for the understanding of this process inside society nowadays. In the search for the identification of biopsychosocial characteristics and representations of individuals in the third age, in order to provide resources to confront the exclusion and vulnerability of this segment of society, ageing and positive testing for HIV have been the focus of studies in various fields of knowledge. In the face of these issues, the objective of this paper is to study the personal beliefs and representations of elderly individuals living with HIV/AIDS, seeking to understand their feelings and meanings. Seven (7) HIV positive patients were studied: five men and two women, ages varying from 61- 71 years of age. Semi-structured interviews were carried out for the personal belief survey, as well as for the data collection of life history. Content analysis of interview transcripts, based on thematic categories, made it possible to identify three general categories: (A) Third age, (B) The effects of HIV positivity in the daily routine of the elderly and (C) Sexual-affectionate relationships. Third age is perceived as a stage in human development, marked by a series of physical and emotional transformations resulting in reduced potency and capacity. Data analysis demonstrates that risk and prevention practices were not part of these people?s lives before contamination. The impact of the news of a positive result awakens destructuring reactions and feelings, such as anguish, fear, disorientation and guilt. The search for medical treatments and self-care become means of facing the issue. The need for non-disclosure regarding positive serology is present in the intent of averting prejudice and discrimination. AIDS and the condition of being HIV positive are incorporated into the lives of these people in polarized ways: for some it is seen as one more aspect of life to be lived, which does not interfere in their way of living prior to the diagnosis, however, for others the positive result becomes a constant inconvenience and living with it requires a great deal of effort. Despite myths and beliefs about the sexuality of the elderly, the results found puts us face to face with a reality that cannot be ignored. It requires a new dimensioning for planning future programs aimed at giving orientation and support to people in the third age.
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Avaliação das contagens de linfócitos T CD8+ em pacientes infectados pelo HIV e sua evolução clínica

Martins, Thalita Cortez January 2019 (has links)
Orientador: Lenice do Rosário de Souza / Resumo: Segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), existem atualmente 36,9 milhões de pessoas vivendo com HIV no mundo. A disponibilização e eficácia da terapia antirretroviral (TARV) permitiu uma mudança no cenário desta pandemia, reduzindo consideravelmente a mortalidade associada à aids. Devido à redução da carga viral plasmática do HIV (CV) para níveis indetectáveis, a TARV permite que ocorra a recuperação de células T CD4+, principal alvo do vírus, e melhora no prognóstico das pessoas que vivem com o HIV/aids (PVHA). Entretanto, as mudanças no compartimento de linfócitos T CD8+, responsáveis pelo controle da replicação viral, são relativamente pouco entendidas durante os vários estágios da infecção. Desta forma, o presente estudo, de caráter retrospectivo, teve o objetivo de avaliar, a partir do levantamento das contagens de células T CD8+, as possíveis correlações entre esta variável e a evolução clínica da infecção, considerando as contagens de células T CD4+, quantificações da CV, tempo de TARV, classe terapêutica utilizada, aparecimento de infecções oportunistas e desfecho clínico (paciente assintomático, progressão para aids ou morte). Para isso, foram analisados 200 prontuários eletrônicos de PVHA acompanhadas no Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia “Domingos Alves Meira” (SAEI-DAM) e diagnosticadas a partir de 2012. Para a análise dos dados, foram realizados os testes, binomial negativa, correlação de Pearson e analisad... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre

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