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Gestão participativa ? atuação das lideranças das Associações de Moradores, co-gestoras do Programa Médico de Família, Niterói / Shared management ? the performance of leadership of Residents Association, managers of Health Family Physician of NiteróiSueli do Nascimento 27 September 2006 (has links)
A presença das Associações de Moradores na co-gestão do Programa Médico de Família de Niterói sugere uma série de indagações e problematizações, em um período histórico de extremas mudanças e de recuo dos movimentos sociais e é aqui apresentada como forma de reflexão acerca da gestão participativa. A entrada em cena das Associações de Moradores, como co-gestoras de políticas sociais de saúde, está devidamente articulada a um processo de democratização que vem ocorrendo desde o Movimento de Reforma Sanitária, culminando com a Constituição de 1988 e a construção do Sistema Único de Saúde. Assim, este trabalho tem a proposta de levantar algumas considerações sobre os movimentos sociais, principalmente sobre as lideranças das Associações de Moradores da Favela, na tensa relação entre gestão participativa e movimentos sociais. Diante deste fato, apresentamos as considerações daqueles que pensam sobre a relação entre Estado e Sociedade Civil, já que vamos discutir esta relação tomando como foco principal as Associações de Moradores co-gestoras do Programa Médico de Família- Niterói (PMFN). As pesquisas indicaram que há a ausência de conhecimento técnico por parte das lideranças das Associações de Moradores co-gestoras do PMFN para desenvolverem as suas atividades enquanto co-gestores e tomarem parte no processo de gestão. A partir deste contexto, buscamos, com esta pesquisa, elevar o nível de entendimento e contribuir para o aprofundamento do conhecimento sobre a atuação participativa de lideranças das associações de moradores na co-gestão de políticas sociais municipais. / Residents Association presence at shared management of Health Family Physician of Niterói highligts a roll of questions and problems, in a historical period of acute changes and returns of social movements. It is showed in this study as a reflection about shared management. Residents Association entry in the scenery, as share managers of social health policies is linked to democratization process that had occurred since Sanitary Reform Movement, culminating in 1988s Constitution, and Unified Health System construction. The purpose of this study is to find out some social movements aspects I stressed/high voltage relationship between shared management and social movements, in special about slum Residents Association leadershisp. In this way, we present reflections/considerations from persons who think about Govermment/Civil Society relationship focusing on Residents Associations who share Family Physician Program of Niterói (FPPN) shared management. Researches showed lack of techical knowledge of Residents Associations leardesship that share FPPN management to develop their activeities and to participate in shared management. In this point of view, inthis study we try to improve understanding level, and to contribute to a deeper knowledge abouti participative action of Residents Associations leaderships in shared management of municipal social policies.
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Gestão participativa ? atuação das lideranças das Associações de Moradores, co-gestoras do Programa Médico de Família, Niterói / Shared management ? the performance of leadership of Residents Association, managers of Health Family Physician of NiteróiSueli do Nascimento 27 September 2006 (has links)
A presença das Associações de Moradores na co-gestão do Programa Médico de Família de Niterói sugere uma série de indagações e problematizações, em um período histórico de extremas mudanças e de recuo dos movimentos sociais e é aqui apresentada como forma de reflexão acerca da gestão participativa. A entrada em cena das Associações de Moradores, como co-gestoras de políticas sociais de saúde, está devidamente articulada a um processo de democratização que vem ocorrendo desde o Movimento de Reforma Sanitária, culminando com a Constituição de 1988 e a construção do Sistema Único de Saúde. Assim, este trabalho tem a proposta de levantar algumas considerações sobre os movimentos sociais, principalmente sobre as lideranças das Associações de Moradores da Favela, na tensa relação entre gestão participativa e movimentos sociais. Diante deste fato, apresentamos as considerações daqueles que pensam sobre a relação entre Estado e Sociedade Civil, já que vamos discutir esta relação tomando como foco principal as Associações de Moradores co-gestoras do Programa Médico de Família- Niterói (PMFN). As pesquisas indicaram que há a ausência de conhecimento técnico por parte das lideranças das Associações de Moradores co-gestoras do PMFN para desenvolverem as suas atividades enquanto co-gestores e tomarem parte no processo de gestão. A partir deste contexto, buscamos, com esta pesquisa, elevar o nível de entendimento e contribuir para o aprofundamento do conhecimento sobre a atuação participativa de lideranças das associações de moradores na co-gestão de políticas sociais municipais. / Residents Association presence at shared management of Health Family Physician of Niterói highligts a roll of questions and problems, in a historical period of acute changes and returns of social movements. It is showed in this study as a reflection about shared management. Residents Association entry in the scenery, as share managers of social health policies is linked to democratization process that had occurred since Sanitary Reform Movement, culminating in 1988s Constitution, and Unified Health System construction. The purpose of this study is to find out some social movements aspects I stressed/high voltage relationship between shared management and social movements, in special about slum Residents Association leadershisp. In this way, we present reflections/considerations from persons who think about Govermment/Civil Society relationship focusing on Residents Associations who share Family Physician Program of Niterói (FPPN) shared management. Researches showed lack of techical knowledge of Residents Associations leardesship that share FPPN management to develop their activeities and to participate in shared management. In this point of view, inthis study we try to improve understanding level, and to contribute to a deeper knowledge abouti participative action of Residents Associations leaderships in shared management of municipal social policies.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvioCosta, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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O cenário do tratamento supervisionado da tuberculose no município de Porto Alegre : ações e aproximações com a promoção da saúde / The scenario of directly observed therapy for tuberculosis in the city of Porto Alegre : actions and approaches to health promotion / El escenario de terapia por observación directa de la tuberculosis en la ciudad de Porto Alegre: acciones y enfoques de la promoción de la saludNast, Karoline January 2014 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo analisar o modo como vem sendo implementado o tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose (TB) pulmonar no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, identificando suas aproximações com as ações de Promoção da Saúde recomendadas/sugeridas pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose. O estudo foi realizado com base no referencial da Promoção da Saúde, e teve caráter qualitativo do tipo exploratório-descritivo. As informações analisadas foram obtidas a partir de entrevistas semi-estruturadas com nove profissionais da saúde envolvidos no TDO bem como de documentos oficiais e manuais técnicos de controle da (TB). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. Os resultados foram organizados em uma categoria principal “O Cenário do TDO da TB em Serviços de Saúde de Porto Alegre” que se divide em três subcategorias: “As palavras das gestoras: nossa fala é a fala do Ministério”, “A consciência dos limites da prática: TDO não é a nossa realidade” e “É preciso ampliar: não existe solução mágica para a tuberculose”. As informações coletadas tem a ver com a visão dos gestores sobre a implementação do TDO da TB em Porto Alegre, os limites encontrados pelos profissionais da saúde para realizarem o TDO e os movimentos, na lógica da promoção da saúde, realizados pelos profissionais no controle da doença. A pesquisa identificou uma baixa cobertura de TDO em Porto Alegre, além de discrepâncias entre o que é recomendado e planejado para a implementação do TDO e o que é colocado em prática. Por fim, foram indicadas estratégias que levam em conta os determinantes sociais da saúde, identificadas pelos profissionais como importantes para o controle da TB. Contudo, segundo os participantes ainda é pouco explorada a potência destes projetos para a realização do TDO. Sugere-se, devido à importância e à complexidade do tema TB, que se siga investindo em estudos que analisem o contexto de implementação do TDO, analisando os limites e as possibilidades da realização de ações que objetivem a promoção da saúde dos usuários acometidos por TB. / This research aimed at analyzing how the Directly Observed Therapy (DOT) of lung tuberculosis (TB) is being implemented in the municipality of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, by identifying its approaches to the actions of Health Promotion as recommended and suggested by the National Program of Tuberculosis Control. The study was qualitative. It was carried out on the basis of Health Promotion assumptions and concepts. Data was gathered from semi-structured interviews with nine health professionals who are involved in the implementation of the DOT strategy in selected health services, as well as from official documents and technical manuals of TB control. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Sul and by the Research Ethics Committee of the Municipal Health Secretariat of Porto Alegre. The results were organized in a main category called “The scenario of the DOT of TB in Health Services of Porto Alegre”. This category was divided into three subcategories: “The managers’ words: our speech is the speech of the Ministry”, The awareness of the limits of practice: DOT is not our reality” and “Broadening is needed: there is no magic solution for TB”. The information analysis comprised the managers´ vision as to the implementation of the supervised tuberculosis treatment, the difficulties of health professionals to carry out the DOT and the movements within the health promotion logics, made by the professionals within the field of disease control. The research led to the conclusion that there is a low coverage of the DOT in Porto Alegre. In addition, there are discrepancies between what is recommended and planned for the implementation of DOT and what is put into practice. At last, strategies that take into account the social determinants of health were indicated by the professionals as important for TB control. However, the research participants suggested that the potential of these projects for the realization of DOT is still less explored. Due to the importance and complexity of the TB issue, it is suggested the continuing of investments on studies that analize the context of the implementation of DOT, analyzing the limits and possibilities of performing actions to promote the health of people with TB. / Este estudio tenía como objetivo analizar el modo cómo está siendo implantado el tratamiento directamente observado (TDO) de la tuberculosis (TB) pulmonar en la municipalidad de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, identificando sus aproximaciones con las acciones de Promoción de la Salud recomendadas y sugeridas por el Programa Nacional de Control de la Tuberculosis. El estudio fue realizado con base en el referencial de la Promoción de la Salud, y delineado por el carácter cualitativo del tipo exploratorio-descriptivo. Las informaciones analizadas se obtuvieron a partir de entrevistas semiestructuradas con 9 profesionales de la salud involucrados en el TDO así como de documentos oficiales y manuales técnicos de control de la TB. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidad Federal del Rio Grande do Sul y por el Comité de Ética en Investigación de la Secretaría Municipal de Salud de Porto Alegre. Los resultados se organizaron en una categoría principal “El Escenario del TDO de la TB en Servicios de Salud de Porto Alegre” que se divide en três subcategorías: “Las palabras de la gestión: nuestra habla es el habla del Ministerio”, “La consciencia de los límites de la práctica: TDO no es la nuestra realidad” y “Es preciso ampliar: no existe solución mágica para la TB”. El análisis de las informaciones comprendió la visión de los gestores en cuanto a la implementación del TDO de la TB, las dificultades de los profesionales de la salud para realizar el TDO y los movimientos, en la lógica de la promoción de la salud, realizados por los profesionales en el control de la enfermedad. El estudio generó la conclusión de que hay una baja cobertura de TDO en Porto Alegre. Además, hay discrepancias entre lo que es planeado y orientado con lo que es puesto en práctica, con respecto al TDO. Por fin, se identificaron estrategias innovadoras realizadas por los profesionales de la salud para el control de la TB, que consideran los determinantes sociales de la salud. Sin embargo, todavía es poco explorada la potencia de estos proyectos para la realización del TDO. Debido a la importancia y a la complejidad del tema TB, se sugiere seguir con inversiones en estudios que presentan nuevas estrategias para el control de la enfermedad.
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O cenário do tratamento supervisionado da tuberculose no município de Porto Alegre : ações e aproximações com a promoção da saúde / The scenario of directly observed therapy for tuberculosis in the city of Porto Alegre : actions and approaches to health promotion / El escenario de terapia por observación directa de la tuberculosis en la ciudad de Porto Alegre: acciones y enfoques de la promoción de la saludNast, Karoline January 2014 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo analisar o modo como vem sendo implementado o tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose (TB) pulmonar no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, identificando suas aproximações com as ações de Promoção da Saúde recomendadas/sugeridas pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose. O estudo foi realizado com base no referencial da Promoção da Saúde, e teve caráter qualitativo do tipo exploratório-descritivo. As informações analisadas foram obtidas a partir de entrevistas semi-estruturadas com nove profissionais da saúde envolvidos no TDO bem como de documentos oficiais e manuais técnicos de controle da (TB). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. Os resultados foram organizados em uma categoria principal “O Cenário do TDO da TB em Serviços de Saúde de Porto Alegre” que se divide em três subcategorias: “As palavras das gestoras: nossa fala é a fala do Ministério”, “A consciência dos limites da prática: TDO não é a nossa realidade” e “É preciso ampliar: não existe solução mágica para a tuberculose”. As informações coletadas tem a ver com a visão dos gestores sobre a implementação do TDO da TB em Porto Alegre, os limites encontrados pelos profissionais da saúde para realizarem o TDO e os movimentos, na lógica da promoção da saúde, realizados pelos profissionais no controle da doença. A pesquisa identificou uma baixa cobertura de TDO em Porto Alegre, além de discrepâncias entre o que é recomendado e planejado para a implementação do TDO e o que é colocado em prática. Por fim, foram indicadas estratégias que levam em conta os determinantes sociais da saúde, identificadas pelos profissionais como importantes para o controle da TB. Contudo, segundo os participantes ainda é pouco explorada a potência destes projetos para a realização do TDO. Sugere-se, devido à importância e à complexidade do tema TB, que se siga investindo em estudos que analisem o contexto de implementação do TDO, analisando os limites e as possibilidades da realização de ações que objetivem a promoção da saúde dos usuários acometidos por TB. / This research aimed at analyzing how the Directly Observed Therapy (DOT) of lung tuberculosis (TB) is being implemented in the municipality of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, by identifying its approaches to the actions of Health Promotion as recommended and suggested by the National Program of Tuberculosis Control. The study was qualitative. It was carried out on the basis of Health Promotion assumptions and concepts. Data was gathered from semi-structured interviews with nine health professionals who are involved in the implementation of the DOT strategy in selected health services, as well as from official documents and technical manuals of TB control. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Sul and by the Research Ethics Committee of the Municipal Health Secretariat of Porto Alegre. The results were organized in a main category called “The scenario of the DOT of TB in Health Services of Porto Alegre”. This category was divided into three subcategories: “The managers’ words: our speech is the speech of the Ministry”, The awareness of the limits of practice: DOT is not our reality” and “Broadening is needed: there is no magic solution for TB”. The information analysis comprised the managers´ vision as to the implementation of the supervised tuberculosis treatment, the difficulties of health professionals to carry out the DOT and the movements within the health promotion logics, made by the professionals within the field of disease control. The research led to the conclusion that there is a low coverage of the DOT in Porto Alegre. In addition, there are discrepancies between what is recommended and planned for the implementation of DOT and what is put into practice. At last, strategies that take into account the social determinants of health were indicated by the professionals as important for TB control. However, the research participants suggested that the potential of these projects for the realization of DOT is still less explored. Due to the importance and complexity of the TB issue, it is suggested the continuing of investments on studies that analize the context of the implementation of DOT, analyzing the limits and possibilities of performing actions to promote the health of people with TB. / Este estudio tenía como objetivo analizar el modo cómo está siendo implantado el tratamiento directamente observado (TDO) de la tuberculosis (TB) pulmonar en la municipalidad de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, identificando sus aproximaciones con las acciones de Promoción de la Salud recomendadas y sugeridas por el Programa Nacional de Control de la Tuberculosis. El estudio fue realizado con base en el referencial de la Promoción de la Salud, y delineado por el carácter cualitativo del tipo exploratorio-descriptivo. Las informaciones analizadas se obtuvieron a partir de entrevistas semiestructuradas con 9 profesionales de la salud involucrados en el TDO así como de documentos oficiales y manuales técnicos de control de la TB. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidad Federal del Rio Grande do Sul y por el Comité de Ética en Investigación de la Secretaría Municipal de Salud de Porto Alegre. Los resultados se organizaron en una categoría principal “El Escenario del TDO de la TB en Servicios de Salud de Porto Alegre” que se divide en três subcategorías: “Las palabras de la gestión: nuestra habla es el habla del Ministerio”, “La consciencia de los límites de la práctica: TDO no es la nuestra realidad” y “Es preciso ampliar: no existe solución mágica para la TB”. El análisis de las informaciones comprendió la visión de los gestores en cuanto a la implementación del TDO de la TB, las dificultades de los profesionales de la salud para realizar el TDO y los movimientos, en la lógica de la promoción de la salud, realizados por los profesionales en el control de la enfermedad. El estudio generó la conclusión de que hay una baja cobertura de TDO en Porto Alegre. Además, hay discrepancias entre lo que es planeado y orientado con lo que es puesto en práctica, con respecto al TDO. Por fin, se identificaron estrategias innovadoras realizadas por los profesionales de la salud para el control de la TB, que consideran los determinantes sociales de la salud. Sin embargo, todavía es poco explorada la potencia de estos proyectos para la realización del TDO. Debido a la importancia y a la complejidad del tema TB, se sugiere seguir con inversiones en estudios que presentan nuevas estrategias para el control de la enfermedad.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvioCosta, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvioCosta, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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O cenário do tratamento supervisionado da tuberculose no município de Porto Alegre : ações e aproximações com a promoção da saúde / The scenario of directly observed therapy for tuberculosis in the city of Porto Alegre : actions and approaches to health promotion / El escenario de terapia por observación directa de la tuberculosis en la ciudad de Porto Alegre: acciones y enfoques de la promoción de la saludNast, Karoline January 2014 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo analisar o modo como vem sendo implementado o tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose (TB) pulmonar no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, identificando suas aproximações com as ações de Promoção da Saúde recomendadas/sugeridas pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose. O estudo foi realizado com base no referencial da Promoção da Saúde, e teve caráter qualitativo do tipo exploratório-descritivo. As informações analisadas foram obtidas a partir de entrevistas semi-estruturadas com nove profissionais da saúde envolvidos no TDO bem como de documentos oficiais e manuais técnicos de controle da (TB). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. Os resultados foram organizados em uma categoria principal “O Cenário do TDO da TB em Serviços de Saúde de Porto Alegre” que se divide em três subcategorias: “As palavras das gestoras: nossa fala é a fala do Ministério”, “A consciência dos limites da prática: TDO não é a nossa realidade” e “É preciso ampliar: não existe solução mágica para a tuberculose”. As informações coletadas tem a ver com a visão dos gestores sobre a implementação do TDO da TB em Porto Alegre, os limites encontrados pelos profissionais da saúde para realizarem o TDO e os movimentos, na lógica da promoção da saúde, realizados pelos profissionais no controle da doença. A pesquisa identificou uma baixa cobertura de TDO em Porto Alegre, além de discrepâncias entre o que é recomendado e planejado para a implementação do TDO e o que é colocado em prática. Por fim, foram indicadas estratégias que levam em conta os determinantes sociais da saúde, identificadas pelos profissionais como importantes para o controle da TB. Contudo, segundo os participantes ainda é pouco explorada a potência destes projetos para a realização do TDO. Sugere-se, devido à importância e à complexidade do tema TB, que se siga investindo em estudos que analisem o contexto de implementação do TDO, analisando os limites e as possibilidades da realização de ações que objetivem a promoção da saúde dos usuários acometidos por TB. / This research aimed at analyzing how the Directly Observed Therapy (DOT) of lung tuberculosis (TB) is being implemented in the municipality of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, by identifying its approaches to the actions of Health Promotion as recommended and suggested by the National Program of Tuberculosis Control. The study was qualitative. It was carried out on the basis of Health Promotion assumptions and concepts. Data was gathered from semi-structured interviews with nine health professionals who are involved in the implementation of the DOT strategy in selected health services, as well as from official documents and technical manuals of TB control. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Sul and by the Research Ethics Committee of the Municipal Health Secretariat of Porto Alegre. The results were organized in a main category called “The scenario of the DOT of TB in Health Services of Porto Alegre”. This category was divided into three subcategories: “The managers’ words: our speech is the speech of the Ministry”, The awareness of the limits of practice: DOT is not our reality” and “Broadening is needed: there is no magic solution for TB”. The information analysis comprised the managers´ vision as to the implementation of the supervised tuberculosis treatment, the difficulties of health professionals to carry out the DOT and the movements within the health promotion logics, made by the professionals within the field of disease control. The research led to the conclusion that there is a low coverage of the DOT in Porto Alegre. In addition, there are discrepancies between what is recommended and planned for the implementation of DOT and what is put into practice. At last, strategies that take into account the social determinants of health were indicated by the professionals as important for TB control. However, the research participants suggested that the potential of these projects for the realization of DOT is still less explored. Due to the importance and complexity of the TB issue, it is suggested the continuing of investments on studies that analize the context of the implementation of DOT, analyzing the limits and possibilities of performing actions to promote the health of people with TB. / Este estudio tenía como objetivo analizar el modo cómo está siendo implantado el tratamiento directamente observado (TDO) de la tuberculosis (TB) pulmonar en la municipalidad de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, identificando sus aproximaciones con las acciones de Promoción de la Salud recomendadas y sugeridas por el Programa Nacional de Control de la Tuberculosis. El estudio fue realizado con base en el referencial de la Promoción de la Salud, y delineado por el carácter cualitativo del tipo exploratorio-descriptivo. Las informaciones analizadas se obtuvieron a partir de entrevistas semiestructuradas con 9 profesionales de la salud involucrados en el TDO así como de documentos oficiales y manuales técnicos de control de la TB. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidad Federal del Rio Grande do Sul y por el Comité de Ética en Investigación de la Secretaría Municipal de Salud de Porto Alegre. Los resultados se organizaron en una categoría principal “El Escenario del TDO de la TB en Servicios de Salud de Porto Alegre” que se divide en três subcategorías: “Las palabras de la gestión: nuestra habla es el habla del Ministerio”, “La consciencia de los límites de la práctica: TDO no es la nuestra realidad” y “Es preciso ampliar: no existe solución mágica para la TB”. El análisis de las informaciones comprendió la visión de los gestores en cuanto a la implementación del TDO de la TB, las dificultades de los profesionales de la salud para realizar el TDO y los movimientos, en la lógica de la promoción de la salud, realizados por los profesionales en el control de la enfermedad. El estudio generó la conclusión de que hay una baja cobertura de TDO en Porto Alegre. Además, hay discrepancias entre lo que es planeado y orientado con lo que es puesto en práctica, con respecto al TDO. Por fin, se identificaron estrategias innovadoras realizadas por los profesionales de la salud para el control de la TB, que consideran los determinantes sociales de la salud. Sin embargo, todavía es poco explorada la potencia de estos proyectos para la realización del TDO. Debido a la importancia y a la complejidad del tema TB, se sugiere seguir con inversiones en estudios que presentan nuevas estrategias para el control de la enfermedad.
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A violência doméstica contra a mulher na perspectiva da atenção pré-natal públicaBonfim, Elisiane Gomes January 2008 (has links)
Este estudo trata da violência doméstica contra a mulher, no período perinatal, considerando a atenção pré-natal pública. Constatou-se que, durante a gestação a mulher utiliza com maior freqüência os serviços básicos de saúde. Essa presença mais freqüente favorece a identificação de casos de violência. No entanto, estudos relatam baixo percentual de registros desses casos e de encaminhamentos de mulheres, por meio dos serviços de saúde, a Instituições de apoio. Investigou-se como as formas de consumar a violência são reconhecidas pelos profissionais que executam a assistência pré-natal, na atenção básica. Objetivou-se conhecer as concepções e percepções sobre violência doméstica contra a mulher entre profissionais de Saúde que realizaram consultas de pré-natal, no município de Porto Alegre, bem como identificar e analisar as condutas terapêuticas e estratégias utilizadas por esses profissionais na suspeita de casos de violência e na violência declarada, durante as consultas de pré-natal e, finalmente discutir e analisar a problemática dos atendimentos às gestantes, em situação de violência doméstica, realizados na perspectiva dos profissionais e dos registros dos serviços. Trata-se de um estudo qualitativo que utiliza entrevistas semi-estruturadas e pesquisa documental na coleta dos dados. Foram entrevistados profissionais que realizam consultas de pré-natal na área de atuação de 12 serviços de atenção básica, em uma Região do Município de Porto Alegre, totalizando 24 profissionais. A partir da pesquisa documental identificaram-se 20 registros de violência contra a mulher, 10 deles relatados anteriormente ao pré-natal, 07, durante o pré-natal e 03, no pósnatal em um período de um ano. Constatou-se que a violência aparece de forma descontextualizada e a conduta centrou-se nas suas conseqüências sobre a saúde física e psicológica da mulher e dos filhos. A análise das entrevistas estruturou-se em 03 categorias: concepções e percepções da violência doméstica; fatores que interferem nos atendimentos às gestantes em situação de violência doméstica e planejamento da ação terapêutica: estratégias de ação. Foi constatado que a maioria dos profissionais entrevistados não reconhece a violência como um problema de saúde pública e, freqüentemente, não a identifica, evidenciando um olhar “naturalizado”, sustentado na violência de gênero. Assim, muitas vezes não registram como agravo à saúde da gestante, gerando omissões no atendimento, sub-registro e invisibilização desses eventos. Conseqüentemente, a naturalização e a invisibilização nos serviços e registros também inviabilizará a elaboração de estratégias de enfrentamento. / This study is about domestic violence against woman over the prenatal period taking the services of state prenatal care into consideration. It evidences that, during pregnancy, the woman utilizes the health basic care services more frequently. Being more frequent, this presence favors the identification of violence events. However, studies report a low percentage of records of such cases and regarding addressing women to support Institutions through health services. This investigation is about how the ways of making violence are recognized by the professionals that perform the pre-natal assistance at the basic health care. The objective is learning the conceptions and perceptions about domestic violence against woman among health professionals that perform prenatal consultations in the city of Porto Alegre as well as identifying and analyzing the therapeutic conducts and strategies utilized by these professionals on both the suspicion of violence events and on the declared violence during prenatal consultations and, finally, discussing and analyzing the problem of attendances to pregnant women undergoing domestic violence performed under the perspective of professionals and of services records. It is about a qualitative study that utilizes semi-structured interviews and documentary research upon the collection of data. Interview was carried out with professionals that perform prenatal consultations in the area comprised by 12 units of basic care service in a section of the Municipality of Porto Alegre totaling 24 professionals. Starting from the documentary research, out of 20 identified records of violence against woman, 10 were reported as having happened before the prenatal, 07 during the prenatal, and 03 in the postnatal, over the period of one year. It has been found out that violence appears out of the context and the conduct was centered on its consequences on the physical and psychological health of the woman and of the children. The analysis of the interviews was structured into 03 categories: conceptions and perceptions of domestic violence; factors that interfere in the attendances to pregnant women undergoing domestic violence; and, planning of the therapeutic action: action strategies. It has been found out that most of the interviewed professionals do not recognize violence as a public health problem and, frequently, they do not identify it, evidencing a “naturalized” glance, supported in the gender violence. Thus, many times they do not record it as being harmful to the health of the pregnant woman, generating omissions in the attendance and in the sub-records, besides turning these events invisible. Therefore, the naturalization and invisibility within the services and records will also make the elaboration of confronting strategies non-feasible. / Este estudio trata de la violencia doméstica contra la mujer, en el período prenatal, considerando la atención prenatal pública. Se constata que, durante la gestación, la mujer utiliza con mayor frecuencia los servicios básicos de salud. Esa presencia más frecuente favorece la identificación de casos de violencia. Sin embargo, estudios relatan bajo porcentaje de registros de esos casos y de acciones para encaminar a las mujeres, por medio de los servicios de salud, a Instituciones de apoyo. Se investiga como las formas de consumar la violencia son reconocidas por los profesionales, que ejecutan el cuidado prenatal, en la atención básica. El objetivo es conocer las concepciones y percepciones acerca de la violencia doméstica contra la mujer entre los profesionales de salud, que realizan consultas de prenatal en la municipalidad de Porto Alegre, bien como identificar y analizar las conductas terapéuticas y estrategias utilizadas por esos profesionales en la sospecha de casos de violencia y en la violencia declarada, durante las consultas de prenatal y, finalmente, discutir y analizar la problemática de los atendimientos a las mujeres embarazadas, en situación de violencia doméstica, realizados bajo la perspectiva de los profesionales y de los registros de los servicios. Se trata de un estudio cualitativo que utiliza entrevistas semiestructuradas e investigación documental en la recolección de los datos. Fueron entrevistados los profesionales, que realizan consultas de prenatal en el área de actuación de 12 servicios de atención básica en una Región de la Municipalidad de Porto Alegre, totalizando 24 profesionales. A partir de la investigación documental, se identificaron 20 registros de violencia contra la mujer, 10 de ellos relatados anteriormente al prenatal, 07, durante el prenatal y 03, en el posnatal, en un período de un año. Se constató que la violencia aparece de forma descontextualizada y la conducta se centró en sus consecuencias acerca de la salud física y psicológica de la mujer y de los hijos. El análisis de las entrevistas se estructuró en 03 categorías: concepciones y percepciones de la violencia doméstica; factores que interfieren en los atendimientos a las mujeres embarazadas, en situación de violencia doméstica; y, planeamiento de la acción terapéutica: estrategias de acción. Se observa que la mayoría de los profesionales entrevistados no reconoce la violencia como un problema de salud pública y, a frecuencia, no la identifica, evidenciando un mirar “naturalizado”, sustentado en la violencia de género. Así, muchas veces, no registran como agravo a la salud de la mujer embarazada, generando omisiones en el atendimiento y en el subregistro así como la invisibilidad de esos eventos. A consecuencia, la naturalización y la invisibilidad en los servicios y registros, también, inviabilizarán la elaboración de estrategias de enfrentamiento.
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A violência doméstica contra a mulher na perspectiva da atenção pré-natal públicaBonfim, Elisiane Gomes January 2008 (has links)
Este estudo trata da violência doméstica contra a mulher, no período perinatal, considerando a atenção pré-natal pública. Constatou-se que, durante a gestação a mulher utiliza com maior freqüência os serviços básicos de saúde. Essa presença mais freqüente favorece a identificação de casos de violência. No entanto, estudos relatam baixo percentual de registros desses casos e de encaminhamentos de mulheres, por meio dos serviços de saúde, a Instituições de apoio. Investigou-se como as formas de consumar a violência são reconhecidas pelos profissionais que executam a assistência pré-natal, na atenção básica. Objetivou-se conhecer as concepções e percepções sobre violência doméstica contra a mulher entre profissionais de Saúde que realizaram consultas de pré-natal, no município de Porto Alegre, bem como identificar e analisar as condutas terapêuticas e estratégias utilizadas por esses profissionais na suspeita de casos de violência e na violência declarada, durante as consultas de pré-natal e, finalmente discutir e analisar a problemática dos atendimentos às gestantes, em situação de violência doméstica, realizados na perspectiva dos profissionais e dos registros dos serviços. Trata-se de um estudo qualitativo que utiliza entrevistas semi-estruturadas e pesquisa documental na coleta dos dados. Foram entrevistados profissionais que realizam consultas de pré-natal na área de atuação de 12 serviços de atenção básica, em uma Região do Município de Porto Alegre, totalizando 24 profissionais. A partir da pesquisa documental identificaram-se 20 registros de violência contra a mulher, 10 deles relatados anteriormente ao pré-natal, 07, durante o pré-natal e 03, no pósnatal em um período de um ano. Constatou-se que a violência aparece de forma descontextualizada e a conduta centrou-se nas suas conseqüências sobre a saúde física e psicológica da mulher e dos filhos. A análise das entrevistas estruturou-se em 03 categorias: concepções e percepções da violência doméstica; fatores que interferem nos atendimentos às gestantes em situação de violência doméstica e planejamento da ação terapêutica: estratégias de ação. Foi constatado que a maioria dos profissionais entrevistados não reconhece a violência como um problema de saúde pública e, freqüentemente, não a identifica, evidenciando um olhar “naturalizado”, sustentado na violência de gênero. Assim, muitas vezes não registram como agravo à saúde da gestante, gerando omissões no atendimento, sub-registro e invisibilização desses eventos. Conseqüentemente, a naturalização e a invisibilização nos serviços e registros também inviabilizará a elaboração de estratégias de enfrentamento. / This study is about domestic violence against woman over the prenatal period taking the services of state prenatal care into consideration. It evidences that, during pregnancy, the woman utilizes the health basic care services more frequently. Being more frequent, this presence favors the identification of violence events. However, studies report a low percentage of records of such cases and regarding addressing women to support Institutions through health services. This investigation is about how the ways of making violence are recognized by the professionals that perform the pre-natal assistance at the basic health care. The objective is learning the conceptions and perceptions about domestic violence against woman among health professionals that perform prenatal consultations in the city of Porto Alegre as well as identifying and analyzing the therapeutic conducts and strategies utilized by these professionals on both the suspicion of violence events and on the declared violence during prenatal consultations and, finally, discussing and analyzing the problem of attendances to pregnant women undergoing domestic violence performed under the perspective of professionals and of services records. It is about a qualitative study that utilizes semi-structured interviews and documentary research upon the collection of data. Interview was carried out with professionals that perform prenatal consultations in the area comprised by 12 units of basic care service in a section of the Municipality of Porto Alegre totaling 24 professionals. Starting from the documentary research, out of 20 identified records of violence against woman, 10 were reported as having happened before the prenatal, 07 during the prenatal, and 03 in the postnatal, over the period of one year. It has been found out that violence appears out of the context and the conduct was centered on its consequences on the physical and psychological health of the woman and of the children. The analysis of the interviews was structured into 03 categories: conceptions and perceptions of domestic violence; factors that interfere in the attendances to pregnant women undergoing domestic violence; and, planning of the therapeutic action: action strategies. It has been found out that most of the interviewed professionals do not recognize violence as a public health problem and, frequently, they do not identify it, evidencing a “naturalized” glance, supported in the gender violence. Thus, many times they do not record it as being harmful to the health of the pregnant woman, generating omissions in the attendance and in the sub-records, besides turning these events invisible. Therefore, the naturalization and invisibility within the services and records will also make the elaboration of confronting strategies non-feasible. / Este estudio trata de la violencia doméstica contra la mujer, en el período prenatal, considerando la atención prenatal pública. Se constata que, durante la gestación, la mujer utiliza con mayor frecuencia los servicios básicos de salud. Esa presencia más frecuente favorece la identificación de casos de violencia. Sin embargo, estudios relatan bajo porcentaje de registros de esos casos y de acciones para encaminar a las mujeres, por medio de los servicios de salud, a Instituciones de apoyo. Se investiga como las formas de consumar la violencia son reconocidas por los profesionales, que ejecutan el cuidado prenatal, en la atención básica. El objetivo es conocer las concepciones y percepciones acerca de la violencia doméstica contra la mujer entre los profesionales de salud, que realizan consultas de prenatal en la municipalidad de Porto Alegre, bien como identificar y analizar las conductas terapéuticas y estrategias utilizadas por esos profesionales en la sospecha de casos de violencia y en la violencia declarada, durante las consultas de prenatal y, finalmente, discutir y analizar la problemática de los atendimientos a las mujeres embarazadas, en situación de violencia doméstica, realizados bajo la perspectiva de los profesionales y de los registros de los servicios. Se trata de un estudio cualitativo que utiliza entrevistas semiestructuradas e investigación documental en la recolección de los datos. Fueron entrevistados los profesionales, que realizan consultas de prenatal en el área de actuación de 12 servicios de atención básica en una Región de la Municipalidad de Porto Alegre, totalizando 24 profesionales. A partir de la investigación documental, se identificaron 20 registros de violencia contra la mujer, 10 de ellos relatados anteriormente al prenatal, 07, durante el prenatal y 03, en el posnatal, en un período de un año. Se constató que la violencia aparece de forma descontextualizada y la conducta se centró en sus consecuencias acerca de la salud física y psicológica de la mujer y de los hijos. El análisis de las entrevistas se estructuró en 03 categorías: concepciones y percepciones de la violencia doméstica; factores que interfieren en los atendimientos a las mujeres embarazadas, en situación de violencia doméstica; y, planeamiento de la acción terapéutica: estrategias de acción. Se observa que la mayoría de los profesionales entrevistados no reconoce la violencia como un problema de salud pública y, a frecuencia, no la identifica, evidenciando un mirar “naturalizado”, sustentado en la violencia de género. Así, muchas veces, no registran como agravo a la salud de la mujer embarazada, generando omisiones en el atendimiento y en el subregistro así como la invisibilidad de esos eventos. A consecuencia, la naturalización y la invisibilidad en los servicios y registros, también, inviabilizarán la elaboración de estrategias de enfrentamiento.
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