Spelling suggestions: "subject:"chealth teams"" "subject:"chealth beams""
11 |
Avaliação da saúde bucal no Programa de Saúde da Família no Município de Maracanaú-CE / Assessment of oral health Program Family Health in the Municipality of Maracanaú-CearáCARNEIRO, Carlos César de Oliveira January 2012 (has links)
CARNEIRO, Carlos César de Oliveira. Avaliação da Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família no Município de Maracanaú-CE. 2012. 117f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Avaliação de Políticas Públicas, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-01T13:16:33Z
No. of bitstreams: 1
2012-DIS-CCOCARNEIRO.pdf: 2853631 bytes, checksum: 5347c91e8f04eac9e2e649c70783959b (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-01T14:15:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012-DIS-CCOCARNEIRO.pdf: 2853631 bytes, checksum: 5347c91e8f04eac9e2e649c70783959b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-01T14:15:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012-DIS-CCOCARNEIRO.pdf: 2853631 bytes, checksum: 5347c91e8f04eac9e2e649c70783959b (MD5)
Previous issue date: 2012 / The focus of the present study addresses the process of analysis of oral health in Maracanaú after deployment BRASILSORRIDENTE, 2006-2011. The goal of this dissertation is to analyze the oral health through the ESB in PSF Maracanaú, the period mentioned in the perspective of a political consolidation integral primary. The study was characterized as a case study, analytical - critical, including retrospective construction, within the general logic of the historical method. The research adopted the following analytical categories: Public Health Policies, Primary Health, Family Health and Primary Oral Health Collective. In the field phase, was used primarily to documentary research, which were verified aspects of the deployment of the ESB in the municipality studied, complemented by analysis of the effects of the program, using epidemiological indicators based on data already available in the period from 2006 to 2011. We conclude that the local political power is preponderant in the definitions of stocks despite any rule or note issued by the federal level, becoming a fruitful field of dispute to the various social actors and, in the case studied, has fluctuated between the pioneering ideas and archaism deployments. / O foco do presente estudo dirige-se ao processo de analise da saúde bucal no município de Maracanaú após a implantação do BRASILSORRIDENTE, de 2006 a 2011. O objetivo geral desta dissertação é analisar a saúde bucal através das ESB no PSF em Maracanaú, no período citado, na perspectiva de consolidação de uma política integral de atenção primária. O estudo caracterizou-se como estudo de caso, analítico - crítico, incluindo construção retrospectiva, dentro da lógica geral do método histórico. A pesquisa adotou as seguintes categorias analíticas: Políticas Públicas de Saúde, Atenção Primária a Saúde, Saúde da Família e Atenção Primária em Saúde Bucal Coletiva. Na fase de campo, foi utilizada, basicamente, a pesquisa documental, onde foram verificados aspectos relativos à implantação das ESB no município pesquisado, complementada por análise dos efeitos do programa, utilizando-se de indicadores epidemiológicos com base em dados já disponíveis no período de 2006 a 2011. Conclui-se que o poder político local é preponderante nas definições das ações do setor a despeito de qualquer norma ou apontamento emanado do nível federal, constituindo-se em campo fértil de disputa para os diversos atores sociais e que, no caso estudado, tem oscilado entre o pioneirismo das idéias e o arcaísmo das implantações.
|
12 |
Determinantes sociais e saúde bucal de adolescentes de municípios com e sem estratégia da saúde da famíliaEly, Helenita Correa January 2014 (has links)
Introdução: A incorporação das equipes de saúde bucal (ESB) na Estratégia da Saúde da Família (ESF) buscou induzir às práticas inovadoras no cuidado, possibilitando melhor qualidade de vida aos cidadãos e com mais saúde bucal. As experiências relatadas têm demonstrado, de forma geral, um melhor acesso aos serviços, ampliação dos procedimentos coletivos, integração das equipes, principalmente em grandes centros urbanos. Poucos estudos têm demonstrado resultados efetivos na saúde bucal da população. Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico de saúde bucal em adolescentes escolares de 12 e de 15 a 19 anos em municípios de pequeno e médio porte populacional do Rio Grande do Sul (RS) avaliando: influência da presença ou não das ESB na ESF em indicadores de saúde bucal; associação de variáveis contextuais e determinantes sociais na variação da prevalência de cárie não tratada e perda dentária entre os anos de 2003 e 2011; a distribuição temporal e espacial da cárie dentária e dos indivíduos livres de cárie por idade e macrorregião do RS. Método: Em 2011 foram selecionados 36 municípios com até 50.000 habitantes que participaram do levantamento epidemiológico em 2003, e destes, 19 municípios com ESB e 17 sem ESB na ESF. Foram realizados exames bucais em 3.531 jovens escolares de 12 e de 15 a 19 anos por quatro cirurgiões dentistas treinados segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS,1997). Dados demográficos, situação socioeconômica, escolaridades dos pais, uso e acesso aos serviços de saúde foram coletados em questionários estruturados. A saúde bucal foi avaliada por indicadores de cárie dentária como média de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D), prevalência de cárie não tratada, perda dentária, indivíduos livres de cárie e taxas de variação de cárie não tratada e dentes perdidos em oito anos (2003 e 2011). Os indicadores para doença gengival foram a prevalência em pelo menos um sextante com sangramento e prevalência de cálculo dental. Prevalência da dor de dente relatada nos últimos seis meses foi outro indicador avaliado. A presença ou ausência da ESB na ESF do município foi a principal variável explicativa, além de outros fatores relativos ao município como macrorregião, porte, presença e anos de fluoretação das águas, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), Coeficiente Gini, produto interno bruto (PIB) per capita, taxa de mortalidade infantil, percentual de população rural, taxas de escolaridade, analfabetismo, pobreza, taxa de habitantes por cirurgião dentista, taxa de cobertura da primeira consulta odontológica e do procedimento coletivo de escovação dentária supervisionada. As variáveis de análise relacionadas aos indivíduos foram idade, sexo, escolaridade da mãe, renda familiar, tempo, motivo e local da ultima consulta ao dentista. Inicialmente foi realizada uma análise descritiva de todos os desfechos. Após foram realizadas análises de associação, sendo dois estudos do tipo ecológico e outro com análise do efeito da ESB/ESF e de variáveis individuais em modelo multinível. Os dados foram analisados pelas médias das regressões binomiais negativas e Poisson e também por regressões linear e multivariada. As médias CPO-D e o percentual de livres de cárie foram geoprocessadas por macrorregiões do RS. Resultados: Nos modelos brutos não houve associação das ESB na ESF com os desfechos analisados. Após o ajuste, em modelo multinível, dentes perdidos foi o desfecho associado com a presença das ESB/ESF (RM=0,64 IC95%; 0,43-0,94). No estudo ecológico, a taxa de variação de cárie não tratada aos 12 anos foi significativamente associada com coeficiente Gini (β=0,39; p<0,01). A taxa de variação da perda dentária em oito anos apresentou valores significativos com o coeficiente Gini (β=0,61;p<0,001) e com a taxa de população rural municipal(β=-0,29; p<0,02), comprovando a importância das políticas públicas que buscam a redução das desigualdades sociais. Em 2003 e 2011, respectivamente, as médias de CPO-D foram 3,63 e 1,66 (12 anos) e 7,43 e 3,43 (15-19 anos). Houve aumento de adolescentes livres de cárie de 18,6% para 42,1% (12 anos) e de 7,5% para 22,2% (15-19 anos); houve redução da cárie não tratada de 50,9% para 27,2% (12 anos) e de 56,1% para 32,4% (15-19 anos), diferentemente entre municípios e macrorregiões. Conclusões: A maior parte dos municípios analisados apresentou redução significativa das médias CPO-D, da cárie não tratada e da perda dentária e aumento dos indivíduos livres de cárie nas duas idades em oito anos, mas esta melhoria se distribui desigualmente entre municípios e macrorregiões de saúde. Jovens de áreas não cobertas tiveram quase a metade da perda de dentes do que os adolescentes das áreas cobertas pelas ESB/ESF. Os indicadores de prevalência de doença como cárie não tratada, perda dentária e dor de dente expressaram as realidades contextuais da desigualdade existente nos municípios e condições da vida das familias quanto ao acesso e uso dos serviços. / Introduction: The inclusion of Oral Health Teams (OHTs) in the Family Health Strategy (FHS) led to innovative care practices, thus improving the population’s quality of life because of better oral health. Reports have shown better access to services, increased number of collective procedures, and greater team integration, especially in major urban centers. Few studies have shown effective results related to the population's oral health. Objectives: To analyze the epidemiological profile of the oral health of teenagers aged 12 and between 15 and 19 years old from small and medium-size municipalities (population size) of Rio Grande do Sul (RS), Brazil, by evaluating the following aspects: the influence of the presence or absence of OHTs in the FHS on oral health indicators, the association of contextual variables and social determinants in the variation of the prevalence of untreated caries and tooth loss between 2003 and 2011, and the temporal and spatial distribution of dental caries and caries-free individuals by age and regions of the state. Method: In 2011, we selected 36 municipalities with less than 50.000 inhabitants that had participated in the 2003 epidemiological review. Of these, 19 had OHTs in the FHS and 17 did not have OHTs in the FHS. Oral examinations were performed in 3,531 individuals aged 12 and between 15 and 19 years old. The examinations were carried out by four dentists trained according to the criteria of the World Health Organization (WHO, 1997). We used structured questionnaires to collect demographic data, socioeconomic status, parent’s educational level, and access and use of health services. Oral health was evaluated using dental caries indicators such as decayed, missing and filled teeth (DMFT), prevalence of untreated caries, caries-free individuals, and variation rates of untreated caries and tooth loss in an 8-year period (from 2003 to 2011). The periodontal disease indicators were set as at least one sextant with bleeding and prevalence of dental calculus. Another indicator was the prevalence of toothache in the past six months. The presence or absence of OHTs in the FHS was the main explanatory variable. Other factors related to the municipalities were also detected, such as macro region, population size, presence and time of water fluoridation, municipal human development index (HDI), Gini coefficient, gross domestic product (GDP) per capita, childhood mortality rate, proportion of rural population, educational levels, illiteracy, poverty, density of dentists, rate of first dental visit, and rate of supervised collective tooth brushing procedure. The analysis variables related to the individuals were age, gender, mothers' educational level, family income, and time, cause and place of last dental visit. We conducted a descriptive analysis of all possible outcomes. Then, association analyses were performed. Two ecological studies and another study analyzing the effect of OHTs/FHS and individual variables on a multilevel model were conducted. Data were analyzed using negative binomial regression, Poisson regression, and linear and multivariate regressions. Mean rates of DMFT and the percentage of caries-free individuals were geographical processed by state macro regions. Results: Gross models showed no association between the presence of OHTs in the FHS and any possible outcome. After multilevel adjustment, tooth loss was the outcome associated with OHTs in the FHS (RM = 0.64; 95%CI = 0.43-0.94). In the ecological study, the variation rate of untreated caries at 12 years old was significantly associated with the Gini coefficient (β = 0.39; p < 0.01). The variation rate of tooth loss within 8 years showed significant values with the Gini coefficient (β = 0.61; p < 0.001) and the proportion of rural population (β = -0.29; p < 0.02), thus confirming the importance of public policies that aim to reduce social inequality. In 2003 and 2011, respectively, the mean rates of DMFT were 3.63 and 1.66 (12 years old) and 7.43 and 3.43 (15-19 years old). There was an increase from 18.6% to 42.1% (12 years old) and from 7.5% to 22.2% (15-19 years old) of caries-free teenagers. There was a reduction in the number of untreated caries from 50.9% to 27.2% in 12-year-old teenagers and from 56.1% to 32.4% in 15-19-years old teenagers. These rates were different in municipalities and macro regions. Conclusions: Most municipalities had a significant reduction in the mean rates of DMFT, untreated caries, and tooth loss, as well as an increased number of caries-free individuals in both age groups in an 8-year-period. However, such improvement was unevenly distributed among the municipalities and macro regions: young people from areas not covered had nearly half of tooth loss adolescents in the areas covered by the OHT/FHS. The presence of disease prevalence indicators, such as untreated caries, tooth loss, and toothache, demonstrate social inequality in these municipalities and reveal the population’s life conditions regarding the use and access to services.
|
13 |
O efeito da implantação do programa saúde da família (PSF) nas taxas de procedimentos odontológicos em municípios do Estado do Rio de Janeiro / The effect of the implementation of oral health teams in the dental procedures rates of Rio de Janeiro StateMonique Ferreira e Silva 26 October 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar as taxas de implantação das Equipes de Saúde Bucal, dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, com as taxas dos procedimentos odontológicos de primeira consulta, procedimentos preventivos e procedimentos básicos dos mesmos municípios, verificando o período de 1998 a
2010. Os resultados, obtidos através de dados secundários fornecidos pelas fontes de dados do Ministério da Saúde, mostraram que o crescimento nas taxas dos procedimentos odontológicos foi muito mais modesto do que o crescimento
verificado nas taxas de cobertura das Equipes de Saúde Bucal no período estudado e que, após a implantação dessas equipes, também não se observou impacto do aumento dessa implantação nas taxas de procedimentos odontológicos. Os únicos procedimentos que parecem ter alguma relação com a implantação dessas equipes são os procedimentos preventivos. Concluiu-se que, pelo menos no estado do Rio de Janeiro, não se pode afirmar que as Equipes de Saúde Bucal tenham melhorado significativamente o acesso aos serviços odontológicos da população em anos recentes e que isso serve de alerta para que, antes de mais investimentos no aumento do número de Equipes de Saúde Bucal, haja esforços no sentido de avaliar por que esse programa não tem proporcionado o aumento no acesso esperado. / The aim of this study was to compare the rates of implementation of Oral Health Teams in the 92 counties of the State of Rio de Janeiro, with the rates of dental procedures including first consultation, preventive procedures and basic procedures in the period 1998 to 2010. The results, obtained through secondary data provided by data sources from the Ministry of Health, showed that the growth in the rates of
dental procedures was much more modest than the increase in coverage rates of Oral health teams in the studied period and that, after the implementation of these teams, there was no increase on rates of dental procedures. The only procedures
that appear to have had anything to do with the activity of these teams, were the preventive procedures. It was concluded that, at least in the State of Rio de Janeiro, we cannot affirm that these Oral Health Teams (ESBs) have improved significantly
the access to oral health care in recent years and that this should serve as a warning; before efforts are made to increase the number of ESBs, there should be an evaluation of why the desired improved access to dental care has not materialized.
|
14 |
O efeito da implantação do programa saúde da família (PSF) nas taxas de procedimentos odontológicos em municípios do Estado do Rio de Janeiro / The effect of the implementation of oral health teams in the dental procedures rates of Rio de Janeiro StateMonique Ferreira e Silva 26 October 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar as taxas de implantação das Equipes de Saúde Bucal, dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, com as taxas dos procedimentos odontológicos de primeira consulta, procedimentos preventivos e procedimentos básicos dos mesmos municípios, verificando o período de 1998 a
2010. Os resultados, obtidos através de dados secundários fornecidos pelas fontes de dados do Ministério da Saúde, mostraram que o crescimento nas taxas dos procedimentos odontológicos foi muito mais modesto do que o crescimento
verificado nas taxas de cobertura das Equipes de Saúde Bucal no período estudado e que, após a implantação dessas equipes, também não se observou impacto do aumento dessa implantação nas taxas de procedimentos odontológicos. Os únicos procedimentos que parecem ter alguma relação com a implantação dessas equipes são os procedimentos preventivos. Concluiu-se que, pelo menos no estado do Rio de Janeiro, não se pode afirmar que as Equipes de Saúde Bucal tenham melhorado significativamente o acesso aos serviços odontológicos da população em anos recentes e que isso serve de alerta para que, antes de mais investimentos no aumento do número de Equipes de Saúde Bucal, haja esforços no sentido de avaliar por que esse programa não tem proporcionado o aumento no acesso esperado. / The aim of this study was to compare the rates of implementation of Oral Health Teams in the 92 counties of the State of Rio de Janeiro, with the rates of dental procedures including first consultation, preventive procedures and basic procedures in the period 1998 to 2010. The results, obtained through secondary data provided by data sources from the Ministry of Health, showed that the growth in the rates of
dental procedures was much more modest than the increase in coverage rates of Oral health teams in the studied period and that, after the implementation of these teams, there was no increase on rates of dental procedures. The only procedures
that appear to have had anything to do with the activity of these teams, were the preventive procedures. It was concluded that, at least in the State of Rio de Janeiro, we cannot affirm that these Oral Health Teams (ESBs) have improved significantly
the access to oral health care in recent years and that this should serve as a warning; before efforts are made to increase the number of ESBs, there should be an evaluation of why the desired improved access to dental care has not materialized.
|
15 |
Determinantes sociais e saúde bucal de adolescentes de municípios com e sem estratégia da saúde da famíliaEly, Helenita Correa January 2014 (has links)
Introdução: A incorporação das equipes de saúde bucal (ESB) na Estratégia da Saúde da Família (ESF) buscou induzir às práticas inovadoras no cuidado, possibilitando melhor qualidade de vida aos cidadãos e com mais saúde bucal. As experiências relatadas têm demonstrado, de forma geral, um melhor acesso aos serviços, ampliação dos procedimentos coletivos, integração das equipes, principalmente em grandes centros urbanos. Poucos estudos têm demonstrado resultados efetivos na saúde bucal da população. Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico de saúde bucal em adolescentes escolares de 12 e de 15 a 19 anos em municípios de pequeno e médio porte populacional do Rio Grande do Sul (RS) avaliando: influência da presença ou não das ESB na ESF em indicadores de saúde bucal; associação de variáveis contextuais e determinantes sociais na variação da prevalência de cárie não tratada e perda dentária entre os anos de 2003 e 2011; a distribuição temporal e espacial da cárie dentária e dos indivíduos livres de cárie por idade e macrorregião do RS. Método: Em 2011 foram selecionados 36 municípios com até 50.000 habitantes que participaram do levantamento epidemiológico em 2003, e destes, 19 municípios com ESB e 17 sem ESB na ESF. Foram realizados exames bucais em 3.531 jovens escolares de 12 e de 15 a 19 anos por quatro cirurgiões dentistas treinados segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS,1997). Dados demográficos, situação socioeconômica, escolaridades dos pais, uso e acesso aos serviços de saúde foram coletados em questionários estruturados. A saúde bucal foi avaliada por indicadores de cárie dentária como média de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D), prevalência de cárie não tratada, perda dentária, indivíduos livres de cárie e taxas de variação de cárie não tratada e dentes perdidos em oito anos (2003 e 2011). Os indicadores para doença gengival foram a prevalência em pelo menos um sextante com sangramento e prevalência de cálculo dental. Prevalência da dor de dente relatada nos últimos seis meses foi outro indicador avaliado. A presença ou ausência da ESB na ESF do município foi a principal variável explicativa, além de outros fatores relativos ao município como macrorregião, porte, presença e anos de fluoretação das águas, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), Coeficiente Gini, produto interno bruto (PIB) per capita, taxa de mortalidade infantil, percentual de população rural, taxas de escolaridade, analfabetismo, pobreza, taxa de habitantes por cirurgião dentista, taxa de cobertura da primeira consulta odontológica e do procedimento coletivo de escovação dentária supervisionada. As variáveis de análise relacionadas aos indivíduos foram idade, sexo, escolaridade da mãe, renda familiar, tempo, motivo e local da ultima consulta ao dentista. Inicialmente foi realizada uma análise descritiva de todos os desfechos. Após foram realizadas análises de associação, sendo dois estudos do tipo ecológico e outro com análise do efeito da ESB/ESF e de variáveis individuais em modelo multinível. Os dados foram analisados pelas médias das regressões binomiais negativas e Poisson e também por regressões linear e multivariada. As médias CPO-D e o percentual de livres de cárie foram geoprocessadas por macrorregiões do RS. Resultados: Nos modelos brutos não houve associação das ESB na ESF com os desfechos analisados. Após o ajuste, em modelo multinível, dentes perdidos foi o desfecho associado com a presença das ESB/ESF (RM=0,64 IC95%; 0,43-0,94). No estudo ecológico, a taxa de variação de cárie não tratada aos 12 anos foi significativamente associada com coeficiente Gini (β=0,39; p<0,01). A taxa de variação da perda dentária em oito anos apresentou valores significativos com o coeficiente Gini (β=0,61;p<0,001) e com a taxa de população rural municipal(β=-0,29; p<0,02), comprovando a importância das políticas públicas que buscam a redução das desigualdades sociais. Em 2003 e 2011, respectivamente, as médias de CPO-D foram 3,63 e 1,66 (12 anos) e 7,43 e 3,43 (15-19 anos). Houve aumento de adolescentes livres de cárie de 18,6% para 42,1% (12 anos) e de 7,5% para 22,2% (15-19 anos); houve redução da cárie não tratada de 50,9% para 27,2% (12 anos) e de 56,1% para 32,4% (15-19 anos), diferentemente entre municípios e macrorregiões. Conclusões: A maior parte dos municípios analisados apresentou redução significativa das médias CPO-D, da cárie não tratada e da perda dentária e aumento dos indivíduos livres de cárie nas duas idades em oito anos, mas esta melhoria se distribui desigualmente entre municípios e macrorregiões de saúde. Jovens de áreas não cobertas tiveram quase a metade da perda de dentes do que os adolescentes das áreas cobertas pelas ESB/ESF. Os indicadores de prevalência de doença como cárie não tratada, perda dentária e dor de dente expressaram as realidades contextuais da desigualdade existente nos municípios e condições da vida das familias quanto ao acesso e uso dos serviços. / Introduction: The inclusion of Oral Health Teams (OHTs) in the Family Health Strategy (FHS) led to innovative care practices, thus improving the population’s quality of life because of better oral health. Reports have shown better access to services, increased number of collective procedures, and greater team integration, especially in major urban centers. Few studies have shown effective results related to the population's oral health. Objectives: To analyze the epidemiological profile of the oral health of teenagers aged 12 and between 15 and 19 years old from small and medium-size municipalities (population size) of Rio Grande do Sul (RS), Brazil, by evaluating the following aspects: the influence of the presence or absence of OHTs in the FHS on oral health indicators, the association of contextual variables and social determinants in the variation of the prevalence of untreated caries and tooth loss between 2003 and 2011, and the temporal and spatial distribution of dental caries and caries-free individuals by age and regions of the state. Method: In 2011, we selected 36 municipalities with less than 50.000 inhabitants that had participated in the 2003 epidemiological review. Of these, 19 had OHTs in the FHS and 17 did not have OHTs in the FHS. Oral examinations were performed in 3,531 individuals aged 12 and between 15 and 19 years old. The examinations were carried out by four dentists trained according to the criteria of the World Health Organization (WHO, 1997). We used structured questionnaires to collect demographic data, socioeconomic status, parent’s educational level, and access and use of health services. Oral health was evaluated using dental caries indicators such as decayed, missing and filled teeth (DMFT), prevalence of untreated caries, caries-free individuals, and variation rates of untreated caries and tooth loss in an 8-year period (from 2003 to 2011). The periodontal disease indicators were set as at least one sextant with bleeding and prevalence of dental calculus. Another indicator was the prevalence of toothache in the past six months. The presence or absence of OHTs in the FHS was the main explanatory variable. Other factors related to the municipalities were also detected, such as macro region, population size, presence and time of water fluoridation, municipal human development index (HDI), Gini coefficient, gross domestic product (GDP) per capita, childhood mortality rate, proportion of rural population, educational levels, illiteracy, poverty, density of dentists, rate of first dental visit, and rate of supervised collective tooth brushing procedure. The analysis variables related to the individuals were age, gender, mothers' educational level, family income, and time, cause and place of last dental visit. We conducted a descriptive analysis of all possible outcomes. Then, association analyses were performed. Two ecological studies and another study analyzing the effect of OHTs/FHS and individual variables on a multilevel model were conducted. Data were analyzed using negative binomial regression, Poisson regression, and linear and multivariate regressions. Mean rates of DMFT and the percentage of caries-free individuals were geographical processed by state macro regions. Results: Gross models showed no association between the presence of OHTs in the FHS and any possible outcome. After multilevel adjustment, tooth loss was the outcome associated with OHTs in the FHS (RM = 0.64; 95%CI = 0.43-0.94). In the ecological study, the variation rate of untreated caries at 12 years old was significantly associated with the Gini coefficient (β = 0.39; p < 0.01). The variation rate of tooth loss within 8 years showed significant values with the Gini coefficient (β = 0.61; p < 0.001) and the proportion of rural population (β = -0.29; p < 0.02), thus confirming the importance of public policies that aim to reduce social inequality. In 2003 and 2011, respectively, the mean rates of DMFT were 3.63 and 1.66 (12 years old) and 7.43 and 3.43 (15-19 years old). There was an increase from 18.6% to 42.1% (12 years old) and from 7.5% to 22.2% (15-19 years old) of caries-free teenagers. There was a reduction in the number of untreated caries from 50.9% to 27.2% in 12-year-old teenagers and from 56.1% to 32.4% in 15-19-years old teenagers. These rates were different in municipalities and macro regions. Conclusions: Most municipalities had a significant reduction in the mean rates of DMFT, untreated caries, and tooth loss, as well as an increased number of caries-free individuals in both age groups in an 8-year-period. However, such improvement was unevenly distributed among the municipalities and macro regions: young people from areas not covered had nearly half of tooth loss adolescents in the areas covered by the OHT/FHS. The presence of disease prevalence indicators, such as untreated caries, tooth loss, and toothache, demonstrate social inequality in these municipalities and reveal the population’s life conditions regarding the use and access to services.
|
16 |
AvaliaÃÃo da SaÃde Bucal no Programa de SaÃde da FamÃlia no MunicÃpio de MaracanaÃ-CE / Assessment of Oral Health Program Family Health in the Municipality of MaracanaÃ-CearÃCarlos Cesar de Oliveira Carneiro 31 January 2013 (has links)
nÃo hà / O foco do presente estudo dirige-se ao processo de analise da saÃde bucal no municÃpio de Maracanaà apÃs a implantaÃÃo do BRASILSORRIDENTE, de 2006 a 2011. O objetivo geral desta dissertaÃÃo à analisar a saÃde bucal atravÃs das ESB no PSF em MaracanaÃ, no perÃodo citado, na perspectiva de consolidaÃÃo de uma polÃtica integral de atenÃÃo primÃria. O estudo caracterizou-se como estudo de caso, analÃtico - crÃtico, incluindo construÃÃo retrospectiva, dentro da lÃgica geral do mÃtodo histÃrico. A pesquisa adotou as seguintes categorias analÃticas: PolÃticas PÃblicas de SaÃde, AtenÃÃo PrimÃria a SaÃde, SaÃde da FamÃlia e AtenÃÃo PrimÃria em SaÃde Bucal Coletiva. Na fase de campo, foi utilizada, basicamente, a pesquisa documental, onde foram verificados aspectos relativos à implantaÃÃo das ESB no municÃpio pesquisado, complementada por anÃlise dos efeitos do programa, utilizando-se de indicadores epidemiolÃgicos com base em dados jà disponÃveis no perÃodo de 2006 a 2011. Conclui-se que o poder polÃtico local à preponderante nas definiÃÃes das aÃÃes do setor a despeito de qualquer norma ou apontamento emanado do nÃvel federal, constituindo-se em campo fÃrtil de disputa para os diversos atores sociais e que, no caso estudado, tem oscilado entre o pioneirismo das idÃias e o arcaÃsmo das implantaÃÃes. / The focus of the present study addresses the process of analysis of oral health in Maracanaà after deployment BRASILSORRIDENTE, 2006-2011. The goal of this dissertation is to analyze the oral health through the ESB in PSF MaracanaÃ, the period mentioned in the perspective of a political consolidation integral primary. The study was characterized as a case study, analytical - critical, including retrospective construction, within the general logic of the historical method. The research adopted the following analytical categories: Public Health Policies, Primary Health, Family Health and Primary Oral Health Collective. In the field phase, was used primarily to documentary research, which were verified aspects of the deployment of the ESB in the municipality studied, complemented by analysis of the effects of the program, using epidemiological indicators based on data already available in the period from 2006 to 2011. We conclude that the local political power is preponderant in the definitions of stocks despite any rule or note issued by the federal level, becoming a fruitful field of dispute to the various social actors and, in the case studied, has fluctuated between the pioneering ideas and archaism deployments.
|
17 |
Determinantes sociais e saúde bucal de adolescentes de municípios com e sem estratégia da saúde da famíliaEly, Helenita Correa January 2014 (has links)
Introdução: A incorporação das equipes de saúde bucal (ESB) na Estratégia da Saúde da Família (ESF) buscou induzir às práticas inovadoras no cuidado, possibilitando melhor qualidade de vida aos cidadãos e com mais saúde bucal. As experiências relatadas têm demonstrado, de forma geral, um melhor acesso aos serviços, ampliação dos procedimentos coletivos, integração das equipes, principalmente em grandes centros urbanos. Poucos estudos têm demonstrado resultados efetivos na saúde bucal da população. Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico de saúde bucal em adolescentes escolares de 12 e de 15 a 19 anos em municípios de pequeno e médio porte populacional do Rio Grande do Sul (RS) avaliando: influência da presença ou não das ESB na ESF em indicadores de saúde bucal; associação de variáveis contextuais e determinantes sociais na variação da prevalência de cárie não tratada e perda dentária entre os anos de 2003 e 2011; a distribuição temporal e espacial da cárie dentária e dos indivíduos livres de cárie por idade e macrorregião do RS. Método: Em 2011 foram selecionados 36 municípios com até 50.000 habitantes que participaram do levantamento epidemiológico em 2003, e destes, 19 municípios com ESB e 17 sem ESB na ESF. Foram realizados exames bucais em 3.531 jovens escolares de 12 e de 15 a 19 anos por quatro cirurgiões dentistas treinados segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS,1997). Dados demográficos, situação socioeconômica, escolaridades dos pais, uso e acesso aos serviços de saúde foram coletados em questionários estruturados. A saúde bucal foi avaliada por indicadores de cárie dentária como média de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D), prevalência de cárie não tratada, perda dentária, indivíduos livres de cárie e taxas de variação de cárie não tratada e dentes perdidos em oito anos (2003 e 2011). Os indicadores para doença gengival foram a prevalência em pelo menos um sextante com sangramento e prevalência de cálculo dental. Prevalência da dor de dente relatada nos últimos seis meses foi outro indicador avaliado. A presença ou ausência da ESB na ESF do município foi a principal variável explicativa, além de outros fatores relativos ao município como macrorregião, porte, presença e anos de fluoretação das águas, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), Coeficiente Gini, produto interno bruto (PIB) per capita, taxa de mortalidade infantil, percentual de população rural, taxas de escolaridade, analfabetismo, pobreza, taxa de habitantes por cirurgião dentista, taxa de cobertura da primeira consulta odontológica e do procedimento coletivo de escovação dentária supervisionada. As variáveis de análise relacionadas aos indivíduos foram idade, sexo, escolaridade da mãe, renda familiar, tempo, motivo e local da ultima consulta ao dentista. Inicialmente foi realizada uma análise descritiva de todos os desfechos. Após foram realizadas análises de associação, sendo dois estudos do tipo ecológico e outro com análise do efeito da ESB/ESF e de variáveis individuais em modelo multinível. Os dados foram analisados pelas médias das regressões binomiais negativas e Poisson e também por regressões linear e multivariada. As médias CPO-D e o percentual de livres de cárie foram geoprocessadas por macrorregiões do RS. Resultados: Nos modelos brutos não houve associação das ESB na ESF com os desfechos analisados. Após o ajuste, em modelo multinível, dentes perdidos foi o desfecho associado com a presença das ESB/ESF (RM=0,64 IC95%; 0,43-0,94). No estudo ecológico, a taxa de variação de cárie não tratada aos 12 anos foi significativamente associada com coeficiente Gini (β=0,39; p<0,01). A taxa de variação da perda dentária em oito anos apresentou valores significativos com o coeficiente Gini (β=0,61;p<0,001) e com a taxa de população rural municipal(β=-0,29; p<0,02), comprovando a importância das políticas públicas que buscam a redução das desigualdades sociais. Em 2003 e 2011, respectivamente, as médias de CPO-D foram 3,63 e 1,66 (12 anos) e 7,43 e 3,43 (15-19 anos). Houve aumento de adolescentes livres de cárie de 18,6% para 42,1% (12 anos) e de 7,5% para 22,2% (15-19 anos); houve redução da cárie não tratada de 50,9% para 27,2% (12 anos) e de 56,1% para 32,4% (15-19 anos), diferentemente entre municípios e macrorregiões. Conclusões: A maior parte dos municípios analisados apresentou redução significativa das médias CPO-D, da cárie não tratada e da perda dentária e aumento dos indivíduos livres de cárie nas duas idades em oito anos, mas esta melhoria se distribui desigualmente entre municípios e macrorregiões de saúde. Jovens de áreas não cobertas tiveram quase a metade da perda de dentes do que os adolescentes das áreas cobertas pelas ESB/ESF. Os indicadores de prevalência de doença como cárie não tratada, perda dentária e dor de dente expressaram as realidades contextuais da desigualdade existente nos municípios e condições da vida das familias quanto ao acesso e uso dos serviços. / Introduction: The inclusion of Oral Health Teams (OHTs) in the Family Health Strategy (FHS) led to innovative care practices, thus improving the population’s quality of life because of better oral health. Reports have shown better access to services, increased number of collective procedures, and greater team integration, especially in major urban centers. Few studies have shown effective results related to the population's oral health. Objectives: To analyze the epidemiological profile of the oral health of teenagers aged 12 and between 15 and 19 years old from small and medium-size municipalities (population size) of Rio Grande do Sul (RS), Brazil, by evaluating the following aspects: the influence of the presence or absence of OHTs in the FHS on oral health indicators, the association of contextual variables and social determinants in the variation of the prevalence of untreated caries and tooth loss between 2003 and 2011, and the temporal and spatial distribution of dental caries and caries-free individuals by age and regions of the state. Method: In 2011, we selected 36 municipalities with less than 50.000 inhabitants that had participated in the 2003 epidemiological review. Of these, 19 had OHTs in the FHS and 17 did not have OHTs in the FHS. Oral examinations were performed in 3,531 individuals aged 12 and between 15 and 19 years old. The examinations were carried out by four dentists trained according to the criteria of the World Health Organization (WHO, 1997). We used structured questionnaires to collect demographic data, socioeconomic status, parent’s educational level, and access and use of health services. Oral health was evaluated using dental caries indicators such as decayed, missing and filled teeth (DMFT), prevalence of untreated caries, caries-free individuals, and variation rates of untreated caries and tooth loss in an 8-year period (from 2003 to 2011). The periodontal disease indicators were set as at least one sextant with bleeding and prevalence of dental calculus. Another indicator was the prevalence of toothache in the past six months. The presence or absence of OHTs in the FHS was the main explanatory variable. Other factors related to the municipalities were also detected, such as macro region, population size, presence and time of water fluoridation, municipal human development index (HDI), Gini coefficient, gross domestic product (GDP) per capita, childhood mortality rate, proportion of rural population, educational levels, illiteracy, poverty, density of dentists, rate of first dental visit, and rate of supervised collective tooth brushing procedure. The analysis variables related to the individuals were age, gender, mothers' educational level, family income, and time, cause and place of last dental visit. We conducted a descriptive analysis of all possible outcomes. Then, association analyses were performed. Two ecological studies and another study analyzing the effect of OHTs/FHS and individual variables on a multilevel model were conducted. Data were analyzed using negative binomial regression, Poisson regression, and linear and multivariate regressions. Mean rates of DMFT and the percentage of caries-free individuals were geographical processed by state macro regions. Results: Gross models showed no association between the presence of OHTs in the FHS and any possible outcome. After multilevel adjustment, tooth loss was the outcome associated with OHTs in the FHS (RM = 0.64; 95%CI = 0.43-0.94). In the ecological study, the variation rate of untreated caries at 12 years old was significantly associated with the Gini coefficient (β = 0.39; p < 0.01). The variation rate of tooth loss within 8 years showed significant values with the Gini coefficient (β = 0.61; p < 0.001) and the proportion of rural population (β = -0.29; p < 0.02), thus confirming the importance of public policies that aim to reduce social inequality. In 2003 and 2011, respectively, the mean rates of DMFT were 3.63 and 1.66 (12 years old) and 7.43 and 3.43 (15-19 years old). There was an increase from 18.6% to 42.1% (12 years old) and from 7.5% to 22.2% (15-19 years old) of caries-free teenagers. There was a reduction in the number of untreated caries from 50.9% to 27.2% in 12-year-old teenagers and from 56.1% to 32.4% in 15-19-years old teenagers. These rates were different in municipalities and macro regions. Conclusions: Most municipalities had a significant reduction in the mean rates of DMFT, untreated caries, and tooth loss, as well as an increased number of caries-free individuals in both age groups in an 8-year-period. However, such improvement was unevenly distributed among the municipalities and macro regions: young people from areas not covered had nearly half of tooth loss adolescents in the areas covered by the OHT/FHS. The presence of disease prevalence indicators, such as untreated caries, tooth loss, and toothache, demonstrate social inequality in these municipalities and reveal the population’s life conditions regarding the use and access to services.
|
18 |
“Med tanke på den statistiken som finns gällande hur många barn som far illa, så upptäcker man ju en pytteliten del” : En kvalitativ intervjustudie av lärares och elevhälsoteams arbete med att uppmärksamma våldsutsatta barn i hemmet / "Considering the statistics on the number of children who are mistreated, we only detect a tiny fraction." : A qualitative interview study of teachers' and student health teams' work in identifying children exposed to domestic violenceHöök, Rebecka, Tornell, Mathilda January 2024 (has links)
Syftet med denna studie är att undersöka hur lärare och elevhälsoteam på grundskolor arbetar med att identifiera barn som är eller har blivit utsatta för fysiskt eller psykiskt våld i hemmet. Studien utgår från två frågeställningar som berör lärare och elevhälsoteamets möjligheter att identifiera våldsutsatta barn, utmaningar i arbetet och strategierna de använder sig av. Studien utgick från en kvalitativ metod i form av tio semistrukturerade intervjuer med en lärare, två elevcoacher, tre skolkuratorer och fyra skolsköterskor på grundskolor i Halland. De teorier som tillämpas för att analysera det empiriska materialet är relationsteorin, rollteorin och begreppet tillit. Resultatet påvisade vikten av att lärare och elevhälsoteamet arbetar med att skapa relationer präglade av stark tillit till eleverna. Dessutom är det av relevans att ha en god samarbetsförmåga mellan de olika professionerna samt att visa engagemang och vara lyhörd gentemot barnen. Intervjupersonerna belyste även de utmaningar som de står inför. Dessa är bland annat kopplade till resurser, socialtjänstens hantering av anmälningarna och barnens lojalitet till föräldrarna. Genom att vara ute hos eleverna och skapa starka relationer med tillit, underlättas arbetet med att uppmärksamma och identifiera våldsutsatta barn. / The purpose of this study is to examine how teachers and student health teams in elementary schools work to identify children who are or have been subjected to physical or psychological violence at home. The study has answered two questions about the ability of teachers and student health teams to identify children exposed to violence at home, the challenges they face, and the strategies they employ. We used a qualitative method based on ten semi-structured interviews with one teacher, two student coaches, three school counselors, and four school nurses at elementary schools in Halland. The theories we applied to analyze the empirical material are relationship theory, role theory, and the concept trust. The results indicated the importance of teachers and student health teams working to build strong, trusting relationships with students. Additionally, it is relevant to have good collaboration between the different professions and to show engagement and be perceptive to the children. The interviews also showed the challenges they face, including resources, the Social Services handling of reports, and the children's loyalty to their parents. By being present among the students and creating strong, trusting relationships, the work of identifying and recognizing children exposed to violence was facilitated.
|
19 |
Les variables associées à la collaboration interprofessionnelle dans les équipes interdisciplinaires de santé mentaleNdibu, Muntu Keba Kebe 08 1900 (has links)
Plusieurs études ont montré que la collaboration interprofessionnelle (CIP) produit des retombées positives pour les usagers, les professionnels de la santé et les organisations de soins. Cependant, les chercheurs estiment que son adoption dans les organisations et les services de santé est insuffisante. Cette situation conduit à des conflits souvent nuisibles entre les professionnels, à des erreurs médicales, à une augmentation des coûts de soins de santé et à des taux de mortalité élevés. Il existe un besoin de recherche pour identifier les variables associées à la CIP, particulièrement dans le domaine de la santé mentale (SM). La présente thèse vise à combler les lacunes susmentionnées et à permettre d’approfondir les connaissances que nous avons à l’heure actuelle sur la CIP.
Trois cent quinze (315) professionnels œuvrant dans les équipes interdisciplinaires de soins primaires (N=101) et spécialisés (N=214) de SM, localisées dans quatre réseaux locaux de services (RLS) du Québec, ont participé à l’étude. Plusieurs variables reconnues comme étant fortement associées à la CIP dans la littérature scientifique du domaine de la santé ont été prises en compte et catégorisées dans un cadre conceptuel inspiré du modèle de Bronstein (2003). Trois objectifs spécifiques ont été fixés, et chacun a fait l’objet d’un article scientifique.
Le premier article visait à identifier les variables associées à la CIP dans les équipes interdisciplinaires de SM implantées dans les RLS. Des analyses de régression linéaire ont été effectuées. Cinq variables liées aux caractéristiques interpersonnelles (l’engagement affectif envers l'équipe, le climat d'équipe, l’autonomie de l'équipe, le partage et l’intégration des connaissances), une variable liée au rôle professionnel (l’identification multifocale) et une autre liée aux caractéristiques personnelles (l’âge) étaient associées à la CIP.
Le deuxième article visait à identifier les profils de professionnels de la SM selon leurs perceptions de la CIP ainsi que les variables associées pouvant les différencier. À l'aide de l’analyse typologique, quatre profils de professionnels en SM ont été identifiés. Deux profils présentaient un niveau élevé de perception de la CIP, un profil présentait un niveau moyen et un autre présentait un niveau faible. Le support organisationnel, la participation à la prise de décisions, la confiance mutuelle, l’engagement affectif envers l’équipe, les croyances aux bénéfices de la collaboration interdisciplinaire, le partage et l’intégration des connaissances étaient associés aux profils ayant des scores élevés de la CIP.
Enfin, le troisième article a porté sur la comparaison des variables associées à la CIP selon le contexte de soins, à savoir : les soins primaires de SM (SP-SM) et les services spécialisés. Deux modèles de régression multivariée ont été réalisés, et ont permis d’identifier les variables significativement associées à chacun des contextes. Il s’agit du partage des connaissances pour les équipes de SP-SM, du soutien organisationnel et de l’âge pour les services spécialisés.
Au regard de ce qui précède, des recommandations ont été formulées à l’intention des gestionnaires des services de SM, aux CSSS et organisations de soins. / Studies have shown that interprofessional collaboration (IPC) has a positive impact on service users, health professionals and healthcare organizations. However, researchers believe that the adoption of IPC in organizations and health services is insufficient, leading to conflict among professionals, medical errors, increased costs of care and higher mortality rates. While IPC has emerged over the past several years as a best practice, research is needed to identify variables associated with IPC, particularly in mental health (MH) which has received relatively little attention. The present thesis aims to fill these gaps and to deepen the present state of knowledge about IPC, particularly in the MH field.
Three hundred and fifteen (315) MH professionals working in interdisciplinary primary care teams (N = 101) and specialized MH teams (N = 214) located in four Quebec local service networks (RLS) participated in the study. Many of the variables recognized as strongly associated with IPC in the health sciences literature, were integrated and categorized within a conceptual framework inspired by the Bronstein model (2003). Three specific study objectives were established, with each one the subject of a scientific article.
The first article aimed to identify variables associated with IPC in interdisciplinary MH teams. Linear regression analyzes were performed. Five variables related to interpersonal characteristics (emotional commitment to the team, team climate, team autonomy, knowledge sharing and integration), one variable related to professional role (identification multifocal) and another related to personal characteristics (age) were associated with IPC.
The second article aimed to identify profiles of MH professionals according to their perception of IPC as well as other distinguishing variables. Using Cluster Analysis, four profiles of MH professionals were identified. Two profiles had high levels of IPC, one profile an average level, and the other profile a low level of IPC. Organizational support, participation in decision-making, mutual trust, emotional commitment to the team, belief in the benefits of IPC, knowledge sharing, and knowledge integration were associated with the profiles that revealed high IPC scores. By contrast, team conflicts were associated with the profile of MH professionals with the lowest IPC score.
Finally, the third article focused on a comparison of IPC-related variables by care settings: primary health care (PHC) and specialized MH care. These two contexts of care differ in terms of their activities, clients served, the actors involved in care episodes of care and the roles of team members. Two multivariate regression models were performed, identifying the following variables as significantly associated with each of the care settings: knowledge sharing for PHC teams, and organizational support and age for specialized MH teams.
Considering the above, recommendations have been made to managers, health and social service centers and care organizations for promoting IPC in interdisciplinary MH teams.
|
Page generated in 0.0715 seconds