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Sensibilização a alérgenos alimentares na doença do refluxo gastroesofágico refratária ao tratamento convencional / Sensitization to food allergens in patients with gastroesophageal reflux disease refractory to conventional treatment

Fabiane Pomiecinski 08 July 2010 (has links)
Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) refratária pode estar relacionada à maior sensibilização a alimentos pelo dano ácido-péptico às junções intercelulares e/ou pelo aumento do pH gástrico pelos inibidores de bomba de prótons (IBPs). A falha na resposta ao tratamento da DRGE tem sido atribuída, entre outras causas, à esofagite eosinofílica (EE). Objetivo: O objetivo principal do estudo foi avaliar a sensibilização a alimentos nos pacientes com DRGE refratária. Como objetivos secundários, comparamos as características dos pacientes sensibilizados com os não sensibilizados e verificamos a resposta clínica da DRGE à dieta de restrição aos alimentos aos quais o paciente estava sensibilizado. Métodos: Os pacientes com DRGE refratária realizaram dieta de restrição baseada no resultado de teste cutâneo de leitura imediata (TCLI) e teste cutâneo de contato (TCC) com alimentos. As características dos pacientes sensibilizados foram comparadas com os não sensibilizados com relação à atopia e número de eosinófilos na mucosa esofágica. Resultados: A prevalência de sensibilização a alimentos nos pacientes com DRGE refratária foi de 27,7%, sendo 15,3% pelo TCLI e 12,3% pelo TCC. Os asmáticos apresentaram maior sensibilização a alimentos (p=0,008). Foi identificada a presença de eosinófilos na mucosa esofágica em 15,8% dos pacientes e esta correlacionou-se com maior sensibilização a alimentos (p=0,011). Foi confirmado um caso de EE. A dieta de exclusão aos alimentos identificados promoveu melhora clínica dos sintomas da DRGE (p=0,004). Conclusão: A presença de eosinófilos na mucosa esofágica associada à maior sensibilização a alimentos e a resposta à dieta de exclusão em pacientes com testes positivos sugere que a DRGE refratária pode representar um estágio inicial da EE. / Abstract: Refractory gastroesophageal reflux disease (GERD) can be related to greater sensitization to foods due to peptic acid damage to intercellular junctions and/or due to the increase in gastric pH by proton pump inhibitors (PPIs). The lack of response to treatment of GERD has been attributed to, among other causes, eosinophilic esophagitis (EE). Objective: The principal objective of the study was to evaluate the sensitization to foods in patients with refractory GERD. As secondary objectives, we compared the characteristics of sensitized patients with those non-sensitized and found a clinical response of GERD to a diet restricting foods to which the patient was sensitized. Methods: Patients with refractory GERD were put on a restriction diet based on the results of skin prick test (SPT) and atopy patch test (APT) with foods. The characteristics of the sensitized patients were compared to those non-sensitized in relation to atopia and number of eosinophils in the esophageal mucosa. Results: The prevalence of sensitization to foods in patients with refractory GERD was 27.7%, where 15.3% were determined by SPT and 12.3% by APT. Asthmatics showed higher sensitization to foods (p=0.008). The presence of eosinophils in the esophageal mucosa was determined in 15.8% of patients, and this correlated with greater sensitization to foods (p=0.011). One case of EE was confirmed. A diet excluding identified sensitizing foods led to clinical improvement with regard to GERD symptoms (p=0,004). Conclusion: The presence of eosinophils in esophageal mucosa associated with greater sensitization to foods and the response to restriction diet in patients with positive tests suggest that refractory GERD can represent an initial stage of EE.
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Percepção dos familiares de pacientes com alergia ao leite de vaca em relação ao tratamento / Perceptions of caregivers of patients with cow\'s milk allergy regarding the treatment

Yonamine, Glauce Hiromi 30 August 2011 (has links)
Introdução: Estudos demonstram que as alergias alimentares influenciam negativamente a qualidade de vida dos pacientes e familiares. Embora este tema seja importante, ainda há poucos estudos na literatura internacional e não existe estudos nacionais qualitativos em alergia alimentar. Objetivos: Compreender as percepções de familiares de crianças e adolescentes com alergia às proteínas do leite de vaca em relação à doença e seu tratamento. Trajetória Metodológica: Trata-se de um estudo qualitativo, em que foram entrevistados os familiares diretamente responsáveis pelos cuidados de crianças e adolescentes com alergia à proteína do leite de vaca confirmada, acompanhados no ambulatório de alergia alimentar da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo há, pelo menos, um ano. As entrevistas foram realizadas em condições de privacidade e foram propostas duas questões: \"Fale sobre a sua experiência com o tratamento da alergia à proteína do leite de vaca\" e \"O que o(a) Sr(a) espera do tratamento da doença do seu(sua) filho(a)?\". Os dados foram gravados, transcritos, avaliados utilizando-se o método de análise de conteúdo, sendo constituídas categorias e subcategorias a partir dos discursos. Resultados: Foram realizadas nove entrevistas, a maioria com mães dos pacientes. Surgiram três categorias com subcategorias: A. Tratamento e educação do paciente e familiares (experiências vividas, base do tratamento e como lidar com a doença), B. Resolução da doença (expectativa e melhora gradativa), C. Qualidade de vida (inclusão social, cotidiano familiar e custo dos alimentos). Os familiares vivenciaram dificuldades durante o início do tratamento, mas revelaram que as orientações fornecidas no seguimento tornaram as adaptações à doença mais fáceis. Eles também compararam a alergia à proteína do leite de vaca com outras doenças crônicas e destacaram a importância do acompanhamento de seus filhos na instituição para realizar um controle adequado. Além disso, enfatizaram que o seguimento também é importante para os profissionais de saúde, que aprimoram os conhecimentos sobre a doença. Os familiares comentaram sobre as dificuldades em obter a colaboração de outros membros da família em relação à dieta de exclusão, suas experiências frente a uma reação alérgica, dúvidas quanto ao tratamento e lacunas do conhecimento sobre a doença entre outros médicos e na população em geral. Alguns deles acreditavam que não havia tratamento para a alergia à proteína do leite de vaca, porque não existiam medicamentos ou vacinas, mas mantinham a esperança da descoberta de uma cura. A maioria dos familiares estava satisfeita com a melhora gradativa dos seus filhos, a qual era percebida pela redução da gravidade dos sintomas e tolerância a traços de leite. Além disso, eles comentaram sobre os esforços em proporcionar uma vida normal para seus filhos, as mudanças em suas vidas e a dificuldade em comprar alimentos especiais. Conclusão: O estudo qualitativo permitiu entender como os familiares enfrentam a doença, suas histórias e as expectativas quanto ao tratamento. Os familiares de crianças e adolescentes com alergia à proteína do leite de vaca sentem um grande impacto da doença e necessitam de apoio e orientação dos profissionais de saúde / Introduction: Some studies have shown that food allergies negatively influence on patient\'s and caregivers\' quality of life. Although this theme is important, there aren\'t many studies in the international literature and there is no national qualitative study in food allergy. Objectives: To understand the perceptions of caregivers of patients with cow\'s milk allergy regarding the disease and its treatment. Methods: Qualitative study in which caregivers of children and adolescents with confirmed cow\'s milk allergy followed, at least, for one year, were interviewed. They were recruited from the outpatient clinic of the Allergy and Immunology Division from Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. The interviews were conducted under conditions of privacy and two opened questions were proposed: \"Tell me about your experience with cow\'s milk allergy treatment\" and \"What do you expect from your child\'s disease treatment?\". Data were audio-recorded, transcribed, analyzed using the content analysis method and categories and subcategories were generated based on their speeches. Results: Nine interviews were done, mostly with mothers of the patients. Three categories with subcategories emerged: A. Treatment and education of the patient and their caregivers (life experiences, bases of treatment, coping with the disease), B. Resolution of the disease (hope, gradual improvement), C. Quality of life (social inclusion, family daily activities, costs of dietary treatment). Caregivers experienced difficulties during the initial treatment but pointed out that the guidance given during follow-up made the adjustments easier. They also compared the cow\'s milk allergy with other chronic diseases and highlighted the importance of their children follow-up in this institution for adequate control of them. Moreover, they emphasized that the follow-up is also important for medical staff, for knowledge improvement about the disease. Family members commented on the difficulties about lack of cooperation from other family members regarding the restrictive diet, their experience coping with the allergic reaction, doubts about the treatment and gaps on knowledge about the disease by other physicians and people. Some of them believed that there is no treatment for the disease, because there are no drugs or vaccines, but they were waiting for cure. The majority of relatives were satisfied with the gradual improvement of patients observed by reduction on the severity of symptoms and tolerance of milk traces within foods. In addition, they commented on the efforts to give a normal life for their children, the changes in their daily lives and the difficulty to buy special products. Conclusion: This qualitative study allowed us to understand how families cope with the disease, their histories and expectations about the treatment. The relatives of children and adolescents with cow\'s milk allergy feel a great burden of the disease and need support and orientation from health professionals
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Determinação das concentrações séricas IgE específica para o leite de vaca e suas frações no diagnóstico de alergia ao leite de vaca. / Determination of serum concentration of specific IgE to cow`s milk and its fractions for the cow´s milk allergy diagnosis

Castro, Ana Paula Beltran Moschione 23 February 2010 (has links)
As proteínas do leite de vaca são os principais alérgenos relacionados à alergia alimentar em crianças e o diagnóstico inclui a realização do teste de provocação oral duplo cego placebo controlado (TPODCPC). Apesar da acurácia, este teste envolve riscos, necessita condições especiais para sua realização e apresenta limitações em crianças de baixa idade e em pacientes anafiláticos. Assim, há necessidade de métodos diagnósticos alternativos, entre eles o estabelecimento de pontos de corte de concentrações de IgE sérica específica para leite de vaca, que permitam o diagnóstico mesmo sem a realização do TPODCPC. O objetivo deste estudo foi estabelecer uma concentração discriminante de IgE sérica específica para leite de vaca e suas frações protéicas para o diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e avaliar se há diferentes concentrações discriminantes de IgE específica para este alérgeno no grupo de pacientes com anafilaxia. Realizou-se um estudo de coorte histórica incluindo pacientes com APLV e grupo controle composto por pacientes com suspeita não confirmada de APLV. Para estes objetivos, foram construídas curvas ROC para os seguintes alérgenos: leite de vaca, caseína, a- lactoalbumina e b-lactoglobulina. Os níveis de IgE específica foram avaliados posteriormente, em separado, nos pacientes com anafilaxia. Foram incluídos 123 pacientes (1,3M:1F mediana = 1,91 anos, com idade de 3,5 meses a 13,21 anos) com diagnóstico confirmado de APLV através de TPODCPC (n=26), presença de anafilaxia à proteína do leite de vaca (n=46) ou história clínica fortemente sugestiva de APLV associada à pesquisa positiva de IgE específica através de teste cutâneo (n=51). Entre os 65 pacientes com anafilaxia, 19 confirmaram o diagnóstico posteriormente, através de testes de provocação. O grupo controle foi composto por 61 pacientes (1M:1,1F) com idade variando entre 0,66 e 16,7 anos (mediana= 6,83 anos). A metodologia adotada para estabelecimento dos pontos de corte foi a construção de curva ROC e posterior cálculo dos valores preditivos positivos e negativos. Os pontos de corte obtidos considerando-se uma especificidade de 98% e um valor preditivo positivo acima de 95% foram: 3,06 kU/L para o leite de vaca, 2,06 kU/L para a- lactoalbumina, 1,85 kU/L para b-lactoglobulina e 1,47 kU/L para caseína. O valor de IgE específica para leite de vaca revelou-se com maior capacidade discriminante que os encontrados para as frações, tornando estes últimos dispensáveis. Com relação à anafilaxia, a curva ROC construída a partir de uma análise comparativa entre pacientes com e sem esta manifestação, indicou um ponto de corte elevado de 39kU/L, tornando impossível sua utilização na prática clínica. O presente estudo mostrou que um ponto de corte de IgE específica para leite de vaca é suficiente para o diagnóstico de APLV, não sendo necessária a avaliação das frações protéicas. Na presença de anafilaxia desencadeada pelo leite de vaca não há necessidade da utilização de pontos de corte de IgE específica, sendo os dados clínicos e a sensibilização ao leite suficientes para o diagnóstico de APLV. / Cow\'s milk proteins are the main allergens related to food allergy in children and the diagnosis include the double blind placebo controlled food challenge (DBPCFC). Although this test presents accuracy, it involves risks, it is necessary special conditions and it presents limitations in infants and anaphylactic patients. It is necessary other diagnostic methods, among them the cut off values for IgE specific for milk to allow the cow\'s milk allergy (CMA) diagnosis without the need to perform the DBPCFC. The objective of this study was to establish a discriminating concentration of specific IgE to cow\'s milk and its proteins fractions for the diagnosis of allergy to CMA and to assess if there are different discriminating concentrations of specific IgE to this allergen in the group of patients with anaphylaxis. It was carried out a historical cohort study including patients with CMA and the control group was composed by patients with excluded CMA suspicion. To obtain the cutoff points for diagnosis of CMA , ROC curves were constructed for the following allergens: cow\'s milk, casein, a-lactalbumin and a b-lactoglobulin. The levels of specific IgE were later evaluated, separately, in patients with anaphylaxis. The study included 123 patients (1.3 M: 1F median = 1.91 years, ranging from 3.5 months to 13.21 years) with confirmed diagnosis of CMPA through DBPCFC (n = 26), the presence of anaphylaxis triggered by cow\'s milk protein (n = 46) or strongly suggestive clinical history associated with positive specific IgE through skin test (n = 51). Among the 65 patients with anaphylaxis, 19 confirmed the diagnosis through challenge tests . The control group was consisted of 61 patients (1M: 1.1 F) with ages ranging between 0.66 and 16.7 years (mean 6.86, median = 6.83 years). The methodology to stablish the cutoff was the construction of a ROC curve and subsequent calculation of positive and negative predictive value. The cutoff points obtained considering a 98% specificity and positive predictive value above 95% were: 3.06 kU / L for cow\'s milk, 2.06 kU/ L for/ a-lactalbumin, 1.85 kU/ L for/ b-lactoglobulin and 1.47 kU / L for casein. The value of specific IgE to cow\'s milk showed better discriminant capacity than those found for the fractions, being these last values dispensable. In relation to anaphylaxis, the ROC curve constructed from a comparative analysis between patients with and without this manifestation indicated a very high cutoff of 39kU/L, being without value for the clinical practice. This study showed that the cut off point detected for hole cows milk was enough for CMA diagnosis, without necessity of the milk fractions evaluation. In the presence of cows milk anaphylaxis, it is not necessary the IgE specific cut off value, being the clinical data and the sensitization to cows milk enough for the CMA diagnosis.
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Alergia alimentar em cães / Food allergy in dog's

Fernandes, Marcos Eduardo 11 November 2005 (has links)
As alergias alimentares em cães representam cerca de 1% das dermatoses dos cães, é uma doença pouco conhecida com relação a sua etiopatogenia, diagnóstico e tratamento. O objetivo geral é analisar a bibliografia de 1990 até 2003 e levantar o estado atual da arte sobre “Alergia Alimentar em cães". Foi realizada revisão bibliográfica consultando o sistema de base de dados CAB Abstracts (Commonwealth Agriculture Bureau) e AGRIS. Utilizamos os unitermos: “Dog", “sensitivity", “ hipersensitivity", “ food "e “allergy". Ao todo, foram coletados 160 trabalhos do CAB e 58 do AGRIS, somando 218 trabalhos. Destes 218 trabalhos, foram eliminados 74 escritos em outras línguas, que não a língua inglesa ou portuguesa, e 38 trabalhos que foram encontrados tanto no CAB quanto no AGRIS. Dos 106 trabalhos restantes, 21 foram escolhidos para serem inseridos neste trabalho de revisão. Quanto ao desenho de estudo foram coletados: 10 ensaios clínicos, nove revisões e dois levantamentos. Dos 21 trabalhos, 13 foram publicados nos Estados Unidos, cinco no Reino Unido, dois na Nova Zelândia e um na Austrália. Os anos com o maior número de publicações foram: 1992, 1994 e 2002. Os trabalhos foram divididos em seis temas, para melhor abordá-los: definição de conceitos, utilização do cão atópico como modelo de estudo, diagnóstico e tratamento, dietas testes, reações pseudo-alérgicas e mecanismos imunológicos. Quanto à terminologia, elas são utilizadas muitas vezes de forma errada, confundindo as verdadeiras alergias alimentares (IgE mediadas) e as reações adversas aos alimentos, comprometendo o diagnóstico, tratamento e prevenção da doença. Os mecanismos imunológicos não estão ainda totalmente definidos. Não foram encontradas discussões a respeito da “Transição Epidemiológica" ou sobre a “Hipótese da Higiene" e não foi possível verificar com a análise dos trabalhos selecionados a possível relação entre a mudança brusca de alimentação que sofreram os cães na última década e o provável aumento do número de casos de alergia alimentar. / The alimentary allergies in dogs represent about 1% of the dogs’ dermatosis, it is an illness little known with regard to its etiopathic, diagnosis and treatment.The general objective is to analyze the bibliography since 1990 up to 2003 and to raise the current position of the art on "Alimentary Allergy in dogs". Bibliographical revision was carried out consulting system data-base CAB Abstracts (Commonwealth Agriculture Bureau) and AGRIS. We use for key words: "Dog", "sensitivity", "hypersensitivity", "food" and "allergy". Altogether, 160 works of CAB and 58 of the AGRIS had been collected, adding 218 works. Of these 218 works, 74 writings in other languages, that not in English or Portuguese, and 38 works that had been found in CAB in AGRIS had been left out. Of the 106 remaining studies, 21 had been chosen to be added in this work of revision based on: title of the work, author, sample size, drawing of clear-cut study, impact factor of the publication magazine and subject directly related to the objective of the present study. As for the study drawing had been collected: 10 clinical assays, nine revisions and two surveys. Of the 21 works, 13 had been published in the United States, five in the United Kingdom, two in New Zealand and one in Australia. The years that had more number of publications had been: 1992, 1994 and 2002. The studies had been divided in six subjects to better approach them: definition of concepts, use of atopic dogs as study model, diagnosis and treatment, diets tests, pseudo-allergic reactions and immunological mechanisms. Several times the terminologies is used in wrong way, confusing the true alimentary allergies (IgE mediated) and the adverse reactions to foods, compromising the diagnostic, treatment and prevention of the illness. The immunological mechanisms still are not total defined. Discussion concerning on the "Epidemiological Transition" or on the "Hygiene’s Hypothesis" had not been found and it was not possible to verify with the analyze of the selected works the possible relation between the brusque change of feeding that the dogs had suffered in finish decade and the probable increase of the number of cases of alimentary allergy in dogs.
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Reatividade a múltiplas proteínas da dieta em crianças com alergia ao leite de vaca mediada pela imunoglobulina E / Reactivity to multiple protein diet in children with cow\'s milk allergy mediated by immunoglobulin E

Paschoal, Patricia Olaya 01 November 2011 (has links)
Objetivos: Determinar a reatividade dos soros e determinação dos isotipos IgG e IgE a proteínas de sementes da dieta de crianças com alergia ao leite de vaca IgE mediada. Métodos: Foram avaliados soros de três grupos de crianças: alérgicas ao leite de vaca IgE mediada, crianças tolerantes ao leite e um grupo controle com crianças não atópicas. Foram usados extratos protéicos de diferentes tipos de sementes utilizando o teste de ELISA para análise da reatividade dos isotipos IgG e IgE. Resultados: Comparando as concentrações séricas de IgG dos diferentes grupos, observou-se concentrações mais elevadas e estatisticamente significante no grupo alérgico em relação aos grupos tolerante e controle, exceto para as sementes de soja e feijão roxinho. Em relação ao isotipo IgE observou-se os mesmos padrões de reatividade mostradas nas analises para IgG, com diferença significante do grupo alérgico em relação ao controle, exceto para milho. Observou-se que para a soja houve grande dispersão das concentrações séricas tanto no grupo alérgico quanto no tolerante, em valores superiores ao do grupo controle. Conclusão: A comparação entre os diversos grupos avaliados mostra que pacientes alérgicos ao leite e os tolerantes apresentam concentrações mais elevadas de IgG e IgE a outros alimentos que as crianças do grupo controle, o que pode sugerir possível alteração de permeabilidade da mucosa intestinal nestes grupos, mesmo na ausência de sintomatologia gastrintestinal / Objective: To determine the reactivity of serum and determination of IgG and IgE isotypes to seed proteins included in the diet of children with cow\'s milk allergy IgE mediated. Methods: We evaluated sera from three groups of children: cow\'s milk allergic patients, tolerant children and a control group with non-atopic children. It was used protein extracts from different types of seeds using an ELISA assay to analyze the reactivity of IgG and IgE isotypes. Results: Comparing the IgG serum from different groups, it was observed higher concentrations and statistically significant in the allergic group compared to the tolerant and control groups, except for soybeans and kidney beans. To the IgE isotype it was observed the same patterns of reactivity shown in the analysis for IgG, with significant difference in the allergic group compared to control, except for corn. It was observed that for soybeans there were values of serum, both in the allergic and tolerant group higher than in the control group. Conclusion: Our study showed that the allergic and tolerant groups of CMA patients presented higher IgG and IgE concentrations to many seeds than the control group. These findings may suggest possible changes in permeability intestinal mucosa in these groups
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Aspectos nutricionais na população de pacientes com síndrome do intestino irritável atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Nutritional concerns in the population of patients with irritable bowel syndrome treated at the Hospital of the School of Medicine, University of São Paulo (HCFMUSP)

Amarante, Daiana 28 May 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome do intestino irritável (SII) é uma doença funcional do trato gastrintestinal que afeta até 20% da população adulta. Os principais sintomas envolvem o mau funcionamento do intestino, associados com dores abdominais, manifestação de diarreia ou constipação, sem alterações estruturais e bioquímicas do intestino. A maneira mais adequada de tratar o paciente é por meio de uma abordagem ampla e integral, porém individualizada, com identificação dos fatores desencadeantes e/ou agravantes da sintomatologia, inerentes a cada paciente. Em todos os níveis de atendimento, deve-se orientar o paciente com relação à dieta. OBJETIVO: o principal objetivo do estudo foi avaliar os alimentos desencadeadores de sintomas nos pacientes com diagnóstico de SII atendidos no ambulatório especializado do Serviço de Gatroenterologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Além disso, foram avaliados dados clínicos, estado nutricional, ingestão alimentar e hábito intestinal desta população. METODOLOGIA: foram avaliados 140 pacientes que preencherem o critério de Roma III. As informações foram obtidas por meio de inquérito clínico e dietético aplicado pela nutricionista no momento da consulta e pela revisão do prontuário. Os dados coletados foram: idade, sexo, grau de escolaridade, peso, altura, hábito intestinal, sintomas, aspecto das fezes, alimentos menos toleráveis e consumo alimentar. RESULTADOS: Dos pacientes avaliados, 63% estavam eutróficos. Dor abdominal, flatulência/distensão, sensação de evacuação incompleta e sensação de estufamento abdominal foram mencionadas por mais de 60% dos pacientes. Houve associação significativa entre aspecto das fezes e habito intestinal. Intolerância alimentar foi mencionada por 82,8% dos pacientes. Os alimentos citados pelos pacientes como exacerbadores dos sintomas foram frituras em geral, leite, massas com molhos, feijão, chocolate, café, pizza, repolho, tortas e doces. Constataram-se correlações estatisticamente significativas entre consumo de frituras e flatulência, chocolate e pizza com sensação de estufamento abdominal, margarina com constipação, leite com presença de muco nas fezes, pão branco com pirose retroesternal, massas com molho com dor abdominal e feijão com sensação de estufamento abdominal. CONCLUSÕES: o presente estudo revelou alta prevalência de intolerância alimentar na população ambulatorial de pacientes com SII atendida no HCFMUSP. Os principais alimentos desencadeadores e exacerbadores de sintomas/sinais foram identificados, devidamente listados e servirão para nortear a abordagem dietética nesses pacientes em futuros estudos / INTRODUCTION: Irritable Bowel Syndrome (IBS) is a functional disorder of the GI tract that affects about 20% of the adult population. The main symptoms involve the malfunction of the bowel, associated with abdominal pain, diarrhea or constipation manifestation, without providing structural and biochemical alterations of the intestine. The most appropriate way to treat the patient is through a broad and comprehensive approach, but individualized, trying to identify the factors triggering or aggravating symptoms, inherent to each patient. At all levels of care, the patient should be guided regarding diet. OBJECTIVE: The primary objective of the study was to evaluate the group of foods that exacerbate or trigger symptoms/signs in IBS patients treated in the outpatient clinic of our hospital. Additionaly, we evaluated clinical characteristics and nutritional features such as nutritional status, food intake and bowel habits. METHODOLOGY: 140 patients who met were studied in the present work. Information was obtained through clinical and dietary surveys at the appointment by a nutritionist and by chart review. Data collected included age, sex, educational level, height, weight, bowel habits, symptoms, appearance of feces (Bristol Scale), food intake and food intolerance (aliments that exacerbate or trigger symptoms/signs). RESULTS: Among the patients, 63% were eutrophic. Abdominal pain, flatulence / bloating, sensation of incomplete evacuation and abdominal bloating was mentioned by over 60% of patients. There was a significant association between the appearance of the feces and bowel habits. Food intolerance was mentioned by 82.8% of patients. Foods most cited by patients as exacerbating or triggering IBS symptoms were fried foods in general, milk, beans, chocolate, coffee, cabage and pastries (i.e pasta, pizza). Statistically significant correlations were detected between consumption of fried foods and flatulence; chocolate and pizza and bloating; margarine and constipation; milk and mucus in feces; white bread and heartburn; pasta with sauce and beans and abdominal pain and bloating. CONCLUSIONS: This study revealed a high prevalence of food intolerance in our outpatient population of IBS patients. The main food triggers of IBS symptoms/signs were identified, duly listed and will certainly guide the dietary approach in IBS patients in future studies
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Reatividade a múltiplas proteínas da dieta em crianças com alergia ao leite de vaca mediada pela imunoglobulina E / Reactivity to multiple protein diet in children with cow\'s milk allergy mediated by immunoglobulin E

Patricia Olaya Paschoal 01 November 2011 (has links)
Objetivos: Determinar a reatividade dos soros e determinação dos isotipos IgG e IgE a proteínas de sementes da dieta de crianças com alergia ao leite de vaca IgE mediada. Métodos: Foram avaliados soros de três grupos de crianças: alérgicas ao leite de vaca IgE mediada, crianças tolerantes ao leite e um grupo controle com crianças não atópicas. Foram usados extratos protéicos de diferentes tipos de sementes utilizando o teste de ELISA para análise da reatividade dos isotipos IgG e IgE. Resultados: Comparando as concentrações séricas de IgG dos diferentes grupos, observou-se concentrações mais elevadas e estatisticamente significante no grupo alérgico em relação aos grupos tolerante e controle, exceto para as sementes de soja e feijão roxinho. Em relação ao isotipo IgE observou-se os mesmos padrões de reatividade mostradas nas analises para IgG, com diferença significante do grupo alérgico em relação ao controle, exceto para milho. Observou-se que para a soja houve grande dispersão das concentrações séricas tanto no grupo alérgico quanto no tolerante, em valores superiores ao do grupo controle. Conclusão: A comparação entre os diversos grupos avaliados mostra que pacientes alérgicos ao leite e os tolerantes apresentam concentrações mais elevadas de IgG e IgE a outros alimentos que as crianças do grupo controle, o que pode sugerir possível alteração de permeabilidade da mucosa intestinal nestes grupos, mesmo na ausência de sintomatologia gastrintestinal / Objective: To determine the reactivity of serum and determination of IgG and IgE isotypes to seed proteins included in the diet of children with cow\'s milk allergy IgE mediated. Methods: We evaluated sera from three groups of children: cow\'s milk allergic patients, tolerant children and a control group with non-atopic children. It was used protein extracts from different types of seeds using an ELISA assay to analyze the reactivity of IgG and IgE isotypes. Results: Comparing the IgG serum from different groups, it was observed higher concentrations and statistically significant in the allergic group compared to the tolerant and control groups, except for soybeans and kidney beans. To the IgE isotype it was observed the same patterns of reactivity shown in the analysis for IgG, with significant difference in the allergic group compared to control, except for corn. It was observed that for soybeans there were values of serum, both in the allergic and tolerant group higher than in the control group. Conclusion: Our study showed that the allergic and tolerant groups of CMA patients presented higher IgG and IgE concentrations to many seeds than the control group. These findings may suggest possible changes in permeability intestinal mucosa in these groups
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Determinação das concentrações séricas IgE específica para o leite de vaca e suas frações no diagnóstico de alergia ao leite de vaca. / Determination of serum concentration of specific IgE to cow`s milk and its fractions for the cow´s milk allergy diagnosis

Ana Paula Beltran Moschione Castro 23 February 2010 (has links)
As proteínas do leite de vaca são os principais alérgenos relacionados à alergia alimentar em crianças e o diagnóstico inclui a realização do teste de provocação oral duplo cego placebo controlado (TPODCPC). Apesar da acurácia, este teste envolve riscos, necessita condições especiais para sua realização e apresenta limitações em crianças de baixa idade e em pacientes anafiláticos. Assim, há necessidade de métodos diagnósticos alternativos, entre eles o estabelecimento de pontos de corte de concentrações de IgE sérica específica para leite de vaca, que permitam o diagnóstico mesmo sem a realização do TPODCPC. O objetivo deste estudo foi estabelecer uma concentração discriminante de IgE sérica específica para leite de vaca e suas frações protéicas para o diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e avaliar se há diferentes concentrações discriminantes de IgE específica para este alérgeno no grupo de pacientes com anafilaxia. Realizou-se um estudo de coorte histórica incluindo pacientes com APLV e grupo controle composto por pacientes com suspeita não confirmada de APLV. Para estes objetivos, foram construídas curvas ROC para os seguintes alérgenos: leite de vaca, caseína, a- lactoalbumina e b-lactoglobulina. Os níveis de IgE específica foram avaliados posteriormente, em separado, nos pacientes com anafilaxia. Foram incluídos 123 pacientes (1,3M:1F mediana = 1,91 anos, com idade de 3,5 meses a 13,21 anos) com diagnóstico confirmado de APLV através de TPODCPC (n=26), presença de anafilaxia à proteína do leite de vaca (n=46) ou história clínica fortemente sugestiva de APLV associada à pesquisa positiva de IgE específica através de teste cutâneo (n=51). Entre os 65 pacientes com anafilaxia, 19 confirmaram o diagnóstico posteriormente, através de testes de provocação. O grupo controle foi composto por 61 pacientes (1M:1,1F) com idade variando entre 0,66 e 16,7 anos (mediana= 6,83 anos). A metodologia adotada para estabelecimento dos pontos de corte foi a construção de curva ROC e posterior cálculo dos valores preditivos positivos e negativos. Os pontos de corte obtidos considerando-se uma especificidade de 98% e um valor preditivo positivo acima de 95% foram: 3,06 kU/L para o leite de vaca, 2,06 kU/L para a- lactoalbumina, 1,85 kU/L para b-lactoglobulina e 1,47 kU/L para caseína. O valor de IgE específica para leite de vaca revelou-se com maior capacidade discriminante que os encontrados para as frações, tornando estes últimos dispensáveis. Com relação à anafilaxia, a curva ROC construída a partir de uma análise comparativa entre pacientes com e sem esta manifestação, indicou um ponto de corte elevado de 39kU/L, tornando impossível sua utilização na prática clínica. O presente estudo mostrou que um ponto de corte de IgE específica para leite de vaca é suficiente para o diagnóstico de APLV, não sendo necessária a avaliação das frações protéicas. Na presença de anafilaxia desencadeada pelo leite de vaca não há necessidade da utilização de pontos de corte de IgE específica, sendo os dados clínicos e a sensibilização ao leite suficientes para o diagnóstico de APLV. / Cow\'s milk proteins are the main allergens related to food allergy in children and the diagnosis include the double blind placebo controlled food challenge (DBPCFC). Although this test presents accuracy, it involves risks, it is necessary special conditions and it presents limitations in infants and anaphylactic patients. It is necessary other diagnostic methods, among them the cut off values for IgE specific for milk to allow the cow\'s milk allergy (CMA) diagnosis without the need to perform the DBPCFC. The objective of this study was to establish a discriminating concentration of specific IgE to cow\'s milk and its proteins fractions for the diagnosis of allergy to CMA and to assess if there are different discriminating concentrations of specific IgE to this allergen in the group of patients with anaphylaxis. It was carried out a historical cohort study including patients with CMA and the control group was composed by patients with excluded CMA suspicion. To obtain the cutoff points for diagnosis of CMA , ROC curves were constructed for the following allergens: cow\'s milk, casein, a-lactalbumin and a b-lactoglobulin. The levels of specific IgE were later evaluated, separately, in patients with anaphylaxis. The study included 123 patients (1.3 M: 1F median = 1.91 years, ranging from 3.5 months to 13.21 years) with confirmed diagnosis of CMPA through DBPCFC (n = 26), the presence of anaphylaxis triggered by cow\'s milk protein (n = 46) or strongly suggestive clinical history associated with positive specific IgE through skin test (n = 51). Among the 65 patients with anaphylaxis, 19 confirmed the diagnosis through challenge tests . The control group was consisted of 61 patients (1M: 1.1 F) with ages ranging between 0.66 and 16.7 years (mean 6.86, median = 6.83 years). The methodology to stablish the cutoff was the construction of a ROC curve and subsequent calculation of positive and negative predictive value. The cutoff points obtained considering a 98% specificity and positive predictive value above 95% were: 3.06 kU / L for cow\'s milk, 2.06 kU/ L for/ a-lactalbumin, 1.85 kU/ L for/ b-lactoglobulin and 1.47 kU / L for casein. The value of specific IgE to cow\'s milk showed better discriminant capacity than those found for the fractions, being these last values dispensable. In relation to anaphylaxis, the ROC curve constructed from a comparative analysis between patients with and without this manifestation indicated a very high cutoff of 39kU/L, being without value for the clinical practice. This study showed that the cut off point detected for hole cows milk was enough for CMA diagnosis, without necessity of the milk fractions evaluation. In the presence of cows milk anaphylaxis, it is not necessary the IgE specific cut off value, being the clinical data and the sensitization to cows milk enough for the CMA diagnosis.
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Alergia alimentar em cães / Food allergy in dog's

Marcos Eduardo Fernandes 11 November 2005 (has links)
As alergias alimentares em cães representam cerca de 1% das dermatoses dos cães, é uma doença pouco conhecida com relação a sua etiopatogenia, diagnóstico e tratamento. O objetivo geral é analisar a bibliografia de 1990 até 2003 e levantar o estado atual da arte sobre “Alergia Alimentar em cães”. Foi realizada revisão bibliográfica consultando o sistema de base de dados CAB Abstracts (Commonwealth Agriculture Bureau) e AGRIS. Utilizamos os unitermos: “Dog”, “sensitivity”, “ hipersensitivity”, “ food ”e “allergy”. Ao todo, foram coletados 160 trabalhos do CAB e 58 do AGRIS, somando 218 trabalhos. Destes 218 trabalhos, foram eliminados 74 escritos em outras línguas, que não a língua inglesa ou portuguesa, e 38 trabalhos que foram encontrados tanto no CAB quanto no AGRIS. Dos 106 trabalhos restantes, 21 foram escolhidos para serem inseridos neste trabalho de revisão. Quanto ao desenho de estudo foram coletados: 10 ensaios clínicos, nove revisões e dois levantamentos. Dos 21 trabalhos, 13 foram publicados nos Estados Unidos, cinco no Reino Unido, dois na Nova Zelândia e um na Austrália. Os anos com o maior número de publicações foram: 1992, 1994 e 2002. Os trabalhos foram divididos em seis temas, para melhor abordá-los: definição de conceitos, utilização do cão atópico como modelo de estudo, diagnóstico e tratamento, dietas testes, reações pseudo-alérgicas e mecanismos imunológicos. Quanto à terminologia, elas são utilizadas muitas vezes de forma errada, confundindo as verdadeiras alergias alimentares (IgE mediadas) e as reações adversas aos alimentos, comprometendo o diagnóstico, tratamento e prevenção da doença. Os mecanismos imunológicos não estão ainda totalmente definidos. Não foram encontradas discussões a respeito da “Transição Epidemiológica” ou sobre a “Hipótese da Higiene” e não foi possível verificar com a análise dos trabalhos selecionados a possível relação entre a mudança brusca de alimentação que sofreram os cães na última década e o provável aumento do número de casos de alergia alimentar. / The alimentary allergies in dogs represent about 1% of the dogs’ dermatosis, it is an illness little known with regard to its etiopathic, diagnosis and treatment.The general objective is to analyze the bibliography since 1990 up to 2003 and to raise the current position of the art on "Alimentary Allergy in dogs". Bibliographical revision was carried out consulting system data-base CAB Abstracts (Commonwealth Agriculture Bureau) and AGRIS. We use for key words: "Dog", "sensitivity", "hypersensitivity", "food" and "allergy". Altogether, 160 works of CAB and 58 of the AGRIS had been collected, adding 218 works. Of these 218 works, 74 writings in other languages, that not in English or Portuguese, and 38 works that had been found in CAB in AGRIS had been left out. Of the 106 remaining studies, 21 had been chosen to be added in this work of revision based on: title of the work, author, sample size, drawing of clear-cut study, impact factor of the publication magazine and subject directly related to the objective of the present study. As for the study drawing had been collected: 10 clinical assays, nine revisions and two surveys. Of the 21 works, 13 had been published in the United States, five in the United Kingdom, two in New Zealand and one in Australia. The years that had more number of publications had been: 1992, 1994 and 2002. The studies had been divided in six subjects to better approach them: definition of concepts, use of atopic dogs as study model, diagnosis and treatment, diets tests, pseudo-allergic reactions and immunological mechanisms. Several times the terminologies is used in wrong way, confusing the true alimentary allergies (IgE mediated) and the adverse reactions to foods, compromising the diagnostic, treatment and prevention of the illness. The immunological mechanisms still are not total defined. Discussion concerning on the "Epidemiological Transition" or on the "Hygiene’s Hypothesis" had not been found and it was not possible to verify with the analyze of the selected works the possible relation between the brusque change of feeding that the dogs had suffered in finish decade and the probable increase of the number of cases of alimentary allergy in dogs.
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Aspectos nutricionais na população de pacientes com síndrome do intestino irritável atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Nutritional concerns in the population of patients with irritable bowel syndrome treated at the Hospital of the School of Medicine, University of São Paulo (HCFMUSP)

Daiana Amarante 28 May 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome do intestino irritável (SII) é uma doença funcional do trato gastrintestinal que afeta até 20% da população adulta. Os principais sintomas envolvem o mau funcionamento do intestino, associados com dores abdominais, manifestação de diarreia ou constipação, sem alterações estruturais e bioquímicas do intestino. A maneira mais adequada de tratar o paciente é por meio de uma abordagem ampla e integral, porém individualizada, com identificação dos fatores desencadeantes e/ou agravantes da sintomatologia, inerentes a cada paciente. Em todos os níveis de atendimento, deve-se orientar o paciente com relação à dieta. OBJETIVO: o principal objetivo do estudo foi avaliar os alimentos desencadeadores de sintomas nos pacientes com diagnóstico de SII atendidos no ambulatório especializado do Serviço de Gatroenterologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Além disso, foram avaliados dados clínicos, estado nutricional, ingestão alimentar e hábito intestinal desta população. METODOLOGIA: foram avaliados 140 pacientes que preencherem o critério de Roma III. As informações foram obtidas por meio de inquérito clínico e dietético aplicado pela nutricionista no momento da consulta e pela revisão do prontuário. Os dados coletados foram: idade, sexo, grau de escolaridade, peso, altura, hábito intestinal, sintomas, aspecto das fezes, alimentos menos toleráveis e consumo alimentar. RESULTADOS: Dos pacientes avaliados, 63% estavam eutróficos. Dor abdominal, flatulência/distensão, sensação de evacuação incompleta e sensação de estufamento abdominal foram mencionadas por mais de 60% dos pacientes. Houve associação significativa entre aspecto das fezes e habito intestinal. Intolerância alimentar foi mencionada por 82,8% dos pacientes. Os alimentos citados pelos pacientes como exacerbadores dos sintomas foram frituras em geral, leite, massas com molhos, feijão, chocolate, café, pizza, repolho, tortas e doces. Constataram-se correlações estatisticamente significativas entre consumo de frituras e flatulência, chocolate e pizza com sensação de estufamento abdominal, margarina com constipação, leite com presença de muco nas fezes, pão branco com pirose retroesternal, massas com molho com dor abdominal e feijão com sensação de estufamento abdominal. CONCLUSÕES: o presente estudo revelou alta prevalência de intolerância alimentar na população ambulatorial de pacientes com SII atendida no HCFMUSP. Os principais alimentos desencadeadores e exacerbadores de sintomas/sinais foram identificados, devidamente listados e servirão para nortear a abordagem dietética nesses pacientes em futuros estudos / INTRODUCTION: Irritable Bowel Syndrome (IBS) is a functional disorder of the GI tract that affects about 20% of the adult population. The main symptoms involve the malfunction of the bowel, associated with abdominal pain, diarrhea or constipation manifestation, without providing structural and biochemical alterations of the intestine. The most appropriate way to treat the patient is through a broad and comprehensive approach, but individualized, trying to identify the factors triggering or aggravating symptoms, inherent to each patient. At all levels of care, the patient should be guided regarding diet. OBJECTIVE: The primary objective of the study was to evaluate the group of foods that exacerbate or trigger symptoms/signs in IBS patients treated in the outpatient clinic of our hospital. Additionaly, we evaluated clinical characteristics and nutritional features such as nutritional status, food intake and bowel habits. METHODOLOGY: 140 patients who met were studied in the present work. Information was obtained through clinical and dietary surveys at the appointment by a nutritionist and by chart review. Data collected included age, sex, educational level, height, weight, bowel habits, symptoms, appearance of feces (Bristol Scale), food intake and food intolerance (aliments that exacerbate or trigger symptoms/signs). RESULTS: Among the patients, 63% were eutrophic. Abdominal pain, flatulence / bloating, sensation of incomplete evacuation and abdominal bloating was mentioned by over 60% of patients. There was a significant association between the appearance of the feces and bowel habits. Food intolerance was mentioned by 82.8% of patients. Foods most cited by patients as exacerbating or triggering IBS symptoms were fried foods in general, milk, beans, chocolate, coffee, cabage and pastries (i.e pasta, pizza). Statistically significant correlations were detected between consumption of fried foods and flatulence; chocolate and pizza and bloating; margarine and constipation; milk and mucus in feces; white bread and heartburn; pasta with sauce and beans and abdominal pain and bloating. CONCLUSIONS: This study revealed a high prevalence of food intolerance in our outpatient population of IBS patients. The main food triggers of IBS symptoms/signs were identified, duly listed and will certainly guide the dietary approach in IBS patients in future studies

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