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Influência de estrógenos e progestinas sobre a atividade da superóxido dismutase e o estatus oxidativo em mulheres / Influence of estrogens and progestins on the superoxide dismutase activity and the oxidative status in women

Unfer, Taís Cristina 20 May 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The deficit of estrogen that accompanies menopause may be involved in the metabolic changes and increased oxidative stress during non-reproductive female life. Hormone replacement therapy (HRT) has been used to attenuate the menopausal symptoms. It is prescribed either as the replacement of estrogen alone or the combination of estrogen with progestins. Superoxide dismutase (SOD) is a key enzyme in the control of reactive oxygen species levels and SOD modulators may have potential use as therapeutic agents in oxidative stress-associated disorders. The objectives of this study were to evaluate: i) the effects of natural and synthetic estrogens and progestins on the activity of SOD from human blood in vitro; and ii) the effect of the hormone therapy with estrogen or estrogen plus progestin on the markers of oxidative stress in the blood of postmenopausal women and the relationship among these markers and the serum levels of estradiol and progesterone. The in vitro effect of steroid hormones (17 β-estradiol 17-acetate, progesterone, β-estradiol 3-benzoate and medroxyprogesterone 17-acetate) was evaluated in the enzyme purified from human erythrocytes (CuZnSOD) (Sigma) and in samples of erythrocytes (cytosolic CuZnSOD) and platelets-rich plasma (PRP) (MnSOD and cytosolic and extracellular CuZnSOD) obtained from healthy men and women. Hormones caused a dose-dependent stimulation of erythrocyte CuZnSOD activity at low concentrations (physiological), but this effect was abolished at higher concentrations. The combination of an estrogen with a progestin had a synergic effect on the erythrocyte CuZnSOD activity. In the PRP the activity of MnSOD was not affected by hormones, whereas the CuZnSOD activity was modulated only by the natural, but not by the synthetic hormone derivatives. Four groups of women were selected to evaluate blood markers of oxidative stress: premenopausal women (n=24), postmenopausal women without hormone therapy (HT) (n=31), postmenopausal women with estrogen-only HT (ET) (n=12) and estrogen plus progestin HT (EPT) (n=16). The levels of protein carbonyl, lipid peroxidation and the activity of catalase and glutathione peroxidase did not differ among groups. However, the activities of SOD isoforms (CuZn and MnSOD) and total plasma antioxidant power (FRAP) were significantly higher in postmenopausal women under EPT compared with postmenopausal women without HT, whereas ET increased only the activity of CuZnSOD in postmenopausal women. The duration of HT and serum E2 levels were positively correlated with the activity of CuZnSOD and the total antioxidant power of plasma (FRAP levels), whereas progesterone levels were positively correlated with the activity of CuZnSOD and negatively correlated with protein carbonyl levels. The total antioxidant power of plasma was positively correlated to the CuZnSOD activity and to the GPx activity. The present study demonstrated for the first time, that the natural and synthetic steroid hormones have a direct biphasic effect on CuZnSOD activity of human erythrocytes in vitro. We also observed that the hormone replacement therapy increase the antioxidant status of postmenopausal women due to an increase of the enzymatic antioxidant defenses and this effect is more remarkable with the combined hormone therapy (estrogen plus progestin). / O déficit de estrogênio, que acompanha a menopausa pode ser relacionado às alterações metabólicas e ao aumento do estresse oxidativo, observados na fase não reprodutiva feminina. A terapia de reposição hormonal é utilizada para atenuar os sintomas da menopausa. Ela é prescrita como reposição de estrogênio ou uma combinação de estrogênio com progestina. A superóxido dismutase (SOD) é uma enzima chave no controle dos níveis de espécies reativas de oxigênio e, moduladores da SOD podem ser úteis como agentes terapêuticos em desordens associadas ao estresse oxidativo. Os objetivos deste estudo foram avaliar: i) os efeitos, in vitro, de estrógenos e progesterona, naturais e sintéticos, sobre a atividade da SOD presente em sangue humano, e ii) o efeito da terapia hormonal com estrogênio ou estrogênio mais progestinas sobre os marcadores de estresse oxidativo no sangue de mulheres na pós-menopausa e a relação entre esses marcadores e os níveis séricos de estradiol e progesterona. O efeito, in vitro, de hormônios esteroides (acetato de 17β-estradiol (E2), progesterona, 3-benzoato de 17β-estradiol e 17-acetato de medroxiprogesterona) foi avaliado na enzima purificada a partir de eritrócitos humanos (CuZnSOD) (Sigma), e em amostras de eritrócitos (CuZnSOD citosólica) e de plasma rico em plaquetas (PRP) (CuZnSOD, citosólica e extracelular, e MnSOD, mitocondrial), obtidas a partir de homens e mulheres saudáveis. Os hormônios, em concentrações baixas (fisiológica), causaram uma estimulação, dose dependente, da atividade da CuZnSOD eritrocitária, embora, este efeito tenha sido suprimido em concentrações mais elevadas. Ademais, a combinação de um estrogênio com uma progestina apresentou um efeito sinérgico sobre a atividade da CuZnSOD eritrocitária. No PRP a atividade da MnSOD não foi afetada por hormônios, enquanto que a atividade da CuZnSOD foi modulada apenas pelos esteroides naturais. Quatro grupos de mulheres foram selecionados para avaliar marcadores sanguíneos de estresse oxidativo: mulheres na pré-menopausa (n = 24), mulheres na pós-menopausa sem terapia hormonal (TH) (n = 31), mulheres na pós-pausa utilizando TH, composta apenas de estrogênio (ET) (n = 12), ou de uma combinação de estrogênio mais progestinas (EPT) (n = 16). Os níveis de proteína carbonilada, peroxidação lipídica e da atividade de catalase e glutationa peroxidase (GPx) não diferiram entre os grupos. No entanto, as atividades das isoformas da SOD (CuZn e MnSOD) e o poder antioxidante total do plasma (FRAP) foram significativamente maiores em mulheres na pós-menopausa sob EPT em comparação com mulheres na pós-menopausa sem TH, enquanto que a ET aumentou apenas a atividade da CuZnSOD em mulheres na pós-menopausa. A duração da TH e os níveis séricos de E2 foram positivamente correlacionados com a atividade da CuZnSOD e com o poder antioxidante total do plasma (FRAP), enquanto que os níveis de progesterona foram positivamente correlacionados com a atividade da CuZnSOD e negativamente correlacionados com os níveis de proteína carbonilada. O poder antioxidante total do plasma foi positivamente correlacionada com a atividade da CuZnSOD e da GPx. O presente estudo demonstrou, pela primeira vez, que os hormônios esteroides, naturais e sintéticos, têm um efeito direto e bifásico na atividade da CuZnSOD eritrocitária humana in vitro. Também foi observado que a terapia de reposição hormonal aumenta a capacidade antioxidante de mulheres na pós-menopausa devido a um aumento das defesas antioxidantes enzimáticas (SODs) e que este efeito é ainda mais pronunciado com o uso de terapia hormonal combinada (estrogênio e progestinas).
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Terapia de reposição hormonal não altera a variabilidade da frequência cardíaca em mulheres pós-menopáusicas

Fernandes, Eney Oliveira January 2002 (has links)
INTRODUÇÃO. Mulheres pós-menopáusicas apresentam maior risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana. Estudos observacionais demonstraram que a terapia de reposição hormonal produz efeitos benéficos no perfil lipídico e na modulação autonômica cardíaca. O aumento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), até então atribuído à reposição hormonal, não foi testado em estudos randomizados, placebo-controlados, delineados para permitir a comparação entre as duas formas mais utilizadas de reposição hormonal. A VFC de 24 horas calculada pelo método não linear Mapa de Retorno Tridimensional permite avaliar tanto a modulação vagal como a simpática. OBJETIVOS Avaliar a modulação autonômica cardíaca de mulheres pósmenopáusicas através da análise da VFC no domínio do tempo e dos índices do Mapa de Retorno Tridimensional no ECG de 24 horas. Testar a hipótese de que a reposição hormonal contínua, seja com estradiol isolado (TRE), seja com estradiol associado à noretisterona (TRH), por um período de três meses, aumenta a VFC nessas mulheres. MÉTODOS Quarenta mulheres pós-menopáusicas (46 a 63 anos; média = 54,6 ± 4,2) foram randomizadas para um dos três tratamentos, de forma contínua: TRH, estrogenioterapia (TRE) ou placebo, por três meses consecutivos. Previamente, todas as mulheres foram submetidas a exames clínico, ginecológico e laboratorial (glicose, estradiol, HDL, LDL, triglicerídios; mamografia e ultrassonografia transvaginal). O ECG de 24 horas foi gravado em cada paciente, antes e após o tratamento, para calcular os índices da VFC. RESULTADOS Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, após 3 meses de tratamento, nos índices da VFC e do Mapa de Retorno Tridimensional. A TRH diferiu da TRE apenas quanto ao perfil lipídico. A associação com a noretisterona provocou uma redução de 12,4 % no HDL (p = 0,008). CONCLUSÃO Em mulheres pós-menopáusicas, a terapia de reposição hormonal contínua com estradiol, ou com estradiol associado à noretisterona, por um período de 3 meses, não altera a modulação autonômica cardíaca avaliada pela VFC. / Background: Postmenopausal women are at greater risk of coronary heart disease. Observational studies have demonstrated that hormone replacement therapy (HRT) improves lipid profile and cardiac autonomic modulation. The cardioprotective effect attributed to HRT has not been tested in randomized, placebo-controlled trials to compare the two most frequently used regimens. This study evaluates cardiac autonomic modulation in postmenopausal women using time domain indices of heart rate variability (HRV) and indices derived from the three-dimensional return map, and investigates whether continuous HRT for three months, either with estradiol alone (ERT) or with estradiol and norethisterone (HRT), increases HRV in postmenopausal women. Methods: Forty postmenopausal women aged 46 to 63 years were consecutively and randomly assigned to one of three treatment groups: HRT, ERT, or placebo. For all women, clinical, gynecological and laboratory data (glucose, estradiol, HDL, LDL, triglycerides, mammography and transvaginal sonography) were collected. Patients underwent 24-h ECG before and after the treatment to evaluate HRV indices. Results: Time domain indices of HRV as well as indices derived from the threedimensional return map presented no significant changes after interventions. The only significant difference between HRT and ERT groups was in lipid profile. HDL cholesterol levels decreased 12.4% (p = 0.008) for women who used HRT. Conclusion: In postmenopausal women, continuous hormone replacement therapy with estradiol or estradiol with norethisterone for 3 months does not affect cardiac autonomic modulation evaluated by HRV.
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Hormônios gonadais influenciam nas respostas ventilatórias à hipercapnia em ratos machos e fêmeas wistar adultos

Marques, Danuzia Ambrozio 11 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:23:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6454.pdf: 1517132 bytes, checksum: 7b7709a440e2df5e824c4e22e76d991c (MD5) Previous issue date: 2014-11-11 / Universidade Federal de Sao Carlos / Sex hormones may influence many physiological processes. However, it is still unclear whether sex hormones and hormonal fluctuations that occur during the estrous cycle can affect breathing. Our study aimed to evaluate the ventilation (VE), tidal volume (VT), respiratory frequency (fR), oxygen consumption (VO2) ventilatory equivalent (VE/VO2) and body temperature (Tc) of rats at different stages of estrous cycle (proestrus, estrus, metaestrus and diest responses of intact and orchidectomized (ORX) rats to females in estrous phase (when plasma concentrations of estradiol and progesterone are lower) and ovariectomized (OVX) rats during normocapnia and hypercapnia (7% CO2). VE, VT, fR, VO2 and VE/VO2 were not different among animals in different stages of the estrous cycle in normocapnia and hypercapnia. However, Tc was higher in female rats in estrus. Hormone replacement in females did not change the ventilatory and metabolic parameters. Nevertheless, OVX, OVX+E2 and OVX+EP presented lower ventilatory responses to hypercapnia compared to intact females in estrus phase. Intact animals - both males and females in estrus - showed a higher VE and VE/ VO2 in hypercapnia than castrated animals. We also observed that females in estrus had a higher ventilatory response compared to intact male rats. Thus, our data demonstrated that the different phases of the estrous cycle did not change ventilation in normocapnia and hypercapnia. We also observed that gonadectomy reduces the ventilatory response to CO2. Additionally, rats in estrus have higher ventilatory responses to hypercapnia than males. / Os hormônios sexuais podem influenciar diversos processos fisiológicos. No entanto, ainda não estão claros os efeitos dos hormônios sexuais e também se as variações hormonais durante o ciclo estral podem afetar a respiração. Nosso estudo teve como objetivos avaliar a ventilação (VE), volume corrente (VT), frequência respiratória (fR), consumo de oxigênio (VO2) e equivalente respiratório (VE/VO2) e temperatura corporal (Tc) de ratas nas diferentes fases do ciclo estral (proestro, estro, metaestro e diestro) e em ratas ovarectomizadas (OVX) e com reposição hormonal com estrógeno (OVX+E2) e estrogeno+progesterona (OVX+EP). Adicionalmente, foi comparada a resposta ventilatória e metabólica durante normocapnia e hipercapnia de ratos intactos e orquidectomizados (ORX) com ratas intactas em estro (fase que as concentrações plasmáticos de estradiol e progesterona estão mais baixas) e ovarectomizadas (OVX) durante a normocapnia e hipercapnia (7% CO2). A VE, VT, fR, VO2 e VE/VO2 não foram diferentes entre as ratas nas diferentes fases do ciclo estral em normocapnia e hipercapnia. Contudo, a Tc foi maior nas ratas em estro comparando com as demais fases do ciclo estral. A reposição hormonal em fêmeas não alterou os parâmetros ventilatórios e metabólicos. Entretanto, fêmeas OVX, OVX+E e OVX + EP apresentaram uma resposta ventilatória à hipercapnia menor quando comparadas com fêmeas intactas em estro. Animais intactos, tanto machos quanto fêmeas em estro, apresentaram a VE e VE/VO2 significativamente maiores em hipercapnia, do que animais castrados. Observamos também que fêmeas no estro apresentaram uma maior resposta ventilatória que ratos intactos. Desta forma, nossos dados demonstram que as diferentes fases do ciclo estral não alteram a ventilação em normocapnia e hipercapnia e que a gonadectomia reduz a resposta ventilatória ao CO2. Adicionalmente, ratas em estro apresentam maior resposta ventilatória à hipercapnia que machos.
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Efeitos da ovariectomia, do treinamento resistido e da terapia de reposição hormonal sobre a expressão gênica de marcadores da biogênese mitocondrial em cérebro de ratas

Domingos, Mateus Moraes 15 July 2015 (has links)
Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2016-09-12T20:34:22Z No. of bitstreams: 1 TeseMMD.pdf: 2837994 bytes, checksum: 0f8e9168f951c057cd3d2b3582ba6b01 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-13T18:42:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseMMD.pdf: 2837994 bytes, checksum: 0f8e9168f951c057cd3d2b3582ba6b01 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-13T18:42:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseMMD.pdf: 2837994 bytes, checksum: 0f8e9168f951c057cd3d2b3582ba6b01 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-13T18:42:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseMMD.pdf: 2837994 bytes, checksum: 0f8e9168f951c057cd3d2b3582ba6b01 (MD5) Previous issue date: 2015-07-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Decreased levels of estrogen are associated with a decline in brain bioenergetics, which could be associated with a decrease in mitochondrial biogenesis (MB). Endurance training (ET) has been shown to increase markers of MB within the brain. However, the molecular events associated with this process were only investigated for ET but not for resistance training (RT) and hormone replacement therapy (HRT). In the study, we attempted to investigate the effects of ovariectomy (Ovx), RT and HRT on markers of MB (mRNA expression of peroxisome proliferator - activated receptor - γ coactivator 1 (PGC - 1α), nuclear respiratory fator- 1 (NRF - 1), and mitochondrial transcription factor A (TFAM)) in specific brain regions, cortex (CX), hippocampus (HC), and hypothalamus (HT) in rats. Sprague - Dawley adult female rats were grouped into six groups: sham - operated sedentary (Sham - Sed); Ovx - Sed; Sham - RT; Ovx - RT; Ovx – Sed - HRT and Ovx - RT - HRT. The animals in HRT groups received subcut aneously implanted silastic capsules with a solution of 180 μg 17β - estradiol/ml sunflower oil. A 12- week RT period, during which the animals climbed a 1.1 - m vertical ladder with weights attached to their tails, was used. The sessions were performed once every 3 days, with 4 - 9 climbs. Gene expression was analyzed by RT - PCR by the ∆∆Ct method. The Ovx decreased the gene expression of molecules related to BM, PGC - 1α (28%), NRF - 1 (29%) and TFAM (20%) in the HC. These Ovx - induced lower gene expressions were totally restored in this structure by RT. RT increased the markers of MB, PGC - 1a (~33%), NRF - 1 (~31%) and TFAM (~44%) in CX, HC and HT. These findings suggest that OVX decreases brain MB, in our data observed in HC, and RT increases brain MB, which may have important implications with respect to various central nervous system diseases and age - related dementia that are often characterized by mitochondrial dysfunction. Stimulation or enhancement of mitochondrial biogenesis may prove a novel neuroprotective strategy in the future. / A diminuição dos níveis dos hormônios ovarianos está associado a um declínio na bioenergética cerebral, o que poderia estar associado a uma diminuição da biogênese mitocondrial (BM). O treinamento de endurance (TE) foi demonstrado aumentar a expressão gênica dos marcadores da BM em diferentes regiões do cérebro. No entanto, os eventos moleculares da BM ainda não foram investigados em outros tipos de treinamento, como, o treinamento resistido (TR) ou em outros tipos de modelo experimental, como a ovariectomia (Ovx) e a terapia de reposição hormonal (TRH). Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos da Ovx, do TR e da TRH sobre a expressão gênica dos marcadores chaves da biogênese mitocondrial, o coativador 1α do receptor gama ativado por proliferador de peroxissoma (PGC-1α), o fator respiratório nuclear 1 (NRF-1) e o fator de transcrição mitocondrial A (TFAM) em diferentes regiões do cérebro, córtex (CX), hipocampo (HC) e hipotálamo (HT) de ratas. Trinta e seis ratas adultas Sprague - Dawley foram distribuídas em seis grupos experimentais (n = 6 por grupo): (I) sedentário sham-operação (Sed-Sham); (II) Ovx - Sed; (III) Sham-TR; (IV) Ovx - TR; (V) Ovx – Sed - TRH e (VI) Ovx- TR- TRH. Os animais dos grupos Ovx foram submetidos aos procedimentos cirúrgicos de remoção bilateral dos ovários, dos grupos TRH foram submetidos aos procedimentos cirúrgicos de implantação subcutânea de cápsulas silásticas preenchidas com uma solução de 180 μg de 17 β - estradiol/ml de óleo de girassol e os animais dos grupos TR foram submetidos a doze semanas de treinamento resistido progressivo em escada, sendo as sessões de treinos realizadas uma vez a cada 3 dias. A expressão gênica foi analisada por PCR-RT e determinada pelo método do ∆∆Ct. O grupo Ovx - Sed apresentou uma menor expressão gênica dos marcadores chaves da BM no HC quando comparado ao grupo Sham - Sed. A expressão do PGC - 1α foi 28% menor, do NRF - 1 29% menor e do TFAM 20% menor. Estas menores expressões gênicas no HC foram restauradas nas ratas do grupo Ovx - TR e parcialmente restauradas nas ratas do grupo Ovx – Sed - TRH. Adicionalmente, as ratas do grupo Sham-TR apresentaram maior expressão gênica nas três áreas investigadas (CX, HC e HT), PGC - 1α ~33% maior, NRF - 1 ~31% maior e TFAM ~44% maior. Estes resultados sugerem que o declínio na concentração circulante dos hormônios ovarianos diminui a BM no cérebro, em nossos resultados observados no HC, e que o TR pode aumentar a BM no cérebro, o que pode ter importantes implicações no que diz respeito a várias doenças do sistema nervoso central e demência relacionada com a idade que são frequentemente caracterizadas por disfunção mitocondrial. Sendo assim, a estimulação da BM cerebral estimulada pelo exercício pode ser uma importante estratégia de neuroproteção.
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Treinamento resistido e reposição hormonal aumentam a atividade das metaloproteinases-2 e a qualidade de osso de ratas ovariectomizadas

Souza, Markus Vinicius Campos 16 September 2016 (has links)
Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2016-10-10T20:10:53Z No. of bitstreams: 1 TeseMVCS.pdf: 1443535 bytes, checksum: 00790f3f7d8d3a096d595944eba6c76d (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-21T13:44:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseMVCS.pdf: 1443535 bytes, checksum: 00790f3f7d8d3a096d595944eba6c76d (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-21T13:45:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseMVCS.pdf: 1443535 bytes, checksum: 00790f3f7d8d3a096d595944eba6c76d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-21T13:45:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseMVCS.pdf: 1443535 bytes, checksum: 00790f3f7d8d3a096d595944eba6c76d (MD5) Previous issue date: 2016-09-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Purpose: The aim of the present study was to investigate the influence of resistance training (RT) and hormone replacement (HR) on MMP-2 activity, biomechanical and physical properties bone of ovariectomized (OVX) rats. Methods: Sprague-Dawley female rats were grouped into six experimental groups (n = 11 per group): shamoperated sedentary (SHAM Sed), ovariectomized sedentary (OVX Sed), sham-operated resistance training (SHAM RT), ovariectomized resistance training (OVX RT),(OVX Sed-HR), and OVX RT-HR. HR groups received implanted silastic capsules with a 5% solution of 17β-estradiol (50 mg 17β-estradiol/ml of sunflower oil). In a 12-week RT period (27 sessions; 4–9 climbs) the animals climbed a 1.1 m vertical ladder with weights attached to their tails. Biomechanical and physical bone analyses were performed using a universal testing machine, and MMP-2 activity analysis was done by zymography. Results: Bone density and bone mineral content was higher in the RT and HR groups. The MMP-2 activity was higher in the RT and HR groups. The biomechanical analysis (stiffness, fracture load and maximum load) demonstrated better bone tissue quality in the RT associated with HR. Conclusion: The RT alone as well as when it is associated with HR was efficient in increasing MMP-2 activity, biomechanical and biophysical properties bone of ovariectomized rats. / Objetivo: o objetivo do presente estudo foi investigar a influência do treinamento resistido (TR) e reposição hormonal (RH) na atividade das metalloproteinases 2 (MMP- 2), nas propriedades biomecânicas e biofísicas do osso de ratas ovariectomizadas (OVX). Métodos: fêmeas albinas foram agrupadas em seis grupos (11 animais por grupo): Sham Sedentário (SHAM Sed); Ovariectomizado Sedentário (OVX Sed); Sham Operado Treinamento Resistido (SHAM TR); Ovariectomizado Treinamento Resistido (OVX TR); Ovariectomizado Sedentário com Reposição Hormonal (OVX Sed-RH) e Ovariectomizado Treinamento Resistido com Reposição Hormonal (OVX TR-RH). Os animais dos grupos que receberam RH tiveram capsulas de silastic implantadas com uma solução de óleo de girassol com 180μg de 17β-estradiol/mL. Os animais foram submetidos ao TR por 12 semanas (3 vezes por semana, onde realizavam de 4-9 escaladas), o treinamento acontecia em uma escada vertical de 1,1m com os pesos fixados em sua cauda. As análises biomecânicas e biofísicas foram realizadas utilizando a máquina de teste universal e a atividade da MMP-2 por zimografia. Resultados: a densidade óssea e o conteúdo mineral ósseo foram maior nos grupos TR e RH. A atividade da MMP-2 também foi maior nos grupos que foram submetidos ao TR e RH. A análise biomecânica (rigidez, carga no ponto de fratura e carga máxima) utilizada para demonstrar a qualidade do osso foi maios no grupo TR com associação do RH. Conclusão: nossos resultados indicam que o TR e RH foram eficientes em aumentar a atividade da MMP-2, as propriedades biomecânicas e biofísicas dos ossos de ratas ovariectomizadas.
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Terapia de reposição hormonal não altera a variabilidade da frequência cardíaca em mulheres pós-menopáusicas

Fernandes, Eney Oliveira January 2002 (has links)
INTRODUÇÃO. Mulheres pós-menopáusicas apresentam maior risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana. Estudos observacionais demonstraram que a terapia de reposição hormonal produz efeitos benéficos no perfil lipídico e na modulação autonômica cardíaca. O aumento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), até então atribuído à reposição hormonal, não foi testado em estudos randomizados, placebo-controlados, delineados para permitir a comparação entre as duas formas mais utilizadas de reposição hormonal. A VFC de 24 horas calculada pelo método não linear Mapa de Retorno Tridimensional permite avaliar tanto a modulação vagal como a simpática. OBJETIVOS Avaliar a modulação autonômica cardíaca de mulheres pósmenopáusicas através da análise da VFC no domínio do tempo e dos índices do Mapa de Retorno Tridimensional no ECG de 24 horas. Testar a hipótese de que a reposição hormonal contínua, seja com estradiol isolado (TRE), seja com estradiol associado à noretisterona (TRH), por um período de três meses, aumenta a VFC nessas mulheres. MÉTODOS Quarenta mulheres pós-menopáusicas (46 a 63 anos; média = 54,6 ± 4,2) foram randomizadas para um dos três tratamentos, de forma contínua: TRH, estrogenioterapia (TRE) ou placebo, por três meses consecutivos. Previamente, todas as mulheres foram submetidas a exames clínico, ginecológico e laboratorial (glicose, estradiol, HDL, LDL, triglicerídios; mamografia e ultrassonografia transvaginal). O ECG de 24 horas foi gravado em cada paciente, antes e após o tratamento, para calcular os índices da VFC. RESULTADOS Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, após 3 meses de tratamento, nos índices da VFC e do Mapa de Retorno Tridimensional. A TRH diferiu da TRE apenas quanto ao perfil lipídico. A associação com a noretisterona provocou uma redução de 12,4 % no HDL (p = 0,008). CONCLUSÃO Em mulheres pós-menopáusicas, a terapia de reposição hormonal contínua com estradiol, ou com estradiol associado à noretisterona, por um período de 3 meses, não altera a modulação autonômica cardíaca avaliada pela VFC. / Background: Postmenopausal women are at greater risk of coronary heart disease. Observational studies have demonstrated that hormone replacement therapy (HRT) improves lipid profile and cardiac autonomic modulation. The cardioprotective effect attributed to HRT has not been tested in randomized, placebo-controlled trials to compare the two most frequently used regimens. This study evaluates cardiac autonomic modulation in postmenopausal women using time domain indices of heart rate variability (HRV) and indices derived from the three-dimensional return map, and investigates whether continuous HRT for three months, either with estradiol alone (ERT) or with estradiol and norethisterone (HRT), increases HRV in postmenopausal women. Methods: Forty postmenopausal women aged 46 to 63 years were consecutively and randomly assigned to one of three treatment groups: HRT, ERT, or placebo. For all women, clinical, gynecological and laboratory data (glucose, estradiol, HDL, LDL, triglycerides, mammography and transvaginal sonography) were collected. Patients underwent 24-h ECG before and after the treatment to evaluate HRV indices. Results: Time domain indices of HRV as well as indices derived from the threedimensional return map presented no significant changes after interventions. The only significant difference between HRT and ERT groups was in lipid profile. HDL cholesterol levels decreased 12.4% (p = 0.008) for women who used HRT. Conclusion: In postmenopausal women, continuous hormone replacement therapy with estradiol or estradiol with norethisterone for 3 months does not affect cardiac autonomic modulation evaluated by HRV.
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Terapia hormonal e densidade mamaria em mulheres com falencia ovariana prematura / Hormone therapy and breast density in women with premature ovarian failure

Soares, Patricia Magda 29 August 2007 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Cesar Cabello dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T23:14:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Soares_PatriciaMagda_M.pdf: 577708 bytes, checksum: 8c6bf6d9b0ca54c8a95e75182572343d (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Introdução: A falência ovariana prematura (FOP) provoca graves conseqüências devido ao estado prolongado de hipoestrogenismo, havendo indicação precisa de reposição hormonal para minimizar tais alterações. Estudos mostram que a terapia hormonal pode aumentar o risco de câncer de mama em mulheres na pósmenopausa, porém as conseqüências em mamas de mulheres jovens ainda são desconhecidas. Objetivo: Avaliar os efeitos da terapia hormonal com Estrogênio Eqüino Conjugado (EEC) associado ao Acetato de Medroxiprogesterona (AMP) cíclico ou contínuo sobre a densidade mamária de mulheres com falência ovariana prematura. Sujeitos e Métodos: Foi realizado um estudo tipo corte transversal em 31 mulheres com FOP atendidas no Ambulatório de Ginecologia-Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Todas realizaram mamografia, sendo feita a digitalização destas mamografias. O grupo de estudo foi comparado a um grupo de controle composto por 31 mulheres eumenorréicas pareadas por idade em anos completos, que também realizaram mamografia. Um segundo grupo de controle composto por 31 mulheres na pós-menopausa, utilizando terapia hormonal com Estrogênio Eqüino conjugado associado ao Acetato de Medroxiprogesterona, pareadas pelo tempo de terapia hormonal em meses (± 11 meses) que também realizou mamografia para comparação. A densidade mamária dos três grupos foi quantificada pela técnica de digitalização das imagens mamográficas recebendo valores de 0 a 100%. Utilizamos ainda para a avaliação da densidade mamária o Método de Wolfe, porém subestratificado em duas categorias: mamas densas (incluindo os padrões N1 e P1, ou seja, com densidade mamária < 25%) e não-densas (incluindo os padrões P2 e Dy, ou seja, com densidade mamária = 25%). Análise Estatística: Os dados idade e IMC foram avaliados pela média e desvios-padrão. Para comparação da densidade mamária, avaliada pelo método da digitalização de imagens, foi utilizado o teste de ANOVA e, quando analisada pelo método de Wolfe, utilizou-se o teste Qui-Quadrado (X2). Para avaliar as variáveis paridade, tempo de falência gonadal e tempo de terapia hormonal foi utilizado o teste T de Student e o teste não-paramétrico de Mann-Whitney e, para a variável amamentação utilizou-se o teste Qui-Quadrado. O nível de significância assumido foi de 5%. O software utilizado para a análise estatística foi o SPSS 15.0 para Windows/2006. Resultados: As médias das densidades mamárias das mulheres com FOP e eumenorréicas, pela técnica de digitalização, foram de 24,1% (DP ±14,6) e de 21,8% (DP ±11,3), respectivamente (p= 0,50), sem diferenças entre os grupos. Também a avaliação pelo método de Wolfe não mostrou diferença significativa entre os grupos. As médias das densidades mamárias das mulheres com FOP e das mulheres na pós-menopausa foram de 24,1% (DP ±14,6) e de 18,1% (DP ±17,2), respectivamente (p= 0,15), sem diferença entre os grupos, o mesmo ocorrendo quando a análise foi realizada pelo método de Wolfe. Conclusão: Apresentamos uma evidência inicial de que a reposição hormonal com Estrogênio Eqüino Conjugado associado ao Acetato de Medroxiprogesterona parece não aumentar a densidade mamária de mulheres com FOP quando comparadas a mulheres com função gonadal preservada de mesma idade e quando comparadas a mulheres após a menopausa, pareadas pelo tempo de reposição hormonal / Abstract: Introuction: Premature ovarian failure (POF) may lead to serious consequences due to a prolonged low estrogen state and there is a precise indication for hormone replacement therapy to minimize such alterations. Studies have evaluated the impact of hormone therapy on the breasts of postmenopausal women, however the consequences of treatment on the breasts of younger women are still unknown. Objective: To evaluate the effects of hormone therapy with Conjugated Equine Estrogen (CEE) associated with cyclic or continuous Medroxyprogesterone Acetate (MPA) on breast density in women affected by premature ovarian failure, compared to breast density in age-matched eumenorrheic women, and also to breast density in postmenopausal women who had been receiving hormone therapy for the same amount of time. Subjects and Methods: A cross-sectional study was conducted involving 31 women with premature ovarian failure seen at the Gynecologic Endocrinology Outpatient Clinical Facility of the Department of Obstetrics and Gynecology in the UNICAMP Medical School. All women underwent mammography and digitization of mammogram films was performed. The study group was compared to a control group composed of 31 eumenorrheic women paired by age in years, who had also undergone mammography. A second control group consisting of 31 postmenopausal women, using hormone therapy with Conjugated Equine Estrogen associated with Medroxyprogesterone Acetate, paired by length of hormone replacement therapy in years (±11 months), also underwent mammography for comparison. Breast density in the three groups was quantified by a digitizing technique of mammographic images and also by the Wolfe classification system, stratified into two categories: dense and non-dense. Statistical and Analysis: Age and BMI were data assessed by the mean and standard deviations. For comparison of breast density, calculated by an image digitization method, the ANOVA test was used. When breast density was analysed by the Wolfe system, the chi-square test was used (X2). The Student¿s T-test and the Mann-Whitney¿s nonparametric test were used to evaluate the following variables: parity, time since gonadal failure and duration of hormone therapy. The Chi-Square test (X2) was used to evaluate the breastfeeding variable. The significance level was set at 5%. For statistical analysis, the SPSS 15.0 software for Windows/2006 was used. Results: The mean mammographic breast densities in women with POF who were eumenorrheic, using the digitization technique were 24.1% (±14.6) and 21.8% (±11.3), respectively (p= 0.50) and no differences were observed between the groups. Evaluation by the Wolfe system also showed no significant difference among the groups. The mean breast densities in women with POF and in postmenopausal women were 24.1% (±14.6) and 18.1% (±17.2), respectively (p= 0.15) and no difference was observed among the groups, the same occurring when analysis was performed by the Wolfe system. Conclusion: We have presented initial evidence that hormone replacement therapy with CEE + MPA does not increase breast density in women with POF, when compared to agematched women with preserved gonadal function or postmenopausal women paired by length of hormone replacement therapy. Follow-up of the POF group is now being carried out for future prospective studies / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Efeitos isolados e associados da terapia de reposição oral estrogênica e do exercício físico aeróbico nas respostas hemodinâmicas e neurais em mulheres no período pós-menopausa / Effects of estrogen replacement therapy in hemodinamic and neural responses to acute aerobic exercise in post-menopausal women

Bruna Oneda 22 February 2010 (has links)
A pós-menopausa é marcada por alterações fisiológicas hemodinâmicas e metabólicas. A terapia de reposição estrogênica é uma forma de amenizar as conseqüências da deficiência hormonal e o exercício físico contribui significativamente para a redução do risco cardiovascular. O objetivo desse estudo foi avaliar em mulheres pós-menopausadas os efeitos isolados e associados da terapia oral estrogênica (TRH) e do treinamento físico aeróbio (TF) nas respostas hemodinâmicas e neurais basais e durante os exercícios com handgrip. Quarenta e cinco mulheres (51±3 anos), histerectomizadas, com e sem ovários, saudáveis, realizaram uma sessão experimental e, posteriormente foram divididas em 4 grupos SED-PLA (n=11), SED-TRH (n=14), TF-PLA (n=12) e TF-TRH (n=8). Os grupos TRH e receberam valerato de estradiol 1mg/dia; PLA receberam placebo; TF, realizaram exercício aeróbio em cicloergômetro por 50 minutos, 3 vezes por semana e SED permaneceram sedentárias. Todas as voluntárias participaram de uma segunda sessão experimental após 6 meses de acompanhamento. Nas sessões experimentais foram avaliadas a atividade nervosa simpática periférica (ANSP - microneurografia), pressão arterial, freqüência cardíaca (FC - método oscilométrico Dixtal no membro inferior), fluxo sangüíneo do antebraço (FSA - pletismografia) em um período basal e durante exercícios estático e dinâmico com handgrip a 30% da força de contração máxima. Para análise estatística foi utilizada ANOVA. O TF isoladamente diminuiu ANSP de 40±7 a 34±4 impulsos/min, (P=0,01) e aumentou FSA de 1,92±0,96 a 2,65±1,34 ml(min.100ml), P=0,03 no período basal. TRH e TF associados reduziram a FC no período basal de 65±8 para 62±7 bpm (P=0,01) e durante o exercício estático e dinâmico com handgrip. A TRH de maneira isolada ou associada ao TF diminuiu as respostas de FC durante os exercícios estático e dinâmico com handgrip. Em conclusão, as intervenções de maneira isolada ou associada promovem alterações hemodinâmicas e neurais que podem contribuir para redução do risco cardiovascular de mulheres pós-menopausadas saudáveis. / The post-menopause is marked by physiological hemodynamic and metabolic changes. The estrogen replacement therapy is a way to reduce the consequences of hormone deficiency and physical exercise contributes significantly to the reduction of cardiovascular risk. The aim of this study was to evaluate in post-menopausal women the isolated and associated effects of oral estrogen therapy (TRH) and physical training (TF) in the neural and hemodynamic responses during baseline and \"handgrip\" exercises. Forty-five women (51 ± 3 years), hysterectomized, with or without ovaries, healthy, participated of an initial session and then they were divided into 4 groups SEDPLA (n = 11), SED-TRH (n = 14), TF-PLA (n = 12) and TF-TRH (n = 8). The TRH groups received estradiol valerate 1 mg / day; PLA placebo; TF, performed aerobic exercise on a cycle ergometer for 50 minutes, 3 times a week and SED remained sedentary. All subjects participated in a second experimental session after 6 months of follow-up. In the experimental sessions peripheral sympathetic nerve activity (ANSP - microneurography), blood pressure, heart rate (FC - oscillometry - Dixtal lower limb), forearm blood flow (FSA - plethysmography) were evaluated at the baseline period and during static and dynamic \"handgrip\" exercises at 30% of the maximum force. ANOVA was used for the statistica analysis. The TF alone decreased ANSP from 40 ± 7 to 34 ± 4 bursts/min, P = 0.01 and increased FSA 1.92 ± 0.96 to 2.65 ± 1.34 ml (min.100ml), P = 0.03 at the baseline. The association of TRH and TF reduced HR at the baseline from 65 ± 8 to 62 ± 7 bpm (P=0.01) and during exercise with static and dynamic \"handgrip\". HRT alone or associated with TF decreased the HR responses during static and dynamic \"handgrip exercises. In conclusion, the interventions alone or in an associated way promote neural and hemodynamic changes that may contribute to cardiovascular risk reduction in healthy postmenopausal women.
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Efeitos da terapia de reposição estrogênica nas respostas hemodinâmicas e neurais ao exercício físico agudo em mulheres no período pós-menopausa / Effects of estrogen replacement therapy in hemodinamic and neural responses to acute aerobic exercise in post-menopausal women

Bruna Oneda 17 April 2006 (has links)
A pós-menopausa é marcada por alterações fisiológicas hemodinâmicas e metabólicas. A terapia de reposição estrogênica é uma forma de amenizar as conseqüências da deficiência hormonal e o exercício físico contribui significativamente para a redução do risco cardiovascular. O objetivo desse estudo foi avaliar em mulheres pós-menopausadas os efeitos isolados e associados da terapia oral estrogênica (TRH) e do treinamento físico aeróbio (TF) nas respostas hemodinâmicas e neurais basais e durante os exercícios com handgrip. Quarenta e cinco mulheres (51±3 anos), histerectomizadas, com e sem ovários, saudáveis, realizaram uma sessão experimental e, posteriormente foram divididas em 4 grupos SED-PLA (n=11), SED-TRH (n=14), TF-PLA (n=12) e TF-TRH (n=8). Os grupos TRH e receberam valerato de estradiol 1mg/dia; PLA receberam placebo; TF, realizaram exercício aeróbio em cicloergômetro por 50 minutos, 3 vezes por semana e SED permaneceram sedentárias. Todas as voluntárias participaram de uma segunda sessão experimental após 6 meses de acompanhamento. Nas sessões experimentais foram avaliadas a atividade nervosa simpática periférica (ANSP - microneurografia), pressão arterial, freqüência cardíaca (FC - método oscilométrico Dixtal no membro inferior), fluxo sangüíneo do antebraço (FSA - pletismografia) em um período basal e durante exercícios estático e dinâmico com handgrip a 30% da força de contração máxima. Para análise estatística foi utilizada ANOVA. O TF isoladamente diminuiu ANSP de 40±7 a 34±4 impulsos/min, (P=0,01) e aumentou FSA de 1,92±0,96 a 2,65±1,34 ml(min.100ml), P=0,03 no período basal. TRH e TF associados reduziram a FC no período basal de 65±8 para 62±7 bpm (P=0,01) e durante o exercício estático e dinâmico com handgrip. A TRH de maneira isolada ou associada ao TF diminuiu as respostas de FC durante os exercícios estático e dinâmico com handgrip. Em conclusão, as intervenções de maneira isolada ou associada promovem alterações hemodinâmicas e neurais que podem contribuir para redução do risco cardiovascular de mulheres pós-menopausadas saudáveis. / The post-menopause is marked by physiological hemodynamic and metabolic changes. The estrogen replacement therapy is a way to reduce the consequences of hormone deficiency and physical exercise contributes significantly to the reduction of cardiovascular risk. The aim of this study was to evaluate in post-menopausal women the isolated and associated effects of oral estrogen therapy (TRH) and physical training (TF) in the neural and hemodynamic responses during baseline and \"handgrip\" exercises. Forty-five women (51 ± 3 years), hysterectomized, with or without ovaries, healthy, participated of an initial session and then they were divided into 4 groups SEDPLA (n = 11), SED-TRH (n = 14), TF-PLA (n = 12) and TF-TRH (n = 8). The TRH groups received estradiol valerate 1 mg / day; PLA placebo; TF, performed aerobic exercise on a cycle ergometer for 50 minutes, 3 times a week and SED remained sedentary. All subjects participated in a second experimental session after 6 months of follow-up. In the experimental sessions peripheral sympathetic nerve activity (ANSP - microneurography), blood pressure, heart rate (FC - oscillometry - Dixtal lower limb), forearm blood flow (FSA - plethysmography) were evaluated at the baseline period and during static and dynamic \"handgrip\" exercises at 30% of the maximum force. ANOVA was used for the statistica analysis. The TF alone decreased ANSP from 40 ± 7 to 34 ± 4 bursts/min, P = 0.01 and increased FSA 1.92 ± 0.96 to 2.65 ± 1.34 ml (min.100ml), P = 0.03 at the baseline. The association of TRH and TF reduced HR at the baseline from 65 ± 8 to 62 ± 7 bpm (P=0.01) and during exercise with static and dynamic \"handgrip\". HRT alone or associated with TF decreased the HR responses during static and dynamic \"handgrip exercises. In conclusion, the interventions alone or in an associated way promote neural and hemodynamic changes that may contribute to cardiovascular risk reduction in healthy postmenopausal women.
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Nya sexuella kroppar, känslor och rum : - Att navigera sexuella problem under könsbekräftande behandling med testosteron / New Sexual Bodies, Feelings and Spaces : Navigating Sexual Problems during Gender Affirming Treatment with Testosterone

Magnusson, Malte January 2022 (has links)
Den här studien syftar till att undersöka vuxnas erfarenheter av sexuella problem under könsbekräftande behandling med testosteron, samt erfarenheter av samtal om sexuell hälsa inom den könsbekräftande vården. Tidigare forskning har visat att omfattningen av studier på området är bristfälligt. Studien har genomförts med kvalitativ metod och fenomenologisk ansats. Den består av berättelser från sex halvstrukturerade livsvärldsintervjuer som har analyserats med reflexiv tematisk analys. Fyra huvudteman presenteras i resultatanalysen: Nya sexuella kroppar, Nya sexuella känslor, Nya sexuella rum och relationer och Olika vård för lika problem. Resultaten visar att sexuella problem under könsbekräftande behandling är en flytande process där olika individuella, interpersonella och kontextuella faktorer spelar in. Sarah Ahmeds (2006) queera fenomenologi och Jack Halberstams (2005) begrepp queer tid har använts för att identifiera processer av orientering i tid och rum. Resultaten visar även på olika erfarenheter av den könsbekräftande vårdens förmåga att tillgodose behov för sexologiskt stöd samt ett fortsatt behov av forskning och insatser på området. / This study aims to explore adults’ experiences of sexual problems during gender affirming treatment with testosterone, and experiences of conversations about sexual health within gender affirming health care services. Previous research shows that there is a lack of studies on the subject. This study has been conducted with qualitative methods and phenomenological approach. It is constituted by stories from six semi structured interviews which has been analyzed through reflexive thematic analysis. Four themes are presented in the result analysis: New sexual bodies, New sexual feelings, New sexual spaces and relationships and Different care for equal needs. The results show that sexual problems during gender affirming treatment is a fluent process where different individual, interpersonal and contextual factors contribute. Sarah Ahmed’s (2006) queer phenomenology and Jack Halberstam’s (2005) queer time has been used to identify processes of orientation in time and space. The results also show different abilities for gender affirming health care services to meet the needs for support from a sexologist, and a need for future research on the subject.

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